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BURNOUT

ORGANIZACIONAL
CONCEITUANDO E CONTEXTUALIZANDO O CONCEITO
ORGANIZACIONAL A PARTIR DA PERPECTIVA DA
DISCIPLINA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
INTEGRANTES DO
GRUPO
1- Rhuan Dias Tomé RA: 322210126
2- Débora da Conceição Silva 322121040
3- Ilkeline de Paula 32226097
4- Heloisa Pereira 322210156
5 - Dyna A Gomes 323118335
6 - Nathalia Ramos Xavier 322119830
7 - Giovanna Larissa da Silva Cruz 32214088
8- Raiany Barbara Ferreira da Silva - 321120218
9- Míriam Peixoto - 32221542
9 - Camilly Jácome Sousa Prudêncio- 32228893
BURNOUT
O termo burnout significa "queima" ou "combustão total". Faz parte do
vocabulário coloquial em países de língua inglesa e costuma ser
empregado para denotar um estado de esgotamento completo da energia
individual associado a uma intensa frustração com o trabalho
(MASLACH; SCHAUFELI; LEITER, 2001).

Apesar da palavra com origem internacional, no Brasil traduzimos


como: Síndrome do esgotamento profissional.

Caracterizado por: cansaço extremo, fadiga e esgotamento físico. O


principal responsável pela síndrome é o excesso de trabalho.

Seu auge é a depressão profunda ocasionado por este processo


sistematizado é indispensável a procura de profissionais da saúde mental
SINTOMAS:
Principais sintomas: O nervosismo constante gera sofrimento psicológico, assim como sintomas físicos de dores musculares, distúrbios
gastrointestinais e até mesmo sensação de tortura, ocasionada pela confusão mental.

Segundo o Ministério Da Saúde do Brasil os principais sintomas são:

● Cansaço excessivo, físico e mental;


● Dor de cabeça frequente;
● Alterações no apetite;
● Insônia;
● Dificuldades de concentração;
● Sentimentos de fracasso e insegurança;
● Negatividade constante;
● Sentimentos de derrota e desesperança;
● Sentimentos de incompetência;
● Alterações repentinas de humor;
● Isolamento;
● Fadiga.
● Pressão alta.
● Dores musculares.
● Problemas gastrointestinais.
● Alteração nos batimentos cardíacos.
AS 12 FASES DO BURNOUT:
1. Compulsão em demonstrar seu próprio valor ;

2. Incapacidade de se desligar do trabalho;

3. Negação das próprias necessidades;

4. Fuga de conflitos ;

5. Reinterpretação de valores pessoais;

6. Negação de problemas;

7. Distanciamento da vida social;

8. Mudanças abruptas de comportamento;

9. despersonalização;

10. Vazio interno;

11. Depressão;

12. Síndrome consolidada: Colapso


O QUE A WEB MOSTRA:
CASO CLÍNICO:
Márcia, 40 anos, solteira, mora sozinha. Trabalha na área da saúde como chefe de enfermagem a 04 anos.
Relatou que trabalha incansavelmente por várias horas ao dia, durante a pandemia por várias vezes chegou a ficar 24h de plantão nos
atendimentos de emergência no hospital. Afirma que ama muito o que faz, mas fora do ambiente de trabalho Márcia leva uma vida
sedentária associada à péssimos hábitos alimentares.

Há 02 anos tem sentido cansaço físico e mental, no entanto informou que acha normal devido a correria do dia a dia. Sua alimentação
se resume em fastfood, pois entende que é uma maneira prática de se alimentar sem perder tempo na cozinha. Quando está de folga não
sente prazer em sair com os amigos ou familiares, passa o dia todo dentro do apartamento entre a cama e o sofá, apresenta quadros de
insônia, pois não consegue relaxar e desconectar do trabalho. Para dormir toma medicamentos, todos os dias, por conta própria.

