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Radiologia

do Abdome
SUMÁRIO
1. Radiologia do abdome ................................................................................................ 4

2. Radiografia abdome .................................................................................................... 4

3. Ordenamento da avaliação ......................................................................................... 6

4. Distribuição dos gases ............................................................................................... 6

5. Avaliação das vísceras ............................................................................................... 7

6. Estruturas ósseas ........................................................................................................ 9

7. Calcificações ............................................................................................................. 10

8. Sondas ....................................................................................................................... 14

9. Patologia de alças ..................................................................................................... 16


10. Patologias vísceras sólidas .................................................................................... 18

11. Tomografia de abdome ........................................................................................... 20

12. Patologias intestinais .............................................................................................. 29

13. Patologias hepáticas ............................................................................................... 35

14. Patologias pancreáticas ......................................................................................... 45

15. Patologias renais ..................................................................................................... 49

16. Patologias abdominais vasculares ........................................................................ 56

17. Trauma abdominal .................................................................................................. 62

Referências bibliográficas............................................................................................... 74
1. RADIOLOGIA DO ABDOME

Este material tem objetivo de introduzir a avaliação radiológica da cavidade abdomi-


nal por meio da demonstração dos métodos utilizados e de seus achados sugestivos.
Nessa primeira parte do material, iremos focar nas particularidades da radiografia de
abdome, abordando suas aplicações para diagnóstico e acompanhamento. Em sequên-
cia, abordaremos a tomografia computadorizada e seguiremos com alguns achados
típicos de certas patologias.

2. RADIOGRAFIA ABDOME

Radiografia
A radiografia de abdome é um exame que não propicia a melhor sensibilidade ou
especificidade dentro do arsenal de exames de imagem que dispomos atualmente. No
entanto, por se tratar de um exame de alta disponibilidade e baixo custo, deve-se enten-
der os sinais presentes nesse exame para definir condutas na abordagem ao paciente.
O exame de radiografia é feito utilizando radiação ionizante, que é emitida em direção
a região a ser examinada, atravessando o alvo e deixando uma impressão na chapa
radiográfica contraposta à fonte emissora de radiação. Cada estrutura corporal tem
um nível de absorção de tal radiação, formando imagens em tonalidades diferentes
na radiografia. As estruturas que contém maior absorção não permitem a passagem
da radiação até a placa de captação, tornando as áreas mais claras; enquanto aquelas
que tem menor captação de radiação permitem a passagem da radiação para placa,
tornando-a mais escura. Nesse contexto, a radiografia tem aproximadamente 4 tons
que variam do mais radiopaco (não permite a passagem da radiação) até o mais ra-
diotransparente (permite a passagem da radiação). Estes tons são divididos em: tons
próximos ao ar, mais radiotransparentes; tons próximos a gordura; tons próximos a
partes moles; e tons próximos a ossos, mais radiopacos.

DENSIDADE ABSORVIÇÃO IMAGEM TERMINOLOGIA

Metal Total Muito Clara Radiopaco


Cálcio Grande Branca Radiopaco
Água (partes moles) Média Cinza Hipotransparente
Gordura Baixa Quase Preta Transparente
Ar Nenhuma Preta Hipertransparente

Tabela 1: Quadro de densidades radiológicas


Fonte: Radiologia Básica Lange 2ª ed.

Radiologia do abdome 4
3. ORD
HORA DA REVISÃO: Anatomia AVALIA
A cavidade abdominal abriga diversos
órgãos dos Sistema Digestório, Sistema
A radiogr
Se liga!
Linfático, Sistema Endócrino e Sistema qualquer
Anatomia Urinário. Para um entendimento satis- senta um
A cavidade fatório
abdominalda radiografia de abdome,
dos sistemadeve-
abriga diversos órgãos digestório, sistema
ção, que
mos relembrar a localização de algumas
linfático, sistema endócrino e sistema urinário. Para um entendimento satisfatório
da radiografia de abdome, devemos relembrar a localização de algumas dessas pleta de t
estruturas:
dessas estruturas:
pelas fase
Fígado • Observ
Baço
ses na
Flexura Direita
do colón
Flexura Esquerda
do colón de abd
Colón Transverso
Colón Ascendente
Válvula Ileocecal Colón Descendente
• Avaliçã
Ceco

Apêndice Vermiforme
Colón Sigmóide • Caract
Reto
ósseas
Figura 2. Anatomia Sistema Digestório, retirado do site
Figura 2. Anatomia Sistema Digestório, retirado
www.planetabiologia.com
do site www.planetabiologia.com

Como pode ser visto nessa ilustração da vista frontal da cavidade abdominal, há 4. DIST
grande sobreposição de órgãos na cavidade, de forma que certos órgãos não são
Como
visíveis. Dentre pode
os órgãos ser visto
visíveis na vistanessa ilustração
frontal estão: da
fígado, superiormente à
GASES
vista em
direita; estômago, frontal
posiçãoda cavidade
central; abdominal,
baço, superiormente há
na extremidade es-
grandeintestino
querda da cavidade; sobreposição
grosso e suasde órgãos
estruturas, na ca-
situadas perifericamente Para uma
na cavidade, abaixo dos órgãos supracitados; e intestino delgado, emaranhado e
vidade, de forma que, certos órgãos não
alocado centralmente na cavidade. Dentre os órgãos não visíveis podemos citar:
buição do
sãoposteriormente
rins, localizados visíveis. Dentre
às flexurasos órgãos
do colón direitovisíveis
e esquerdo; pâncreas, minal, é
na vista frontal
alocado profundamente estão:
ao estômago; Fígado,
glândulas superior-
suprarrenais, alocadas superior-
mente
mente aos rins; dentreaoutros.
direita; Estômago, em posição
com a dis
central; Baço, superiormente na extre-
midade esquerda da cavidade; Intestino
Grosso e suas estruturas, situadas peri-
fericamente na cavidade, abaixo dos ór-
gãos supracitados; e Intestino Delgado,
emaranhado e alocado centralmente na
cavidade. Dentre os órgãos não visíveis
Radiologia do abdome 5
podemos citar: Rins, localizados poste-
a qualquer método de imagem, apre-
- senta uma sistematização de avalia-
- ção, que visa garantir a análise com-
s
pleta de todo exame, sendo composto
pelas fases:
3. ORDENAMENTO DA AVALIAÇÃO
• Observação da distribuição de ga-
ses nas vísceras
A radiografi ocasassim
a de abdome, e na como
cavida-
qualquer método de imagem, apresenta uma
de abdominal
sistematização de avaliação, que visa garantir a análise completa de todo exame, sendo
composto pelas fases:
• Avalição de órgãos Sólidos
• Observação da distribuição
• Caracterização de gases nas vísceras ocas e na cavidade abdominal.
das estruturas
• Avalição de órgãos sólidos.
ósseas.
o • Caracterização das estruturas ósseas.

4. DISTRIBUIÇÃO DOS
a GASES
á
-
4.uma
Para DISTRIBUIÇÃO
melhor avaliação daDOS distri- GASES
o buição dos gases na cavidade abdo-
s minal,Para
é uma
importante estar da
melhor avaliação habituado
distribuição dos gases na cavidade abdominal, é
- importante estar habituado com RADIOLOGIA DO ABDOME
a distribuição
o
com a distribuição normal dos gases: normal dos gases:
-
o Pregas 5. AVA
-
Estomacais
VÍSCE
- A segun
o,
diografia
a
s
posta pe
- sólidas,
Colón
o Fezes no suas so
-
Colón demos v
- guintes
s Músculo

Figura 3. Radiologia de Abdome,


Figura 3. Radiologia retirada do https:// Figura 4.Figura
de Abdome Radiologia de Abdome,de
4. Radiologia retirada
Abdomehttps://www.
www.sanarflix.com.br sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarflix.

Como podemos observar nas radiografiasComo normaispodemos


acima, a observar
densidade nas radio-
gasosa (ra-
grafias normais acima, a densidade
diotransparência) é visível dentro da cavidade abdominal, confinada dentro de alças
intestinais, e na cavidade gástrica. Por conta gasosa (radiotransparência)
de sua radiotransparência, é gasoso
o meio visível
dentrohaustrações
possibilita a visualização das pregas estomacais, da cavidade doabdominal, confi-
colón e do padrão
nada dentro de alças intestinais, e na
cavidade gástrica. Por conta de sua
radiotransparência, o meio gasoso
Radiologia do abdome 6
possibilita a visualização das pregas
5
radiológico conhecido como miolo de pão, caracterizado pela mistura das fezes com os
gases intestinais. Quando é possível observar a presença de gás localizado externamente
5. AVALIAÇÃO
às vísceras DAS
ocas, se configura o quadro patológico conhecido como pneumoperitôneo.
VÍSCERAS
A segunda etapa da avaliação da ra-
diografia Simples de abdome é com-
5. AVALIAÇÃO
posta pela caracterização de DAS VÍSCERAS
vísceras
sólidas, por meio da visualização de
suas sombras
A segunda e dedaseus
etapa limites.
avaliação Po-
da radiografia simples de abdome é composta pela
demos visualizar as sombras dos se-
caracterização de vísceras sólidas, por meio da visualização de suas sombras e limites.
guintes
Podemosórgãos: Fígado,
visualizar Baço, dos
as sombras Rinsseguintes
e órgãos: fígado, baço, rins e músculo
Músculo
iliopsoas. Iliopsoas. RADIOLOGIA DO ABDOME

Fígado
Baço
tps://www.

Rim D
Rim E

s radio-
nsidade Fezes
Figura 8.
retirad
é visível
al, confi-
ais, e na SE LIG
de sua Na rad
gasoso servar
pregas
Gás mitada
Instestinal
Iliopso
o colón fato de
nhecido Figura 5. Radiologia de Abdome, retirada do https:// Figura 6. Vísceras abdominais de
, retirada do https://
vo, ain
Figurawww.sanarflix.com.br/.
5. Radiologia de Abdome Figura 6. Radiologia Abdome
terizado www.sanarflix.com.br/ inflam
Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarflix.
s gases
l obser-
ado ex- Também é possível visualizar, na por-
Também é possível visualizar, na porção inferior da radiografia, a imagem radiológica
se con- da bexiga, preenchida por líquido. ção inferior da Radiografia, a imagem
nhecido radiológica da Bexiga, preenchida por
líquido.

Radiologia
Figura 7. Radiologia do abdome
pélvica, retirada do site https:// 7
www.sanarflix.com.br/
ção inferior da Radiografia, a imagem
radiológica da Bexiga, preenchida por
RADIOLOGIA DO ABDOME 6
líquido.

Bexiga

Figura 7. Radiologia pélvica, retirada do site https:// Figura 8. Radiologia pélvica evidenciando a bexiga,
Figura 7. Radiologia pélvica Figura 8. Radiologia pélvica evidenciando a bexiga
retirada do site https://www.sanarflix.com.br/
www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. Fonte:
Figura 9. Radiologia deSanarfl
Abdome,ix.retirada do site. ht-
tps://www.sanarflix.com.br
SE LIGA! LINHA DO MÚSCULO PSOAS
Na radiografia simples, é possível ob-
Figura 8. Radiologia pélvica evidenciando a bexiga,
retirada do site https://www.sanarflix.com.br/
servar a Linha do Músculo Psoas, deli-
mitada bilateralmente pelos Músculos
Iliopsoas. Sua importância se deve ao
Se liga! LINHA DO MÚSCULO PSOAS. fato de seu borramento ser um indicati-
SE LIGA! LINHA DO MÚSCULO PSOAS
Figura 6. Vísceras abdominais , retirada do https://
vo, ainda que inespecífico, de processos
Na radiografi
radiografia a simples,
simples, é
www.sanarflix.com.br/
é possível
possível ob-observar a linha do músculo
inflamatórios psoas, delimitada
abdominais
servar a Linha do pelos
bilateralamente Músculo Psoas, deli-
músculos iliopsoas. Sua importância se deve ao fato de
mitada bilateralmente pelos Músculos
seu borramento ser um indicativo, ainda que inespecífico, de processos infla-
Iliopsoas. Sua importância se deve ao
Também é seu
matórios
fato de possível visualizar,
abdominais.
borramento ser um na por-
indicati-
do https:// ção inferior
vo, aindada queRadiografia,
inespecífico, deaprocessos
imagem
inflamatórios abdominais
radiológica da Bexiga, preenchida por RADIOLOGIA DO ABDOME

líquido.
na por- ósseas;
imagem inflamat
hida por e Retoc
Fezes Fezes
mam co

Linha do
M. Psoas

Figura 7. Radiologia pélvica, retirada do site https://


www.sanarflix.com.br/
Figura 9. Radiologia de Abdome, retirada do site. ht-
tps://www.sanarflix.com.br

te https://

Figura 9.Figura 9. Radiologia


Radiologia de Abdome,deretirada
Abdome do site. ht- Figura
Figura10.
10.Radiologia
Radiologiade Abdome evidenciando
de Abdome a linha
evidenciando
do psoas, retirada do https://www.sanarflix.com.br/ Figura 11
tps://www.sanarflix.com.br
Fonte: Sanarflix. a linha do psoas
Fonte: Sanarflix.
6. ESTRUTURAS ÓSSEAS
O último passo da avaliação de uma
radiografia simples é a observação de
suas estruturas ósseas, compostas
pelos ossos pélvicos: Juntas Sacroilí-
Radiologia do abdome
acas, Ossos Pélvicos, Articulação do8
e Retocolite Ulcerativa, que costu-
mam conduzir a sacroileíte.

6. ESTRUTURAS ÓSSEAS
7
O último passo da avaliação de uma radiografia simples é a observação de suas es-
truturas ósseas, compostas pelos ossos pélvicos: juntas sacroilíacas, ossos pélvicos,
ósseas; e do
articulação na quadril,
pesquisa de sacro,
ossos processoscóccix e fêmur. A caracterização de tais estruturas
inflamatórios intestinais, como Crohn
é importante em diversos cenários, como no contexto de trauma, assim como na busca
e Retocolite
Figura
por 10. Radiologia deUlcerativa,
metástases ósseas que acostu-
Abdome evidenciando
e na pesquisa linha
de processos
Figurainfl
11.amatórios intestinais,
Radiologia pélvica, retirada como Crohn
do site https://
mam
do psoas, conduzir
retirada do a sacroileíte.
https://www.sanarflix.com.br/
e retocolite ulcerativa, que costumam conduzir a sacroileíte. www.sanarflix.com.br/

6. ESTRUTURAS ÓSSEAS
Juntas
O último passo da avaliação de uma Osso Sacroilíacas Osso
radiografia simples é a observação de Pélvico Pélvico

suas estruturas ósseas, compostas Osso Sacro


Articulação
pelos ossos pélvicos: Juntas Sacroilí- Articulação do Quadril
do Quadril
acas, Ossos Pélvicos, Articulação do
Quadril, Ossos Sacro, Cóccix e Fêmur. Osso Cóccix
ando a linha A caracterização de tais estruturas
Figura 11. Radiologia pélvica, retirada do site https://
flix.com.br/ é importante Figura em diversospélvica
11. Radiologia
www.sanarflix.com.br/ cenários, Figura
Figura 12. Radiologia
12. Radiologia pélvica
pélvica, evidenciando
evidenciando as estrutu-
como no contexto de trauma;
Fonte: Sanarfl ix. as- ras, retirada do site https://www.sanarflix.com.br/
a linha do psoas

EAS sim como, na busca por metástases Fonte: Sanarflix.

de uma
vação de
mpostas
Sacroilí- Saiba mais! FRATURAS PÉLVICAS
lação do
e Fêmur. Os mecanismos de trauma dos ossos pélvicos são divididos pelo ATLS em 4
categorias de padrão de força: compressão lateral, compressão anteroposterior,
struturas
cisalhamento vertical e fraturas combinadas. Cada um desses padrões de trauma
cenários, Figura 12. Radiologia pélvica, evidenciando as estrutu-
leva a uma conformação óssea diferente:
ma; as- ras, retirada do site https://www.sanarflix.com.br/

tástases

Compressão Lateral (fechada) Compressão Anteroposterior (em livro Cisalhamento Vertical


Frequência 60-70% aberto) Frequência 15-20% Frequência 5-15%

Figura 13: Fraturas Pélvicas. Fonte: Blamb/shutterstock.com

Radiologia do abdome 9
eral, Compressão Anteroposterior, Cisalhamento Vertical e
desses padrões de trauma leva a uma conformação óssea

7. CALCIFICAÇÕES

As calcificações são achados muito frequentes nas radiologias de abdome, visto


a facilidade de visualização dessas estruturas no exame. Deve-se ressaltar que ao
falarmos sobre a presença de calcificações nas radiografias de abdome, é importante
ressaltar que tais achados não são, necessariamente, patológicos. Existem achados
comodocalcifi
raturas Pélvicas, retirada ATLS 9ªcações
edição costocondrais e flebólitos, que são fisiologicamente encontrados

no envelhecimento. As calcificações costocondrais são calcificações normais das car-


tilagens das costelas, visualizáveis como calcificações lineares; enquanto os flebólitos
como imagens
são calcificaçõescalcificadas com cen-
de veias escleróticas, que se apresentam como imagens calcificadas
RADIOLOGIA DO ABDOME
tro radiotransparente.
com centro radiotransparente.
s muito
e abdo-
que se a
alização Calcificação Costocondral
fo, infiltr
. Deve- Calcificação Biliares
sobre a
s radio-
nte res-
são, ne- Lindonodo Mesentério
Calcificado
Existem
costo-
o fisiolo- Clipes
Cirúrgicos
velheci-
condrais
as car- Flebolitos
alizáveis
enquan-
ções de
esentam Figura 14. Calcificações
Figura na Radiologia
14. Calcificações de Abdome,
na Radiologia Figura 15. Calcificações
Figura na Radiologia
15. Calcificações de Abdome,
na Radiologia
retirada do site https://www.sanarflix.com.br/ retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/ Figura 16
de Abdome de Abdome
Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarflix.
Como podemos ver nas imagens aci-
ma, dentre as estruturas calcificadas,
Como podemos ver nas imagens acima, dentre as estruturas calcificadas, é possí-
é possível citar os linfonodos calcifi-
vel citar os linfonodos calcificados, cálculos biliares calcificados e clipes cirúrgicos
deixados após cirurgias. cados, cálculos biliares calcificados
As calcificações são bastante comuns no e sistema
clipes urinário,
cirúrgicos deixados
existindo após
uma grande
cirurgias.de tais estruturas. Dentre elas,
variedade de patologias que conduzem à formação
As calcificações
podemos citar os cálculos urinários, representados sãocalcifi
por estruturas bastante co-
cadas arre-
muns no
dondadas, que podem estar alocadas em qualquer Sistema
lugar Urinário,
do sistema existindo
coletor; além de
uma semelhante
cálculos coraliformes, estruturas com morfologia grande variedade de patologias
à pelve renal. Ademais, é
que conduzem a formação de tais es-
truturas. Dentre elas, podemos cita os
cálculos urinários, representados por
Radiologia doarredondadas,
estruturas calcificadas abdome 10
9
possível a observação da calcificação típica da nefrocalcinose, que se apresenta como
cálculo
Figura
que se amorfo,
apresenta infi
15. Calcificações naltrado no
Radiologia
como parênquima.
de Abdome,
cálculo amor-
retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/ Figura 16. Cálculo ureteral, retirada do site https://
fo, infiltrado no parênquima. www.sanarflix.com.br

Como podemos ver nas imagens aci- Processos


ma, dentre as estruturas calcificadas, Transversos
é possível citar os linfonodos calcifi-
cados, cálculos biliares calcificados
e clipes cirúrgicos deixados após
cirurgias. RADIOLOGIA DO ABDOME Calcúlo
Ureteral

As calcificações são bastante co-


muns no Sistema Urinário, existindo
uma grande variedade de patologias
que conduzem a formação de tais es-
truturas. Dentre elas, podemos cita os
cálculos urinários, representados por
Abdome,
estruturas calcificadas arredondadas,
om.br/ que Figura
podem estar16.
16.Figura
Cálculo alocadas
ureteral,
Cálculoretirada em
do sitequal-
ureteral https:// Figura 17.Figura
Cálculo17.
ureteral,
Cálculoretirada do site https://
ureteral
www.sanarflix.com.br www.sanarflix.com.br/
quer lugar do sistema coletor;
Fonte: Sanarfl ix. além de Fonte: Sanarflix.
cálculos coraliformes, estruturas com
ens aci- morfologia semelhante à pelve renal. 10
RADIOLOGIA DO ABDOME
ficadas, Ademais, é possível a observação da Figura 18. Cálculos urinários, retirada do site https://
www.sanarflix.com.br/.
calcifi- calcificação típica da nefrocalcinose,
ificados
Cálculos
s após Urinários
Figura 21

nte co-
xistindo
tologias Bexiga
tais es-
s cita os
dos por
Figura 19. Cálculos urinários, retirada do site. https://
ndadas, Figura 18.Figura
Cálculos urinários,
18. Cálculos retirada do site https://
urinários
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Figura 19. Cálculos urinários
www.sanarflix.com.br/
m qual- Fonte:
Figura 17. Cálculo Sanarfl
ureteral, ix. do site https://
retirada Fonte: Sanarflix.
www.sanarflix.com.br/
além de
ras com
ve renal. Figura 21. Cálculo Coraliforme, retirada do site. https://
www.sanarflix.com.br/
ação da Figura
lcinose,

Figura 19. Cálculos urinários, retirada do site. https://


www.sanarflix.com.br/ Radiologia do abdome 11
RADIOLOGIA DO ABDOME 10
Figura 19. Cálculos urinários, retirada do site. https://
www.sanarflix.com.br/

Figura 18. Cálculos urinários, retirada do site https://


www.sanarflix.com.br/. 10

Rim
Direito
Figura 22. Nefrocalcinose, retirada do site. https://
www.sanarflix.com.br/.
Figura 21. Cálculo Coraliforme, retirada do site. https://
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Calcúlo
Coraliforme

Figura 18. Cálculos urinários, retirada do site https://


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Figura 19. Cálculos urinários, retirada do site. https://
www.sanarflix.com.br/
ite https://

Figura 21. Cálculo Coraliforme, retirada do site. https://


Figura 20. Cálculo
Figura Coraliforme,
20. retirada do site. https://
Cálculo Coraliforme Figura 21. Cálculo Coraliforme
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Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarfl
Figura 23. Nefrocalcinose, retiradaix.do site. https://
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Figura 21. Cálculo Coraliforme, retirada do site. https:// Figura 22. Nefrocalcinose, retirada do site. https://
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Figura 19. Cálculos urinários, retirada do site. https://


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Bexiga
ite. https://

Nefrocalcinose

Figura 22. Nefrocalcinose, retirada do site. https://


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Figura 20. Cálculo Coraliforme, retirada do site. https://


Figura 22. www.sanarflix.com.br
Nefrocalcinose, retirada do site. https://
Figura 22. Nefrocalcinose Figura 23.Figura 23. Nefrocalcinose
Nefrocalcinose, retirada do site. https://
www.sanarflix.com.br/.
Fonte: Sanarflix. www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.

