Você está na página 1de 266

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

AVALIAÇÃO DE RISCO TOXICOLÓGICO PARA HIDROCARBONETOS


TOTAIS DE PETRÓLEO EM FORMA FRACIONADA APLICADA À GESTÃO E
MONITORAMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM UM COMPLEXO INDUSTRIAL

CELSO KOLESNIKOVAS

Orientador: Prof. Dr. Uriel Duarte

Tese de Doutoramento

Programa de Pós-Graduação em Recursos Minerais e Hidrogeologia

SÃO PAULO

2006
Ficha catalográfica preparada pelo Serviço de Biblioteca e Documentação do
Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo

Kolesnikovas, Celso
Avaliação de Risco Toxicológico para Hidrocarbonetos
Totais de Petróleo em Forma Fracionada Aplicada à Gestão
e Monitoramento de Água Subterrânea em um Complexo
Industrial / Celso Kolesnikovas.-- São Paulo, 2006.
250 p. : il.

Tese (Doutorado): IG/USP - 2006


Orient.: Duarte, Uriel
1. Risco 2. Hidrocarbonetos 3. Gestão 4. Monitoramento
I.Título
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

AVALIAÇÃO DE RISCO TOXICOLÓGICO PARA HIDROCARBONETOS


TOTAIS DE PETRÓLEO EM FORMA FRACIONADA APLICADA À GESTÃO E
MONITORAMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM UM COMPLEXO INDUSTRIAL

CELSO KOLESNIKOVAS

Orientador: Prof. Dr. Uriel Duarte

Tese de Doutoramento

Comissão Julgadora

Nome Assinatura

Presidente: Prof. Dr. Uriel Duarte ___________________

Examinadores: ___________________

___________________

___________________

___________________
À CRIS, RAFA, LÉO E ANINHA
AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Uriel Duarte, pelo apoio desde os tempos da graduação;

Ao meu amigo e por que não “cúmplice” Everton de Oliveira, que juntos
mostramos e ensinamos como podemos trabalhar e nos divertir;

Aos colegas Sepé e Mauro, pela disponibilização dos dados e incentivo;

Aos companheiros da Hidroplan®, principalmente Aline e Silvia, pela expressiva


contribuição a este trabalho;

Ao Flávio Ferlini Salles e demais pessoas que contribuíram de alguma maneira


para que este trabalho pudese ser realizado;

Ao meu Mestre Yasuyuki Sasaki;

Aos meus pais, Cyrilo e Maria e meus irmãos, Cyrilo e Ricardo;

E não posso esquecer do Hector, Bruno, Paola, Drago, Nina e Luke.


i

ÍNDICE ...................................................................................................................I

ÌNDICE DE FIGURAS ..........................................................................................III

ÍNDICE DE TABELAS ......................................................................................... V

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ............................................................ VII

RESUMO.............................................................................................................. X

ABSTRACT......................................................................................................... XI

ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................1
2. OBJETIVOS ..................................................................................................4
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .........................................................................5
3.1. Definição de área contaminada ..................................................................................................... 5
3.2. Critérios de Remediação baseados em Risco Toxicológico ......................................................... 7
3.3. Fundamentos da Atenuação Natural – Compostos Orgânicos ................................................... 8
3.4. Conceito de Avaliação de Risco Toxicológico............................................................................. 10
3.5. Utilização de Frações de Hidrocarbonetos Totais de Petróleo (TPH) na Avaliação de Risco
Toxicológica 13
3.6. Análise de Incerteza ..................................................................................................................... 19
4. METODOLOGIA..........................................................................................23
4.1. Localização e histórico ................................................................................................................. 23
4.2. Caracterização Geológica ............................................................................................................ 23
4.3. Caracterização Hidrogeológica ................................................................................................... 23
4.4. Evolução das concentrações obtidas na área.............................................................................. 23
4.5. Modelagem de Transporte de Solutos......................................................................................... 23
4.6. Avaliação de Risco........................................................................................................................ 24
5. RESULTADOS ............................................................................................25
5.1. Localização e histórico ................................................................................................................. 25
5.2. Caracterização Geológica ............................................................................................................ 28
5.3. Hidrogeologia................................................................................................................................ 29
5.4. Evolução das concentrações obtidas na área.............................................................................. 37
5.4.1. Branco da área – BRA ............................................................................................................... 39
5.4.2. Geral - GE.................................................................................................................................. 40
5.4.3. Ipiranga Petroquímica - IPQ ...................................................................................................... 43
5.4.4. Braskem PP - OPP ..................................................................................................................... 45
5.4.5. Elastômeros - DSM.................................................................................................................... 47
ii
5.4.6. Oxiteno - OXI............................................................................................................................ 49
5.4.7. Copesul - COP ........................................................................................................................... 52
5.4.8. Braskem PE - POL..................................................................................................................... 55
5.4.8. Braskem PE - POL..................................................................................................................... 56
5.4.9. Petroquímica Triunfo - PQT ...................................................................................................... 57
5.4.10. Petroflex - PTX ......................................................................................................................... 61
5.4.11. Sicecors - SIC............................................................................................................................ 67
5.4.12. Sitel - SIT.................................................................................................................................. 68
5.4.13. Innova - INN ............................................................................................................................. 69
5.4.14. Avaliação dos resultados de monitoramento............................................................................. 70
5.5. Simulação de transporte de solutos em zona saturada.............................................................. 72
5.6. Avaliação de risco para hidrocarbonetos padronizados (BTEX)............................................. 91
5.6.1. Caracterização dos Cenários...................................................................................................... 91
5.6.2. Caracterização das rotas de exposição e receptores................................................................... 92
5.6.3. Definição dos Compostos de Interesse ...................................................................................... 93
5.7. Simulações para os Cenários definidos....................................................................................... 95
5.8. Cálculo do risco considerando-se apenas BTEX...................................................................... 101
5.9. Avaliação de risco para hidrocarbonetos remanescentes (TPH fracionado) ........................ 103
6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ...........................................................105
7. CONCLUSÕES .........................................................................................113
8. RECOMENDAÇÕES .................................................................................114
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................115
10. ANEXOS ................................................................................................122
10.1. Análises Químicas....................................................................................................................... 122
10.2. Simulações de Risco.................................................................................................................... 136
iii
ÌNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 - CROMATOGRAMAS DE ALGUNS DERIVADOS DE PETRÓLEO ..................................... 2
FIGURA 2 - LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS – SEM ESCALA............................................... 25
FIGURA 3 - ESQUEMA DE TESTE DE SLUG ........................................................................................... 32
FIGURA 4 - POTENCIOMETRIA ................................................................................................................ 35
FIGURA 5 - LINHAS EQUIPONTENCIAIS ................................................................................................ 36
FIGURA 6 - LOCALIZAÇÃO E DENOMINAÇÃO DOS POÇOS DE MONITORAMENTO ................... 38
FIGURA 7 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-GE 006 ............................ 42
FIGURA 8 - PRECIPITAÇÃO MENSAL NA CIDADE DE TRIUNFO (JANEIRO A ABRIL DE 2006) .. 43
FIGURA 9 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-IPQ 016 ........................... 45
FIGURA 10 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-OPP 021 .......................... 47
FIGURA 11 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-DSM 025......................... 49
FIGURA 12 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-OXI 028 .......................... 51
FIGURA 13 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-OXI 029 .......................... 52
FIGURA 14 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-COP 040.......................... 54
FIGURA 15 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-COP 050 A ...................... 54
FIGURA 16 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-053 A............................... 55
FIGURA 17 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PQT 062 .......................... 58
FIGURA 18 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PQT 063 .......................... 59
FIGURA 19 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PQT 064 .......................... 60
FIGURA 20 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 067 .......................... 62
FIGURA 21 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 068 .......................... 63
FIGURA 22 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 069 .......................... 64
FIGURA 23 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 070 .......................... 65
FIGURA 24 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 070 A ...................... 66
FIGURA 25 - TRANSPORTE DE SOLUTOS EM ÁGUA SUBTERRÂNEA ............................................... 74
FIGURA 26 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA BENZENO NA EMPRESA DSM
ELASTÔMEROS ..................................................................................................................................... 77
FIGURA 27 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA
DSM ELASTÔMEROS............................................................................................................................ 78
FIGURA 28 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA
COPESUL................................................................................................................................................. 79
FONTE: RBCA TOOL KIT........................................................................................................................................ 79
FIGURA 29 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA TOLUENO NA EMPRESA
COPESUL................................................................................................................................................. 80
FIGURA 30 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA
BRASKEN PP .......................................................................................................................................... 81
iv
FIGURA 31 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS NA EMPRESA
BRASKEN PP .......................................................................................................................................... 82
FIGURA 32 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA TOLUENO NA EMPRESA
OXITENO................................................................................................................................................. 83
FIGURA 33 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS NA EMPRESA
OXITENO................................................................................................................................................. 84
FIGURA 34 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA BENZENO NA EMPRESA
PETROFLEX (50 METROS) ................................................................................................................... 85
FIGURA 35 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA BENZENO NA EMPRESA
PETROFLEX (100 METROS) ................................................................................................................. 86
FIGURA 36 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA
PETROFLEX............................................................................................................................................ 87
FIGURA 37 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS NA EMPRESA
PETROFLEX............................................................................................................................................ 88
FIGURA 38 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO EM ÁREA DE
CONDIÇÃO DE CONTORNO (GERAL) ............................................................................................... 89
FIGURA 39 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS EM ÁREA DE
CONDIÇÃO DE CONTORNO (GERAL) ............................................................................................... 90
FIGURA 40 - ROTAS DE EXPOSIÇÃO SELECIONADAS PARA AS SIMULAÇÕES DE RISCO........... 95
FIGURA 41 - INALAÇÃO DE VAPORES PROVENIENTES DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM
AMBIENTE FECHADO .......................................................................................................................... 96
FIGURA 42 - INALAÇÃO DE VAPORES PROVENIENTES DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM
AMBIENTES ABERTOS......................................................................................................................... 97
FIGURA 43 - INGESTÃO E ABSORÇÃO DÉRMICA DE ÁGUA SUPERFICIAL CONTAMINADA A
PARTIR DA FASE DISSOLVIDA .......................................................................................................... 97
FIGURA 44 - INGESTÃO, INALAÇÃO DE VAPORES NO BANHO E ABSORÇÃO DÉRMICA DE
ÁGUA SUBTERRÂNEA A PARTIR DA FASE DISSOLVIDA NA ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA
OS EVENTUAIS POÇOS SITUADOS DENTRO DA PLUMA DE CONTAMINAÇÃO ..................... 98
v
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 01 - COMPOSIÇÃO DO PETRÓLEO ...................................................................................................... 13
TABELA 02 - CARACTERIZAÇÃO DO PETRÓLEO EM FUNÇÃO DA PERSISTÊNCIA NO AMBIENTE..... 15
TABELA 03 - CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO EM FUNÇÃO DE SUAS PROPRIEDADES ......................... 16
TABELA 04 - CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA (K) E VELOCIDADES DE FLUXO (V) CALCULADAS ... 34
TABELA 05 - SUMÁRIO DAS VELOCIDADES DE FLUXO CALCULADAS .................................................... 35
TABELA 06 - IDENTIFICAÇÃO DOS POÇOS DE MONITORAMENTO (PMS) NAS ÁREAS DE INTERESSE
......................................................................................................................................................................... 37
TABELA 07 - VALORES ORIENTADORES PARA COMPOSTOS ORGÂNICOS EM ÁGUA SUBTERRÂNEA
......................................................................................................................................................................... 39
TABELA 08 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L) ......................... 40
TABELA 09 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L) ......................... 41
TABELA 10 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L) ......................... 44
TABELA 11 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L) ......................... 46
TABELA 12 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L......................................................... 48
TABELA 13 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 50
TABELA 14 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 53
TABELA 15 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 56
TABELA 16 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 57
TABELA 17 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 61
TABELA 18 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 67
TABELA 19 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 68
TABELA 20 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L) ....................................................... 69
TABELA 21 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE UTILIZADAS.................................... 73
TABELA 22 - RESULTADOS OBTIDOS ................................................................................................................ 76
TABELA 23 - CENÁRIOS REAIS, ROTAS, CONTAMINANTES E RECEPTORES IDENTIFICADOS............. 93
TABELA 24 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE EM ÁGUA SUBTERRÂNEA
CONSIDERADAS PARA A AVALIAÇÃO DE RISCO (CENÁRIOS REAIS 1 E 3 E POTENCIAL 2)..... 94
TABELA 25 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE EM ÁGUA SUBTERRÂNEA
CONSIDERADAS PARA A AVALIAÇÃO DE RISCO (CENÁRIOS REAIS 2 E 4 E POTENCIAL 3)..... 94
TABELA 26 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE EM ÁGUA SUBTERRÂNEA
CONSIDERADAS PARA A AVALIAÇÃO DE RISCO (CENÁRIO POTENCIAL 1) ................................ 95
TABELA 27 - PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO PARA OS CENÁRIOS REAIS 1, 2, 3 E 4 ................................ 98
TABELA 28 - PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO PARA O CENÁRIO POTENCIAL 1 ........................................ 99
TABELA 29 - PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO PARA OS CENÁRIOS POTENCIAIS 2 E 3 .......................... 100
TABELA 30 - SUMÁRIOS DOS INCREMENTOS E QUOCIENTES DE RISCOS CALCULADOS PARA OS
CENÁRIOS REAIS....................................................................................................................................... 102
vi
TABELA 31 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE, EM MG/L ....................................... 103
TABELA 32 - SUMÁRIOS DOS INCREMENTOS E QUOCIENTES DE RISCOS CALCULADOS – BTEX E
TPH................................................................................................................................................................ 104
TABELA 33 - CONCENTRAÇÕES NA ÁREA DA PETROFLEX ....................................................................... 109
TABELA 34 - CARACTERÍSTICAS DAS FRAÇÕES DE TPH............................................................................ 111
vii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


ACBR Ação Corretiva Baseada em Risco
ADD Average Daily Intake
ANM Atenuação Natural Monitorada
API American Petroleum Institute
ARA Avaliação de Risco Ambiental
ASTM American Society for Testing and Materials
BTEX Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos
CE Carbonos Equivalentes
CI Compostos de Interesse
CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
CI Compostos de Interesse
CERCLA Comprehensive Environmental Response,
Compensation and Liability Act
CORSAN Companhia Riograndense de Saneamento
DDI Dose Diária de Ingresso
DEQ Departmente of Environmental Quality
DRO Diesel Range Oil
FP Fator de Potência
GRO Gasoline Range Oill
HPA Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos
HQ Hazard Quotient
IPGC Índice de Prioridade para o Grau de Contaminção
IR Incremento de Risco
LADD Life-time Average Daily Dose
MEK Metil Etil Cetona
viii
Mfi Fração de Massa da faixa “i”
NOAEL Non Observed Adverse Effect Level
PCL Protective Contaminant Level
PCRS Planície Costeira Riograndense
PEAD Polietileno de Alta Densidade
PEBD Polietileno de Baixa Densidade
PELBD Polietileno Linear de Baixa Densidade
POP Poluentes Orgânicos Persistentes
PP Polipropileno
P-BRA Poço de Monitoramento da Área Branco
P-COP Poço de Monitoramento - Área Copesul
P-DSM Poço de Monitoramento - Área DSM Elastômeros
P-GE Poço de Monitoramento - Área Geral
P-INN Poço de Monitoramento - Área Innova
P-IPQ Poço de Monitoramento - Área Ipiranga Petroquímica
P-OPP Poço de Monitoramento - Área Braskem Polipropileno
P-OXI Poço de Monitoramento - Área Oxiteno
P-POL Poço de Monitoramento - Área Braskem Polietileno
P-PTX Poço de Monitoramento - Área Petroflex
P-PQT Poço de Monitoramento - Área Petroquímica Triunfo
P-SIC Poço de Monitoramento - Área SICECORS
P-SIT Poço de Monitoramento – Área SITEL
QR Quociente de Risco
RAGS Risk Assessment Guidance for Superfund
RBCA Risk Based Corrective Action
RBMNA Risk Based Monitored Natural Attenuation
RfD Reference Dose
RISC® Risk Integrated Software for Cleanups
ix
SICECORS Sistema Centralizado de Controle de Resíduos
Sólidos
SITEL Sistema Integrado de Tratamento de Efluentes
Líquidos
SF Slope Factor
SSTL Site Specific Target Level
TPH Total Petroleum Hydrocarbon
TPHCWG Total Petroleum Hydrocarbon Criteria Working Group
TRPP Texas Risk Reduction Program
USEPA United States Environmental Protection Agency
x
RESUMO

Esta pesquisa tem por objetivo contemplar as variáveis inerentes aos compostos,
mais precisamente hidrocarbonetos totais de petróleo em função de sua disposição no
meio ambiente, relacionando o comportamento associado ao seu risco toxicológico e
de forma inovativa, verificar a influência de se considerar toda a gama de
hidrocarbonetos de petróleo na avaliação de risco, quantificando o erro e incerteza de
uma avaliação de risco clássica. O escopo de trabalho contemplou a definição da
potenciometria local, definição de contaminantes de interesse, modelagens de
transporte e para estes contaminantes e definição do programa de gerenciamento da
área em função da inclusão de um modelo de risco toxicológico.

A área encontra-se inserida em um pacote sedimentar que confere


-4 -5
condutividades hidráulicas entre 10 e 10 cm/s. O modelo de fluxo é radial, e a
velocidade linear de fluxo foi definida entre 0,5 e 8,6 m/ano.
Os resultados obtidos nas campanhas sistemáticas de monitoramento indicaram
que a grande maioria dos poços apresentou concentrações abaixo dos padrões
ambientais. Obteve-se a constatação de contaminação efetiva nas áreas
compreendidas pela Oxiteno (OXI) e Petroflex (PTX).
As simulações de risco efetuadas somente para os compostos BTEX indicaram
valores acima dos limites preconizados pelos órgãos ambientais somente em um
cenário hipotético de utilização de água captada em área próxima ao poço PPTX 070
(Petroflex). Os demais cenários apresentam riscos dentro dos limites aceitáveis.

A quantificação do risco toxicológico associado a toda a gama de


hidrocarbonetos de petróleo apresentou valores mais restritivos do que as avaliações
executadas para a mesma amostra quando considerou-se somente os compostos
padronizados etilbenzeno, tolueno e xilenos, As variações foram de até duas ordens de
grandeza no quociente de risco.

A definição de metas de remediação e adoção de um programa de gestão


específico deve considerar toda a gama de hidrocarbonetos de petróleo e não somente
compostos padronizados.
xi
ABSTRACT

This research aims to consider all the inherent variables to the compounds due to
their disposal in the environment, relating their fate associated to their toxicological risk
and verify the influence of considering all the petroleum hydrocarbons range in the risk
evaluation, quantifying the uncertainty of a classic risk evaluation.

The study scope considered the potenciometric trend of the site, definition of
compounds of interest; fate and transport modelling for these compounds and finally the
definition of the site management program associated to a model of toxicological risk.
The potenciometric map illustrates a radial flow for the groundwater, with
hydraulic conductivities ranging from 10-4 to 10-5 cm/s. The lineal flow velocity of
groundwater was determined between 0,5 m/year and 8,69 m/year.
The results obtained in the systematic monitoring campaigns indicated that the
great majority of the wells presented concentrations below the environmental standards.
It was verified effective contamination in the areas comprehended by Oxiteno (OXI) and
Petroflex (PTX).
The risk simulations performed for the BTEX compounds indicated values above
the limits accepted by the environmental agencies only for a hypothetical scenery
regarding explotation of water nearby the PPTX 070 well area. The other scenaries
presented acceptable risk limits.
The quantification of the toxicological risk associated to all the petroleum
hydrocarbons range presents more restrictive values than the evaluations performed for
the same water sample, when it was considered only the standardized compounds
ethilbenzene, toluene and xilenes, The variations went up to two greatness orders in the
risk quotient.
The definition of remediation goals and adoption of a specific management
program must consider all the petroleum hydrocarbons range and not only standardized
compounds.
1

1. INTRODUÇÃO

A tomada de decisão sobre critérios de remediação de solo e água subterrânea


contaminados por compostos orgânicos foi, durante muito tempo, balizada por
parâmetros universais, ou seja, valores de concentração alvo conservadores,
assumidos como aceitos idependentemente das características do local.

Esta abordagem não considera variáveis locais, permitindo a inversão de capital


de forma imprópria, em locais onde a remediação se fazia desnecessária ou mesmo
estabelecendo valores-alvo para a remediação, por vezes inatingíveis. Por este motivo,
novos enfoques de tomadas de decisão baseados em critérios de risco toxicológico
começaram a ser implantados de forma a apresentarem parâmetros de limpeza
específicos para cada local, para cada tipo de contaminante, para concentrações
específicas, entre outros, permitindo uma tomada de decisão mais racional tanto em
prazos de remediação quanto economicamente (ASTM, 1995; ASTM, 2000).

Por essa abordagem ser muito recente e de grande complexidade técnica,


recentemente, em função das características antrópicas dos locais têm sido adotadas
práticas de prevenção em atividades potencialmente poluidoras quando da instalação
de equipamentos de armazenamento e transporte de compostos químicos, compostos
estes considerados fontes primárias de poluição. Deste modo, os locais são
classificados segundo critérios que têm por objetivo um escalonamento de exigências
de segurança ambiental, como por exemplo, a classificação de postos de
abastecimento de combustíveis (ABNT, 2001).

No entanto, essa classificação não leva em consideração as características


físicas do local e as propriedades físico-químicas e toxicológicas dos contaminantes, o
que acarreta em uma generalização de critérios, normalmente acarretando grandes
custos de monitoramento.

O trabalho ora proposto apresenta um novo enfoque na avaliação de locais


impactados por contaminações advindas de compostos orgânicos, mais precisamente
hidrocarbonetos de petróleo, através da interação entre a caracterização de aqüíferos,
utilização de modelos matemáticos analíticos de transporte de contaminantes já
2
incorporados em ferramentas de avaliação de risco já consagradas, como por exemplo,
o programa de suporte RISC 4.0® e conseqüente avaliação de risco toxicológico dos
locais, agregando a quantificação do risco decorrente dos compostos remanescentes
presentes no meio ambiente. Os dados toxicológicos, no caso as doses que
representam o limite aceitável para um ser humano, de ingresso diário de uma massa
de contaminante durante um período crônico, (doses de referências), são definidos
para composições não alteradas e, uma vez no ambiente, as misturas complexas
sofrem degradação em função de intemperização.

A FIGURA 1 ilustra o cromatograma de uma gasolina fresca e uma gasolina


alterada, mostrando que as frações de número de carbono equivalente (CE) mais leves
sofreram uma degradação em função do tempo de permanência no ambiente.

FIGURA 1 - CROMATOGRAMAS DE ALGUNS DERIVADOS DE PETRÓLEO

modificado de Vorhees et al (1999)

O presente trabalho apresenta, de forma pioneira, uma proposição de gestão


integrada de aqüíferos impactados por hidrocarbonetos, quantificando-se a incerteza
que uma avaliação de risco clássica, como definida pela norma ASTM 1739 (1995),
3
pode gerar se não forem considerados e mensurados os riscos inerentes a toda gama
de hidrocarbonetos totais de petróleo (TPH, do inglês Total Petroleum Hydrocarbons)
padronizados (como por exemplo, ilustrado no cromatograma de gasolina fresca) e
remanescentes (como ilustrado no cromatograma de gasolina intemperizada), no meio
impactado.

O produto é a correta meta de remediação (concentração alvo) de aqüíferos,


utilizando-se os recursos de forma racional e objetiva.
4

2. OBJETIVOS

• quantificar do risco toxicológico associado a toda a gama de hidrocarbonetos de


petróleo, diferentemente das avaliações de risco clássicas até então efetuadas,
que somente consideram os compostos padronizados;

• avaliar a imprecisão na utilização das duas abordagens, ou seja, avaliação de


risco para os compostos padronizados, e incremento do risco que considera
estes compostos e agrega as doses de referência dos compostos
remanescentes, possibilitando-se definir quais os parâmetros químicos
necessariamente devem ser avaliados, ou eventualmente descartados;

• definir cientificamente as metas de remediação e adoção de um programa de


gestão específico e objetivo para locais impactados por hidrocarbonetos de
petróleo, divergente da abordagem clássica, o que pode levar a um
questionamento da forma como a metodologia atual de avaliação de risco é
empregada.
5

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1. Definição de área contaminada

Sendo a avaliação de risco ambiental (ARA) um instrumento da gestão


ambiental, faz-se necessário delimitar o conceito de área contaminada, como também
conceituar o termo contaminação.

Contaminação pode ser entendida como o processo de introdução na água, ar


ou solo, de microorganismos, substâncias químicas, substâncias tóxicas, resíduos ou
esgoto em uma concentração passível de tornar o meio impróprio para os usos atuais
ou futuros (USEPA, 2005).

Os termos contaminação e poluição costumam ser definidos de diversas formas.


A poluição pode ser conceituada como sendo a presença de substância no ambiente
que, devido à sua composição química ou quantidade, prejudica o funcionamento dos
processos naturais e produz efeitos nocivos ao ambiente ou à saúde humana (USEPA,
2005). Este é um conceito eminentemente químico, pois a poluição seria fruto de um ou
mais compostos químicos, excluídas, portanto, as poluições sonora, térmica e visual.
Na legislação estadunidense, a poluição é entendida como sendo exclusivamente fruto
de ato humano que produz ou induz alteração na integridade física, biológica, química
ou radiológica na água ou em outro meio.

No Brasil, a Lei de Política Nacional do Meio Ambiente define poluição como


sendo a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais

estabelecidos.
6
A CETESB (1999) propõe diversos elementos delimitadores da amplitude do
termo área contaminada ao defini-la da seguinte forma:

“Uma área, local ou terreno onde há comprovadamente poluição ou


contaminação causada pela introdução de quaisquer substâncias ou resíduos que nela
tenham sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de
forma planejada, acidental ou até mesmo natural”.

Nesta área, os poluentes ou contaminantes podem concentrar-se em


subsuperfície nos diferentes compartimentos do ambiente, de forma geral, nas zonas
não saturadas e saturadas, por exemplo, nos solos, nos sedimentos, nas rochas, nos
materiais utilizados para aterrar os terrenos, nas águas subterrâneas. Além disso,
podem concentrar-se em acima da superfície nas paredes, nos pisos e nas estruturas
de construções. Os poluentes ou contaminantes podem ser transportados a partir
destes meios, propagando-se por diversas vias, como, por exemplo, no ar, no próprio
solo, nas águas subterrâneas e superficiais, alterando suas características naturais ou
qualidades, e determinando impactos negativos e/ou riscos sobre os bens a proteger,
localizados na própria área ou em seus arredores.

Os principais elementos que comparecem na definição de área contaminada


são: contaminação, poluição e bens a proteger. Em se entendendo que o conceito
delimita as características próprias de um bem a proteger, então se constata o quão
ampla é a definição acima. Área contaminada seria assim qualquer espaço físico no
qual compostos químicos possam afetar nocivamente os bens a proteger.

Silva (2005) propôs uma metodologia para classificação fuzzy1 de áreas


contaminadas. Quando aplicada a uma área contaminada, a metodologia calcula o
valor do Índice de Prioridade para o Grau de Contaminação (IPGC) da área. Esse valor
representa o potencial de contaminação da área, considerando-se as variáveis das
características do contaminante, da propagação do contaminante, dos bens a proteger

1
Segundo a definição dada por BRAGA et al. (1995), a lógica fuzzy é uma tentativa de se aproximar a
precisão característica da matemática à inerente imprecisão do mundo real
7
e outros aspectos. Foi avaliada a sensibilidade da ferramenta (modelo numérico)
utilizada em quatro cenários diferentes, variando-se a condutividade hidráulica.

Já Lourenço & Landim (2005), elaboraram um mapeamento de áreas de risco à


saúde pública, utilizando métodos geoestatísticos, identificando áreas de maior
ocorrência de um determinado elemento químico.

3.2. Critérios de Remediação baseados em Risco Toxicológico

A idéia inicial de se recuperar todas as áreas minimamente contaminadas até se


restabelecerem as condições anteriores à contaminação, mostrou-se inviável frente às
limitações orçamentária e técnica (KHAN, 2001; CONNOR, 2002).

Assim, a tendência, em nível mundial, tem sido a adoção de padrões


regulamentares flexíveis, mas da mesma forma protetores do ambiente e seres
envolvidos. Estes procedimentos são realizados através da abordagem da avaliação de
risco ambiental.

A avaliação de risco teve assim um importante papel: a priorização das áreas


que mereceriam investimento através da quantificação do risco a que estavam
expostas as pessoas.

O documento intitulado Risk Assessment Guidance for Superfund (RAGS),


descreve as linhas gerais adotadas no desenvolvimento de metodologias de avaliação
de risco à saúde humana (USEPA, 1989a). LaGrega (1994) apresenta uma
metodologia análoga à metodologia da USEPA para a avaliação de risco.
Recentemente, no Brasil, a CETESB (2004) publicou o nono capítulo do Manual de
Gerenciamento de Áreas Contaminadas intitulado Avaliação de Risco à Saúde
Humana. O RAGS foi desenvolvido em consonância com a legislação ambiental
estadunidense, em especial a CERCLA (Comprehensive Environmental Response,
Compensation and Liability Act), e tem como objetivo possibilitar a otimização do
processo de remediação.

Nos Estados Unidos a avaliação de risco foi incorporada aos programas de


avaliação e remediação de solos e água subterrânea contaminados por
hidrocarbonetos de petróleo sob o título de Risk-Based Corrective Action (RBCA) ou
8
Ação Corretiva Baseada no Risco. A American Society for Testing and Materials
(ASTM) divulgou a ASTM E 1739, 1995 (Standard Guide for Risk-Based Corrective
Action). e ASTM E 2081 – 00 (Standard Guide for Risk-Based Corrective Action). A
ASTM E-1739- 95 é uma norma para ação corretiva baseada no risco para locais com
derramamento de petróleo e a ASTM – E2081/00, trata-se de uma norma para
compostos químicos gerais. Um artigo denominado “An Examination of EPA Risk
Assessment Principles and Practices” (USEPA, 2004) apresenta uma análise da
metodologia, baseada em dados históricos e práticas relatadas.

A metodologia mostrou-se tão interessante que a maioria dos estados


americanos já a adotou. Cada sítio é avaliado sob três aspectos: a fonte e suas
características, os mecanismos de transporte dos contaminantes e os receptores
potenciais presentes e futuros. Existe um grau de risco que é tolerável e considerado
como não danoso, assim o grau de remediação exigido no sítio é tal que o risco aos
seres, ou a outros pontos de exposição críticos não sejam extrapolados.

Em decorrência, são atribuídas metas de remediação (alvo) para cenários reais e


para cenários futuros ou hipotéticos. A definição de um adequado programa de
monitoramento deve avaliar se a taxa de degradação da contaminação está ocorrendo
de modo a atingir as metas propostas. Neste aspecto, a adoção da Atenuação Natural
Monitorada (ANM) tem sido largamente utilizada (USEPA, 1997a), conforme descrito a
seguir.

3.3. Fundamentos da Atenuação Natural – Compostos Orgânicos

Os processos que ocorrem naturalmente podem aumentar significativamente a


taxa de remoção de massa de contaminantes de aqüíferos impactados. O modelo
denominado BIOPLUME (USEPA, 1986a) simula a biodegradação aeróbica como uma
reação instantânea que é limitada pela quantidade do receptor de elétron disponível.
Em outras palavras, a reação microbiológica ocorre a uma velocidade mais elevada
que o tempo requerido para o aqüífero repor a quantidade de oxigênio na pluma.

Rifai et al (1998) desenvolveram um modelo denominado BIOPLUME II que


simula o transporte de duas plumas, uma contaminante e uma de oxigênio, sendo a
9
taxa de oxigênio consumida pela reação, determinada através de um modelo
estequiométrico adequado.

Contaminantes orgânicos em subsuperfície podem permanecer não detectados


por bastante tempo até que os danos ao meio ambiente sejam constatados. Quando
ocorre uma contaminação, o composto terá três rotas principais:

1. como fase livre a massa de contaminante pode apresentar variação ascendente


ou descendente em função da sazonalidade do nível do aqüífero freático.

2. como fase dissolvida, os contaminantes se solubilizam e se movem com a água


subterrânea por transporte advectivo, sofrendo dispersão, eventualmente
atingindo pontos onde receptores podem sofrer exposição humana via ingestão
ou contato dermal, e também podem atingir áreas de descargas associadas a
um ecossistema sensível, como por exemplo, um manguezal.

3. como vapor os compostos voláteis podem atingir a superfície e causar


exposição via inalação, tanto em ambiente aberto, a partir da migração de
voláteis através da zona não saturada e superfície não impermeabilizada ou
ambientes fechados, através de fissuras nos pavimentos.

Destas, as que apresentam maior potencial de impacto são a fase livre, que
pode percolar por caminhos preferenciais como canalizações, utilidades subterrâneas
etc., e a fase dissolvida, que pela sua grande mobilidade pode se deslocar a grandes
distâncias. A importância da volatilização na atenuação de plumas de contaminação é
considerada muito pequena. Chiang et al. (1989) estimaram que a volatilização
representaria apenas 5 % da perda total de massa de benzeno em uma pluma de
contaminação de fase dissolvida.

O Bioscreen (USEPA, 1996), desenvolvido pelo Centro de Excelência Ambiental


da Força Aérea Americana é um modelo de avaliação preliminar que simula a
remediação através da atenuação natural de hidrocarbonetos dissolvidos.

O software programado em planilha Excel tem a capacidade de simular a


advecção, dispersão, adsorção, e reações de decaimento aeróbicas e anaeróbicas,
10
que são os processos dominantes de biodegradação em locais contaminados por
petróleo e seus derivados.

Barker et al. (1987) descreve os processos de atenuação natural de


hidrocarbonetos aromáticos em um aqüífero arenoso, definindo os valores da meia-vida
para esses compostos.

Salanitro (1993) relata a importância da atenuação natural no processo de


gerenciamento de áreas contaminadas por hidrocarbonetos aromáticos.

Khan & Housain (2003) ilustram os resultados de avaliação de um sítio


contaminado por hidrocarbonetos e a evolução da atenuação natural através de uma
simulação denominada RBMNA – Risk Based Monitored Natural Atenuation.

3.4. Conceito de Avaliação de Risco Toxicológico

O conceito fundamental de avaliação de risco (ASTM, 1995; ASTM, 2000) está


baseado em três componentes essenciais: contaminantes perigosos, vetores de
exposição e receptores. Todos estes componentes devem estar presentes para que
haja a presença do risco.

O desenvolvimento do estudo baseia-se na execução de três fases principais,


que resultam numa avaliação dos riscos provocados pela exposição ao contaminante,
que seja cientificamente defensável:

Formulação do Problema é a primeira fase da avaliação de risco e envolve a


definição dos três principais componentes do risco à saúde humana: compostos
químicos, vetores (rotas) de exposição e receptores.

