Instituto Federal do Maranhão – IFMA CAMPUS PINHEIRO

Componente Curricular: Química Ambiental

Docente: Jully Hellen dos Santos Carvalho

SUBSTÂNCIAS TÓXICAS

Com ponentes:
Matheus Araujo Soares
Naira Camilly Rodrigues
Giovanna Kauanne Bucele
Kerliane da Conceicao Silva
 1. CONCEITOS BÁSICOS DE TOXICOLOGIA
• TOXICIDADE: Capacidade inerente da substância química produzir
efeito nocivo após interação com organismo;

• AGENTE TÓXICO / TOXINA: Substância química capaz de produzir

um efeito nocivo através de sua interação com um organismo vivo;

• INTOXICAÇÃO: Conjunto de sinais e sintomas que evidenciam o

efeito nocivo;

• RISCO: Probabilidade de aparecer um efeito nocivo devido à

exposição a uma substância tóxica.
 2. AVALIAÇÃO DE RISCO

• Caracterização dos efeitos adversos resultantes da

exposição aos agentes químicos:

IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO
AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE

AVALIAÇÃO DOSE-RESPOSTA

AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

CARACTERIZAÇÃO DO RISCO
 3. EFEITOS TÓXICOS

• A toxicidade de uma substância depende:

- Dose;

- Duração da exposição;

- Frequência da exposição;

- Propriedades do agente químico;

- Susceptibilidade do indivíduo. Fonte: Danger symbol on dangerous products (katatonia)

O efeito nocivo de um toxicante é proporcional à

exposição e sua toxicidade
 4. INDÍCIOS DO EFEITOS ADVERSOS
• Efeito tóxico local: ocorre no sítio do primeiro contato
entre o organismo e o agente químico.

- Ingestão de substâncias cáusticas;

- Inalação de substâncias irritantes.

Gás cloro: reage com o tecido pulmonar no local de contato,

causando dano e edema ao tecido, podendo ser fatal, mesmo
que muito pouco do agente quimico seja absorvido
 4.1 INDÍCIOS DOS EFEITOS ADVERSOS
• Efeito tóxico sistêmico: requer absorção e distribuição do agente químico, para
um sítio distante da sua via de penetração, onde produzirá o efeito tóxico.

ABSORÇÃO –> DISTRIBUIÇÃO –> SELETIVIDADE –> EFEITO TÓXICO

Sob exposição crônica do arsênio, incluem um aumento no risco

de várias formas de câncer e diversos efeitos patológicos, tais
como doenças cutâneas (hiperpigmentação e hiperqueratose),
gastrointestinais, vasculares, diabetes melitus e neuropatias
periféricas.
 4.2 INDÍCIOS DOS EFEITOS ADVERSOS
• Efeito reversível X Efeito irreversível
- Se um toxicante produz uma lesão patológica em um tecido, seu
efeito depende da capacidade de regeneração do tecido.

(Grande capacidade de (Dificuldade de regeneração )

regeneração)
 5. CLASSIFICAÇÃO DOS COMPOSTOS TÓXICOS
• Quanto às características físicas:

- Gases: Fluidos sem formas e possuem e permanecem em estado gasoso em condições

normais de temperatura e pressão.

EX.: Monóxido de carbono (Co) e Ozônio (03).

- Vapores: Formas gasosas das substâncias líquidas e sólidas.Exemplos: Vapores resultantes

da volatilização de solventes orgânicos.

EX.: Benzeno e Tolueno.

- Partículas ou aerodispersoides: Partículas de tamanho microscópico, no estado sólido ou

líquido, dispersos no ar atmosférico.

EX.: poeiras, fumaças e névoas

 5.1 CLASSIFICAÇÃO DOS COMPOSTOS TÓXICOS
• Quanto aos seus efeitos:

- Asfixiantes: provocam uma deficiência de oxigenação sem interferirem no mecanismo de ventilação;

- Anestésicos e narcóticos: provocam ação depressora do Sistema Nervoso Central;

- Neurotóxicos: ação no sistema nervoso;

- Carcinogênicos: provocam o aparecimento de tumores;

- Alergizantes: promovem reações alérgicas;

- Mutagênicos: causam mutações a nível de DNA;

- Teratogênicos: provocam o aparecimento de más formações congênitas;

- Inflamáveis ou explosivos: provocam queimaduras.

 5.2 CLASSIFICAÇÃO DOS COMPOSTOS TÓXICOS
• Quanto à duração da exposição:

- Aguda: exposição única ou múltipla que ocorra em um período máximo de 24

horas;

- Sub-aguda: aquela que ocorre durante algumas semanas (até 1 mês);

- Sub-crônica: aquela que ocorre durante alguns meses (geralmente entre 1 e 3

meses);

- Crônica: ocorre por um tempo maior do que 3 meses.

 5.3 CLASSIFICAÇÃO DOS COMPOSTOS TÓXICOS
• Quanto às características tóxicas:

- Muito tóxica (alta);

- Tóxica (média);

- Pouco tóxica (baixa);

- Não-tóxica (não).