Ademais, é possível observar nas radiografias órgãos inteiros com padrão de calci-
ficação, como pode ser visto na calcificação de aorta decorrente da ateromatose do
vaso. Tal padrão pode ser visto também na pancreatite crônica, na qual o parênquima
pancreático é tomado por calcificações. Além disso, vale destacar a rara presença da
Figura 20. cação
calcifi das glândulas
Cálculo Coraliforme, retiradasuprarrenais,
do site. https:// que ocorre em decorrência de diversas pato-
www.sanarflix.com.br
logias, como infecções fúngicas, tuberculose eFigura falência adrenal. retirada do site. https://
23. Nefrocalcinose,
www.sanarflix.com.br/
site. https://

Figura 23. Nefrocalcinose, retirada do site. https://


www.sanarflix.com.br/

Radiologia do abdome 12
em decorrência
radiografias, órgãosdeinteiros diversas compatolo-
pa-
gias,
drão decomo infecções
calcificação, comofúngicas,
podetuber-
ser
culose e falência adrenal.
visto na calcificação de Aorta decor-
RADIOLOGIA DO ABDOME 11
rente da Ateromatose do vaso. Tal
padrão pode
Ademais, ser visto
é possível tambémnas
observar, na Figura 25. Calcificações no trajeto da Aorta abdominal,
Pancreatite Crônica,
radiografias, órgãos inteirosna qual com o parên-
pa- retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
quima pancreático é tomado por cal-
drão de calcificação, como pode ser
cificações. Além disso, vale destacar
visto na calcificação de Aorta decor-11
a rara presença da calcificação das
rente da Ateromatose do vaso. Tal Aorta Abdominal
Glândulas Suprarrenais, que ocorre Calcificada
var, nas padrão pode ser visto também na
em decorrência de diversas patolo-
com pa- Pancreatite Crônica, na qual o parên-
gias, como infecções fúngicas, tuber-
ode ser quima pancreático é tomado por cal-
culose e falência adrenal.
a decor- cificações. Além disso, vale destacar
aso. Tal a rara presença da calcificação das
bém na Glândulas Suprarrenais, que ocorre Figura 25. Calcificações no trajeto da Aorta abdominal,
Figura 26.do
Calcificações pancreáticas e no trajeto da Aorta
retirada site. https://www.sanarflix.com.br/
o parên- em decorrência de diversas patolo- abdominal, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
por cal- gias, como infecções fúngicas, tuber-
destacar culose e falência adrenal.
ção das
e ocorre
patolo- Figura Figura
24. Calcificações
Figura 25. Calcificações no trajeto da Aorta abdominal,
24. Calcifino trajeto no
cações da Aorta abdominal,,
trajeto da Figurado
retirada 25. Calcifi
site. cações no trajeto da
https://www.sanarflix.com.br/
s, tuber- retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
Aorta abdominal Aorta abdominal
Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarflix.

Figura 25. Calcificações no trajeto da Aorta abdominal, Figura 26. Calcificações pancreáticas e no trajeto da Aorta
retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/ Figura 27. Calcificações pancreáticas e no trajeto da Aorta
abdominal, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
abdominal, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Calcificação
Pancreática

Figura 24. Calcificações no trajeto da Aorta abdominal,, Figura 26. Calcificações pancreáticas e no trajeto da Aorta
retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
abdominal, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Aorta
Calcificada

Figura 26. Calcificações pancreáticas e no trajeto da Aorta


Figura 26. Calcifi cações pancreáticas e no Figura 27. Calcificações
Figura pancreáticas
27. Calcificações e no trajeto da
pancreáticas Aorta
e no
abdominal, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
abdominal, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
trajeto da Aorta abdominal trajeto da Aorta abdominal
Figura 24. Calcificações no trajeto da Aorta abdominal,,
Fonte: Sanarflix.
retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/ Fonte: Sanarflix.

abdominal,,
om.br/
Figura 27. Calcificações pancreáticas e no trajeto da Aorta
abdominal, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Figura 27. Calcificações pancreáticas e no trajeto da Aorta


abdominal, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Radiologia do abdome 13
Figura 30.

RADIOLOGIA DO ABDOME Figura 28. Calcificações na Radiologia de Abdome, 12


retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Adrenal Direita Adrenal Esquerda

RADIOLOGIA DO ABDOME 12

Rim Rim
Direito Esquerdo

Figura 31.
tizando as e

Figura 30. Sondas nasoenteral, retirada do site. https://


www.sanarflix.com.br/
Figura 28. Calcificações na Radiologia de Abdome, Figura 29. Calcificações nas Glândulas adrenais, retira-
Figura 28. Calcificações na Radiologia Figurada29.
doCalcifi cações nas Glândulas adrenais
site. https://www.sanarflix.com.br/
retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
de Abdome Fonte: Sanarflix.
Fonte: Sanarflix.
8. SONDAS
12
Figura 30. Sondas nasoenteral, retirada do site. https://
Após a colocação de sondas e cate-
www.sanarflix.com.br/
Figura 28. Calcificações na Radiologia de Abdome, teres, é comum a realização de radio-
Esôfago
retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/ grafias para que haja confirmação do
posicionamento correto dos disposi-
tivos. Como é possível observar nas
imagens abaixo:
Estômago
Figura 31. Sonda nasoenteral com desenho esquema-
tizando as estruturas relevantes, retirada do site. https://
www.sanarflix.com.br/
Figura 32.

Figura 29. Calcificações nas Glândulas adrenais, retira- Jejuno


da do site. https://www.sanarflix.com.br/

Figura 30. Sondas nasoenteral, retirada do site. https:// Figura 31. Sonda nasoenteral com desenho esquema-
Figura 30. Sondas nasoenteral Figura
tizando 31. Sondarelevantes,
as estruturas nasoenteral comdodesenho
retirada site. https://
www.sanarflix.com.br/
8. SONDAS
Fonte: Sanarflix. www.sanarflix.com.br/
esquematizando as estruturas relevantes
Abdome,
om.br/ Fonte: Sanarflix.
Após a colocação de sondas e cate-
teres,
Figura 29. é comumnas
Calcificações a realização de radio-
Glândulas adrenais, retira-
da do site. https://www.sanarflix.com.br/
grafias para que haja confirmação do
posicionamento correto dos disposi-
8.tivos.
SONDASComo é possível observar nas
8. SONDAS
imagens abaixo:
Após a colocação de sondas e cate-
teres, é comum a realização de radio-
Após a colocação de sondas e cateteres, é comum a realização de radiografias para
grafias para que haja confirmação do Figura 32. Sonda ureteral. https://www.sanarflix.com.br/
que haja confirmação do posicionamento correto dos dispositivos. Como é possível
posicionamento correto dos disposi-
observar nas imagens abaixo:
tivos.
FiguraComo
31. Sonda é nasoenteral
possívelcom observar nas
desenho esquema-
tizando as estruturas relevantes, retirada do site. https://
imagens abaixo: www.sanarflix.com.br/

nais, retira- Figura 32. Sonda ureteral. https://www.sanarflix.com.br/


m.br/
Radiologia do abdome 14
Figura 31. Sonda nasoenteral com desenho esquema-
tizando as estruturas relevantes, retirada do site. https:// RADIOLOGIA DO ABDOME
www.sanarflix.com.br/

RADIOLOGIA DO ABDOME 13
s, retira-
r/ Rim E

Cateter
Duplo J

cate-
radio-
ão do
sposi-
Bexiga
ar nas

Figura
Figura 32. Sonda 32. Sonda
ureteral. ureteral
https://www.sanarflix.com.br/ Figura 33.Figura
Sonda33.
ureteral
Sondacomureteral
desenhocom
esquemático,
retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. desenho esquemático
Figura 33. Sonda
RADIOLOGIA DO ureteral
ABDOME com desenho esquemático, Fonte: Sanarflix. 13 Figura 35.
retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Figura 35. Filtro de veia cava, retirada do site. https://


www.sanarflix.com.br/
VCI As sond
como um
As sondas nasoenterais são utilizadas renteral,
como
Filtro de
VCI
uma forma de alimentação pa- inferior s
renteral, enquanto o filtro de veia cava boembo
inferior serve como profilaxia para trom- cateter d
boembolismo venoso. No que tange ao do para
cateter duplo J, tal dispositivo é coloca-
do para manutenção do fluxo urinário.
9. PAT

9. PATOLOGIA
Velas DE ALÇAS
Quanto
Ilíacas intestina
Quanto a observação das patologias dobrada
Figura 33. Sonda ureteral com desenho esquemático,
retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
intestinais,
Figura 34. Filtro dedeve-se ter do
veia cava, retirada atenção
site. https://re-
obstruçã
www.sanarflix.com.br/
dobrada na avaliação dos sinais de principa
Figura 34.Figura
Filtro de34.
veia cava,de
retirada do site. https://
Filtro veia cava
www.sanarflix.com.br/
obstrução
Figura 35.Figura intestinal,
Filtro de veia
35. cava,de
Filtro com
retirada
veia do site.enfoque
cava https://
calizaçõ
www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. principal naFonte: diferenciação
Sanarflix. de suas lo- de Intes
calizações de origem. As obstruções localizam
Asdesondas
Intestino Delgado são
nasoenterais geralmente
utilizadasse o sinal
localizam
como uma centralmente
forma de alimentação e apresentam pa-
o sinalenquanto
renteral, radiológico conhecido
o filtro de veia cava como
inferior serve como profilaxia para trom-
boembolismo venoso. No que tange ao
cateter duplo J, tal dispositivo é coloca-
do para manutenção do fluxo urinário.
Radiologia do abdome 15
As sondas nasoenterais são utilizadas como uma forma de alimentação parenteral,
enquanto o filtro de veia cava inferior serve como profilaxia para tromboembolismo
venoso. No que tange ao cateter duplo J, tal dispositivo é colocado para manutenção
do fluxo urinário.

9. PATOLOGIA DE ALÇAS

Quanto a observação das patologias intestinais, deve-se ter atenção redobrada na


avaliação dos
RADIOLOGIA DO sinais de obstrução intestinal, com enfoque principal na diferenciação14
ABDOME
de suas localizações de origem. As obstruções de intestino delgado geralmente se lo-
calizam centralmente e apresentam o sinal radiológico conhecido como empilhamento
empilhamento de moedas;
de moedas, enquanto enquan-
as obstruções de intestino grosso se localizam perifericamente
to as obstruções de Intestino Grosso
e apresentam dilatações mais grosseiras.
se localizam perifericamente e apre-
RADIOLOGIA DO ABDOME 14
sentam dilatações mais grosseiras.

empilhamento de moedas; enquan-


to as obstruções de Intestino Grosso
se localizam perifericamente e apre-
sentam dilatações mais grosseiras.

Figura 37. Obstrução Intestino Grosso, retirada do site.


https://www.sanarflix.com.br/

Figura 36. Obstrução


Figura Intestino
36. Obstrução Delgado,
Intestino retirada do
Delgado FiguraFigura 37. Obstrução
37. Obstrução IntestinoIntestino Grosso
Grosso, retirada do site.
site. https://www.sanarflix.com.br/ https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarflix.

SAIBA MAIS: DOENÇA DE CROHN


A Doença de Crohn é uma doença intestinal crônica, de caráter inflamatório, que afeta a mu-
Figura 36.do
cosa Obstrução Intestino Delgado,
trato intestinal, retiradadiagnóstico
tendo como do diferencial a Retocolite Ulcerativa. Apesar de
site. https://www.sanarflix.com.br/
ser um achado pouco comum, é possível observar na radiografia a presença de ilhas de mu-
cosa, que indicam a presença de Doença de Crohn. Já a Retocolite Ulcerativa tem como acha-
do a ausência de pregas na mucosa intestinal, conhecida como Cólon em cano de chumbo.
SAIBA MAIS: DOENÇA DE CROHN
A Doença de Crohn é uma doença intestinal crônica, de caráter inflamatório, que afeta a mu-
cosa do trato intestinal, tendo como diagnóstico diferencial a Retocolite Ulcerativa. Apesar de
ser um achado pouco comum, é possível observar na radiografia aRadiologia
presençadodeabdome
ilhas de mu- 16
cosa, que indicam a presença de Doença de Crohn. Já a Retocolite Ulcerativa tem como acha-
Figura
Figura
36. Obstrução
36. Obstrução Intestino
Intestino
Delgado,
Delgado,
retirada
retirada
do do
site. site.
https://www.sanarflix.com.br/
https://www.sanarflix.com.br/

Saiba mais! DOENÇA DE CROHN


SAIBA
SAIBA
MAIS:
MAIS:
DOENÇA
DOENÇA
DE DE
CROC
A Doença
A Doença deACrohn
Doença de Crohn
é uma de Crohn
doença é umaé uma
intestinal doença
doença
crônica, intestinal
de caráter intestinal crônica,
inflamatório, crônica,
que de caráte
de ca
afeta acosa cosa
mucosadodotrato
do
tratotrato
intestinal,
intestinal,
intestinal, tendotendo
como tendo
como como
diagnóstico diagnóstico
diagnóstico
diferencial diferencial
a retoco- diferencia
aR
ser ser
um um achado achado poucopouco comum,comum, é possível
é possível
lite ulcerativa. Apesar de ser um achado pouco comum, é possível observar na
observar
observar na radiogra
na radi
radiografia a presença
Figura FiguradeObstrução
37. ilhas de mucosa,
37. Obstrução que indicam
Intestino
Intestino a presença
Grosso,
Grosso, retirada
retirada de
do Doença
do site. site.
cosa,
de Crohn. cosa,
Já aque que
indicam
retocolite indicam a presença
a presença de Doença
de
https://www.sanarflix.com.br/
https://www.sanarflix.com.br/
ulcerativa tem como achado Doença
a ausência de Crohn.
de Crohn.
de pregas na Já aJá
Retoco
a Re
mucosa dointestinal,
adoausência
a ausência
conhecida decomo
pregas
decólon
pregasnacano
em mucosa
nademucosa intestinal,
chumbo. intestinal,conhecida
conhecida
comc

Megacolon
tino Delgado,
Delgado, retirada
retirada do do
anarflix.com.br/
flix.com.br/
Ilhas
Mucosas

SAIBA
SAIBA MAIS:
MAIS: DOENÇA
DOENÇA DE CROHN
DE CROHN
éauma doença
doença intestinal
intestinal crônica,
crônica, de caráter
de caráter inflamatório,
inflamatório, que que
afetaafetaa mu- a mu-
al,
ndo tendo
comocomo diagnóstico
diagnóstico diferencial
diferencial a Retocolite
a Retocolite Ulcerativa.
Ulcerativa. Apesar Apesarde de
o comum,
mum, é possível
é possível observar
observar na radiografia
na radiografia a presença
a presença de ilhas
de ilhas de mu- de mu-
resença de Doença
nça de Doença de
de Crohn. Crohn.
Figura
Figura Já 38.
Figura
38: JáIlhas
Ilhas a Retocolite
a Retocolite
38.
de mucosa
Ilhas Ulcerativa
de Ulcerativa
deFiguraFigura
39.
Figura tem
temIlhas
como
39.
39: como
Ilhas
Ilhas
de acha-
de acha-
mucosa
muco-
de muco- Figura
Figura
40. Colón
40. Colón
em
Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarflix.
gasmucosa
na na mucosa intestinal,
intestinal,
mucosa, conhecida
conhecida
mucosa,
retirada comodocomo
retirada Cólon
site. Cólon
do site.
sa, em
emretirada
cano
sa, cano
de de
do chumbo.
retiradasite. chumbo.
do https://
site. https://
de Chumbo,
de Chumbo,retirada
retir
https://www.sanarflix.
https://www.sanarflix.www.sanarflix.com.br/
www.sanarflix.com.br/https://www.sanarfli
https://www.san
com.br/com.br/ br/ br/
Colón em Cano de Chumbo

ra 39. Ilhas
Figura 39. de muco-
Ilhas de muco-Figura
Figura40.
40: Colón
Figura em
40. Colón
Colón em Cano
em Cano
Cano Figura 41.
Figura Colón
41.
Figura em Cano
41:Colón
Colón emCano
em Cano
etirada do site.
sa, retirada dohttps:// de Chumbo,
site. https:// de Chumbo
de Chumbo,retirada do site.
retirada de Chumbo,
do site. de Chumbo
retirada
de Chumbo, do site.
retirada do site.
ww.sanarflix.com.br/
www.sanarflix.com.br/https://www.sanarflix.com.
https://www.sanarflix.com.
Fonte: Sanarflix. https://www.sanarflix.com.
https://www.sanarflix.com.
Fonte: Sanarflix.
br/ br/ br/ br/

Radiologia do abdome 17
10. PATOLOGIAS Figur
VÍSCERAS SÓLIDAS
Entre as patologias de vísceras sóli-
10.podemos
das, PATOLOGIAS VÍSCERAS SÓLIDAS
observar a hepatome-
galia, esplenomegalia e nefromegalia,
por Entre
meioasda observação
patologias dos sólidas,
de vísceras limitespodemos observar a hepatomegalia, esple-
desses órgãos,
nomegalia deslocamento
e nefromegalia, por meiododaco-
observação dos limites desses órgãos, deslo-
lón ou sobreposição
camento dos órgãos
do colón ou sobreposição dosau-
órgãos aumentados sobre ele.
Figura 42. Hepatoesplenomegalia, retirada do site.
mentados sobre ele. https://www.sanarflix.com.br/
RADIOLOGIA DO ABDOME 15

10. PATOLOGIAS
VÍSCERAS SÓLIDAS
Fígado
Entre as patologias de vísceras sóli-
das, podemos observar a hepatome- Baço
galia, esplenomegalia e nefromegalia, Figura 44. Hepatomegalia, retirada do site. https://
por meio da observação dos limites www.sanarflix.com.br/
desses órgãos, deslocamento do co-
lón ou sobreposição dos órgãos au-
mentados sobre ele. Figur

Figura 42. Hepatoesplenomegalia,


Figura retirada do site.
42. Hepatoesplenomegalia Figura 43. Hepatoesplenomegalia,
Figura 43. Hepatoesplenomegalia retirada do site.
https://www.sanarflix.com.br/ https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. 15 Fonte: Sanarfl
Figura 44. Hepatomegalia, ix. do site. https://
retirada
www.sanarflix.com.br/

AS Baço

sceras sóli- Fígado


hepatome-
efromegalia, Figura 42. Hepatoesplenomegalia, retirada do site.
dos limites https://www.sanarflix.com.br/
Colón Deslocado
ento do co-
órgãos au-
Figura 45. Hepatomegalia, retirada do site. https://
www.sanarflix.com.br/

Figura 43. Hepatoesplenomegalia, retirada do site.


https://www.sanarflix.com.br/
Figura 44. Hepatomegalia, retirada do site. https:// Figura 45. Hepatomegalia, retirada do site. https://
Figura 44. Hepatomegalia
www.sanarflix.com.br/
Figura 45. Hepatomegalia
www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarflix.

Figura 43. Hepatoesplenomegalia, retirada do site.


https://www.sanarflix.com.br/

Radiologia do abdome 18
retirada do site.
Figura 46. Nefromegalia, retirada do site. https://www.
RADIOLOGIA DO ABDOME sanarflix.com.br/ 16

que é a presença de um padrão difu- Figura 48. Ascite

RADIOLOGIA DO ABDOME so de densidade de partes moles. 16

que é a presença de um padrão difu-


so de densidade de partes moles.
Rim
Rim Esquerdo
Direito

Figura 46. Nefromegalia, retirada do site. https://www. Figura 47. Nefromegalia, retirada do site. https://www.
Figurasanarflix.com.br/
46. Nefromegalia Figurasanarflix.com.br/
47. Nefromegalia
Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarflix. Figura 49. Ascite

Figura 48. Ascite, retirada do site. https://www.sanar-


Além disso,flix.com.br/
é válido demonstrar
o
principal achado radiológico da ascite,
Figura
Além46.disso,
Nefromegalia,
é válidoretirada o16principal achado radiológico da ascite, que é a
do site. https://www.
demonstrar
sanarflix.com.br/
presença de um padrão difuso de densidade de partes moles.
que é a presença de um padrão difu-
Figura 48. Ascite, retirada do site. https://www.sanar-
so de densidade de partes moles. flix.com.br/

Ascite
Figura 47. Nefromegalia, retirada do site. https://www.
sanarflix.com.br/
Figura 49. Ascite, retirada do site. https://www.sanar-
flix.com.br/
Além disso, é válido demonstrar o
principal achado radiológico da ascite,
e. https://www.
Figura 47. Nefromegalia, retirada do site. https://www.
sanarflix.com.br/

Figura
Figura 48. Ascite, retirada48. Ascite
do site. https://www.sanar- Figura 49. Ascite, retirada49.
Figura do Ascite
site. https://www.sanar-
flix.com.br/ flix.com.br/
Além disso,Fonte: Sanarflix.
é válido demonstrar o Fonte: Sanarflix.

principal achado radiológico da ascite,

Radiologia do abdome 19
FLUXOGRAMA 1 - RADIOGRAFIA DE ABDOME

ANÁLISE

Gases e vísceras ocas Vísceras sólidas Estruturas osseas

Obstrução Articulações
Visceromegalias
intestino delgado sacroilíacas

Obstrução
Calcificações Ossos pélvicos
intestino grosso

Pneumoperitônio

Doença de Crohn

Fonte: Elagorado pelo autor.

11. TOMOGRAFIA DE ABDOME

A Tomografia Computadorizada (TC) é um método de imagem que também utiliza


radiação ionizante em seu processo de obtenção de imagem. Neste exame o paciente
adentra em um tubo, no qual se localiza a fonte emissora de radiação, que irá irradiar o
paciente em diversos planos, obtendo uma imagem tridimensional da área pesquisada
após processamento das diversas imagens obtidas. Este exame possibilita também a
observação das estruturas por diversos cortes: corte axial, corte sagital e corte coro-
nal. O corte axial é o corte clássico da TC, no qual podemos observar diversos níveis
da região pesquisada, com uma boa visão de suas adjacências. O corte sagital é um
corte no qual podemos ter visualização de toda a coluna vertebral, ramos anteriores
da aorta e bexiga, em suas faces laterais. Já no corte coronal, podemos observar uma
visão próxima ao que encontramos classicamente nos atlas anatômicos, com uma
excelente visualização dos rins, por exemplo.

