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1 - INTRODUÇÃO
A poluição atmosférica pode ser como qualquer forma de matéria o energia com intensidade,
concentração, tempo ou característica que possam tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à
saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, a fauna e à flora ou
prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e à qualidade de vida da comunidade.
A poluição atmosférica traz prejuízos não somente à saúde e à qualidade de vidas das pessoas,
mas também acarretam maiores gastos do Estado, decorrentes do aumento do número de
atendimentos e internações hospitalares, além, do uso de medicamentos, custos esses que
poderiam ser evitados com a melhoria da qualidade do ar dos centros urbanos. A poluição do
ar pode também afetar ainda a qualidade dos materiais (corrosão), do solo e das águas
( chuvas ácidas, além de afetar a visibilidade.
Nessa etapa 3, com o tema TIPOS DE POLUIÇÃO, iremos abordar análises da qualidade do
ar atmosférico da região do Grande ABCDM, a qualidade do ar com os tipos de emissões
atmosféricas das queimadas , urbanas e industriais da região Sudeste centralizada mais na
região de São Paulo e Grande ABCDM. As análises foram baseadas através de mapas de
qualidade do ar emitidos pela CETESB e CPTC-INPE.
2 - POLUENTES ATMOSFÉRICOS NA REGIÃO DO ABCD
O gás de ozônio é bastante conhecido por formar uma camada na alta atmosfera que
protege todo o planeta contra emanadas pelo sol. O outro lado desse gás ´q sua atuação na
superfície do planeta, na baixa atmosfera, quando se transforma em um perigoso poluente. O
chamado “mau ozônio” é produzido a partir de reações de substâncias emitidos pelos
escapamentos dos veículos na presença de luz solar. Seu efeito na saúde humana é mais
sentido no sistema respiratório e provoca bronquite, renite e asma, doenças que, a longo prazo
tem efeito s altamente danosos.
O gás de ozônio aumentou 43,6% entre 2010 e 2012 no ar da região do ABCD, por
causa do uso demasiado de veículos que poderia ser amenizado com o transporte coletivo, se
o mesmo tivesse melhorias adequadas.
3 - POLUIÇÃO DA ATMOSFERA
Como a variedade das substâncias que podem ser encontradas na atmosfera é muito
grande, o que torna difícil estabelecer uma classificação. Para facilitar essas classificações os
poluentes foram divididos em duas categorias:
Poluentes Primários : aqueles diretamente emitidos pela fontes de poluição;
- Hidrocarbonetos (HC)
Podem ser definidas de maneira simplificada como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é
menor que 50 µm. Uma parte destas partículas é inalável e pode causar problemas à saúde,
outra parte pode afetar desfavoravelmente a qualidade de vida da população, interferindo nas
condições estéticas do ambiente e prejudicando as atividades normais da comunidade.
Podem ser definidas de maneira simplificada como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é
menor que 10 µm. Dependendo da distribuição de tamanho na faixa de 0 a 10 µm, podem
ficar retidas na parte superior do sistema respiratório ou penetrar mais profundamente,
alcançando os alvéolos pulmonares.
Podem ser definidas de maneira simplificada como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é
menor que 2,5 µm. Devido ao seu tamanho diminuto, penetram profundamente no sistema
respiratório, podendo atingir os alvéolos pulmonares.
Além de prejuízos à saúde, o ozônio pode causar danos à vegetação. É sempre bom ressaltar
que o ozônio encontrado na faixa de ar próxima do solo, onde respiramos, chamado de “mau
ozônio”, é tóxico. Entretanto, na estratosfera (a cerca de 25 km de altitude) o ozônio tem a
importante função de proteger a Terra, como um filtro, dos raios ultravioletas emitidos pelo
Sol.
4.11-Chumbo
No passado, os veículos eram o principal contribuinte de emissões de chumbo para o ar. O
Brasil foi, em 1989, um dos primeiros países a retirar o chumbo de sua gasolina automotiva,
sendo este totalmente eliminado em 1992. Essa conquista deu-se graças à substituição do
chumbo pelo álcool como aditivo à gasolina. Como consequência, a concentração de chumbo
na atmosfera das áreas urbanas diminuiu significativamente. Atualmente o chumbo é
encontrado em maior quantidade em locais específicos como próximo a fundições de chumbo
e indústrias de fabricação de baterias chumbo-ácido.
5 - Condições Meteorológicas
Nas regiões do grande ABCD, freqüentemente ocorrem dias com baixa umidade do ar e alta
concentração de poluentes. Nesses casos é comum ocorrerem complicações respiratórias
devido ao ressecamento das mucosas, provocando sangramento pelo nariz, ressecamento da
pele e irritação dos olhos.
Quando a umidade relativa do ar estiver entre 20 e 30%, evitar fazer exercícios físicos ao ar
livre entre 11 e 15 horas, aconselha-se umidificar o ambiente através de vaporizadores,
toalhas molhadas, recipientes com água, umidificação de jardins etc; sempre que possível
permanecer em locais protegidos do sol ou em áreas arborizadas. Caso a umidade esteja entre
20 e 12%, é recomendável suspender exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16
horas; evitar aglomerações em ambientes fechados; e seguir as orientações anteriores.
