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Ana Maria Momade

Eduardo Jorge Martins


Francisquina A. Cheia
Heliadora da Barbara Pedro
Sueta Henriques Faustino

Toxicidade de produtos químicos e primeiros socorros


Curso de licenciatura em ensino de química com habilitações em gestão de laboratórios

Universidade Rovuma
Extensão de cabo delgado
2023

Ana Maria Momade


Eduardo Jorge Martins
Francisquina A. Cheia
Heliadora da Barbara Pedro
Sueta Henriques Faustino

Toxicidade de produtos químicos e primeiros socorros

Este trabalho é de carácter


avaliativo a ser apresentado
no departamento de ciências
naturais tecnologia,
enginheria e matemática, na
cadeira de RHSL/ curso de
química 3° ano.
Recomendado por docente:
Afido Juma Pirilau

Universidade Rovuma
Extensão de cabo delgado
2023
Índice
Introdução........................................................................................................................................4
Objectivos........................................................................................................................................4
Objectivo Geral................................................................................................................................4
Objectivos específicos.....................................................................................................................4
Metodologias...................................................................................................................................4
Toxicidade de produtos químicos....................................................................................................5
Álcalis..............................................................................................................................................7
Tipos de efeitos da toxicidade..........................................................................................................9
Local aguda....................................................................................................................................10
Sistema agudo................................................................................................................................10
Local crónica.................................................................................................................................10
Sistema crónico..............................................................................................................................10
Tipos de toxicidades......................................................................................................................10
Primeiros Socorros.........................................................................................................................11
Conclusão......................................................................................................................................15
Referência bibliográfica.................................................................................................................16
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Introdução
O presente trabalho faz umas abordagens gerais relacionadas com toxicidades de produtos
químicos e primeiros socorros onde consideramos uns pontos importantes como: A toxidade de
uma substancia química refere-se á sua capacidade de causar dano em um órgão determinado,
alterar os processos bioquímicos ou alterar um sistema enzimático.
Éter etílico, acetona, metanol e pentano. Atravessam a tampa de vedação e acumulam-se em
locais pouco ventilados, aumentando o risco de explosões.
Éter etílico, éter isopropílico e dioxano. Formam peróxidos que explodem espontaneamente,
sem a necessidade de faíscas.
N-hexano. A intoxicação aguda produz o aparecimento de sinais nervosos que começam com
euforia, levando a vertigem, paralisia das extremidades e perda da consciência. A intoxicação
crónica provoca alterações cutâneas e neuropatia.
Piridina e outros solventes nitrogenados. Diminuem a erecção e o desejo sexual masculino.

Objectivos

Objectivo Geral

 Avaliar as toxicidades de produtos químicos e os primeiros socorros

Objectivos específicos
 Conhecer e compreender os conceitos básicos relativos aos efeitos prejudiciais
provocados por substâncias químicas no organismo humano.
 Compreender sobre a maneira de conduzir análises que auxilie o médico no
atendimento de indivíduos expostos aos oxidantes
 Identificar os efeitos tóxicos agudos e crónicos severos e moderada.

Metodologias
Quanto a metodologia usada para a elaboração deste trabalho foi na base de consultas
bibliográficas cujos autores estão identificados nas referências bibliográficas com o auxílio de
consultas cibernéticas.
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Toxicidade de produtos químicos


A toxidade de uma substancia química refere-se á sua capacidade de causar dano em um órgão
determinado, alterar os processos bioquímicos ou alterar um sistema enzimático.
A intensidade da acção corrosiva de um ácido sobre a pele, mucosa, olhos, tecidos do trato
respiratório e digestivo depende da natureza do ácido, da sua concentração e do tempo de
contacto. Os ácidos se tornam muito perigosos em contacto com os olhos. Além disso, eles
apresentam reactividade com metais, produtos alcalinos como cimento, cal, etc.
Ácido acético. Causa irritação, queimaduras, lacrimação e conjuntivites, quando concentrado.
Causa corrosão dos dentes. Causa irritação das mucosas, quando inalado. Pode causar quadro
agudo com morte por edema pulmonar, sob exposição elevada. Pode formar misturas explosivas
com o ar, produzindo incêndios.
Ácido clorídrico. Os vapores são irritantes das vias respiratórias.
Ácido fosfórico. Corrosivo para a pele, olhos e mucosas. Libera vapores tóxicos com
aquecimento.
Ácido nítrico. Vapores são irritantes das vias respiratórias, com acção sobre os pulmões até
causar edema pulmonar. Na pele, causa queimaduras graves. Sob aquecimento pode gerar gases
tóxicos e inflamáveis.
Ácido sulfúrico. Vapores provocam irritação das mucosas, corrosão dos dentes, dificuldade para
respirar, bronquite, edema na laringe e pulmões e perda de sentido. Na pele, soluções diluídas
causam dermatites irritativas e soluções concentradas causam alterações e destruição dos tecidos.
Solventes orgânicos
Acetato de etila e clorofórmio. Induz a sonolência e consequentemente aumenta o rico de
acidentes por distracção.