Radiologia do abdome 20
RADIOLOGIA DO ABDOME
RADIOLOGIA DO ABDOME

com uma excelente visualização dos


compor
rins, uma excelente visualização dos
exemplo.
rins, por exemplo. Estômago
Flexura
Fígado
Esquerda
do Colón
Adrenal D Baço
Rim D Pulmão

PLANO AXIAL
Figura 50. Plano Axial da Tomografia, retirada do site.
Figura 50. Plano Axial da Tomografia
https://www.sanarflix.com.br/
Figura 50. Plano Axial da Tomografia, retirada do site.
Fonte: Sanarflix.
https://www.sanarflix.com.br/
Figura 52. Plano Sagital da Tomog
https://www.sanarflix.
Figura 52. Plano Sagital da Tomog
Pulmão
https://www.sanarflix
Fígado

Baço Quanto as densidade


Quanto a as
exame, densidadea
Tomografia
exame, a Tomografia
melhanças com a Rad
melhanças
ples, emboracom a Rad
consiga te
Bexiga
Rins ples, de
dade embora consiga
colorações. Nete
dade de
tabela colorações.
abaixo Ne
estabelec
tabela abaixo
atenuação estabele
importantes
atenuação
ciação importantes
de certas estrutu
Figura 51. PlanoPLANO
CoronalCORONAL
da Tomografia, retirada do ciação de certas
quentemente, do estrutu
diagnó
site. https://www.sanarflix.com.br/
Figura 51. Plano
Figura Coronal
51. Plano da Tomografia,
Coronal retirada
da Tomografi a do quentemente, do diagn
ABDOME site. https://www.sanarflix.com.br/ 18
Fonte: Sanarflix.
DENSIDADE ATENUAÇÃO IMAGEM TERMIN
DENSIDADE ATENUAÇÃO IMAGEM TERMI
elente visualização dos Contraste +100 a +1000 Muito Clara Hiperat
Contraste
Osso +100100
a +1000 Muito Clara
Branca Hipera
Hiperat
plo.
Osso moles)
Fígado Água (partes 0 -100
100 Branca
Cinza Médio Hipera
Isoate
ÁguaGordura
(partes moles) 0-60
- 100 CinzaEscuro
Cinza Médio Isoat
Hipoat
Gordura
Ar -120 a-60
-1000 Cinza Escuro
Preta Hipoa
Hipoat
Aorta Coluna
Abdominal Figura Vertebral
Ar 53. Quadro de densidades
-120 a -1000 Pretado Radiologia BásicaHipoa
tomográficas, retirado Lang
Figura 53. Quadro de densidades tomográficas, retirado do Radiologia Básica Lang
Bexiga
A realização da Tomografia pode ser pesquisa de nefrolitías
A realização
feita com ou da semTomografia
contraste,pode ser
a de- apesquisa
utilizaçãodedenefrolitía
contras
al da Tomografia, retirada do site. feita com
pender ou sem
de qual contraste,
patologia estejaasen- de- a utilização de
identificação doscontra
cálcu
www.sanarflix.com.br/ pender
do de qual
pesquisada. PLANOpatologia
Por exemplo,
SAGITAL estejaasen- TC identificação
Já dos cálcn
outras patologias
do pesquisada.
não
Figura contrastada
52. Plano
Figura Sagital
52. Planoda
Por exemplo,
éTomografia,
a indicação
Sagital
apara
retiradaado
da Tomografi
TC
site. Já outras de
utilização patologias
contrasten
não contrastada é a indicação
https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. para utilização de contraste

Quanto as densidades visíveis no


exame, a Tomografia apresentaRadiologia
se- do abdome 21
melhanças com a Radiografia Sim-
RADIOLOGIA DO ABDOME
Quanto às densidades visíveis no exame, a tomografia apresenta semelhanças com
a radiografia simples, embora consiga ter maior variedade de colorações. Nesse sen-
tido, a tabela abaixo estabelece valores de atenuação importantes para diferenciação
visualização
de certas estruturas, de estruturas
e, consequentemente, do diagnósticoedado.
obser-
vação das propriedades de certos
DENSIDADE
achados,
ABSORVIÇÃO
como veremos IMAGEM
a frente no TERMINOLOGIA

material. A administração de contras-


Contraste +100 a +1000 Muito Clara Hiperatenuante

Osso 100 Branca Hiperatenuante


te pode ser feita de diversas formas:
Água (partes moles) 0 - 100 Cinza Isoatenuante
Via Oral (VO), Via Retal (VR) ou Via
Gordura -60 Quase Preta Hipoatenuante
Endovenosa (EV). A Via Oral é utiliza-
Ar -120 a -1000 Preta Hipoatenuante
da com o intuito de observar o trato
digestivo como um todo, por meio do
Tabela 2: Quadro de densidades tomográficas. Fonte: Elagorado pelo autor.

A realização da realce deste


tomografia podecom contraste;
ser feita com ou sem talcontraste,
méto-a depender de
do de
qual patologia esteja administração
sendo está em
pesquisada. Por exemplo, a TCdesuso,
não contrastada é a in-
dicação para pesquisa de nefrolitíase, visto que a utilização de contraste dificulta Figuraa56. Contraste
visto que a administração de água
identificação dos cálculos urinários. Já outras patologias necessitam da utilização https://w
de contraste para consegue distender
melhor visualização as alças,
de estruturas funcio-
e observação das propriedades
de certos achados, nando comoàum
como veremos frente“realce
no material.negativo”.
A administração A de contraste
pode ser feita de diversas formas: via oral (vo), via retal (vr) ou via endovenosa (ev).
Via Retal é utilizada para observação
a via oral é utilizada com o intuito de observar o trato digestivo como um todo, por
Quanto a Via
meio do realce desteda ampola
com contraste;retaltale método
cólon de sigmoide,
administração com venosa), a via m
está em desuso,
a finalidade
visto que a administração de águade observação
consegue distender as dealças,
possí-
funcionando tante
como salientar
um “realce negativo”. A via retal é utilizada para observação da ampola retal e cólon
veis patologias na região.
sigmoide, com a finalidade de observação de possíveis patologias na região. do contraste n
dem ser divid
Alças do porais, em ord
Intestino
Delgado Portal, Fase de
cretora. A Fas
fase, dando d
vasculares arte
fase posterior,
os componente
COM CONTRASTE VO Em sequência,
Figura 54.Figura
Contraste VO Tomografia,
54. Contraste VO Tomografiretirada
a do site. líbrio, no qual
https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. gãos está equ
realce. Por últi
cretória, ou Fas
Radiologia do abdome é possível
22 obs
Figura 54. Contraste VO Tomografia, retirada do site. líbrio, no qu
https://www.sanarflix.com.br/
gãos está e
realce. Por
Alças cretória, ou
Intestino
Delgado é possível
coletor uriná

COM ÁGUA VO

Figura 55. Água na Tomografia


ABDOME Figura 55. Água na Fonte:
Tomografia, retirada do site.
Sanarflix.
19 https://
www.sanarflix.com.br/

de estruturas e obser-
ropriedades de certos
o veremos a frente no
ministração de contras-
ita de diversas formas:
Via Retal (VR) ou Via
EV). A Via Oral é utiliza-
ito de observar o trato
o um todo, por meio do
om contraste; tal méto- COM CONTRASTE VR
tração está em desuso,
administração de água Figura 56. Contraste
Figura Retal Tomografia,
56. Contraste retirada
Retal Tomografi a do site.
https://www.sanarflix.com.br/
ender as alças, funcio- Fonte: Sanarflix.

um “realce negativo”. A
Quanto à via endovenosa (ou intravenosa), a mais utilizada, é importante salientar
lizada para aobservação
presença das fases Quanto a Via
do contraste no Endovenosa
organismo, que podem(ou intra-
ser divididas em 4 fases
al e cólon sigmoide,
temporais, com
em ordem: venosa), a viafase
fase arterial, mais utilizada,
portal, fase deéequilíbrio
impor- e fase excretora. A
e observação fase dearterial
possí- tante
é a primeira salientar
fase, a presença
dando destaque das vasculares
a estruturas fases arteriais. A fase
s na região. portal é a fase posterior, do contraste
na qual a veianoporta
organismo, que po-venosos se realçam.
e os componentes
Em sequência, existedem a faseser divididasnoem
de equilíbrio, qual4o parênquima
fases tem- dos órgãos está equi-
librado em relação ao realce.em
porais, Por último,
ordem:existeFasea fase excretória,
Arterial, Faseou fase de equilíbrio,
na qual é possível observar todo o sistema coletor urinário.
Portal, Fase de Equilíbrio e Fase Ex-
cretora. A Fase Arterial é a primeira
fase, dando destaque a estruturas
vasculares arteriais. A Fase Portal é a
fase posterior, na qual a Veia Porta e
os componentes venosos se realçam.
Em sequência, existe a Fase de Equi-
e VO Tomografia, retirada do site. líbrio, no qual o parênquima dos ór-
www.sanarflix.com.br/ Radiologia do abdome 23
gãos está equilibrado em relação ao
RADIOLOGIA DO ABDOME Figura 57. Fase Arterial Tomografia, retirada do site. 20 Figura 59
https://www.sanarflix.com.br/ s
RADIOLOGIA DO ABDOME 20

Figura 60.

FiguraFigura
58. Fase
58.Portal
Fase Tomografia, retirada do site.
Portal Tomografi
FiguraFigura
57. Fase
57.Arterial Tomografia,
Fase Arterial retirada ado site.
Tomografi Figura 59. Fase de Equilíbrio Tomografia,aretirada do
https://www.sanarflix.com.br/
https://www.sanarflix.com.br/ site. https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.
Fonte: Sanarflix.
Figura 57. Fase Arterial Tomografia, retirada do site. 20 Figura 59. Fase de Equilíbrio Tomografia, retirada do
https://www.sanarflix.com.br/ site. https://www.sanarflix.com.br/

Figura 60. Fase excretora Tomografia, retirada do site.


https://www.sanarflix.com.br/
Figura 58. Fase Portal Tomografia, retirada do site.
https://www.sanarflix.com.br/ Figura 60. Fase58.
excretora Tomografia, retirada
Figura Fase Portal Tomografi a do site.
https://www.sanarflix.com.br/
Figura 58. 59.
Fase Portal Tomografia, retirada do site. do Fonte: Sanarflix.
da do site. FiguraFiguraFase
57.deFase
Equilíbrio Tomografia,
Arterial Tomografiretirada
a
https://www.sanarflix.com.br/
site. https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.

Figura 60. Fase excretora Tomografia, retirada do site.


https://www.sanarflix.com.br/ Radiologia do abdome 24
a do site.
RADIOLOGIA DO ABDOME 21

RADIOLOGIA DO ABDOME coletor em realce, visto que, nessa fase,21


SE LIGA! VISUALIZAÇÃO DOS RINS o contraste está sendo excretado.

Como dito anteriormente, a visualização


coletor em realce, visto que, nessa fase,
dos rins é muito favorecida na TC com
SE LIGA! VISUALIZAÇÃO o contraste está sendo excretado.
corte coronal, visto que o DOS
exameRINS
con-
Saiba mais!Como VISUALIZAÇÃO
segue demonstrar
dito aDOS
a anatomia
anteriormente, RINS
renal em
visualização
detalhes, a partir da observação
dos rins é muito favorecida na TC comdas fa-
ses de
corte contraste.
coronal, visto que o exame con-
Como dito anteriormente,segue
a visualização dos rins é muito favorecida na TC com
demonstrar a anatomia renal em
corte coronal, visto que odetalhes,
examea partir
consegue demonstrar
da observação das fa- a anatomia renal em de-
ses de contraste.
talhes, a partir da observação das fases de contraste.
Figura 63. Fase Tardia Tomografia, retirada do
Adrenal site. https://www.sanarflix.com.br
Pirâmide
Renal Figura 63. Fase Tardia Tomografia, retirada do
Cálices Além site.
disso, também é importan-
https://www.sanarflix.com.br
Maiores e
Artéria
Menores
te elucidar a respeito das janelas da
Renal
Tomografia Computadorizada. Tais
Pevel renal Além disso, também é importan-
janelas são ajustes de contraste e
Papila te elucidar a respeito das janelas da
Córtex
Figura 61. Anatomia Renal, retirada do Renal
site. brilho, feitas no processamento da
Ureter Tomografia Computadorizada. Tais
https://www.sanarflix.com.br/ imagem, que possibilitam a visualiza-
janelas são ajustes de contraste e
ção de diferentes estruturas no exa-
Figura 61. 61.
Figura Anatomia
Anatomia Renal. Fonte:
Renal, retirada do Sanarfl
site. ix. brilho, feitas no processamento da
Na Fase Arterial da Tomografia, por me. As mais utilizadas na Tomografia
https://www.sanarflix.com.br/
exemplo, é possível diferenciar o Córtex imagem, que possibilitam a visualiza-
Abdominal são: janela de partes mo-
Na fase arterial da tomografi a, por
Renal exemplo,
em relação é possível
a Medula çãoo de
diferenciar
Renal, visto diferentes
córtex renal em estruturas no exa-
les, janela de estruturas ósseas e ja-
queFase
Na o córtex se cora
Arterial da mais rapidamente
Tomografia,
relação a medula renal, visto que o córtex se cora mais rapidamente por me. As mais utilizadas
queparênquima na Tomografia
a medula. hepático.
que a medula.
exemplo, é possível diferenciar o Córtex nela de
Abdominal são: janela de partes mo-
Renal em relação a Medula Renal, visto
que o córtex se cora mais rapidamente Estômago
les, janela de estruturas ósseas e ja-
que a medula. nela de parênquima hepático.
Baço

Pirâmide
Renal

M.
psoas
Córtex
Renal

Figura 62.Figura
Fase 62.
Arterial da Tomografi
Fase Arterial a. Fonte:
da Tomografia, retirada Sanarflix.
DIOLOGIA DO ABDOME do site. https://www.sanarflix.com.br/ 21

Já na fase tardia, ou excretora,


Figura 62. é
Já na
possibilitada
Fase a visualização
Arterial da Tomografia, retirada de todo
Figura o sistema
64. Janela de Partes Moles Tomografia, retirada
do fase
coletor site. tardia, ou excretora, é possi-
emhttps://www.sanarflix.com.br/
realce, visto que, nessa fase,
coletor em realce, visto que, nessa
bilitada fase, o de
a visualização contraste
todo o sistema está sendo excretado.
do site. https://www.sanarflix.com.br/
SE LIGA! VISUALIZAÇÃO DOS RINS o contraste está sendo excretado.
Já na fase tardia, ou excretora, é possi- Figura 64. Janela de Partes Moles Tomografia, retirada
Como dito anteriormente, a visualização do site. https://www.sanarflix.com.br/
dos rins é muito favorecida na TC com bilitada a visualização de todo o sistema
corte coronal, visto que o exame con-
Cálices
segue demonstrar a anatomia renal em Maiores e
detalhes, a partir da observação das fa- Menores
ses de contraste. Pelve
Renal Papila

Ureter
proximal

Figura 63. Fase Tardia Tomografia, retirada do


Figura 63. Fase Tardia Tomografia. Fonte: Sanarflix.
site. https://www.sanarflix.com.br

Além disso, também é importan-


te elucidar a respeito das janelas da
Tomografia Computadorizada. Tais
janelas são ajustes de contrasteRadiologia
e do abdome 25
brilho, feitas no processamento da
Tomografia Computadorizada. Tais
janelas são ajustes de contraste e
ite. brilho, feitas no processamento da
imagem, que possibilitam a visualiza-
çãoAlémde diferentes
disso, também estruturas noelucidar
é importante exa- a respeito das janelas da tomografia com-
por me. As mais utilizadas
putadorizada. Tais janelasna Tomografia
são ajustes de contraste e brilho, feitas no processamento
rtex da imagem, que
Abdominal são:possibilitam
janela deapartes
visualização
mo- de diferentes estruturas no exame. As mais
visto utilizadas
les, janelanadetomografi a abdominal
estruturas ósseas são: janela de partes moles, janela de estruturas
e ja-
ente ósseas e janela de parênquima hepático. RADIOLOGIA DO ABDOME
nela de parênquima hepático.
RADIOLOGIA DO ABDOME
Para
mogr
Para o melhor entend impo
mografia Computador me n
importância a observa com
me normal, em seus anatô
com observaçãodo deabs
anatômicas. Nosgado and
rada do abdome, é possíve Pulm
gado, Estômago,cular Baç
Figura 64. Janela de Partes Moles Tomografia, retirada
Pulmonares, alémCava de
ossi-
ema
Figurado64. Janela
site. de Partes Moles Tomografia Figura 65.
https://www.sanarflix.com.br/ Janela
Figura 65.Óssea
JanelaTomografia,culares, a docomo
retirada
Óssea Tomografi site. vãoAe
Aorta
https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarflix. Cava Inferior. À medidturas
Figura 65. Janela Óssea Tomografia, retirada do site. vão em direção cauda como
https://www.sanarflix.com.br/
turas começam Intes a se
como Rins, Suprarre so. A
Intestino Delgado plano
e
so. A seguir, observe o nív
planos coronal e sagit
o nível de visualização

Figura 66. Janela Hepática Tomografia, retirada do site.


https://www.sanarflix.com.br/

Figura
Figura 66. 66.Hepática
Janela Janela Hepática Tomografi
Tomografia, a do site.
retirada
https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.

Radiologia do abdome 26
Figura 66. Janela Hepática Tomografia, retirada do site.
https://www.sanarflix.com.br/

Aorta

Fígado

Estômago

Pulmão Baço

Corpo
vertebral

Figura 67. Tomografia, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/


Figura 67. Tomografia
RADIOLOGIA DO ABDOME Fonte: Sanarflix. 23

RADIOLOGIA DO ABDOME 23
Aorta

Fígado

Estômago
Pulmão
Baço
Corpo
vertebral Rim E

Figura 68. Tomografia, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Figura 68. Tomografia


Fonte: Sanarflix.
Figura 68. Tomografia, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Pâncreas
Estômago
Vesícula
Biliar Colón
Transverso
Fígado

Aorta
Rim D
Figura 69. Tomografia, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
Corpo
vertebral Rim E

Figura 69. Tomografia, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/


Figura 69. Tomografia
Fonte: Sanarflix.

Radiologia do abdome 27
Figura 69. Tomografia, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Colón
Transverso

Duodeno
Colón
Descendente
Fígado

Rim D
Aorta

Rim E
Figura 70. Tomografia, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
Figura 70. Tomografia
Fonte: Sanarflix. 24
RADIOLOGIA DO ABDOME

RADIOLOGIA DO ABDOME 24
Colón
Colón Transverso
Ascendente
Colón
Descendente

Músculo
Psoas

Ossos
Pélvicos
Figura 71. Tomografia, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
Figura 71. Tomografia
Fonte: Sanarflix.
Figura 71. Tomografia, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Bexiga

Ampola
Retal

Figura 72. Tomografia, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Figura 72. Tomografia, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/


12. PATOLOGIAS é basicamente clínico, suplementado
INTESTINAIS pela realização
Figura 72. Tomografi a de Tomografia Com-
12. PATOLOGIAS putadorizada,
é
Fonte: Sanarflbasicamente
ix. na qual, podem
clínico, ser en-
suplementado
Apendicite
INTESTINAIS contrados
pela os achados
realização clássicos
de Tomografia Com-de
A apendicite é a inflamação aguda do uma inflamação
putadorizada, naabdominal:
qual, podem aumento
ser en-
Apendicite
Apêndice Vermiforme, que tem sin- do tamanho do órgão (diâmetro >
contrados os achados clássicos de
Radiologia do abdome 28
tomatologia
A apendicite clássica com aaguda
é a inflamação presen-
do 6mm),
uma com presença
inflamação de borramen-
abdominal: aumento
12. PATOLOGIAS INTESTINAIS

Apendicite
A apendicite é a inflamação aguda do apêndice vermiforme, que tem sintomatologia
clássica com à presença de dor abdominal em quadrante inferior direito, anorexia e
febre. Tem sua etiologia derivada da obstrução do lúmen do apêndice, seja por hiperpla-
sia linfoide, corpos estranhos ou fecálito, conhecido como apendicolito nesse quadro.
Seu diagnóstico é basicamente clínico, suplementado pela realização de tomografia
computadorizada, na qual podem ser
RADIOLOGIA DOencontrados
ABDOME os achados clássicos de uma infla-
mação abdominal: aumento do tamanho do órgão (diâmetro > 6 mm), com presença de
borramento da gordura subjacente; além da possível presença do apendicolito. Além
da parede. Uma das principais com-
disso, é importante salientar que outro achado marcante se deve ao fato de o apêndice
plicações da Apendicite se trata da
vermiforme, quando inflamado, não se corar com o contraste devido ao espessamento
formação de abscessos, que podem
da parede. Uma das principais complicações da apendicite está relacionada à forma-
ser observados na TC como coleções
ção de abscessos, que compodem ser observados
conteúdo na TC como
de densidade coleções com conteúdo de
próxima
densidade próxima a líquidos.
a líquidos.

Figura 74. Apendicite complicada, retira


site. https://www.sanarflix.com.br

Diverticulite
A diverticulite é a inflamação
fecção dos divertículos, est
presentes no quadro chamado
verticulose. Os divertículos sã
lações compostas pela mucosa
mucosa do cólon, que se proje
direção a camada muscular do
O quadro de diverticulose é a
mático, enquanto o da diverti
composto por dor em quadran
Figura 73. Apendicite, retirada do site. https://www.
Figura 73. Apendicite
sanarflix.com.br/
rior esquerdo ou em região su
Fonte: Sanarflix. bica, desconforto abdominal,
náuseas; sendo necessária, pa
SE LIGA! DIFERENCIAÇÃO DE ABS- firmação do diagnóstico, a rea
CESSOS E ALÇAS INTESTINAIS:
de Tomografia Computadoriz
Um dos possíveis equívocos na identifi-
padrão de imagem dos dive
cação de abscessos se deve a dificulda-
de de diferenciação entre tais estruturas não inflamados é de bolsas a
e alças intestinais. Para sanar tal dúvida, dadas ocas, preenchidas por
é necessária a observação dos outros quanto os divertículos inflama
níveis de corte da tomografia. Se a es-
trutura se continua nos outros planos, é
apresentam com os sinais cl
provável que seja uma alça; porém, se a de inflamação: espessamento
estrutura se limita a alguns planos, ten- Radiologiarede intestinal 29
do abdome e borramento d
de a ser um abscesso.
Saiba mais! DIFERENCIAÇÃO DE ABSCESSOS E ALÇAS INTESTINAIS

Um dos possíveis equívocos na identificação de abscessos se deve à dificuldade


de diferenciação entre tais estruturas e alças intestinais. Para sanar tal dúvida, é
necessária a observação dos outros níveis de corte da tomografia. Se a estrutura
ABDOME continua nos outros planos, é provável que seja uma alça;25 porém, se a estrutura
se limita a alguns planos, tende a ser um abscesso.

a das principais com-


pendicite se trata da
bscessos, que podem Abscesso

na TC como coleções Apêndice


Vermiforme
de densidade próxima

Figura 74. Apendicite complicada, retirada do


Figura 74. Apendicite complicada.
site. https://www.sanarflix.com.br
Fonte: Sanarflix.

