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Goiânia
2˚ Semestre / 2020
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Andressa Pereira de Souza / F32CDD0
Augusto Pereira Gonçalves Lopes / N687JC5
Carlos Eduardo M. Araújo / F1750G9
Carlos Eduardo de O. Faleiro / N682HB0
Francisca Karoline das Neves Silva / N678HE8
Nathalia de Souza Ciro / F318FI4
Goiânia
2° Semestre/2020
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Andressa Pereira de Souza / F32CDD0
Augusto Pereira Gonçalves Lopes / N687JC5
Carlos Eduardo M. Araújo / F1750G9
Carlos Eduardo de O. Faleiro / N682HB0
Francisca Karoline das Neves Silva / N678HE8
Nathalia de Souza Ciro / F318FI4
BANCA EXAMINADORA
_________________________________
Prof. Diogo Nery Maciel
Universidade Paulista – UNIP
_________________________________
Prof. João Marcelo Porto de Deus
Universidade Paulista – UNIP
_________________________________
Prof. Camila Leal Diniz.
Universidade Paulista – UNIP
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RESUMO
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ABSTRACT
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Sumário
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 7
1.1 Three Mile Island ......................................................................... 7
1.2 Chernobyl .................................................................................... 7
2 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................. 9
2.1 Pós catástrofes............................................................................ 9
2.2 Radioproteção associando o conceito aos acidentes .................. 9
2.3 Princípios de proteção radiológica............................................. 11
2.4 Cuidados de proteção radiológica ............................................. 12
2.5 O átomo ..................................................................................... 13
2.5.1 Urânio .................................................................................. 14
2.5.2 Aplicação ............................................................................. 15
2.5.3 Absorvedor de Nêutrons...................................................... 15
2.5.4 Acidentes............................................................................. 16
2.5.5 Consequências da radiação ................................................ 17
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................. 20
4 REFERÊNCIAS ............................................................................... 21
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1 INTRODUÇÃO
1.2 Chernobyl
Em 25 de abril de 1986, durante um desligamento rotineiro, técnicos da
usina executavam um teste no reator de número 4. O teste tinha como função
determinar por quanto tempo as turbinas ainda rodariam após uma queda
inesperada de energia. Este mesmo teste já havia sido feito no ano anterior,
quando se percebeu que as turbinas haviam parado muito rapidamente. Para
sanar o problema, dispositivos novos foram instalados no decorrer do ano e
precisavam ser feitos testes, que fora solicito pelo Comitê Estatal para o Uso
da Energia Atômica, para aumentar a segurança do reator. (HELERBROCK
Rafael, 2020)
Desligar o reator, levaria ao o decaimento do iodo-135, sendo
necessário aplicar gradualmente xenônio-135, no qual tem a capacidade de
absorver nêutrons. A quantidade de xenônio-135 existente no núcleo não
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permite reativar imediatamente, é preciso esperar que essa quantidade de
xenônio-135 decaia para que o reator possa ser reativado, tal procedimento
levaria dias. Visto que decidiram não desligar, descumprindo uma norma do
procedimento de segurança padrão, os testes prosseguiram com a potência do
reator reduzida. Foram introduzidas as barras de controles no núcleo de forma
que reduzisse a potência de saída, chegando a 30 megawatts (térmicos), o que
era igual a 1% da força máxima do reator n°4. Nos reatores do tipo RBMK, para
esse nível de potência, encontram-se sistemas de desligamento automáticos.
Entretanto, os controles de potência, sistema de refrigeração de emergência do
núcleo e outros dispositivos semelhantes foram desligados para que os testes
continuassem. (SOUZA et al., 2014)
Devido a potência baixa, o reator iniciou o processo de fissão nuclear
por xenônio-135, que foi evitado pelos operadores inicialmente. Para
suspender o processo, os operadores aumentaram a potência. Em 26 de abril,
aproximadamente às 1h 22m, a reação estava em uma situação crítica, logo,
controlar o reator era impossível usando somente a fissão por xenônio, então,
manualmente foram introduzidas hastes contendo o elemento boro, mas
quando inseridas, as hastes liberaram um volume de água do reator, em
resultado, a água restante sobreaqueceu e evaporou e isso, por sua vez,
expandiu violentamente, a pressão foi tanta, que expulsou a placa de cobertura
que pesava 1000 toneladas. E então, produtos como iodo-131, césio-137 e
estrôncio-90 foram liberados da atmosfera por meio do vapor. (SOUZA et al.,
2014)
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2 REVISÃO DA LITERATURA
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que afetaram em grandes proporções tanto a população quanto o meio
ambiente. (SILVA, 2017)
Em ambos, a chefia das usinas nucleares e os governantes junto aos
órgãos de cada país responsável pelas normas de regulamentação dos
serviços nucleares devem analisar os diversos tipos de fontes de radiação, as
diferentes radiações e modos de interação com a matéria viva ou inerte, as
