Você está na página 1de 11

UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

TRANSTORNO DO PÂNICO

ITABUNA/BA
SETEMBRO DE 2014
CARLA LIMA, GEILZA FAGUNDES, RAFAELA, RAQUEL BARBOSA,
VANESSA, WENDELL BRANDÃO, WILANE MACIEL E UILIAMS PINHEIRO.

TRANSTORNO DO PÂNICO

ITABUNA/BA
SETEMBRO DE 2014
RESUMO

Identificar a sintomatologia, do transtorno do pânico bem como viabilizar sua


ocorrência nos seus aspetos clínicos, etiológico, prognostico e as mudanças que
ocorrem no comportamento do individuo.
SUMÁRIO

RESUMO

1INTRODUÇÃO....................................................................................................................05

2 OBJETIVOS.......................................................................................................................06

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................07 a 09

4 CONCLUSÃO....................................................................................................................10

5 REFERÊNCIA ...................................................................................................................11
INTRODUÇÃO.

O transtorno de pânico é caracterizado por ataques súbitos de ansiedade,


onde os sintomas somáticos se desenvolvem abruptamente e há preocupação
permanente com sua recorrência. É uma condição associada a consequências
negativas ao longo do prazo como o contato social e auto realização. Considerando
seus aspectos clínicos, epidemiológicos, diagnostico e etiológico. Identificando
estratégias para o avanço do tratamento, viabilizando as mudanças psíquicas e
funcionais. Os ataques de pânico podem durar vários minutos ou horas, durante os
quais os pacientes podem apresentar sintomas difíceis de diferenciar de outros
transtornos clínicos orgânicos.
OBJETIVOS GERAIS.

Identificar as manifestações do transtorno de pânico em diferentes faixas


etárias, formas de rastreá-lo e diagnostica-lo, considerando os aspectos clínicos
epidemiológicos e etiológicos.
TRANSTORNO DO PÂNICO

Nos transtornos relacionados com o pânico, a ansiedade é intensa é


também a expressão predominante como causa ou consequência dos sintomas
somáticos que acompanham esse quadro. Os sintomas orgânicos incluem falta de
ar, enjoo, palpitações, tremores, náuseas, coceiras, sensação e medo de
descontrolar-se, desmaiar, passar mal ou morrer, ou seja, a Transtorno do Pânico
(TP), é caracterizada pela presença de ataques de pânico recorrentes que
consistem em mal-estar intenso, acompanhado de sintomas físicos e cognitivos que
iniciam de forma brusca, alcançando intensidade máxima em até 10 minutos.
Gerando preocupações ou modificações importantes de comportamento em relação
a possibilidade ocorrência de novos ataques de ansiedade.

Ataques de pânico recorrentes caracterizam essencialmente o distúrbio,


sempre marcado por crises de medo agudo intenso, extremo desconforto, sintomas
autossômicos vegetativos e sensação de morte iminente. Os portadores costumam
ter tendência à preocupação excessiva com problemas do cotidiano, tem bom nível
de criatividade, excessiva necessidade de estar no controle da situação, altas
expectativas e pensamento rígido, são competentes e confiáveis. Frequentemente
esses pacientes têm tendência a subestimar suas necessidades físicas e costuma
reprimir psicologicamente os sentimentos negativos, sendo os mais comuns o
orgulho, a irritação, a depressão e, principalmente, os conflitos íntimos. O distúrbio
do pânico habitualmente se inicia depois dos 20 anos, é igualmente prevalente entre
homens e mulheres se não for acompanhado da agorafobia, mas é duplamente
mais frequente em mulheres quando acompanhado desse tipo de fobia. O TP,
raramente ocorre na ausência de outras comorbidades psiquiatras. Levantamentos
comunitários evidenciaram alta frequência de abuso de substâncias, depressão e
tentativas de suicídio nesses pacientes. Assim, quanto antes identificado, há menor
probabilidade de desenvolvimento de uma comorbidade psiquiatra e aumento de
sucesso de no tratamento.

Etiologicamente diversos fatores vêm sendo atribuídos à etiologia do TP,


sendo que fatores genéticos e ambientais parecem contribuir para esse transtorno.
Os transtornos de ansiedade geralmente agregam-se em famílias. Estudos de
família com TP demonstram um padrão familiar, com um risco de TP, de parentes
de primeiro grau dos pacientes com esses transtornos, cerca de oitos vezes maior
do que o do grupo controle. Dentro dos transtornos de ansiedade e especificamente
em relação ao TP, espera-se que genes tenham algum papel mais ligado a
determinação de fenótipos intermediários, isto é, características que são comuns,
que são maior ou menor grau, a todos os indivíduos, e que estão associados a um
ou mais transtornos psiquiátricos de forma especifica ou inespecífica.