Diverticulite
Diverticulite A diverticulite é a inflamação ou in-
A diverticulite éfecção dosoudivertículos,
a inflamação estruturas
infecção dos divertículos, estruturas presentes no
quadro chamado de presentes noOs
diverticulose. quadro chamado
divertículos de di- compostas pela mu-
são saculações
cosa e submucosaverticulose.
do cólon, que se
Osprojetam em direção
divertículos são àsacu-
camada muscular do órgão.
O quadro de diverticulose é assintomático, enquanto o da diverticulite é composto por
lações compostas pela mucosa e sub-
dor em quadrante inferior esquerdo ou em região suprapúbica, desconforto abdominal,
mucosa do cólon, que se projetam em
febre e náuseas; sendo necessária, para confirmação do diagnóstico, a realização de
direção a camada
tomografia computadorizada. O padrão muscular
de imagemdo dosórgão.
divertículos não inflamados
O quadro
é de bolsas arredondadas ocas,de diverticulose
preenchidas por ar,éenquanto
assinto-os divertículos inflama-
mático, enquanto o da diverticulite
dos se apresentam com os sinais clássicos de inflamação: espessamentoé da parede
composto
intestinal e borramento por adjacente.
da gordura dor em quadrante infe-
e, retirada do site. https://www.
arflix.com.br/
rior esquerdo ou em região suprapú-
bica, desconforto abdominal, febre e
náuseas; sendo necessária, para con-
RENCIAÇÃO DE ABS- firmação do diagnóstico, a realização
AS INTESTINAIS:
de Tomografia Computadorizada. O
is equívocos na identifi-
padrão de imagem dos divertículos
ssos se deve a dificulda-
ção entre tais estruturas não inflamados é de bolsas arredon-
is. Para sanar tal dúvida, dadas ocas, preenchidas por ar, en-
observação dos outros quanto os divertículos inflamados se
da tomografia. Se a es-
nua nos outros planos, é
apresentam com os sinais clássicos Radiologia do abdome 30
de inflamação: espessamento da pa-
RADIOLOGIA DO ABDOME
RADIOLOGIA DO ABDOME

Alguns sinais importan


reforçados,
Alguns como o Sin
sinais importantes d
reforçados,
Tal sinal écomo o Sinal dd
observável
Taltaque
sinal éde
observável devid
estruturas ma
taque de estruturas mais
intestinal), quando loca cl
intestinal), quando localiza
dois meios mais escur
dois meios mais escuros (
testinal e ar na cavidade
testinal e ar na cavidade abd

Figura
Figura75.
75.Diverticulite,
Diverticulite,
Figura 75. retirada
retirada dosite.
do site.https://www.
Diverticulite https://www.
sanarflix.com.br/
sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.

SESELIGA!
LIGA!DIVERTICULITE
DIVERTICULITE
COMPLICADA
COMPLICADA
Uma das possíveis complicações da Di-
Uma das possíveis complicações
Diverticulite da Di-
Saiba mais!
verticulite é o quadro complicada
conhecido como
verticulite é o quadro conhecido como
diverticulite complicada, que é composto
diverticulite
pela lesão dacomplicada, que é composto
parede intestinal, que leva
pela lesãodos
Uma das possíveis complicações
a saída dagases
parede intestinal,
da diverticulite
e fezes éque leva
o quadro
na cavidade conhecido como
a saída dos
abdominal.
diverticulite complicada, composto gases e fezes
Seu aparecimento
pela lesão da na cavidade
naparede
Tomo- intestinal, que leva à
abdominal.
grafia Seu aparecimento
Computadorizada se dá na
pelaTomo-
saída dos gases e fezes na cavidade abdominal. Seu aparecimento ob- na tomografia
grafia Computadorizada
servação se dáe da
de pneumoperitônio pela ob-
pre- Figura 77. Pneumoperitônio, retirada do
computadorizada se dá pela observação
sença dede fezes
de pneumoperitônio e da presença de
fora das alças intestinais.
servação pneumoperitônio e da pre- Figura 77.www.sanarflix.com.br/
Pneumoperitônio, retir
fezes fora das alças sença
intestinais.
de fezes fora das alças intestinais. www.sanarflix.com

Pneumoperitônio

Rim Esquerdo
Colón Esquerdo
Divertículo

Fezes

Figura 76. Diverticulite complicada, retirada do


site. https://www.sanarflix.com.br
Figura
Figura 76.76. Diverticulite
Diverticulite complicada,
complicada. retirada
Fonte: do ix
Sanarfl
site. https://www.sanarflix.com.br
Pneumoperitônio
PneumoperitônioComo já visto anteriormente neste
Pneumoperitônio
material, aneste
Como já visto anteriormente avalição de pneumoperitô-
material, a avalição de pneumoperitônio é fei-
nio
Como é feita,
já classicamente,
visto anteriormente
ta, classicamente, com realização de radiografia simplescom reali-
neste
de abdome em incidência
zação
material,
anteroposterior. Alguns de Radiografia
sinais aimportantes
avalição de Simples de
pneumoperitô-
devem Ab-
ser reforçados,
Figura 78. Sinal de Rigle, retirada do site
como o sinal de sanarflix.com.br/
dome,
Rigler. Tal sinal é observável em
nio é feita, incidência anteroposterior.
classicamente,
devido ao destaque decom reali-mais claras (alça in-
estruturas
zação de
testinal) quando localizadas Radiografia
entre dois meios Simples de Ab-
mais escuros Figura 78.
(lúmen intestinal e Sinal
ar nade Rigle, retirada
sanarflix.com.b
cavidade abdominal). dome, em incidência anteroposterior.

Radiologia do abdome 31
taque de estruturas
a saída dos gases e mais claras
fezes na (alça
cavidade
abdominal. Seu aparecimento na
intestinal), quando localizadas entre Tomo-
grafia Computadorizada se dá pela ob-
doisservação
meiosdemais escuros (lúmen in-
pneumoperitônio e da pre- Figura 77. Pneumoperitônio, retirada do site. https://
testinal
sençaedearfezes
na cavidade abdominal).
fora das alças intestinais. www.sanarflix.com.br/

e. https://www.

Figura 76. Diverticulite complicada, retirada do


site. https://www.sanarflix.com.br
ões da Di-
cido como
composto
al, que leva Pneumoperitônio
RADIOLOGIA DO ABDOME 27
a cavidade
na Tomo- Como Gás já livre
visto anteriormente neste
á pela ob- Pneumatose
material, a avalição de pneumoperitô-
o e da pre- Figura
Aé 77. Pneumoperitônio,
pneumatose retirada
intestinal, do site. https://
presença
intestinais. nio feita,
Figura classicamente,
77. Pneumoperitônio.
www.sanarflix.com.br/ com de reali- Figura 78. Sinal de Rigler.
gás na parede do trato gastrointestinal
zação de Radiografia Simples de Ab- Figura 78. Sinal de Rigle, retirada do site. https://www.
Fonte: Sanarflix.
(TGI), é um Fonte: Sanarfl ix.
sinal clínico-radiológico de sanarflix.com.br/
dome, em incidência
uma série de morbidades anteroposterior.
intestinais
que promovem sofrimento ou isque-
mia de alças. Tal quadro é sugerido
Pneumatose
pela observação, na TC, da presença
A de
pneumatose
ar periférico intestinal, presença
dentro da alça intesti- de gás na parede do trato gastrointestinal (TGI),
é umnal,
sinal clínico-radiológico
e confirmado de uma série de morbidades intestinais que promovem
com a observação
de pequenos pontos hipoatenuantes
sofrimento ou isquemia de alças. Tal quadro é sugerido pela observação, na TC, da
, retirada do
om.br difusosde
presença nosarramos hepáticos
periférico da Veia
dentro da alça intestinal, e confirmado com a observação
Porta no Parênquima Hepático. Tais
de pequenos
estruturas pontos hipoatenuantes
puntiformes representam difusos nos ramos hepáticos da veia porta no
parênquima
a presença hepático.
de gases Tais estruturas
no Sistema Por- puntiformes representam a presença de gases
ta, sendo
no sistema também
porta, visualizáveis
sendo na
também visualizáveis na radiografia simples de abdome.
ente neste RADIOLOGIA
Radiografia SimplesDO
deABDOME
Abdome. Figura 80. Tomografia Computadorizada com Pneuma-
27

umoperitô- tose Intestinal, retirada do site. https://www.sanarflix.


com.br/
com reali- Pneumatose
ples de Ab- Figura 78. Sinal de Rigle, retirada do site. https://www.
A pneumatose intestinal, presençaObstrução
de
sanarflix.com.br/ intestinal
roposterior. gás na parede do trato gastrointestinal
(TGI), é um sinal clínico-radiológicoAdeobstrução intestinal é constituída
uma série de morbidades intestinais pelo bloqueio mecânico significati-
que promovem sofrimento ou isque- vo ou total do trato gastrointestinal
mia de alças. Tal quadro é sugerido (TGI), tendo como etiologias mais co-
pela observação, na TC, da presença muns a presença de aderências, hér-
de ar periférico dentro da alça intesti- nias, tumores ou torções intestinais,
nal, e confirmado com a observação conhecidas como vólvulos. Tal qua-
de pequenos pontos hipoatenuantes dro pode ocorrer tanto no Intestino
difusos nos ramos hepáticos da Veia Delgado quanto no Intestino Grosso,
Porta no Parênquima Hepático. Tais tendo sua sintomatologia relaciona-
estruturas puntiformes representam da a parte acometida. Obstruções
a presença de gases no Sistema Por- de Intestino Delgado resultam em
ta, sendo também visualizáveis sintomas na mais fortes, com ocorrên-
cia de vômitos, cólicas, obstipação e
Figura 79.Radiografia Simples
Radiografia Pneumatose de Abdome.
Intestinal na Ra- Figura 80. Tomografia Computadorizada com Pneuma-
Figura 79. Radiografi a Pneumatose Intestinal
diografial, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
dor em Figura
região umbilical
80. retiradaou
Tomografi
tose Intestinal, epigástri-
a Computadorizada
do site. https://www.sanarflix.
na Radiografial. ca; enquanto obstruções de Intestino
com.br/
com PneumatoseIntestinal.
Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarflix.
Obstrução intestinal
A obstrução intestinal é constituída
pelo bloqueio mecânico significati-
Radiologia do abdome 32
vo ou total do trato gastrointestinal
RADIOLOGIA DO ABDOME 28

Grosso cursam com sintomatologia


mais pobre e intestinal
Obstrução gradual, composta por
distensão abdominal
A obstrução intestinaleéobstipação. O bloqueio mecânico significativo ou total do
constituída pelo
diagnóstico
trato de tal morbidade
gastrointestinal é clíni-
(TGI), tendo como etiologias mais comuns a presença de aderên-
co, com complementação radiológica
cias, hérnias, tumores ou torções intestinais, conhecidas como vólvulos. Tal quadro pode
necessária,
ocorrer tanto nofeita por meio
intestino de quanto
delgado Radio-no intestino grosso, tendo sua sintomatologia
grafia e Tomografia.
relacionada à parte acometida. Obstruções de intestino delgado resultam em sintomas
Na obstrução
mais fortes, comdeocorrência
Intestino Delgado, hácólicas, obstipação e dor em região umbilical
de vômitos,
dilatação
ou de alças
epigástrica, intestinais
enquanto centrais,
obstruções de intestino grosso cursam com sintomatologia
com pobre
mais padrão conhecido
e gradual, comopor
composta empi-
distensão abdominal e obstipação. O diagnóstico
lhamento
de de moedas.
tal morbidade Enquanto
é clínico, com na
complementação radiológica necessária, feita por meio
obstrução
de radiografide
a eIntestino
tomografiGrosso,
a. há di-
latação de alças
Na obstrução de intestinais periféri-
intestino delgado, há dilatação de alças intestinais centrais, com
cas, com
padrão dilatações
conhecido como mais grosseiras.de moedas. Enquanto na obstrução de intestino
empilhamento
grosso, há dilatação de alças intestinais periféricas, com dilatações mais grosseiras.
Além disso, também é mostrada a
Além disso, também é mostrada a patologiaFigura conhecida comoObstrução
82. Radiografia vólvulo Intestino
de sigmoide,
Delgado,
patologia conhecida como vólvulo de retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
composta pela torção do cólon sigmoide, podendo ser observada a presença do sinal
sigmoide, composta pela torção do
do grão de café.
Cólon Sigmoide, podendo observar a
RADIOLOGIA DO ABDOME 28
presença do sinal do grão de café.

Grosso cursam com sintomatologia


mais pobre e gradual, composta por
distensão abdominal e obstipação. O
diagnóstico de tal morbidade é clíni-
co, com complementação radiológica
necessária, feita por meio de Radio-
grafia e Tomografia.
Na obstrução de Intestino Delgado, há
dilatação de alças intestinais centrais,
com padrão conhecido como empi-
lhamento de moedas. Enquanto na
obstrução de Intestino Grosso, há di-
latação de alças intestinais periféri- Figura 83. Radiografia Obstrução Intestino Grosso,
cas, com dilatações mais grosseiras. retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Além disso, também é mostrada a


Figura 82. Radiografia
Figura Obstrução
82. Radiografi Intestino Delgado,
a Obstrução
patologia conhecida como vólvulo de
Figura 81. TC Obstrução Intestino Delgado, retirada do retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
Figura 81. TC Obstruçãopela
sigmoide,site.composta Intestino Delgado.
torção
https://www.sanarflix.com.br/ do Intestino Delgado.
Fonte: Sanarfl
Cólon Sigmoide, podendo observar a ix. Fonte: Sanarflix.

presença do sinal do grão de café.

Radiologia do abdome 33
as, com dilatações mais grosseiras.
Além disso, também é mostrada a
Figura 82. Radiografia Obstrução Intestino Delgado,
patologia conhecida como vólvulo de retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
sigmoide, composta pela torção do
Cólon Sigmoide, podendo observar a
presença do sinal do grão de café.

Figura 83. Radiografia Obstrução Intestino Grosso,


Figura 83. Radiografi
retirada a Obstrução Intestino Grosso.
do site. https://www.sanarflix.com.br/
RADIOLOGIAFonte:
DO ABDOME
Sanarflix.

igura 81. TC Obstrução Intestino Delgado, retirada do


site. https://www.sanarflix.com.br/

Figura
Figura84.
84.Radiografia
RadiografiVólvulo de Sigmoide,
a Vólvulo retira- Figura 85. Vólvulo de Sigmoide, sinal do grão de ca
de Sigmoide.
da do site. https://www.sanarflix.com.br/ site. https://www.sanarflix.com.br/
OLOGIA DO ABDOME Fonte: Sanarflix. 29

FLUXOGRAMA 2

PATOLOGIAS
INTESTINAIS

ABDO
APENDICITE DIVERTICULITE PNEUMOPERITÔNIO
OBSTRU

AUMENTO AUMENTO DO
SINAL DE RIGLE INTESTINO D
DO ORGÃO DIVERTÍCULO
a 84. Radiografia Vólvulo de Sigmoide, retira- Figura
Figura85.
85.Vólvulo
Vólvulode de
Sigmoide, sinal sinal
Sigmoide, do grão
dode café.de
grão retirada
café. do
da do site. https://www.sanarflix.com.br/ site. https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.
BORRAMENTO BORRAMENTO EMPILHA
AR NO RECESSO DE MOED
DA GORDURA DE GORDURA
SUBFRÊNICO POSICIONA
FLUXOGRAMA 2 ADJACENTE ADJACENTE CENTR

Radiologia do abdome
DIVERTICULITE 34
APENDICOLITO INTESTINO
COMPLICADA
FLUXOGRAMA 2

PATOLOGIAS INTESTINAIS

Abdome
Apendicite Diverticulite Pneumoperitônio
obstrutivo

Aumento do orgão Aumento do divertículo Sinal de rigle Intestino delgado

Borramento da gordura Borramento de gordura Empilhamento


Ar no recesso subfrênico de moedas e
adjacente adjacente
posicionamento central

Apendicolito Diverticulite complicada


Intestino grosso

Apendicite complicada Dilatações grosseiras


e posicionamento
periférico

Volvo sigmóide

Sinal do grão de café

Fonte: Elagorado pelo autor.

13. PATOLOGIAS HEPÁTICAS

Lesões císticas

Cistos simples
Os cistos simples são as lesões hepáticas mais comuns do fígado, sendo caracte-
rizados como lesões arredondadas, preenchidas por conteúdo líquido. Tais lesões são
assintomáticas, têm origem congênita, evolução benigna e podem ser detectadas em
qualquer faixa etária, afetando 1-7% da população. Seu padrão de aparecimento na
tomografia computadorizada é de uma lesão hipoatenuante, com densidade líquida,
que não apresenta realce na TC com contraste em nenhuma fase.

Radiologia do abdome 35
são hipoatenuante, com densidade lí-
quida, que não apresenta realce na TC
com contraste em nenhuma fase.

OME 30

AS ductos biliares, que geralmente é as-


sintomática. Seu diagnóstico normal-
mente é insidioso, podendo ser con- Figura 87. USG Hamartoma Bili
https://www.sanarflix.
fundido com metástases hepáticas,
por conta de sua morfologia. Dessa
forma, sua
Figura 86. caracterização
Cisto
Figura 86.hepático em do
simples,simples.
Cisto hepático retirada exames
site.
ão as lesões hepá- https://www.sanarflix.com.br/
de imagem deve ser reforçada. Na Ul-
Fonte: Sanarflix.
do fígado, sendo
trassonografia, tal lesão se apresenta
o lesões arredon-
Hamartoma
Hamartoma
como lesões de pequena dimensão,
por conteúdo líqui-
O hamartoma biliar, também conhecido como complexo de Von Meyenburg, representa
uma má-formaçãocom benigna padrão
O hamartoma
congênita hiperecogênico.
biliar,
da também
arquitetura Na biliares,
dosconheci-
ductos TC, que geralmente
assintomáticas, têm
sua
é assintomática. Seu do apresentação
como
diagnóstico complexo
normalmente deseVon assemelha
Meyenburg,
é insidioso, podendo ser a confundido com
evolução benigna e representa
por conta deuma má-formação be- sua caracterização
apresentação
metástases hepáticas demorfologia.
sua um cisto Dessa simples,
forma,
as em qualquer fai- de imagem
em exames nigna devecongênita
ser reforçada. da Na ultrassonografi
arquitetura dos a, se apresenta como
Figura 88. TC Hamartoma Biliar,
devido ao padrão hipoatenuante. To-
-7% da população.
lesões de pequena dimensão, com padrão hiperecogênico. Na TC, sua apresentação tps://www.sanarflix.c
davia, taisde
se assemelha a apresentação lesões
um cisto sesimples,
diferenciam
devido aopelo padrão hipoatenuante.
ecimento na Tomo-
fato
Todavia, tais lesões se de os hamartomas
diferenciam pelo fato de os apresentarem
hamartomas apresentarem realce
zada é de periférico
uma le-na TC contrastada.
realce periférico na TC contrastada.
com densidade lí-
senta realce na TC
enhuma fase.

Figura 87. USG Hamartoma Biliar.


Figura 87. USG Hamartoma Biliar, retirada do site.
Fonte: Sanarflix.
https://www.sanarflix.com.br/

simples, retirada do site.


narflix.com.br/
Radiologia do abdome 36
Figura 87. USG Hamartoma Biliar, retirada do site.
https://www.sanarflix.com.br/

to hepático simples, retirada do site.


s://www.sanarflix.com.br/

ma
ma biliar, também conheci-
mplexo de Von Meyenburg,
uma má-formação be-
gênita da arquitetura dos Figura 88.
Figura 88. TC
TC Hamartoma
HamartomaBiliar,
Biliar.retirada
Fonte:do site. ht-
Sanarfl ix.
tps://www.sanarflix.com.br/

Saiba mais! CLASSIFICAÇÃO DE TODANI


RADIOLOGIA DO ABDOME 31

A classificação de Todani é a classificação mais aceita para a conformação dos


cistos biliares, sendo composta pelos tipos:
SAIBA MAIS: CLASSIFICAÇÃO DE TODANI
•ATodani Normal
classificação – Paciente
de Todani com padrão
é a classificação maisnormal.
aceita para a conformação dos cistos biliares,
sendo composta pelos tipos:
• Todani I – Paciente apresenta cisto alocado na via biliar extra-hepática.
• Todani Normal – Paciente com padrão normal
• Todani II – Paciente apresenta divertículo de ducto extra-hepático.
• Todani I – Paciente apresenta cisto alocado na via biliar extra-hepática
• Todani III – Paciente apresenta dilatação da porção intraduodenal do ducto biliar
• Todani II – Paciente apresenta divertículo de ducto extra-hepático
comum.
• Todani III – Paciente apresenta dilatação da porção intraduodenal do ducto biliar comum
• Todani IV – Paciente apresenta cistos nas vias intra-hepáticas e extra-hepáticas.
• Todani IV – Paciente apresenta cistos nas vias intra-hepáticas e extra-hepáticas
••Todani V – Paciente apresenta cistos apenas na via intra-hepática – condição
Todani V – Paciente apresenta cistos apenas na via intra-hepática – condição também
também conhecida
conhecida comodeDoença
como Doença Caroli. de Caroli.

Normal Tipo I Tipo II

Tipo III Tipo IV Tipo V

Figura 89. Classificação de Todani. Fonte: Sanarflix.


Figura 89. Classificação de Todani, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Doença de caroli de bile. Seu padrão de aparecimento


em Tomografias contadocom a presen-
A Doença de Caroli é uma doença he- Radiologia abdome 37
ça de um sinal radiológico conhecido
Doença de Caroli
A Doença de Caroli é uma doença hepática rara, de caráter genético, com padrão
autossômico recessivo, caracterizada pela dilatação segmentar dos ductos biliares
intra-hepáticos, que se dilatam e formam cistos. Tal doença costuma ter seu quadro
clínico relacionado com a ocorrência de diversas colangites de repetição geradas
pela formação de cálculos biliares, promovida pelo acúmulo e redução do fluxo de
bile. Seu padrão de aparecimento em tomografias conta com a presença de um sinal
radiológico conhecido como Central Dot Sign, caracterizado pela presença de lesões
hipoatenuantes com área central de densidade hiperatenuada, durante a fase portal
do exame contratado.RADIOLOGIA DO ABDOME

Figura 90. Central Dot Central


Figura 90. Sign, retirada do site. https://
Dot Sign.
www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.

Figura 92. Doença Policística Auto


do Adulto, retirada do site. https://w

Lesões hipervasculare
Hemangioma
Os hemangiomas hep
principais lesões benig
Figura 91. Doença de Caroli.
Figura 91. Doença de Caroli, retirada do site. https:// metem o parênquima h
www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.
do compostos pelo e
de vasos sanguíneos
Doença policística do adulto
Doença policística do adulto cerca 3 - 20% de toda
A doença policística autossômica dominante do adulto é uma anomalia genética
sendo múltiplos em 70
rara, que evolui comAaparecimento
Doença Policística Autossômica
de cistos de tamanho variável em diversas vísce-
Geralmente, tais lesões
Dominante
ras sólidas, principalmente fígadodo Adulto
e rins. se trata
Seu padrão dede uma
aparecimento na tomografia
computadorizada é anomalia
caracterizado pela presença máticas. Seude padrão de
genética rara,de que
cistosevolui
difusos no parênquima
diversos órgãos abdominais. to na TC sem contraste
com aparecimento de cistos de ta-
ante, enquanto na TC c
manho variável em diversas vísce-
apresenta comportam
ras sólidas, principalmente Fígado e
com aparecimento de u
Rins. Seu padrão de aparecimento na do abdome
Radiologia 38
buliforme periférico na
ABDOME 32

Dot Sign, retirada do site. https://


w.sanarflix.com.br/

FiguraFigura
92. Doença Policística RADIOLOGIA
Autossômica DO ABDOME
Dominante do Adulto.
92. Doença Policística Autossômica Dominante
do Adulto, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.