possíveis consequências e sequelas à saúde e riscos associados avaliando a
quantitativa e a qualitativa de tais possíveis efeitos, necessitando a definição
das grandezas radiológicas, suas unidades, os instrumentos de medição e
detalhar os diversos procedimentos do uso das radiações ionizantes. Outro
fator é o estabelecimento de normas regulatórias, os limites permissíveis e um
plano de Proteção Radiológica para as instalações que executam práticas com
radiação ionizante, que tem por objetivo garantir o seu uso correto e seguro
adjunto a procedimentos para situações de emergência que também devem ser
definidos para o caso de desvio da normalidade do funcionamento de uma
instalação ou prática radiológica. (TAUHATA; SALATI; PRINZIO; PRINZIO,
2003)
Nos dias atuais os conceitos, procedimentos, grandezas e filosofia de
trabalho em proteção radiológica são continuamente detalhadas e atualizadas
nas publicações da International Commission on Radiological Protection, ICRP;
onde se tem um abrangente de informações e conhecimentos sobre
radioproteção e a utilização da mesma; também existe a International
Commission on Radiation Units and Measurements, ICRU, que cuida das
grandezas e unidades, seu processo de aperfeiçoamento e atualização. Estes
conceitos contidos nas publicações da ICRP e ICRU constituem um conjunto
de recomendações internacionais e cada país, pode ou não adotar parcial ou
totalmente, mas tudo depende do estágio de desenvolvimento do país, da
capacidade ou viabilidade de execução, em cada área de aplicação da
radioproteção nas várias utilizações das radiações ionizantes. (TAUHATA;
SALATI; PRINZIO; PRINZIO, 2003)
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2.3 Princípios de proteção radiológica
Objetivos: Na radioproteção se trabalha com um conjunto de medidas
que buscam e visam proteger o homem, seus descendentes posteriores e o
meio ambiente a sua volta, contra os possíveis efeitos indevidos causados
pelas radiações ionizantes que são provenientes de fontes produzidas e
manipuladas pelo homem ou de fontes naturais tecnologicamente modificadas.
(OLIVEIRA, 2020)
A radioproteção trabalha em cima de três objetivos: Minimizar os riscos de
efeitos biológicos no ser humano, limitar dose em atividades profissionais e
diminuir a probabilidade de efeitos a longo prazo (câncer, efeitos genéticos,
etc)
(Portaria 453/98, ANVISA Norma NN-3.01, CNEN)
Justificação: Nenhuma prática ou fonte adscrita a uma prática
envolvendo radiação ionizante deve ser autorizada, a menos que venha
produzir um suficiente benefício para com o indivíduo exposto ou para a
sociedade, que venha a compensar o detrimento que possa ser causado
devido à exposição. (OLIVEIRA, 2020)
Otimização: O princípio básico da proteção radiológica ocupacional
estabelece que todas as exposições devem ser mantidas tão baixas quanto
razoavelmente exequíveis. (ALARA: As Low As Reasonably Achievable)
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detrimento genético nos descendentes do indivíduo exposto posteriormente. O
princípio ALARA estabelece, portanto, a necessidade do aumento do nível de
proteção a um ponto tal que aperfeiçoamentos posteriores produziriam
reduções menos significantes do que os esforços necessários. A aplicação
desse princípio requer a otimização da proteção radiológica em todas as
situações onde possam ser controladas por medidas de proteção,
particularmente na seleção, planejamento de equipamentos, operações e
sistemas de proteção. (SAPRALAUDER, 2020)
Limitação de dose individual: está é aplicada ao indivíduo exposto à
radiação ionizante e ao público que tiveram contato estas radiações em geral,
mas não a pacientes, estes limites são calculados em doses anuais,
considerando a grandeza das doses efetiva e equivalente, ao órgão do corpo
humano exposto e afetado pela radiação. (CNEN, 1998)
2.5 O átomo
13
Figura 2: Representação da molécula ao átomo.
2.5.1 Urânio
Abun
Isót Tempo Atividade
dância
opo de meia vida radioativa
relativa
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2.5.2 Aplicação
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Água pesada ou deutério: É um gás incolor, inodoro e não tóxico. É
formada por 2 hidrogênio e 1 oxigênio, a sua diferença encontra-se no seu
número de massa.
Grafite: Conhecido por grafita ou chumbo negro, é formado por carbono
puro, grande condutor elétrico.
2.5.4 Acidentes
17
Figura 6 – Interação da radiação com o corpo humano.
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para de ser sintetizada ela perde as proteínas necessárias para o seu
funcionamento. Com a perda de sua reprodução, as células da medula óssea
para de reproduzir os leucócitos (glóbulos brancos) que são responsáveis pelo
sistema imunológico, fazendo com que o organismo fique debilitado e o
sistema quase inexistente. Se os últimos glóbulos começarem a morrer, o
corpo vai perder suas plaquetas que ajudam na coagulação, onde o mesmo
não pode ser reparado pelo dano causado pela radiação, poderá ocorrer um
colapso neurológico, designada síndrome cérebro vascular, levando ao
aumento da pressão craniana e a morte em 24 a 48 horas, no caso de doses
altíssima de 100Gy. Já na síndrome gastrointestinal a morte pode ocorrer entre
9 e 10 dias, referentes a doses intermediária de 5 a 12GY, nesse caso alguns
sintomas podem ser observados como náuseas, vômito, diarreia, sinais de
desidratação. Com doses de 2,5 a 5Gy, pode ocorrer sintomas como,
depressão dos elementos do sangue ou até mesmo uma infecção, levando
assim a morte em várias semanas ou até 2 meses, síndrome hematopoiética.
