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Apresentação
Objetivos
Tal como os riscos físicos, os riscos químicos podem atingir também pessoas
que não estejam em contato direto com a fonte do risco, e em geral provocam
lesões mediatas (doenças). No entanto, eles não necessariamente demandam a
existência de um meio para a propagação de sua nocividade, já que algumas
substâncias são nocivas por contato direto.
Tais agentes podem se apresentar segundo distintos estados: gasoso,
líquido, sólido, ou na forma de partículas suspensas no ar, sejam elas sólidas (poeira
e fumos) ou líquidas (neblina e névoas). Os agentes suspensos no ar são chamados
de aerodispersóides.
As substâncias ou produtos químicos que podem contaminar um ambiente de
trabalho classificam-se basicamente em: Aerodispersóides e Gases e Vapores.
INALÁVEL: material particulado com diâmetro menor que 100 nm que entram
através da boca e nariz;
TORÁXICO: partículas com diâmetro menor que 25 nm que se alojam no sistema
respiratório superior;
RESPIRÁVEL: partículas com diâmetro menor que 10 nm que se alojam nos
alvéolos pulmonares.
3.2 Instrumentação em agentes químicos
Agentes químicos são substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas,
neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por
ingestão.
a) VIA RESPIRATÓRIA
Num dia de 8 h de trabalho ou 40 h semanais, um indivíduo respira, em
média, cerca de 8 m3 de ar. Como a maioria dos agentes químicos se encontra
suspensa ou dispersa no ar ambiente de trabalho, sob forma de poeiras, gases ou
vapores, a via respiratória torna-se a mais freqüente para a penetração desses
agentes no organismo.
b) VIA CUTÂNEA
Diversos solventes industriais, fenóis, alguns pesticidas e outras substâncias
possuem a propriedade de penetrar no organismo através da pele, produzindo
intoxicações no trabalhador.
c) VIA DIGESTIVA
É a menos frequente, este tipo de penetração só ocorre acidentalmente nos
casos em que o trabalhador come, bebe ou fuma num ambiente de trabalho
contaminado.
Características tóxicas
Características físicas dos contaminantes atmosféricos
Quanto aos efeitos fisiológicos dos contaminantes atmosféricos
Irritantes
Asfixiantes
Narcóticos
Intoxicantes sistêmicos
Material particulado
Irritantes primários
Exercem apenas ação local.
Atuam sobre a membrana mucosa do aparelho respiratório e sobre os olhos,
levando à inflamação, hiperemia (avermelhamento), desidratação, destruição da
parede celular, necrose (destruição) e ao edema (inchação).
Dentro do aparelho respiratório, o local da ação dos irritantes primários
dependerá da solubilidade dos mesmos em água. Os mais solúveis são absorvidos
pelas vias aéreas superiores, dissolvendo-se na água presente nas mucosas,
causando irritação. Os menos solúveis serão pouco absorvidos pelas vias aéreas
superiores, alcançando o tecido pulmonar, onde produzem seu efeito.
Na exposição imediata ou aguda, estes agentes provocam nas vias aéreas
superiores: rinite, faringite, laringite, com quadro clínico de dor, coriza, espirros,
tosse e irritação. Nas vias aéreas inferiores, eles provocam: bronquite,
broncopneumonia e edema pulmonar, com quadro clínico de tosse e dispnéia
(dificuldade para respirar).
Na exposição prolongada a baixas concentrações, os gases e vapores
irritantes provocam: bronquite crônica, conjuntivite.
A intensidade da irritação dessas substâncias depende de:
1. Concentração da substância no ar e da duração da exposição
2. Propriedades químicas: por exemplo, a solubilidade em água.
3. Exposições repetidas: mesmo em baixas concentrações, certos gases irritantes
provocam alterações tissulares, bioquímicas e funcionais das vias respiratórias.
4. Fatores anatômicos, fisiológicos e genéticos que podem influenciar o sítio de
ação.
5. Interação química: a inalação simultânea de outro agente tóxico em forma de
aerossol pode modificar a toxicidade dos gases e vapores irritantes.
Exemplos: ácidos, amônia, cloro, soda cáustica, dióxido de enxofre, óxidos de
nitrogênio, etc.
Irritantes secundários
Ação geral e sistêmica. São substâncias químicas que, além de ocasionarem
irritação primária nas mucosas de vias respiratórias e conjuntivas, são absorvidas e
distribuídas, indo atuar em outros sítios do organismo, como sistema nervoso e
sistema respiratório.
Exemplo: gás sulfídrico (H2S).
Asfixiantes químicos
São substâncias que produzem asfixia mesmo quando presentes em
pequenas concentrações, porque interferem no transporte do oxigênio pelos tecidos.
São substâncias que produzem anóxia tissular (baixa oxigenação dos tecidos), quer
interferindo no aproveitamento de oxigênio pelas células.
Exemplo: monóxido de carbono (CO).
c) Narcóticos – são gases e vapores de drogas que atuam sobre o sistema nervoso
central, e quando absorvidos pelo sangue, produzem efeito anestésico, como
sonolência, diminuição na sensibilidade e perceptividade, podendo levar à parada
cardíaca, parada respiratória e morte.
Exemplos: éter etílico, acetona.
a) Sistema de aspiração
b) Sistema filtrante
c) Ciclone respirável
Fonte: http://www.servitenge.com.br/equipamentos-avaliacao-ambiental.php
2,2 10
3,2 20
3,9 30
4,5 40
5,0 50
5,5 60
5,9 70
6,3 80
6,9 90
7,1 100
Resumo
Atividade Avaliativa
http://www.msanet.com/brazilcatalog/product500535_pt_BR.html
http://www.cientifica.srv.br/equipamentos.html
www.nrsgestao.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=71&It
emid=26
http://www.servitenge.com.br/equipamentos-avaliacao-ambiental.php