Lesões hipervasculares
Lesões hipervasculares
Hemangioma Hemangioma
Os hemangiomas hepáticos são as principais lesões benignas que acometem o
Os hemangiomas hepáticos são as
parênquima hepático, sendo compostos pelo enovelamento de vasos sanguíneos.
Acometem cerca deprincipais lesões
3 - 20% de toda benignas
a população, sendoque aco- em 70% dos casos.
múltiplos
de Caroli, retirada do site. https://
Geralmente, tais lesões metem o parênquima
são assintomáticas. Seuhepático,
padrão de sen-aparecimento na TC sem
w.sanarflix.com.br/
do compostos
contraste é hipoatenuante, enquanto na TCpelo
comenovelamento
contraste apresenta comportamento
de vasos
singular, com aparecimento de umsanguíneos. Acometem
realce globuliforme periférico na fase arterial, que Figura 96. T
da d
ística do adulto cerca 3na- fase
segue em direção centrípeta 20% de do
portal toda
exame.a população,
Ao adentrar na fase de equilíbrio,
RADIOLOGIA DO ABDOME
as lesões passam asendo apresentar Figura
padrão isoatenuante93. TC
ousem contraste Hemangioma, retirada do33
hipoatenuante.
múltiplos em 70% dos casos.
site. https://www.sanarflix.com.br/
olicística Autossômica Hiperpla
Geralmente, tais lesões são assinto-
Adulto se trata de uma
máticas. Seu padrão de aparecimen- A Hiper
ética rara, que evolui
to na TC sem contraste é hipoatenu- é a segu
mento de cistos de ta-
ante, enquanto na TC com contraste mais com
el em diversas vísce- – 8%, se
apresenta comportamento singular
rincipalmente Fígado e lheres (8
com aparecimento de um realce glo-
rão de aparecimento na como u
buliforme periférico na Fase Arterial,
omputadorizada é ca- de hepa
que segue em direção centrípeta na
ela presença de cistos mações
Fase Portal do exame. Ao adentrar na modifica
arênquima de diversos
Fase de Equilíbrio, as Figura lesões96. TC passam
( Fase de Equilíbrio) Hemangioma, retira- sentação
minais.
a apresentar padrão isoatenuante ou da do site. https://www.sanarflix.com.br/
padrão i
Figura 94. TC (Fase Arterial) Hemangioma, retirada do
Figura 93. 93.
Figura TC sem
TC sem hipoatenuante.
contraste Hemangioma,
contraste retirada do
Hemangioma. Figura site.
94. https://www.sanarflix.com.br/
TC (Fase Arterial) Hemangioma. Arterial
site. https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. Hiperplasia nodular
Fonte: focal
Sanarflix. são apr
do como
A Hiperplasia Nodular Focal (HNF)
periferia
é a segunda lesão hepática benigna
densidad
mais comum, com prevalência de 2,5 to sua p
– 8%, sendo mais frequente
Radiologia do abdome em mu-
39
apresen
sentação na TC sem contraste é de
padrão isoatenuante. Porém, na Fase
RADIOLOGIA
Figura 94.DO
TC ABDOME
(Fase Arterial) Hemangioma, retirada do 33
site. https://www.sanarflix.com.br/ Arterial de uma TC contrastada, a le-
são apresenta um padrão conheci-
do como cicatriz central, no qual sua
periferia é realçada, apresentando
densidade hiperatenuante, enquan-
to sua porção central não se realça,
apresentando densidade hipoatenu-
ante. Na Fase Portal da Tomografia,
o padrão da periferia da lesão volta a
ser isoatenuante, enquanto a porção
central se mantém hipoatenuante. Já
ao adentrar na Fase de Equilíbrio, a
Figura 96.96.
TCTC
( Fase de de
Equilíbrio) Hemangioma, retira-
Figura 95. TC (Fase Portal) Hemangioma, retirada do porção
Figura periférica
(Fase da lesão
Equilíbrio) permane-
Hemangioma.
da do site. https://www.sanarflix.com.br/
Figura 95. TC (Fase Portal) Hemangioma.
site. https://www.sanarflix.com.br/ ce isoatenuante, enquanto
Fonte: Sanarfl
RADIOLOGIA DO ABDOME
ix. a cicatriz
Fonte:
Figura 93. TC sem contraste Sanarflix. retirada do
Hemangioma,
site. https://www.sanarflix.com.br/
Hiperplasia nodular focal
central se realça, tomando densidade
Hiperplasia nodular focal Ahiperatenuante.
Hiperplasia Nodular Focal (HNF)
A hiperplasia nodular focal (HNF) é a segunda é a segunda lesãobenigna
lesão hepática hepáticamaisbenigna
comum,
com prevalência de 2,5 – 8%, sendo maismais comum,
frequente com prevalência
em mulheres de 2,5
(8:1). Tal tumor é
considerado como uma proliferação hiperplásica – 8%, sendo mais frequente
de hepatócitos secundária ema mal-
mu-
formações vasculares, que conduzem a modifi cações
lheres (8:1).de perfusão.
Tal tumorSua é apresentação
considerado
na TC sem contraste é de padrão isoatenuante. Porém, na fase arterial
como uma proliferação hiperplásica de uma TC
contrastada, a lesão apresenta um padrãode conhecido
hepatócitos como secundária
cicatriz central, no qual
a malfor-
sua periferia é realçada, apresentando densidade hiperatenuante, enquanto sua por-
mações vasculares, que conduzem a Figura 100
ção central não se realça, apresentando densidade hipoatenuante. Na fase portal da si
RADIOLOGIA DO ABDOME modificações de perfusão. Sua apre-34
tomografia, o padrão da periferia da lesão volta a ser isoatenuante, enquanto a porção
sentação na TC sem contraste é de
central se mantém hipoatenuante. Já ao adentrar na fase de equilíbrio, a porção perifé-
padrão isoatenuante. Porém, na Fase Adenom
Figura central
rica
94. TC seArterial)
da(Fase
lesão realça, tomando
permanece densidade
isoatenuante,
Hemangioma, retirada do enquanto a cicatriz central se realça, tomando
hiperatenuante.
site. https://www.sanarflix.com.br/
densidade hiperatenuante. Arterial dehttps://www.sanarflix.com.br/
uma TC contrastada, a le-
Figura 97. TC sem contraste HNF, retirada do site.
O Aden
são apresenta um padrão conheci- neoplasi
do como cicatriz central, no qual sua Fígado,
periferia é realçada, apresentando mais com
densidade hiperatenuante, enquan- homens
to sua porção central não se realça, uso de a
apresentando densidade hipoatenu- estrogên
ante.Figura
Na 100.
Fase Portal da Tomografia,
TC (Fase de Equilíbrio) HNF, retirada do
se apres
o padrão da site. periferia da lesão volta a
https://www.sanarflix.com.br/ cos (70 –
ser isoatenuante, enquanto a porção prognóst
central se mantém hipoatenuante. Já não cont
Adenoma
FiguraFigura
98. TC98. hepático
(Fase
TCArterial) HNF, retirada
(Fase Arterial) HNF.do site.
tenuante
FiguraFigura
97. TC97.
semTC sem contraste
contraste HNF.do site.
HNF, retirada ao adentrar na Fase de Equilíbrio, a
https://www.sanarflix.com.br/
https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. O Adenoma
porção
Fonte: Sanarflix.
periféricaHepáticoda lesãoépermane- a terceira em Fase
Figura 95. TC (Fase Portal) Hemangioma, retirada do
hiperaten
site. https://www.sanarflix.com.br/ ce neoplasia
isoatenuante, benigna mais comum
enquanto a cicatriz do
Fígado, apresentando aparecimento mostrar i
mais comum em mulheres do que em Portal, m
homens (4:1), sendo relacionado ao de isoate
uso de anticoncepcionais orais com Equilíbrio
Radiologia do abdome 40
estrogênio. Geralmente, tais tumores
prognóstico. Seu aparecimento na TC
não contrastada é de padrão hipoa-
Figura 98. TC (Fase Arterial) HNF, retirada do site.
RADIOLOGIAhttps://www.sanarflix.com.br/
DO ABDOME tenuante. Porém, na TC contrastada,
34
em Fase Arterial, apresenta padrão
hiperatenuante, que começa a se
central se realça, tomando densidade
mostrar isoatenuante a partir da Fase
hiperatenuante.
Portal, mostrando-se com densida-
de isoatenuante completa na Fase de
Equilíbrio.

Figura 99. TC (Fase


Figura Portal)
99. TC (FaseHNF, retirada
Portal) do site. ht-
HNF. Figura 100.100.
Figura TC (Fase de Equilíbrio)
TC (Fase HNF, retirada
de Equilíbrio) HNF. do
tps://www.sanarflix.com.br/ site. https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarflix.

Adenoma hepático Adenoma hepático


Figura 97. TC sem contraste HNF, retirada do site.
hepático é a terceira neoplasiaObenigna
https://www.sanarflix.com.br/
O adenoma Adenoma Hepático
mais comum é a apresen-
do fígado, terceira
tando aparecimento mais comum em mulheres neoplasia
do que benigna
em homens mais
(4:1),comum do
sendo rela-
cionado ao uso de anticoncepcionais orais comFígado, apresentando
estrogênio. aparecimento
Geralmente, tais tumores
mais comum em mulheres do que em
se apresentam assintomáticos e únicos (70 – 80% dos casos), tendo bom prognóstico.
Seu aparecimento na TC não contrastada éhomensde padrão(4:1), sendo relacionado
hipoatenuante. Porém, na TC ao
usohiperatenuante,
contrastada, em fase arterial, apresenta padrão de anticoncepcionais
que começa orais com
a se mos-
trar isoatenuante a partirRADIOLOGIA
da fase portal, estrogênio.com
mostrando-se
DO ABDOME
Geralmente,
densidadetais tumores
isoatenuante 35
RADIOLOGIA DO ABDOME 35
completa na fase de equilíbrio. se apresentam assintomáticos e úni-
cos (70 – 80% dos casos), tendo bom
prognóstico. Seu aparecimento na TC
não contrastada é de padrão hipoa-
Figura 98. TC (Fase Arterial) HNF, retirada do site.
https://www.sanarflix.com.br/ tenuante. Porém, na TC contrastada,
em Fase Arterial, apresenta padrão
hiperatenuante, que começa a se
mostrar isoatenuante a partir da Fase
Portal, mostrando-se com densida-
Figura
deAdenoma,
isoatenuante completa
Figura104.TC
Figura 104.TCna Fase
(Fase
(Fase de de Adenoma,
deEquilíbrio)
Equilíbrio) Adenoma, retirada
retirada
Figura 101.
101. TC
TC sem
sem contraste Adenoma, retiradado
retirada do
Figura 101. TC sem site. contraste Equilíbrio.
Adenoma.
site. https://www.sanarflix.com.br/
https://www.sanarflix.com.br/Fonte: Sanarflix. dosite.
do site.https://www.sanarflix.com.br/
https://www.sanarflix.com.br/

Carcinomahepatocelular
Carcinoma hepatocelular
Em
Em relação
relaçãoao aoCarcinoma
CarcinomaHepatoce-
Hepatoce-
lular
lular (CHC),
(CHC),lesão
lesãomaligna
malignamaismaispre-
pre-
Figura 99. TC (Fase Portal) HNF, retirada do site. ht- valente do Fígado, devemos
valente do Fígado, devemos esta estar
tps://www.sanarflix.com.br/ atentos
atentosaamaior
maiorincidência
incidênciarelaciona-
relaciona-
da a pacientes cirróticos e pacientes
da a pacientes cirróticos e pacientes
infectados
infectadospelospelosvírus
vírusdadaHepatite
HepatiteBB
ee C.
C. Geralmente, tais tumoresapre-
Geralmente, tais tumores apre-
sentam sintomatologia inespecífica,
sentam sintomatologia inespecífica
Figura 102.TC
102.TC (Fase
(Fase Arterial)
Arterial) Adenoma,
Adenoma, retirada
retiradado
Figura
Figura 102. TC (Fasesite. https://www.sanarflix.com.br/
do
Arterial) Adenoma. Fonte: Sanarflcom com
ix. presença
presença de dedor
dorabdominal
abdominalno no
site. https://www.sanarflix.com.br/
quadrante superior direito
quadrante superior direito com pre-com pre-
sença
sença de de massa,
massa, perda
perda ponderal
ponderale e
deterioração
deterioraçãoclínica
clínicaaguda.
aguda.OOpadrão
padrão
de
de aparecimento de tais tumoresem
aparecimento de tais tumores em
Tomografias
TomografiasComputadorizadas
Radiologia do abdome
Computadorizadassem
41
sem
contraste é de densidade hipo ou iso-
Figura 104.TC (Fase de Equilíbrio) Adenoma, retirada
Figura 101. TC sem contraste Adenoma, retirada do
RADIOLOGIA do site. https://www.sanarflix.com.br/ 35
site. DO ABDOME
https://www.sanarflix.com.br/

Carcinoma hepatocelular
Em relação ao Carcinoma Hepatoce-
lular (CHC), lesão maligna mais pre-
valente do Fígado, devemos estar
atentos a maior incidência relaciona-
da a pacientes cirróticos e pacientes
infectados pelos vírus da Hepatite B
e C. Geralmente, tais tumores apre-
sentam sintomatologia inespecífica,
Figura 102.TC (Fase Arterial) Adenoma, retirada do Figura
Figura 104.TC
104. TC (Fase de Equilíbrio)
(Fase Adenoma,
de Equilíbrio) retirada
Adenoma.
FiguraFigura
101. TC semTC
103.
site.
site.
contraste
(Fase Adenoma, retirada do
Portal) Adenoma.
https://www.sanarflix.com.br/
https://www.sanarflix.com.br/
com dopresença
site. de dor abdominal
https://www.sanarflix.com.br/ no
Fonte: Sanarflix.
Fonte: Sanarflix. quadrante superior direito com pre-
sença de massa, perda ponderal e
Carcinoma
deterioração hepatocelular
clínica aguda. O padrão
RADIOLOGIA DO ABDOME
Em derelação
aparecimentoao Carcinoma de taisHepatoce-
tumores em
Carcinoma hepatocelular Tomografias
lular (CHC), lesão Computadorizadas
maligna mais pre- sem
Em relação ao carcinoma hepatocelular (CHC), contraste
valente do éFígado,
lesão maligna de
maisdensidade
devemos
prevalente hipo ou iso-
estar
do fígado,
devemos estar atentos a maior incidência relacionada atenuada.
atentos a maior
a pacientes Já em TC contrastadas,
incidência
cirróticos relaciona-
e pacientes in- na
fectados pelos vírus da Hepatite B e C. Geralmente, daFase
tais Arterial,
a pacientes
tumores tais lesões
cirróticos
apresentam se realçam
e pacientes
sintomatologia
inespecífica, com presença de dor abdominal no bem,
infectados
quadranteem pelosum padrão
superior vírus
direito conhecido
da comHepatite
presença como
B
de massa, perda ponderal e deterioração clínica e aguda.
C. Geralmente,
Wash OIn.
padrãoPorém, detaisnas tumores
Fases de
aparecimento apre-
Portal
tais e
tumores em tomografias computadorizadas sem sentam
de
contraste sintomatologia
Equilíbrio, a lesão perde
é de densidade inespecífica,
hipo ou o realce,
isoate-
Figura
Figura 102.TC
103.TC(Fase(FaseArterial) Adenoma, retirada
Portal) Adenoma, retirada do site.
nuada.site. em TC contrastadas, na fase arterial,com
Já https://www.sanarflix.com.br/
https://www.sanarflix.com.br/ tais presença
adquirindo
lesões de dor
densidade
se realçam abdominal
hipoatenuante,
signifi cativamente, no
em um padrão conhecido como Wash In. Porém, quadrante
emnasum fases superior
processo
portal e de direito
denominado coma lesão
equilíbrio, pre-
Wash
perde o realce, adquirindo densidade hipoatenuante sença
Out.em de
Além
um massa, disso,perda
processo édenominadoponderal
relativamente Wash eco-
Out. Além disso, é relativamente comum a presença deterioração
mum deauma clínica de
pseudocápsula
presença aguda.
uma O padrão
pseudocáp-
Figura 105. TC sem contraste CHC, retirada do site.
RADIOLOGIA DO ABDOME desulaaparecimento
envolvendo deo tais
tumor.
https://www.sanarflix.com.br/ tumores em36 Figura 108
Tomografias Computadorizadas sem
contraste é de densidade hipo ou iso-
atenuada. Já em TC contrastadas, na Padrão
Fase Arterial, tais lesões se realçam
bem, em um padrão conhecido como A Cirro
Wash In. Porém, nas Fases Portal e constitu
de Equilíbrio, a lesão perde o realce, se hepá
Figura 103.TC (Fase Portal) Adenoma, retirada do site.
adquirindo densidade hipoatenuante, presenç
https://www.sanarflix.com.br/
em um processo denominado Wash cercado
Out. Além disso, é relativamente co- conduz
mum a presença de uma pseudocáp- pertens
Figura 105. TC sem contraste CHC, retirada do site. sula envolvendo o(Fase
tumor. estase s
Figura 105. TC sem contraste CHC. Figura Figura
Figura106.
108. 106.
TC TC(FaseTCArterial)
(Fase Arterial)
CHC,
Equilíbrio) CHC.
retirada
CHC, do site.
retirada do site.
https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. https://www.sanarflix.com.br/
https://www.sanarflix.com.br/ que pod
Fonte: Sanarflix.
sualizaç
com a o
Padrão cirrótico fiado, co
A Cirrose é uma doença hepática por asc
constituídaRadiologia
por um processo de fibro- sidade l
do abdome 42
se hepática, sendo caracterizada pela nal de H
pertensão Portal, caracterizado pela
estase sanguínea no Sistema Porta,
Figura 106. DO
TC (Fase Arterial) CHC, retirada do site.
RADIOLOGIA ABDOME
https://www.sanarflix.com.br/ que pode evoluir com ascite. Sua36vi-
sualização na Tomografia é possível
com a observação de um fígado atro-
fiado, com limites serrilhados, envolto
por ascite, observável por sua den-
sidade líquida. Além disso, como si-
nal de Hipertensão Portal, é possível
observar aumento do calibre do Hilo
Esplênico.

Figura 105. TC sem contraste CHC, retirada do site.


FiguraFigura
107. TC107. TCVenosa)
(Fase (Fase Venosa) CHC.do site.
CHC, retirada
https://www.sanarflix.com.br/ FiguraFigura 108.
108. TC TCEquilíbrio)
(Fase (Fase Equilíbrio) CHC.
CHC, retirada do site.
https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.

Padrão cirrótico
Padrão cirrótico
A Cirrose é uma doença hepática
A cirrose é uma doença hepática constituída por um processo
constituída de fibrose de
por um processo hepática,
fibro-
sendo caracterizada pela presença de nódulos de regeneração cercados por fibrose.
se hepática, sendo caracterizada pela
Tal patologia conduz ao quadro chamado de hipertensão portal, caracterizado pela
presença de nódulos de regeneração
estase sanguínea no sistema porta, que pode evoluir com ascite. Sua visualização na
cercados por fibrose. Tal patologia
tomografia é possível com a observação de fígado atrofiado, com limites serrilhados,
conduz ao quadro chamado de Hi-
envolto por ascite, observável por sua densidade líquida. Além disso, como sinal de
pertensão Portal, caracterizado pela
hipertensão portal, éRADIOLOGIA DO ABDOME
possível observar aumento do calibre do hilo esplênico.
estase sanguínea no Sistema Porta,
Figura 106. TC (Fase Arterial) CHC, retirada do site.
https://www.sanarflix.com.br/ que pode evoluir com ascite. Sua vi-
sualização na
Limite TCé épossível
Tomografia
Fígado feito com base n
Ascite serrilhado Atrofiado
com a observação de umdas densidades
fígado atro- hepáti
cas. Na
fiado, com limites serrilhados, esteatose hepá
envolto
por ascite, observável por sua den- com parê
se apresenta
sidade líquida. Além disso, como si-em relação
atenuante
nal de Hipertensão Portal, é possível
USG, a comparação de
observar aumento do calibre do Hilo
relação ao Rim Direito. O
Esplênico.
atótico se apresenta h
relação ao parênquima

Figura 107. TC (Fase Venosa) CHC, retirada do site.


https://www.sanarflix.com.br/

Figura
Figura 109. TC 109.
Cirrose, TC Cirrose.
retirada do site. https://www.
sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.

Radiologia do abdome 43
Figura 109. TC Cirrose, retirada do site. https://www.
sanarflix.com.br/

RADIOLOGIA DO ABDOME Aumento 37


do Hilo
Esplênico
TC é feito com base na comparação
das densidades hepáticas e esplêni-
cas. Na esteatose hepática, o Fígado
se apresenta com parênquima hipo-
atenuante em relação ao Baço. Já na
USG, a comparação deve Figura
ser feita
111.em
TC Esteatose hepáti
https://www.sanarflix
relação ao Rim Direito. O Fígado este-
atótico se apresenta hiperecóico em
relação ao parênquima renal.

Figura 110. TCFigura 110.


Cirrose, TC Cirrose.
retirada do site. https://www.
sanarflix.com.br/
Fonte:
37 Sanarflix.
Figura 109. TC Cirrose, retirada do site. https://www.
Padrão esteatose
sanarflix.com.br/
TC é feito com base Padrão esteatose
na comparação
A esteatose hepática é uma doença caracterizada pelo excesso de lipídios nas células
das densidades hepáticas e esplêni-
cas. Na esteatoseAhepática,
Esteatose Hepática é umaetiologias,
doença como a hepatopatia
do fígado, os hepatócitos. Tal condição pode ter diversas
o Fígado
alcoólica e a esteatohepatite decorrente daexcesso
gestação.de Seulipídios
padrão de aparecimento na
se apresenta comcaracterizada
parênquima hipo- pelo
TC é beaseado na comparação das densidades hepáticas e esplênicas. Na esteatose
atenuante em relação nas células
ao Baço.do JáFígado,
na os hepatócitos.
hepática, o fígado se apresenta com parênquima hipoatenuante em relação ao baço.
USG, a comparação Taldeve
condição pode
ser feita em ter diversas etiolo-
Já na USG, a comparação deve ser feita em relação ao rim direito. O fígado esteatótico
Figura 112. USG Esteatose hepá
gias,
relação ao Rim Direito. Ocomo
Fígadoa hepatopatia
este- alcoólica
se apresenta hiperecóico em relação ao parênquima renal. e a https://www.sanarflix
atótico se apresenta hiperecóico em
esteatohepatite decorrente da gesta-
Figura 111. TC Esteatose hepática, retirada do site.
relação ao parênquima renal.padrão de aparecimento
ção. Seu na
https://www.sanarflix.com.br/

Fígado
Fígado

tps://www. Baço Rim


Figura 110. TC Cirrose, retirada do site. https://www.
sanarflix.com.br/ Direito

Padrão esteatose
A Esteatose Hepática é uma doença
caracterizada pelo excesso de lipídios
nas células do Fígado, os hepatócitos.
Tal condição pode ter diversas etiolo-
Figura 112. USG Esteatose hepática, retirada do site.
gias,Figura
como 111. TC
Figura Esteatose
111. hepática,hepática.
TC Esteatose retirada do site.
ahttps://www.sanarflix.com.br/
hepatopatia alcoólica ea Figura 112. USG Esteatose hepática.
https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarflix.
esteatohepatite decorrente da gesta-
ção. Seu padrão de aparecimento na

tps://www.

