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VIRTÓPSIA
RESUMO
Atualmente a tomografia computadorizada (TC) permite observar as estruturas
internas do corpo humano por meio de imagens de cortes anatômicos denominadas
varreduras, as quais possibilitam o estudo de alterações nos tecidos. A TC é um método
bastante utilizado nas áreas clinicas, nos diagnósticos por imagem. Com o avanço na
medicina forense surge a Virtópsia, técnica da radiologia forense que utiliza imagens
radiológicas pela TC, com auxilio em resolução de crimes e acometimentos a vítimas
post-mortem. Os exames realizados também podem ser utilizados como provas em
processos judiciais. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura, com
temas relevantes a aplicação da tomografia computadorizada na autopsia virtual, para
resolução de crimes e estudos de casos. O autor conclui que é de grande eficácia a
utilização da Virtópsia na elucidação de crimes e estudos post-mortem, inclusive na
identificação do sexo pelas variações anatômicas.
Metodologia da pesquisa
Problema da pesquisa
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Relevância da Virtópsia na resolução de crimes e acometimentos a vítimas.
JUSTIFICATIVA
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
INTRODUÇÃO
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A Virtópsia surgiu na década de 1970 como um grande avanço para a radiologia
forense, possibilitando o estudo de cadáveres sem a necessidade da abertura do corpo.
Nesta técnica é realizada uma autopsia virtual com a utilização do equipamento
tomografia computadorizada.
DESENVOLVIMENTO
Fonte: http://www.saude.ba.gov.br/2019/01/07/governo-da-bahia-inaugura-servicos-de-
tomografia-em-mais-dois-hospitais-na-capital/
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imagem, com devidos posicionamentos correspondentes a região a ser estudada. Para
uma excelência na aquisição das imagens e centralização do paciente no gantry é
possível regular a altura da mesa e profundidade, com pequenos deslocamentos
durante a realização do exame.
Medicina-Legal
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de pesquisas, valem-se de todo o conhecimento oferecido pelas demais especialidades
médicas. (GOMES, 2003)
Radiologia Forense
Virtópsia
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A virtorpisia surgiu pelo Dr. Michael Thali para trazer o aprimoramento da
necessidade de técnicas complementares na resolução dos crimes, sem a necessidade
de dissecção (abertura) de um cadáver, sendo um método que emprega alta tecnologia
na área forense, realizando o mapeamento digital de cadáveres através de coleta de
dados, gerando as imagens feitas pela tomografia computadorizada.
Com o método é possível obter conclusões através de exames sobre uma vítima,
como a causa da morte, a arma que foi utilizada (FIG.3), os golpes que a vítima recebeu
e as fraturas geradas. Também é possível realizar um mapa das lesões no corpo e
outras lesões, sendo óssea (FIG.4) e de partes moles no interior do corpo.
Legenda: Exame de uma vítima de PAF (projéteis de arma de fogo), por TC multislice:
reconstruções do crânio em 2D e 3D. O projétil entrou no temporal direito e saiu no lado
parietal esquerdo. O curso do projétil é demonstrado por estruturas brancas rádio-opacas.
Reconstrução semi óssea 3D translúcido mostra claramente (em azul) fragmentos densos >
1.000 unidades Hounsfield.
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A B
Fonte: J. Szejnfeld, N. Abdala. Guia de diagnóstico por imagem, Brasil, 83-99, 2008
Legenda: (A) TC mostra uma fratura craniana nos ossos parietal e occipital esquerda e
região temporal com lesão em tecidos moles ocasionando laceração, contusão e sangramento
do tecido. (B) Demonstra uma reconstrução em plano axial, com fragmentações ósseas
deslocadas.
Além das utilidades do método citado a cima, com o uso da virtópsia pela TC é
possível obter informações através de parâmetros craniométricos, possibilitando a
descoberta do sexo da vítima, além da reconstrução facial (FIG.5). Com uma fotografia
da vítima antes da morte é possível verificar a compatibilidade entre as características
das duas imagens. E juntamente com a utilização de softwares a um auxílio no trabalho
da imagem adquirida a partir da tomografia, tendo um resultado superior. (Legal
Med. 2013)
Fonte: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23238809/
Legenda: (a) Imagem proveniente de TC, (b) fotografia post-mortem, (c) reconstrução a
partir da TC, com uso de software especializado e (d)comparação entre as duas imagens com
alto grau de compatibilidade a partir de um software.
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Devido à alta tecnologia de estudo dos cadáveres o método é de grande
custo para ser realizado, e desse modo, reforça que é uma área complementar e
opcional, além de não ser útil em alguns casos de cadáveres que estão em estados
avançados de putrefação ou dilacerados. (Santos, 2018)
Fonte: https://virtopsy.com/publications/
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Figura 7: Figura Reconstrução em 3D obtidas com dados de Tomografia.
Fonte:<http://translate.google.com/translate?hl=ptBR&sl=en&u=http://www.virtopsy.
com/publications_ri.htm&prev=/search%3Fq%3Dforensic%2Bradiology%26start%3
D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26sa%3DN>
Fonte:<http://translate.google.com/translate?hl=ptBR&sl=en&u=http://www.virtopsy.com/publ
ications_ri.htm&prev=/search%3Fq%3Dforensic%2Bradiology%26start%3D10%26hl%3DptB
R%26lr%3D%26sa%3DN>
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Figura 9: Figura Reconstrução 3D traumatismo crânio encefálico sem corte na
cabeça. Vista apenas do crânio
Fonte:<http://translate.google.com/translate?hl=ptBR&sl=en&u=http://www.virtopsy.c
om/publications_ri.htm&prev=/search%3Fq%3Dforensic%2Bradiology%26start%3D10%26hl
%3Dpt-BR%26lr%3D%26sa%3DN>
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Figura 10: Reconstrução de uma TC pôs-morte
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES
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REFERÊNCIAS
CAVALLARI, Elaine de Fatima; PICKA, Milena Cely Modolo; PICKA, Mariele Cristina
Modolo. O Uso da Tomografia Computadorizada e da Ressonância Magnética na
Virtópsia.Tekhnee Logos, v. 8, n. 1, p.93-102, abril, 2017.
http://revista.fatecbt.edu.br/index.php/tl/article/view/428/295Acessado em:11 de out,
2021.
FURTADO, Gil Dutra et al. Radiologia forense e sua atuação: uma breve revisão.
Environmental Smoke, v. 1, n. 2, p. 110-119, 2018.
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GOMES, Hélio. Medicina Legal. [atualizador: Hygino Hercules]. 33 ed. Rio de Janeiro:
Freitas Bastos, 2003
H. Rousseau, E.C. Ezy, N. Telmon, Forensic radiology special feature: review article:
virtual anthropology and forensic identification using multidetector.Br. J.Radiol.
87(1036), 20130468,2013
Lopes A. et al. Tecnologia Radiológica e Diagnóstico Por Imagem”. Difusão, vol.3, nº2,
São Paulo, 2007, 277-288
SANTOS, Antonio Silvestre Figueiredo do. O que faz a Radiologia Forense? saúde,
2019.https://www.isaude.com.br/noticias/detalhe/noticia/o-que-faz-a-
radiologiaforenseAcesso em:10 de out, 2021.
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VIEIRA, Letícia Diniz et al. TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NA MEDICINA
FORENSE. In: VIII JORNACITEC-Jornada Científica e Tecnológica. 2019.
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