A formulação do problema constitui-se em um processo interativo que


normalmente ocorre através da integração das informações disponíveis. O primeiro
passo para a realização do estudo de avaliação de risco é o levantamento e análise de
dados relativos às características do empreendimento e a sua área de influência,
incluindo as etapas do processo operacional, as cargas de contaminantes liberadas,
sua dispersão no sistema ambiental e a descrição dos meios físico e biótico.
11
Esta fase dá inicio ao processo de Avaliação de Risco definindo o escopo da
avaliação com suas etapas planejadas de forma sistemática, de modo a identificar os
componentes químicos relevantes para a avaliação de riscos e os fatores ecológicos
preponderantes a serem considerados neste processo.

A seleção destes compostos é baseada em propriedades toxicológicas e físico-


químicas, periculosidade da substância, propriedades de particionamento do composto
e/ou elemento, mobilidade; concentrações do composto no meio, vias de exposição.

O produto da formulação do problema é o modelo conceitual, que agrega o risco


que um ou mais contaminantes inferem a um receptor potencial, de acordo com o
comportamento destes contaminantes no meio em questão.

A Análise da Exposição e da Toxicidade envolve a estimativa da assimilação


(ingestão, inalação ou absorção cutânea) diária, pelo receptor, de compostos químicos
associados ao local contaminado (USEPA,1992).

A assimilação diária total para um composto químico especifico é a somatória


das assimilações diárias para cada vetor identificado na formulação do problema como
sendo de interesse. A assimilação diária total através de ingestão, inalação e contato
dermal é usada posteriormente na caracterização do risco.

A Avaliação da Toxicidade é feita para os compostos químicos analisados. Ela


envolve a identificação dos efeitos tóxicos potenciais destes compostos e a estimativa
da dosagem máxima para cada composto que não causa efeitos adversos mensuráveis
para os receptores em questão (dose de segurança). A dose de referência é estimada
para as três formas de assimilação: ingestão, inalação e contato cutâneo e usada
posteriormente para se obter, em conjunto com a assimilação diária total,
matematicamente uma estimativa de risco.

A Caracterização do Risco envolve a quantificação dos riscos aos receptores


potenciais associados à exposição aos compostos químicos de interesse e a descrição
destas estimativas de risco. É realizada para todos os compostos químicos de
interesse e rotas de exposição identificados na formulação do problema como
12
apresentando os maiores potenciais para contribuir em riscos mensuráveis para
receptores sensíveis.

O incremento de risco é definido no fator de potência (ou slope factor) para


compostos carcinogênicos (USEPA, 1986b), que representa o risco produzido pela
exposição diária durante toda a vida a um mg/Kg.dia do composto. O incremento de
risco (IR) é dado pela dose diária média de ingresso (DDI, derivado de Average Daily
Dose - ADD) multiplicado por um fator de potência (FP, derivado da sigla de Slope
Factor - SF), característico de cada composto, que é a tangente da curva dose-
resposta, ou seja, quanto mais inclinada a curva, maior a probabilidade de se
desenvolver a doença devido à exposição e conseqüente dose desse composto.

IR = DDI × FP (Equação 1)

O quociente de risco (QR, derivado de HQ – sigla de hazard quotient) é baseado


na Dose de Referência (RfD), que é a estimativa da exposição diária (mg/Kg.dia) em
que uma população humana não está sujeita a nenhum efeito adverso durante uma
vida inteira de exposição, associada à dose de ingresso diária média pelo receptor.
Caso o DDI seja maior que o Rfd, o quociente de risco é positivo.

DDI
QR = (Equação 2)
RfD

A dose diária média de ingresso é a relação entre a concentração do composto


de interesse no ponto de exposição, através de uma taxa de ingresso, freqüência e
duração da exposição e peso corpóreo.

A DDI é a dose crônica que é utilizada quando o período de exposição coincide


com o tempo de vida. Contudo, para o cálculo do risco carcinogênico, é comum que o
período de exposição do receptor a determinado contaminante seja diferente de sua
13
expectativa de vida. O LADD (Life-Time Average Daily Dose) é definido como o
ingresso médio diário integral, ou seja, é amédia da quantidade de todo contaminante a
que o receptor está sujeito pela sua expectativa de vida.

Sendo a dose de referência um parâmetro advindo de concentrações em que


não são observáveis efeitos adversos à saúde, chamados NOAEL (non observed
adverse effect level), adicionado de um fator de incerteza de pelo menos uma ordem de
grandeza, em função de confiabilidade estatística, evidências menores que o tempo de
avaliação de uma vida e ainda extrapolação para seres humanos de dados obtidos em
ensaios com animais, fica claro o conservadorismo dos estudos baseados em risco.

3.5. Utilização de Frações de Hidrocarbonetos Totais de Petróleo (TPH) na Avaliação de


Risco Toxicológica

O petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos formados por átomos de carbono e


hidrogênio, além de pequenas quantidades de enxofre, nitrogênio e oxigênio em
proporções variáveis. A composição percentual aproximada dos diversos elementos
químicos encontra-se na Tabela 01.

TABELA 01 - COMPOSIÇÃO DO PETRÓLEO

ELEMENTO CONCENTRAÇÃO

Carbono 81 a 88%

Hidrogênio 10 a 14%

Oxigênio 0,001 a 1,2%

Nitrogênio 0,002 a 1,7%

Enxofre 0,01 a 5%

Fonte: Petrobrás (2005)

Os hidrocarbonetos de petróleo podem ser agrupados em quatro classes


principais, baseadas na composição molecular (API 1999).

1. Aromáticos: hidrocarbonetos de cadeia benzênica. Estão presentes em


praticamente todos os tipos de petróleo, embora em pequenas quantidades na
maioria deles. São os que apresentam maior toxicidade (capacidade inerente de
14
um agente causar efeitos adversos em um organismo vivo). A biodegradação
(processo natural onde microorganismos se utilizam, no caso, de
hidrocarbonetos de petróleo como fonte de alimento, transformando-os em
subprodutos que conseqüentemente serão degradados a carbono e água) é
lenta e estão associados a efeitos crônicos e carcinogênicos. Os
hidrocarbonetos com dois ou mais anéis aromáticos são denominados de
Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPA), também classificados como
Poluentes Orgânicos Persistentes (POP). Constituem os principais produtos da
combustão incompleta da matéria orgânica, sendo potencialmente perigosos e
amplamente distribuídos pelo meio ambiente na forma de misturas complexas.

2. Alcanos (parafinas ou alifáticos saturados): hidrocarbonetos de cadeias normais


e ramificadas. Compreendem a maior fração da maioria dos petróleos. São
incolores, relativamente inodoros e pouco reativos. A toxicidade geralmente é
baixa e são facilmente biodegradados.

3. Alcenos (olefinas): hidrocarbonetos de cadeia aberta, similar aos alcanos


diferindo apenas pela presença de ligação dupla entre os átomos de carbono.
Geralmente estão ausentes ou aparecem em pequenas quantidades no
petróleo, mas são abundantes em produtos de refino como a gasolina.

4. Cicloalcanos (naftas): hidrocarbonetos de cadeias fechadas (cíclicas) e


saturadas. Compreendem a segunda maior fração da maioria dos petróleos.

A gasolina é comumente representada em avaliações ambientais pelos


hidrocarbonetos aromáticos denominados BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e
xilenos), que representam em torno de 20% em massa (API 1985) e são característicos
da faixa C6 a C8 (número de carbonos equivalentes).

Para o diesel, analogia semelhante se faz em relação aos hidrocarbonetos


policíclicos aromáticos, sendo considerados como principais os compostos antraceno,
benzo(a)pireno, benzo(a)antraceno, benzo(b)fluoranteno, benzo(g,h,i)perileno,
benzo(K)fluoranteno, indeno(1,2,3)pireno, criseno, fenantreno, fluoranteno, fluoreno e
naftaleno.
15
A persistência no meio ambiente é um fator extremamente importante para a
utilização da avaliação de risco toxicológica, uma vez que a taxa de ingresso de
contaminantes é função também do tempo de exposição do receptor ao contaminante.

O fator persistência é baseado no tempo em que um produto permanece em


determinado meio. A persistência é definida como a quantidade do produto original que
permanece no solo, sedimento, e coluna d’ água após um derrame. São classificados
como não persistentes os produtos refinados de petróleo que tendem a evaporar e
dissipar rápida e naturalmente e que raramente requerem limpeza (ITOPF, 2001). A
composição desses produtos conta amplamente com componentes de peso leve.
Apenas impactos de curta duração são esperados como conseqüência de um derrame
de tais produtos.

Persistentes são aqueles petróleos e produtos refinados que tendem a se


dissipar mais vagarosamente (CETESB, 2004). Uma mistura de componentes de peso
leve e intermediário e componentes pesados formam tais produtos. A composição dos
produtos vai sofrendo modificações à medida que os componentes vão sendo
removidos pelos processos de intemperização.

Segundo API (1999) os óleos são divididos em cinco categorias baseadas na


persistência relativa dos óleos, conforme exemplificado na Tabela 2

TABELA 02 - CARACTERIZAÇÃO DO PETRÓLEO EM FUNÇÃO DA PERSISTÊNCIA NO AMBIENTE

CATEGORIA PERSISTÊNCIA EXEMPLOS

Grupo I Não persistente gasolina

Grupo II Persistente Diesel, óleo cru leve

Grupo III Persistente Óleo cru intermediário

Grupo IV Persistente óleo cru pesado, residual

Grupo V persistente Produtos com baixo grau API

FRONAPE (2002) classifica o Petróleo e seus derivados em função de suas


propriedades, conforme ilustrado na Tabela 03:
16
TABELA 03 - CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO EM FUNÇÃO DE SUAS PROPRIEDADES

Tipo Principais Propriedades

TIPO I – Produtos refinados muito leves • Muito volátil e altamente inflamável


Gasolina • Elevadas taxas de evaporação
Nafta • Baixa viscosidade
Solventes • Peso específico menor que 0,80;
Gasolina de aviação 80 / 100 •Toxicidade aguda elevada para a biota;

TIPO II – Produtos semelhantes ao diesel e petróleos • Moderadamente volátil


brutos leves
• Evaporação das frações leves
Óleo combustível
• Peso específico de 0,80 - 0,85;
Querosene (QAV)
• Toxicidade aguda moderada a elevada para a biota;
Combustível marítimo toxicidade específica do produto diretamente
relacionada com o tipo e concentração dos compostos
Petróleo bruto “West Texas”
aromáticos na fração solúvel na água.
Petróleo bruto “Alberta”

TIPO III – Hidrocarbonetos médios e produtos • Moderadamente volátil


intermediários
• Evaporação até 1 /3 do volume derramado.
Petróleo bruto “North Slop”
• Viscosidade moderada a elevada.
Petróleo bruto “SouthLouisiana”
• Peso específico de 0,85 - 0,95;
Óleos combustíveis
• Toxicidade aguda variável para a biota,
intermediários
dependendo da quantidade da fração leve.
Óleo de lubrificação
• Podem formar emulsões estáveis.

TIPO IV – Petróleos brutos pesados e produtos • Ligeiramente volátil


residuais
• Evaporação de uma pequena parcela do volume
Petróleo bruto “Venezuela” derramado
Petróleo bruto “San JoaquinValley’” • Muito viscosos a semi-sólidos; podem tornar-se
menos viscosos quando aquecidos pela luz solar.
Bunker C
• Peso específico de 0,95 - 1,00;
Óleo combustível nº 6
• Baixa toxicidade aguda relativamente aos outros
tipos de hidrocarbonetos.
• Formam emulsões estáveis.

No tocante à avaliação de risco, fica claro que um comportamento diferenciado


no meio ambiente e conseqüente perda de características originais infere em uma
diferenciação das relações de exposição e toxicidade.
17
A norma ASTM E 1739/95 é a base de todos os estudos relativos às avaliações
de risco, embora nesta norma, a utilização de parâmetros genéricos, como por exemplo
TPH (hidrocarbonetos totais de petróleo) é desaconselhada por não serem
consideradas as características físico-químicas e toxicológicas dos constituintes
individuais da mistura (item 6.4.3 da norma ASTM E 1739)

XIE et al. (1999) menciona que os TPH são a soma dos hidrocarbonetos
aromáticos e alifáticos de petróleo, representando melhor um trabalho coletivo do que
compostos individuais. Nesse trabalho, é citado que os TPH não devem ser inseridos
nas ARA por não terem seus parâmetros toxicológicos definidos. No entanto, o
parâmetro TPH tem sido aceito pelas agências reguladoras ambientais solos
impactados por óleo diesel, para avaliação dos processos de monitoramento e
remediação, bem como para critérios de remediação (DOUGLAS et al., 1994;
HUESEMANN & MOORE, 1994; NORRIS et al., 1994; PRINCE et al., 1994; TROY &
JERGER, 1994).

Entretanto, a utilização de frações de mistura de hidrocarbonetos (faixas de TPH


que possuem número de carbono equivalente definidos) é uma ferramenta bastante
atraente por considerar toda a gama de hidrocarbonetos e não somente benzeno,
tolueno, etilbenzeno e xilenos entre os aromáticos; e antraceno, benzo(a)pireno,
benzo(a)antraceno, benzo(b)fluoranteno, benzo(g,h,i)perileno, benzo(K)fluoranteno,
indeno(1,2,3)pireno, criseno, fenantreno, fluoranteno, fluoreno e naftaleno entre os
poliaromáticos (Vorhees1999).

A metodologia utilizada para a determinação da avaliação de toxicidade levou


em conta dois importantes mecanismos de transporte, solubilização para a água
subterrânea e volatilização para o ar. Fez-se uma analogia, agrupando-se compostos
individuais com as mesmas características perante os mecanismos de transporte acima
citados, objetivando a determinação das frações.

Assim, os fatores de volatilização e de solubilização foram plotados para faixas


de números de carbono equivalentes (CE) para cada composto. Isso mostra que
compostos alifáticos e aromáticos apresentam características distintas no meio
18
ambiente. Os aromáticos tendem a ser mais solúveis em água e pouco menos voláteis
do que os alifáticos de número de carbono equivalente.

Dividindo-se a faixa total de hidrocarbonetos nestes dois grupos principais,


verifica-se que os fatores de volatilização e solubilização variam em ordens de
magnitude. Conseqüentemente, estes grupos foram subdivididos e para cada nova
fração foram atribuídos os coeficientes de particionamento (transporte ambiental)
baseado na correlação com seu número de carbono equivalente (CE). Finalmente,
através dessa correlação foi possível estabelecer os fatores de exposição humana para
misturas complexas de hidrocarbonetos petróleo.

Nesta metodologia, a toxicidade da fração não muda de acordo com fontes


diversas do produto de petróleo, ou seja, a toxicidade da faixa alifática CE-10 a 12 de
um derramamento de gasolina é a mesma da faixa alifática de um óleo combustível tipo
#2, que apresenta a mesma faixa de CE. Esta metodologia foi corroborada pela Texas
Risk Reduction Program Draft Guidance for Development of PCL’s for TPH Mixtures
(TRRP 2000), definindo-a como norma.

Já o Departamento de Qualidade ambiental de Oklahoma (DEQ), EUA, define os


hidrocarbonetos totais de petróleo como a faixa de carbono variando entre C6 e C35,
representando a variada e complexa mistura de compostos. São definidas ainda três
faixas de TPH passíveis de determinação de metas de remediação baseadas em risco
(OKLAHOMA DEQ, 2004). Foram apenas definidas as faixas de gasolina (C6- C12),
faixa de diesel (C12-C22) e faixa de óleo lubrificante (C22-C35). Para cada uma dessas
faixas, foram determinados as metas de remedição, de acordo com os três níveis (tier)
prescritos na norma ASTM- 1739/85 (RBCA). Não foram consideradas as propriedades
de comportamento e toxicológicas das faixas alifáticas e aromáticas, de mesmo
número de carbono equivalente. Verbrugen (2004) definiu limites ambientais do risco
para o óleo mineral (hidrocarbonetos totais do petróleo). O método é baseado em uma
aproximação da toxicidade de cada fração, em que os compostos alifáticos e
aromáticos são considerados separadamente.
19
3.6. Análise de Incerteza

A análise de incerteza constitui-se num componente fundamental para o


processo de avaliação de risco presente em todas as fases do processo (USEPA,
1997b).

A prática tem mostrado que é inviável realizar todas as análises necessárias aos
estudos de avaliação de risco e, freqüentemente, é necessário empregar modelos
matemáticos para simular cenários ambientais que componham o processo de
avaliação de risco, desde a caracterização da fonte de emissão, o transporte e destino,
as vias de transferência dos contaminantes no sistema ambiental, até a incorporação
destes pelos organismos e conseqüentemente seus efeitos ao sistema ambiental e o
homem. Além da variabilidade natural de todos os parâmetros empregados pela
metodologia de avaliação de risco, existem ainda incertezas decorrentes da definição
dos cenários, da formulação dos modelos, das determinações analíticas e da falta de
conhecimento específico do problema que está sendo analisado. Também existem
aproximações que são feitas para fins de modelagem tais como a adaptação de dados
pontuais em médias espaciais ou temporais, parâmetros que não são medidos
diretamente e incluem incertezas no processo de medida e na modelagem, além, da
simplificação de processos físicos e químicos, de forma a tornar viável a modelagem de
um sistema ambiental.

A análise de incerteza aumenta a credibilidade da avaliação de risco explicitando


a magnitude e a direção das incertezas. A análise aponta as variáveis que contribuem
para as incertezas do modelo que devem ser melhor estudadas. As fontes de incerteza
são caracterizadas através de uma análise crítica das fontes de informações e
decisões feitas na sua avaliação.

As principais fontes de incerteza, na avaliação de risco na fase de avaliação da


exposição, estão vinculadas:

• à formulação do problema e o conhecimento incompleto dos cenários a serem


analisados;

• à formulação do modelo conceitual;


20
• à formulação do modelo computacional;

• às estimativas dos valores dos parâmetros ambientais que caracterizam o


transporte físico, transferência biológica e sua relação com efeitos,

• aos valores associados à descrição de hábitos da população, mesmo quando


representam apenas uma simplificação da realidade.

O tratamento matemático destas variáveis permite estabelecer o grau de


incerteza associado às diferentes etapas do processo de avaliação de risco. O grau de
confiança da estimativa efetuada é uma ferramenta útil para a estratégia de
gerenciamento de risco, bem como permite a identificação da contribuição dos diversos
parâmetros para a incerteza global da estimativa.

De modo geral pode-se dividir as incertezas em dois grupos: variabilidade e


incerteza propriamente dita. A variabilidade é a heterogeneidade de valores dentro de
uma população. A incerteza, por sua vez, está relacionada com a falta de
conhecimento sobre o valor de determinada grandeza (ZHENG & FREY, 2004). Em
outras palavras, a incerteza está relacionada com a imprecisão ou a perturbação da
estimativa de um parâmetro enquanto a variabilidade relaciona-se com o grau em que
esta estimativa pode ser generalizada no espaço, no tempo ou dentro de um grupo de
indivíduos (USEPA, 1997b). Classificam-se as incertezas em incertezas normais e
incertezas associadas a fatores que independem do projetista. Enquanto as primeiras
estariam relacionadas com a variabilidade natural de uma determinada variável, as
segundas estariam mais ligadas às imperfeições nos modelos matemáticos, que
poderiam ser reduzidas à medida que se utilizem modelos matemáticos mais precisos.

Reis (2004), dissertou sobre a incerteza na avaliação da exposição ao benzeno,


discorrendo sobre dados de variabilidade da exposição e qualidade de dados
disponíveis.

Monteiro (2003) quantificou o custo de remediação de uma área impactada por


óleo, relacionando diversos dados, entre logística de operação, risco de acidente e
quantificação de risco ambiental advindo dos hidrocarbonetos de petróleo, porém não
fazendo nenhuma referência às características toxicológicas diferenciadas entre as
21
frações de hidrocarbonetos, o que pode levar a uma super ou sub-estimativa de custos
de remediação.

Galvão Filho & Newman (2001) relatam as incertezas em processos de avaliação


de risco, em função da variabilidade de informações gerando uma complexidade de
interações entre os atores envolvidos (população e ecossistema). Uma das indagações
feitas é, por exemplo, a incerteza em função do risco advindo por vazamentos ou
disposições inadequadas de hidrocarbonetos de petróleo. Questiona-se qual a fração
de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em um derrame de diesel. Também são
relatadas grandes incertezas em análise de riscos sobre a saúde humana devido às
causas multifatoriais, ruído de fundo e períodos de longa latência, onde as relações de
causa-efeito são no mínimo tênues.

Segundo Molak (1997) e Breyer (1993), o processo de avaliação do risco tem


muitos pontos de incerteza e diversidade de definições. São relatadas dúvidas quanto
aos dados de exposição humana e também na extrapolação de dados de animais para
o organismo humano. Apesar dessas dúvidas, os avaliadores estimam oficialmente
seus dados e elaboram as definições e conclusões, de forma a continuar o tratamento
do problema, regulamentá-lo ou prosseguir nas investigações.

Segundo esse autor, a avaliação do risco é um empreendimento científico que


busca a previsão de eventos, mas não trabalha com hipóteses e relações causais
simples. Ao contrário, inclui circunstâncias potencialmente relevantes, rapidamente
mutáveis, que requerem a expertise de diferentes disciplinas para chegar-se a uma
conclusão.

Molak (1997) aponta que, diferentemente das ciências físicas, há muita incerteza
associada a qualquer avaliação do risco. Enquanto as predições nas ciências físicas
são usualmente precisas, na avaliação de risco, podem ser variadas e ter diferentes
ordens de magnitude. A autora recomenda cautela quando se trata de aplicar seus
resultados em problemas da vida real, em particular, quando o cálculo dos benefícios
pode depender de várias definições tomadas por inferência.

Especificamente em ARA, as incertezas são classificadas em:


22
a) incertezas relacionadas com a falta ou a precariedade de informação sobre o
cenário;

b) incerteza relacionada com os parâmetros; e

c) incertezas relacionadas com o modelo teórico, i.e. com a própria base


científica da metodologia (USEPA, 1997b).

Este estudo tem por objetivo verificar a incerteza ou imprecisão relacionada com
os parâmetros relativos aos compostos de interesse, mais precisamente
hidrocarbonetos totais de petróleo.
23

4. METODOLOGIA

A seqüência do trabalho contemplou:

4.1. Localização e histórico

Essa etapa inclui o histórico da caracterização do empreendimento e áreas de


influência e/ou potenciais de enfoque, revisão dos compostos processados em cada
uma das unidades da área, visando a definição de um modelo conceitual ambiental da
área.

4.2. Caracterização Geológica

Definição das unidades regionais e litologia local, visando a estimativa de


parâmetros físicos do meio, primordiais na definição do modelo conceitual de fluxo da
área de estudo.

4.3. Caracterização Hidrogeológica

Definição dos parâmetros físicos do aqüífero através de execução de ensaios de


condutividade hidráulica e porosidade. Determinação de mapa potenciométrico e
trajetória de partículas, que serão a base para as simulações de transporte dos solutos.

4.4. Evolução das concentrações obtidas na área

Revisão de todos os dados analíticos e análise crítica dos resultados. Tem como
objetivo verificar a evolução das concentrações ao longo do tempo, influência de
variação sazonal do nível d’água, eventuais imprecisões decorrentes da amostragem
ou métodos analíticos.

4.5. Modelagem de Transporte de Solutos

Definição da estabilização das concentrações ao longo do tempo e distância.


Tem como objetivo verificar a disposição dos poços de monitoramento uma vez que o
gerenciamento da área implica na amostragem e análises químicas. Assim, a
freqüência e definição de compostos a serem analisados é função da expectativa de
chegada desses compostos em diversos pontos.
24
4.6. Avaliação de Risco

A quantificação dos riscos reais e potenciais (hipotéticos) tem como objetivo


principal definir as concentrações alvo, ou metas de remediação da área. Também
conhecidos como “cálculo inverso de resposta”, as metas de remediação são a base
para quaisquer atividades de remediação e adequação dos programas de
gerenciamento específicos para a área.
25

5. RESULTADOS

5.1. Localização e histórico

A área de estudo é compreendida pelo Pólo Petroquímico de Triunfo, no Rio

Grande do Sul, conforme ilustrado na figura 2 abaixo.

FIGURA 2 - LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS – SEM ESCALA

Fonte: Copesul

Compreende uma área de 3.600 ha no município de Triunfo, a 52 quilômetros de


Porto Alegre. Implantado no início dos anos 80, com a finalidade de retomar a
industrialização do Rio Grande do Sul, é formado pela Copesul, que opera a central de
matérias-primas, e indústrias de segunda geração. Cerca de 6.300 pessoas trabalham
no local.
26
A implantação do Pólo Petroquímico do Sul consumiu investimentos de US$
1,327 bilhão, aplicados na instalação das primeiras indústrias, infra-estrutura básica e
estação de tratamento de efluentes. Nos anos seguintes, novas empresas foram
instaladas. No final dos anos 90, US$ 1,400 bilhões foram investidos na duplicação da
capacidade produtiva do complexo industrial.

O Pólo Petroquímico do Sul tem como diretriz básica assegurar o menor impacto
ambiental possível decorrente de sua atividade econômica. As empresas do complexo
mantêm programas próprios de gestão dos rejeitos industriais, visando a manutenção
da qualidade das águas, do ar e da vida na região.

O Pólo Petroquímico do Sul reúne características que favorecem a segurança e


a proteção ambiental:

• localização distante de núcleos urbanos.

• posição favorável quanto à direção dos ventos predominantes.

• a cortina verde formada pela mata nativa atua como barreira natural e atenua
ruídos e eventuais impactos visuais e atmosféricos.

• o sistema de tubovias evita riscos de acidentes com transporte de produtos.

• bacias de acumulação e segurança de águas pluviais protegem o Rio


Caí.

As empresas de segunda geração são:

• Oxiteno, que produz metil etil cetona (MEK), com capacidade instalada de
20 mil t/ano, ocupando 48,6 ha da área total do Pólo.

• A Petroflex apresenta uma capacidade de produção de 80 mil t/ano de


borracha sintética, que utiliza o butadieno como matéria prima, em uma
área de 51,9 ha.

• DSM Elastômeros, que produz borracha através das matérias primas


eteno e propeno, ocupando 8 ha, com uma capacidade de 20 mil t/ano.
27
• Innova que tem uma capacidade de produção de 180 mil t/ano de Estireno
e 120 mil t/ano de Poliestireno, ocupando uma área de 22 ha.

• Ipiranga Petroquímica, que utiliza como matérias primas Eteno, Propeno e


Buteno, tem uma capacidade de produção de 410 mil t/ano de polietileno
de alta densidade (PEAD), 75 mil t/ano de polietileno linear de baixa
densidade (PELBD) e 150 mil t/ano de polipropileno (PP) e ocupa uma
área de 20,5 ha.

• Braskem, que utiliza como matérias primas Eteno e Propeno, tem uma
capacidade de 210 mil t/ano de polietileno de baixa densidade (PEBD) e
polietileno linear de baixa densidade (PELBD), ocupando uma área de
53,3 ha.

• Petroquímica Triunfo, que produz polietileno de baixa densidade (PEBD)


com uma capacidade de 150 mil t/ano, utilizando eteno como matéria
prima e ocupa uma área de 28 ha.

Os efluentes líquidos e os resíduos sólidos, depois de tratados internamente, são


enviados para unidades centralizadas de tratamento adicional e disposição.

O tratamento e disposição final dos resíduos sólidos é realizado pelo Sistema


Centralizado de Controle de Resíduos Sólidos (Sicecors), que atende a todas as
empresas do complexo. Nos últimos anos, o volume de resíduos sólidos enviado ao
aterro sanitário do Sicecors reduziu-se consideravelmente (9.000 m3 em 1990 para
2.500m3 em 2003). Isto porque as empresas realizaram internamente programas de
redução da geração de resíduos, reutilização, coleta seletiva e envio de material para
reciclagem.

O tratamento dos resíduos líquidos é realizado pelo SITEL (Sistema Integrado de


Tratamento de Efluentes Líquidos), operacionalizado pela CORSAN (Companhia
Riograndense de Saneamento). Após o pré-tratamento realizado pelas empresas, os
efluentes chegam ao SITEL em duas correntes, orgânica e inorgânica. A capacidade
instalada é de 18.750 m3/dia para a corrente orgânica e 12.960 m3/dia para a corrente
inorgânica.
28
O tratamento do efluente orgânico consiste em tratamento primário (remoção de
material grosseiro, sólidos em suspensão, óleo livre, equalização e ajuste do pH),
secundário (remoção de partículas coloidais e compostos orgânicos solúveis através de
degradação biológica) e terciário (filtragem e estabilização do efluente).

O efluente final é disposto no solo, em uma área irrigada por tubulações de PVC
e aspersores.

O tratamento do efluente inorgânico consiste basicamente de uma bacia de


equalização, sendo bombeado em conjunto com o efluente orgânico para as lagoas de
estabilização.

Todo o processo é monitorado através de análises físico-químicas, biológicas e


ecotoxicológicas englobando toda a área do SITEL, solo, vegetação, rios, vertedouros,
canais internos e área de descarte do lodo.

5.2. Caracterização Geológica

Localizada junto à foz do Rio Caí, a área ocupada pelo Pólo Petroquímico de
Triunfo, está inserida no contexto geológico da Planície Costeira do Rio Grande do Sul
(PCRS).
Esta formação, de idade Cenozóica, corresponde aos depósitos mais
superficiais e proximais do pacote sedimentar acumulado na Bacia de Pelotas, que
possui como embasamento o complexo cristalino Pré-Cambriano e as seqüências
sedimentares e vulcânicas Paleozóicas e Mesozóicas da Bacia do Paraná.
Vários estudos têm demonstrado que a PCRS cresceu, durante o Quaternário,
através do desenvolvimento de um amplo sistema de leques aluviais, situados em sua
parte mais interna, próximo às áreas-fonte, e do acréscimo lateral de quatro sistemas
deposicionais do tipo “Laguna-Barreira” (VILLWOCK et. al. 1986; VILLWOCK &
TOMAZELLI, 1995).
Cada barreira instalou-se, provavelmente nos máximos transgressivos
alcançados durante os últimos maiores ciclos glácio-eustáticos do Quaternário. As
diversas gerações de barreiras foram responsáveis pela gênese dos grandes corpos
lagunares que caracterizam de forma bastante singular a paisagem desta região.
29
O Pólo Petroquímico de Triunfo está localizado sobre a porção correlacionável
ao sistema Lagunar I, ocupando as terras baixas situadas entre a Barreira I e, o
complexo fluvial do Lago Guaíba, no qual está localizada a foz do Rio Caí.
A carga sedimentar trazida pelos rios que drenam as terras altas adjacentes à
área acumulou-se dentro deste sistema, em ambientes de sedimentação lagunar,
fluvial e paludial, formados sob influência dos vários eventos transgressivos-
regressivos que se sucederam durante o Quaternário.
A cada nova ingressão marinha, parte da região era afogada, retrabalhando os
depósitos ali existentes. Assim o pacote sedimentar que se acumulou no espaço
geomorfológico do Sistema Lagunar I reflete estes diferentes eventos envolvendo
depósitos aluviais, lagunares, lacustres e paludiais de diversas idades. Em boa parte a
sucessão vertical de fácies encerra com espessas camadas de turfa, de idade
holocênica, como as descritas por Villwock et. al. (1980).
Localmente, o Pólo Petroquímico do Sul apresenta depósitos sedimentares
caracterizados por argila de coloração marrom avermelhada (0,0 - 0,9 m de
profundidade) e areia argilosa de coloração cinza escura (0,9 – 4,10 m de
profundidade) nas áreas mais planas e baixas (planícies próximas aos rios Jacuí e
Caí), podendo esse pacote argiloso apresentar espessuras mais elevadas na área
central do Pólo.

5.3. Hidrogeologia

Segundo os perfis de perfuração apresentados no relatório denominado


“Execução de piezômetros da rede de monitoramento das águas subterrâneas do Pólo
Petroquímico” (:EPT, 1997), a granulometria dos solos na área avaliada é
predominante na faixa entre argila – siltosa e silte – arenoso. Durante o período de
estudo, também foram realizadas sondagens nas áreas da Braskem, próximas às
bacias de decantação, DSM-Elastômeros e Petroflex, que corroboraram a litologia.
De acordo com Fetter (1988), para o tipo de solo descrito a máxima porosidade
efetiva para fluxo pode ser considerada 19 % (valor limite entre solo siltoso e solo
arenoso fino).
30
Os valores de condutividade hidráulica (K) foram determinados em campo e
através de testes de condutividade hidráulica denominados “slug tests” como definido
por Hvorslev (1951).
O conhecimento dos valores e da variação espacial da condutividade hidráulica é
de suma importância para o entendimento de um aqüífero e para o planejamento de
ações interventivas sobre este. Por exemplo, na avaliação hidrogeológica de uma área
contaminada, a determinação precisa dos valores de condutividade hidráulica é
necessária para estimar a velocidade de fluxo da água subterrânea, no cálculo das
taxas de transporte dos contaminantes, na avaliação de risco da área impactada e no
esboço dos métodos de remediação.
Optou-se neste estudo por método in situ, que possibilitam a obtenção dos
valores de condutividade hidráulica do meio geológico no seu estado natural, sendo
influenciados pelas heterogeneidades presentes no local investigado. Para a
investigação de meios saturados, os testes de bombeamento e testes de slug são
freqüentemente utilizados.
Segundo Pede (2004), para o estudo de aqüíferos rasos, de natureza livre e de
baixa a média permeabilidade, como o presente nos sedimentos que compõem a área
objeto de estudo, diversos autores como Butler (1997), Butler & Healey (1998) e Yang
& Gates (1997), propõem a utilização de testes de slug para a caracterização da
condutividade hidráulica. Para estes autores, testes de bombeamento são demorados,
custosos, necessitam de poços de observação e em áreas contaminadas toda a água
bombeada tem de ser tratada. Cabe ressaltar que para o estudo de litologias de
baixíssima condutividade hidráulica a realização de testes de bombeamento é
praticamente impossível.
O ensaio de campo conhecido como teste de slug vem sendo utilizado nos
últimos anos, principalmente na caracterização de áreas onde se suspeitam que a água
subterrânea encontra-se contaminada. Butler (1997) estimou em dezenas de milhares
o número de ensaios realizados anualmente nos Estados Unidos. No Brasil, este tipo
de ensaio vem sendo utilizado nas caracterizações de diferentes domínios
hidrogeológicos por pesquisadores e profissionais de empresas de consultoria
ambiental.
31
Na prática, o teste de slug consiste em introduzir ou retirar um cilindro sólido
(slug) dentro de um poço de monitoramento de pequeno diâmetro, de forma que o nível
d’água (NA) no poço seja elevado ou rebaixado quase instantaneamente. Este volume
deslocado equivale à adição ou à retirada de água do aqüífero e é igual ao volume do
slug. Medindo-se a subida/descida do NA, com o tempo, obtém-se valores que,
juntamente com as características geométricas do poço, e utilizando-se o método de
análise adequado, fornecem o valor de condutividade hidráulica nas imediações do
poço de monitoramento ensaiado. Cada vez mais utilizados na caracterização da
condutividade hidráulica de aqüíferos, os testes de slug apresentam as seguintes
vantagens:
• os testes são de fácil execução, baixo custo quanto ao uso de mão de
obra e valor de equipamentos.
• permitem a determinação da variação espacial da condutividade
hidráulica, em uma mesma área, através da realização de vários testes
em diferentes poços de monitoramento. É possível obter a variação
vertical e horizontal dos valores de condutividade hidráulica.
• permitem a determinação da condutividade hidráulica de uma porção
discreta do meio saturado, como por exemplo, uma camada de areia
pouco espessa inserida em um pacote argiloso.
Durante os testes de slug em formações de baixa condutividade hidráulica, a
variação do nível d’água (NA) pode ser medida manualmente, utilizando-se medidores
de nível eletro-eletrônicos dotados de fita métrica, desde que a coluna de pré-filtro
permaneça saturada após a retirada do sólido (slug).
Poços de monitoramento instalados em formações de alta condutividade
hidráulica podem recuperar o nível d’água (NA) original em alguns segundos. Para tais
casos é necessária a utilização de transdutores de pressão que tenham a capacidade
de medir a variação do NA, no mínimo a cada segundo. O transdutor transforma a
coluna d’água (pressão) em sinal elétrico que por sua vez é transformado em sinal
digital por um aparelho receptor. O sinal digital pode ser armazenado em data logger
externo ou computador.
32
A Figura 3 demonstra o teste de slug.