(NOUAILHETAS, 2005)
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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4 REFERÊNCIAS
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6. SILVA, Luís Carlos Jansen. GESTÃO DO CONHECIMENTO EM
RADIOPROTEÇÃO: O ACIDENTE DE GOIÂNIA E O APRENDIZADO
DIANTE DA TRAGÉDIA. 2017. 36 f. TCC (Graduação) - Curso de
Pósgraduação em Proteção Radiológica e Segurança de Fontes
Radioativas, Instituto de Radioproteção e Dosimetria – Comissão
Nacional de Energia Nuclear, Rio de Janeiro, 2017. Disponível em:
http://moodle.ird.gov.br/ensino/images/TCCs/TCCs2017/tcc%20luis
%20carlos%20jansen.pdf. Acesso em: 16 out. 2020.
7. OLIVEIRA, Luciano Santa Rita. Princípios básicos de proteção
radiológica. Luciano Santa Rita Oliveira. Disponível em:
http://tecnologiaradiologica.com/materia_princ_prot_radiol.htm.
Acesso em: 10 out. 2020.
8. COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. 453: PORTARIA
453, de 01 de junho de 1998. Goiânia: Cnen, 1998. 59 p. Disponível
em:
https://saude.es.gov.br/Media/sesa/NEVS/Servi%C3%A7os%20de%2
0sa%C3%BAde%20e%20de%20interesse/portaria453.pdf. Acesso
em: 15 out. 2020
9. SAPRALAUDER. O que significa otimização em proteção
radiológica. Sapralauder. Disponível em:
https://www.sapralandauer.com.br/atendimento/perguntas-
frequentes/15-o-que-significa-otimizacao-em-protecao-radiologica/.
Acesso em: 11 out. 2020.
10. GRAY, Richard. Os trágicos números de Chernobyl acobertados
pelos soviéticos que agora vêm à tona. 2019. BBC News. Disponível
em: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-49256601. Acesso
em: 11 out. 2020.
11. ELETRONUCLEAR. QUAIS AS ANÁLISES DE SEGURANÇA E
RISCOS, E PLANEJAMENTO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA? Relatorio de impacto ambiental da unidade 3 da
central nuclear Almirante Alvaro Alberto. Disponível em:
http://www.eletronuclear.gov.br/Sociedade-e-Meio-
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Ambiente/Documents/RIMA/10_quais.html. Acesso em: 16 out.
2020.
12. SOARES, Júlio César de A. C. R.. Princípios de Física em
Radiodiagnóstico. 2. ed. São Paulo: Ufrj, 2008. 84 p. Disponível em:
https://cbr.org.br/wp-content/uploads/2019/06/Apostila-de-
Fisica_2008.pdf. Acesso em: 12 out. 2020.
13. GALILEU, Redação. Estrutura que protege radiação de usina em
Chernobyl corre risco de colapso. 2019. Elaborada pela Revista
GALLILEU. Disponível em:
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-
Ambiente/noticia/2019/08/estrutura-que-protege-radiacao-de-usina-
de-chernobyl-esta-em-risco-de-colapso.html. Acesso em: 02 out.
2020.
14. CARDOSO, Eliezer de Moura. A energia nuclear/Eliezer de Moura
Cardoso. - 3.ed.- Rio de Janeiro: CNEN, 2012. (Apostila educativa)
52 p.
15. GONÇALVES, Odair Dias et al. A energia nuclear: e seus usos na
sociedade. Ciência Hoje, Rio de Janeiro, v. 37, n. 220, p. 37-44, out.
2005.
16. REZENDE, Gabriel Fonseca da Silva; OLIVEIRA, Luciano Santa Rita;
FERNANDES, Marcela Tatiana; MELLO FILHO, Mauro Otto
Cavalcanti. REATORES NUCLEARES DE POTÊNCIA. Ird, Rio de
Janeiro, p. 12-67, jun. 2009
17. MONTALVÃO, Edmundo. Energia nuclear: risco ou oportunidade?
Brasília: Senado Federal, 2012. 19 p. (Texto para discussão; n. 108).
18. SUGUIMOTO, Djmes Yoshikazu de Lima; CASTILHO, Maria Augusta
de. CHERNOBYL: a catástrofe. Revista da Universidade Vale do Rio
Verde, Três Corações, p. 316-322, dez. 2014.
19. NOUAILHETAS, Yannick. A energia nuclear/ Yannick Nouailhetas.
Rio de Janeiro: CNEN, 2005. (Apostila Educativa).
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