Há três meses tem sentido muita dor nas costas, associado a tontura, fadiga e irritabilidade. Se auto medica com a justificativa de ter
conhecimento em farmacologia . Apresentou a primeira crise de ansiedade a um mês: dor no peito, palpitações, sudorese, boca seca,
tremor e pressão alta. Acompanhada por uma colega de trabalho foi ao cardiologista de plantão, imaginando ser infarto. Na triagem
foi feito um eletrocardiograma que descartou a hipótese de infarto. O cardiologista, após a anamnese, informou que ela estava
passando por uma crise de ansiedade. Após receitar remédio para controle da pressão alta também receitou um tranquilizante
controlado e solicitou inúmeros exames, que constataram diabetes e colesterol alto.

Com este susto, Márcia observou que estava muito acima do peso, tendo um choque ao ver fotos de 04 anos atrás. Ela pesava 58 kg e
atualmente estava com 69kg.

Atualmente sente-se insegura e desmotivada com o trabalho, relata um cansaço sem fim.
Cardiologista emergência
Após o médico descartar a hipótese de infarto foi medicada e sugeriu que procurasse um psiquiatra para tratar a ansiedade
com medicações, sugeriu também um nutricionista, endocrinologista e exercícios físicos.

Endócrino
Solicitou exames sanguíneos e após resultados observou colesterol alto e receitou medicação para auxiliar no
seu controle. Além disso, orientou realizar dieta alimentar e exercícios físicos.

Psiquiatra
Observou um quadro de ansiedade, rebaixamento de humor e falas depressivas. Prescreveu uma
medicação psicotrópica e sugeriu psicoterapia. Sugeriu uma mudança no ritmo de vida com novos
hábitos alimentares e inclusão de exercícios físicos.
FLUXO DE
ESPECIALIZAÇÕES: Psicólogo
Ao notar que não houve melhora no quadro geral, procurou uma profissional da psicologia, indicada por
uma colega de trabalho. Durante as sessões de psicoterapia, a profissional realizou entrevista,
anamnese e aplicou alguns testes, com base nas queixas, sintomas e histórico médico.

Elaboração de Laudo
Reunindo todos as informações coletadas durante 02 meses de atendimento e análise dos testes
psicométricos a psicóloga chegou ao diagnóstico da Síndrome de Burnout. A partir disso orientou a
paciente a retornar ao psiquiatra.

Psiquiatra
Após formalização do diagnóstico, conseguiu afastamento do trabalho. Nesse período, realizou atividades de
autocuidado, uso de medicação e prosseguiu com a psicoterapia. Ao observar a melhora significativa do próprio
quadro, percebeu o quanto estava adoecida e tomou a decisão de repensar sua relação com trabalho.
PLANO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA:
Dentro do contexto da síndrome do esgotamento profissional e baseado no caso da Márcia, elaboramos:

Entrevista:
Marcia foi recebida no consultório pela psicóloga que iniciou uma entrevista semiestruturada. Durante a entrevista relatou suas
principais queixas, as quais levaram-na a procurar a profissional. Nesse processo foram levantadas informações iniciais sobre o quadro
geral e também se iniciou o processo de psicoeducação para que fossem estabelecidas as condições do trabalho psicoterapêutico e se
iniciasse a construção do vínculo.

Anamnese:
Durante essa etapa, além de todo histórico familiar evidenciado, ela relatou que a sua mãe tinha o quadro de diabetes e hipertensão.
Devido ao seu excesso de auto cobrança, desde a infância, muitas vezes colocava suas obrigações antes dos momentos de lazer,
negligenciando sua vida social. No quadro atual relata fadiga, cansaço físico e mental, insônia , dor de cabeça, alteração de apetite,
Sentimentos de derrota e desesperança, sentimentos de incompetência, alterações repentinas de humor e isolamento. A partir dos relatos
feitos pela Márcia, a psicóloga, elaborou algumas hipóteses para possíveis caminhos de diagnósticos.