Acetonitrila. Venenosos. Pode ser fatal se ingerido, inalado ou absorvido pela pele. O contacto
pode causar queimaduras na pele e nos olhos. Há risco de envenenamento.
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Álcool metílico ou metanol. Acção directa no nervo ótico. A exposição crónica, especialmente
oral, pode causar cegueira.
Benzeno. A intoxicação crónica pode causar lesões na medula óssea, órgão reprodutor do
sangue, anemia, leucemia, alteração no tempo de coagulação. O efeito tardio pode provocar
anemia aplástica/leucemia.
Clorofórmio, diclorometano, dissulfeto de carbono e tetracloreto de carbono. Volatilizam-se
mesmo através de frascos tampados. São cancerígenos e lesam irreversivelmente o sistema
nervoso central. O clorofórmio, quando armazenando por período superior ao indicado, forma
dioxina no espaço livre sobre o líquido que volatiliza para o ambiente toda vez que o frasco é
aberto. Na presença de luz forma fosfogênio. A dioxina e o fosfogênio são classificados como de
periculosidade máxima.
Éter etílico, acetona, metanol e pentano. Atravessam a tampa de vedação e acumulam-se em
locais pouco ventilados, aumentando o risco de explosões.
Éter etílico, éter isopropílico e dioxano. Formam peróxidos que explodem espontaneamente,
sem a necessidade de faíscas.
N-hexano. A intoxicação aguda produz o aparecimento de sinais nervosos que começam com
euforia, levando a vertigem, paralisia das extremidades e perda da consciência. A intoxicação
crónica provoca alterações cutâneas e neuropatia.
Piridina e outros solventes nitrogenados. Diminuem a erecção e o desejo sexual masculino.
Tolueno. A intoxicação crónica apresenta uma acção narcótica maior do que o benzeno e
caracteriza-se por enxaqueca, debilidade generalizada, falta de coordenação, náusea, falta de
apetite, lesões no sistema nervoso central e periférico. Disfunção menstrual na mulher. Danos no
canal auditivo.
Xilenos (o, m, p, dimetilbenzenos). A intoxicação crónica caracteriza-se por cefaleia,
irritabilidade, fadiga, sonolência durante o dia, transtornos do sono à noite e sinais de
deterioração do sistema nervoso.
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Álcalis
Hidróxido de amónio. A inalação provoca irritação das vias respiratórias; a exposição intensa
provoca broncopneumonia e morte; em contacto com a pele, provoca irritação e queimadura; nos
olhos, provoca opacidade da córnea e do cristalino.
Hidróxido de sódio. A inalação provoca danos no aparelho respiratório, podendo chegar a
pneumonite grave; provoca corrosão em todos os tecidos; em contacto com os olhos, causa
opacidade na córnea, edema pronunciado e ulcerações que podem levar a cegueira.
Amónia Anidra, cloro, dióxido do enxofre o efeito observado na exposição á substâncias
químicas por via respiratória é a irritação causada por gases como amoníaco como amónia
anidra, cloro, formaldeído, dióxido de enxofre e por pós que podem ter metais como o cromo. A
resposta típica à exposição a altas concentrações destas substâncias é a constrição dos brônquios
e isto está acompanhado pela dispnéia ou uma sensação de não poder respirar. Com esta situação
de constrição das vias aéreas, o oxigénio não pode chegar tão rápido como é necessário para
satisfazer a demanda do organismo.
Uma segunda categoria dos efeitos no sistema respiratório é o dano causado nas células do trato
respiratório. Esse dano pode produzir a liberação de líquido para os espaços internos e pode
resultar em acúmulo denominado edema. Este edema pode acontecer como um efeito retardado,
que aparece depois da exposição crónica ou subcrônica.
O dióxido de nitrogénio (NO2) é um bom exemplo deste efeito. Uma exposição de longa duração
pode causar enfisema, com perda da capacidade do intercâmbio gasoso respiratório.
A terceira categoria de efeito e de interesse na exposição causada por acidentes que envolvem
substâncias químicas, é a alergia. As reacções alérgicas são um grupo especial de efeitos
adversos. A exposição a uma substância química antigênica resulta na interacção desta com
algumas proteínas para formar complexos denominados antígenosque provocam a formação de
anticorpos.
As exposições posteriores à substância química provocarão uma reacção entre os antígenos e os
anticorpos presentes, o que conduz a uma série de efeitos bioquímicos e fisiológicos, até produzir
a morte.
As outras duas áreas do organismo que entram em contacto primeiro com as substâncias
químicas presentes no ambiente são o trato gastrintestinal e a pele. O trato gastrintestinal é a
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entrada principal de substâncias ambientais presentes nos alimentos, na água, no solo e em