Diversos autores propuseram subtipos de TP baseados na apresentação


sintomáticas do ataque (tipo cardiorrespiratório, autonômico/somático/cognitivo),
período do dia que o ataque ocorre (diurno e noturno), idade de inicio (precoce
tardio), curso limitado e crônico. No entanto, ainda não há consistência na definição
desses subtipos, especialmente pelo manejo semelhante do ponto de vista
terapêutico. O tratamento precoce do TP é essencial no sentido de reduzir o
sofrimento e prejuízo associado ao transtorno e no intuito de prevenir o surgimento
de complicações e comorbidades, além dos custos sociais do transtorno. Além
disso, tratar o TP reduzir significativamente os gastos sociais, tendo em vista que,
embora aumente os gatos direto com consultas e medicações psiquiátricas há uma
redução importantes nas visitas aos serviços de emergência e nas consultas
médicas não psiquiátricas. A terapia cognitiva comportamental é a terapia com os
resultados mais consistentes para o tratamento do transtorno de pânico, sendo
superior a terapias de controle e atenção psicossocial e a placebo na maioria dos
estudos e apresentado uma boa aceitabilidade e aderência, rápida iniciam de ação
e uma boa relação de custo efetividade. O tratamento com TCC para TP consiste
em psicoeducação sobre o transtorno de pânico, no intuito de corrigir interpretações
errôneas acerca do TP, treinamento e técnicas para diminuir ansiedade, como
respiração diafragmática e relaxamento muscular, restruturação cognitiva, para
identificar e corrigir distorções no pensamento, exposição interoceptiva, no intuito de
que o paciente aprenda a lidar com os sintomas físicos do ataque de pânico, e
exposição, a fim de estimulá-lo a enfrentar situações que teme por medo de passar
mal e não encontrar saída ou ajuda. Segundo ainda a DSM-IV, aproximadamente
um terço das pessoas com o transtorno do pânico apresenta depressão antes do
início do quadro e, nos dois terços restantes, a depressão ocorre durante ou após o
início do transtorno de pânico. Apesar dessa constatação cientifica, em algumas
culturas os ataques de pânico envolvem intenso temor de bruxaria ou feitiçaria.
Dentre os psicofámacos, os inibidores seletivos da receptação da serotonina (ISRS)
Fluoxetina, sertralina, paroxetina, fluvoxamina e a noradrenalina (IRSN), constituem-
se a primeira escolha farmacológica para o tratamento do transtorno do pânico.

Para uma grande parcela dos pacientes, o TP tem o prognostico de um


transtorno crônico com recaídas e agudizações frequentes, em geral associados
aos eventos estressores de vida, e possui fases de remissão parcial ou completa
dos sintomas. Nesse sentido, de forma cada vez mais precoce, pesquisas atuais
vêm se focando no tratamento precoce dos transtornos de ansiedade ou mesmo na
prevenção em crianças de risco, como os filhos de pais com transtorno de
ansiedade.
CONCLUSÃO

Devido a sintomatologia desse transtorno, ficou evidente que inúmeros


pacientes procura atendimento clínicos até que diagnostico seja realizado. Portanto
considerando as bases teóricas para o entendimento do Transtorno do Pânico do
ponto de vista psicológico, umas das teorias mais aceitas e com grande utilidade
prática segue a teoria cognitivo comportamental. Perspectivamente é necessário
que novas pesquisas sejam realizadas para o tratamento precoce do transtorno de
ansiedade ou mesmo para pessoas suscetíveis ao risco.
REFERÊNCIAS.

SALUM, Giovanni, Abrão. BLAYA, Carolina. MANFRO, Gisele, Gus. Transtorno do


Pânico. Revista Psiquiatra Rs, 2009.

BALLONE, Geraldo, José. Da Emoção a Lesão: Um Guia de Medicina


Psicossomática. Segunda Edição.

PSIQUIATRIA, Associação, Brasileira. Transtorno do Pânico. Academia Brasileira


de Neurologia.30 de Outubro de 2012.

Você também pode gostar