FIGURA 3 - ESQUEMA DE TESTE DE SLUG

Fonte: (PEDE, 2004)

Segundo Butler (1997), a solução analítica do método pode ser escrita como:
33

⎛ H( t ) ⎞ 2K r Bt
ln⎜⎜ ⎟⎟ = − 2 (Equação 3)
⎝ H0 ⎠ rc ln(R e / rw )
onde:

Kr = componente radial da condutividade hidráulica [L/T]


Re = distancia radial efetiva onde a carga é dissipada.
B = espessura do aqüífero [L]
H = variação do nível d’água no poço [L]
H0 = variação inicial do nível d’água no poço [L]
rw = raio efetivo do filtro [L]
rc = raio efetivo do poço [L]
t = tempo [t]
r = direção radial [L]
Quando os valores de carga hidráulica normalizada (H(t)/H0), são plotados versus
tempo (t) em gráfico monolog, os pontos apresentam a forma de uma reta. Por
regressão linear, obtém-se a reta média dos pontos. O método de Hvorslev (1951) é
baseado no cálculo da inclinação da reta, onde a maneira comum de se obter a
inclinação é observando o tempo quando H/H0 = 0,368 ( ln = -1). Esse tempo Hvorslev
(1951) definiu como tempo de resposta básico, denominado T0, como no início do teste
H/H0 = 1 (log 1 = 0), e t=0, a inclinação da reta é dada por log 0,368/T0, que escrita em
termos de logaritmo natural, torna-se -1/T0.
Desta forma, para H/H0 = 0,368 (em termos práticos 0,37), temos a equação 3
escrita da seguinte maneira:

rc2 ln(R e / rw )
Kr = (Equação 4)
2BT0
34

Foram realizados testes em diversos poços de monitoramento, visando uma


representatividade de toda a área compreendida pelo Pólo Petroquímico. A Tabela 04
apresenta os resultados das condutividades hidráulicas e dos cálculos para
determinação da velocidade de fluxo da água subterrânea utilizando os valores de
gradiente hidráulico mais representativo para a área (0,0125) e porosidade efetiva de
19% como citado anteriormente. Através do mapa potenciométrico (apresentado a
seguir) obtido a partir da interpolação dos dados de monitoramento, nos arredores do
Pólo Petroquímico determina-se fluxo radial da água subterrânea. O padrão de cargas
hidráulicas (figura 4) apresenta a existência de um máximo (34 metros) localizado na
região dos poços OPP e gradual diminuição quando se avança em direção ao rio Caí.
TABELA 04 - CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA (K) E VELOCIDADES DE FLUXO (V) CALCULADAS

v v v
Poço K (cm.s-1) Poço K (cm.s-1) v (m/ano)
(cm/dia) (m/ano) (cm/dia)
PBRA001 2,56E-05 0,145516 0,531133 POXI028 2,19E-04 1,244842 4,543674
PBRA002 2,56E-04 1,455158 5,311326 POXI029 2,88E-04 1,637053 5,975242
PBRA03 1,48E-04 0,841263 3,070611 PPOL056 2,88E-04 1,637053 5,975242
PBRA04 2,30E-04 1,307368 4,771895 PPOL057 3,84E-04 2,182737 7,966989
PDSM22 1,04E-04 0,591158 2,157726 PPOL058 3,84E-04 2,182737 7,966989
PDSM24 3,54E-04 2,012211 7,344568 PPOL059 8,54E-05 0,485432 1,771825
PDSM25 5,69E-05 0,323432 1,180525 PPQT061 1,59E-04 0,903789 3,298832
PGE005 3,31E-04 1,881474 6,867379 PPQT062 3,54E-04 2,012211 7,344568
PGE008 3,54E-04 2,012211 7,344568 PPQT063 1,15E-04 0,653684 2,385947
PGE009 1,39E-04 0,790105 2,883884 PPQT064 1,31E-04 0,744632 2,717905
PGE010 1,84E-04 1,045895 3,817516 PSIT084 1,21E-04 0,687789 2,510432
PGE011 9,97E-05 0,566716 2,068513 PSIT085 3,07E-04 1,745053 6,369442
PGE012 9,61E-05 0,546253 1,993822 PSIT086 6,78E-05 0,385389 1,406672
PIPQ014 4,19E-04 2,381684 8,693147 PSIT087 2,19E-04 1,244842 4,543674
PIPQ015 1,44E-04 0,818526 2,987621 PSIT089 2,00E-04 1,136842 4,149474
PIPQ016 1,59E-04 0,903789 3,298832 PSIT090 3,84E-04 2,182737 7,966989
POPP017 7,56E-05 0,429726 1,568501 PSIT091 8,09E-05 0,459853 1,678462
POPP019 2,42E-04 1,375579 5,020863 PSIT092 1,04E-04 0,591158 2,157726
POPP020 3,34E-05 0,189853 0,692962 PSIT093 2,19E-04 1,244842 4,543674
POPP021 5,62E-05 0,319453 1,166002 PSIT094 1,24E-04 0,704842 2,572674
POXI026 3,54E-04 2,012211 7,344568 PSIT099 4,12E-05 0,234189 0,854792
POXI027 3,07E-04 1,745053 6,369442 PSIT100 3,29E-04 1,870105 6,825884
35

Da Tabela 04 destacam-se os valores máximos e mínimos apresentados na


Tabela 05.

TABELA 05 - SUMÁRIO DAS VELOCIDADES DE FLUXO CALCULADAS

Valor Condutividade hidráulica v (cm/dia) v (m/ano)


K (cm.s-1)

MÍNIMO 2,56E-05 0,145516 0,531133

MÁXIMO 4,19E-04 2,381684 8,693147

FIGURA 4 - POTENCIOMETRIA
36

FIGURA 5 - LINHAS EQUIPONTENCIAIS


37

5.4. Evolução das concentrações obtidas na área

Neste capítulo são apresentados os resultados das concentrações dos


hidrocarbonetos monoaromáticos BTEX (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos)
obtidos nas campanhas de amostragem realizadas entre março de 1999 e setembro de
2005 nos poços de monitoramento (PMs) instalados nas áreas de interesse presentes
na Tabela 06.
TABELA 06 - IDENTIFICAÇÃO DOS POÇOS DE MONITORAMENTO (PMS) NAS ÁREAS DE
INTERESSE

Identificação dos PMs Empresa

P-BRA Poço Branco (background)

P-COP Copesul

P-DSM DSM- Elastômeros

P-GE Geral

P-IPQ Ipiranga Petroquímica

P-OPP Braskem PP

P-OXI Oxiteno

P-POL Braskem PE

P-PQT Petroquímica Triunfo

P-PTX Petroflex

P-SIC Sicecors

P-SIT Sitel

P-INN Innova

A Figura 06 apresenta a localização dos poços de monitoramento nas áreas de


interesse.
38
FIGURA 6 - LOCALIZAÇÃO E DENOMINAÇÃO DOS POÇOS DE MONITORAMENTO
39

A Tabela 07 apresenta os valores orientadores para os compostos orgânicos


(BTEX) estabelecidos pela Portaria 518 do Ministério da Saúde (2004), utilizados para a
interpretação dos resultados, que serão discutidos para cada área de interesse.

TABELA 07 - VALORES ORIENTADORES PARA COMPOSTOS ORGÂNICOS EM ÁGUA


SUBTERRÂNEA

Valores
Compostos Orientadores Fonte
(mg/L)
Benzeno 0,005
Tolueno 0,170
Portaria 518 do Ministério da Saúde (2004)
Etilbenzeno 0,200
Xilenos 0,300

5.4.1. Branco da área – BRA

Foram analisados os poços de monitoramento localizados à montante das áreas


de interesse, identificados como “poço branco”, com o objetivo de verificar as
concentrações naturais do local. Os resultados analíticos de BTEX são apresentados
na Tabela 08
Os poços de monitoramento P-BRA 003 e P-BRA 004 apresentaram
concentrações de BTEX abaixo do limite analítico de detecção do método utilizado, ou
seja, as concentrações permaneceram abaixo de 0,005 mg/L em todos os eventos de
amostragem realizados compreendendo o período de março de 1999 a agosto de
2005.
O poço P-BRA 109 foi instalado posteriormente e começou a ser monitorado a
partir de março de 2004. Conforme pode ser visto pelos dados apresentados na
Tabela 08, as concentrações de BTEX também permaneceram inferiores a 0,005 mg/L
neste poço.
As concentrações de tolueno, etilbenzeno e xilenos apresentaram-se inferiores
aos padrões de referência ambiental utilizados para comparação presentes na Portaria
40
518 do Ministério da Saúde (2004) em todos os eventos de monitoramento realizados
no poço P-BRA 109.
TABELA 08 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PBRA003 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PBRA004 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PBRA109A NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PBRA003 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PBRA004 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PBRA109A NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE

03/2003 09/2003 03/2004 09/2004


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PBRA003 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PBRA004 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PBRA109A NE NE NE NE NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2005 08/2005
Poço
B T E X B T E X
PBRA003 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PBRA004 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PBRA109A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
NA – não analisado NE – não existente LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

5.4.2. Geral - GE

Os poços de monitoramento pertencentes à área geral estão instalados a sul e


sudeste do Pólo Petroquímico (Figura 03) e os resultados obtidos para os compostos
orgânicos (BTEX) estão na Tabela 09.
41

TABELA 09 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PGE006 NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PGE008 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PGE009 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PGE011 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PGE012 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PGE006 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PGE008 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PGE009 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PGE011 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PGE012 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 03/2004 09/2004


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PGE006 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD 19 17 <LD <LD <LD <LD
PGE008 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PGE009 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA
PGE011 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PGE012 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

03/2005 08/2005
Poço
B T E X B T E X
PGE006 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PGE008 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PGE009 NA NA NA NA NA NA NA NA
PGE011 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PGE012 NA NA NA NA NA NA NA NA
NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

Nas análises químicas realizadas durante o período de março de 1999 a


agosto de 2005 para esta área, não foram identificadas concentrações de BTEX
superiores aos limites analíticos de detecção, com exceção do poço P-GE 006, que
apresentou concentrações de etilbenzeno e xilenos em março de 2004, as quais
permaneceram inferiores aos limites da Portaria 518 do Ministério da Saúde.
A Figura 07 apresenta o gráfico com a evolução das concentrações de BTEX
durante o período de março de 1999 a setembro de 2005. As concentrações que se
mantiveram inferiores ao limites analíticos de detecção foram representadas neste
gráfico por 0,005 mg/L, valor correspondente ao limite analítico de detecção utilizado.
42

FIGURA 7 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-GE 006

P-GE-006

20,0 0,00

18,0
-0,50

Profundidade do nível d'água (m)


16,0

14,0
Concentrações (µg/L)

-1,00
12,0

10,0 -1,50

8,0
-2,00
6,0

4,0
-2,50
2,0

0,0 -3,00
99

00

00

01

02

02

03

03

04

04

05

05
0/

3/

9/

9/

3/

9/

3/

9/

4/

9/

3/

9/
/1

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0
05

21

26

25

27

26

27

25

16

30

31

01
Período

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

Conforme pode ser visto na Figura 07, as concentrações de BTEX (Benzeno,


Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos) são representadas no eixo principal “y”, sendo o eixo
secundário “y”, responsável pela representação das profundidades dos níveis d’água
monitorados antes do esgotamento do poço P-GE 006.
O nível d’água neste poço variou entre 2,58 metros (março de 2004) e
0,35 metros (setembro de 2004), em decorrência dos baixos e altos índices
pluviométricos, respectivamente, registrados na região sul. É possível observar na
Figura 07 uma relação direta entre o rebaixamento do nível d’água e o aumento das
concentrações de etilbenzeno e xilenos no poço P-GE 006 em março de 2004.
O gráfico da Figura 08 mostra a precipitação mensal registrada no período de
janeiro a abril de 2006 na cidade de Triunfo. O período de maior pluviosidade
corresponde ao mês de janeiro (126 mm/mês), enquanto o de menor pluviosidade
corresponde aos meses de fevereiro a abril (<7,5 mm/mês). Embora os dados de
43
precipitação não correspondam ao período de amostragem, os mesmos refletem as
condições climáticas predominantes na região sul, ou seja, invernos chuvosos e verões
secos, sendo o trimestre mais chuvoso representado normalmente pelos meses de
maio, junho e julho.

FIGURA 8 - PRECIPITAÇÃO MENSAL NA CIDADE DE TRIUNFO (JANEIRO A ABRIL DE 2006)

126
140

120

100
Precipitação (mm)

80

60

40

7,5 8
20 1

0
Janeiro Fevereiro Março Abril

2006
Ano/Mês

5.4.3. Ipiranga Petroquímica - IPQ

A Tabela 10 apresenta os resultados referentes às análises de BTEX realizadas


nos poços de monitoramento instalados na área da Ipiranga Petroquímica. Em realce
(amarelo), valor superior ao limite de detecção do método.
44

TABELA 10 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PIPQ013 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
PIPQ016 NA NA NA NA 0,011 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PIPQ013 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PIPQ016 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 03/2004 09/2004


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PIPQ013 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA
PIPQ016 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD 0,016 0,014 <LD <LD <LD <LD

03/2005 09/2005
Poço
B T E X B T E X
PIPQ013 NA NA NA NA NA NA NA NA
PIPQ016 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

Conforme os dados apresentados na Tabela 10, o poço de monitoramento P-


IPQ 013 foi amostrado somente a partir de março de 2001 e as concentrações de
BTEX se mantiveram inferiores aos limites analíticos de detecção até setembro de
2005, não havendo a necessidade de compará-las com os valores orientadores da
Portaria 518 do Ministério da Saúde.
Já o poço P-IPQ 016 foi amostrado a partir de setembro de 1999 e apresentou
concentração de benzeno de 0,011 mg/L neste mês, ultrapassando o valor de
referência ambiental para este composto. Em abril de 2004, os compostos etilbenzeno
e xilenos foram detectados em concentrações inferiores aos seus respectivos valores
orientadores, conforme pode ser visto no gráfico da Figura 09.
45

FIGURA 9 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-IPQ 016

P-IPQ-016

18,0 0,00

16,0
-0,50

Profundidade do nível d'água (m)


14,0
-1,00
Concentrações (mg/L)

12,0

10,0 -1,50

8,0 -2,00

6,0
-2,50
4,0

-3,00
2,0

0,0 -3,50
99

00

00

01

01

02

02

03

04

04

05

05
3
00
9/

3/

9/

3/

9/

4/

9/

3/

4/

9/

3/

9/
/2
/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0
/9
23

22

27

21

26

04

26

27

16

30

31

01
25

Período

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

A partir dos dados de profundidade do nível d’água representados no eixo


secundário “y” da Figura 09, pode-se observar a tendência de rebaixamento do nível
d’água nos meses de março e abril, bem como tendência de ascensão nos meses de
setembro durante os anos de 1999 a 2005. As concentrações detectáveis dos
compostos de interesse foram identificadas preferencialmente nos meses em que o
rebaixamento do nível d’água foi significativo, devido aos períodos de estiagem,
comuns na região nos meses de fevereiro a abril.

5.4.4. Braskem PP - OPP

A Tabela 11 apresenta os resultados obtidos para os compostos orgânicos


analisados nos poços instalados na área da Braskem PP no período de março de 1999
a setembro de 2005. Em realce (amarelo), valor superior ao limite de detecção do
método.
46

TABELA 11 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA SUBTERRÂNEA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
POPP020 NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
POPP021 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
POPP020 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
POPP021 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
POPP020 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
POPP021 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD 0,016 0,013 <LD <LD <LD <LD

03/2005 09/2005
Poço
B T E X B T E X
POPP020 NA NA NA NA NA NA NA NA
POPP021 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

Nos dois poços amostrados nesta área P-OPP 020 e P-OPP 021, somente no
segundo, etilbenzeno e xilenos foram identificados em concentrações superiores ao
limite analítico de detecção na campanha de amostragem realizada em abril de 2004.
Com relação aos demais compostos (benzeno e tolueno), os valores obtidos
não ultrapassaram os valores de referência da Portaria 518.
47

FIGURA 10 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-OPP 021

P-OPP-021

18,0 0,00

16,0

profundidade do nível d'água (m)


-0,50
14,0
Concentrações (µg/L)

12,0
-1,00
10,0

8,0
-1,50
6,0

4,0
-2,00

2,0

0,0 -2,50
99

99

00

00

01

01

02

02

03

03

04

04

05

05
3/

9/

3/

9/

3/

9/

3/

9/

3/

9/

4/

9/

3/

9/
/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0
18

30

28

28

22

27

27

26

27

25

16

30

31

Período 01

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

As concentrações de etilbenzeno e xilenos que ultrapassaram os limites


analíticos de detecção pertencem à análise realizada em abril de 2004, ou seja,
corresponde ao período de menor índice pluviométrico, decorrente da estiagem na
região, que pode ser constatado pelo rebaixamento do nível d’água neste mês,
conforme pode ser visto no gráfico da Figura 10.

5.4.5. Elastômeros - DSM

A Tabela 12 apresenta os resultados de BTEX obtidos nos eventos de


monitoramento realizados na área de Elastômeros.
48

TABELA 12 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PDSM2 <L <L <L <L <L <L <L <L <L <L <L <L <L
<LD <LD <LD
2 D D D D D D D D D D D D D
PDSM2 <L <L <L <L <L <L <L <L <L
NA NA NA NA <LD <LD <LD
5 D D D D D D D D D

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PDSM2 <L <L <L <L <L <L <L <L <L <L <L <L <L
<LD <LD <LD
2 D D D D D D D D D D D D D
PDSM2 <L <L <L <L <L <L <L <L <L <L <L <L <L
<LD <LD <LD
5 D D D D D D D D D D D D D

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PDSM2 <L <L <L <L <L <L <L <L <L
NA NA NA NA <LD <LD <LD
2 D D D D D D D D D
PDSM2 <L <L <L <L 0,10 <L 0,02 <L <L <L <L
NA NA NA NA <LD
5 D D D D 5 D 3 D D D D

03/2005 08/2005
Poço
B T E X B T E X
PDSM2 <L <L <L <L <L <L <L <L
2 D D D D D D D D
PDSM2 <L <L <L <L <L <L <L <L
5 D D D D D D D D

Valor superior ao limite estabelecido pela Portaria 518 (2004)


NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

As concentrações de BTEX dos poços de monitoramento P-DSM 022 e P-


DSM 025 permaneceram inferiores aos limites analítico de detecção do método
utilizado, ou seja, inferiores a 0,005 mg/L nas campanhas de amostragem realizadas,
com exceção de abril de 2004, quando o poço P-DSM 025 apresentou concentrações
de benzeno e etilbenzeno (Figura 11).
49

FIGURA 11 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-DSM 025

P-DSM-025

120,0 0,00

-0,50
100,0

Profundidade do nível d'água (m)


-1,00
Concentrações (µg/L)

-1,50
80,0
-2,00

60,0 -2,50

-3,00
40,0
-3,50

-4,00
20,0
-4,50

0,0 -5,00
99

00

00

01

01

02

02

03

04

04

05

05
3
00
9/

3/

9/

3/

9/

4/

9/

3/

4/

9/

3/

8/
/2
/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0
/9
29

23

28

22

27

02

25

26

13

29

30

31
24

Período

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

A concentração de benzeno superou o padrão de referência ambiental utilizado


para comparação em abril de 2004, sendo que o etilbenzeno permaneceu abaixo de
seu valor orientador.
Observa-se pelos dados de nível d’água apresentados na Figura 11 que,
novamente as concentrações foram detectadas em período de rebaixamento
pronunciado do nível d’água, decorrente dos baixos índices pluviométricos.

5.4.6. Oxiteno - OXI

Os resultados analíticos referentes às analises para identificação de BTEX estão


apresentados na Tabela 13.
50

TABELA 13 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
POXI02 <L 0,04 <L <L <L 0,06 <L <L <L 0,02 <L
NA NA NA NA <LD
8 D 4 D D D 0 D D D 4 D
POXI02 <L 0,19 <L <L <L 0,33 <L <L <L 0,03 <L 0,01
NA NA NA NA
9 D 7 D D D 0 D D D 8 D 2

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
POXI02 <L <L <L <L <L <L <L 0,03 <L <L <L <L
<LD <LD <LD <LD
8 D D D D D D D 8 D D D D
POXI02 <L <L <L <L <L <L <L <L <L <L
15 <LD <LD NA <LD <LD
9 D D D D D D D D D D

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
POXI02 <L <L <L <L 0,01 <L <L <L <L
<LD NA NA NA NA <LD <LD
8 D D D D 4 D D D D
POXI02 <L <L <L 0,02 <L 0,31 <L <L <L <L
NA NA NA NA <LD <LD
9 D D D 2 D 5 D D D D

03/2005 08/2005
Poço
B T E X B T E X
POXI02 <L <L <L <L <L <L
<LD <LD
8 D D D D D D
POXI02 <L <L <L 0,01 <L <L <L
<LD
9 D D D 6 D D D
Valor superior ao limite de detecção do método
Valor superior ao limite estabelecido pela Portaria 518 (2004)
NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

O poço P-OXI 028 apresentou concentrações de tolueno superiores ao limite


analítico de detecção, variando entre 0,060 mg/L (março de 2000) e 0,014 mg/L (março
de 2004), entretanto, as mesmas permaneceram inferiores ao padrão de referência
ambiental. Salienta-se que não foram detectadas concentrações de benzeno,
etilbenzeno e xilenos superiores aos limites analíticos de detecção.
O gráfico da Figura 12 mostra a evolução das concentrações dos compostos
BTEX no poço de monitoramento P-OXI 028. Conforme pode ser visto, houve uma
redução significativa da concentração de tolueno em função do tempo, estando a
mesma abaixo do limite analítico de detecção na última amostragem realizada em
agosto de 2005.
51
A profundidade do nível d’água representada no eixo secundário “y” mostra que
houve um rebaixamento significativo do nível d’água em setembro de 2000 (Figura 12),
chegando a atingir 3,26 metros. Após este período, o nível se manteve relativamente
estável, apresentando rebaixamentos menos expressivos em abril de 2004
(1,72 metros) e março de 2005 (1,15 metros).

FIGURA 12 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-OXI 028

P-OXI-028

70,0 0,00

60,0 -0,50

Produndidade do nível d'água (m)


50,0 -1,00
Concentrações (µg/L)

40,0 -1,50

30,0 -2,00

20,0 -2,50

10,0 -3,00

0,0 -3,50
99

00

00

01

01

02

02

03

03

04

05

05
/0
9/

3/

9/

3/

9/

4/

9/

3/

9/

4/

3/

8/
/9
/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0
29
29

24

29

23

28

04

25

26

24

13

30

31

Período

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

Conforme pode ser visto no gráfico da Figura 12 que apresenta as


concentrações do poço P-OXI 029, somente os compostos tolueno e xilenos
apresentaram-se superiores ao limite analítico de detecção, entretanto, somente as
concentrações de tolueno ultrapassaram o limite estabelecido pela Portaria 518 em
1999, 2000 e 2004.
52

FIGURA 13 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-OXI 029

P-OXI-029

350,0 0,00

-0,50
300,0

Profundidade do nível d'água (m)


-1,00
250,0
Concentrações (µg/L)

-1,50
200,0

-2,00

150,0
-2,50

100,0
-3,00

50,0
-3,50

0,0 -4,00
99

00

00

01

01

02

02

03

03

04

04

05

05
9/

3/

9/

3/

9/

4/

9/

3/

9/

4/

9/

3/

8/
/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0

/0
29

24

29

23

28

04

25

26

24

13

29

30

31
Período

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

5.4.7. Copesul - COP

A Tabela 14 apresenta os resultados analíticos dos compostos orgânicos BTEX


obtidos nos eventos de monitoramento realizados nos poços da área da Copesul. Em
realce (amarelo), valor superior ao limite de detecção do método.
53

TABELA 14 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PCOP039 NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PCOP040 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PCOP050A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PCOP053A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PCOP039 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PCOP040 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PCOP050A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PCOP053A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 03/2004 10/2004


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PCOP039 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PCOP040 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD 0,017 0,016 <LD
PCOP050A <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD 0,015 0,017 <LD
PCOP053A <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD 0,012 0,013 <LD

03/2005 08/2005
Poço
B T E X B T E X
PCOP039 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PCOP040 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PCOP050A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PCOP053A <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

As concentrações de BTEX mantiveram-se inferiores aos limites analíticos de


detecção em todos os poços de monitoramento desta área, nas campanhas de março
de 1999 a agosto de 2005, com exceção de março de 2004, quando os poços P-
COP 040, P-COP 050 A e P-COP 053 A apresentaram concentrações de tolueno e
etilbenzeno superiores ao limite analítico de detecção do método.
Os gráficos das Figuras 14, 15 e 16 mostram a evolução das concentrações
de BTEX nos poços da área da Copesul em função do tempo.
54

FIGURA 14 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-COP 040

P-PCOP-040

18,0 0,00

16,0
-0,50

Profundidade do nível d'água (m)


14,0
Concentrações (µg/L)

12,0 -1,00

10,0
-1,50
8,0

6,0 -2,00

4,0
-2,50
2,0

0,0 -3,00
99

00

01

01

02

02

03

03

04

04

05

05
3/

0/

4/

0/

4/

0/

4/

9/

3/

0/

4/

9/
/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/0

/0

/1

/0

/0
08

17

05

09

12

01

01

30

30

05

05

06
Período
BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

FIGURA 15 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-COP 050 A

P-COP-050 A

18,0 0,00

16,0
-1,00
Profundidade do nível d'água (m)

14,0
Concentrações (µγ/L)

12,0 -2,00

10,0
-3,00
8,0

6,0 -4,00

4,0
-5,00
2,0

0,0 -6,00
99

00

01

01

02

02

03

03

04

04

05

05
3/

0/

3/

0/

4/

0/

4/

9/

3/

0/

4/

9/
/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/0

/0

/1

/0

/0
08

04

28

03

05

01

01

30

30

05

05

06

Período
BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA
55
FIGURA 16 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-053 A

5.4.8. P-COP-053 A

14,0 0,00

12,0

Profundidade do nível d'água (m)


-0,50

10,0
Concentrações (µg/L)

-1,00
8,0

6,0
-1,50

4,0

-2,00
2,0

0,0 -2,50
99

00

01

01

02

02

03

03

04

04

05

05
3/

0/

3/

0/

4/

0/

4/

9/

3/

0/

4/

9/
/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/0

/0

/1

/0

/0
15

04

28

03

05

01

01

30

30

05

05

06
Período

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA


56
Braskem PE - POL

A Tabela 15 apresenta as concentrações dos compostos orgânicos nos poços


amostrados da área da Braskem PE.
TABELA 15 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PPOL058 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
PPOL060 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PPOL058 NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPOL060 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PPOL058 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
PPOL060 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2005 09/2005
Poço
B T E X B T E X
PPOL058 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA
PPOL060 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

Os resultados das análises químicas de BTEX do poço P-POL 058


apresentaram-se inferiores aos limites analíticos de detecção nos períodos em que
este poço foi analisado. No poço P-POL 060, as concentrações de BTEX não
ultrapassaram os limites analíticos de detecção desde março de 1999 a setembro de
2005.
Em função das concentrações dos compostos de interesse permanecerem
inferiores ao limite analítico de detecção, não houve necessidade de compará-las com
os valores de referência ambiental.
57

5.4.9. Petroquímica Triunfo - PQT

Os resultados analíticos obtidos para compostos BTEX na área da Petroquímica


Triunfo encontram-se na Tabela 16. Em realce (amarelo), valor superior ao limite de
detecção do método.

TABELA 16 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PPQT061 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPQT062 NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPQT063 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPQT064 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPQT065 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PPQT061 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPQT062 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA
PPQT063 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA
PPQT064 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA
PPQT065 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 10/2003 03/2004 10/2004


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PPQT061 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPQT062 <LD <LD 0,046 <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPQT063 <LD <LD 0,030 <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPQT064 <LD <LD 0,025 <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPQT065 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

03/2005 08/2005
Poço
B T E X B T E X
PPQT061 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPQT062 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA
PPQT063 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA
PPQT064 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA
PPQT065 NA NA NA NA NA NA NA NA
NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)
58

As concentrações de BTEX do poço P-PQT 061 permaneceram inferiores aos


limites analíticos de detecção nas campanhas de março de 1999 a setembro de 2005.
No período de setembro de 1999 a março de 2005, as concentrações de BTEX
do poço P-PQT 062 se mantiveram inferiores a 0,005 mg/L, com exceção do composto
etilbenzeno, detectado somente em abril de 2003, conforme mostra a Figura 17.

FIGURA 17 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PQT 062

P-PQT-062

50,0 0,00

45,0
-0,50

Profundidade do nível d'água (m)


40,0

35,0 -1,00
Concentrações (µg/L)

30,0
-1,50
25,0
-2,00
20,0

15,0 -2,50

10,0
-3,00
5,0

0,0 -3,50
99

00

00

01

01

03

03

04

04

05
0/

3/

0/

3/

0/

4/

0/

4/

0/

4/
/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0
07

30

06

30

05

08

08

06

14

13

Período

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

O poço P-PQT-063 apresentou concentração de etilbenzeno superior ao limite


analítico de detecção somente em abril de 2003 (Figura 18), entretanto, a mesma
encontra-se inferior ao limite estabelecido pela Portaria 518 de 2004. As concentrações
de benzeno, tolueno e xilenos encontram-se inferiores aos seus respectivos padrões
de referência ambiental.
59
FIGURA 18 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PQT 063

P-PQT-063

35,0 0,00

30,0
-1,00

Profundidade do nível d'água (m)


25,0
Concentrações (µg/L)

-2,00

20,0

-3,00

15,0

-4,00
10,0

-5,00
5,0

0,0 -6,00
99

99

00

00

01

01

03

03

04

04

05
3/

0/

3/

0/

3/

0/

4/

0/

4/

0/

4/
/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0
11

14

31

06

30

05

08

08

06

14

Período 13

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

Acompanhando a mesma tendência dos poços desta área, o poço P-PQT-064


(Figura 18) apresentou somente concentração de etilbenzeno superior ao limite
analítico de detecção em abril de 2003, entretanto, a mesma encontra-se inferior ao
limite da Portaria 518 do Ministério da Saúde. No período de setembro de 1999 a
março de 2005, os valores se mantiveram inferiores ao limite analítico de detecção,
sendo representados no gráfico por 0,005 mg/L, valor do limite analítico de detecção.
60

FIGURA 19 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PQT 064

P-PQT-064

30,0 0,00

-0,20
25,0

Profundidade do nível d'água (m)


-0,40
Concentrações (µg/L)

20,0 -0,60

-0,80
15,0
-1,00

10,0 -1,20

-1,40
5,0
-1,60

0,0 -1,80
99

99

00

00

01

01

03

03

04

04

05
3/

0/

3/

0/

3/

0/

4/

0/

4/

0/

4/
/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0
11

14

31

06

30

05

08

08

06

14

13

Período

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

O poço de monitoramento P-PQT 065 foi amostrado entre março de 1999 e


março de 2003, sendo que as concentrações de BTEX se mantiveram inferiores ao
limite analítico de detecção durante o referido período, portanto, não houve a
necessidade de representá-las em gráficos.
61

5.4.10. Petroflex - PTX

A Tabela 17 apresenta as concentrações dos compostos orgânicos BTEX na


água subterrânea dos poços analisados na área da Petroflex.
TABELA 17 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

09/1999 03/2000 10/2000 04/2001


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PPTX67 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,050 <LD
PPTX68 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 11 <LD <LD 0,102 <LD
PPTX69 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 22 <LD <LD 0,038 <LD
PPTX70 NA NA NA NA NA NA NA NA 0,342 <LD 2,667 1,530 0,450 <LD 10,125 0,067

10/2001 04/2002 10/2002 04/2003


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PPTX67 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPTX68 <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,037 <LD <LD <LD 0,016 <LD <LD <LD <LD <LD
PPTX69 <LD <LD 0,012 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPTX70 0,295 <LD 8,860 32 0,506 <LD 17,700 50 0,360 <LD 11,360 0,108 1,133 <LD 8,115 0,027

10/2003 03/2004 10/2004 03/2005


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PPTX67 NA NA NA NA NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPTX68 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPTX69 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PPTX70A <LD <LD 0,031 <LD 0,037 <LD 0,375 <LD 0,072 <LD 0,538 <LD 0,202 <LD 0,330 0,014
09/2005
Poço
B T E X
PPTX67 <LD <LD <LD <LD
PPTX68 <LD <LD <LD <LD
PPTX69 <LD <LD <LD <LD
PPTX70A 0,097 <LD 0,018 <LD
Valor superior ao limite de detecção do método
Valor superior ao limite estabelecido pela Portaria 518 (2004)
NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)
62

O gráfico da Figura 20 mostra que as concentrações de BTEX permaneceram


inferiores ao limite analítico de detecção entre março de 1999 e setembro de 2005, ou
seja, as concentrações não ultrapassaram 0,005 mg/L (representadas no gráfico por
este valor), com exceção de abril de 2001, quando o poço P- PTX 067 apresentou
0,050 mg/L do composto etilbenzeno.