aerodispersóides.
As substâncias muito cáusticas, como o hidróxido de sódio, quando ingeridas podem causar um
efeito grave no trato gastrintestinal já que alteram a constituição química das células das
membranas.
A irritação da pele pode ser produzida por uma série de substâncias químicas e é caracterizada
pelo avermelhamento, inchaço e coceira que geralmente diminuem depois que termina a
exposição.
As reacções alérgicas podem ser produzidas pelo mesmo mecanismo que foi mencionado
anteriormente.
Monóxido de carbono as substâncias químicas são absorvidas e passam para o sangue que as
transportam aos distintos órgãos. Quando a concentração das substâncias químicas ou dos
produtos de biotransformação atinge níveis altos, pode acontecer uma intoxicação sistémica.
Algumas substâncias químicas são directamente tóxicas para os diferentes elementos do sangue e
outras produzem mudanças em alguns elementos do sangue que provocam alterações em outros
sistemas do organismo. Um exemplo pode ser o monóxido de carbono (CO) que quando é
inalado une-se à hemoglobina produzindo carboxi-hemoglobina que dificulta o transporte de
oxigénio pelo sangue para os tecidos.

Crómio várias substâncias químicas podem produzir efeitos nocivos nos rins devido a
mecanismos de acção diferentes. Os metais pesados como o mercúrio, cádmio, crómio e chumbo
têm efeitos sobre o túbulo renal. Concentrações altas de metais presentes no filtrado glomerular
podem danificar as funções dos túbulos e produzir a perda de grandes quantidades de moléculas
essenciais para o organismo como a glicose e aminoácidos. Se a concentração de metais for
suficientemente alta poderá acontecer a morte das células e alterar a função renal como um todo.
O tetracloreto de carbono e o clorofórmio são hepatotóxicos e nefrotóxicos.
Monóxido de carbono algumas substâncias químicas, como o monóxido de carbono, podem
produzir falta de oxigénio ou de glicose no cérebro com graves efeitos para o organismo. Outras
substâncias como o chumbo e o hexaclorobenzeno são capazes de produzir perda de mielina, e
alguns compostos orgânicos do mercúrio podem produzir efeitos nos neurónios periféricos.
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1,3-Dibromo-3-Cloro Propano nos homens, algumas substâncias como DBCP (1,2-Dibromo-3-


Cloro propano) e cádmio, podem reduzir ou impedir a produção de esperma. Podem acontecer
alterações no processo reprodutor, como a indução de modificações fisiológicas e bioquímicas
que reduzem a fertilidade, e impedem totalmente o desenvolvimento do feto ou do nascimento
normal.
Os indivíduos estão expostos à substâncias químicas que causam câncer, em outras
Palavras, um tumor maligno. Estas podem estar presentes no ar, água, alimentos, produtos de
consumo e mesmo no solo.

