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EQUIPAMENTOS DE

PROTECÇÃO
INDIVIDUAL
EXPOSIÇÃO PROFISSIONAL
A AGENTES QUÍMICOS

Contaminantes químicos:
Substâncias que podem ser absorvidas pelo
organismo e produzir ao longo do tempo, efeitos
nocivos para a saúde do indivíduo.

Todas as substancias podem ser tóxicas


para o homem.
EXPOSIÇÃO PROFISSIONAL
A AGENTES QUÍMICOS

 Quanto menor for a dose  maior é a sua


toxicidade;

 Agentes químicos diferem nas suas propriedades


físicas e químicas  os efeitos que produzem
são diferentes;

 Absorvidos pelo organismo através de uma ou


várias vias de entrada.

A via respiratória é a mais comum no mundo laboral


EXPOSIÇÃO PROFISSIONAL
A AGENTES QUÍMICOS

DOSE

Concentração do tóxico Tempo de exposição

quantidade de tóxico Duração do tempo


que existe no ar exposição

D=txc
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO ESTADO
FÍSICO:

Estados

Sólidos Líquidos Gasoso

Poeiras Fibras Fumos Gases Vapores

Aerossóis Neblinas
Agentes Químicos e Respectiva

Acção Fisiológica
POEIRAS

Distinção segundo o tipo de lesão:


Actua sobre a pele ou sobre
Inertes o aparelho respiratório

Fibrogénicas ou Causa lesões em um ou mais


Pneumoconióticas órgãos viscerais

Não produzem alterações


Sensibilizantes fisiológicas significativas

Reacções químicas ao nível


Tóxicas dos alvéolos pulmonares
GASES E VAPORES

Causar lesões em vários órgãos, tais


Irritantes ou como o fígado e os rins
Corrosivos
Provoca asfixia por redução da
concentração de oxigénio no ar ou
Asfixiantes interferência no processo de absorção
de oxigénio no sangue ou nos tecidos

Narcóticos ou Acção depressiva sobre o sistema


Neurotóxicos nervoso central, produzindo efeito
anestésico

Tóxicos Produz inflamação dos tecidos com os


quais entra em contacto
VIAS DE ENTRADA DOS
CONTAMINANTES QUÍMICOS

VIA RESPIRATÓRIA VIA DÉRMICA


Boca, Nariz, dos Pulmões, etc. Pele

VIA DIGESTIVA VIA PARENTERAL


Boca, Estômago, Intestinos, etc. Feridas, Chagas, etc.
Equipamentos de Protecção
Individual para Agentes
Químicos
ÓCULOS – ACÇÃO QUÍMICA

Proteger os olhos de produtos


corrosivos nos três estados físicos

Vidro temperado
ou plástico Formato que isola
(termoplástico ou completamente a
plástico área circundante
termoendurecível) dos olhos
PROTECÇÃO DAS VIAS
RESPIRATÓRIAS
Aparelho filtrantes – Partículas

A protecção das vias respiratórias de partículas em


suspensão no ar

Só devem ser utilizados


em atmosferas
respiráveis (O2>17%).
PROTECÇÃO DAS VIAS
RESPIRATÓRIAS
Aparelho filtrantes – Partículas – Classificação:
Classe de Protecção Máxima concentração admissível
filtro contra para utilização
P1 (máscaras
completas) Aerossóis
4  V.L.E.
FFP1 Sólidos
(semimáscaras)
P2 (máscaras 15  V.L.E
completas) Aerossóis
(Máscaras completas)
FFP2 Sólidos e/ou
10  V.L.E.
(semimáscaras) Líquidos
(semimáscaras)
P3 (máscaras Aerossóis 400  V.L.E
completas) Sólidos e/ou (Máscaras completas)
FFP3 Líquidos 30  V.L.E.
(semimáscaras) (semimáscaras)
PROTECÇÃO DAS VIAS
RESPIRATÓRIAS
Aparelho filtrantes – Partículas

Norma NPEN 149:1997:

 Nome e a marca comercial do fabricante ou


vendedor;
 Marca de identificação do tipo;
 A classe;
 Número da norma;
 As letras S (sólido) ou SL (sólido e líquido),
conforme o filtro.
PROTECÇÃO DAS VIAS
RESPIRATÓRIAS
Aparelho filtrantes – Gases e Vapores
Protecção das vias
respiratórias, promovendo a
retenção de gases e vapores
do ar.

Só devem ser utilizados em


atmosferas respiráveis
(O2>17%), e em
concentração de
contaminante que não
excedam determinados
valor.
PROTECÇÃO DAS VIAS
RESPIRATÓRIAS
Aparelho filtrantes – Gases e Vapores
A norma europeia EN 141: 1990 classifica
segundo:
 o tipo de contaminante a reter;
 a sua capacidade.

