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Sumário
Apresentação ............................................................................... 3
Objetivos da aula ......................................................................... 3
Tópico 1: Os agentes químicos e sua classificação................. 4
Tópico 2: Avaliação da exposição ocupacional a agentes
químicos .......................................................................................8
Tópico 3: Medidas de Controle ................................................. 16
Conclusão .................................................................................. 19
Referências ................................................................................ 20
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Apresentação da aula
Caro(a) aluno(a),
Objetivos da aula
3
Tópico 1: Os agentes químicos e sua classificação
Objetivo(s)
Identificar e classificar os agentes químicos;
Apresentar as vias de penetração dos agentes químicos
no organismo do ser humano.
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Quando os agentes químicos encontram-se em suspensão ou
dispersão no ar atmosférico, esses são chamados de
contaminantes atmosféricos, que são classificados em: gases,
vapores e aerodispersóides. Os aerodispersóides ainda são
subdivididos em poeiras, fumos, névoas, neblinas e fibras.
Vejamos detalhadamente cada um deles:
Gases
São as substâncias que, em condições normais de temperatura e
pressão, 25ºC e 760 mmHg, encontram-se em estado gasoso. Os
gases não possuem formas e volumes próprios e tendem a se
expandir indefinidamente. Hidrogênio, oxigênio, hélio, argônio,
monóxido de carbono e dióxido de enxofre, são alguns exemplos
de gases.
Vapores
São substâncias líquidas ou sólidas em condições normais de
temperatura e pressão e passam para estado gasoso a partir de
mudanças de temperatura e/ou pressão. Os vapores, em recintos
fechados, podem alcançar uma concentração máxima no ar, que
não é ultrapassada, chamada de saturação. Os gases, por outro
lado, podem chegar a deslocar totalmente o ar de um recinto.
Vapores de metano, xileno, álcool isopropílico e disulfeto de
carbono são alguns exemplos.
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Aerodispersóides
São dispersões de partículas sólidas ou líquidas de tamanho
bastante reduzido e que podem se manter por longo tempo em
suspensão no ar. Como citado anteriormente, os aerodispersóides
estão subdivididos em poeiras, fumos, névoas, neblinas e fibras.
Vejamos a diferença entre eles:
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porque têm forma alongada, com um comprimento de 3
a 5 vezes superior ao seu diâmetro.
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Depois de saber identificar e classificar um agente químico,
vejamos quais as principais vias de penetração desses agentes
no organismo do trabalhador.
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Agora que você já sabe diferenciar os tipos de agentes químicos e
quais são suas vias de penetração, conheceremos os limites de
tolerância, previstos no anexo 11 da NR-15, para alguns desses
agentes.
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De acordo com o anexo 11 da NR-15, a avaliação das
concentrações dos agentes químicos deve ser realizada através
de métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não,
deverá ser feita pelo menos em dez amostragens, para cada
ponto – ao nível respiratório do trabalhador – e, entre cada uma
das amostragens, deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20
minutos.
Onde:
L.T. = limite de tolerância para o agente químico, segundo o
Quadro 1 do anexo 11 da NR-15;
F.D. = fator de desvio.
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O Fator de Desvio está definido na figura 3.
Figura 3 –Fator de desvio para cada faixa de limite de tolerância (Quadro nº 2 do Anexo 11 da NR-15).
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Amostra Resultado (ppm)
1 2,2
2 3,8
3 1,9
4 1,6
5 3,4
6 2,9
7 3,3
8 2,8
9 3,7
10 1,7
RESOLUÇÃO
Agente químico – ácido clorídrico
Do Quadro nº 1 do anexo 11 da NR-15 para o ácido fluorídrico
temos:
- Limite de Tolerância (L.T.) = 4 ppm ou 5,5 mg/m³
- Insalubridade = grau máximo
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Como foi verificado que o ácido clorídrico apresenta marcação de
valor teto, primeiramente devemos verificar se a concentração de
alguma amostragem ultrapassou o LT. Neste caso, observa-se
que nenhuma das amostragens ultrapassou o valor do LT.
CONCLUSÃO
Analisando o resultado obtido, temos que a média das
concentrações é maior do que o L.T. (2,73 ppm < 4 ppm), ou seja,
o ambiente é salubre.
CONCLUSÃO
Note que nenhuma das amostragens ultrapassou o valor máximo,
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logo o ambiente não está sob situação de risco grave e iminente.
Objetivo(s)
Apresentar as medidas de proteção.
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Já as medidas de controle na trajetória podem ser: melhoria na
ventilação e isolamento no tempo ou no espaço (isolamento no
tempo: consiste em realizar a tarefa em horas determinadas.
Isolamento no espaço: consiste em realizar a operação longe de
demais trabalhadores).
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cartucho. As com dois cartuchos são mais confortáveis
para a função respiratória, porém são mais pesadas.
Ambas são eficazes, desde que os filtros sejam os Leia mais sobre
Proteção
especificados para o agente químico encontrado no Respiratória,
através do link
ambiente de trabalho (figura 5.b). http://migre.me/lnd
2O.
Mais informações
e orientações
adicionais sobre o
modo apropriado
de selecionar,
usar e cuidar dos
respiradores, você
pode encontrar no
Programa de
Proteção
Respiratória (PPR)
da
FUNDACENTRO,
através do link
Figura 5 – Tipos de respiradores. http://migre.me/lBf
Wu.
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Conclusão
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Referências
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