Tipos de efeitos da toxicidade


A toxicidade de uma substancia pode ser classificada de várias formas:
1. Efeito Aguda é aquela me que os efeitos tóxicos em animais são produzidos por uma
única ou por múltiplas exposições a uma substancia por qualquer via, por um curto período,
inferior a um dia. Geralmente as manifestações ocorrem rapidamente.
1.1Subcronica é aquela em que os efeitos tóxicos em animais produzidos por exposições
diárias repetidas a uma substanciam, por qualquer via parece em um período de
aproximadamente 10% do tempo de vida da exposição do animal ou alguns meses.
1.2. Efeito crónico é aquela em que os efeitos tóxicos ocorrem após repetidas exposições
por um período longo.
1.3 Efeitos leves é aquele em que os distúrbios produzidos no corpo humano são
rapidamente revertíveis e desaparecem com o término da exposição ou sem intervenção
médica.
1.4. Moderada é aquela em que os distúrbios produzidos no organismo são reversíveis e
não são suficientes para provocar danos físicos sérios ou prejuízos á saúde.
1.5. Severa é aquela em que ocorrem mudanças irreversível no organismo humano,
suficientemente severo para produzirem lições graves e a morte. Segundo a graduação de
toxicidade adotada pela agência americana de protecção ambiental (EPA), os níveis de
toxicidade leve, moderada, e severa são subdivididos ainda em toxicidade:
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Local aguda
Efeitos sobre a pele, as membranas mucosas e os olhos após exposição que varia de segundos e a
hora.

Sistema agudo
Efeitos nos diversos sistemas orgânicos após absorção das substâncias pelas diversas vias. A
exposição vária de segundos a hora.

Local crónica
Efeitos sobre a pele e os olhos apos repetidos exposição durante meses e anos.

Sistema crónico
Efeitos nos sistemas orgânicos após repetidas exposições pelas diversas vias de penetração
durante um longoperiodo de tempo
Podemos ter ainda toxicidades:
 Desconhecida
É aquela em que os dados toxicológicos disponíveis sobre as substâncias são
insuficientes.
 Imediata é aquela que ocorre rapidamente após uma única exposição.
 Retardada é aquela que ocorre rapidamente após um longo período da latência.
Por exemplo: as substâncias cancerígenas.