Radiologia do abdome 44
FLUXOGRAMA 3

PATOLOGIAS HEPÁTICAS

Lesões cisticas Lesões hipervasculares Cirrose Esteatose

Ascite, figado serrilhado, Tc: fígado mais escuro que


Cistos simples Hemangioma
aumento do hilo esplênico baço

Usg: fígado mais claro que


Hamartoma Hiperplasia nodular focal
rim direito

Doença de caroli Adenoma hepatico

Doença autossômica
Carcinoma hepatocelular
dominante do adulto

Fonte: Elagorado pelo autor.

14. PATOLOGIAS PANCREÁTICAS

Pancreatite aguda
A pancreatite aguda é a inflamação aguda do pâncreas, caracterizada pela lesão auto
digestiva da glândula efetuada pelas enzimas pancreáticas, que danificam o parênquima,
causando inflamação. Sua sintomatologia inclui dor em faixa localizada no abdome
superior, febre, náusea e vômitos. Apresenta etiologia derivada, em aproximadamente
70% dos casos, de coledocolitíase e alcoolismo. Tal quadro tem diagnóstico clínico e
laboratorial, porém é importante a realização de uma tomografia computadorizada para
avaliação de possíveis complicações. O padrão de imagem da pancreatite aguda na
TC, assim como o de qualquer patologia inflamatória, se apresenta com a presença de
dois sinais clássicos: densificação (também conhecida como borramento) da gordura
adjacente, que se apresenta mais hiperatenuante; e o aumento das dimensões do órgão.
Além disso, é comum observar dilatação do ducto pancreático.

Radiologia do abdome 45
Além disso, é comum observar dila- líquido. Enquanto a
tação do ducto pancreático. crotizante tem padr
na Tomografia, de p
densidade hipoatenu
faixa líquida, caracte
pancreática.

OME 39

da como borra- como pancreatite necrotizante. O


adjacente, que se pseudocisto pancreático se apre-
peratenuante; e o senta, na TC, como um achado arre-
Figura 113. Figura
Pancreatite Aguda, retirada do site. https://
ensões do órgão. dondado, preenchido
113. Pancreatitepor
www.sanarflix.com.br/
Aguda.conteúdo
um observar dila- líquido. Enquanto a pancreatite ne-
Fonte: Sanarflix.

creático. crotizante
Como complicações, tem padrão
pode apresentar a formação dede imagem,
um pseudocisto pancreático
Como
ou a condição conhecida
complicações
na Tomografia,
como pancreatite
pode
de necrotizante.
parênquima apresen- com
O pseudocisto pancreático
tar a
se apresenta na densidade formação de
hipoatenuante,
TC como um achado um pseudocisto
próxima por
arredondado, preenchido
Figura 114. Pseudocisto Pan
a conteúdo líqui-
https://www.sana
pancreático
do. Enquanto a pancreatite ou a condição
necrotizante tem padrãoconhecida
de imagem, na tomografia, de
faixa líquida, caracterizando necrose
parênquima com densidade hipoatenuante, próxima à faixa líquida, caracterizando
pancreática.
necrose pancreática.

SAIBA MAIS: CRITÉRIO DE BALTHAZAR


A classificação radiológica conhecida como Critérios de Balthazar utiliza o
mografia Computadorizada, como grau da lesão e área de necrose, para da
nóstica da Pancreatite Aguda.

PONTOS GRAU DE LESÃO NA TC


0 Normal
1 Aumento difuso do pâncreas
da, retirada do site. https:// 2 Alterações intrínsecas do pâncreas + alterações na gordura per
ix.com.br/
3 Presença de uma coleção mal definida
4 Presença de duas ou mais coleções líquidas mal defin

s pode apresen-
Figura 114. Pseudocisto Pancreático.
um pseudocisto Figura 114. Pseudocisto Pancreático, retirada do site.
Fonte: Sanarflix.
https://www.sanarflix.com.br/
ndição conhecida

SAIBA MAIS: CRITÉRIO DE BALTHAZAR


Radiologia do abdome 46
ógica conhecida como Critérios de Balthazar utiliza os achados da To-
Saiba mais! CRITÉRIO DE BALTHAZAR

A classificação radiológica conhecida como Critérios de Balthazar utiliza os acha-


dos da tomografia computadorizada, como grau da lesão e área de necrose, para
dar uma visão prognóstica da pancreatite aguda.

PONTOS GRAU DE LESÃO NA TC

0 Normal

1 Aumento difuso do pâncreas

2 Alterações intrínsecas do pâncreas + alterações na gordura peri-pancreática

3 Presença de uma coleção mal definida

4 Presença de duas ou mais coleções líquidas mal definidas

PONTOS GRAU DE LESÃO NA TC PONTOS GRAU DE LESÃO NA TC

0 0% 0-3 0

2 2 <30% 4-6 35

4 30-50% 7-10 92

6 >50%

Fonte: Acervo Sanar.

Pancreatite crônica
A pancreatite crônica é a inflamação do pâncreas, com padrão de fibrose e dano
estrutural permanente, que leva ao declínio da funcionalidade do órgão. Dentre os fa-
tores de risco para tal patologia se encontram o alcoolismo, tabagismo e histórico de
pancreatite aguda. Apresentam como sintomas dor abdominal pós-prandial em região
epigástrica e insuficiência pancreática. Seu diagnóstico é difícil, visto que, geralmente,
a sintomatologia da doença é gradual e os exames laboratoriais nem sempre estão
alterados. Nesse sentido, a realização de exames de imagem facilita significativamente
o diagnóstico da patologia. O padrão de imagem encontrado na TC é de um pâncreas
com dimensões reduzidas, devido a atrofia, calcificações difusas e dilatação do ducto
pancreático.

Radiologia do abdome 47
>50%

Tabelas Critérios de Balthazar

rônica
Crônica é a inflamação
com padrão de fibrose e
al permanente, que leva
a funcionalidade do ór-
s fatores de risco para
se encontram o alcoo-
mo e histórico de pan-
a. Apresentam como
abdominal pós-prandial
gástrica e insuficiência Figura 115. Pancreatite
Figura Crônica, retirada
115. Pancreatite do site. ht-
Crônica.
eu diagnóstico é difícil, tps://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.
ralmente, a sintomato-
ça é gradual Adenocarcinoma
e os exa- Adenocarcinoma
iais nem sempre estão
O adenocarcinoma de pâncreas é o tipo mais comum de tumor maligno do pâncreas,
se sentido, correspondendo
a realização a 90% O dos
Adenocarcinoma
tumores pancreáticos.de Pâncreas
Sua localizaçãoé o mais comum ocorre
e imagem facilita da cabeça tipo
muito
na região mais comum
do pâncreas. de tumor
Sua sintomatologia malignoé inespecífica e fraca,
geralmente
da patologia.com padrãode dordo
Opresença Pâncreas,
e perda ponderal; correspondendo a 90% habitual, o tumor
porém, devido sua localização
contrado napodeTC éconduzir
de um ao quadro de icteríciapancreáticos.
dos tumores pela obstrução Sua das vias biliares. Os achados na
locali-
TC incluem lesões com padrão hipoatenuante, com localização na cabeça do órgão,
m dimensõesque reduzidas, zação mais comum ocorre na região
podem levar a compressão das vias biliares, conduzindo a uma dilatação do ducto
fia,
BDOMEcalcificações difusas da cabeça do Pâncreas. Sua sinto- 41
pancreático e vias biliares.
ducto pancreático matologia geralmente é inespecífica
e fraca, com presença de dor e perda
podem levar a com- ponderal; porém, devido a sua locali-
biliares, conduzindo zação habitual, o tumor pode condu-
do ducto pancreático zir ao quadro de icterícia pela obstru-
ção das vias biliares. Os achados na
TC incluem lesões com padrão hipoa-
tenuante, com localização na cabeça

FiguraFigura
116. Adenocarcinoma Pancreático,
116. Adenocarcinoma retirada do
Pancreático.
site. https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.

FLUXOGRAMA 4

Radiologia do abdome 48
RADIOGRAFIA
FLUXOGRAMA 4

RADIOGRAFIA
PANCREÁTICAS

Pancreatite aguda Pancreatite crônica Adenocarcinoma

Aumento do orgão Atrofia do orgão Lesão hipoatenuante

Borramento da gordura Localização na cabeça


Calcificações
adjacente do pâncreas

Dilatação do ducto
Pancreatite necrotizante Dilatação das vias biliares
pancreático

Fonte: Elagorado pelo autor.

15. PATOLOGIAS RENAIS

Nefrolitíase
A nefrolitíase é uma patologia caracterizada pela presença de cálculos no trato
urinário. Tal patologia pode ser dividida em nefrolitíase obstrutiva, quando conduz a
obstrução das vias urinárias; e não obstrutiva, quando há presença de cálculos que
não obstruem o sistema coletor. Tais cálculos são estruturas mineralizadas, logo, de
fácil visualização em diversos métodos de imagem. Os sintomas dessa morbidade
são: cólica renal, disúria, náuseas, vômitos, hematúria e febre, decorrente de possível
infecção secundária. Seu diagnóstico é feito com base na clínica, exames laborato-
riais e de imagem. Para o diagnóstico de imagem, podem ser utilizadas as técnicas
de radiografia simples de abdome, urografia excretora, ultrassonografia ou tomografia
computadorizada, que representa o melhor exame para detecção.
Na radiografia simples, é possível observar a estrutura do cálculo urinário em seu
trajeto no sistema coletor. Tal método apresenta uma sensibilidade de apenas 20%
no diagnóstico, visto que é limitada à visualização de cálculos relativamente grandes.

Radiologia do abdome 49
ABDOME 42

OGIAS RENAIS

é uma patologia carac-


presença de cálculos no
Tal patologia pode ser
nefrolitíase obstrutiva,
uz a obstrução das vias
o obstrutiva, quando há
cálculos que não obs-
ma coletor. Tais cálculos
mineralizadas, logo, de
ção em diversos méto-
m. Os sintomas dessa
Figura 117. Radiografia Nefrolitíase, retirada do site.
o: cólica renal, disúria, Figura 117. Radiografi a Nefrolitíase.
https://www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.
itos, hematúria e febre,
possível infecção se-
A urografia excretora é uma modalidade de radiografia que visa avaliar as vias uri-
diagnósticonárias
é feito A Urografia Excretora é uma modali-
porcom
meio da avaliação do sistema coletor durante a excreção de contraste pelo
sistema renal, apósdade
a, exames laboratoriais de Radiografia
administração queendovenoso.
de contraste visa avaliar Tal exame possibilita
Para o diagnóstico as vias urinárias, por meio da avalia-
de da dilatação das vias urinárias, além de possibilitar a visualização de
a visualização
RADIOLOGIA
ção do sistemaDO ABDOME
coletor durante a ex-
em ser utilizadas as
cálculos. Apresenta sensibilidade de 60%.
Radiografia Simples de creção de contraste pelo sistema re-
grafia Excretora, Ultras- nal, após administração de contraste
u Tomografia Compu- endovenoso. Tal exame possibilita a
ue representa o melhor visualização da dilatação das vias uri-
etecção. nárias, além de possibilitar a visuali-
zação de cálculos. Apresenta sensibi-
fia Simples, é possível
lidade de 60%
rutura do cálculo uriná-
jeto no sistema coletor.
presenta uma sensibili-
as 20% no diagnóstico,
mitada à visualização de
vamente grandes.
Figura 119. USG Nefrolitíase, r
www.sanarflix.c

Figura 118. Figura


Urografia excretora,
118. Urografiaretirada do site. https://
excretora.
www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.

Quanto a Ultrassonografia, é possível


observar a presença de cálculo por do abdome
Radiologia 50
RADIOLOGIA DO ABDOME

Quanto a ultrassonografia, é possível observar a presença de cálculo por meio da


presença de uma figura hiperecóica, que apresenta uma sombra acústica bem definida.
Além disso, com a utilização do recurso Doppler, é possível observar a formação de
um padrão de imagem conhecido como Twinkling Artifact, caracterizado pelo apare-
cimento de cores alternativas no exame, demonstrando aparecimento de achado com
superfície reflexiva. Tal exame apresenta sensibilidade para detecção de cálculos de
apenas 24%, sendo solicitado com o propósito principal de visualização de dilatações
no sistema coletor. 43 Figura 119. USG Nefrolitíase, retirada do site. https://
www.sanarflix.com.br/

Figura 118. Urografia excretora, retirada do site. https://


www.sanarflix.com.br/

Quanto a Ultrassonografia, é possível


observar a presença de cálculo por
meio da presença de uma figura hipe-
recóica, que apresenta uma sombra
acústica bem definida. Além disso,
com a utilização do recurso Doppler,
é possível observar a formação de um
padrão de imagem conhecido como
Twinkling
Figura 119.
Figura Artifact,
USG Nefrolitíase,
119. caracterizado
retirada
USG Nefrolitíase.do site. https:// Figura 120. Twinkle Nefrolitíase, retirada do site. ht-
Figura 120. Twinkle Nefrolitíase.
www.sanarflix.com.br/ tps://www.sanarflix.com.br/
pelo aparecimento
Fonte: Sanarfldeix.cores alterna- Fonte: Sanarflix.
tivas no exame, demonstrando apa-
site. https:// recimento de achado com superfície No que tange a Tomografia Compu-
reflexiva.
No Tal exame
que tange a tomografiapresenta sensi-
a computadorizada, deve-se ressaltar
tadorizada, deve-se que o exame
ressaltar quedeve o
bilidade
ser feito sempara detecção
utilização de cálculos
de contraste, paradefacilitar
exame deve ser do
a visualização feito sem utilização
cálculo. Tal método
apenasa24%,
possibilita sendo solicitado
visualização com o coletor,
de todo o sistema de contraste,
demonstrando para facilitar
o padrão a visualiza-
observado
possível propósito principal de visualização de ção do cálculo. Tal
na nefrolitíase com os possíveis achados de dilatação do sistema coletor e visualização método possibilita
culo por dilatações
RADIOLOGIA DO ABDOME
no sistema coletor. a visualização de todo o sistema co-
do cálculo urinário.
ra hipe- letor, demonstrando o padrão obser-
sombra vado na nefrolitíase com os possíveis
possível observar o padrão
m disso, achados de dilatação inflamação, do sistema co- composto pelo
Doppler, letor e visualização do do cálculo urinário.
órgão e borramento da
o de um subjacente.
o como
terizado Figura 120. Twinkle Nefrolitíase, retirada do site. ht-
tps://www.sanarflix.com.br/
alterna-
do apa-
uperfície No que tange a Tomografia Compu-
a sensi- tadorizada, deve-se ressaltar que o
culos de exame deve ser feitoFigura
sem121.
utilização
TC Nefrolitíase, retirada do site. https://
Figura 121. TC Nefrolitíase.
o com o de contraste, para facilitar a visualiza-
www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.
ação de ção do cálculo. Tal método possibilita
a visualização de todo o sistema co-
Pielonefrite
letor, demonstrando o padrão obser-
vado na nefrolitíase A
com os possíveis
Pielonefrite é a infecção dos Rins, Radiologia doFigura
abdome122. TC Pielonefrite,
51 retirada do
achados de dilatação do sistemacausada
geralmente co- pela transição www.sanarflix.com.br/
Pielonefrite
A pielonefrite é a infecção dos rins, geralmente causada pela transição de bactérias ad-
vindas do trato urinário inferior, como uma complicação de uma Infecção do trato urinário
(itu) baixa. Apresenta sintomatologia característica, composta pela presença de sinal de
Giordano positivo, febre, calafrios e disúria. Seu diagnóstico é tipicamente clínico e labo-
ratorial, porém pacientes com quadros frequentes de pielonefrite devem realizar exame
de imagem em busca de complicações. Os principais exames utilizados são tomografia
RADIOLOGIA DO ABDOME 44
computadorizada contrastada e ultrassonografia com uso do recurso Doppler.
RADIOLOGIA DONa TC contrastada em fase portal, o padrão de imagem
ABDOME 44 de uma pielonefrite pode
possível observar o padrão
ser visto por meio de uma área hipoatenuante em relação típico de ao parênquima hepático,
inflamação, composto pelo aumento
que está realçado pelo contraste. Além disso,
possível observar é possível
o padrão típico deobservar o padrão típico de
do órgão e composto
inflamação,
borramento daaumento
pelo
gordura
inflamação, composto pelo aumento do órgão e borramento da gordura subjacente.
subjacente. do órgão e borramento da gordura
subjacente.

Figura 121. TC Nefrolitíase, retirada do site. https://


www.sanarflix.com.br/
Figura 121. TC Nefrolitíase, retirada do site. https://
www.sanarflix.com.br/

Pielonefrite
Pielonefrite
A Pielonefrite é a infecção dos Rins, Figura 122. TC Pielonefrite, retirada do site. https://
A Pielonefrite é a infecção dos Rins,
geralmente causada pela transição Figura 122.
Figura 122.TC
TC Pielonefrite. Fonte:
Pielonefrite, retirada
www.sanarflix.com.br/ Sanarflix.
do site. https://
geralmente causada pela transição www.sanarflix.com.br/
de bactérias
de bactériasadvindas
advindas dodotrato uriná-
trato uriná-
rio inferior, como uma complicação
rio inferior, como uma complicação dede
umauma Infecção do do
Infecção Trato Urinário
Trato Urinário (ITU)
(ITU)
Baixa. Apresenta sintomatologia
Baixa. Apresenta sintomatologia ca- ca-
racterística, composta
racterística, composta pela
pelapresença
presença
de sinal de Giordano
de sinal de Giordano positivo,
positivo,febre,
febre,
calafrios e disúria. Seu diagnóstico é é
calafrios e disúria. Seu diagnóstico
tipicamente
tipicamente clínico
clínico e laboratorial,po-
e laboratorial, po-
rém pacientes com quadros
rém pacientes com quadros frequen- frequen-
tes tes
de de pielonefrite
pielonefrite devemrealizar
devem realizar
exameexame de imagem
de imagem emem busca
busca dede com-com-
plicações. Os principais exames utili-
plicações. Os principais exames utili-
zados são Tomografia Computadori-
zados são Tomografia Computadori-
zada Contrastada e Ultrassonografia
zadacom Contrastada e Ultrassonografia
uso do recurso Doppler.
com uso do recurso Doppler.
Na TC contrastada em Fase Portal, o
Na TC contrastada
padrão de imagemem de
Fase
umaPortal, o
Pielone-
padrãofrite de
podeimagem depor
ser visto uma Pielone-
meio de uma Figura 123. TC Pielonefrite, retirada do site. https://
Figura 123. TCwww.sanarflix.com.br/
Pielonefrite. Fonte: Sanarflix.
frite área
podehipoatenuante
ser visto por meio de umaao
em relação Figura 123. TC Pielonefrite, retirada do site. https://
www.sanarflix.com.br/
áreaparênquima
hipoatenuante em que
hepático, relação
estáaore-
alçado pelo
parênquima Na ultrassonografi
contraste.
hepático, queAlém re- a
disso,
está é com uso de Doppler, é possível diagnosticar pielonefrite por
alçado pelo contraste. Além disso, éde área que demonstra redução do fluxo sanguíneo. Tal fenômeno
meio da observação
ocorre devido ao fato de a cápsula renal, quando inflamada, dificultar o retorno venoso.

Radiologia do abdome 52
ADIOLOGIA DO ABDOME 45

Na Ultrassonografia com uso de Do-


pler, é possível diagnosticar Pielo-
efrite por meio da observação
RADIOLOGIA de
DO ABDOME 45
rea que demonstra redução do fluxo
anguíneo. Tal fenômeno ocorre devi-
Na Ultrassonografia
o ao fato de a cápsula renal, quando com uso de Do-
ppler,
nflamada, dificultar é possível
o retorno diagnosticar Pielo-
venoso.
nefrite por meio da observação de
área que demonstra redução do fluxo
sanguíneo. Tal fenômeno ocorre devi-
do ao fato de a cápsula renal, quando
inflamada, dificultar o retorno venoso.
Figura 124. USG Pielonefrite, retirada do site. https://
Figura 124. TC Pielonefrite. Fonte: Sanarflix.
www.sanarflix.com.br/

SAIBA MAIS: COMPLICAÇÕES DA PIELONEFRITE


Como dito anteriormente, o principal propósito da indicação de exames de imagem para pa-
cientes com quadro de pielonefrite é a busca por possíveis complicações, como a formação
de abscessos renais e pielonefrite Saiba mais!Os COMPLICAÇÕES
enfisematosa. abscessos renais podem DAserPIELONEFRITE
vistos
Figura
na Tomografia Computadorizada, por meio de uma coleção líquida adjacente ao parênquima124. USG Pielonefrite, retirada do site. https://
renal. Já a pielonefrite enfisematosa é observável tanto na TC quanto na USG. Na TC, é pos-www.sanarflix.com.br/
sível observar aumentoComo dito anteriormente,
expressivo o principal
das dimensões renais, propósito
acrescido à presençada deindicação
achados de exames de imagem
hipoatenuantes, representativos de gás em seu parênquima. Já na USG, o padrão de imagem
é composto por figurasparahiperecóicas,
pacientesque com quadrosombra
apresentam de pielonefrite
acústica malé definida,
a buscasendopor possíveis complicações,
SAIBA MAIS: COMPLICAÇÕES DA PIELONEFRITE
representativa de gás como a formação de abscessos renais e pielonefrite enfisematosa. Os abscessos
nos rins.
Como dito
renais anteriormente,
podem ser vistosona principal propósito
tomografi da indicação de exames
a computadorizada por meio dede
imagem para pa-
uma coleção
cientes com quadro de pielonefrite é a busca por possíveis complicações, como a formação
líquida adjacente
de abscessos aoeparênquima
renais pielonefrite renal. Já a pielonefrite
enfisematosa. enfisematosa
Os abscessos é observável
renais podem ser vistos
tanto na TC quanto na USG. Na TC, é possível observar aumento expressivo
na Tomografia Computadorizada, por meio de uma coleção líquida adjacente ao parênquima das
renal. Já a pielonefrite
dimensões enfisematosa
renais, acrescido à épresença
observável
detanto na TC quanto
achados na USG. Narepresen-
hipoatenuantes, TC, é pos-
sível observar aumento expressivo das dimensões renais, acrescido à presença de achados
tativos de gás em seu parênquima. Já na USG, o padrão de imagem é composto
hipoatenuantes, representativos de gás em seu parênquima. Já na USG, o padrão de imagem
por figuras por
é composto hiperecóicas, que apresentam
figuras hiperecóicas, sombra
que apresentam acústica
sombra malmal
acústica defi nida, sendo
definida, sendo
representativa
representativa dede gásgás
nosnos
rins.rins.