FIGURA 20 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 067

P-PTX-067

60,0 0,00

50,0 -0,50

Profundidade do nível d'água (m)


Concentrações (µg/L)

40,0 -1,00

30,0 -1,50

20,0 -2,00

10,0 -2,50

0,0 -3,00
99

99

00

00

01

01

02

02

03

03

04

04

05

05
3/

0/

4/

0/

4/

0/

4/

0/

4/

0/

4/

0/

4/

9/
/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/0
15

20

07

19

10

16

11

04

04

03

02

08

08

14

Período

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

A água subterrânea do poço P-PTX 068 apresentou concentrações de


etilbenzeno de 0,102 mg/L em abril de 2001, 0,037 mg/L em abril de 2002, e
0,016 mg/L outubro de 2002, tornando-se inferior ao limite analítico de detecção até o
último evento de amostragem realizado em setembro de 2005 (Figura 21).
Observa-se na Figura 21 que a concentração mais significativa de etilbenzeno
foi identificada no período de menor índice pluviométrico, evidenciado pelo maior
rebaixamento do nível d’água registrado em abril de 2001.
63

FIGURA 21 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 068

P-PTX-068

120,0 -3,45

-3,50
100,0

Profundidade do nível d'água (m)


-3,55

-3,60
Concentrações (µg/L)

80,0
-3,65

60,0 -3,70

-3,75
40,0
-3,80

-3,85
20,0
-3,90

0,0 -3,95
9

5
9

0
3/

0/

4/

0/

4/

0/

4/

0/

4/

0/

4/

0/

4/

9/
/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/0
15

20

07

19

10

16

11

04

04

03

02

08

08

14
Período

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

Concentrações de etilbenzeno foram identificadas no poço P-PTX 069 somente


em abril e outubro de 2001, estando inferiores ao padrão de referência ambiental
utilizado para comparação. Os compostos benzeno, tolueno e xilenos mantiveram-se
inferiores a 0,005 mg/L durante o período de amostragem compreendendo março de
1999 a setembro de 2005.
64

FIGURA 22 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 069

P-PTX-069

40,0 0,00

35,0 -0,50

Profundidade do nível d'água (m)


30,0
-1,00
Concentrações (µg/L)

25,0
-1,50
20,0
-2,00
15,0

-2,50
10,0

5,0 -3,00

0,0 -3,50
9

5
9

0
3/

0/

4/

0/

4/

0/

4/

0/

4/

0/

4/

0/

4/

9/
/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/1

/0

/0
15

20

07

19

10

16

11

04

04

03

02

08

08

14
Período

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

Conforme pode ser visto na Figura 22, as concentrações de benzeno e


etilbenzeno mantiveram-se superiores aos limites analíticos de detecção no poço P-
PTX 070, bem como superiores aos valores estabelecidos pela Portaria 518 de 2004
durante o período de outubro de 2000 a abril de 2003. Concentrações de xilenos
apresentaram-se superiores ao padrão de referência ambiental somente em outubro de
2000 e o composto tolueno se manteve inferior ao limite analítico de detecção entre
outubro de 2000 e abril de 2003.
As elevadas concentrações de benzeno, etilbenzeno e xilenos identificadas
no poço P-PTX 070 se devem provavelmente à manta geotêxtil (Bidim) que foi utilizada
como revestimento da seção filtrante deste poço, com o objetivo de impedir a entrada
de materiais finos para o interior do mesmo, que ocasionou a “retenção” desses
compostos e conseqüente aumento na concentração dos mesmos em água
subterrânea. Ressalta-se que a partir de outubro de 2003, o poço PPTX-070A foi
instalado (sem manta geotêxtil) em substituição ao poço PPTX-070 e passou a ser
amostrado a partir de então.
65

FIGURA 23 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 070

P-PTX-70

18000,0 0,00

16000,0
-1,00

Profundidade do nível d'água (m)


14000,0
Concentrações (µg/L)

12000,0 -2,00

10000,0
-3,00
8000,0

6000,0 -4,00

4000,0
-5,00
2000,0

0,0 -6,00
0

3
0

0
0/

4/

0/

4/

0/

4/
/1

/0

/1

/0

/1

/0
19

10

16

11

04

04
Período

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA

O gráfico da Figura 23 mostra que as concentrações de benzeno e etilbenzeno


apresentaram uma redução significativa após a instalação do poço P-PTX070 A,
entretanto, as mesmas mantiveram-se superiores aos valores utilizados para
comparação da Portaria 518 de 2004 entre abril de 20004 e setembro de 2005. Já as
concentrações de tolueno e xilenos apresentaram-se inferiores aos seus respectivos
limites analíticos de detecção e/ou padrões de referência ambiental.
66

FIGURA 24 - EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BTEX NO POÇO P-PTX 070 A

P-PTX-070A

600,0 0,00

500,0 -1,00

Profundidade do nível d'água (m)


Concentrações (µg/L)

400,0 -2,00

300,0 -3,00

200,0 -4,00

100,0 -5,00

0,0 -6,00
03

04

04

05

05
0/

4/

0/

4/

9/
/1

/0

/1

/0

/0
03

02

08

08

14
Período

BENZENO TOLUENO ETILBENZENO XILENOS NÍVEL D'ÁGUA


67

5.4.11. Sicecors - SIC

A Tabela 18 apresenta as concentrações dos compostos orgânicos BTEX nos


poços amostrados na área da Sicecors.

TABELA 18 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PSIC074 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIC075 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIC080 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PSIC074 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIC075 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIC080 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PSIC074 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIC075 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIC080 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

03/2005 09/2005
Poço
B T E X B T E X
PSIC074 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIC075 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIC080 NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD
NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

Nas campanhas de amostragem de água subterrânea realizadas entre março de


1999 e setembro de 2005, as concentrações de BTEX permaneceram abaixo do limite
analítico de detecção do método nos poços de monitoramento desta área, portanto,
não houve necessidade de representá-las na forma de gráficos.
68

5.4.12. Sitel - SIT

A Tabela 19 apresenta as concentrações dos compostos BTEX nos poços


amostrados na área da Sitel.
TABELA 19 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 09/2000


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PSIT081 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT086 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT091 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT093 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT096 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT097 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT099 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT100 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PSIT081 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT086 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT091 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT093 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT096 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT097 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT099 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT100 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PSIT081 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT086 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT091 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT093 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT096 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
PSIT097 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT099 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT100 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2005 09/2005
Poço
B T E X B T E X
PSIT081 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT086 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT091 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT093 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT096 NA NA NA NA NA NA NA NA
PSIT097 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PSIT099 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA
PSIT100 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA
NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)
69

Os poços de monitoramento desta área não apresentaram concentrações de


BTEX superiores aos limites analíticos de detecção do método nas campanhas de
amostragem compreendendo o período de março de 1999 a março de 2003.
Em setembro de 2003, os parâmetros orgânicos não foram analisados nos poços
de monitoramento desta área e, após este período (abril de 2004 a março de 2005),
somente o poço P-SIT 096 deixou de ser amostrado. Já no último evento de
amostragem realizado em setembro de 2005, os poços P-SIT 099 e P-SIT 100 também
deixaram de ser amostrados.

5.4.13. Innova - INN

A Tabela 20 apresenta as concentrações dos compostos BTEX nos poços


amostrados da área da Innova.
TABELA 20 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE BTEX EM ÁGUA (MG/L)

03/1999 09/1999 03/2000 10/2000


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PINN103 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD
PINN108 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD

03/2001 09/2001 03/2002 09/2002


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PINN103 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PINN108 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2003 09/2003 04/2004 09/2004


Poço
B T E X B T E X B T E X B T E X
PINN103 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PINN108 <LD <LD <LD <LD NA NA NA NA <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD

03/2005 08/2005
Poço
B T E X B T E X
PINN103 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
PINN108 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD
NA – não analisado LD = 0,005 mg/L (limite de detecção)

Nos meses de outubro de 2000 a agosto de 2005, as concentrações de BTEX


permaneceram abaixo do limite analítico de detecção do método nos poços
amostrados desta área, portanto, os resultados não foram comparados com os padrões
de referência ambiental.
70

5.4.14. Avaliação dos resultados de monitoramento

Os resultados analíticos de BTEX (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos)


dos poços de monitoramento (BRA) localizados à montante das áreas de interesse,
evidenciaram que as concentrações destes compostos permaneceram abaixo de
0,005 mg/L em todos os eventos de amostragem realizados, compreendendo o período
de março de 1999 a agosto de 2005.
Com relação aos poços de monitoramento pertencentes à área geral (GE),
somente o poço P-GE 006 apresentou concentrações de etilbenzeno e xilenos em
março de 2004, as quais permaneceram inferiores aos limites da Portaria 518 do
Ministério da Saúde. As modelagens de transporte realizadas (ver capítulo 5.5 deste
estudo) indicam que estes poços não deveriam ser impactados por estes compostos.
Ainda, invariavelmente este período (primeiro semestre de 2004) foi o que apresentou
as maiores concentrações dos compostos analisados. Portanto essa campanha deve
ser analisada com ressalvas.
Segundo os resultados referentes às análises de BTEX realizadas nos poços de
monitoramento instalados na área da Ipiranga Petroquímica (IPQ), o poço P-IPQ 016
apresentou concentração de benzeno de 0,011 mg/L em setembro de 1999,
ultrapassando o valor de referência ambiental em 0,006 mg/L para este composto.
Nos eventos de monitoramento realizados na área de Elastômeros (DSM),
somente o poço P-DSM 025 apresentou concentração de benzeno superior ao limite
estabelecido para comparação da Portaria 518, também em abril de 2004.
Os resultados analíticos referentes às analises para identificação de BTEX na
área Oxiteno (OXI) mostraram que as concentrações de tolueno ultrapassaram o limite
estabelecido pela Portaria 518 em 1999, 2000 e 2004.
As concentrações de BTEX na água subterrânea dos poços analisados na área
da Petroflex (PTX) mostraram que concentrações de benzeno e etilbenzeno
mantiveram-se superiores aos limites analíticos de detecção no poço P-PTX 070, bem
como superiores aos valores estabelecidos pela Portaria 518 de 2004 durante o
período de outubro de 2000 a abril de 2003. Concentrações de xilenos apresentaram-
se superiores ao padrão de referência ambiental somente em outubro de 2000 e o
composto tolueno se manteve inferior ao limite analítico de detecção entre outubro de
2000 e abril de 2003.
71

Concentrações de benzeno e etilbenzeno apresentaram uma redução


significativa no poço P-PTX070 A (amostrado em substituição ao poço PPTX-070, por
este possuir bidim no entorno da seção filtrante), entretanto, as mesmas mantiveram-se
superiores aos valores utilizados para comparação da Portaria 518 de 2004 entre abril
de 2004 e setembro de 2005. As concentrações de tolueno e xilenos apresentaram-se
inferiores aos seus respectivos limites analíticos de detecção e/ou padrões de
referência ambiental.
Os resultados obtidos para os compostos orgânicos BTEX analisados nos poços
instalados nas áreas da Braskem PP (OPP), Copesul (COP), Braskem PE (POL),
Petroquímica Triunfo (PQT), Sicecors (SIC), Sitel (SIT) e Innova (INN) no período de
março de 1999 a setembro de 2005, mostraram que os valores obtidos para estes
compostos não ultrapassaram os limites analíticos de detecção e/ou seus respectivos
valores de referência ambiental.
Ressalta-se que as concentrações detectáveis mais elevadas dos compostos de
interesse foram identificadas preferencialmente nos meses em que o rebaixamento do
nível d’água foi mais significativo, devido aos períodos de estiagem na região. Esta
situação pode ser visualizada nos gráficos, onde a variação do nível d’água foi
representada pelo eixo secundário “y”, sendo os meses de março e abril responsáveis
pelos maiores rebaixamentos registrados durante os anos de 1999 a 2005. Porém,
nota-se que essa variação de nível d’água não apresenta uma tendência ao longo de
toda a área. O mapa potenciométrico e avaliação hidrogeológica mostram variações de
carga hidráulica bastante significativas.
Chama a atenção o período do primeiro semestre de 2004 (abril) que
invariavelmente apresentou as maiores concentrações em todos os poços. Porém,
muitas vezes, desconsiderando essa amostragem, os valores estavam sempre abaixo
do limite de detecção do método. Assim, apesar do rebaixamento significativo do nível
d’água neste período, essas concentrações devem ser vistas com ressalvas, não
estando descartado algum problema laboratorial.
Do mesmo modo, valores pontuais também devem ser vistos com ressalva,
como por exemplo, a concentração apresentada no poço P-IPQ 016 (em 1999); P-DSM
025, P-COP e Braskem P-OPP (todos em 2004).
Constata-se por uma efetiva contaminação nas áreas de poços denominados
PTX e OXI, locais que posteriormente também apresentaram valores positivos de
72

concentrações de TPH fracionados, como visualizado no anexo 1 (laudos analíticos) e


abordados para avaliação de risco como proposto neste estudo.
Nos meses de setembro e outubro de 2003, os compostos BTEX não foram
analisados nos poços de monitoramento das áreas de interesse, com exceção dos
poços da Petroflex P-PTX 068, 069 e 070A.
Convém ressaltar que as campanhas realizadas a partir do primeiro semestre de
2004 foram realizadas través do método de baixa vazão, utilizando os seguintes
equipamentos: medidor portátil de nível d’água, mangueiras de polietileno, bomba
peristáltica e medidor multiparâmetro (modelo Sension, marca Hach).

O procedimento baseou-se na amostragem por meio da adoção de uma baixa


velocidade de entrada de água na bomba peristáltica, sendo que o controle da vazão
foi acompanhado pelo rebaixamento do nível d’água durante o bombeamento
realizado. Este monitoramento de rebaixamento foi realizado por meio da utilização de
uma sonda elétrica para medição contínua do nível d’água em cada poço.
Além do acompanhamento do rebaixamento do nível d’água, foram realizadas
medições in situ dos parâmetros pH, potencial redox, condutividade elétrica, oxigênio
dissolvido e temperatura, com o objetivo de determinar o instante ideal da amostragem.
A água foi purgada dos poços em sistema fechado por meio de uma célula de fluxo
onde foram acoplados eletrodos sensíveis aos parâmetros indicadores. Quando obtidas
três leituras sucessivas com variação máxima entre ± 0,1 para pH, ± 3% para
condutividade, ± 10mV para potencial redox e ± 10% para oxigênio dissolvido, tem-se a
indicação de que foram alcançadas as condições ideais para retirada das amostras,
procedendo-se neste momento a amostragem da água dos poços de monitoramento.
Este procedimento claramente propicia uma padronização de amostragem,
evitando turbilhonamento, perda de voláteis, aumento de sólidos em suspensão entre
outros.

5.5. Simulação de transporte de solutos em zona saturada

Realizou-se uma simulação de transporte em zona saturada para os compostos


Benzeno, Etilbenzeno, Tolueno e Xilenos totais por meio de suas maiores
concentrações detectadas durante os monitoramentos analíticos realizados entre 1999
e 2005 no âmbito das empresas pertencentes ao Pólo Petroquímico Sul, em razão da
distância (50 metros) e do tempo em que as concentrações destes compostos em água
73

subterrânea se estabilizarão. A ferramenta de suporte utilizada foi o modelo proposto


por Domenico (1990), com auxílio do programa computacional RBCA Tool Kit for
Chemical Releases v. 1.3b (2.000).
Para a simulação consideram-se os parâmetros advecção, dispersão e
decaimento de primeira ordem, além de uma fonte constante de contaminação e a
capacidade de adsorção em argilas e matéria orgânica dos compostos de interesse.
A Tabela 21 apresenta as concentrações dos compostos de interesse utilizadas
para esta simulação por área, consideradas como fonte.

TABELA 21 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE UTILIZADAS

Poço de Concentrações dos compostos de interesse (mg/L)


Área de interesse Data de coleta
monitoramento
Benzeno Etilbenzeno Tolueno Xilenos totais
Petroquímico Sul

DSM Elastômeros P-DSM-025 abr/04 0,105 0,023 N.D. N.D.


pertencentes ao
Empresas

Copesul P-COP-040A out/04 N.D. 0,016 0,017 N.D.


Polo

Oxiteno P-OXI-029 mar/00 e mar/03 N.D. N.D. 0,330 0,022


Brasken PP P-OPP-021 abr/04 N.D. 0,016 N.D. 0,014
Petroflex P-PTX-070 mar/02; set/02 e out/00 1,133 17,700 N.D. 0,108
Geral P-GE-006 abr/04 N.D. 0,019 N.D. 0,017
N.D. - Não detectado.

Ressalta-se que as áreas compreendidas pelas empresas Ipiranga


Petroquímica, Innova, Sitel, Sicecors, Petroquímica Triunfo e Braskem PE não
apresentaram concentrações dos compostos de interesse superiores ao limite de
detecção do método analítico utilizado pelo laboratório e, portanto, não foram incluídas
nesta simulação. Ainda, mesmo os locais que apresentaram apenas valores pontuais,
conforme citado no item anterior, também tiveram suas simulações efetuadas.
A Figura 25 apresenta o modelo de dispersividade de solutos em água
subterrânea utilizado para simulação.
74

FIGURA 25 - TRANSPORTE DE SOLUTOS EM ÁGUA SUBTERRÂNEA

Fonte: RBCA Tool Kit

A Equação utilizada para o cálculo da concentração do composto de interesse


em relação à distância apresentada abaixo (Equação 5) foi estabelecida por Domenico
(1.987).

⎡ x ⎛ ⎞⎤ ⎛⎜ S w ⎞⎟ ⎛ S d ⎞
C ( x)i
= exp ⎢ ⎜1 − 1 + 4λiα x Ri ⎟⎥ erf erf ⎜ ⎟ (Equação 5)
⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
Csi ⎣⎢ 2α x ⎝ v ⎠⎦⎥ ⎝ 4 α x
y ⎠ ⎝ 2 α x
z ⎠

Onde:

K ×i
v= (Equação 6)
θe
75

Sendo que:

C ( x) i Concentração do composto i na direção x a ser avaliada, a jusante da fonte (mg/L)


C si Concentração do composto i na fonte (mg/L)
x Distância a ser avaliada da fonte (cm)
αx Dispersividade longitudinal em água subterrânea (cm)
λi Taxa de primeira ordem de degradação (dia-1) para o composto i
Ri Fator de retardo para co composto (adimensional)
v Velocidade linear média para água subterrânea (cm/dia)
Sw Largura da fonte (cm)
αy Dispersividade transversal em água subterrânea (cm)
Sd Profundidade da fonte (cm)
αz Dispersividade vertical em água subterrânea (cm)
K Condutividade hidráulica (cm/dia)
i Gradiente hidráulico (cm/cm)
θe Porosidade efetiva do solo (adimensional)

As taxas de primeira ordem de decaimento para estes compostos foram


definidas por Howard et al. (1991) e a porosidade efetiva foi medida em 19 %, valor
considerado real para solos silto-arenosos de granulometria fina, o qual é o tipo
predominante constatado na área em estudo.
Os valores de condutividade hidráulica nos poços de monitoramento foram
definidos através das medidas efetuadas em campo e o valor médio do gradiente
hidráulico foi definido em 0,0125 por meio do mapa de potenciometria local
confeccionado neste estudo. Apenas para as áreas compreendidas pelas empresas
Petroflex e Copesul foi utilizado o valor médio de condutividade hidráulica calculado
para área (4,19E-04 cm.s-1). Para as demais, foi considerado o valor medido em cada
área, conforme ilustrado na Tabela 4.
Os resultados obtidos foram comparados com o padrão de referência do órgão
ambiental do Estado de São Paulo, ou seja, com os valores de intervenção
estabelecidos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB
(2.005).
Devido à concentração de Benzeno detectada no poço P-PTX-070 (área
pertencente à empresa Petroflex) se estabilizar a 0,026 mg/L considerando uma
distância de 50 metros, a qual é superior ao valor de intervenção (0,005 mg/L)
estabelecido pela CETESB (2.005), foi realizada uma nova simulação para o mesmo
76

considerando uma distância de 100 metros. Observou-se nela que a concentração de


benzeno se estabiliza após 16 anos em 0,001 mg/L, sendo que para uma distância
máxima de 80 metros da fonte de contaminação esta concentração encontra-se inferior
ao valor de intervenção.

TABELA 22 - RESULTADOS OBTIDOS

Padrão de
Tempo para Concentração Distância máxima com
Composto de referência
Área de interesse estabilização estabilizada concentração superior ao
interesse ambiental
(anos) (mg/L) padrão ambiental (m)
(mg/L)
Benzeno 40,5 5,40E-07 10,0 5,00E-03
DSM Elastômeros
Etilbenzeno 31,5 2,80E-20 0,0 3,00E-01
Etilbenzeno 12,0 2,20E-08 0,0 3,00E-01
Copesul
Tolueno 3,2 9,40E-16 0,0 7,00E-01
Etilbenzeno 31,5 1,50E-20 0,0 3,00E-01
Brasken PP
Xilenos totais 31,5 1,70E-14 0,0 5,00E-01
Tolueno 3,5 1,80E-17 0,0 7,00E-01
Oxiteno
Xilenos totais 16,0 4,50E-07 0,0 5,00E-01
Benzeno 12,0 2,60E-02 > 50,0 5,00E-03
Benzeno* 16,0 1,30E-03 80,0 5,00E-03
Petroflex
Etilbenzeno 12,0 2,40E-05 15,0 3,00E-01
Xilenos totais 13,5 2,70E-04 5,0 5,00E-01
Etilbenzeno 13,5 6,40E-09 0,0 3,00E-01
Geral
Xilenos totais 12,6 1,20E-06 0,0 5,00E-01
* Simulação realizada para as distâncias de 50 e 100 metros.

Os gráficos de concentração por distância e concentração por tempo para os


compostos simulados em cada área estão apresentados nas Figuras 26 a 39,
enquanto que os dados de entrada e saída do programa encontram-se no Anexo 2.
Ainda para a área da Petroflex, as concentrações de Etilbenzeno e Xilenos totais
encontram-se superiores ao valor de intervenção para as distâncias máximas de 15 e 5
metros, respectivamente, da fonte de contaminação. Já a concentração de Benzeno
detectada em área da DSM Elastômeros, encontra-se superior ao valor de intervenção
para a distância máxima de 10 metros.
Nas demais áreas de estudos as concentrações detectadas não ultrapassaram
seus respectivos valores de intervenção estabelecidos pela CETESB (2005).
77

FIGURA 26 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA BENZENO NA EMPRESA DSM


ELASTÔMEROS

Fonte: RBCA Tool Kit


78

FIGURA 27 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA


DSM ELASTÔMEROS

Fonte: RBCA Tool Kit


79

FIGURA 28 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA


COPESUL

Fonte: RBCA Tool Kit


80

FIGURA 29 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA TOLUENO NA EMPRESA


COPESUL

Fonte: RBCA Tool Kit


81

FIGURA 30 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA


BRASKEN PP

Fonte: RBCA Tool Kit


82

FIGURA 31 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS NA EMPRESA


BRASKEN PP

Fonte: RBCA Tool Kit


83

FIGURA 32 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA TOLUENO NA EMPRESA


OXITENO

Fonte: RBCA Tool Kit


84

FIGURA 33 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS NA EMPRESA


OXITENO

Fonte: RBCA Tool Kit


85

FIGURA 34 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA BENZENO NA EMPRESA


PETROFLEX (50 METROS)

Fonte: RBCA Tool Kit


86

FIGURA 35 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA BENZENO NA EMPRESA


PETROFLEX (100 METROS)

Fonte: RBCA Tool Kit


87

FIGURA 36 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO NA EMPRESA


PETROFLEX

Fonte: RBCA Tool Kit


88

FIGURA 37 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS NA EMPRESA


PETROFLEX

FONTE: RBCA TOOL KIT


89

FIGURA 38 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA ETILBENZENO EM ÁREA DE


CONDIÇÃO DE CONTORNO (GERAL)

Fonte: RBCA Tool Kit


90

FIGURA 39 - SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE DE SOLUTO PARA XILENOS TOTAIS EM ÁREA DE


CONDIÇÃO DE CONTORNO (GERAL)

Fonte: RBCA Tool Kit


91

5.6. Avaliação de risco para hidrocarbonetos padronizados (BTEX)

5.6.1. Caracterização dos Cenários

O estudo contemplou a caracterização dos cenários reais da área compreendida


pelas empresas Petroflex e Oxiteno, estas consideradas áreas potenciais de enfoque, bem
como dos cenários conservativos (potenciais), objetivando a verificação dos riscos em
função de futuras alterações do uso da área estudada. As demais áreas que apresentaram
concentrações pontuais foram consideradas apenas para simulações de transporte.
Ressalta-se que as empresas Petroflex e Oxiteno pertencentes ao Pólo
Petroquímico Sul foram consideradas como áreas potenciais de enfoque, devido às
mesmas apresentarem as máximas concentrações de Benzeno, Etilbenzeno, Tolueno e
Xilenos totais (BTXE) nos eventos de monitoramento analítico da água subterrânea
efetuados em toda área do pólo petroquímico no período de 1999 a 2005. Ainda, estas
áreas apresentaram valores de compostos remanescentes de TPH que serão objeto de
avaliação de risco no capítulo seguinte.
Potencialmente, mesmo considerando os resultados da simulação de transporte de
solutos, os quais indicaram que os compostos de interesse detectados na água
subterrânea nas amostras coletadas nos poços de monitoramento não alçariam uma
distância superior a 80 metros, ou seja, não ultrapassariam os limites da área do pólo
petroquímico, em tempo infinito, foram consideradas que as máximas concentrações dos
compostos de interesse na água subterrânea, identificadas nos poços de monitoramento
P-PTX-070 (Petroflex) e P-OXI-029 (Oxiteno), poderiam atingir o Rio Caí, existente a 800
e 2.500 metros, respectivamente, a jusante desses poços e, destes, a população
residencial e comercial existente no entorno que possam a vir ter em contato com a água
do rio.
Além disso, foi considerado como cenário potencial, a instalação de um poço de
captação de água subterrânea na empresa Petroflex, próximo ao poço de monitoramento
P-PTX-070, o qual apresentou as maiores concentrações dos compostos: Benzeno,
Etilbenzeno e Xilenos totais, bem como a instalação de um poço de captação de água
subterrânea na empresa Oxiteno, próximo ao poço de monitoramento P-OXI-029, o qual
apresentou a maior concentração de Tolueno.
92

5.6.2. Caracterização das rotas de exposição e receptores

Para a área em estudo, as rotas reais seriam as advindas de inalação de vapores


provenientes da água subterrânea em ambientes fechados e abertos pelos funcionários
das empresas Petroflex e Oxiteno, pertencentes ao Pólo Petroquímico Sul.
Já para os cenários potenciais, as rotas de exposição seriam as advindas da
ingestão e absorção dérmica com a água do Rio Caí pelos trabalhadores e residentes do
entorno, e a ingestão, inalação de gotículas e vapores durante banho e irrigação, e
absorção dérmica da água proveniente de um eventual poço de captação que possa a vir
a ser instalado próximo ao poço de monitoramento P-PTX-070, localizado na empresa
Petroflex, pelos trabalhadores da mesma, ou do eventual poço de captação que possa a
vir a ser instalado próximo ao poço de monitoramento P-OXI-029, situado na empresa
Oxiteno.
Assim, a Tabela 23 ilustra os cenários reais e potenciais, rotas, contaminantes e
receptores identificados para a área estudada.
93

TABELA 23 - CENÁRIOS REAIS, ROTAS, CONTAMINANTES E RECEPTORES IDENTIFICADOS

Contaminantes de
Área Cenário Receptores Rotas de Exposição
Interesse
Água subterrânea:
Benzeno, Etilbenzeno e
Petroflex Real 1 Trabalhadores • Inalação de vapores Xilenos totais
em ambientes abertos.

Água subterrânea:
Oxiteno Real 2 Trabalhadores • Inalação de vapores Tolueno
em ambientes abertos.

Água subterrânea:
Benzeno, Etilbenzeno e
Petroflex Real 3 Trabalhadores • Inalação de vapores Xilenos totais
em ambientes fechados.

Água subterrânea:
Oxiteno Real 4 Trabalhadores • Inalação de vapores Tolueno
em ambientes fechados.

Residentes
Água superficial:
(representados
Benzeno, Etilbenzeno,
Rio Caí Potencial 1 por uma criança
• Contato dérmico, e; Tolueno e Xilenos totais
típica) e
trabalhadores • Ingestão.

Água subterrânea:
• Contato dérmico; Benzeno, Etilbenzeno e
Petroflex Potencial 2 Trabalhadores • Ingestão, e; Xilenos totais
• Inalação de vapores e
gotículas.

Água subterrânea:

• Contato dérmico;
Oxiteno Potencial 3 Trabalhadores Tolueno
• Ingestão, e;
• Inalação de vapores e
gotículas.

5.6.3. Definição dos Compostos de Interesse

Para os Cenários Reais 1 e 3, ou seja, para a inalação de vapores provenientes da


água subterrânea em ambientes abertos e fechados pelos funcionários da Petroflex, e
para o Cenário Potencial 2, ou seja, inalação de vapores e gotículas durante banho e
irrigação, absorção dérmica e ingestão da água subterrânea captada pelo eventual poço
de captação em área da Petroflex pelos seus trabalhadores, os compostos de interesse
(CI) foram selecionados quantitativamente, baseando-se na concentração máxima
detectada dos compostos Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos totais (BTXE) durante
94

os eventos de monitoramento de água subterrânea realizados na empresa Petroflex no


período de 1999 e 2005, conforme apresentado na Tabela 24. Ressalta-se que o
composto Tolueno não apresentou concentração superior ao seu limite de detecção em
todos os eventos de monitoramento.
TABELA 24 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE EM ÁGUA SUBTERRÂNEA CONSIDERADAS PARA A
AVALIAÇÃO DE RISCO (CENÁRIOS REAIS 1 E 3 E POTENCIAL 2)

Máxima
Composto de
Água subterrânea

concentração Ponto de coleta Data de coleta


interesse
(mg/L)

Benzeno 1,133 P-PTX-070 Set/02

Etilbenzeno 17,700 P-PTX-070 Mar/02

Xilenos totais 1,530 P-PTX-070 Out/00

Já para os Cenários Reais 2 e 4, ou seja, para a inalação de vapores provenientes


da água subterrânea em ambientes abertos e fechados pelos funcionários da Oxiteno, e
para o Cenário Potencial 3, ou seja, inalação de vapores e gotículas durante banho e
irrigação, absorção dérmica e ingestão da água subterrânea captada pelo eventual poço
de captação em área da Oxiteno pelos seus trabalhadores, os compostos de interesse (CI)
foram selecionados quantitativamente, baseando-se na concentração máxima detectada
de BTXE durante os eventos de monitoramento de água subterrânea realizados na
empresa Oxiteno no período de 1999 e 2005, conforme apresentado na Tabela 25.
Ressalta-se que os compostos Benzeno e Etilbenzeno não apresentaram concentrações
superiores aos seus limites de detecção em todos os eventos de monitoramento.
TABELA 25 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE EM ÁGUA SUBTERRÂNEA CONSIDERADAS PARA A
AVALIAÇÃO DE RISCO (CENÁRIOS REAIS 2 E 4 E POTENCIAL 3)

Máxima
Água subterrânea

Composto de
concentração Ponto de coleta Data de coleta
interesse
(mg/L)

Tolueno 0,330 P-OXI-029 Mar/00

Xilenos totais 0,022 P-OXI-029 Mar/03


95

Em relação ao Cenário Potencial 1, ou seja, absorção dérmica e ingestão de água


superficial do Rio Caí pelos residentes e trabalhadores do entorno, os compostos de
interesse (CI) foram selecionados quantitativamente, baseando-se na concentração
máxima detectada de BTXE durante os eventos de monitoramento de água subterrânea
realizados em todas empresas do Pólo Petroquímico Sul no período de 1999 e 2005,
conforme apresentado na Tabela 26.
TABELA 26 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE EM ÁGUA SUBTERRÂNEA
CONSIDERADAS PARA A AVALIAÇÃO DE RISCO (CENÁRIO POTENCIAL 1)

Máxima
Composto de
concentração Ponto de coleta Data de coleta
Água subterrânea

interesse
(mg/L)

Benzeno 1,133 P-PTX-070 Set/02

Etilbenzeno 17,700 P-PTX-070 Mar/02

Tolueno 0,330 P-OXI-029 Mar/00

Xilenos totais 0,108 P-PTX-070 Out/00

5.7. Simulações para os Cenários definidos

A Figura 40 mostra as rotas de exposição para as simulações de risco.

FIGURA 40 - ROTAS DE EXPOSIÇÃO SELECIONADAS PARA AS SIMULAÇÕES DE RISCO

adaptada de Risc® 4.04


96

Como pode ser observada na figura acima, a avaliação dos riscos foi elaborada
para:
• a inalação de vapores provenientes da água subterrânea em ambientes abertos e
fechados;
• a ingestão e absorção dérmica de água durante uma eventual recreação das
crianças e dos trabalhadores do entorno no Rio Caí situado a jusante da área do
Pólo Petroquímico Sul, e;
• a ingestão, inalação de vapores e gotículas durante o banho, e a absorção dérmica
de água subterrânea captada por eventuais poços de possam a vir a ser instalados
nas empresas Petroflex e Oxiteno pelos funcionários das mesmas.

As Figuras 41 e 42 ilustram as rotas de exposição por meio de inalação de vapores


provenientes da água subterrânea em ambientes fechados e abertos, respectivamente.

FIGURA 41 - INALAÇÃO DE VAPORES PROVENIENTES DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM AMBIENTE


FECHADO

adaptada de Risc 4.04®


97

FIGURA 42 - INALAÇÃO DE VAPORES PROVENIENTES DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM AMBIENTES


ABERTOS

adaptada de Risc 4.04®

Enquanto que a Figura 43 ilustra as rotas por meio de ingestão e absorção dérmica
de água superficial do Rio Caí a jusante da área do Pólo Petroquímico Sul, a qual
eventualmente pode vir a ser contaminada pela fase dissolvida.

FIGURA 43 - INGESTÃO E ABSORÇÃO DÉRMICA DE ÁGUA SUPERFICIAL CONTAMINADA A PARTIR


DA FASE DISSOLVIDA

adaptada de Risc 4.04®

Já a Figura 44 ilustra as rotas por meio de ingestão, inalação de vapores no banho


e durante a irrigação, e absorção dérmica de água subterrânea pelos eventuais poços que
98

possam a vir a ser instalados nas empresas Petroflex e Oxiteno, situados dentro da pluma
de contaminação.

