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Universidade Federal da Bahia

Faculdade de Farmácia
Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
Docente: Bruno José Dumêt
Discentes: Iris Suzy Matos e Matheus Araujo de Pinho

Atividade de Toxicologia

 Quem é o pai da toxicologia? Mateo José Buenaventura Orfila Rotger é


considerado o pai da toxicologia.

 Defina:

1. Toxicidade: Capacidade do agente químico de produzir maior ou menor


efeito tóxico (de causar dano em um órgão determinado, alterar os processos
bioquímicos ou alterar um sistema enzimático) em condições padronizadas
de uso.

2. Risco tóxico: É a probabilidade que o efeito nocivo, ou efeito tóxico, ocorra


em função das condições de utilização da substância.

3. Intoxicação: É o conjunto de efeitos nocivos representados por


manifestações clínicas ou laboratoriais que revelam o desequilíbrio orgânico
produzido pela interação entre o agente tóxico com o sistema biológico
4. Xenobiótico: São compostos químicos estranhos a um organismo ou
sistema biológico. São produzidos pela indústria ou pela natureza, através de
vegetais e fungos.
5. Agente tóxico: Substância química, de estrutura química definida, capaz de
produzir um efeito nocivo (efeito tóxico) através de sua interação com um
organismo vivo.

6. Sinergismo: Ocorre quando duas ou mais substâncias químicas combinadas


são maiores do que a soma dos efeitos individuais.

7. Potenciação: Quando um agente tóxico tem seu efeito aumentado por atuar
de forma conjunta a um agente “não tóxico” (desprovido de ação tóxica).

8. Efeito aditivo: Ocorre quando o efeito produzido por dois ou mais agentes
tóxicos é igual à soma dos efeitos dos efeitos produzidos individualmente.

9. Curva dose- resposta: A curva dose-resposta é a representação gráfica da


expressão matemática da relação entre a dose de um princípio
farmacologicamente ativo e o seu efeito.
10. Curva dose- efeito: Quando a magnitude do efeito de uma droga depende
de sua concentração no nível do seu local de ação.

11. Perigo: É a capacidade de uma substância causar um efeito adverso.

12. DL50: Dose Letal 50 - é a dose suficiente para matar 50% dos animais
expostos ao agente tóxico.

13. NOAEL: Nível de Efeito Adverso não Observado - É o nível de exposição no


qual não existe aumento significativo na frequência ou severidade do efeito
adverso entre a população exposta e a população.

14. LOAEL: É a dose mais baixa utilizada que ocasionou/ causou um efeito
adverso.
15. Exposição: É a fase em que a superfície externa ou interna do organismo
entra em contato com o toxicante.

16. Idiossincrasia química: É uma reação geneticamente anormal a um agente


químico, onde o efeito tóxico pode ser observado, mesmo em baixas doses,
naqueles indivíduos com específicas deficiências enzimáticas.

 O que visa a toxicologia?

17. Ambiental: A toxicologia ambiental estuda as interações tóxicas de


substâncias químicas no ecossistema e sua capacidade de afetar a fisiologia
normal de organismos vivos. O risco potencial em toxicologia ambiental trata
do estudo da probabilidade de fontes perigosas para a saúde e o meio
ambiente, capazes de provocar dano, doença ou morte para os seres vivos
quando em concentrações superiores àquelas que estes possam assimilar
em condições normais, isto é, absorver, distribuir, metabolizar e eliminar do
organismo.

18. Ocupacional: Estuda os efeitos nocivos produzidos pelas substâncias


químicas presentes no meio ocupacional do homem.

19. Medicamentos: Estuda reações adversas de doses terapêuticas dos


medicamentos, bem como as intoxicações resultantes de doses excessivas
pelo seu uso inadequado ou acidental.

20. Alimentos: A Toxicologia de Alimentos estuda aspectos relacionados à


segurança alimentar correlacionando toxicidade de substâncias com
alimentos. Através dela é possível determinar a presença, concentração e
origem do agente químico no alimento, fatores que influenciam o seu
aparecimento e reversibilidade, bem como os efeitos nocivos na saúde do
consumidor. Avalia desde substâncias causadoras de câncer, toxinas
produzidas por microrganismos, pesticidas e poluentes agrícolas, poluentes
orgânicos, metais, materiais de embalagem, hormônios e resíduos de drogas
animais.

21. Emergência: Na emergência é importante o conhecimento das propriedades


físicas, químicas e toxicológicas das substâncias químicas utilizadas, na
produção, no armazenamento, no manuseio, no transporte, no descarte e
essencial nas ações de combate. É importante que os integrantes do sistema
de combate tenham conhecimento básico de toxicologia para a assistência
de uma emergência química. Estes conhecimentos facilitarão na assistência
da emergência e na proteção adequada para evitar efeitos tóxicos.

Referências:
 OGA, Seizi; CAMARGO, Márcia Maria de Almeida; BATISTUZZO, José
Antonio de Oliveira. Fundamentos de toxicologia. [S.l: s.n.], 2008.p.38.
 SPRADA, Edilmere. Toxicologia. 2013. Instituto Federal do Paraná. Curitiba.
Disponível em:
http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos_seguranca/sexta_etapa/toxicologia.pdf
. Acesso em: 18 agosto 2021.
 Toxicologia dos alimentos. Disponível em:
<http://www.insa.min-saude.pt/toxicologia-alimentar/>. Acesso em: 19 Agosto
2021.
 BRILHANTE, OM., and CALDAS, LQA., coord. Gestão e avaliação de risco
em saúde ambiental [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1999. 155 p.
ISBN 85-85676-56-6 Available from SciELO Books . Acesso em 18 ago 2021.

Salvador, 25/08/2021

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