Figura 125. TC Pielonefrite enfi- Figura 126. USG Pielonefrite enfi- Figura 127. Abcesso renal, retira-
sematosa, retirada do site. https:// sematosa, retirada do site. https:// da do site. https://www.sanarflix.
www.sanarflix.com.br/ www.sanarflix.com.br/ com.br/

Figura
Figura125.
125:TCTCPielonefrite enfi-
Pielonefrite Figura
Figura126.
126:USG Pielonefrite
USG enfi-
Pielonefrite Figura 127.
Figura 127:Abcesso renal,
Abcesso retira-
renal.
sematosa, retirada do site. https:// sematosa, retirada do site. https:// da do site. https://www.sanarflix.
enfisematosa.
www.sanarflix.com.br/ enfisematosa.
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com.br/
Fonte: Sanarflix. Fonte: Sanarflix.

Radiologia do abdome 53
Massas renais
Ao tratarmos
RADIOLOGIA
RADIOLOGIA DOsobre
DO massas ou tumores renais, é fundamental ter em mente a impor-
ABDOME
ABDOME
ABDOME 46
46
tância da subdivisão de seus tipos com base na imaginologia da tomografia computado-
rizada, como é possível observar no fluxograma abaixo. O início da caracterização das
Massas renais
Massas renais são benignas,
são benignas, sendo
sendo as as mais
mais comuns
comuns
lesões deve ser a respeito de sua possível malignidade. Assim, lesões que apresentam
os angiomiolipomas;
os angiomiolipomas; enquanto
enquanto lesões
lesões
Ao tratarmos
Ao tratarmos
densidade sobreem
sobre
de gordura massas
massas ou tu-
ou
sua conformaçãotu- geralmente são benignas, sendo as mais
sem gordura
sem gordura macroscópica
macroscópica visível visível
mores renais,
mores
comuns renais,
os éé fundamental
fundamental
angiomiolipomas; ter em
ter
enquanto emlesões sem gordura macroscópica visível ten-
tendem aa ser
tendem ser malignas.
malignas. O O próximo
próximo
mente
mente
dem a seraamalignas.
importância
importância da subdivisão
da
O próximo subdivisão
passo na avaliação consiste em observar o padrão das
passo na
passo na avaliação
avaliação consiste
consiste emem ob-ob-
de
de seus
seus tipos
tipos com
com base
base na
na imaginolo-
imaginolo-
lesões malignas para enquadrá-las em infiltrativas oupadrão
expansivas, que tendem a ter
servar oo
servar padrão das lesões
das lesões malignas
malignas
gia
gia da
da Tomografia
Tomografia Computadorizada,
Computadorizada,
pior prognóstico. As lesões infiltrativas apresentam um padrão queem adentra, ou seja, se
para enquadrá-las
para enquadrá-las em infiltrativas
infiltrativas
como
como é
é possível
possível observar
observar no
no fluxogra-
fluxogra-
infiltra no parênquima renal, sendo uma representação comum de linfomas;
ou expansivas,
ou expansivas, que
que tendemenquanto
tendem aa ter pioras
ter pior
ma
ma abaixo.
abaixo. OO início
início da
da caracterização
caracterização
lesões expansivas apresentam morfologia globuliforme, sendo
prognóstico.
prognóstico. As olesões
As carcinoma
lesões de células
infiltrativas
infiltrativas
das
das lesões
lesões deve
deve ser
ser aa respeito
respeito de
de sua
sua
renais (CCR) a principal etiologia de tais tumores. apresentam um
apresentam um padrão
padrão que que aden-
aden-
possível malignidade.
possível malignidade. Assim,
Assim, lesões
lesões
tra, ou
tra, ou seja,
seja, se
se infiltra
infiltra no
no parênquima
parênquima
que apresentam
que apresentam densidade
densidade de
de gor-
gor-
renal, sendo
renal, sendo uma
uma representação
representação co-co-
dura em
dura em sua
sua conformação
conformaçãogeralmente
geralmente
mum de
mum de linfomas;
linfomas; enquanto
enquanto asas lesões
lesões
expansivas apresentam
expansivas apresentam morfologia
morfologia
MASSAS RENAIS
globuliforme, sendo
globuliforme, sendo oo Carcinoma
Carcinoma de de
MASSAS
MASSAS
RENAIS
RENAIS Células Renais
Células Renais (CCR)
(CCR) aa principal
principal etio-
etio-
logia de
logia de tais
tais tumores.
tumores.
Benigna Maligna

BENIGNA
BENIGNA MALIGNA
MALIGNA
MALIGNA

Infiltrativa Lobulada/expansiva

INFILTRATIVA
INFILTRATIVA
INFILTRATIVA LOBULADA/EXPANSIVA
LOBULADA/EXPANSIVA
Fonte: Elagorado LOBULADA/EXPANSIVA
pelo autor.

Figura
Figura 128.
128. Tumor
TumorRenal
Tumor Renal Benigno, Figura
RenalBenigno,
Benigno, Figura129.
Figura 129.Tumor
129. TumorExpansivo,
Tumor Expansivo,reti-
Expansivo, reti-
reti- Figura
Figura130.
Figura 130.Tumor
130. Tumorinfiltrativo,
Tumor infiltrativo,retirada
infiltrativo, retiradado
retirada do
do
Figura site.
retirada
128. Tumor Renal Figura 129.https://www.sanarflix.
Tumor Expansivo. Figura 130. Tumor infiltrativo.
retirada do
do site. https://www.sanar-
https://www.sanar- rada
https://www.sanar- radado
rada dosite.
do site.
site. https://www.sanarflix.
https://www.sanarflix. site.
site.https://www.sanarflix.com.br/
site. https://www.sanarflix.com.br/
https://www.sanarflix.com.br/
Benigno.
flix.com.br/
flix.com.br/
flix.com.br/ Fonte: Sanarflix.
com.br/
com.br/
com.br/ Fonte: Sanarflix.
Fonte: Sanarflix.

Radiologia do abdome 54
Se liga! PAPEL DOS EXAMES DE IMAGEM

O papel dos exames de imagem, em se tratando de lesões renais malignas, não


é apenas de classificação em subtipos de lesão, sendo de vital importância para
o estadiamento de tumores renais, por meio da observação de estruturas subja-
centes, como vasos ou outras partes do sistema coletor.
RADIOLOGIA DO ABDOME 47

SE LIGA! Papel dos exames de imagem.


O papel dos exames de imagem, em
se tratando de lesões renais malignas,
não é apenas de classificação em subti-
pos de lesão, sendo de vital importância
para o estadiamento de tumores renais,
por meio da observação de estruturas
subjacentes, como vasos ou outras par-
tes do sistema coletor.

Figura 131. Tumores Renais, retirada do site.


Figura 131. Tumores Renais. Fonte: Sanarflix.
https://www.sanarflix.com.br/

FLUXOGRAMA 6 FLUXOGRAMA 6

PATOLOGIAS PATOLOGIAS RENAIS


RENAIS

Nefrolitíase Pielonefrite Tumores renais


NEFROLITÍASE PIELONEFRITE TUMORES RENAIS

RADIOGRAFIA RadiografiaTOMOGRAFIA BENIGNOS


SENSIBILIDADE 60% Tomografi a Benignos
sensibilidade 60%
USG
USG DOPPLER MALIGNOS EXPANSIVOS
SENSIBILIDADE 28%
USG sensibilidade 28% USG Doppler Malignos expansivos
TOMOGRAFIA 90% PIELONEFRITE COMBINADA MALIGNOS INFILTRATIVOS

NEFROLITIASE FONTE: Radiologia Básica 2ª edição; Fundamentos de Radiologia


COMPLICADA
Tomografia 90% Pielonefrite combinada 3ª edição Malignos infiltrativos

Nefrolitiase complicada

Fonte: Elagorado pelo autor.

Radiologia do abdome 55
Contrastadas em Fase A
Aneurismas aórticos são dilatações padrão de imagem na TC
anormais da Artéria Aorta, ocasiona- do pela dilatação da Aorta
das pelo enfraquecimento da camada sença de estrutura conh
média da parede arterial. Tem como Trombo Mural ou Lamin
16. PATOLOGIAS principais ABDOMINAIS
etiologias hipertensão, VASCULARESé realçada com o contraste
aterosclerose e doenças do tecido so, é possível observar c
conjuntivo. Podemos dividir tal mor- na Aorta, representativas
bidade em duas classes: aneurisma
Aneurismas aórticos
de ateromatose calcificad
fusiforme (principal tipo de aneuris- das na camada íntima. A
Aneurismas aórticos são dilatações anormais da artéria aorta, ocasionadas pelo
ma), representado por um alargamen- Tomografia é possível id
enfraquecimento da camada média da parede arterial. Tem como principais etiologias
to circunferencial da parede arterial/ e nais de complicação de a
hipertensão, aterosclerose e doenças do tecido conjuntivo. Podemos dividir tal morbidade
aneurisma
em duas classes: aneurisma sacular,
fusiforme representado
(principal por
tipo de aneurisma), como o extravasamento
representado por
evaginaçõesda localizadas
um alargamento circunferencial parede arterial,na te, representado
parede sacular,
e aneurisma que representa um in
da artéria.
por evaginações localizadas na parede da artéria. sangramento ativo; além d
de coleção de densidade
retroperitônio, que indica
sangue.

Figura 132.
Figura 132. Aneurismas, Aneurismas.
retirada do site. https://www.
sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.

Tal patologia tem como sítios mais comuns a aorta abdominal e torácica, apresen-
Figura 133. Aneurisma de Aorta Abd
Tal patologia
tando clínica assintomática, tem como sítios
com diagnóstico feito demais co- insidiosa,
maneira pordomeio da
site. https://www.sanarflix
muns a Aorta Abdominal e Torácica,
realização de tomografias computadorizadas contrastadas em fase arterial. Seu padrão
de imagem na TC é visualizado pela dilatação da aorta, com a presença de estrutura
conhecida como trombo mural ou laminar, que não é realçada com o contraste. Além
disso, é possível observar calcificações na aorta, representativas de placas de atero-
matose calcificadas, localizadas na camada íntima. Ademais, na tomografia é possível
identificar sinais de complicação de aneurismas, como o extravasamento de contraste,
que representa um indicativo de sangramento ativo, além de presença de coleção de
densidade líquida no retroperitônio, que indica acúmulo de sangue.

Radiologia do abdome 56
de coleção de densidade líquida no
retroperitônio, que indica acúmulo de
sangue. RADIOLOGIA DO ABDOME

Aneurisma Trombo Mural


de Aorta
Abdominal

tps://www.

Figura 133. Figura 134. Aneurisma com Trombo Mural identificado, Figura 136
mais co- Figura Aneurisma
133. Aneurismade Aorta Abdominal,
de Aorta retirada
Abdominal.
do site. https://www.sanarflix.com.br/
Figura 134. Aneurisma com Trombo
retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
Torácica, Fonte: Sanarflix. Mural identificado.

Figura 134. Aneurisma com Trombo Mural Fonte: Sanarflix.


identificado, Figura 136
Dissecç
retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
Para o
aórtica,
to prévi
Calcificação da camada íntima
Trombo Mural
Dissecçã do vaso
da íntim
Para o
Sangramento Ativo
destaca
a dissec
Figura 135. Aneurisma, retirada do site. https://www.aórtica, siderada
sanarflix.com.br/
doença.
to prévio por uma
HORA DA REVISÃO: CAMADAS do vaso parede a
são de e
AÓRTICAS
A organização histológica da Aorta é di-
da íntim Vasorum
uma rotu
vidida em 3 camadas: Camada Íntima,
Camada Média e Camada Externa. A
destacam um cam
camada íntima é constituída por tecido
epitelial pavimentoso simples, o endo-
a dissec guíneo,
diferenç
composta por células siderada
Figura 135. Aneurisma.
télio.
Figura 135. Aneurisma, retirada doEnquanto a camada média, túnica
site. https://www. pela pre
mais
Fonte: Sanarflix. espessa, é
sanarflix.com.br/
nas elásticas. Por fim, a camada externa, doença.
musculares lisas entrepostas entre lâmi- da íntim

por uma
ou adventícia, tem como composição te-
cido conjuntivo frouxo.

parede a
HORA DA REVISÃO: CAMADAS
AÓRTICAS são de e
A organização histológica da Aorta é di-
Vasorum
vidida em 3 camadas: Camada Íntima,
Radiologia do abdome uma rotu
57
Saiba mais! CAMADAS AÓRTICAS

A organização histológica da aorta é dividida em 3 camadas: camada íntima,


camada média e camada externa. A camada íntima é constituída por tecido epi-
telial pavimentoso simples, o endotélio. Enquanto a camada média, túnica mais
DO ABDOME 49
espessa, é composta por células musculares lisas entrepostas entre lâminas
elásticas. Por fim, a camada externa, ou adventícia, tem como composição tecido
conjuntivo frouxo.

Túnica Íntima

Tecido Conjuntivo

Túnica Média

Túnica Adventícia

risma com Trombo Mural identificado, Figura 136. Túnicas


Figura Arteriais,Arteriais.
136. Túnicas retirada do site. https://
te. https://www.sanarflix.com.br/ www.sanarflix.com.br
Fonte: Sanarflix.

Dissecção
Dissecção
Para o entendimento da dissecção
Para o entendimento da dissecção
aórtica, aórtica, é necessário
é necessário entendimento prévio das
entendimen-
camadas histológicas do vaso e das patologias da camada íntima. Dentre essas doen-
to prévio das camadas histológicas
ças se destacam o hematoma intramural e a dissecção da aorta, que são consideradas
do vaso e das patologias da cama-
espectros de uma mesma doença. O hematoma é constituído por uma coleção san-
da íntima. Dentre essas doenças se
guínea restrita à parede arterial, provocado por uma lesão de estruturas denominadas
vasa vasorum. Enquanto destacam o hematoma
na dissecção há uma rotura intramural
na camada e íntima, criando um
dissecção
caminho alternativo aoafluxo sanguíneo,da aorta,
o lúmen queDessa
falso. são forma,
con- a diferença entre
urisma, retirada do
ossite.
dois quadros se dá sideradas
https://www. pela presençaespectros dedauma
de uma lesão mesma
camada íntima na dissecção.
sanarflix.com.br/
doença. O hematoma é constituído
por uma coleção sanguínea restrita à
parede arterial, provocado por uma le-
REVISÃO: CAMADAS
são de estruturas denominadas Vasa
ão histológica da Aorta é di-
Vasorum. Enquanto na dissecção, há
Radiologia do abdome 58
3 camadas: Camada Íntima, uma rotura na camada íntima, criando
RADIOLOGIA DO ABDOME 50
OLOGIA DO ABDOME 50

Figura 137. Diferenciação de dissec-


ção de aorta e hematoma intramural.
Dissecção de Hematoma The Role of Imaging in Aortic Dissec-
tion and Related Syndromes. Ragaven-
aorta intramural dra R, et al.
Figura 137. Diferenciação de dissec-
ção de aorta e hematoma intramural.
Figura 137. Diferenciação de dissecção
Thede aorta e hematoma intramural.
Dissecção de Hematoma Role of Imaging in Aortic Dissec-
Fonte: The Role of Imaging in Aortic Dissectiontion
andand Related
Related Syndromes.Ragavendra
Syndromes. Ragaven- R, et al.
aorta intramural dra R, et al.

Figura 138. Dissecção de aorta, retirada do site. https://


www.sanarflix.com.br/

A classificação de tal patologia pode Descendente. Enquanto a Classifica-


serhttps://
138. Dissecção de aorta, retirada do site. feita por meio de dois sistemas: ção de DeBakey divide as dissecções
www.sanarflix.com.br/ Classificação de Stanford e DeBakey. em Tipo I, com dissecções localizadas
A classificação de Stanford divide as na Aorta Ascendente e Descenden-
dissecções em Tipo A, que acometem te; Tipo II, com patologias localizadas
Figura 138. Dissecção de aorta.
Aorta Ascendente, unicamente ou apenas na Aorta Ascendente; e Tipo
Fonte: Sanarflix.
assificação de tal patologia pode em conjunto Descendente. EnquantoIII,a com
com a Aorta Torácica; e Classifica-
morbidades localizadas na
feita por meioAde Tipo B, que acometem
dois sistemas: apenas Aorta
ção de DeBakey Aorta
divide as Descendente.
dissecções
classificação de tal patologia pode ser feita por meio de dois sistemas: Classificação
sificação dede Stanford
Stanford ee DeBakey.
DeBakey. em
A classifi TipodeI, Stanford
cação com dissecções localizadas
divide as dissecções em Tipo A, que
assificação de Stanford divide as na Aorta Ascendente e Descenden-
acometem aorta ascendente, unicamente ou em conjunto com a aorta torácica; e Tipo B,
ecções em Tipo que A, que acometem
acometem apenas aortate; Tipo II, comEnquanto
descendente. patologias localizadasde DeBakey
a Classificação
a Ascendente, divide unicamente
as dissecções ou em Tipoapenas na Aorta localizadas
I, com dissecções Ascendente; e Tipo
na aorta ascendente e
conjunto com a Aorta Torácica;
descendente; Tipo II, com III, com
e patologias morbidades
localizadas apenas nalocalizadas na e Tipo III,
aorta ascendente;
B, que acometem apenas localizadas
com morbidades Aorta Aorta
na aortaDescendente.
descendente.

Radiologia do abdome 59
RADIOLOGIA
RADIOLOGIA
RADIOLOGIA
RADIOLOGIA
DODO
ABDOME
DO
ABDOME
DOABDOME
ABDOME 51 51 5151

CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
DAS
DAS
CLASSIFICAÇÃO DAS
DISSECÇÕES
DAS
DISSECÇÕES
DAS DISSECÇÕES
DISSECÇÕES
AÓRTICAS
AÓRTICAS
DISSECÇÕES AÓRTICAS
AÓRTICAS
AÓRTICAS

CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
Classificação TIPO
TIPO
TIPO
A TIPO
AAA A
Tipo TIPO
TIPO
TIPO
BTIPO
Tipo BB B B

DeBakey
DeBakey
DeBakey
DeBakey TIPO
TIPO
ITIPO
TIPO
I I I TIPO
TIPO
II
TIPO
TIPO
II II II TIPO
TIPO
III
TIPOTIPO
III III III
DeBakey Tipo I Tipo II Tipo III

NORMAL
NORMAL
NORMAL
NORMAL
Normal

RADIOLOGIA DO ABDOME 51

CLASSIFICAÇÃO DAS DISSECÇÕES AÓRTICAS

CLASSIFICAÇÃO TIPO A TIPO B

DeBakey TIPO I TIPO II TIPO III

NORMAL

Fonte: Elagorado pelo autor.

O aspecto
OO aspecto
Oaspecto
aspecto
dede imagem
deimagem
deimagem
imagem
dededede
O aspecto de imagem de uma dissecção aórtica na tomografia computadorizada é
uma
uma
uma
uma
dissecção
dissecção
dissecção
dissecçãoaórtica
aórtica
aórtica
aórtica
dado pela observação de um lúmen verdadeiro, geralmente menor e hiperatenuado, e
nanaTomografia
nanaTomografia
Tomografia
Tomografia Compu-
Compu-
Compu-
Compu-
um lúmen falso, geralmente menor e hipoatenuado, separados por um septo constituído
tadorizada
tadorizada
tadorizada
tadorizada é é dado
édado
édado
dado
pelapela
pela
pela
pela túnica íntima, conhecido como Flap.
observação
observação
observação
observação dedeumdeum
de
lúmen
umum
lúmen
lúmen
lúmen
verdadeiro,
verdadeiro,
verdadeiro,
Overdadeiro,
aspecto de geralmente
geralmente
geralmente
imagem geralmente
de
menoruma
menor
menor
menor dissecção
e hiperatenuado, aórtica
e ehiperatenuado,
ehiperatenuado,
hiperatenuado,
na Tomografia Compu-
e um
e eum
elúmen
umum
lúmen
lúmen
tadorizada lúmen
falso,
falso,
é dadofalso,
falso,
geral-
geral-
pela geral-
geral-
mente
mente
mente
mente
menor
menor
observação menor
menor
e um
de hipoate-
e lúmen
ehipoate-
ehipoate-
hipoate-
verdadeiro, geralmente
nuado,
nuado,
nuado,
nuado,
separados
separados
separados
separados
menor e hiperatenuado,
porporum
porpor
umum
um
septo
septo
septo
esepto
umconstituído
constituído
lúmenconstituído
constituídopela
falso, geral- pela
pela
pela
túnica
túnica
túnica
túnica
íntima,
mente íntima,
íntima,
menoríntima,
conhecido
e conhecido
conhecido
conhecido
hipoate-
nuado, separados por um
como
como
como
como
Flap.
septo Flap.
Flap.
Flap.
constituído pela
túnica íntima, conhecido
como Flap.
Figura
Figura
Figura
139.
Figura
139.
139.
139.
Dissecção
Dissecção
Dissecção
Dissecção
aórtica,
aórtica,
aórtica,
retirada
aórtica,
retirada
retirada
do
retirada
site.
do do
site.
https://www.sanarflix.com.br/
do
site.
https://www.sanarflix.com.br/
site.
https://www.sanarflix.com.br/
https://www.sanarflix.com.br/
Figura 139. Dissecção aórtica, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
Figura 139. Dissecção aórtica.
Fonte: Sanarflix.

Radiologia do abdome 60
Obstrução
A obstrução da aorta é uma patologia circulatória séria, com diversas etiologias
RADIOLOGIA DOpossíveis,
ABDOME como a aterosclerose e o tromboembolismo arterial, 52 que cursa com redução
do fluxo arterial, levando a isquemia das regiões supridas. Sua sintomatologia varia de
Obstrução acordo com a etiologia, mas supridas.
geralmente os pacientes
Sua cursam
sintomatologia com sintomas isquêmicos
varia
de diversas regiões. Sua observação
de acordo na tomografi
com a computadorizada
a etiologia, mas ge- em fase arterial
A obstrução da Aorta é uma pato-
é demonstrada ralmente os pacientes cursam com
logia circulatória séria, com pela ausência de realce no vaso.
diversas
sintomas isquêmicos de diversas re-
etiologias possíveis, como a ateros-
giões. Sua observação na Tomografia
clerose e o tromboembolismo arterial,
Computadorizada em Fase Arterial é
que cursa com redução do fluxo ar-
demonstrada pela ausência de realce
terial, levando a isquemia das regiões
no vaso.