Levantamento de hipóteses:
Devido as alterações fadiga, cansaço físico e mental, insônia e alterações repentinas de humor, verificar o nível de estresse.
Devido a alteração de apetite, sentimentos de derrota e desesperança, sentimentos de incompetência e isolamento, verificar escala de
humor indicando possível quadro depressivo.
Devido as queixas constantes relacionadas ao trabalho, verificar níveis de satisfação com o próprio trabalho.

Aplicação de testes:
Após o levantamento das hipóteses a psicóloga selecionou testes, validados pelo SATEPSI, para avaliação psicológica.
TESTE 1:
Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT):

Autores: ACÁCIA APARECIDA ANGELI DOS SANTOS, ANA


PAULA PORTO NORONHA, FERMINO FERNANDES SISTO e
MAKILIM NUNES BAPTISTA

Editora: VETOR EDITORA

Construto: Vulnerabilidade ao estresse

Público Alvo: De 17 a 54 anos

Idade da amostra de normatização: DE 17 ATÉ 54 anos

Aplicação: Individual, Coletivo e Não informatizado

Correção: Não Informatizado

Data aprovação: 06/07/2007

Prazo dos estudos de normatização: 06/07/2022 - Atualização de


normas aprovada na Plenária de 03/12/2022, com vigência até
03/12/2037

Prazo dos estudos de validade: 06/07/2027


TESTE 2:
O inventário de sintomas de stress para adultos de Lipp: (ISSL):

Autores: MARILDA EMMANUEL NOVAES LIPP

Editora EDITORA NILA PRESS

Construto: Saúde Mental e Psicopatologia

Público Alvo: Indivíduos a serem avaliados em vários contextos como


clínico, hospitalar e organizacional

Idade da amostra de normatização DE 15 ATÉ 74 anos

Aplicação: Sem informação

Correção: (sem informações)

Data aprovação 22/10/2022

Prazo dos estudos de normatização 22/10/2037

Prazo dos estudos de validade 22/10/2042


TESTE 3:
Inventário De Depressão de Beck (BDI - II)

Autores: BLANCA SUSANA GUEVARA WERLANG,CLARICE


GORENSTEIN, IRANI IRACEMA DE LIMA ARGIMON e
YUAN-PANG WANG

Editora: CASAPSI LIVRARIA E EDITORA LTDA

Construto: Depressão

Público Alvo: Pré-adolescentes até idosos

Idade da amostra de normatização: A PARTIR DE 10 ANOS

Aplicação: Individual, Coletivo e Não informatizado

Correção: Não informatizado

Data aprovação: 26/11/2010

Prazo dos estudos de normatização: 26/11/2025

Prazo dos estudos de validade: 26/11/2030


PLANO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA:
Analise de dados:
Após a correção dos testes houve a comprovação dos sintomas relatados e constatou-se uma a relação de causa e efeito entre Márcia e
seu trabalho indicando Síndrome de Burnout.

Elaboração de relatório:
Laudo elaborado pelo psicólogo com os resultados dos testes e recomendações, reencaminhando a paciente para o psiquiatra.

Devolutiva:
Entrega do laudo com a explicação e interpretação dos resultados pela psicóloga, evidenciando e elucidando a importância de retornar
ao psiquiatra e prosseguir com as sessões de psicoterapia para que haja melhora continua do quadro e redução ou erradicação das
queixas.
ENTREVISTA:
Link para a entrevista:

Entrevista Karina Marques

Karina De Almeida Marquesoutoranda do programa de pós-graduação em Cognição e Comportamento da


FAFICH/UFMG. Possui mestrado (2017) e graduação (2013) em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais,
especialização em Gestão de Políticas Públicas com foco na temática do Gênero e Raça (2015) pela Universidade Federal
de Viçosa e graduação tecnológica em Processos Gerenciais (2015) pela Universidade do Estado de Minas Gerais.
PESQUISA REALIZADA:
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BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS:
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