Essa classificação é feita de acordo com a dose letal mediana (DL50)

para toxicidade aguda, em laboratório, que pode ser oral, dérmica e
por inalação.
6. PRINCIPAIS PARÂMETROS TOXICOLÓGICOS
 7. EXEMPLO DE ESCALA DE TOXICIDADE

Disponível_em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.scielo.br/j/esa/a/5njBprGddxwJ3Q6rXVzbtnc/%3Fformat%3Dpdf%26l
ang%3Dpt&ved=2ahUKEwiqh9Pg4qD1AhVppZUCHcY1CksQFnoECAgQAQ&usg=AOvVaw0JvVYI8KfmzwyuoFPvCGLS
8. FASES DA INTOXICAÇÃO
 9. COMP. TÓXICOS DE FONTES INDUSTRIAS
• Variedades de poluentes químicos:

a) Regulamentação
b) Mecanização: c) Acidentes:
inadequada:
- Navios Petroleiros - Vazamento de gás
- Dejetos

Fonte: Adobe Stock | #27342521 Fonte: AP Photo / Gwendoline Defente Fonte: Xinhua / Alamy Foto de stock
 10. COMP. TÓXICOS DE FONTES NATURAIS
• Solanina:

- De origem vegetal;

- Encontra-se em batatas e em outras solanáceas;

- Dose alta da toxina (2,8 mg/Kg) e baixa absorção do

trato gastrointestinal;

- Dificuldade de inativação em qualquer modo normal

de cocção.
Fonte: Adobe Stock | #294494523
 10.1 COMP. TÓXICOS DE FONTES NATURAIS
• Tetrodoxina:

- De origem animal;

- Encontra-se noutros organismos aquáticos e terrestres;

- Dose letal da toxina (10µg/kg) para humanos;

- Não sofre ação do cozimento, lavagem ou

congelamento.

Fonte: Joana Garrido | Fugu

 11. COMP. TÓXICOS NA AGROPECUÁRIA
• Compostos químicos empregados para:

- Fertilizantes nitrogenados e fosfatados

- Reguladores de crescimento;

- Drogas veterinárias;
Fonte: Adobe Stock | #66456064

- Desinfetantes;

- Pesticidas.

Fonte: Adobe Stock | #120911193 Fonte: EFE | Vacunación contra la lengua azul
 12. CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA E POSSÍVEIS AGRAVOS À SAÚDE
DA POPULAÇÃO DE PHO-MA
• Agrotóxicos utilizados em atividades agropecuárias em campos inundáveis:

- Organoclorados utilizados como pesticidas;

- Viabiliza a produção agrícola através do extermínio de pragas;

- Intoxicação acontece pela pele e pela respiração;

- Riscos do desenvolvimento de câncer ou de efeitos tóxicos

sistemáticos;

Disponível_em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10757&ved=2ahUKEwij46HT_qD1 AhUxq
UCHbQTA9kQFnoECAgQAQ&usg=AOvVaw08EH39zqnzxzuBZTZ20N_Yhttps://www.google.com/amp/s/www.ecycle.com.br/organoclorados/amp/
 REFERÊNCIA
Barbosa, Vanessa. Os 6 poluentes tóxicos que mais ameaçam o planeta. In Revista Exame. 2014. Disponível em: <
https://www.google.com/amp/s/exame.com/tecnologia/os-6-poluentes-toxicos-que-mais-ameacam-o-planeta/amp/ >. Acesso em: 07/01/2022.

Edna Maria Miello Hernandez, Roberto Moacyr Ribeiro Rodrigues, Themis Mizerkowski Torres. Manual de Toxicologia Clínica: Orientações para
assistência e vigilância das intoxicações agudas. São Paulo: Secretaria Municipal da Saúde, 2017.

DUQUE, Gabriel; COLASSO, Camilla. O que é toxicologia: entenda o conceito e as suas aplicações. In Chemical Risk. 2018. Disponível em: <
https://www.chemicalrisk.com.br/o-que-e-toxicologia/ >. Acesso em: 08/01/2022.

DUARTE, Fernanda Melo. Agente tóxicos da água. Centro de Pós-Graduação Oswaldo Cruz. Disponível em: <
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://oswaldocruz.br/revista_academica/content/pdf/Edicao_12_Duarte_Fe rnand
a_Melo.pdf&ved=2ahUKEwiGlo3J2qP1AhXmqpUCHdOCCb8QFnoECAMQAQ&usg=AOvVaw15Yfcug_E56UYZiFHwtV6D >. Acesso em:
09/01/2022.

CETESB - COMPANHIA DE TECNOLOGIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, Disponível em: <
http://www.cetesb.sp.gov.br/Agua/rios/indice_iap_iqa.asp >. Acesso em: 10/01/2022.

KAWAI, Bruna et al. Poluição ambiental por metais. 2006. Disponível em: < http://www.fernandosantiago.com.br/met90.htm >. Acesso em
09/01/2022.

KURODA, Emília Kiyomi; MINILLO, Alessandro; ROCHA, Odete;FILHO, Edson Rodrigues; BERNARDO, Luiz Di. Avaliação da toxicidade aguda de
uma cepa de Microcystis SPP. por meio de testes com camundongos. 2005. Disponível em: <
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.scielo.br/j/esa/a/5njBprGddxwJ3Q6rXVzbtnc/%3Fformat%3Dpdf%26 la
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