Tipos de toxicidades
Tem uma escala contínua de toxicidade relativa com três níveis básicos: substancias que são
essencialmente não tóxicas e que podem ser consumidas numa dosagem de pelo menos dez vezes
a mais do que normalmente são ingeridas, sem nenhum efeito substancialmente nocivo,
substancias que são levemente tóxicas e que pode ser consumidas numa dosagem de pelo menos
três vezes a mais do que normalmente são ingeridas, substancias tóxicas que possuem um
potencial de causar efeitos a diversos mesmo no limite normal de uso e que podem causar efeitos
nocivos significativos ou fatais, se consumidas em quantidades pequenas de ate três vezes a
dosagem usual.
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Primeiros Socorros
Primeiros socorros são os atendimentos imediatos e rápidos ao acidentado até seu
encaminhamento ao médico, em casos mais graves. Neste sentido, primeiros socorros são
procedimentos de emergência. É necessários que sejam os mais correctos possíveis para evitar
problemas futuros. É também
Necessário que o laboratório disponha de uma farmácia de emergência.
No laboratório podem ocorrer, principalmente, vertigens, corpos estranhos e substâncias
químicas nos olhos, queimaduras, corte e envenenamentos. Vamos relacionar aqui alguns
lembretes importantes para auxiliar nos procedimentos de primeiros socorros:
 Ter no laboratório um cobertor, para caso de fogo e protecção de feridos.
 Evitar, sempre que possível, tocar ferimentos com as mãos, peças de roupas ou qualquer
outro material contaminado.
 Em caso de desmaio, deitar o indivíduo de costas, com a cabeça mais baixa que o corpo,
fazendo-o respirar amoníaco ou vinagre.
 Em caso de sinais de desmaio sentar o indivíduo e curvar sua cabeça entre as pernas,
fazendo-o respirar profundamente.
 Em caso de hemorragias, fazer compressão do ferimento com curativos esterilizados.
Dependendo do local do ferimento, esta compressão poderá ser feito directamente ou a
uma certa distância do mesmo.
 Em caso de contacto da pele com substâncias químicas promover uma lavagem
abundante do local com água.
 Em caso de queimadoras por contacto ou respingos, providenciar a lavagem da área com
água fria, por um período de pelo menos 15 minutos, encaminhando em seguida o
acidentado ao socorro médico mais próximo.
Para cada caso específico recomenda-se os procedimentos abaixo:
1.1 Vertigens: no estado de inconsciência, deve-se evitar aglomerações em torno do paciente,
levá-lo para um lugar mais arejado e afrouxar sua roupa ao redor do pescoço. Deve-se deixá-lo
sentado com a cabeça entre as pernas ou deitá-lo de costas com a cabeça mais baixa que o corpo.
Não se deve ministrar nada por via oral, sendo recomendável induzir uma inalação de amoníaco
ou vinagre. Quando o paciente voltar a si, dar um estimulante, como café ou chá, por exemplo.
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1.2 Corpos estranhos nos olhos: com muito cuidado lavar os olhos abundantemente com água
limpa e após manter a pálpebra fechada.
1.3 Substância química nos olhos: lavar os olhos abundantemente com água limpa. Evite a
utilização de substâncias neutralizantes de acidez ou basicidade, colírios anestésicos, entre
outros.
1.4 Queimaduras: a queimadura pelo calor deve ser lavada abundantemente com água fria por
cerca de 15 minutos e após conforme a extensão, pode-se usar vaselina esterilizada para cobrir a
região queimada. Se for por ácido ou base, deve-se lavar com água fria abundantemente até a
eliminação da substância.
1.5 Ingestão de substâncias químicas: inicialmente deve-se dar de beber 1 ou 2 copos de água à
pessoa acidentada. Se necessário provocar vómito pela estimulação mecânica da faringe ou pela
ingestão de estimulantes químicos, como o xarope de ipeca. Jamais provocar vomito se a pessoa
estiver desacordada, ou se ingerir substância corrosiva, cáustica ou solventes voláteis.

1.6 Produtos químicos em contacto com a pele: deve-se promover a diluição e eliminação da
substância agressiva, pela lavagem exaustiva com água. Evite a colocação de substâncias que
podem ocasionar desenvolvimento de reacção química sobre a pele, como por exemplo, reacções
de neutralização.
1.7 Cortes: lavar abundantemente o local do ferimento com água. Não retirar fragmentos fixados
no local do corte. Se necessário interrompa a perda de sangue (hemorragia) por elevação do
membro ferido, seguido de pressão próxima do ferimento. Evite fazer torniquete. Algumas
recomendações e orientações gerais e/ou básicas para prestar primeiros socorros:
 Em presença de qualquer acidente, leve ou grave, não perder a calma. Isto influi na
maneira
 Em presença de qualquer acidente, leve ou grave, não perder a calma. Isto influi na
maneira de pensar e agir. Demonstrar segurança, tanto no atendimento ao acidentado
como na orientação dos presentes.
 Manter o ferido quieto, agasalhado e em posição confortável; afrouxar as roupas
(colarinho, cinta, soutien).
 Afastar os espectadores, deixando o ambiente livre para a prestação do socorro e a
remoção do acidentado.
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 Obter a colaboração do grupo, dando para algumas pessoas actividades, tais como:
providenciar a presença de um médico ou a vinda de uma ambulância, fornecendo neste
caso o endereço correcto, podendo, às vezes, ser solicitado
Auxílio para o próprio cuidado do paciente.
 Evitar comentários dos presentes, principalmente se o paciente estiver consciente.
 Examinar o acidentado rápida e completamente, tomando providências como:
 Em caso de hemorragia – procurar controlar o sangramento, através de curativo ou
compressão manual;
 Manter limpa as vias respiratórias, fazendo a limpeza da boca;
 Quando necessário, aplicar a respiração artificial ou massagem cardíaca;
 Não administrar líquidos nem medicamentos;
 Movimentar o paciente o mínimo possível e, quando necessário, fazê-lo com cuidado;
 Movimentar o fracturado só após a imobilização adequada;
 Deixar o paciente com a cabeça voltada para o lado, evitando uma possível aspiração de
vómitos.
Técnica de Aplicação da Respiração Artificial:
 Colocar o paciente em decúbito dorsal (deitado de costas).
 Levantar seu pescoço com uma das mãos e manter sua cabeça inclinada para trás.
 Manter a cabeça na posição adequada com a mão direita, e com a esquerda puxar o
queixo da pessoa para baixo, de forma que a língua não impeça a passagem de ar.
 Colocar a boca com firmeza sobre a boca do paciente, protegida por um pano limpo.
 Fechar as narinas do paciente, com o auxílio do plegar e do indicador.
 Insuflar ar para o interior da boca do acidentado, até notar que seu peito esteja elevado.
 Deixar o paciente expirar o ar livremente.
 Estes movimentos serão repetidos 15 vezes por minuto.
 Periodicamente, pressionar com delicadeza o estômago do paciente, evitando que se
encha de ar.
 Quando dispuser do respirador artificial “AMBU”, este deverá ser utilizado por ser mais
eficiente, podendo ser operado por uma pessoa por maior tempo.
Técnica de Massagem Cardíaca Externa:
 Colocar o paciente em decúbito dorsal sobre uma superfície firme.
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 Manter a cabeça bem estendida para trás.


