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FORTALEZA- CE
02
DEZEMBRO 2023
SUMÁRIO
Página
CAPÍTULO I ........................................................................................................................ 03
1. Objetivo ....................................................................................................................... 03
2. Introdução ................................................................................................................... 03
CAPÍTULO II ....................................................................................................................... 04
CAPÍTULO IV....................................................................................................................... 09
CAPÍTULO V ........................................................................................................................ 10
6. Conclusão ...................................................................................................................... 10
7. Referência ..................................................................................................................... 10
CAPÍTULO I
1. Objetivo
2. Introdução
médico e pesquisador responsável pelo estudo, Dr. Ray Dorsey, que é professor de neurologia
na University of Rochester nos Estados Unidos, descreveu que a doença de Parkinson é a
doença cerebral que mais cresce no mundo e que ela pode ser, em grande medida, evitável.
Já foi registrado inúmeras pessoas que morreram de câncer e de outras doenças ligadas ao
tricloroetileno, e a doença de Parkinson pode ser a mais recente.
Além disso, no âmbito de contaminação ambiental, os pesquisadores observam que o
tricloroetileno contamina até um terço da água potável dos EUA, polui os lençóis freáticos em
mais de 20 países diferentes nos cinco continentes e é encontrado em metade dos 1.300 locais
mais tóxicos com atuação do Superfund — um programa federal estadunidense de limpeza
ambiental de áreas contaminadas.
CAPÍTULO II
Vias de exposição: As principais vias de exposição da população geral ao composto são pela
via inalatória e pela ingestão de água e alimentos contaminados. Indivíduos que residem
próximo a áreas contaminadas ou a estabelecimentos de limpeza a seco podem estar expostos
a concentrações mais elevadas.
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• Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão, dermatite e queimadura.
• Exposição respiratória: A inalação em altas concentrações do composto pode causar
tontura, cefaleia, náusea, ausência de tato e inconsciência.
• Exposição ocular: A exposição em níveis elevados pode causar conjuntivite ou
queimadura oftalmológica.
• Exposição oral: A ingestão de grandes quantidades pode causar irritação do trato
gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
• Exposição crônica: A exposição crônica ao tetracloroetileno pode ser responsável por
déficit de memória, alterações renais, neuropatia periférica, distúrbios visuais,
distúrbios de sono.
Referente aos estudos da bula do composto Percloroetileno são datados os efeitos agudos e
crônicos para animais de laboratório.
Percloroetileno (tetracloroetileno)
Efeitos agudos:
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Oral:
Dérmica:
Tetracloroetileno causa severa irritação da pele conforme testes realizados em coelhos, 24h
(OECD, 1996).
Inalação:
Estudos de toxidade aguda por inalação em ratos demonstraram uma irritação severa do trato
respiratório superior após exposição à substância e necrose nos rins. Irritação nasal, respiração
difícil, danos aos pulmões e convulsões foram observadas em roedores agudamente expostos a
altos níveis de Tetracloroetileno por inalação.
Efeitos Crônicos:
Lesões epiteliais nasais, irritação e inflamação das vias respiratórias foram observadas em ratos
e camundongos cronicamente expostos à substância pro inalação. A exposição ocupacional
crônica, em trabalhadores, não resultou em efeitos adversos graves, foram relatados alguns
casos de irritação do trato respiratório superior, tosse e/ou rouquidão (NITE, CERI, NEDO)
(2006).
Informações Ecológicas:
Ecotoxidade:
Peixes:
CL50 (96h): 4 mg/L (Jordanella floridae Flagfish).
CL50 (96h): 13 mg/L (Lepomis macrochirus).
Crustáceos:
CE50 (48h): 8,5 mg/L (Daphnia magna).
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Plantas aquáticas:
CE50 (72h): 0,2 mg/L (Heterosigma akashiwo Algae).
A partir dos estudos sobre a sua persistência e degradabilidade realizados com o
Tetracloroetileno em águas, relatam que o produto não é rapidamente degradado (11%) e
persistente 28 dias até a evaporação.
A exposição aguda ao Percloroetileno pode causar efeitos no sistema nervoso central. Sintomas
neurológicos foram confirmados em casos de intoxicação em humanos após a inalação ou
ingestão da substância. Em casos de intoxicação grave gera tontura, cefaleia, sonolência em
excesso, náuseas, inconsciência e dificuldade de fala.
CAPÍTULO III
Como já foi abordado a saude humana, a fauna e a flora são amplamente afetadas pelo
organoclorado percloroetileno, na qual dispõe de um alto impacto no ambiente. De acordo com
a FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico), quando o derramamento do
percloroetileno entra em contato com a água ele afeta na vida aquática, pois o produto não é
rapidamente degradado e demora muitos dias para ter sua evaporação concluída.
Ademais, os riscos à saúde humana através da inalação ingestão ou toque podem ser fatais e
estão ligados a muitos problemas associados ao sistema central, perda de memória, Parkinson,
problemas hormonais ligados principalmente as mulheres, dentre outros.
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- Percloroetileno (Tetracloroetileno)
Esse composto representa um risco para os administradores de maquinários que necessitam dele
para seu funcionamento como lavadeiras a seco, indústria têxtil e principalmente para a
indústria automobilística para a lubrificação de peças.
Apesar de ser um composto altamente e amplamente utilizado, ele pode ser tóxico se não tomar
os devidos cuidados. Logo, podemos destacar que os trabalhadores que estão em contato direito
e por muitas horas por semana pelo percloroetileno, dispõem de mais chances de contrair os
efeitos citados nos tópicos acima.
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CAPÍTULO IV
O percloroetileno possui inúmeras finalidades, porém, ele é altamente utilizado como solvente
desengraxante de metais na indústria, especialmente automobilística e autopeças. No entanto,
como dito anteriormente, ele também é largamente utilizado na lavagem a seco, onde seu uso
teve um grande crescimento no Brasil. Segundo uma pesquisa realizada em 1966, por Jorge
Macedo, foi noticiado que é consumido, aproximadamente, 12.000 toneladas de percloroetileno
por ano no Brasil. Em 1985, a produção mundial deste composto químico atingiu,
aproximadamente, 1 milhão de toneladas.
Vale ressaltar que esse produto é altamente prejudicial ao meio-ambiente. Se é tóxico ao meio-
ambiente, certamente também é para os seres humanos. Por isso, é muito importante manuseá-
lo seguindo as normas de segurança.
acarretaria em uma contaminação por ingestão, podendo causar inúmeros problemas à saúde
humana.
O uso deste organoclorado altamente tóxicos torna toda essa situação extremamente
preocupante, pois pela característica de ter grande solubilidade em sangue e ser bioacumulativo
no tecido adiposo (IARC, 1979), o percloroetileno se revela um importante contaminante
ambiental, pois o mesmo pode atingir os seres vivos quando vaporizando, ou poderá ser
ingerido devido sua facilidade de lixiviar até o lençol freático, onde terminam alcançando os
poços de água potável.
5. Conclusão
Tais medidas auxiliariam para a diminuição do impacto das ações humanas no ambiente
aquático e em resultados no âmbito da saúde humanas com a minimização de doenças como
Alzheimer, Parkinson, perda de memória, problemas hormonais e até mesmo morte de
inúmeros trabalhadores.
6. Referências