FIGURA 44 - INGESTÃO, INALAÇÃO DE VAPORES NO BANHO E ABSORÇÃO DÉRMICA DE ÁGUA


SUBTERRÂNEA A PARTIR DA FASE DISSOLVIDA NA ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA OS EVENTUAIS
POÇOS SITUADOS DENTRO DA PLUMA DE CONTAMINAÇÃO

adaptada de Risc 4.04®

A Tabela 27 apresenta os parâmetros de exposição definidos para os Cenários


Reais 1 e 2, e 3 e 4, respectivamente, para inalação de vapores provenientes em
ambientes abertos e fechados pelos funcionários da Petroflex e Oxiteno.
TABELA 27 - PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO PARA OS CENÁRIOS REAIS 1, 2, 3 E 4

TRABALHADOR – EXPOSIÇÃO TÍPICA

Expectativa de Vida (anos) 68

Peso Corpóreo (kg) 60

Frequência de Exposição em Ambiente Aberto (eventos/ano) 288

Frequência de Exposição em Ambiente Aberto (eventos/ano) 35

Fator de Retenção no Pulmão (-) 0.75

Taxa de Inalação em Ambiente Aberto (m3/h) 0.833

Tempo de Permanência em Ambiente Aberto (h/dia) 8


99

A Tabela 28 apresenta os parâmetros de exposição para o Cenário Potencial 1, ou


seja, a ingestão e absorção dérmica de água superficial (Rio Caí) durante a recreação
pelos residentes e trabalhadores do entorno.

TABELA 28 - PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO PARA O CENÁRIO POTENCIAL 1

RESIDENTE- TRABALHADOR
CRIANÇA EXPOSIÇÃO TÍPICA

Expectativa de Vida (anos) 68 68

Peso Corpóreo (kg) 15 60

Frequência de Exposição –natação- (eventos/ano) 180 180

Duração de Esposição – natação - (ano) 6 35

Taxa de Ingestão (ml/h) 50 50

Tempo de Permanência durante a natação (h/dia) 2 1

Área Corpórea Total (cm2) 9500 16600


100

A Tabela 29 apresenta os parâmetros de exposição para os Cenários Potenciais 2 e 3.


TABELA 29 - PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO PARA OS CENÁRIOS POTENCIAIS 2 E 3

TRABALHADOR – EXPOSIÇÃO TÍPICA

Expectativa de Vida (anos) 69

Peso Corpóreo (kg) 60

Frequência de Exposição à Água Subterrânea (eventos/ano) 288

Duração da Exposiçãoà Água Subterrânea (ano) 35

Fator de Retenção no Pulmão (-) 0,75

Taxa de Ingestão de Água (L/dia) 1,0

Tempo de Exposição durante o Banho (h/dia) 0,2

Área corpórea Total (cm2) 16600

Taxa de Inalação durante o Banho (m3/h) 0,833

Volume do Banheiro (m3) 6

Vazão do Chuveiro (L/min) 12,5

Temperatura da Água do Chuveiro (oC) 39,85

Frequência de Exposição à Água de Irrigação (eventos/ano) 288

Taxa de Ingestão de Água durante a Irrigação (L/dia) 50

Tempo em Contato com Água de Irrigação (h/dia) 8

Taxa de Inalação em Ambiente Aberto 0,833

Vazão do Aspersor (L/min) 30

Temperatura da Água de Irrigação (oC) 20

Altura da Zona Respirável 2

Velocidade Média dos Ventos 2,25

Fração da Pele Exposta (-) 0,51


101

Para o risco não carcinogênico aceitável foi utilizado o fator de risco de 1


estabelecido pela CETESB (2001), que configura uma dose diária média de ingresso igual
à dose de referência para o composto.
As simulações de partição dos contaminantes da água subterrânea para o ar foram
realizadas para um período de 35 anos, considerado bastante conservador, baseado no
tempo de atividade profissional do trabalhador típico brasileiro (CETESB, 2001).
Todos os parâmetros de exposição assumidos para o cenário considerado foram
obtidos através do Relatório de Estabelecimento de Valores Orientadores para o Estado
de São Paulo, do Procedimento para Ações Corretivas Baseadas em Risco - ACBR
(CETESB, 2001) e da versão preliminar do capítulo 9 “Avaliação de risco à saúde
humana” do Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas”(CETESB, 2004),
assumindo-se os valores mais restritivos.
Ressalta-se ainda que, em caráter conservador, para o Cenário Potencial 1 não foi
considerada a diluição das concentrações na água superficial do Rio Caí.

5.8. Cálculo do risco considerando-se apenas BTEX

O cálculo do risco foi realizado para as rotas definidas e para os compostos


selecionados, com a utilização do programa de suporte RISC® versão 4.04. O Anexo 2
exibe os dados de entrada e saída destes programas.
A Tabela 30 apresenta um sumário dos incrementos (efeitos carcinogênicos) e
quocientes (efeitos não carcinogênicos) de riscos calculados para os cenários reais e
potenciais identificados, de acordo com as máximas concentrações identificadas.
102

TABELA 30 - SUMÁRIOS DOS INCREMENTOS E QUOCIENTES DE RISCOS CALCULADOS PARA OS


CENÁRIOS REAIS

Incremento Quociente de
Cenário Área Receptores Fonte Rotas de Exposição
de risco risco
Residentes
(representados por 0,00E+00 0,00E+00
uma criança típica) Água
Potencial 1 Rio Caí Contato dérmico e ingestão.
superficial
Trabalhadores 0,00E+00 0,00E+00

Contato dérmico, ingestão e


Água
Potencial 2 Petroflex Trabalhadores inalação de vapores e 9,60E-04 3,20E+01
subterrânea gotículas.
Contato dérmico, ingestão e
Água
Potencial 3 Oxiteno Trabalhadores inalação de vapores e - 1,80E-01
subterrânea gotículas.

Água Inalação de vapores em


Real 1 Petroflex Trabalhadores 1,60E-08 2,50E-04
subterrânea ambientes abertos.

Água Inalação de vapores em


Real 2 Oxiteno Trabalhadores - 4,00E-06
subterrânea ambientes abertos.

Água Inalação de vapores em


Real 3 Petroflex Trabalhadores 1,20E-06 1,90E-02
subterrânea ambientes fechados.

Água Inalação de vapores em


Real 4 Oxiteno Trabalhadores - 3,10E-04
subterrânea ambientes fechados.

Observa-se na Tabela 30 que não foram obtidos incrementos e quocientes de


riscos superiores aos limites preconizados pela CETESB (2001) para compostos
carcinogênicos (10-5) e não carcinogênicos (1,0) para os cenários reais nesta avaliação de
risco. No entanto, quanto aos cenários potenciais considerados nesta avaliação de risco,
obteve-se incremento e quociente de riscos superiores aos limites impostos para os
mesmos para o Cenário Potencial 2, indicando que, caso seja instalado um poço de
captação próximo ao poço de monitoramento P-PTX-070, haverá incidência de risco
carcinogênico e não carcinogênico à saúde humana.
O Cenário Potencial 1 que considera a ingestão e absorção dérmica de água
superficial do Rio Caí apresentou valores de incremento e quociente de riscos iguais a
0,00E+00, o qual indica que os compostos simulados não atingem esse Rio.
103

5.9. Avaliação de risco para hidrocarbonetos remanescentes (TPH fracionado)

A simulação de risco para as frações de hidrocarbonetos totais de petróleo (TPH) foi


executada para as áreas da Oxiteno (OXI) e Petroflex (PTX), definidas como áreas
potenciais de enfoque.
A amostragem foi executada em duplicata, ou seja, uma amostra foi enviada para o
laboratório responsável pelo monitoramento sistemático e outra para análise em
laboratório credenciado para essa metodologia. Em 2005, as amostras foram enviadas
para o laboratório Innolab, quando somente as amostras POXI 28 e POXI 29
apresentaram valores positivos para algumas frações e em 2006, as amostras da PTX
foram enviadas para o laboratório Analytical Solutions, conforme laudos apresentados no
Anexo 1e resumidos na Tabela 31.
TABELA 31 - CONCENTRAÇÕES DOS COMPOSTOS DE INTERESSE, EM MG/L

COMPOSTO ALIFÁTICO AROMÁTICO LABORATÓRIO

Benzeno -- 0,026 PPTX 070A A. Solutions

Etilbenzeno -- 0,070 PPTX 070A A. Solutions

Xilenos (totais) -- <0,005 A. Solutions

Tolueno -- <0,005 A. Solutions

C6-C8 <0,005-- <0,005-- A. Solutions

C8-C10 0,032 (PPTX 070) 0,088 (PPTX 070) A. Solutions

C10-C12 0,024 (PPTX 069) 0,063 (PPTX 070) A. Solutions

C12-C16 0,025 0,016 (PPTX 067) A. Solutions

C16-C21 0,100* 0,023 A. Solutions

C21-C32 * 0,055 A. Solutions

C8-C10 0,4 (POXI 029) 0,4 (POXI 028) Innolab


• corresponde à somatória das frações C16-21 e C21-C35

Convém salientar que as amostras enviadas para a Innolab (campanha de 2005)


foram realizadas com um limite de detecção de 0,1 mg/L. Este limite não atende os
padrões objetivando a avaliação de risco.
104

A Tabela 32 exibe os sumários dos quocientes de risco e incremento de risco


callculados para os compostos BTEX e TPH. Os dados de entrada e saída e resumo das
simulações encontram-se no Anexo 2.
TABELA 32 - SUMÁRIOS DOS INCREMENTOS E QUOCIENTES DE RISCOS CALCULADOS – BTEX E
TPH

Cenário Área Receptores Fonte Rotas de Exposição Incremento de Quociente


risco de risco

Potencial 1 Rio Caí Residentes Água superficial Contato dérmico e ingestão. 0,00E+00 0,00E+00
(representados por
uma criança típica)

Trabalhadores 0,00E+00 0,00E+00

Potencial 2 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea Contato dérmico, ingestão e 2,20E-05 8,10E+00
inalação de vapores e gotículas.

Potencial 3 Oxiteno Trabalhadores Água subterrânea Contato dérmico, ingestão e - 3,80E+00


inalação de vapores e gotículas.

Real 1 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea Inalação de vapores em 3,70E-10 2,30E-04


ambientes abertos.

Real 2 Oxiteno Trabalhadores Água subterrânea Inalação de vapores em - 3,90E-04


ambientes abertos.

Real 3 Petroflex Trabalhadores Água subterrânea Inalação de vapores em 2,80E-08 1,90E-02


ambientes fechados.

Real 4 Oxiteno Trabalhadores Água subterrânea Inalação de vapores em - 3,30E-02


ambientes fechados.

Verifica-se que o quociente de risco (não carcinogênico) para o Cenário Potencial 3


apresentou um valor positivo que supera em 3,8 vezes o limite aceitável, ou seja, dose
diária média no máximo igual à dose de referência. Para o Cenário Potencial 2, o valor de
quociente encontra-se 8,1 vezes acima do limite aceitável.
105

6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A área objeto de estudo apresenta unidades industriais que processam compostos


orgânicos voláteis e relativamente solúveis. Não há ocupação antrópica residencial no
entorno e a área potencial de enfoque pode ser considerada o Rio Caí.
A área encontra-se inserida em um pacote sedimentar que confere condutividades
hidráulicas da ordem de 10-5 cm/s. O modelo de fluxo é radial, e a velocidade linear de
fluxo foi definida entre 0,5 e 8,6 m/ano.
Os resultados obtidos nas campanhas sistemáticas de monitoramento indicaram
que a grande maioria dos poços apresentou concentrações abaixo dos padrões
ambientais. Tentou-se correlacionar as concentrações com a variação sazonal da
superfície potenciométrica, porém a tendência, apesar de ocorrer, não é clara em função
de diferenças de procedimentos de amostragens e eventuais imprecisões do método
analítico. Isso fica evidenciado quando do aparecimento de valores pontuais de
concentração (P-IPQ 016; P-DSM 025; P-GE, P-COP 040, 050 e 053; P-OPP 021). No
caso de novas contaminações, concentrações teriam uma continuidade em eventos
sucessivos. Ainda, a concentração no poço em área denominada GERAL (P-GE) somente
teria a possibilidade de ocorrência a partir do transporte de locais contaminados a
montante deste. A modelagem de transporte de solutos mostrou que a máxima distância
de chegada de algum contaminante se daria em 80 m (a partir do poço PPTX 070, muito
inferior à localização do P-GE). As diferenças de procedimento de amostragem e
procedimentos analíticos, como purga de coluna do cromatógrafo, podem inferir nas
variações de concentrações, que muitas vezes indicava valores abaixo do limite de
detecção e em um evento seguinte, valores com miligramas por litro.
Daí a importância na utilização do procedimento de baixa vazão que diminui muito a
perda de voláteis, propicia amostras com poucos sólidos em suspensão, que podem ter
compostos orgânicos adsorvidos nas superfícies dos argilo-minerais.
Da etapa de avaliação dos resultados analíticos, obteve-se a constatação de
contaminação efetiva nas áreas compreendidas pela Oxiteno (OXI) e Petroflex (PTX).
Ainda, houve a substituição do poço PPTX 070, que possuía Bidim envolvendo o filtro,
retendo os contaminantes orgânicos. Após remoção, esgotamento e reinstalação (poço
106

PPTX 070A) as concentrações diminuíram drasticamente, passando da ordem de dezena


de miligrama por litro para centena de micrograma por litro.
As modelagens de transporte de solutos mostraram as estabilizações das plumas
contaminantes em função do tempo e espaço. Uma constatação importante é que nenhum
dos poços instalados à jusante das plumas, que teriam uma função de controle,
apresentaria quaisquer indícios de contaminação por estarem locados após as distâncias
máximas de chegada dos compostos, denotando a necessidade de poços adicionais.
Assim, os poços que apresentam valores nulos de concentrações poderiam ser
amostrados somente nos períodos de rebaixamento do nível d’água e não necessitariam
de análises padronizadas, como BTEX e TPH fracionado. Nesse caso, apenas uma
análise de TPH total seria suficiente e no caso de algum evento com resultados positivos,
a partir daí se focariam recursos para definição específica dos compostos ou faixa de
compostos.
As simulações de risco efetuadas somente para os compostos BTEX indicaram
valores acima dos limites preconizados pelos órgãos ambientais somente em um cenário
hipotético de utilização de água captada em área próxima ao poço PPTX 070 original. Os
demais cenários apresentam riscos dentro dos limites aceitáveis. Os valores de
concentração nesse poço são da ordem de dezena de mg/L.
As simulações para TPH em forma fracionada foram executadas para duas
campanhas de amostragem. As amostras da primeira campanha foram analisadas pela
Innolab e somente os compostos de fração alifática C8-C10 e também aromática C8-C10
apresentaram valores positivos. Porém, o limite de detecção do método foi considerado
inadequado (0,1 mg/L), apesar do menor nível de filtragem inicial para risco ser de 0,23
mg/L para ingestão de água (RISC 4®, 2001).
107

O risco total de todas as frações é expresso da seguinte forma:

nf
SSTLtph
HI = ∑ HQi = ∑ MFi (Equação 7)
i =1 SSTLi

Ou seja, o quociente total de risco para TPH total (HI) é a somatória da contribuição
de cada fração de TPH (HQi).
A concentração alvo (SSTL), ou meta de remediação para toda gama é igual ao
quociente de risco total (HI) dividido pela somatória das concentrações alvo individuais
(SSTLi) em função da fração de massa de cada faixa de CE (MFi).
Assim, sendo consideradas 13 faixas de TPH entre alifáticos e aromáticos, a
somatória de valores de concentração inferiores a 0,1 mg/L pode perfeitamente atingir o
valor de filtragem inicial.
No entanto, considerando-se as rotas hipotéticas do cenário potencial, o quociente
de risco total foi calculado em 3,8 o que significa que as concentrações devem ser
decrescidas em 3, 8 vezes para que não se configure risco para o cenário definido.
Neste mesmo cenário, ressalta-se que não foram detectados valores
correspondentes à faixa C5-C6 e C6-C8, onde se encontrariam os compostos
padronizados. Assim, caso a avaliação de risco fosse feita para os compostos BTEX, o
valor seria igual a zero, contra um quociente de 3,8 abordando-se toda a gama de
hidrocarbonetos. As simulações originais, indicaram ausência de risco. Claramente, caso
fossem analisadas todas as frações de hidrocarbonetos, de acordo com limites
adequados, a redução necessária nas concentrações seria maior.
Uma análise melhor pode ser feita na simulação relativa área compreendida pelos
poços denominados PPTX. Inicialmente, foi feita a avaliação com as máximas
concentrações encontradas durante as campanhas desde 1999, ou seja, 17,7 mg/L de
etilbenzeno, e 1,53 mg/L de xilenos totais.
Os valores de incremento de risco (carcinogênico, advindo do benzeno) e quociente
de risco acima dos limites aceitáveis também foram identificados no Cenário Potencial 2,
em valores de 9,6 x 10-4 e 3,2 x 101, respectivamente. Isso significa que a concentração
108

do benzeno deve ser reduzida em duas ordens de grandeza para atingir o limite aceitável
de 10-5 e os demais compostos em 32 vezes.
Já as amostras da área PPTX, analisadas para toda a gama de hidrocarbonetos,
apresentaram concentrações de 0,026 mg/L de benzeno (PPTX 070A) e 0,070 mg/L de
etilbenzeno (PPTX 070A), além de diversas concentrações nas faixas de carbono
equivalente, entre alifáticos e aromáticos, porém, sempre com valores não superiores a
0,088 mg/L (C8-C10 aromático no poço PPTX 070A).
Os valores de incremento de risco (carcinogênico, advindo do benzeno) e quociente
de risco acima dos limites aceitáveis também foram identificados no Cenário Potencial 2,
em valores de 2,2 x 10-5 e 8,1 x 100, respectivamente. O benzeno encontra-se portanto
quase no limite aceitável de risco, devendo ser reduzido pouco mais de 2 vezes e os
demais compostos em cerca de 8 vezes (considerando-se todos os compostos e não cada
um individualmente).
Embora o risco calculado esteja menor que na simulação inicial, deve ser ressaltada
a ordem de grandeza das concentrações. Na primeira simulação as concentrações são da
ordem de unidade e dezena de mg/L, sendo que na segunda simulação as concentrações
são da ordem de 10-2 mg/L.
Novamente constata-se que se na campanha efetuada no poço original PPTX 070
fossem analisadas todas as faixas de hidrocarbonetos, o risco calculado seria bem maior.
Para ilustrar diferença entre as abordagens, a tabela abaixo exibe os riscos
calculados com as concentrações atuais (última campanha), considerando-se apenas
BTEX e considerado-se BTEX e TPH.
109

TABELA 33 - CONCENTRAÇÕES NA ÁREA DA PETROFLEX

Com as concentrações atuais da área da Petroflex (excluindo o TPH)


Incremento Quociente de
Cenário Área Receptores Fonte Rotas de Exposição
de risco risco

Residentes
(representados por 0,00E+00 0,00E+00
Água
Potencial 1 Rio Caí uma criança típica) Contato dérmico e ingestão.
superficial

Trabalhadores 0,00E+00 0,00E+00


Contato dérmico, ingestão e
Água
Potencial 2 Petroflex Trabalhadores inalação de vapores e 2,20E-05 3,80E-01
subterrânea gotículas.
Água Inalação de vapores em
Real 1 Petroflex Trabalhadores 3,70E-10 5,50E-06
subterrânea ambientes abertos.
Água Inalação de vapores em
Real 3 Petroflex Trabalhadores 2,80E-08 4,10E-04
subterrânea ambientes fechados.
Com as concentrações atuais da área da Petroflex (incluindo o TPH)
Incremento Quociente de
Cenário Área Receptores Fonte Rotas de Exposição
de risco risco

Residentes
(representados por 0,00E+00 0,00E+00
Água
Potencial 1 Rio Caí uma criança típica) Contato dérmico e ingestão.
superficial

Trabalhadores 0,00E+00 0,00E+00


Contato dérmico, ingestão e
Água
Potencial 2 Petroflex Trabalhadores inalação de vapores e 2,20E-05 8,10E+00
subterrânea gotículas.
Água Inalação de vapores em
Real 1 Petroflex Trabalhadores 3,70E-10 2,30E-04
subterrânea ambientes abertos.
Água Inalação de vapores em
Real 3 Petroflex Trabalhadores 2,80E-08 1,90E-02
subterrânea ambientes fechados.

Verifica-se um incremento de duas ordens de grandeza nos quocientes de risco,


decorrentes da quantificação dos efeitos adversos de todas as frações de hidrocarbonetos
de petróleo.
A definição do risco e conseqüentemente cálculo inverso de resposta ou definição
de metas de remediação ou ainda concentrações alvo, é fundamental na tomada de
decisão de remediação de áreas contaminadas. As estratégias de remediação levam em
consideração o particionamento ambiental dos compostos. No caso das frações de
hidrocarbonetos de petróleo, ocorrem variações de até sete ordens de grandeza nas
solubilidades das diversas frações enquanto que pressões de vapor variam em até duas
ordens de grandeza.
110

A desconsideração de frações que apresentam características específicas de


particionamento pode levar à uma subestimativa no dimensionamento dos sistemas de
remediação, pois seriam somente consideradas, nesse caso, as carcterísticas dos
compostos aromáticos padronizados BTEX.
111

A Tabela 34 exibe as características de particionamento das frações de TPH.


TABELA 34 - CARACTERÍSTICAS DAS FRAÇÕES DE TPH
112

Especificamente para o local de estudo, o gerenciamento da área fica definido como


monitoramento de controle e monitoramento preventivo.
Os locais onde não há indícios de contaminação devem ser amostrados e
analisados para TPH total, sem fracionamento, análise mais simples e menos custosa.
Esse monitoramento preventivo também não necessita da mesma freqüência que o
monitoramento da área contaminada.
O monitoramento de controle deve ser feito para o benzeno (composto
carcinogênico) e fracionamento de TPH para os grupos alifáticos e aromáticos. Descarta-
se a análise para os compostos padronizados tolueno, etilbenzeno e xilenos de forma
individual.
113

7. CONCLUSÕES

• a quantificação do risco toxicológico associado a toda a gama de hidrocarbonetos


de petróleo apresentou valores mais restritivos do que as avaliações executada
para a mesma amostra, quando considerou-se somente os compostos
padronizados etilbenzeno, tolueno e xilenos, As variações foram de até duas
ordens de grandeza no quociente de risco;

• análise matemática da incerteza na utilização das duas abordagens, ou seja,


avaliação de risco para compostos padronizados, que possuem doses de referência
e avaliação de risco que considera estes compostos e agrega as doses de
referência de compostos remanescentes, não pôde ser realizada em função de
algumas amostras apresentarem como concentração de compostos padronizados o
valor zero, ou abaixo do limite de detecção do método. Na amostra com presença
de compostos padronizados e compostos remanescentes, a imprecisão na
quantificação do risco foi de grande magnitude.

• As avaliações de risco em locais impactados por hidrocarbonetos de petróleo


devem ser efetuadas para os compostos carcinogênicos presentes e para as
frações alifáticas e aromáticas e não somente para compostos padronizados, BTEX
ou HPA’s.

• a definição cientificamente adequada de metas de remediação e adoção de um


programa de gestão específico e objetivo deve considerar toda a gama de
hidrocarbonetos. Uma vez sendo necessária a redução de massa das frações para
atingir metas de remediação, é imperativo levar em consideração as características
de particionamento dos compostos, pois há variações de até duas ordens de
grandeza na pressão de vapor das frações de hidrocarbonetos enquanto que a
solubilidade apresenta até sete ordens de grandeza. Assim, as tecnologias de
remediação podem ser erroneamente empregadas se não considerada toda a
gama de hidrocarbonetos de petróleo.
114

8. RECOMENDAÇÕES

• Obtenção de estatística de resultados e aplicação da metodologia para


diversas fontes como p.e postos de gasolina (faixa da gasolina -GRO, faixa
do diesel -GRD), bases de distribuição (GRO, GRD, Óleo Lubrificante, etc),
refinarias (todas as faixas);
• Aplicação para amostras de solo;
• Verificação da atenuação natural monitorada para as diversas faixas de CE.
115

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2001) Posto de Serviço - Seleção


de Equipamentos e Sistemas para Instalações Subterrâneas de Combustíveis- NBR
13786 . Rio de Janeiro, ABNT. 111 p.

ANDERSON, T. W. An Introduction to Multivariate Statistical Analysis. Nova Iorque: John


Wiley & Sons, Inc.,1958, 752 p.

AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE (1985) Oil Spill Cleanup: Options for Minimizing
Adverse Ecological Impacts. Health and Environmental Science Department,
N.435.

AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE (1999) Fate of Spilled Oil in Marine Waters:


Where does it go? What does it do? How do Dispersants Affect it? In: API
Publication Number 4691, USA.

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS (1995) Standard Guide for Risk-
Based Corrective Action Applied at Petroleum Release Sites. E 1739-95e¹, ASTM.
51 p.

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS (1995) Standard Guide for
General Planning of Waste Sampling, ASTM. D4687, 208 p.

.AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS (1996) Standard Guide for
Planning and Preparing for a Groundwater Sampling Event, ASTM. D5903, 25 p.

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS (1998) Standard Provisional Guide
for Risk-Based Corrective Action Applied at Petroleum Release Sites, ASTM. PS 104.
51 P.

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS (2000) Standard Guide for Risk-
Based Corrective Action. E 2081 – 00, ASTM. 32 p.

AZIZ, C.E.; C.J. NEWELl, J.R.; GONZALES, P.E.; HAAS, T.P.; CLEMENT, SUN; Y.
BIOCHLOR Natural Attenuation Decision Support System EPA/600/R-00/008.
116

Washington, 2002. Disponível em: www.epa.gov/ada/csmos/models Acesso em:


março de 2006.

BARKER; J. F.; PATRICK, G.C.; MAJOR, D. Natural Attenuation of Aromatic


Hydrocarbons is a Shallow Sandy Aquifer. Ground Water Monitoring &
Remediation. v.7, n.1, p.64-71,1987.

BRAGA, M. J. F., BARRETO, J. M., MACHADO, M. A. S. Conceitos da Matemática


Nebulosa na Análise de Risco Rio de Janeiro: Artes & Rabiscus, 1995, 95 p.
BRASIL – MINISTÉRIO DA SAÚDE (2.004) Portaria n°1518 Controle e Vigilância da
Qualidade da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Potabilidade. Brasil,
32 p.

BREYER, S. Breaking the Vicious Circle Toward Effective Risk Regulation. Ed.
Cambridge: Harvard University Press, 1993, 144 p.

BUTLER, J.J.Jr Design, Performance and Analysis of Slug Tests. Ed. Boca Raton:
Lewis Publishers, 1997, 252 p.

BUTLER, J.J.Jr ; HEALEY, J.M. Relationship Between Pumping–Test and Slug-Test


Parameters Scale Effect or Artifact? Groundwater. v.36, n.2, p.305-313, 1998.

CHIANG, C.Y.; SALANITRO, J.P.; CHAI, E.Y.; COLTHART, J.D.; KLEIN, C.L. Aerobic
Biodegradation of Benzene, Toluene and Xylene in a Sandy Aquifer Data Analysis
and Computer Modeling. Ground Water Monitoring & Remediation. v.27, n.6, p.
823-834, 1989.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL (1990) Compilação de


Padrões Ambientais. Diretoria de Normas e Padrões Ambientais. CETESB, 04 p.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL (1999)


Estabelecimento de Valores de Referência de Qualidade e de Intervenção para
Solo e Água Subterrânea no Estado de São Paulo. Documentos Ambientais,
CETESB/SMA, 73 p.
117

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL GTZ (Deutsche


Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit) (1999) Manual de Gerenciamento
de Áreas Contaminadas. Cooperação Técnica Brasil-Alemanha, CETESB , 465 p.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL (2001) Ações


Corretivas Baseadas em Risco (ACBR) Aplicadas a Áreas Contaminadas com
Hidrocarbonetos de |Petróleo e Outros Combustíveis Líquidos – Relatório Final.
CETESB, 80 p.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL GTZ (Deutsche


Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit) (2004) Manual de Gerenciamento
de Áreas Contaminadas. Cap. 9000 Cooperação Técnica Brasil-Alemanha,
CETESB , 66 p.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL (2005)


Estabelecimento de Valores de Referência de Qualidade e de Intervenção Para
Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo – Relatório Final. CETESB,
92 p.
CONNOR, J.A.; BOWERS, R.L.; NEVIN, J.P.; FISHER, R.T. Risk Based Corrective Action
Tool Kit for Chemical Releases - RBCA Tool Kit. Groundwater Services, Inc.
Houston, Texas, 2000
CONNOR, A. J.; McHUGH, T. E. Impact of Risk-Based Corrective Action (RBCA) on State
LUST Corrective Action Programs. Human and Ecological Risk Assessmet. v. 8, n.
3, p. 573-589, 2002.

DOMENICO, P.A. An analytical model for Multidimensional Transport of Decaying


Contaminant Species. J.l of Hydrol. v.91, p.49-58, 1987
DOMENICO, P.A; SCHWARTZ Physical and Chemical Hydrogeology. New York: John
Wiley and Sons, 1990.
DOUGLAS, G. S.; PRINCE, E. L.; BUTLER, E. L.; STEINHAUER, W. G. The Use of
Internal Chemical Indicators in Petroleum and Refined Products to Evaluate the
Extent of Biodegradation. In: HINCHEE, R. E., ALLEMAN, B. C., HOEPPEL, R. E.;
MILLER R. N.. Hydrocarbon Bioremediation. Tokyo: Lewis Publishers, 1994, p. 477
118

EPT (1997) Execução de Piezômetros da Rede de Monitoramento das Águas


Subterrâneas do Pólo Petroquímico – Relatório Técnico, Rio Grande do Sul 37 p.

FETTER, C.W. Applied Hydrogeology. Ed. Ohio: Merrill Publishing Company, Columbus,
1980, 592 p.

FROTA NACIONAL DE PETROLEIROS Plano de Emergência para Derrames de


Hidrocarbonetos. PETROBRAS-FRONAPE, Inspetoria Geral, Rio de Janeiro,
2002, 112 p.

GALVÃO FILHO, J.B; NEWMAN, D. Gestão e Gerenciamento do Risco Ambiental I.


Banas ambiental. n.12, 2001
Howard, P. H.; Boethling, R.S.; Jarvis, W.F.; Meylan, W.M.; Michelaenco, M. E. Handbook
of Environmental Degradation Rates Chelsea: Lewis Publishers Inc, 1991.

HUESMANN, M.H.; MOORE, K.O. The Effects of Soil Type, Crude Oil Type and Loading,
Oxygen, and Commercial Bacteria on Crude Oil Bioremediation Kinetics as
Measured by Soil Respirometry. In: HINCHEE, R.E.; ALLEMAN, B.C.; HOEPPEL,
R.E.; MILLER, R.N. Hydrocarbon Bioremediation. Ed. Tokyo: Lewis Publishers,
1994. p.477.

HVORSLEV, H.J. Time Lag and Soil Permeability in Groundwater Observations. US Army
Corps of Engineers, Waterwaste Experiment Station, Bulletin. n. 36, 1951.

INTERNATIONAL TANKER OWNERS POLLUTION FEDERATION Accidental Tanker Oil


Spill Statistics. London: ITOPF Ltd., 2001.

KHAN, F. I.; HOUSAIN, T. Risk-based Monitored Natural Attenuation – A Case Study.


Journal of Hazardous Materials. B85, p. 243-272, 2001.

KHAN, F.I.; HOUSAIN, T. Evaluation of a Petroleum Hydrocarbon Contaminated. Site for


Natural Attenuation Using ‘RBMNA’ Methodology. Environmental Modelling &
Software. v. 18, p. 179-194, 2003.

LAGREGA, M. D.; BUCKINGHAM, P. L.; EVANS, J. C. Hazardous Waste Management.


Nova Iorque: McGraw-Hill, 1994.
119

LOURENÇO, R.W.; LANDIM, P.M.B. Mapeamento de Áreas de Risco à Saúde Pública


por Meio de Métodos Geoestatísticos. Caderno de Saúde Pública. v.21, n.1, 15 p.,
2005.

MOLAK, V. Fundamentals of Risk Analysis and Risk Management. Boca Raton: Lewis
Publishers, 1997, 83 p.

NORRIS, R.D.; DOWD, K.; MAUDLIN, C. The Use of Multiple Oxygen Sources and
Nutrient Delivery Systems to Effect in situ Bioremediation of Saturated and
Unsatureted Soils. In: HINCHEE, R.E.; ALLEMAN, B.C.; HOEPPEL, R.E.; MILLER,
R.N. Hydrocarbon Bioremediation. Ed. Tokyo: Lewis Publishers, 1994. p.477.

PEDE, M.A.Z. Caracterização da Condutividade Hidráulica do Embasamento Cristalino


Alterado- Saturado na Região Metropolitana de São Paulo. 2004. Dissertação
(Mestrado). IGCE, UNESP, São Carlos, 95 p.

PETROBRÁS. Site: www.petrobras.com.br. Aceesso em 20.03.05

PRINCE, R.C.; CLARK, J.R.; BUTLER, L.E.L. Bioremediation of the Exxon Valdez Oil
Spill: Monitoring, Safety and Efficacy. In: HINCHEE, R.E.; ALLEMAN, B.C.;
HOEPPEL, R.E.; MILLER, R.N. Hydrocarbon Bioremediation. Ed. Tokyo: Lewis
Publishers, 1994. p.477.

REIS, M. M. Avaliação de Risco de Benzeno em Volta Redonda: As Incertezas na


Avaliação da Exposição. 2004. Dissertação (Mestrado). Escola Nacional de
Saúde Pública, Rio de Janeiro, 74 p.

RIFAI, H.S.; NEWELL, C.J.; GONZALES, J.R.; DENDROU, S.; KENNEDY, L.; WILSON,
J. BIOPLUME III Natural Attenuation Decision Support System. Washington, 1998
EPA/600/R-98/010. Disponível em: www.epa.gov/ada/csmos/models. Acesso em:
abril de 2005.

RISC®. Risk-Integrated Software for Clean-Ups. User´s Manual. BP Oil International.


Sunbury: 2001.

SALANITRO, J.P. The Role of Bioattenuation in the Management of Aromatic


Hydrocarbon Plumes in Aquifers. Groundwater Monitoring & Remediation. v.13,
n.4, p.150-161, 1993.
120

SILVA, M. A. B. Sistema de Classificação Fuzzy para Áreas Contaminadas [Rio de


Janeiro]. 2005. Tese (doutorado)- COPPE, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 221p.

TEXAS NATURAL RESOURCE CONSERVATION COMMISSION (2000) Development of


Human Health PCLs (Protective Contaminant Levels) for Total Petroleum
Hydrocarbon Mixtures. TNRCC, 21 p.

THE INTERNATIONAL TANKER OWNERS POLLUTION FEDERATION LIMITED- ITOPF, 2003.


In: www.itopf.com Acesso em agosto de 2003

TROY, M.A.; JERGER, D.E. Matrix Effects on the Analytical Techniques Used to Monitor the
Full-scale Biological Land Treatment of Diesel Fuel-contaminated Soils. In:
HINCHEE, R.E.; ALLEMAN, B.C.; HOEPPEL, R.E.; MILLER, R.N. Hydrocarbon
Bioremediation. Ed. Tokyo: Lewis Publishers, 1994. p.477.