 Pressionar o peito do paciente sobre o externo (osso do peito) com as duas mãos
espalmadas, uma sobre a outra, firmemente, cerca de 60 vezes por minuto.
 Massagem cardíaca se alterna com a respiração artificial, um movimento respiratório
para cada quatro compressões cardíacas.
Para a prestação de primeiros socorros recomenda-se ter no laboratório, em local de fácil acesso
e bem sinalizado, uma caixa ou armário contendo material necessário para atendimento de
emergência, quais sejam:
 Uma cópia do folheto comunicando os procedimentos de primeiros socorros.
 Um número suficiente (não menor que 12) de pequenas bandagens esterilizadas para
ferimentos nos dedos.
 Um número suficiente (não menor que 06) de bandagens esterilizadas de tamanho
médio para ferimentos nas mãos e nos cópia do folheto comunicando os procedimentos
de primeiros socorros.
 Um número suficiente (não menor que 12) de pequenas bandagens esterilizadas para
ferimentos nos dedos.
 Um número suficiente (não menor que 06) de bandagens esterilizadas de tamanho
médio para ferimentos nas mãos e nos pés.
 Um número suficiente (não menor que 06) de bandagens esterilizadas de tamanho
grande para outras partes lesadas.
 Um estoque suficiente de esparadrapo.
 Um estoque suficiente de rolos de algodão esterilizado em pacotes de 15 gramas.
 Um estoque suficiente de vaselina esterilizada.
 Um número suficiente (não menos do que 04) de compressas esterilizadas para os olhos
em pacotes selados e separados.
 Uma bandagem de borracha ou bandagem de pressão.
 1000 mL de soro fisiológico.
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Conclusão
Concluímos que o presente trabalho abordamos o tema ligado a toxicidade de produtos químicos
e primeiros socorros onde notamos os pontos mais importantes desse tema:
A toxidade de uma substancia química refere-se á sua capacidade de causar dano em um órgão
determinado, alterar os processos bioquímicos ou alterar um sistema enzimático.
Primeiros Socorros
Primeiros socorros são os atendimentos imediatos e rápidos ao acidentado até seu
encaminhamento ao médico, em casos mais graves. Neste sentido, primeiros socorros são
procedimentos de emergência. É necessários que sejam os mais correctos possíveis para evitar
problemas futuros. É também
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Referência bibliográfica
Dux, J.P.,Stalzer, R.F.,1988.Managing Safety in the Chemical laboratory.Van Nostrand Reinhold,
new York

AZEVEDO, F.A.;CHASIN,A.A.M. As bases toxicológicas da ecotoxicologia. 1ªed., São Paulo:


Rima.2004.322p
MOREU, R.L.SIQUEIRA, M.E.P.B. Toxicologia analítica.1ª ed.Guanabara koogan, 2008.
DOULL, J.;KLAASEN, C.D.;AMDUR, M.O. Casarett & Doull`s Toxicology.7 th Ed., new York:
McMillan publ.com.,2008

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