Mas, se a umidade for menor do que 12% interrompa qualquer atividade ao ar livre entre 10 e
16 horas; evitar atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados; manter
umidificados os ambientes internos, principalmente quartos de crianças, hospitais etc. Além
dessas medidas é recomendável usar colírio de soro fisiológico ou água boricada para os olhos
e narinas e beber muita água.
Figura 02
Nesse mapa, podemos avaliar que a Região do ABC está com o índice de qualidade do ar
varia um pouco, mas, continua boa, somente na região do centro de São Paulo está com a
qualidade do ar moderado, conforme tabelas abaixo:
Estação: S.Bernardo-Centro
Data: 26-10-2014
Hora: 21:00
Índice: 31
Qualidade:
Poluente: MP2.5
Fonte disponível em:<http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/Ar/php/mapa_qualidade_rmsp.php?id=7#resultad >Acesso em 26 Out.2014
Tabela 02 : Indicador do ar da Rede - Estação Congonhas
Estação: Congonhas
Data: 26-10-2014
Hora: 21:00
Índice: 46
Qualidade:
Poluente: MP2.5
Fonte disponível em:<http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/Ar/php/mapa_qualidade_rmsp.php?id=7#resultad>Acesso em 26 Out.2014
Para cada poluente medido é calculado um índice, que é um valor adimensional. Dependendo
do índice obtido, o ar recebe uma qualificação, que é uma nota para a qualidade do ar, além de
uma cor, conforme apresentado na tabela abaixo:
Disponí
vel em :<http://meioambiente.cptec.inpe.br/index.php?lang=pt > Acesso 02/11/2014.
Ozônio (O³)
Material Particulado
Metano (CH4)
Metano (CH4)
Disponível em : <http://meioambiente.cptec.inpe.br/index.php?lang=pt >Acesso 02/11/2014.
Outras fontes, tais como: incineração do lixo; perdas, por evaporação, em serviços
petroquímicos; queima de combustíveis para aquecimento de edificações; queima da
vegetação (queimadas); consumo de cigarro.
A presença de poluentes na atmosfera pode resultar em prejuízos à saúde humana, aos
animais, aos vegetais e aos materiais em geral, podendo-se enumerar os seguintes efeitos:
- Danos aos animais, podendo causar até a morte, em situações graves de poluição do ar;
- Prejuízos aos materiais, tais como: corrosão do ferro, aço e mármore; deterioração da
borracha, de produtos sintéticos e tecidos; sujeira de roupas, prédios e monumentos;
- Danos aos vegetais, causando a descoloração de folhas e flores, queda de folhas falhas
na floração e produção de frutos, malformação e até mesmo a morte de plantas.
Particularmente no que diz respeito aos limites das emissões industriais, há a importante participação
dos órgãos estaduais de meio ambiente na edição das resoluções, tendo em vista seu papel
preponderante no licenciamento e na fiscalização destas atividades e o conhecimento que detém da
realidade de seus territórios.
Além disso, participam também ativamente das discussões os representantes da indústria brasileira,
dos governos municipais e da sociedade civil, propiciando resoluções baseadas na realidade do país e
com a colaboração de todos os setores.
Desde o final da década de 90, a regulamentação das emissões atmosféricas das fontes fixas tem
gerado debates intensos no CONAMA, debates que culminaram com a edição das Resoluções nº
382/06 e 436/11, que alinharam o país com o que há de mais avançado em termos de limites de
emissão de poluentes, qualidade do ar e proteção do meio ambiente e da saúde humana em todo o
planeta.
Dispôs sobre os padrões de qualidade do ar, previstos no PRONAR. Teve como base normas (ou
recomendações) da Organização Mundial da Saúde, que levam em conta limites de concentração
compatíveis com a saúde e o bem-estar humanos. Em seu art. 1º, a Resolução nº 3/1990 define que são
padrões de qualidade ar as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar
a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos
materiais e ao meio ambiente em geral.
Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas instaladas ou
com pedido de licença de instalação anteriores a 2 de janeiro de 2007, complementando assim a
Resolução nº 436/2006. impondo às fontes antigas novos limites. Para a maioria dos segmentos da
indústria, os limites foram igualados, ou seja, as fábricas antigas terão que se modernizar e diminuir
substancialmente suas emissões, equiparando-se às fábricas novas.
Esta Resolução induziu uma revolução tecnológica no Brasil, sendo uma das medidas de maior
impacto ambiental que o CONAMA aprovou nos últimos anos, trazendo uma profunda mudança
tecnológica ao nosso parque industrial e diminuindo de forma expressiva as emissões destas indústrias,
que por serem as mais antigas, são justamente as que se localizam dentro das áreas urbanas mais
consolidadas, com maior impacto poluidor. A Resolução restringe as emissões de poluentes de treze
dos principais setores da indústria nacional, determinando limites de emissão dos principais poluentes
e com prazos fixos para a implementação das mudanças.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/qualidade-do-ar/fontes-fixas