VORHEES, D. J.; WEISNAM, W.H.; GUSTAFSON, J.B. Total Petroleum Hydrocarbon


Criteria Working Group Human Health Risk-Based Evaluation of Petroleum Release
Sites: Implementing the Working Group Approach. v.5, 60p., 1999.

U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY (1986a) Natural Attenuation Decision


Support – Bìoplume – User’s Manual Version 1.3. Office of Research and
Development. EPA/600/R-96/087. Washington, EPA, 43 p.

U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY (1986b) Guidelines for the Health Risk
Assessment of Chemical Mixtures. Federal Register 52:34014 – 34025.
Washington, EPA, 23 p.

U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY (1989a) Risk Assessment Guidance for


Superfund. Vol. I Human Health Evaluation Manual (Part A). EPA/540/1-89/002.
Washington, EPA, 34 p.

U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY (1989b) Exposure Factors Handbook.


EPA /600/8-89/043. Washington, EPA, 35 p.

U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY (1991a) Integrated Risk Information


System. Washington, EPA, 43 p.
121

U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY (1992) Guideline for Exposure


Assessment: Notice. Federal Register 57:22888-22938. Washington, EPA, 54 p.

U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY (1996) Bioscreen. Natural Attenuation


Decision Support System. EPA/600/R-96/087. Washington, EPA, 42 p.

U.S ENVIROMENTAL PROTECTION AGENCY (1997a) Use of Monitored Natural


Attenuation at Superfund, RCRA Corrective Action, and Underground Storage Tank
Sites, Final OSWER Directive. Office of Solid Waste and Emergency Response.
OSWER 9200.4 Washington, EPA, 17p.

U.S ENVIROMENTAL PROTECTION AGENCY (1997b) Policy for use of probabilistic


analysis in risk assessment: guiding principles for Monte Carlo analysis. Office of
Research and Development, U.S. EPA/630/R-97/001 Washington, EPA, 15 p.

U.S ENVIROMENTAL PROTECTION AGENCY (2004) An Examination of EPA Risk


Assessment Principals and Practices. Office of the Science Advisor. Washington,
EPA, 182p.

VERBRUGGEN, E.M.J. Organisatie Instituto Nacional da Saúde Pública e da Proteção


Ambiental RIVM Informatie de Bibliografische Rapportnummer RIVM - 01501021,
Bilthoven: 79 p, 2004.

VERSCHUEREN, K. Handbook of Evironmental Data on Organic Chemicals. New York:


Van Nostrand Reinhold Co. 1983, 232 p.

XIE, G.; BARCELONA M. J.; FANG J. Quantification and Interpretation of Total Petroleum

Hydrocarbons in Sediment Samples by a GC/MS Method and Comparison with EPA


418.1 and a Rapid Field Method Analytical Chemistry. v.71, n.9, p.1899 -1904,
1999.

YANG, Y.J.; GATES, T.M. Wellbore Skin Effect in a Slug-test Data Analisys for Low
Permeability Geologic Materials. Groundwater. V.35, n.6, p.931-937, 1997.
122

10. ANEXOS

10.1. Análises Químicas


123
124
125
126
127
128
129
130
131
132

Relatório de Hidrocarbonetos Fracionados de Petróleo

Código AS: 09321RJ001 Matriz: ÁGUA


Cliente: HIDROPLAN Teor de sólidos: na
Descrição da amostra: P - PTX - 067
Cromatograma VPH

300000

200000

100000

4.00 5.00 6.00 7.00 8.00 9.00 10.00 11.00

Cromatograma EPH Sat

300

250

200

150

100

50

10 15 20 25 30 35

Cromatograma EPH Aro


210

180

150

120

90

60

30

10 15 20 25 30 35

SUMÁRIO DOS RESULTADOS


Alifáticos Aromáticos
>C6-C8 <0.005 mg/L Benzeno <0.005 mg/L
>C8-C10 <0.005 mg/L Tolueno <0.005 mg/L
>C10-C12 0,018 mg/L Etilbenzeno <0.005 mg/L
>C12-C16 0,017 mg/L Xilenos <0.005 mg/L
>C16-C21 0,020 mg/L
>C21-C32 0,061 mg/L C8-C10 (-EX) aromáticos <0.005 mg/L
>C10-C12 0,046 mg/L
Total HC alifáticos 0,116 mg/L >C12-C16 0,016 mg/L
Total HC aromáticos 0,141 mg/L >C16-C21 0,023 mg/L
TPH GRO (C6-C10) <0.005 mg/L >C21-C32 0,055 mg/L
TPH DRO + ORO (C10-C32) 0,257 mg/L
TPH ORO (C21-C32) 0,116 mg/L

CONTROLE DE QUALIDADE
Critério (%) Recuperação (%) Definições
Isobutilzenzeno 45 - 120 62 LD - Limite de Detecção
nC36 marcado 50 - 130 55 LQ - Limite de Quantificação
INFORMAÇÕES ADICIONAIS VPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Voláteis
- EPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Extraíveis
133

Relatório de Hidrocarbonetos Fracionados de Petróleo

Código AS: 09321RJ002 Matriz: ÁGUA


Cliente: HIDROPLAN Teor de sólidos: na
Descrição da amostra: P - PTX - 068
Cromatograma VPH

400000

300000

200000

100000

3.00 4.00 5.00 6.00 7.00 8.00 9.00 10.00 11.00

Cromatograma EPH Sat

300

250

200

150

100

50

10 15 20 25 30 35

Cromatograma EPH Aro


210

180

150

120

90

60

30

10 15 20 25 30 35

SUMÁRIO DOS RESULTADOS


Alifáticos Aromáticos
>C6-C8 <0.005 mg/L Benzeno <0.005 mg/L
>C8-C10 <0.005 mg/L Tolueno <0.005 mg/L
>C10-C12 0,018 mg/L Etilbenzeno <0.005 mg/L
>C12-C16 0,017 mg/L Xilenos <0.005 mg/L
>C16-C21 0,022 mg/L
>C21-C32 0,068 mg/L C8-C10 (-EX) aromáticos <0.005 mg/L
>C10-C12 0,044 mg/L
Total HC alifáticos 0,126 mg/L >C12-C16 0,011 mg/L
Total HC aromáticos 0,113 mg/L >C16-C21 0,016 mg/L
TPH GRO (C6-C10) <0.005 mg/L >C21-C32 0,042 mg/L
TPH DRO + ORO (C10-C32) 0,239 mg/L
TPH ORO (C21-C32) 0,111 mg/L

CONTROLE DE QUALIDADE
Critério (%) Recuperação (%) Definições
Isobutilzenzeno 45 - 120 61 LD - Limite de Detecção
nC36 marcado 50 - 130 63 LQ - Limite de Quantificação
INFORMAÇÕES ADICIONAIS VPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Voláteis
- EPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Extraíveis
134

Relatório de Hidrocarbonetos Fracionados de Petróleo

Código AS: 09321RJ003 Matriz: ÁGUA


Cliente: HIDROPLAN Teor de sólidos: na
Descrição da amostra: P - PTX - 069
Cromatograma VPH

400000

300000

200000

100000

3.00 4.00 5.00 6.00 7.00 8.00 9.00 10.00 11.00

Cromatograma EPH Sat

280

240

200

160

120

80

40

10 15 20 25 30 35

Cromatograma EPH Aro


160

140

120

100

80

60

40

20

10 15 20 25 30 35

SUMÁRIO DOS RESULTADOS


Alifáticos Aromáticos
>C6-C8 <0.005 mg/L Benzeno <0.005 mg/L
>C8-C10 <0.005 mg/L Tolueno <0.005 mg/L
>C10-C12 0,024 mg/L Etilbenzeno <0.005 mg/L
>C12-C16 0,025 mg/L Xilenos <0.005 mg/L
>C16-C21 0,026 mg/L
>C21-C32 0,076 mg/L C8-C10 (-EX) aromáticos <0.005 mg/L
>C10-C12 0,052 mg/L
Total HC alifáticos 0,151 mg/L >C12-C16 0,013 mg/L
Total HC aromáticos 0,130 mg/L >C16-C21 0,018 mg/L
TPH GRO (C6-C10) <0.005 mg/L >C21-C32 0,048 mg/L
TPH DRO + ORO (C10-C32) 0,281 mg/L
TPH ORO (C21-C32) 0,124 mg/L

CONTROLE DE QUALIDADE
Critério (%) Recuperação (%) Definições
Isobutilzenzeno 45 - 120 67 LD - Limite de Detecção
nC36 marcado 50 - 130 65 LQ - Limite de Quantificação
INFORMAÇÕES ADICIONAIS VPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Voláteis
- EPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Extraíveis
135

Relatório de Hidrocarbonetos Fracionados de Petróleo

Código AS: 09321RJ004 Matriz: ÁGUA


Cliente: HIDROPLAN Teor de sólidos: na
Descrição da amostra: P - PTX - 070A
Cromatograma VPH

600000

500000

400000

300000

200000

100000

3.00 4.00 5.00 6.00 7.00 8.00 9.00 10.00 11.00

Cromatograma EPH Sat

280

240

200

160

120

80

40

10 15 20 25 30 35

Cromatograma EPH Aro

300

250

200

150

100

50

10 15 20 25 30 35

SUMÁRIO DOS RESULTADOS


Alifáticos Aromáticos
>C6-C8 <0.005 mg/L Benzeno 0,026 mg/L
>C8-C10 0,032 mg/L Tolueno <0.005 mg/L
>C10-C12 0,018 mg/L Etilbenzeno 0,070 mg/L
>C12-C16 0,020 mg/L Xilenos <0.005 mg/L
>C16-C21 0,025 mg/L
>C21-C32 0,069 mg/L C8-C10 (-EX) aromáticos 0,082 mg/L
>C10-C12 0,063 mg/L
Total HC alifáticos 0,164 mg/L >C12-C16 0,013 mg/L
Total HC aromáticos 0,313 mg/L >C16-C21 0,015 mg/L
TPH GRO (C6-C10) 0,210 mg/L >C21-C32 0,044 mg/L
TPH DRO + ORO (C10-C32) 0,267 mg/L
TPH ORO (C21-C32) 0,113 mg/L

CONTROLE DE QUALIDADE
Critério (%) Recuperação (%) Definições
Isobutilzenzeno 45 - 120 48 LD - Limite de Detecção
nC36 marcado 50 - 130 55 LQ - Limite de Quantificação
INFORMAÇÕES ADICIONAIS VPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Voláteis
- EPH - Hidrocarbonetos de Petróleo Extraíveis
136

10.2. Simulações de Risco

Cenário real 1
Title:
Cenário Real 1
04/27/06 14:17

Scenarios:
Worker - Typical

Routes:
INHALATION OF OUTDOOR AIR

Chemicals:
Benzene
Ethylbenzene
Xylenes

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 60.0
Lifetime (years) 68.0

INHALATION OF OUTDOOR AIR


Inhalation rate (m^3/hr) 0.833
Time outdoors (hours/day) 8.00
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq. Outdoor Air (events/yr) 288.
Exp. Duration Outdoor Air (yr) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
Xylenes 1.0
137

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Outdoor Air (mg/m^3)
Obtained from Fate and Transport output
AVERAGE Concentration (over exposure duration)
(used to calculate carcinogenic risk)
Exposure Duration (years) 35.
Benzene 1.77E-05
Ethylbenzene 2.91E-04
Xylenes 2.33E-05
Concentration used to calculate hazard index
(Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years)
Exposure Duration (years) 7.0
Benzene 1.77E-05
Ethylbenzene 2.91E-04
Xylenes 2.33E-05

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


---------------------------------

Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.70E-02
Ethylbenzene ND
Xylenes ND

Inhalation Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 8.60E-03
Ethylbenzene 0.29
Xylenes 2.90E-02
138

SUMMARY OF RESULTS
---------------------------------------------------------

INHALATION OF OUTDOOR AIR

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 1.16E-06
LADD (mg/kg-day) 5.99E-07
Cancer Risk (-) 1.618E-08
Hazard Index (-) 1.354E-04

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 1.91E-05
LADD (mg/kg-day) 9.83E-06
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 6.589E-05

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 1.53E-06
LADD (mg/kg-day) 7.89E-07
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 5.285E-05

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Outdoor Air TOTAL
________________________
Benzene 1.6E-08 1.6E-08
________________________
TOTAL 1.6E-08 1.6E-08
139

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Outdoor Air TOTAL
________________________
Benzene 1.4E-04 1.4E-04
Ethylbenzene 6.6E-05 6.6E-05
Xylenes 5.3E-05 5.3E-05
________________________
TOTAL 2.5E-04 2.5E-04

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Saturated Zone Source

__________________________________________________________________________

The receptor considered is: Worker - Typical

Exposure pathways depending on this source:


Inhalation of outdoor air

Site-Specific Target Levels (SSTLs)


for Saturated Zone Source
______________________________________

Original
Source Chemical
SSTL Conc. Solubility
[mg/l] [mg/l] [mg/l]
__________________________________________________________________________
140

Benzene 7.0E+02 1.1E+00 1.8E+03


Ethylbenzene 1.7E+02 1.8E+01 1.7E+02 **
Xylenes 2.0E+02 1.5E+00 2.0E+02 **
__________________________________________________________________________

** SSTL was set equal to chemical solubility, target


could not be exceeded.
141

Cenário Real 2
Title:
Cenário Real 2
04/27/06 14:21

Scenarios:
Worker - Typical

Routes:
INHALATION OF OUTDOOR AIR

Chemicals:
Toluene
Xylenes

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 60.0
Lifetime (years) 68.0

INHALATION OF OUTDOOR AIR


Inhalation rate (m^3/hr) 0.833
Time outdoors (hours/day) 8.00
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq. Outdoor Air (events/yr) 288.
Exp. Duration Outdoor Air (yr) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Toluene 1.0
Xylenes 1.0
142

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Outdoor Air (mg/m^3)
Obtained from Fate and Transport output
AVERAGE Concentration (over exposure duration)
(used to calculate carcinogenic risk)
Exposure Duration (years) 35.
Toluene 5.49E-06
Xylenes 3.35E-07
Concentration used to calculate hazard index
(Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years)
Exposure Duration (years) 7.0
Toluene 5.49E-06
Xylenes 3.35E-07

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


---------------------------------

Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Toluene ND
Xylenes ND

Inhalation Reference Dose (mg/kg-day)


Toluene 0.11
Xylenes 2.90E-02
143

SUMMARY OF RESULTS
---------------------------------------------------------

INHALATION OF OUTDOOR AIR

Daily Doses and Risk for : Toluene


CADD (mg/kg-day) 3.61E-07
LADD (mg/kg-day) 1.86E-07
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 3.282E-06

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 2.20E-08
LADD (mg/kg-day) 1.13E-08
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 7.602E-07

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Outdoor Air TOTAL
________________________
Toluene 3.3E-06 3.3E-06
Xylenes 7.6E-07 7.6E-07
________________________
TOTAL 4.0E-06 4.0E-06

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.
144

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Saturated Zone Source


__________________________________________________________________________

The receptor considered is: Worker - Typical

Exposure pathways depending on this source:


Inhalation of outdoor air

Site-Specific Target Levels (SSTLs)


for Saturated Zone Source
______________________________________

Original
Source Chemical
SSTL Conc. Solubility
[mg/l] [mg/l] [mg/l]
__________________________________________________________________________

Toluene 5.3E+02 3.3E-01 5.3E+02 **


Xylenes 2.0E+02 2.2E-02 2.0E+02 **
__________________________________________________________________________

** SSTL was set equal to chemical solubility, target


could not be exceeded.
145

Cenário Real 3
Title:
Cenário Real 3
04/27/06 10:15

Scenarios:
Worker - Typical

Routes:
INHALATION OF INDOOR AIR

Chemicals:
Benzene
Ethylbenzene
Xylenes

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 60.0
Lifetime (years) 68.0

INHALATION OF INDOOR AIR


Inhalation rate (m^3/hr) 0.833
Time indoors (hours/day) 8.00
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq. Indoor Air (events/yr) 288.
Exp. Duration Indoor Air (yr) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
Xylenes 1.0
146

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Indoor Air (mg/m^3)
Obtained from Fate and Transport output
AVERAGE Concentration (over exposure duration)
(used to calculate carcinogenic risk)
Exposure Duration (years) 35.
Benzene 1.32E-03
Ethylbenzene 2.25E-02
Xylenes 1.77E-03
Concentration used to calculate hazard index
(Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years)
Exposure Duration (years) 7.0
Benzene 1.32E-03
Ethylbenzene 2.25E-02
Xylenes 1.77E-03

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


---------------------------------

Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.70E-02
Ethylbenzene ND
Xylenes ND

Inhalation Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 8.60E-03
Ethylbenzene 0.29
Xylenes 2.90E-02
147

SUMMARY OF RESULTS
---------------------------------------------------------

INHALATION OF INDOOR AIR

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 8.66E-05
LADD (mg/kg-day) 4.46E-05
Cancer Risk (-) 1.204E-06
Hazard Index (-) 1.007E-02

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 1.48E-03
LADD (mg/kg-day) 7.63E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 5.109E-03

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 1.16E-04
LADD (mg/kg-day) 5.99E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 4.012E-03

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Indoor Air TOTAL
________________________
Benzene 1.2E-06 1.2E-06
________________________
TOTAL 1.2E-06 1.2E-06
148

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Indoor Air TOTAL
________________________
Benzene 1.0E-02 1.0E-02
Ethylbenzene 5.1E-03 5.1E-03
Xylenes 4.0E-03 4.0E-03
________________________
TOTAL 1.9E-02 1.9E-02

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Saturated Zone Source

The receptor considered is: Worker - Typical

Exposure pathways depending on this source:


Inhalation of indoor air
149

Site-Specific Target Levels (SSTLs)


for Saturated Zone Source
______________________________________

Original
Source Chemical
SSTL Conc. Solubility
[mg/l] [mg/l] [mg/l]
__________________________________________________________________________

Benzene 9.4E+00 1.1E+00 1.8E+03


Ethylbenzene 1.7E+02 1.8E+01 1.7E+02 **
Xylenes 2.0E+02 1.5E+00 2.0E+02 **
__________________________________________________________________________

** SSTL was set equal to chemical solubility, target


could not be exceeded.
150

Cenário Real 4
Title:
Cenário Real 4
04/27/06 14:15

Scenarios:
Worker - Typical

Routes:
INHALATION OF INDOOR AIR

Chemicals:
Toluene
Xylenes

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 60.0
Lifetime (years) 68.0

INHALATION OF INDOOR AIR


Inhalation rate (m^3/hr) 0.833
Time indoors (hours/day) 8.00
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq. Indoor Air (events/yr) 288.
Exp. Duration Indoor Air (yr) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Toluene 1.0
Xylenes 1.0
151

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Indoor Air (mg/m^3)
Obtained from Fate and Transport output
AVERAGE Concentration (over exposure duration)
(used to calculate carcinogenic risk)
Exposure Duration (years) 35.
Toluene 4.22E-04
Xylenes 2.54E-05
Concentration used to calculate hazard index
(Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years)
Exposure Duration (years) 7.0
Toluene 4.22E-04
Xylenes 2.54E-05

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


---------------------------------

Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Toluene ND
Xylenes ND

Inhalation Reference Dose (mg/kg-day)


Toluene 0.11
Xylenes 2.90E-02
152

SUMMARY OF RESULTS
---------------------------------------------------------

INHALATION OF INDOOR AIR

Daily Doses and Risk for : Toluene


CADD (mg/kg-day) 2.77E-05
LADD (mg/kg-day) 1.43E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.519E-04

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 1.67E-06
LADD (mg/kg-day) 8.61E-07
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 5.768E-05

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Indoor Air TOTAL
________________________
Toluene 2.5E-04 2.5E-04
Xylenes 5.8E-05 5.8E-05
________________________
TOTAL 3.1E-04 3.1E-04

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.
153

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Saturated Zone Source

The receptor considered is: Worker - Typical

Exposure pathways depending on this source:


Inhalation of indoor air

Site-Specific Target Levels (SSTLs)


for Saturated Zone Source
______________________________________

Original
Source Chemical
SSTL Conc. Solubility
[mg/l] [mg/l] [mg/l]
__________________________________________________________________________

Toluene 5.3E+02 3.3E-01 5.3E+02 **


Xylenes 2.0E+02 2.2E-02 2.0E+02 **
__________________________________________________________________________

** SSTL was set equal to chemical solubility, target


could not be exceeded.
154

Cenário Potencial 1
Title:
Cenário Potencial 1
04/27/06 14:45

Scenarios:
Child Resident - Typical
Worker - Typical

Routes:
INGESTION WHILE SWIMMING
DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING

Chemicals:
Benzene
Ethylbenzene
Toluene
Xylenes

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 2
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 15.0 60.0
Lifetime (years) 68.0 68.0

INGESTION WHILE SWIMMING


Ingestion rate (ml/hr) 50.0 50.0
Exp. Freq Surface Water (events/yr) 180. 180.
Time in Surface Water (hour/day) 2.00 1.00
Exp. Duration Surface Water (years) 6.00 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Ingestion of water (-)
Benzene 1.0 1.0
Ethylbenzene 1.0 1.0
Toluene 1.0 1.0
Xylenes 1.0 1.0
155

DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING


Total Skin Surface Area (cm^2) 9.500E+03 1.660E+04
Time in Surface Water (hour/day) 2.00 1.00
Exp. Freq Surface Water (events/yr) 180. 180.
Exp. Duration Surface Water (years) 6.00 35.0
Dermal Permeability Surface Water (cm/hour)
Benzene 2.10E-02 2.10E-02
Ethylbenzene 7.40E-02 7.40E-02
Toluene 4.50E-02 4.50E-02
Xylenes 8.00E-02 8.00E-02

Absorption Adjustment Factor for


Dermal Exposure to Water (-)
Benzene 1.0 1.0
Ethylbenzene 1.0 1.0
Toluene 1.0 1.0
Xylenes 1.0 1.0

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Surface Water (mg/l)
Obtained from Fate and Transport output
AVERAGE Concentration (over exposure duration)
(used to calculate carcinogenic risk)
Exposure Duration (years) 6.0 35.
Benzene 0.0 0.0
Ethylbenzene 0.0 0.0
Toluene 0.0 0.0
Xylenes 0.0 0.0
Concentration used to calculate hazard index
(Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years)
Exposure Duration (years) 6.0 7.0
Benzene 0.0 0.0
Ethylbenzene 0.0 0.0
Toluene 0.0 0.0
Xylenes 0.0 0.0
156

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


---------------------------------

Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.90E-02 2.90E-02
Ethylbenzene ND ND
Toluene ND ND
Xylenes ND ND

Ingestion Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 4.00E-03 4.00E-03
Ethylbenzene 0.10 0.10
Toluene 0.20 0.20
Xylenes 0.20 0.20

Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.90E-02 2.90E-02
Ethylbenzene ND ND
Toluene ND ND
Xylenes ND ND

Dermal Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 4.00E-03 4.00E-03
Ethylbenzene 0.10 0.10
Toluene 0.20 0.20
Xylenes 0.20 0.20

SCENARIO:
157

SUMMARY OF RESULTS 1 2
---------------------------------------------------------

INGESTION WHILE SWIMMING

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : Toluene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00
158

DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : Toluene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00
159

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Child Resident - Typical
Ingestion Dermal
of Contact with
Surface W. Surface W. TOTAL

____________________________________
Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

____________________________________
TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

CASE 2:
Worker - Typical
Ingestion Dermal
of Contact with
Surface W. Surface W. TOTAL

____________________________________
Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

____________________________________
TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
160

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Child Resident - Typical
Ingestion Dermal
of Contact with
Surface W. Surface W. TOTAL

____________________________________
Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
Ethylbenzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
Toluene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
Xylenes 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

____________________________________
TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

CASE 2:
Worker - Typical
Ingestion Dermal
of Contact with
Surface W. Surface W. TOTAL

____________________________________
Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
Ethylbenzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
Toluene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
Xylenes 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

____________________________________
TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.
161

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Saturated Zone Source

__________________________________________________________________________

The receptor considered is: Child Resident - Typical

Exposure pathways depending on this source:


Ingestion while swimming
Dermal contact while swimming

Site-Specific Target Levels (SSTLs)


for Saturated Zone Source
______________________________________

Original
Source Chemical
SSTL Conc. Solubility
[mg/l] [mg/l] [mg/l]
__________________________________________________________________________

Benzene 1.8E+03 1.1E+00 1.8E+03 **


Ethylbenzene 1.7E+02 1.8E+01 1.7E+02 **
Toluene 5.3E+02 3.3E-01 5.3E+02 **
Xylenes 2.0E+02 1.5E+00 2.0E+02 **
__________________________________________________________________________

** SSTL was set equal to chemical solubility, target


could not be exceeded.
162

Cenário Potencial 2
Title:
Cenário Potencial 2
04/27/06 14:23

Scenarios:
Worker - Typical

Routes:
INGESTION OF GROUNDWATER
DERMAL CONTACT DURING SHOWER
INHALATION DURING SHOWER
INGESTION OF IRRIGATION WATER
INHALATION OF GW SPRAY
DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER

Chemicals:
Benzene
Ethylbenzene
Xylenes

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 60.0
Lifetime (years) 68.0

INGESTION OF GROUNDWATER
Ingestion rate (l/day) 1.00
Exp. Freq Groundwater (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Ingestion of water (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
Xylenes 1.0
163

DERMAL CONTACT DURING SHOWER


Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04
Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200
Exp. Freq Groundwater (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Dermal Permeability Coefficient (cm/hour)
Benzene 2.10E-02
Ethylbenzene 7.40E-02
Xylenes 8.00E-02

Absorption Adjustment Factor for


Dermal Exposure to Water (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
Xylenes 1.0

INHALATION DURING SHOWER


Volume of Bathroom (m^3) 6.00
Temperature of Shower Water (C) 39.8
Shower Flow Rate (l/min) 12.5
Droplet Diameter (cm) 0.100
Shower Droplet Droptime (s) 2.00
Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200
Inhal. Rate in the Shower (m^3/hr) 0.833
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq Groundwater (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
Xylenes 1.0

Henry"s Law Constant (-)


Benzene 0.23
Ethylbenzene 0.32
Xylenes 0.29
164

Molecular Weight (g/mole)


Benzene 78.
Ethylbenzene 1.06E+02
Xylenes 1.06E+02

INGESTION OF IRRIGATION WATER


Ingestion rate (ml/hr) 50.0
Exp. Freq Irrigation (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Ingestion of water (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
Xylenes 1.0

INHALATION OF GW SPRAY
Width of Sprinkler Spray (m) 3.00
Height of Breathing Zone (m) 2.00
Average Windspeed (m/s) 2.25
Temperature of Irrigation Water (C) 20.0
Sprinkler Flow Rate (l/min) 30.0
Droplet Diameter Sprinkler (cm) 0.200
Droplet Droptime for Sprinkler (s) 5.00
Time in Sprinkler (hour/day) 8.00
Inhal. Rate Outdoors (m^3/hr) 0.833
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq Irrigation (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
Xylenes 1.0
165

Henry"s Law Constant (-)


Benzene 0.23
Ethylbenzene 0.32
Xylenes 0.29

Molecular Weight (g/mole)


Benzene 78.
Ethylbenzene 1.06E+02
Xylenes 1.06E+02

DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER


Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04
Fraction Skin Exposed to Water (-) 0.510
Time in Irrigation Water (hour/day) 8.00
Exp. Freq Irrigation (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Dermal Permeability Coefficient (cm/hour)
Benzene 2.10E-02
Ethylbenzene 7.40E-02
Xylenes 8.00E-02

Absorption Adjustment Factor for


Dermal Exposure to Water (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
Xylenes 1.0

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Groundwater (mg/L)

Benzene 1.1
Ethylbenzene 18.
Xylenes 1.5
166

Conc. in Irrigation Water (mg/L)

Benzene 1.1
Ethylbenzene 18.
Xylenes 1.5

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


---------------------------------

Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.90E-02
Ethylbenzene ND
Xylenes ND

Ingestion Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 4.00E-03
Ethylbenzene 0.10
Xylenes 0.20

Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.70E-02
Ethylbenzene ND
Xylenes ND

Inhalation Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 8.60E-03
Ethylbenzene 0.29
Xylenes 2.90E-02

Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.90E-02
Ethylbenzene ND
Xylenes ND
167

Dermal Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 4.00E-03
Ethylbenzene 0.10
Xylenes 0.20

SUMMARY OF RESULTS
---------------------------------------------------------

INGESTION OF GROUNDWATER

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 1.49E-02
LADD (mg/kg-day) 7.67E-03
Cancer Risk (-) 2.224E-04
Hazard Index (-) 3.725E+00

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 2.33E-01
LADD (mg/kg-day) 1.20E-01
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.328E+00

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 2.01E-02
LADD (mg/kg-day) 1.04E-02
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.006E-01
168

DERMAL CONTACT DURING SHOWER

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 1.04E-03
LADD (mg/kg-day) 5.35E-04
Cancer Risk (-) 1.551E-05
Hazard Index (-) 2.597E-01

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 5.72E-02
LADD (mg/kg-day) 2.94E-02
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 5.719E-01

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 5.34E-03
LADD (mg/kg-day) 2.75E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.672E-02

INHALATION DURING SHOWER

Concentration in Bathroom Air (mg/m^3)


Benzene 13.
Ethylbenzene 1.82E+02
Xylenes 16.
Fraction Volatilized from Shower Water (-)
Benzene 0.46
Ethylbenzene 0.41
Xylenes 0.41
Total Mass Volatilized per Shower (mg)
Benzene 78.
Ethylbenzene 1.09E+03
Xylenes 94.
169

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 2.13E-02
LADD (mg/kg-day) 1.10E-02
Cancer Risk (-) 2.961E-04
Hazard Index (-) 2.477E+00

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 3.00E-01
LADD (mg/kg-day) 1.54E-01
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.033E+00

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 2.58E-02
LADD (mg/kg-day) 1.33E-02
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 8.909E-01

INGESTION OF IRRIGATION WATER

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 5.96E-03
LADD (mg/kg-day) 3.07E-03
Cancer Risk (-) 8.896E-05
Hazard Index (-) 1.490E+00

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 9.31E-02
LADD (mg/kg-day) 4.79E-02
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 9.311E-01
170

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 8.05E-03
LADD (mg/kg-day) 4.14E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 4.024E-02

INHALATION OF GW SPRAY

Conc. in Outdoor Air from GW Spray(mg/m^3)


- For carcinogenic risk:
Benzene 1.89E-02
Ethylbenzene 0.27
Xylenes 2.29E-02
- For hazard index:
Benzene 1.89E-02
Ethylbenzene 0.27
Xylenes 2.29E-02
Fraction Volatilized from Irrig. Water (-)
Benzene 0.45
Ethylbenzene 0.41
Xylenes 0.40

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 1.24E-03
LADD (mg/kg-day) 6.39E-04
Cancer Risk (-) 1.726E-05
Hazard Index (-) 1.444E-01

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 1.75E-02
LADD (mg/kg-day) 8.99E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 6.021E-02
171

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 1.51E-03
LADD (mg/kg-day) 7.75E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 5.191E-02

DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 2.12E-02
LADD (mg/kg-day) 1.09E-02
Cancer Risk (-) 3.163E-04
Hazard Index (-) 5.298E+00

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 1.17E+00
LADD (mg/kg-day) 6.00E-01
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.167E+01

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 1.09E-01
LADD (mg/kg-day) 5.61E-02
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 5.451E-01
172

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK


For Groundwater

CASE 1:
Worker - Typical
Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal
of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with
Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL
____________________________________________________________________________________
Benzene 2.2E-04 1.6E-05 3.0E-04 8.9E-05 1.7E-05 3.2E-04 9.6E-04
____________________________________________________________________________________
TOTAL 2.2E-04 1.6E-05 3.0E-04 8.9E-05 1.7E-05 3.2E-04 9.6E-04

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Groundwater

CASE 1:
Worker - Typical
Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal
of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with
Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL
____________________________________________________________________________________
Benzene 3.7E+00 2.6E-01 2.5E+00 1.5E+00 1.4E-01 5.3E+00 1.3E+01
Ethylbenzene 2.3E+00 5.7E-01 1.0E+00 9.3E-01 6.0E-02 1.2E+01 1.7E+01
Xylenes 1.0E-01 2.7E-02 8.9E-01 4.0E-02 5.2E-02 5.5E-01 1.7E+00
____________________________________________________________________________________
TOTAL 6.2E+00 8.6E-01 4.4E+00 2.5E+00 2.6E-01 1.8E+01 3.2E+01

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.
173

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Clean-up Levels in Groundwater SSTLs Solubility


Receptor: Worker - Typical [mg/l] [mg/l]
___________________________________________________________________________
Benzene 1.2E-02 1.8E+03
Ethylbenzene 1.1E+00 1.7E+02
Xylenes 9.2E-01 2.0E+02
___________________________________________________________________________

The exposure routes that depend on this source are:


Ingestion of groundwater used indoors
Dermal contact with groundwater used indoors
Inhalation of volatiles from groundwater indoors
Ingestion of irrigation water
Inhalation of irrigation water spray
Dermal contact with irrigation water
174

Cenário Potencial 3
Title:
Cenário Potencial 3
04/27/06 14:31

Scenarios:
Worker - Typical

Routes:
INGESTION OF GROUNDWATER
DERMAL CONTACT DURING SHOWER
INHALATION DURING SHOWER
INGESTION OF IRRIGATION WATER
INHALATION OF GW SPRAY
DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER

Chemicals:
Toluene
Xylenes

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1
-------------------------------------------------------------------
--

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 60.0
Lifetime (years) 68.0

INGESTION OF GROUNDWATER
Ingestion rate (l/day) 1.00
Exp. Freq Groundwater (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Ingestion of water (-)
Toluene 1.0
Xylenes 1.0
175

DERMAL CONTACT DURING SHOWER


Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04
Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200
Exp. Freq Groundwater (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Dermal Permeability Coefficient (cm/hour)
Toluene 4.50E-02
Xylenes 8.00E-02

Absorption Adjustment Factor for


Dermal Exposure to Water (-)
Toluene 1.0
Xylenes 1.0

INHALATION DURING SHOWER


Volume of Bathroom (m^3) 6.00
Temperature of Shower Water (C) 39.8
Shower Flow Rate (l/min) 12.5
Droplet Diameter (cm) 0.100
Shower Droplet Droptime (s) 2.00
Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200
Inhal. Rate in the Shower (m^3/hr) 0.833
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq Groundwater (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Toluene 1.0
Xylenes 1.0

Henry"s Law Constant (-)


Toluene 0.27
Xylenes 0.29
176

Molecular Weight (g/mole)