A norma NPEN 134: 1999 define a associação dos


filtros:
 máscaras faciais completas;
 semi-máscaras;
 Capacetes.
PROTECÇÃO DAS VIAS
RESPIRATÓRIAS
Classificação de filtros antigás
Tipo de
Cor Protecção contra
filtro
A Castanho Gases e vapores orgânicos, com ponto ebulição > 65ºC

Gases e vapores inorgânicos (com exclusão do monóxido de


B Cinzento
carbono)

Grupo 1 E Amarelo Dióxido de enxofre e outros gases e vapores ácidos

K Verde Amoníaco e derivados orgânicos aminados

AX Castanho Compostos especiais de baixo ponto de ebulição (65ºC)

CO Preto Monóxido de carbono

Hg Vermelho Vapor de mercúrio


Grupo 2
NO Azul Óxidos de azoto

Substâncias
Laranja Exemplos: iodo radioactivo, iodometano
radioactivas
PROTECÇÃO DAS VIAS
RESPIRATÓRIAS
Aparelho filtrantes – Partículas, Gases e
Vapores
Filtros mistos ou combinados: protecção das vias
respiratórias através da retenção de partículas sólidas
e/ou líquidas, bem como gases e vapores do ar.
Só devem ser
utilizados em
atmosferas
respiráveis
(O2>17%), e em
concentração de
contaminante que
não excedam
determinados valor.
PROTECÇÃO DAS VIAS
RESPIRATÓRIAS
Aparelho isolante: Autónomo – Circuito aberto

Autonomia total em relação ao ambiente

Utilizado em atmosferas
irrespiráveis (O2 < 17%),
e a concentração de
contaminante é elevada
PROTECÇÃO DAS VIAS
RESPIRATÓRIAS
Aparelho isolante: Autónomo – Circuito Fechado
O ar move-se em circuito fechado, o oxigénio pode
estar contido numa provisão adicional ou ser obtido
através de uma reacção.
Utilizado em atmosferas
irrespiráveis(O2 < 17%),
e a concentração de
contaminante é elevada
APARELHO ISOLANTE - AUTÓNOMO
DE CIRCUITO FECHADO

1. Máscara integral;
2.Dispositivo de ligação e
válvula reguladora;
3. Tubo de expiração;
4. Câmara de regeneração;
5. Bolsa de respiração;
6. Garrafa de oxigénio;
7. Válvula de garrafa;
8. Manorredutores;
9. Válvula de bypass;
10. Câmara de arrefecimento;
11. Tubo de inspiração;
12. Sistema de alarme.
PROTECÇÃO DAS VIAS
RESPIRATÓRIAS
Aparelho isolante: Não autónomo de ar comprimido
Condições:
 deficiências de oxigénio,
 elevada concentração de contaminantes na atmosfera.

Constituídos:
 tubo ou mangueira de aspiração;
 dispositivo de fornecimento de ar fresco.

Utilizados em operações:
 manutenção em recintos fechados,
 previamente expostos a produtos químicos perigosos.
PROTECÇÃO DO TRONCO E
CORPO INTEIRO
Avental - Couro (Croute)

Protecção do tronco contra


agressões mecânicas
(cortes), líquidos não
corrosivos, radiações e
queimaduras
PROTECÇÃO DO TRONCO E
CORPO INTEIRO
Avental - PVC

Protecção do tronco contra a


projecção de óleos e outros produtos
químicos.

Em PVC utilizados na indústria química, os


de PEBD nos hospitalares e os de
neopreno e borracha na indústria em geral.
PROTECÇÃO DO TRONCO E
CORPO INTEIRO
Fato - Impermeável

 Protecção contra a água e o vento,


em trabalhos no exterior.

 Acumula a função retardante à


chama com a de impermeabilidade
a óleos, ácidos e outros produtos
químicos.
PROTECÇÃO DO TRONCO E
CORPO INTEIRO
Fato - Protecção Química Média / Elevada

Fato em PVC ou polietileno:


Operações que envolvem a
manipulação de produtos químicos
perigosos para o Homem.
PROTECÇÃO DE MEMBROS
SUPERIORES
Luvas - Acção química - Neopreno

Protecção das mãos


contra óleos e produtos
químicos diversos.
PROTECÇÃO DE MEMBROS
SUPERIORES
Luvas - Acção química - Latex

Protecção das mãos contra


produtos químicos, tais
como ácidos ou bases.

Não devem ser utilizadas na manipulação de solventes.


PROTECÇÃO DE MEMBROS
SUPERIORES
Luvas - Acção química - PVC

Protecção das mãos contra


acções químicas de óleos,
solventes e produtos
químicos.
PROTECÇÃO DE MEMBROS
SUPERIORES
Luvas - Acção química – Borracha nitrilica

Protecção contra a água,


óleos, ácidos e muitos
produtos químicos.

Acumula a função de
retardante à chama.
PROTECÇÃO DE MEMBROS
SUPERIORES
Manguito

Indicado para evitar


queimaduras, cortes ou
contactos com produtos
químicos.
PROTECÇÃO DE MEMBROS
INFERIORES
Sapato

Protecção contra acções


mecânicas e acções químicas
(ácidos, bases, solventes).
PROTECÇÃO DE MEMBROS
INFERIORES
Botim

Acção protectora
contra acções
químicas e
mecânicas até ao
meio da tíbia.
LEGISLAÇÃO

 Decreto-Lei n.º 348/93, de 01 de


Outubro
 Artigo 7.º - Descrição técnica do
equipamento

 Decreto-Lei n.º 348/93, de 01 de


Outubro
 Artigo 10.º - Consulta dos
trabalhadores
LEGISLAÇÃO

 Portaria n.º 988/93, de 06 de


Outubro:

 Descreve tecnicamente o equipamento de


protecção individual, bem como as
actividades e sectores de actividade para
os quais aquele pode ser necessário.

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