Artéria normal Artéria aterosclerótica


estreitada

Figura 140. Aterosclerose.


Figura 140. Aterosclerose, retira- Fonte: Pepermpron/shutterstock.com
da http://www.drraphaelprins.com.br/
areadeatuacao/doenca-arterial-periferica/

Figura 141. Obstrução Aórtica, retirada do site. ht-


tps://www.sanarflix.com.br/

Figura 141. Obstrução Aórtica.


Fonte: Sanarflix.

Radiologia do abdome 61
FLUXOGRAMA 7

PATOLOGIAS VASCULARES

Aneurisma Dissecção Obstrução

Ateromatose,
Fusiforme Doenças da camada intimal
Tromboembolismo Arterial

Sacular Lúmen falso e verdadeiro Não contrastação do vaso

Trombo mural Classificação de stanford

Dilatação da aorta

Fonte: Elagorado pelo autor.

17. TRAUMA ABDOMINAL

Organização geral
No trauma abdominal, os exames de imagem têm importante papel na tomada de
decisões, visto que, a partir da observação dos órgãos acometidos e dos padrões de
lesão, é possível definir qual a conduta a ser tomada. Como em qualquer situação de
trauma, existem fluxogramas para guiar a tomada de decisões, como o apresentado
abaixo, no qual são demonstradas as condutas para exames diagnósticos, intervenções
cirúrgicas ou tratamentos conservadores.

Radiologia do abdome 62
TRAUMA ABDOMINAL
FECHADO

Instável Estável
Sinais de peritonite
hemodinamicamente hemodinamicamente

FAST ou LPD Lesão de víscera oca TC de abdome

Lesão de órgão
V X
sólido

Considerar
Laparotomia possibilidade
de tratamento
conservador
Procurar outra causa
de instabilidade

Fonte: Adaptado ALTS, 10a ed.

Se liga! PROTOCOLO DE CONTRASTE

Em situações de trauma, a utilização de contraste para o exame de tomografia


computadorizada deve seguir um protocolo, demonstrado abaixo:

Protocolo de TCMD

Contraste VO Desnecessário

Contraste vesical
Se suspeita de lesão na bexiga
(250 ml diluído a 5 – 10%)

Imprescindível
Fases:
Contraste IV
• Sem contraste
Dose: 1 – 2 ml/kg
• Arterial
Vel injeção: 4 – 5 ml
• Portal
• Equilíbrio

Fonte: Acervo Sanar.

Radiologia do abdome 63
Quanto aos possíveis padrões de lesão que são indicativos de maior gravidade
encontrados na Tomografia Computa- que podem modificar a conduta para
dorizada após um trauma abdominal, abordagens cirúrgicas, como o Hemo-
temos:
Quanto Laceração, quepadrões
aos possíveis apresenta peritônio,
as- encontrados
de lesão narepresentado pela presença
tomografia computadorizada
pecto
após um linear,
traumageralmente
abdominal, partindo da
temos: laceração, de
quesangue na aspecto
apresenta cavidadelinear,
abdominal, em
geralmente
borda dodaórgão
partindo bordaem direção
do órgão emao parên-
direção padrão dehematoma
ao parênquima; imagem que lembra aque
subcapsular, asci-
se
quima; Hematoma Subcapsular, que te, porém com conteúdo
apresenta como uma meia-lua em volta do órgão acometido, com densidade sanguínea; de densidade
se apresenta
hematoma, quecomo
é umuma
acúmulomeia-lua sanguínea;
em envolto
de sangue Pneumoperitônio,
pelo parênquimado repre-
órgão, apresen-
volta
tandodo órgão acometido,
densidade com den-
padrão de líquidos; sentado
e contusão, pela presença
que pertence de arespectro
ao mesmo na cavida-de
sidade sanguínea; Hematoma, que é de abdominal fora de
lesão dos hematomas, visto que se apresenta como uma área hipoatenuante envolta alças intestinais;
um acúmulo denormal,
por parênquima sangue envolto
porém pelo
com densidade Desvascularização,
diferente da densidadeque representa
de líquidos. Além
parênquimado órgão, apresentando uma lesão vascular, na
disso, também existem outros sinais que são indicativos de maior gravidade e podem qual podemos
densidade
modificar a padrão
condutadeparalíquidos; e Con-
abordagens observar
cirúrgicas, como oa hemoperitônio,
obstrução do vaso respon-
representado
tusão, que pertence
pela presença de sangue aonamesmo
cavidadees- sávelem
abdominal, pela irrigação
padrão do órgão
de imagem queelembra
pela is-a
pectro de lesão
ascite, porém com dos hematomas,
conteúdo quemia deste;
visto sanguínea;
de densidade e Sangramento
pneumoperitônio, Ativo,
representado
que
pela se apresenta
presença de arcomo uma área
na cavidade hi-
abdominal representado
fora pelo escape
de alças intestinais; de contraste
desvasculariza-
poatenuante envoltauma
ção, que representa porlesão vascular, na em
parênquima qualregiões
podemos onde não existem
observar vasos.do
a obstrução O
normal, porém com
vaso responsável densidade
pela irrigação aspecto
dife- e pela
do órgão de imagem
isquemia destas lesõesativo,
deste; e sangramento está
rente da densidade
representado de líquidos.
pelo escape demonstrado
Alémem regiões
de contraste onde nãona imagem
existem abaixo:
vasos. O aspecto
disso, também existem outros sinais,
de imagem destas lesões está demonstrado na imagem abaixo:

Figura 142. Padrões de lesão no trauma abdominal, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/


Figura 142. Padrões de lesão no trauma abdominal.
Fonte: Sanarflix.

FAST
O FAST (Focused Assessment with Sonography in Trauma) é um exame de ultrasso-
nografia feito no contexto de trauma, com o objetivo de uma rápida avaliação dos es-
paços peritoneais e epicárdicos em busca de locais de acúmulo de sangue. Tal método

Radiologia do abdome 64
é feito em 4 janelas:
RADIOLOGIA espaço hepatorrenal, espaço esplenorrenal, espaço do fundo
DO ABDOME 56 de
saco (pélvico) e espaço pericárdico.
FAST
RADIOLOGIA DO ABDOME Hepatorrenal, Espaço Esplenorrenal, 56
Espaço do Fundo de Saco (Pélvico) e
O FAST (Focused Assessment with
FAST Espaço Pericárdico.
Hepatorrenal, Espaço Esplenorrenal,
Sonography in Trauma) é um exa-
meFAST
de ultrassonografia feito no with
con- Espaço do Fundo de Saco (Pélvico) e
O (Focused Assessment
de Se liga! Nãooseobjetivo Espaço Pericárdico.
texto
Sonography trauma, com
in Trauma) éesqueça que líquidos
de
um exa- SE se mostram
LIGA! Não se hiperecóicos
esqueça que nana USG.
USG,
uma líquidos se mostram hiperecóicos.
me derápida avaliação dos
ultrassonografia feito espaços
no con-
peritoneais e epicárdicos
texto de trauma, com o objetivoem busca
de SE LIGA! Não se esqueça que na USG,
de locais de acúmulo de sangue.
uma rápida avaliação dos espaços Tal líquidos se mostram hiperecóicos.
Espaço hepatorrenal
Espaço
método hepatorrenal
é feito
peritoneais em 4 janelas:
e epicárdicos emEspaço
busca
de locais de acúmulo de sangue. Tal Espaço hepatorrenal
método é feito em 4 janelas: Espaço

Figura 143. FAST, retirada


Figura do143.
site. https://www.sanarflix.com.br/
FAST.
Fonte: Sanarflix.
Figura 143. FAST, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
Espaço esplenorrenal

Espaço esplenorrenal
Espaço esplenorrenal

Figura 144. FAST, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Figura 144. FAST, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/


Figura 144. FAST.
Fonte: Sanarflix.

Radiologia do abdome 65
RADIOLOGIA DO ABDOME 57

Espaço pericárdico
Espaço pericárdico
RADIOLOGIA DO ABDOME 57

Espaço pericárdico

Figura 145. FAST, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/


Figura 145. FAST.
Fonte: Sanarflix.
Figura 145. FAST, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
Espaço pélvico

Espaço
Espaço pélvico
pélvico

Figura 146.
Figura FAST,
146. FAST,retirada
retiradado
do site. https://www.sanarflix.com.br/
https://www.sanarflix.com.br/
Figura 146. FAST.
Fonte: Sanarflix.

Trauma esplênico
Em traumas abdominais fechados, o órgão mais comumente lesionado é o baço,
sendo 75% de suas lesões tratadas com tratamento conservador. Os traumas nes-
se órgão resultam, em sua maioria, em lesão parenquimatosa com ou sem rotura
capsular. Os principais tipos de lesão de baço são: hematoma, laceração, fratura e
desvascularização.

Radiologia do abdome 66
CATEGORIA LESÃO
Avulsão capsular, laceração <1cm
I Hematoma subcapsular <10% área
de superfície
Laceração de profundidade de 1 a 3cm
CATEGORIA II Hematoma subcapsular
LESÃO 10-50% área Figura 149. Trauma Esplênico, r
www.sanarflix.c
ou central <5cm
I Avulsão capsular, laceração < 1 cm Hematoma subcapsular < 10% área de superfície
Laceração de profundidade > 3cm
Laceração de profundidade de 1 a 3 cm
II III Hematoma subcapsular >50% da
Hematoma subcapsular 10-50% área ou central < 5 cm SE LIGA! Apesar da gra
área, central > 5cm, ou em expansão
Laceração de profundidade > 3 cm
de informações presen
III Laceração envolvendo de vasos hila- para caracterização das
Hematoma subcapsular > 50% da área, central > 5 cm, ou em expansão
IV res ou segmentares com desvascula- ma Abdominal, existe ce
Laceração envolvendo de vasos hilares ou segmentares
IV rização >25%
com desvascularização > 25%
guiar a interpretação de
Laceração completa do baço ções. Deve-se sempre b
Laceração completa do baço 3 pontos primordiais em
V V Lesão vascular hilar com desvascula-
Lesão vascular hilar com desvascularização completa
rização completa Padrão de lesão; 2 – Ext
Legenda: Lesões com indicação de intervenção cirúrgica.
*Categorias em destaque necessitam de intervenção
3 – Mudanças de condu
Fonte:do
cirúrgica. Tabela retirada Sanarfl ix.
site. https://www.sanarflix.
com.br/
Trauma hepático
Laceração
O segundo órgão mais l
Trauma Abdominal Fec
sendo que o seu lobo d
Contusão do cerca de 3 vezes ma
esquerdo (75 – 25%).
lesão mais frequente é
matosa com ou sem rot
Figura 147.147.
Figura Laceração e contusão
Laceração do Baço.
e contusão Retirada
do Baço. principais padrões de le
do site. https://www.sanarflix.com.br/
DOME Fonte: Sanarflix. 58 toma, Laceração e Desv

o
Laceração
ominais fechados, o
mente lesionado é o
de suas lesões tra- Contusão
mento conservador.
Hematoma
se órgão resultam, Subcasular

em lesão parenqui-
em rotura capsular. Figura 148. Trauma Esplênico,
Figura 148. Traumaretirada do site. https://
Esplênico.
s de lesão de baço www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.
Laceração, Fratura e
o.

LESÃO
capsular, laceração <1cm Radiologia do abdome 67
ma subcapsular <10% área
as nesse órgão resultam,
aioria, em lesão parenqui-
m ou sem rotura capsular. Figura 148. Trauma Esplênico, retirada do site. https://
ais tipos de lesão de baço www.sanarflix.com.br/
atoma, Laceração, Fratura e
arização. Laceração
Completa

LESÃO Sangramento
ativo
Avulsão capsular, laceração <1cm Sinal de
gravidade (!)
Hematoma subcapsular <10% área
de superfície
Laceração de profundidade de 1 a 3cm
Hematoma subcapsular 10-50% área Figura 149. Trauma Esplênico, retirada do site. https://
Figura 149. Trauma Esplênico. Fonte: Sanarflix.
www.sanarflix.com.br/
ou central <5cm
Laceração de profundidade > 3cm
Hematoma subcapsular >50% da
SE LIGA! Apesar da grande quantidade
área, central > 5cm, ou em expansão
de informações presentes nas tabelas
Laceração envolvendo de vasos hila- para caracterização das lesões no Trau-
Se liga! Apesar
res ou segmentares com desvascula- da grande
ma Abdominal, quantidade
existe de informações
certo padrão para presentes nas
rização >25% guiar adas
tabelas para caracterização interpretação
lesões node tais classifica-
trauma abdominal, existe certo padrão
Laceração completa do baço ções. Deve-se sempre buscar entender
para guiar a interpretação de tais classificações. Deve-se sempre buscar entender
Lesão vascular hilar com desvascula- 3 pontos primordiais em tais tabelas: 1 –
3 pontos primordiais em tais tabelas: 1 – Padrão de lesão; 2 – Extensão da lesão;
Padrão de lesão; 2 – Extensão da Lesão;
rização completa
3 – Mudanças de condutas possíveis.
3 – Mudanças de condutas possíveis
m destaque necessitam de intervenção
a retirada do site. https://www.sanarflix.
com.br/
Trauma hepático
Trauma hepático
O segundo órgão mais lesado durante o
O segundo órgão mais lesado durante o trauma abdominal fechado é o fígado, sendo
Trauma Abdominal Fechado é o Fígado,
que o seu lobo direito é acometido cerca de 3 vezes mais do que o lobo esquerdo (75
sendo que o seu lobo direito é acometi-
– 25%). O padrão de lesão mais frequente é lesão parenquimatosa, com ou sem rotura
do cerca de 3 vezes mais do que o lobo
capsular. Os principais padrões de lesão são: hematoma, laceração e desvascularização.
esquerdo (75 – 25%). Seu padrão de
CATEGORIA
lesão mais frequente é LESÃOlesão parenqui-
matosa com ou sem rotura capsular. Os
Avulsão capsular, laceração < 1 cm
I
aceração e contusão do Baço. Retirada principaisHematoma
padrões de lesão< 10%
subcapsular são:área
Hema-
de superfície
e. https://www.sanarflix.com.br/
toma, Laceração e Desvascularização.
Laceração de profundidade de 1 a 3 cm
II
Hematoma subcapsular 10-50% área ou central < 10 m

Laceração de profundidade > 3 cm


III Hematoma subcapsular > 50% da área,
central > 10 cm, ou em expansão

Laceração envolvendo de 25-75% de


IV um lobo hepático ou de 1 a 3 segmentos
do mesmo lobo

Laceração envolvendo > 75% de um


V lobo hepático ou > 3 segmentos do mesmo lobo
Lesão vascular venosa

VI Avulsão vascular

Legenda: Lesões com indicação de intervenção cirúrgica. Fonte: Sanarflix.

Radiologia do abdome 68
VI
*Categorias Avulsão vascular
em destaque necessitam de intervenção cirúr- lar e Hematoma Subcaps
gica. Tabela retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
*Categorias em destaque necessitam de intervenção cirúr-
gica. Tabela retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
CATEGORIA LE
CATEGORIA LESÃ
Contusão ou Hem
I Contusão ou Hemato
I (não e
(não expa
Hematoma Laceraç
II Laceração
Subcapsular
II Hematom
Hematoma p
Laceração > 1cm
III Laceração > 1cm se
III sistema coletor
Contusão sistema coletor ou e
Laceração do co
Laceração do cortex
tema
tema col
IV Lesão da artéria
IV Lesão da artéria ou
hem
hemato
Trombose art
Trombose arteria
Lacerações com
Figura150.
Figura
150.Trauma
TraumaHepático,
Hepático,retirada
retiradadodo site.
site.
https://
https://
Lacerações com de
Figura 150. Trauma Hepático. Fonte: Sanarfl ix.
www.sanarflix.com.br/
www.sanarflix.com.br/ V V lesãolesão do hilo
do hilo comcomde
rotura arter
rotura arterial
Hematoma *Categorias
*Categorias emem destaque
destaque necess
necessitam
Subcaptular cirúrgica.
cirúrgica. Tabela
Tabela retirada
retirada do site.
do site. h
https
Sangramento Ativo
com.br/
com.br/
Sinal de Gravidade (!)

Figura
Figura
Figura 151.
151.
151. Trauma
Trauma
Trauma Hepático.
Hepático,
Hepático, Fonte:
retirada Sanarfl
dodo
retirada site. ix.
https://
site. https://
www.sanarflix.com.br/
www.sanarflix.com.br/

Trauma renal
Os rins são acometidos em cerca de 10% dos traumas contusos ou penetrantes.
Para realização de tomografia computadorizada no trauma renal, o paciente deve se
enquadrar em alguma das indicações a seguir: hematúria macroscópica; hematúria
microscópica, com pressão arterial sistólica menor que 90mmHg; ou hematúria mi-
croscópica com lesões associadas. Os principais achados da TC no trauma renal são:
contusão, hematoma, laceração, lesão vascular e hematoma subcapsular.

CATEGORIA LESÃO

I Contusão ou Hematoma subcapsular (não expansivo)

Laceração < 1 cm
II
Hematoma perirrenal

III Laceração > 1 cm sem extensão ao sistema coletor ou extravasamento

Laceração do cortex à medula e sistema coletor


IV Lesão da artéria ou veia renal com hematoma
Trombose arterial segmentar

Lacerações com destruição renal;


V lesão do hilo com desvascularização,
rotura arterial ou oclusão

Legenda: Lesões com indicação de intervenção cirúrgica. Fonte: Sanarflix.

Radiologia do abdome 69
RADIOLOGIA DO ABDOME 60

RADIOLOGIA DO ABDOME 60

RADIOLOGIA DO ABDOME Contusão 60

Figura 152. Trauma Renal-152.


Figura Contusão,
Traumaretirada do site. https://www.sanarflix.com.br/
Renal-Contusão.
Fonte: Sanarflix.
Figura 152. Trauma Renal- Contusão, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Figura 152. Trauma Renal- Contusão, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Hematoma
Subcapsular

Figura 153. Trauma Renal- Hematoma subcapsular, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Figura 153. Trauma Renal- Hematoma subcapsular, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/


Figura 153. Trauma Renal-Hematoma subcapsular.
Fonte:
Figura 153. Trauma Renal- Hematoma Sanarflretirada
subcapsular, ix. do site. https://www.sanarflix.com.br/

Laceração

Figura 154. Trauma Renal-Laceração, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Figura 154. Trauma Renal-Laceração, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/

Figura 154. Trauma Renal-Laceração, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/


Figura 154. Trauma Renal-Laceração.
Fonte: Sanarflix.

Radiologia do abdome 70
RADIOLOGIA DO ABDOME 61

Infarto
Subsegmentar

Figura 155. Trauma Renal- Infarto subsegmentar, retirada do site. https://www.sanarflix.com.br/


Figura 155. Trauma Renal-Infarto subsegmentar.
Fonte: Sanarflix.

Trauma vesical CATEGORIA LESÃO


Contusão vesical
O Trauma
trauma vesical
vesical geralmente é in- 1
Lesão da mucosa
vestigado quando ocorre fratura de
O trauma vesical geralmente é investigado quando ocorre fratura Roturadeintraperitoneal
ossos pélvicos.
ossos pélvicos. Seu padrão de lesão
Seu padrão de lesão se divide em lesões intraperitoneais e extraperitoneais.com
2 Lesão do teto vesical As alesões
bexiga
se divide em lesões
extraperitoneais intraperitoneais
são identifi e
cadas por extravasamento distendida
do meio de contraste confinado
extraperitoneais. As lesões extraperi-
ao espaço perivesical na pelve extraperitoneal, enquanto 3 as lesõesLesão intersticial
intraperitoneais
Lesão intramural com serosa intacta
toneais são identificadas por extrava-
ficam restritas à periferia da bexiga, dentro da cavidade intraperitoneal.
Rotura extraperitoneal simples (a) ou
samento do meio de contraste confi- 4 complexa (b)
nadoCATEGORIA
ao espaço perivesical na pelve LESÃO Determinada por fragmentos ósseos
extraperitoneal; enquanto as lesões Rotura combinada (intra e
Contusão 5 vesical
intraperitoneais
1 ficam restritas a pe- Lesão da mucosa extraperitoneal)

riferia da bexiga, dentro da cavidade *Categorias em destaque necessitam de intervenção


Rotura cirúrgica. Tabela retirada do site. https://www.sanarflix.
intraperitoneal
intraperitoneal.
2 com.br/
Lesão do teto vesical com a bexiga distendida

Lesão intersticial
3
Lesão intramural com serosa intacta

Rotura extraperitoneal simples (a) ou complexa (b)


4
Determinada por fragmentos ósseos

5 Rotura combinada (intra e extraperitoneal)

Legenda: Lesões com indicação de intervenção cirúrgica.


Fonte: Sanarflix.

Figura 156. Trauma Vesical, retirada do site. https://


www.sanarflix.com.br/

Radiologia do abdome 71
o da cavidade *Categorias em destaque necessitam de intervenção
cirúrgica. Tabela retirada do site. https://www.sanarflix.
com.br/

Lesão
Intraperitoneal

Figura 156. Trauma Vesical.


Figura 156. Trauma Vesical, retirada do site. https://
RADIOLOGIA DO ABDOME
www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix.

Lesão
Intersticial

Figura 157. Trauma


FiguraVesical, retirada
157. Trauma do site. https://
Vesical. Figura 158. Trauma
62
www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. www

Lesão
extraperitoneal
ESPAÇO
HEPATORRENAL

ESPAÇO
ESPLENORRENAL

HEMATOMA
INT
ESPAÇO VESICAL

ada do site. https:// Figura LACERAÇÃO


158. Trauma Vesical,
Figura 158. retirada
Trauma Vesical.do site. https:// ROTU
m.br/ www.sanarflix.com.br/
Fonte: Sanarflix. ESPAÇO PERICÁRDICO

FRATURA
EXT
FAST
ESPAÇO
HEPATORRENAL
DESVASCULARIZAÇÃO Radiologia do abdome 72 ROT
Espaço
Hepatorrenal

Espaço
Esplenorrenal

Rotura
Hematoma
Espaço Vesical Intraperitoneal

Laceração Rotura Intersticial


Espaço Pericárdico

Rotura
Fratura
FAST Extraperitoneal

Desvascularização Rotura Combinada

Trauma Esplênico TRAUMA ABDOMINAL Trauma Vesical

Trauma Hepático Trauma Renal

Hematoma Contusão

Laceração Hematoma

Desvascularização Laceração

Lesão Vascular

Fonte: Adaptado ALTS, 10a ed.

Radiologia do abdome 73
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. C
 HEN, Michel Y. M.; POPE, Thomas L.; OTT, David J.. Radiologia Básica. 2 ed. Porto
Alegre:Artmed, 2012
2. BRANT, W.; HELMS, C. A. Fundamentos de Radiologia: diagnóstico por imagens.
3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009
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13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
4. N
 ETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Radiologia do abdome 74
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