Toluene 92.
Xylenes 1.06E+02

INGESTION OF IRRIGATION WATER


Ingestion rate (ml/hr) 50.0
Exp. Freq Irrigation (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Ingestion of water (-)
Toluene 1.0
Xylenes 1.0

INHALATION OF GW SPRAY
Width of Sprinkler Spray (m) 3.00
Height of Breathing Zone (m) 2.00
Average Windspeed (m/s) 2.25
Temperature of Irrigation Water (C) 20.0
Sprinkler Flow Rate (l/min) 30.0
Droplet Diameter Sprinkler (cm) 0.200
Droplet Droptime for Sprinkler (s) 5.00
Time in Sprinkler (hour/day) 8.00
Inhal. Rate Outdoors (m^3/hr) 0.833
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq Irrigation (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Toluene 1.0
Xylenes 1.0

Henry"s Law Constant (-)


Toluene 0.27
Xylenes 0.29
177

Molecular Weight (g/mole)


Toluene 92.
Xylenes 1.06E+02

DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER


Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04
Fraction Skin Exposed to Water (-) 0.510
Time in Irrigation Water (hour/day) 8.00
Exp. Freq Irrigation (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Dermal Permeability Coefficient (cm/hour)
Toluene 4.50E-02
Xylenes 8.00E-02

Absorption Adjustment Factor for


Dermal Exposure to Water (-)
Toluene 1.0
Xylenes 1.0

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Groundwater (mg/L)

Toluene 0.33
Xylenes 2.20E-02

Conc. in Irrigation Water (mg/L)

Toluene 0.33
Xylenes 2.20E-02

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


---------------------------------
178

Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Toluene ND
Xylenes ND

Ingestion Reference Dose (mg/kg-day)


Toluene 0.20
Xylenes 0.20

Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Toluene ND
Xylenes ND

Inhalation Reference Dose (mg/kg-day)


Toluene 0.11
Xylenes 2.90E-02

Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Toluene ND
Xylenes ND

Dermal Reference Dose (mg/kg-day)


Toluene 0.20
Xylenes 0.20

SUMMARY OF RESULTS
---------------------------------------------------------

INGESTION OF GROUNDWATER

Daily Doses and Risk for : Toluene


CADD (mg/kg-day) 4.34E-03
LADD (mg/kg-day) 2.23E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.170E-02
179

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 2.89E-04
LADD (mg/kg-day) 1.49E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.447E-03

DERMAL CONTACT DURING SHOWER

Daily Doses and Risk for : Toluene


CADD (mg/kg-day) 6.48E-04
LADD (mg/kg-day) 3.34E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 3.242E-03

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 7.68E-05
LADD (mg/kg-day) 3.96E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 3.842E-04

INHALATION DURING SHOWER

Concentration in Bathroom Air (mg/m^3)


Toluene 3.6
Xylenes 0.23
Fraction Volatilized from Shower Water (-)
Toluene 0.43
Xylenes 0.41
Total Mass Volatilized per Shower (mg)
Toluene 21.
Xylenes 1.4

Daily Doses and Risk for : Toluene


CADD (mg/kg-day) 5.87E-03
LADD (mg/kg-day) 3.02E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 5.335E-02
180

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 3.72E-04
LADD (mg/kg-day) 1.91E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.281E-02

INGESTION OF IRRIGATION WATER

Daily Doses and Risk for : Toluene


CADD (mg/kg-day) 1.74E-03
LADD (mg/kg-day) 8.93E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 8.679E-03

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 1.16E-04
LADD (mg/kg-day) 5.96E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 5.786E-04

INHALATION OF GW SPRAY

Conc. in Outdoor Air from GW Spray(mg/m^3)


- For carcinogenic risk:
Toluene 5.20E-03
Xylenes 3.29E-04
- For hazard index:
Toluene 5.20E-03
Xylenes 3.29E-04
Fraction Volatilized from Irrig. Water (-)
Toluene 0.43
Xylenes 0.40
181

Daily Doses and Risk for : Toluene


CADD (mg/kg-day) 3.42E-04
LADD (mg/kg-day) 1.76E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 3.109E-03

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 2.16E-05
LADD (mg/kg-day) 1.11E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 7.464E-04

DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER

Daily Doses and Risk for : Toluene


CADD (mg/kg-day) 1.32E-02
LADD (mg/kg-day) 6.81E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 6.613E-02

Daily Doses and Risk for : Xylenes


CADD (mg/kg-day) 1.57E-03
LADD (mg/kg-day) 8.07E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 7.838E-03
182

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Groundwater

CASE 1:
Worker - Typical
Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal
of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with
Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL
__________________________________________________________________________________
Toluene 2.2E-02 3.2E-03 5.3E-02 8.7E-03 3.1E-03 6.6E-02 1.6E-01
Xylenes 1.4E-03 3.8E-04 1.3E-02 5.8E-04 7.5E-04 7.8E-03 2.4E-02
__________________________________________________________________________________
TOTAL 2.3E-02 3.6E-03 6.6E-02 9.3E-03 3.9E-03 7.4E-02 1.8E-01

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.
183

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Clean-up Levels in Groundwater SSTLs Solubility


Receptor: Worker - Typical [mg/l] [mg/l]
___________________________________________________________________________
Toluene 2.1E+00 5.3E+02
Xylenes 9.2E-01 2.0E+02
___________________________________________________________________________

The exposure routes that depend on this source are:


Ingestion of groundwater used indoors
Dermal contact with groundwater used indoors
Inhalation of volatiles from groundwater indoors
Ingestion of irrigation water
Inhalation of irrigation water spray
Dermal contact with irrigation water
184

Title:
cenário Potencial 1
5/10/2006 11:11

Scenarios:
Child Resident - Typical
Worker - Typical

Routes:
INGESTION WHILE SWIMMING
DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING

Chemicals:
Benzene
Ethylbenzene

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 2
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 15.0 60.0
Lifetime (years) 68.0 68.0

INGESTION WHILE SWIMMING


Ingestion rate (ml/hr) 50.0 50.0
Exp. Freq Surface Water (events/yr) 180. 180.
Time in Surface Water (hour/day) 2.00 1.00
Exp. Duration Surface Water (years) 6.00 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Ingestion of water (-)
Benzene 1.0 1.0
Ethylbenzene 1.0 1.0

DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING


Total Skin Surface Area (cm^2) 9.500E+03 1.660E+04
Time in Surface Water (hour/day) 2.00 1.00
Exp. Freq Surface Water (events/yr) 180. 180.
Exp. Duration Surface Water (years) 6.00 35.0
Dermal Permeability Surface Water (cm/hour)
Benzene 2.10E-02 2.10E-02
Ethylbenzene 7.40E-02 7.40E-02

Absorption Adjustment Factor for


Dermal Exposure to Water (-)
Benzene 1.0 1.0
Ethylbenzene 1.0 1.0

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Surface Water (mg/l)
Obtained from Fate and Transport output
AVERAGE Concentration (over exposure duration)
(used to calculate carcinogenic risk)
Exposure Duration (years) 6.0 35.
Benzene 0.0 0.0
Ethylbenzene 0.0 0.0
185

Concentration used to calculate hazard index


(Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years)
Exposure Duration (years) 6.0 7.0
Benzene 0.0 0.0
Ethylbenzene 0.0 0.0

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


---------------------------------

Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.90E-02 2.90E-02
Ethylbenzene ND ND

Ingestion Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 4.00E-03 4.00E-03
Ethylbenzene 0.10 0.10

Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.90E-02 2.90E-02
Ethylbenzene ND ND

Dermal Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 4.00E-03 4.00E-03
Ethylbenzene 0.10 0.10

SCENARIO:
SUMMARY OF RESULTS 1 2
---------------------------------------------------------

INGESTION WHILE SWIMMING

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00
186

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Child Resident - Typical
Ingestion Dermal
of Contact with
Surface W. Surface W. TOTAL
____________________________________
Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
____________________________________
TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

CASE 2:
Worker - Typical
Ingestion Dermal
of Contact with
Surface W. Surface W. TOTAL
____________________________________
Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
____________________________________
TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
187

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Child Resident - Typical
Ingestion Dermal
of Contact with
Surface W. Surface W. TOTAL
____________________________________
Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
Ethylbenzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
____________________________________
TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

CASE 2:
Worker - Typical
Ingestion Dermal
of Contact with
Surface W. Surface W. TOTAL
____________________________________
Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
Ethylbenzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
____________________________________
TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.
188

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Saturated Zone Source


________________________________________________________________________

The receptor considered is: Child Resident - Typical

Exposure pathways depending on this source:


Ingestion while swimming
Dermal contact while swimming

Site-Specific Target Levels (SSTLs)


for Saturated Zone Source
______________________________________

Original
Source Chemical
SSTL Conc. Solubility
[mg/l] [mg/l] [mg/l]
__________________________________________________________________________

Benzene 1.8E+03 2.6E-02 1.8E+03 **


Ethylbenzene 1.7E+02 7.0E-02 1.7E+02 **
__________________________________________________________________________

** SSTL was set equal to chemical solubility, target


could not be exceeded.
189

Title:
cenário Potencial 2
5/10/2006 11:13

Scenarios:
Worker - Typical

Routes:
INGESTION OF GROUNDWATER
DERMAL CONTACT DURING SHOWER
INHALATION DURING SHOWER
INGESTION OF IRRIGATION WATER
INHALATION OF GW SPRAY
DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER

Chemicals:
Benzene
Ethylbenzene

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 60.0
Lifetime (years) 68.0

INGESTION OF GROUNDWATER
Ingestion rate (l/day) 1.00
Exp. Freq Groundwater (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Ingestion of water (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0

DERMAL CONTACT DURING SHOWER


Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04
Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200
Exp. Freq Groundwater (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Dermal Permeability Coefficient (cm/hour)
Benzene 2.10E-02
Ethylbenzene 7.40E-02

Absorption Adjustment Factor for


Dermal Exposure to Water (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0

INHALATION DURING SHOWER


Volume of Bathroom (m^3) 6.00
Temperature of Shower Water (C) 39.8
Shower Flow Rate (l/min) 12.5
Droplet Diameter (cm) 0.100
Shower Droplet Droptime (s) 2.00
Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200
Inhal. Rate in the Shower (m^3/hr) 0.833
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq Groundwater (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
190

Absorption Adjustment Factor for


Inhalation (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0

Henry"s Law Constant (-)


Benzene 0.23
Ethylbenzene 0.32

Molecular Weight (g/mole)


Benzene 78.
Ethylbenzene 1.06E+02

INGESTION OF IRRIGATION WATER


Ingestion rate (ml/hr) 50.0
Exp. Freq Irrigation (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Ingestion of water (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0

INHALATION OF GW SPRAY
Width of Sprinkler Spray (m) 3.00
Height of Breathing Zone (m) 2.00
Average Windspeed (m/s) 2.25
Temperature of Irrigation Water (C) 20.0
Sprinkler Flow Rate (l/min) 30.0
Droplet Diameter Sprinkler (cm) 0.200
Droplet Droptime for Sprinkler (s) 5.00
Time in Sprinkler (hour/day) 8.00
Inhal. Rate Outdoors (m^3/hr) 0.833
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq Irrigation (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0

Henry"s Law Constant (-)


Benzene 0.23
Ethylbenzene 0.32

Molecular Weight (g/mole)


Benzene 78.
Ethylbenzene 1.06E+02

DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER


Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04
Fraction Skin Exposed to Water (-) 0.510
Time in Irrigation Water (hour/day) 8.00
Exp. Freq Irrigation (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Dermal Permeability Coefficient (cm/hour)
Benzene 2.10E-02
Ethylbenzene 7.40E-02

Absorption Adjustment Factor for


191

Dermal Exposure to Water (-)


Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Groundwater (mg/L)
#NOME?
Benzene 2.60E-02
Ethylbenzene 7.00E-02

Conc. in Irrigation Water (mg/L)


#NOME?
#NOME?
Benzene 2.60E-02
Ethylbenzene 7.00E-02

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


---------------------------------

Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.90E-02
Ethylbenzene ND

Ingestion Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 4.00E-03
Ethylbenzene 0.10

Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.70E-02
Ethylbenzene ND

Inhalation Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 8.60E-03
Ethylbenzene 0.29

Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.90E-02
Ethylbenzene ND

Dermal Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 4.00E-03
Ethylbenzene 0.10

SUMMARY OF RESULTS
---------------------------------------------------------

INGESTION OF GROUNDWATER

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 3.42E-04
LADD (mg/kg-day) 1.76E-04
Cancer Risk (-) 5.104E-06
Hazard Index (-) 8.548E-02

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 9.21E-04
LADD (mg/kg-day) 4.74E-04
192

Cancer Risk (-) 0.000E+00


Hazard Index (-) 9.205E-03

DERMAL CONTACT DURING SHOWER

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 2.38E-05
LADD (mg/kg-day) 1.23E-05
Cancer Risk (-) 3.558E-07
Hazard Index (-) 5.960E-03

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 2.26E-04
LADD (mg/kg-day) 1.16E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.262E-03

INHALATION DURING SHOWER

Concentration in Bathroom Air (mg/m^3)


Benzene 0.30
Ethylbenzene 0.72
Fraction Volatilized from Shower Water (-)
Benzene 0.46
Ethylbenzene 0.41
Total Mass Volatilized per Shower (mg)
Benzene 1.8
Ethylbenzene 4.3

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 4.89E-04
LADD (mg/kg-day) 2.52E-04
Cancer Risk (-) 6.794E-06
Hazard Index (-) 5.685E-02

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 1.19E-03
LADD (mg/kg-day) 6.10E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 4.087E-03

INGESTION OF IRRIGATION WATER

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 1.37E-04
LADD (mg/kg-day) 7.04E-05
Cancer Risk (-) 2.041E-06
Hazard Index (-) 3.419E-02

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 3.68E-04
LADD (mg/kg-day) 1.90E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 3.682E-03

INHALATION OF GW SPRAY

Conc. in Outdoor Air from GW Spray(mg/m^3)


- For carcinogenic risk:
193

Benzene 4.34E-04
Ethylbenzene 1.05E-03
- For hazard index:
Benzene 4.34E-04
Ethylbenzene 1.05E-03
Fraction Volatilized from Irrig. Water (-)
Benzene 0.45
Ethylbenzene 0.41

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 2.85E-05
LADD (mg/kg-day) 1.47E-05
Cancer Risk (-) 3.961E-07
Hazard Index (-) 3.315E-03

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 6.91E-05
LADD (mg/kg-day) 3.55E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.381E-04

DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 4.86E-04
LADD (mg/kg-day) 2.50E-04
Cancer Risk (-) 7.259E-06
Hazard Index (-) 1.216E-01

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 4.61E-03
LADD (mg/kg-day) 2.37E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 4.614E-02
194

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK


For Groundwater

CASE 1:
Worker - Typical
Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal
of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with
Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL
_________________________________________________________
Benzene 5.1E-06 3.6E-07 6.8E-06 2.0E-06 4.0E-07 7.3E-06 2.2E-05
_________________________________________________________
TOTAL 5.1E-06 3.6E-07 6.8E-06 2.0E-06 4.0E-07 7.3E-06 2.2E-05
195

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Groundwater

CASE 1:
Worker - Typical
Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal
of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with
Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL
__________________________________________________________________________________
Benzene 8.5E-02 6.0E-03 5.7E-02 3.4E-02 3.3E-03 1.2E-01 3.1E-01
Ethylbenzene 9.2E-03 2.3E-03 4.1E-03 3.7E-03 2.4E-04 4.6E-02 6.6E-02
____________________________________________________________________________________
TOTAL 9.5E-02 8.2E-03 6.1E-02 3.8E-02 3.6E-03 1.7E-01 3.7E-01

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.
196

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Clean-up Levels in Groundwater SSTLs Solubility


Receptor: Worker - Typical [mg/l] [mg/l]
_________________________________________________________________________
Benzene 1.2E-02 1.8E+03
Ethylbenzene 1.1E+00 1.7E+02
_________________________________________________________________________

The exposure routes that depend on this source are:


Ingestion of groundwater used indoors
Dermal contact with groundwater used indoors
Inhalation of volatiles from groundwater indoors
Ingestion of irrigation water
Inhalation of irrigation water spray
Dermal contact with irrigation water
197

Title:
cenário Potencial 1
5/10/2006 10:45

Scenarios:
Child Resident - Typical
Worker - Typical

Routes:
INGESTION WHILE SWIMMING
DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING

Chemicals:
Benzene
Ethylbenzene
TPH Aliphatic C8-10
TPH Aliphatic C10-12
TPH Aliphatic C12-16
TPH Aliphatic C16-35
TPH Aromatic C8-10
TPH Aromatic C10-12
TPH Aromatic C12-16
TPH Aromatic C16-21
TPH Aromatic C21-35

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1 2
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 15.0 60.0
Lifetime (years) 68.0 68.0

INGESTION WHILE SWIMMING


Ingestion rate (ml/hr) 50.0 50.0
Exp. Freq Surface Water (events/yr) 180. 180.
Time in Surface Water (hour/day) 2.00 1.00
Exp. Duration Surface Water (years) 6.00 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Ingestion of water (-)
Benzene 1.0 1.0
Ethylbenzene 1.0 1.0
TPH Aliphatic C8-10 1.0 1.0
TPH Aliphatic C10-12 1.0 1.0
TPH Aliphatic C12-16 1.0 1.0
TPH Aliphatic C16-35 1.0 1.0
TPH Aromatic C8-10 1.0 1.0
TPH Aromatic C10-12 1.0 1.0
TPH Aromatic C12-16 1.0 1.0
198

TPH Aromatic C16-21 1.0 1.0


TPH Aromatic C21-35 1.0 1.0

DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING


Total Skin Surface Area (cm^2) 9.500E+03 1.660E+04
Time in Surface Water (hour/day) 2.00 1.00
Exp. Freq Surface Water (events/yr) 180. 180.
Exp. Duration Surface Water (years) 6.00 35.0
Dermal Permeability Surface Water (cm/hour)
Benzene 2.10E-02 2.10E-02
Ethylbenzene 7.40E-02 7.40E-02
TPH Aliphatic C8-10 0.75 0.75
TPH Aliphatic C10-12 1.9 1.9
TPH Aliphatic C12-16 8.2 8.2
TPH Aliphatic C16-35 92. 92.
TPH Aromatic C8-10 6.00E-02 6.00E-02
TPH Aromatic C10-12 8.70E-02 8.70E-02
TPH Aromatic C12-16 0.14 0.14
TPH Aromatic C16-21 0.30 0.30
TPH Aromatic C21-35 1.5 1.5

Absorption Adjustment Factor for


Dermal Exposure to Water (-)
Benzene 1.0 1.0
Ethylbenzene 1.0 1.0
TPH Aliphatic C8-10 1.0 1.0
TPH Aliphatic C10-12 1.0 1.0
TPH Aliphatic C12-16 1.0 1.0
TPH Aliphatic C16-35 1.0 1.0
TPH Aromatic C8-10 1.0 1.0
TPH Aromatic C10-12 1.0 1.0
TPH Aromatic C12-16 1.0 1.0
TPH Aromatic C16-21 1.0 1.0
TPH Aromatic C21-35 1.0 1.0

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Surface Water (mg/l)
Obtained from Fate and Transport output
AVERAGE Concentration (over exposure duration)
(used to calculate carcinogenic risk)
Exposure Duration (years) 6.0 35.
Benzene 0.0 0.0
Ethylbenzene 0.0 0.0
TPH Aliphatic C8-10 0.0 0.0
TPH Aliphatic C10-12 0.0 0.0
TPH Aliphatic C12-16 0.0 0.0
TPH Aliphatic C16-35 0.0 0.0
TPH Aromatic C8-10 0.0 0.0
199

TPH Aromatic C10-12 0.0 0.0


TPH Aromatic C12-16 0.0 0.0
TPH Aromatic C16-21 0.0 0.0
TPH Aromatic C21-35 0.0 0.0
Concentration used to calculate hazard index
(Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years)
Exposure Duration (years) 6.0 7.0
Benzene 0.0 0.0
Ethylbenzene 0.0 0.0
TPH Aliphatic C8-10 0.0 0.0
TPH Aliphatic C10-12 0.0 0.0
TPH Aliphatic C12-16 0.0 0.0
TPH Aliphatic C16-35 0.0 0.0
TPH Aromatic C8-10 0.0 0.0
TPH Aromatic C10-12 0.0 0.0
TPH Aromatic C12-16 0.0 0.0
TPH Aromatic C16-21 0.0 0.0
TPH Aromatic C21-35 0.0 0.0

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


---------------------------------

Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.90E-02 2.90E-02
Ethylbenzene ND ND
TPH Aliphatic C8-10 ND ND
TPH Aliphatic C10-12 ND ND
TPH Aliphatic C12-16 ND ND
TPH Aliphatic C16-35 ND ND
TPH Aromatic C8-10 ND ND
TPH Aromatic C10-12 ND ND
TPH Aromatic C12-16 ND ND
TPH Aromatic C16-21 ND ND
TPH Aromatic C21-35 ND ND

Ingestion Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 4.00E-03 4.00E-03
Ethylbenzene 0.10 0.10
TPH Aliphatic C8-10 0.10 0.10
TPH Aliphatic C10-12 0.10 0.10
TPH Aliphatic C12-16 0.10 0.10
TPH Aliphatic C16-35 2.0 2.0
TPH Aromatic C8-10 4.00E-02 4.00E-02
TPH Aromatic C10-12 4.00E-02 4.00E-02
TPH Aromatic C12-16 4.00E-02 4.00E-02
TPH Aromatic C16-21 3.00E-02 3.00E-02
TPH Aromatic C21-35 1.0 1.0

Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


200

Benzene 2.90E-02 2.90E-02


Ethylbenzene ND ND
TPH Aliphatic C8-10 ND ND
TPH Aliphatic C10-12 ND ND
TPH Aliphatic C12-16 ND ND
TPH Aliphatic C16-35 ND ND
TPH Aromatic C8-10 ND ND
TPH Aromatic C10-12 ND ND
TPH Aromatic C12-16 ND ND
TPH Aromatic C16-21 ND ND
TPH Aromatic C21-35 ND ND

Dermal Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 4.00E-03 4.00E-03
Ethylbenzene 0.10 0.10
TPH Aliphatic C8-10 0.10 0.10
TPH Aliphatic C10-12 0.10 0.10
TPH Aliphatic C12-16 0.10 0.10
TPH Aliphatic C16-35 2.0 2.0
TPH Aromatic C8-10 4.00E-02 4.00E-02
TPH Aromatic C10-12 4.00E-02 4.00E-02
TPH Aromatic C12-16 4.00E-02 4.00E-02
TPH Aromatic C16-21 3.00E-02 3.00E-02
TPH Aromatic C21-35 1.0 1.0

SCENARIO:
SUMMARY OF RESULTS 1 2
---------------------------------------------------------

INGESTION WHILE SWIMMING

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
201

Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00
202

DERMAL CONTACT WHILE SWIMMING

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
203

Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00


Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35


CADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
LADD (mg/kg-day) 0.00E+00 0.00E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00 0.000E+00
204

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Child Resident - Typical
Ingestion Dermal
of Contact with
Surface W. Surface W. TOTAL
____________________________________
Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
____________________________________
TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

CASE 2:
Worker - Typical
Ingestion Dermal
of Contact with
Surface W. Surface W. TOTAL
____________________________________
Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
____________________________________
TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
205

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Child Resident - Typical
Ingestion Dermal
of Contact with
Surface W. Surface W. TOTAL
____________________________________
Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
Ethylbenzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aliphatic C8-10 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aliphatic C10-12 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aliphatic C12-16 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aliphatic C16-35 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aromatic C8-10 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aromatic C10-12 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aromatic C12-16 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aromatic C16-21 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aromatic C21-35 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
____________________________________
TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

CASE 2:
Worker - Typical
Ingestion Dermal
of Contact with
Surface W. Surface W. TOTAL
____________________________________
Benzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
Ethylbenzene 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aliphatic C8-10 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aliphatic C10-12 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aliphatic C12-16 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aliphatic C16-35 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aromatic C8-10 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aromatic C10-12 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aromatic C12-16 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aromatic C16-21 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
TPH Aromatic C21-35 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00
____________________________________
TOTAL 0.0E+00 0.0E+00 0.0E+00

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.
206

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Saturated Zone Source


________________________________________________________________

The receptor considered is: Child Resident - Typical

Exposure pathways depending on this source:


Ingestion while swimming
Dermal contact while swimming

Site-Specific Target Levels (SST


for Saturated Zone Source
________________________________

Original
Source Chemica
SSTL Conc. Solubil
[mg/l] [mg/l] [mg/l]
____________________________________________________________________

Benzene 1.8E+03 2.6E-02 1.8E+03


Ethylbenzene 1.7E+02 7.0E-02 1.7E+02
TPH Aliphatic C8-10 4.3E-01 3.2E-02 4.3E-01
TPH Aliphatic C10-12 3.4E-02 2.4E-02 3.4E-02
TPH Aliphatic C12-16 7.6E-04 2.5E-02 7.6E-04
TPH Aliphatic C16-35 1.3E-06 1.0E-01 1.3E-06
TPH Aromatic C8-10 6.5E+01 8.2E-02 6.5E+01
TPH Aromatic C10-12 2.5E+01 6.3E-02 2.5E+01
TPH Aromatic C12-16 5.8E+00 1.6E-02 5.8E+00
TPH Aromatic C16-21 5.1E-01 2.3E-02 5.1E-01
TPH Aromatic C21-35 6.6E-03 5.5E-02 6.6E-03
____________________________________________________________________

** SSTL was set equal to chemical solubility, target


could not be exceeded.
207

Title:
cenário Potencial 2
5/10/2006 10:50

Scenarios:
Worker - Typical

Routes:
INGESTION OF GROUNDWATER
DERMAL CONTACT DURING SHOWER
INHALATION DURING SHOWER
INGESTION OF IRRIGATION WATER
INHALATION OF GW SPRAY
DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER

Chemicals:
Benzene
Ethylbenzene
TPH Aliphatic C8-10
TPH Aliphatic C10-12
TPH Aliphatic C12-16
TPH Aliphatic C16-35
TPH Aromatic C8-10
TPH Aromatic C10-12
TPH Aromatic C12-16
TPH Aromatic C16-21
TPH Aromatic C21-35

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 60.0
Lifetime (years) 68.0

INGESTION OF GROUNDWATER
Ingestion rate (l/day) 1.00
Exp. Freq Groundwater (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Ingestion of water (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
TPH Aliphatic C8-10 1.0
TPH Aliphatic C10-12 1.0
TPH Aliphatic C12-16 1.0
TPH Aliphatic C16-35 1.0
TPH Aromatic C8-10 1.0
208

TPH Aromatic C10-12 1.0


TPH Aromatic C12-16 1.0
TPH Aromatic C16-21 1.0
TPH Aromatic C21-35 1.0

DERMAL CONTACT DURING SHOWER


Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04
Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200
Exp. Freq Groundwater (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Dermal Permeability Coefficient (cm/hour)
Benzene 2.10E-02
Ethylbenzene 7.40E-02
TPH Aliphatic C8-10 0.75
TPH Aliphatic C10-12 1.9
TPH Aliphatic C12-16 8.2
TPH Aliphatic C16-35 92.
TPH Aromatic C8-10 6.00E-02
TPH Aromatic C10-12 8.70E-02
TPH Aromatic C12-16 0.14
TPH Aromatic C16-21 0.30
TPH Aromatic C21-35 1.5

Absorption Adjustment Factor for


Dermal Exposure to Water (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
TPH Aliphatic C8-10 1.0
TPH Aliphatic C10-12 1.0
TPH Aliphatic C12-16 1.0
TPH Aliphatic C16-35 1.0
TPH Aromatic C8-10 1.0
TPH Aromatic C10-12 1.0
TPH Aromatic C12-16 1.0
TPH Aromatic C16-21 1.0
TPH Aromatic C21-35 1.0

INHALATION DURING SHOWER


Volume of Bathroom (m^3) 6.00
Temperature of Shower Water (C) 39.8
Shower Flow Rate (l/min) 12.5
Droplet Diameter (cm) 0.100
Shower Droplet Droptime (s) 2.00
Exp. Time For Washing Indoors[hr/d] 0.200
Inhal. Rate in the Shower (m^3/hr) 0.833
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq Groundwater (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
209

Inhalation (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
TPH Aliphatic C8-10 1.0
TPH Aliphatic C10-12 1.0
TPH Aliphatic C12-16 1.0
TPH Aliphatic C16-35 1.0
TPH Aromatic C8-10 1.0
TPH Aromatic C10-12 1.0
TPH Aromatic C12-16 1.0
TPH Aromatic C16-21 1.0
TPH Aromatic C21-35 1.0

Henry"s Law Constant (-)


Benzene 0.23
Ethylbenzene 0.32
TPH Aliphatic C8-10 82.
TPH Aliphatic C10-12 1.30E+02
TPH Aliphatic C12-16 5.40E+02
TPH Aliphatic C16-35 6.40E+03
TPH Aromatic C8-10 0.49
TPH Aromatic C10-12 0.14
TPH Aromatic C12-16 5.40E-02
TPH Aromatic C16-21 1.30E-02
TPH Aromatic C21-35 6.80E-04

Molecular Weight (g/mole)


Benzene 78.
Ethylbenzene 1.06E+02
TPH Aliphatic C8-10 1.30E+02
TPH Aliphatic C10-12 1.60E+02
TPH Aliphatic C12-16 2.00E+02
TPH Aliphatic C16-35 2.70E+02
TPH Aromatic C8-10 1.20E+02
TPH Aromatic C10-12 1.30E+02
TPH Aromatic C12-16 1.50E+02
TPH Aromatic C16-21 1.90E+02
TPH Aromatic C21-35 2.40E+02

INGESTION OF IRRIGATION WATER


Ingestion rate (ml/hr) 50.0
Exp. Freq Irrigation (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Ingestion of water (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
TPH Aliphatic C8-10 1.0
210

TPH Aliphatic C10-12 1.0


TPH Aliphatic C12-16 1.0
TPH Aliphatic C16-35 1.0
TPH Aromatic C8-10 1.0
TPH Aromatic C10-12 1.0
TPH Aromatic C12-16 1.0
TPH Aromatic C16-21 1.0
TPH Aromatic C21-35 1.0

INHALATION OF GW SPRAY
Width of Sprinkler Spray (m) 3.00
Height of Breathing Zone (m) 2.00
Average Windspeed (m/s) 2.25
Temperature of Irrigation Water (C) 20.0
Sprinkler Flow Rate (l/min) 30.0
Droplet Diameter Sprinkler (cm) 0.200
Droplet Droptime for Sprinkler (s) 5.00
Time in Sprinkler (hour/day) 8.00
Inhal. Rate Outdoors (m^3/hr) 0.833
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq Irrigation (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
TPH Aliphatic C8-10 1.0
TPH Aliphatic C10-12 1.0
TPH Aliphatic C12-16 1.0
TPH Aliphatic C16-35 1.0
TPH Aromatic C8-10 1.0
TPH Aromatic C10-12 1.0
TPH Aromatic C12-16 1.0
TPH Aromatic C16-21 1.0
TPH Aromatic C21-35 1.0

Henry"s Law Constant (-)


Benzene 0.23
Ethylbenzene 0.32
TPH Aliphatic C8-10 82.
TPH Aliphatic C10-12 1.30E+02
TPH Aliphatic C12-16 5.40E+02
TPH Aliphatic C16-35 6.40E+03
TPH Aromatic C8-10 0.49
TPH Aromatic C10-12 0.14
TPH Aromatic C12-16 5.40E-02
TPH Aromatic C16-21 1.30E-02
TPH Aromatic C21-35 6.80E-04
211

Molecular Weight (g/mole)


Benzene 78.
Ethylbenzene 1.06E+02
TPH Aliphatic C8-10 1.30E+02
TPH Aliphatic C10-12 1.60E+02
TPH Aliphatic C12-16 2.00E+02
TPH Aliphatic C16-35 2.70E+02
TPH Aromatic C8-10 1.20E+02
TPH Aromatic C10-12 1.30E+02
TPH Aromatic C12-16 1.50E+02
TPH Aromatic C16-21 1.90E+02
TPH Aromatic C21-35 2.40E+02

DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER


Total Skin Surface Area (cm^2) 1.660E+04
Fraction Skin Exposed to Water (-) 0.510
Time in Irrigation Water (hour/day) 8.00
Exp. Freq Irrigation (events/year) 288.
Exp. Duration Groundwater (years) 35.0
Dermal Permeability Coefficient (cm/hour)
Benzene 2.10E-02
Ethylbenzene 7.40E-02
TPH Aliphatic C8-10 0.75
TPH Aliphatic C10-12 1.9
TPH Aliphatic C12-16 8.2
TPH Aliphatic C16-35 92.
TPH Aromatic C8-10 6.00E-02
TPH Aromatic C10-12 8.70E-02
TPH Aromatic C12-16 0.14
TPH Aromatic C16-21 0.30
TPH Aromatic C21-35 1.5

Absorption Adjustment Factor for


Dermal Exposure to Water (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
TPH Aliphatic C8-10 1.0
TPH Aliphatic C10-12 1.0
TPH Aliphatic C12-16 1.0
TPH Aliphatic C16-35 1.0
TPH Aromatic C8-10 1.0
TPH Aromatic C10-12 1.0
TPH Aromatic C12-16 1.0
TPH Aromatic C16-21 1.0
TPH Aromatic C21-35 1.0

MEDIA CONCENTRATIONS
212

Concentration in Groundwater (mg/L)


#NOME?
Benzene 2.60E-02
Ethylbenzene 7.00E-02
TPH Aliphatic C8-10 3.20E-02
TPH Aliphatic C10-12 2.40E-02
TPH Aliphatic C12-16 2.50E-02
TPH Aliphatic C16-35 0.10
TPH Aromatic C8-10 8.20E-02
TPH Aromatic C10-12 6.30E-02
TPH Aromatic C12-16 1.60E-02
TPH Aromatic C16-21 2.30E-02
TPH Aromatic C21-35 5.50E-02

Conc. in Irrigation Water (mg/L)


#NOME?
#NOME?
Benzene 2.60E-02
Ethylbenzene 7.00E-02
TPH Aliphatic C8-10 3.20E-02
TPH Aliphatic C10-12 2.40E-02
TPH Aliphatic C12-16 2.50E-02
TPH Aliphatic C16-35 0.10
TPH Aromatic C8-10 8.20E-02
TPH Aromatic C10-12 6.30E-02
TPH Aromatic C12-16 1.60E-02
TPH Aromatic C16-21 2.30E-02
TPH Aromatic C21-35 5.50E-02

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


---------------------------------

Ingestion Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.90E-02
Ethylbenzene ND
TPH Aliphatic C8-10 ND
TPH Aliphatic C10-12 ND
TPH Aliphatic C12-16 ND
TPH Aliphatic C16-35 ND
TPH Aromatic C8-10 ND
TPH Aromatic C10-12 ND
TPH Aromatic C12-16 ND
TPH Aromatic C16-21 ND
TPH Aromatic C21-35 ND

Ingestion Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 4.00E-03
Ethylbenzene 0.10
TPH Aliphatic C8-10 0.10
213

TPH Aliphatic C10-12 0.10


TPH Aliphatic C12-16 0.10
TPH Aliphatic C16-35 2.0
TPH Aromatic C8-10 4.00E-02
TPH Aromatic C10-12 4.00E-02
TPH Aromatic C12-16 4.00E-02
TPH Aromatic C16-21 3.00E-02
TPH Aromatic C21-35 1.0

Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.70E-02
Ethylbenzene ND
TPH Aliphatic C8-10 ND
TPH Aliphatic C10-12 ND
TPH Aliphatic C12-16 ND
TPH Aliphatic C16-35 ND
TPH Aromatic C8-10 ND
TPH Aromatic C10-12 ND
TPH Aromatic C12-16 ND
TPH Aromatic C16-21 ND
TPH Aromatic C21-35 ND

Inhalation Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 8.60E-03
Ethylbenzene 0.29
TPH Aliphatic C8-10 0.27
TPH Aliphatic C10-12 0.27
TPH Aliphatic C12-16 0.27
TPH Aliphatic C16-35 ND
TPH Aromatic C8-10 5.50E-02
TPH Aromatic C10-12 5.50E-02
TPH Aromatic C12-16 5.50E-02
TPH Aromatic C16-21 ND
TPH Aromatic C21-35 ND

Dermal Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.90E-02
Ethylbenzene ND
TPH Aliphatic C8-10 ND
TPH Aliphatic C10-12 ND
TPH Aliphatic C12-16 ND
TPH Aliphatic C16-35 ND
TPH Aromatic C8-10 ND
TPH Aromatic C10-12 ND
TPH Aromatic C12-16 ND
TPH Aromatic C16-21 ND
TPH Aromatic C21-35 ND

Dermal Reference Dose (mg/kg-day)


214

Benzene 4.00E-03
Ethylbenzene 0.10
TPH Aliphatic C8-10 0.10
TPH Aliphatic C10-12 0.10
TPH Aliphatic C12-16 0.10
TPH Aliphatic C16-35 2.0
TPH Aromatic C8-10 4.00E-02
TPH Aromatic C10-12 4.00E-02
TPH Aromatic C12-16 4.00E-02
TPH Aromatic C16-21 3.00E-02
TPH Aromatic C21-35 1.0

SUMMARY OF RESULTS
---------------------------------------------------------

INGESTION OF GROUNDWATER

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 3.42E-04
LADD (mg/kg-day) 1.76E-04
Cancer Risk (-) 5.104E-06
Hazard Index (-) 8.548E-02

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 9.21E-04
LADD (mg/kg-day) 4.74E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 9.205E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 4.21E-04
LADD (mg/kg-day) 2.17E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 4.208E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 3.16E-04
LADD (mg/kg-day) 1.62E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 3.156E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 3.29E-04
LADD (mg/kg-day) 1.69E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 3.288E-03
215

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35


CADD (mg/kg-day) 1.34E-03
LADD (mg/kg-day) 6.90E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 6.707E-04

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 1.08E-03
LADD (mg/kg-day) 5.55E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.696E-02

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 8.28E-04
LADD (mg/kg-day) 4.26E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.071E-02

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 2.10E-04
LADD (mg/kg-day) 1.08E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 5.260E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21


CADD (mg/kg-day) 3.02E-04
LADD (mg/kg-day) 1.56E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.008E-02

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35


CADD (mg/kg-day) 7.23E-04
LADD (mg/kg-day) 3.72E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 7.233E-04

DERMAL CONTACT DURING SHOWER

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 2.38E-05
LADD (mg/kg-day) 1.23E-05
Cancer Risk (-) 3.558E-07
Hazard Index (-) 5.960E-03

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 2.26E-04
LADD (mg/kg-day) 1.16E-04
216

Cancer Risk (-) 0.000E+00


Hazard Index (-) 2.262E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 1.05E-03
LADD (mg/kg-day) 5.39E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.048E-02

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 1.99E-03
LADD (mg/kg-day) 1.02E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.991E-02

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 8.95E-03
LADD (mg/kg-day) 4.61E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 8.950E-02

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35


CADD (mg/kg-day) 4.10E-01
LADD (mg/kg-day) 2.11E-01
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.049E-01

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 2.15E-04
LADD (mg/kg-day) 1.11E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 5.370E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 2.39E-04
LADD (mg/kg-day) 1.23E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 5.983E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 9.78E-05
LADD (mg/kg-day) 5.03E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.445E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21


CADD (mg/kg-day) 3.01E-04
LADD (mg/kg-day) 1.55E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
217

Hazard Index (-) 1.004E-02

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35


CADD (mg/kg-day) 3.60E-03
LADD (mg/kg-day) 1.85E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 3.602E-03

INHALATION DURING SHOWER

Concentration in Bathroom Air (mg/m^3)


Benzene 0.30
Ethylbenzene 0.72
TPH Aliphatic C8-10 0.31
TPH Aliphatic C10-12 0.22
TPH Aliphatic C12-16 0.21
TPH Aliphatic C16-35 0.74
TPH Aromatic C8-10 0.81
TPH Aromatic C10-12 0.58
TPH Aromatic C12-16 0.13
TPH Aromatic C16-21 0.12
TPH Aromatic C21-35 3.04E-02
Fraction Volatilized from Shower Water (-)
Benzene 0.46
Ethylbenzene 0.41
TPH Aliphatic C8-10 0.39
TPH Aliphatic C10-12 0.36
TPH Aliphatic C12-16 0.33
TPH Aliphatic C16-35 0.29
TPH Aromatic C8-10 0.40
TPH Aromatic C10-12 0.37
TPH Aromatic C12-16 0.32
TPH Aromatic C16-21 0.20
TPH Aromatic C21-35 2.21E-02
Total Mass Volatilized per Shower (mg)
Benzene 1.8
Ethylbenzene 4.3
TPH Aliphatic C8-10 1.9
TPH Aliphatic C10-12 1.3
TPH Aliphatic C12-16 1.2
TPH Aliphatic C16-35 4.5
TPH Aromatic C8-10 4.9
TPH Aromatic C10-12 3.5
TPH Aromatic C12-16 0.77
TPH Aromatic C16-21 0.70
TPH Aromatic C21-35 0.18

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 4.89E-04
218

LADD (mg/kg-day) 2.52E-04


Cancer Risk (-) 6.794E-06
Hazard Index (-) 5.685E-02

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 1.19E-03
LADD (mg/kg-day) 6.10E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 4.087E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 5.14E-04
LADD (mg/kg-day) 2.64E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.903E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 3.55E-04
LADD (mg/kg-day) 1.83E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.316E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 3.38E-04
LADD (mg/kg-day) 1.74E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.253E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35


CADD (mg/kg-day) 1.22E-03
LADD (mg/kg-day) 6.28E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 1.34E-03
LADD (mg/kg-day) 6.88E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.429E-02

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 9.57E-04
LADD (mg/kg-day) 4.92E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.739E-02

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 2.11E-04
LADD (mg/kg-day) 1.09E-04
219

Cancer Risk (-) 0.000E+00


Hazard Index (-) 3.834E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21


CADD (mg/kg-day) 1.92E-04
LADD (mg/kg-day) 9.90E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35


CADD (mg/kg-day) 4.99E-05
LADD (mg/kg-day) 2.57E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00

INGESTION OF IRRIGATION WATER

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 1.37E-04
LADD (mg/kg-day) 7.04E-05
Cancer Risk (-) 2.041E-06
Hazard Index (-) 3.419E-02

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 3.68E-04
LADD (mg/kg-day) 1.90E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 3.682E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 1.68E-04
LADD (mg/kg-day) 8.66E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.683E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 1.26E-04
LADD (mg/kg-day) 6.50E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.262E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 1.32E-04
LADD (mg/kg-day) 6.77E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.315E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35


220

CADD (mg/kg-day) 5.37E-04


LADD (mg/kg-day) 2.76E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.683E-04

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 4.31E-04
LADD (mg/kg-day) 2.22E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.078E-02

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 3.31E-04
LADD (mg/kg-day) 1.71E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 8.285E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 8.42E-05
LADD (mg/kg-day) 4.33E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.104E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21


CADD (mg/kg-day) 1.21E-04
LADD (mg/kg-day) 6.23E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 4.033E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35


CADD (mg/kg-day) 2.89E-04
LADD (mg/kg-day) 1.49E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.893E-04

INHALATION OF GW SPRAY

Conc. in Outdoor Air from GW Spray(mg/m^3)


- For carcinogenic risk:
Benzene 4.34E-04
Ethylbenzene 1.05E-03
TPH Aliphatic C8-10 4.55E-04
TPH Aliphatic C10-12 3.15E-04
TPH Aliphatic C12-16 3.00E-04
TPH Aliphatic C16-35 1.08E-03
TPH Aromatic C8-10 1.18E-03
TPH Aromatic C10-12 8.47E-04
TPH Aromatic C12-16 1.87E-04
TPH Aromatic C16-21 1.70E-04
221

TPH Aromatic C21-35 4.40E-05


- For hazard index:
Benzene 4.34E-04
Ethylbenzene 1.05E-03
TPH Aliphatic C8-10 4.55E-04
TPH Aliphatic C10-12 3.15E-04
TPH Aliphatic C12-16 3.00E-04
TPH Aliphatic C16-35 1.08E-03
TPH Aromatic C8-10 1.18E-03
TPH Aromatic C10-12 8.47E-04
TPH Aromatic C12-16 1.87E-04
TPH Aromatic C16-21 1.70E-04
TPH Aromatic C21-35 4.40E-05
Fraction Volatilized from Irrig. Water (-)
Benzene 0.45
Ethylbenzene 0.41
TPH Aliphatic C8-10 0.38
TPH Aliphatic C10-12 0.35
TPH Aliphatic C12-16 0.32
TPH Aliphatic C16-35 0.29
TPH Aromatic C8-10 0.39
TPH Aromatic C10-12 0.36
TPH Aromatic C12-16 0.31
TPH Aromatic C16-21 0.20
TPH Aromatic C21-35 2.16E-02

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 2.85E-05
LADD (mg/kg-day) 1.47E-05
Cancer Risk (-) 3.961E-07
Hazard Index (-) 3.315E-03

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 6.91E-05
LADD (mg/kg-day) 3.55E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.381E-04

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 2.99E-05
LADD (mg/kg-day) 1.54E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.108E-04

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 2.07E-05
LADD (mg/kg-day) 1.06E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 7.660E-05
222

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 1.97E-05
LADD (mg/kg-day) 1.01E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 7.292E-05

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35


CADD (mg/kg-day) 7.09E-05
LADD (mg/kg-day) 3.65E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 7.78E-05
LADD (mg/kg-day) 4.01E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.415E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 5.57E-05
LADD (mg/kg-day) 2.87E-05
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.013E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 1.23E-05
LADD (mg/kg-day) 6.31E-06
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.231E-04

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21


CADD (mg/kg-day) 1.12E-05
LADD (mg/kg-day) 5.75E-06
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35


CADD (mg/kg-day) 2.89E-06
LADD (mg/kg-day) 1.49E-06
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00

DERMAL CONTACT WITH IRRIG. WATER

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 4.86E-04
LADD (mg/kg-day) 2.50E-04
223

Cancer Risk (-) 7.259E-06


Hazard Index (-) 1.216E-01

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 4.61E-03
LADD (mg/kg-day) 2.37E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 4.614E-02

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 2.14E-02
LADD (mg/kg-day) 1.10E-02
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.138E-01

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 4.06E-02
LADD (mg/kg-day) 2.09E-02
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 4.061E-01

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 1.83E-01
LADD (mg/kg-day) 9.40E-02
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.826E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35


CADD (mg/kg-day) 8.36E+00
LADD (mg/kg-day) 4.30E+00
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 4.179E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 4.38E-03
LADD (mg/kg-day) 2.26E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.096E-01

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 4.88E-03
LADD (mg/kg-day) 2.51E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.220E-01

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 2.00E-03
LADD (mg/kg-day) 1.03E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
224

Hazard Index (-) 4.988E-02

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21


CADD (mg/kg-day) 6.15E-03
LADD (mg/kg-day) 3.16E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.049E-01

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35


CADD (mg/kg-day) 7.35E-02
LADD (mg/kg-day) 3.78E-02
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 7.348E-02
225

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK


For Groundwater

CASE 1:
Worker - Typical
Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal
of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with
Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL
_________________________________________________________
Benzene 5.1E-06 3.6E-07 6.8E-06 2.0E-06 4.0E-07 7.3E-06 2.2E-05
_________________________________________________________
TOTAL 5.1E-06 3.6E-07 6.8E-06 2.0E-06 4.0E-07 7.3E-06 2.2E-05
226

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Groundwater

CASE 1:
Worker - Typical
Ingestion Dermal Inhalation Ingestion Inhalation Dermal
of Contact in During of Irrig. of Irrig. Contact with
Groundwater Shower Shower Spray Water Irrig.Water TOTAL
_____________________________________________________________
Benzene 8.5E-02 6.0E-03 5.7E-02 3.4E-02 3.3E-03 1.2E-01 3.1E-01
Ethylbenzene 9.2E-03 2.3E-03 4.1E-03 3.7E-03 2.4E-04 4.6E-02 6.6E-02
TPH Aliphatic C8-10 4.2E-03 1.0E-02 1.9E-03 1.7E-03 1.1E-04 2.1E-01 2.3E-01
TPH Aliphatic C10-12 3.2E-03 2.0E-02 1.3E-03 1.3E-03 7.7E-05 4.1E-01 4.3E-01
TPH Aliphatic C12-16 3.3E-03 9.0E-02 1.3E-03 1.3E-03 7.3E-05 1.8E+00 1.9E+00
TPH Aliphatic C16-35 6.7E-04 2.0E-01 0.0E+00 2.7E-04 0.0E+00 4.2E+00 4.4E+00
TPH Aromatic C8-10 2.7E-02 5.4E-03 2.4E-02 1.1E-02 1.4E-03 1.1E-01 1.8E-01
TPH Aromatic C10-12 2.1E-02 6.0E-03 1.7E-02 8.3E-03 1.0E-03 1.2E-01 1.8E-01
TPH Aromatic C12-16 5.3E-03 2.4E-03 3.8E-03 2.1E-03 2.2E-04 5.0E-02 6.4E-02
TPH Aromatic C16-21 1.0E-02 1.0E-02 0.0E+00 4.0E-03 0.0E+00 2.0E-01 2.3E-01
TPH Aromatic C21-35 7.2E-04 3.6E-03 0.0E+00 2.9E-04 0.0E+00 7.3E-02 7.8E-02
_____________________________________________________________
TOTAL 1.7E-01 3.6E-01 1.1E-01 6.8E-02 6.5E-03 7.4E+00 8.1E+00

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.
227

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Clean-up Levels in Groundwater SSTLs Solubility


Receptor: Worker - Typical [mg/l] [mg/l]
_____________________________________________________________________
Benzene 1.2E-02 1.8E+0
Ethylbenzene 1.1E+00 1.7E+0
TPH Aliphatic C8-10 1.4E-01 4.3E-0
TPH Aliphatic C10-12 5.6E-02 3.4E-0
TPH Aliphatic C12-16 1.3E-02 7.6E-0
TPH Aliphatic C16-35 2.3E-02 1.3E-0
TPH Aromatic C8-10 4.6E-01 6.5E+0
TPH Aromatic C10-12 3.6E-01 2.5E+0
TPH Aromatic C12-16 2.5E-01 5.8E+0
TPH Aromatic C16-21 1.0E-01 5.1E-0
TPH Aromatic C21-35 7.0E-01 6.6E-0
_____________________________________________________________________
** SSTL exceeds the chemical's solubility.

The exposure routes that depend on this source are:


Ingestion of groundwater used indoors
Dermal contact with groundwater used indoors
Inhalation of volatiles from groundwater indoors
Ingestion of irrigation water
Inhalation of irrigation water spray
Dermal contact with irrigation water

Summary of Original Source Conce


for Groundwater
________________________________

Original TPH Mass


Source Conc. Fraction
[mg/kg] [mg/kg] [-]
____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

Site-Specific Target Levels (SST


for Groundwater
________________________________
____________________________________________________________________
228

Title:
cenário Real 1
5/10/2006 11:15

Scenarios:
Worker - Typical

Routes:
INHALATION OF OUTDOOR AIR

Chemicals:
Benzene
Ethylbenzene

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 60.0
Lifetime (years) 68.0

INHALATION OF OUTDOOR AIR


Inhalation rate (m^3/hr) 0.833
Time outdoors (hours/day) 8.00
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq. Outdoor Air (events/yr) 288.
Exp. Duration Outdoor Air (yr) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Outdoor Air (mg/m^3)
Obtained from Fate and Transport output
AVERAGE Concentration (over exposure duration)
(used to calculate carcinogenic risk)
Exposure Duration (years) 35.
Benzene 4.06E-07
Ethylbenzene 1.15E-06
Concentration used to calculate hazard index
(Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years)
Exposure Duration (years) 7.0
Benzene 4.06E-07
Ethylbenzene 1.15E-06

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


229

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Outdoor Air
____________
Benzene 3.7E-10
____________
TOTAL 3.7E-10
230

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Outdoor Air
____________
Benzene 3.1E-06
Ethylbenzene 2.6E-07
____________
TOTAL 3.4E-06

NOTE: A zero hazard index may indicate that a


was not entered for that chemical.
231

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Saturated Zone Source


________________________________________________________________

The receptor considered is: Worker - Typical

Exposure pathways depending on this source:


Inhalation of outdoor air

Site-Specific Target Levels (SST


for Saturated Zone Source
________________________________

Original
Source Chemica
SSTL Conc. Solubil
[mg/l] [mg/l] [mg/l]
____________________________________________________________________

Benzene 7.0E+02 2.6E-02 1.8E+03


Ethylbenzene 1.7E+02 7.0E-02 1.7E+02
____________________________________________________________________

** SSTL was set equal to chemical solubility, target


could not be exceeded.
232

Title:
cenário Real 3
5/10/2006 11:16

Scenarios:
Worker - Typical

Routes:
INHALATION OF INDOOR AIR

Chemicals:
Benzene
Ethylbenzene

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 60.0
Lifetime (years) 68.0

INHALATION OF INDOOR AIR


Inhalation rate (m^3/hr) 0.833
Time indoors (hours/day) 8.00
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq. Indoor Air (events/yr) 288.
Exp. Duration Indoor Air (yr) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Indoor Air (mg/m^3)
Obtained from Fate and Transport output
AVERAGE Concentration (over exposure duration)
(used to calculate carcinogenic risk)
Exposure Duration (years) 35.
Benzene 3.02E-05
Ethylbenzene 8.91E-05
Concentration used to calculate hazard index
(Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years)
Exposure Duration (years) 7.0
Benzene 3.02E-05
Ethylbenzene 8.91E-05

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


233

---------------------------------

Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.70E-02
Ethylbenzene ND

Inhalation Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 8.60E-03
Ethylbenzene 0.29

SUMMARY OF RESULTS
---------------------------------------------------------

INHALATION OF INDOOR AIR

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 1.99E-06
LADD (mg/kg-day) 1.02E-06
Cancer Risk (-) 2.763E-08
Hazard Index (-) 2.312E-04

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 5.86E-06
LADD (mg/kg-day) 3.02E-06
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.020E-05
234

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Indoor Air
____________
Benzene 2.8E-08
____________
TOTAL 2.8E-08
235

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Indoor Air TOTAL
____________________
Benzene 2.3E-04 2.3E-04
Ethylbenzene 2.0E-05 2.0E-05
____________________
TOTAL 2.5E-04 2.5E-04

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.
236

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Saturated Zone Source


________________________________________________________________________

The receptor considered is: Worker - Typical

Exposure pathways depending on this source:


Inhalation of indoor air

Site-Specific Target Levels (SSTLs)


for Saturated Zone Source
______________________________________

Original
Source Chemical
SSTL Conc. Solubility
[mg/l] [mg/l] [mg/l]
__________________________________________________________________________

Benzene 9.4E+00 2.6E-02 1.8E+03


Ethylbenzene 1.7E+02 7.0E-02 1.7E+02 **
__________________________________________________________________________

** SSTL was set equal to chemical solubility, target


could not be exceeded.
237

Title:
cenário Real 1
5/10/2006 10:53

Scenarios:
Worker - Typical

Routes:
INHALATION OF OUTDOOR AIR

Chemicals:
Benzene
Ethylbenzene
TPH Aliphatic C8-10
TPH Aliphatic C10-12
TPH Aliphatic C12-16
TPH Aliphatic C16-35
TPH Aromatic C8-10
TPH Aromatic C10-12
TPH Aromatic C12-16
TPH Aromatic C16-21
TPH Aromatic C21-35

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 60.0
Lifetime (years) 68.0

INHALATION OF OUTDOOR AIR


Inhalation rate (m^3/hr) 0.833
Time outdoors (hours/day) 8.00
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq. Outdoor Air (events/yr) 288.
Exp. Duration Outdoor Air (yr) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
TPH Aliphatic C8-10 1.0
TPH Aliphatic C10-12 1.0
TPH Aliphatic C12-16 1.0
TPH Aliphatic C16-35 1.0
TPH Aromatic C8-10 1.0
TPH Aromatic C10-12 1.0
TPH Aromatic C12-16 1.0
TPH Aromatic C16-21 1.0
238

TPH Aromatic C21-35 1.0

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Outdoor Air (mg/m^3)
Obtained from Fate and Transport output
AVERAGE Concentration (over exposure duration)
(used to calculate carcinogenic risk)
Exposure Duration (years) 35.
Benzene 4.06E-07
Ethylbenzene 1.15E-06
TPH Aliphatic C8-10 1.24E-04
TPH Aliphatic C10-12 1.47E-04
TPH Aliphatic C12-16 6.37E-04
TPH Aliphatic C16-35 3.08E-02
TPH Aromatic C8-10 2.43E-06
TPH Aromatic C10-12 8.03E-07
TPH Aromatic C12-16 1.29E-07
TPH Aromatic C16-21 9.79E-08
TPH Aromatic C21-35 3.48E-08
Concentration used to calculate hazard index
(Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years)
Exposure Duration (years) 7.0
Benzene 4.06E-07
Ethylbenzene 1.15E-06
TPH Aliphatic C8-10 1.24E-04
TPH Aliphatic C10-12 1.47E-04
TPH Aliphatic C12-16 6.37E-04
TPH Aliphatic C16-35 3.08E-02
TPH Aromatic C8-10 2.43E-06
TPH Aromatic C10-12 8.03E-07
TPH Aromatic C12-16 1.29E-07
TPH Aromatic C16-21 9.79E-08
TPH Aromatic C21-35 3.48E-08

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


---------------------------------

Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.70E-02
Ethylbenzene ND
TPH Aliphatic C8-10 ND
TPH Aliphatic C10-12 ND
TPH Aliphatic C12-16 ND
TPH Aliphatic C16-35 ND
TPH Aromatic C8-10 ND
TPH Aromatic C10-12 ND
TPH Aromatic C12-16 ND
TPH Aromatic C16-21 ND
239

TPH Aromatic C21-35 ND

Inhalation Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 8.60E-03
Ethylbenzene 0.29
TPH Aliphatic C8-10 0.27
TPH Aliphatic C10-12 0.27
TPH Aliphatic C12-16 0.27
TPH Aliphatic C16-35 ND
TPH Aromatic C8-10 5.50E-02
TPH Aromatic C10-12 5.50E-02
TPH Aromatic C12-16 5.50E-02
TPH Aromatic C16-21 ND
TPH Aromatic C21-35 ND

SUMMARY OF RESULTS
---------------------------------------------------------

INHALATION OF OUTDOOR AIR

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 2.67E-08
LADD (mg/kg-day) 1.37E-08
Cancer Risk (-) 3.712E-10
Hazard Index (-) 3.106E-06

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 7.56E-08
LADD (mg/kg-day) 3.89E-08
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.606E-07

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 8.15E-06
LADD (mg/kg-day) 4.19E-06
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 3.019E-05

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 9.68E-06
LADD (mg/kg-day) 4.98E-06
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 3.586E-05

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 4.19E-05
240

LADD (mg/kg-day) 2.15E-05


Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.550E-04

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35


CADD (mg/kg-day) 2.02E-03
LADD (mg/kg-day) 1.04E-03
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 1.60E-07
LADD (mg/kg-day) 8.21E-08
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.900E-06

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 5.28E-08
LADD (mg/kg-day) 2.72E-08
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 9.602E-07

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 8.48E-09
LADD (mg/kg-day) 4.36E-09
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.542E-07

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21


CADD (mg/kg-day) 6.43E-09
LADD (mg/kg-day) 3.31E-09
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35


CADD (mg/kg-day) 2.29E-09
LADD (mg/kg-day) 1.18E-09
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00
241

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Outdoor Air
____________
Benzene 3.7E-10
____________
TOTAL 3.7E-10
242

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Outdoor Air TOTAL
________________________
Benzene 3.1E-06 3.1E-06
Ethylbenzene 2.6E-07 2.6E-07
TPH Aliphatic C8-10 3.0E-05 3.0E-05
TPH Aliphatic C10-12 3.6E-05 3.6E-05
TPH Aliphatic C12-16 1.6E-04 1.6E-04
TPH Aromatic C8-10 2.9E-06 2.9E-06
TPH Aromatic C10-12 9.6E-07 9.6E-07
TPH Aromatic C12-16 1.5E-07 1.5E-07
________________________
TOTAL 2.3E-04 2.3E-04

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.
243

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Saturated Zone Source


________________________________________________________________

The receptor considered is: Worker - Typical

Exposure pathways depending on this source:


Inhalation of outdoor air

Site-Specific Target Levels (SST


for Saturated Zone Source
________________________________

Original
Source Chemica
SSTL Conc. Solubil
[mg/l] [mg/l] [mg/l]
____________________________________________________________________

Benzene 7.0E+02 2.6E-02 1.8E+03


Ethylbenzene 1.7E+02 7.0E-02 1.7E+02
TPH Aliphatic C8-10 4.3E-01 3.2E-02 4.3E-01
TPH Aliphatic C10-12 3.4E-02 2.4E-02 3.4E-02
TPH Aliphatic C12-16 7.6E-04 2.5E-02 7.6E-04
TPH Aliphatic C16-35 1.3E-06 1.0E-01 1.3E-06
TPH Aromatic C8-10 6.5E+01 8.2E-02 6.5E+01
TPH Aromatic C10-12 2.5E+01 6.3E-02 2.5E+01
TPH Aromatic C12-16 5.8E+00 1.6E-02 5.8E+00
TPH Aromatic C16-21 5.1E-01 2.3E-02 5.1E-01
TPH Aromatic C21-35 6.6E-03 5.5E-02 6.6E-03
____________________________________________________________________

** SSTL was set equal to chemical solubility, target


could not be exceeded.
244

Title:
cenário Real 3
5/10/2006 10:55

Scenarios:
Worker - Typical

Routes:
INHALATION OF INDOOR AIR

Chemicals:
Benzene
Ethylbenzene
TPH Aliphatic C8-10
TPH Aliphatic C10-12
TPH Aliphatic C12-16
TPH Aliphatic C16-35
TPH Aromatic C8-10
TPH Aromatic C10-12
TPH Aromatic C12-16
TPH Aromatic C16-21
TPH Aromatic C21-35

SCENARIO:
SUMMARY OF INPUT PARAMETERS 1
---------------------------------------------------------------------

LIFETIME AND BODY WEIGHT


Body Weight (kg) 60.0
Lifetime (years) 68.0

INHALATION OF INDOOR AIR


Inhalation rate (m^3/hr) 0.833
Time indoors (hours/day) 8.00
Lung Retention Factor (-) 0.750
Exp. Freq. Indoor Air (events/yr) 288.
Exp. Duration Indoor Air (yr) 35.0
Absorption Adjustment Factor for
Inhalation (-)
Benzene 1.0
Ethylbenzene 1.0
TPH Aliphatic C8-10 1.0
TPH Aliphatic C10-12 1.0
TPH Aliphatic C12-16 1.0
TPH Aliphatic C16-35 1.0
TPH Aromatic C8-10 1.0
TPH Aromatic C10-12 1.0
TPH Aromatic C12-16 1.0
TPH Aromatic C16-21 1.0
245

TPH Aromatic C21-35 1.0

MEDIA CONCENTRATIONS
--------------------
Concentration in Indoor Air (mg/m^3)
Obtained from Fate and Transport output
AVERAGE Concentration (over exposure duration)
(used to calculate carcinogenic risk)
Exposure Duration (years) 35.
Benzene 3.02E-05
Ethylbenzene 8.91E-05
TPH Aliphatic C8-10 1.05E-02
TPH Aliphatic C10-12 1.25E-02
TPH Aliphatic C12-16 5.40E-02
TPH Aliphatic C16-35 2.6
TPH Aromatic C8-10 1.94E-04
TPH Aromatic C10-12 5.68E-05
TPH Aromatic C12-16 7.49E-06
TPH Aromatic C16-21 3.72E-06
TPH Aromatic C21-35 8.46E-07
Concentration used to calculate hazard index
(Averaged over 7 years or exposure duration, if less than 7 years)
Exposure Duration (years) 7.0
Benzene 3.02E-05
Ethylbenzene 8.91E-05
TPH Aliphatic C8-10 1.05E-02
TPH Aliphatic C10-12 1.25E-02
TPH Aliphatic C12-16 5.40E-02
TPH Aliphatic C16-35 2.6
TPH Aromatic C8-10 1.94E-04
TPH Aromatic C10-12 5.68E-05
TPH Aromatic C12-16 7.49E-06
TPH Aromatic C16-21 3.72E-06
TPH Aromatic C21-35 8.46E-07

SLOPE FACTORS AND REFERENCE DOSES


---------------------------------

Inhalation Slope Factor [1/(mg/kg-day)]


Benzene 2.70E-02
Ethylbenzene ND
TPH Aliphatic C8-10 ND
TPH Aliphatic C10-12 ND
TPH Aliphatic C12-16 ND
TPH Aliphatic C16-35 ND
TPH Aromatic C8-10 ND
TPH Aromatic C10-12 ND
TPH Aromatic C12-16 ND
TPH Aromatic C16-21 ND
246

TPH Aromatic C21-35 ND

Inhalation Reference Dose (mg/kg-day)


Benzene 8.60E-03
Ethylbenzene 0.29
TPH Aliphatic C8-10 0.27
TPH Aliphatic C10-12 0.27
TPH Aliphatic C12-16 0.27
TPH Aliphatic C16-35 ND
TPH Aromatic C8-10 5.50E-02
TPH Aromatic C10-12 5.50E-02
TPH Aromatic C12-16 5.50E-02
TPH Aromatic C16-21 ND
TPH Aromatic C21-35 ND

SUMMARY OF RESULTS
---------------------------------------------------------

INHALATION OF INDOOR AIR

Daily Doses and Risk for : Benzene


CADD (mg/kg-day) 1.99E-06
LADD (mg/kg-day) 1.02E-06
Cancer Risk (-) 2.763E-08
Hazard Index (-) 2.312E-04

Daily Doses and Risk for : Ethylbenzene


CADD (mg/kg-day) 5.86E-06
LADD (mg/kg-day) 3.02E-06
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.020E-05

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 6.91E-04
LADD (mg/kg-day) 3.56E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.558E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 8.21E-04
LADD (mg/kg-day) 4.23E-04
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 3.040E-03

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 3.55E-03
247

LADD (mg/kg-day) 1.83E-03


Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 1.315E-02

Daily Doses and Risk for : TPH Aliphatic C16-35


CADD (mg/kg-day) 1.72E-01
LADD (mg/kg-day) 8.83E-02
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C8-10


CADD (mg/kg-day) 1.28E-05
LADD (mg/kg-day) 6.57E-06
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 2.320E-04

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C10-12


CADD (mg/kg-day) 3.73E-06
LADD (mg/kg-day) 1.92E-06
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 6.790E-05

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C12-16


CADD (mg/kg-day) 4.92E-07
LADD (mg/kg-day) 2.53E-07
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 8.950E-06

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C16-21


CADD (mg/kg-day) 2.44E-07
LADD (mg/kg-day) 1.26E-07
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00

Daily Doses and Risk for : TPH Aromatic C21-35


CADD (mg/kg-day) 5.56E-08
LADD (mg/kg-day) 2.86E-08
Cancer Risk (-) 0.000E+00
Hazard Index (-) 0.000E+00
248

SUMMARY OF CARCINOGENIC RISK


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Indoor Air TOTAL
____________________
Benzene 2.8E-08 2.8E-08
____________________
TOTAL 2.8E-08 2.8E-08
249

SUMMARY OF HAZARD QUOTIENTS


For Saturated Zone Source

CASE 1:
Worker - Typical
Inhalation
of
Indoor Air TOTAL
____________________
Benzene 2.3E-04 2.3E-04
Ethylbenzene 2.0E-05 2.0E-05
TPH Aliphatic C8-10 2.6E-03 2.6E-03
TPH Aliphatic C10-12 3.0E-03 3.0E-03
TPH Aliphatic C12-16 1.3E-02 1.3E-02
TPH Aromatic C8-10 2.3E-04 2.3E-04
TPH Aromatic C10-12 6.8E-05 6.8E-05
TPH Aromatic C12-16 8.9E-06 8.9E-06
____________________
TOTAL 1.9E-02 1.9E-02

NOTE: A zero hazard index may indicate that a RfD


was not entered for that chemical.
250

SUMMARY OF CLEAN-UP LEVELS


--------------------------

Saturated Zone Source


________________________________________________________________

The receptor considered is: Worker - Typical

Exposure pathways depending on this source:


Inhalation of indoor air

Site-Specific Target Levels (SST


for Saturated Zone Source
________________________________

Original
Source Chemica
SSTL Conc. Solubil
[mg/l] [mg/l] [mg/l]
____________________________________________________________________

Benzene 9.4E+00 2.6E-02 1.8E+03


Ethylbenzene 1.7E+02 7.0E-02 1.7E+02
TPH Aliphatic C8-10 4.3E-01 3.2E-02 4.3E-01
TPH Aliphatic C10-12 3.4E-02 2.4E-02 3.4E-02
TPH Aliphatic C12-16 7.6E-04 2.5E-02 7.6E-04
TPH Aliphatic C16-35 1.3E-06 1.0E-01 1.3E-06
TPH Aromatic C8-10 6.5E+01 8.2E-02 6.5E+01
TPH Aromatic C10-12 2.5E+01 6.3E-02 2.5E+01
TPH Aromatic C12-16 5.8E+00 1.6E-02 5.8E+00
TPH Aromatic C16-21 5.1E-01 2.3E-02 5.1E-01
TPH Aromatic C21-35 6.6E-03 5.5E-02 6.6E-03
____________________________________________________________________

** SSTL was set equal to chemical solubility, target


could not be exceeded.

Você também pode gostar