Você está na página 1de 3

Custeio da Seguridade Social.

Aluno: Pedro Augusto Rodrigues Brandão

Os seguintes slides vão apresentar como funciona o custeio da seguridade social, as


legislações sobre o custeio; quem contribui e não contribui; os princípios do custeio e as
novas fontes de cobrança.

Primeiramente, é necessário falar o que é seguridade social, na qual é o conjunto de


ações públicas e da sociedade com a finalidade de assegurar à saúde, à previdência e
assistência social. Para que todos esses benefícios sejam assegurados para todos os
necessitados e para as próximas gerações é necessário que seja financiado, não pelo
Estado, mas a sociedade como um todo.

Assim, o seu financiamento da Seguridade Social é previsto na legislação, como


também em princípios. Primeiramente, na parte legislativa tem o art. 195 da
Constituição Federal, afirmando como um dever imposto a toda a sociedade, de forma
direta e indireta, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municípios e de contribuições sociais.

Os tipos afirmando no art.195 so CF são:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes


sobre:

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer


título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

b) a receita ou o faturamento;

c) o lucro;

II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo


contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência
social de que trata o art. 201;

III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

Mostrando que nessa parte há duas formas de custeio um indireto e o outro direto; o
indireto vem do orçamento público, na qual o Governo Federal vai decidir o quanto de
recursos vai para esses benefícios sociais, sendo mais bem exemplificados no art.149 do
CF, afirmando ser exclusiva da União de instituir contribuições sociais, intervenção no
domínio econômico entre outros, como forma de bancar a Seguridade.

Contudo, um grande problema do uso do orçamento é que o Estado precisa distribuir os


seus recursos de forma mais eficiente, então pode acontecer que a verba destinada para
a Seguridade Social seja menor.
Então aparece o custeio direto, na qual é o indivíduo que trabalha contribui diretamente
para financiar a Seguridade Social, havendo obvio exceções o quanto deve ser pago e
quem deve pagar.

Com isso vão existir contribuições para financiar a seguridade social, tendo nelas
múltiplas classificações de contribuinte.

Os segurados têm os obrigatórios comuns, os obrigatórios individuais, os facultativos e


os especiais.

Na parte dos obrigatórios comuns, na qual são obrigados a contribuir para Seguridade,
nela inclui o trabalhador avulso que prestam serviços de natureza urbana ou rural, que
não possuem vinculo empregatício e fazem o serviço de forma eventual e não constante;
o empregado: similar com o trabalhador avulso inclui de natureza urbana e rural, porem
o empregado possui a carteira de trabalho assinada; por fim o empregado domestica, na
qual faz serviço de natureza contínua, mediante remuneração, a pessoa, a família ou a
entidade familiar, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos.

Os individuais contribuem de forma obrigatória e individual, isso inclui os autônomos,


que fazem sua atividade econômica por conta própria, com fins lucrativos ou não. Além
dos empresários, eventuais e equiparados a autônomos.

Os facultativos que podem ou não contribuir para seguridade, inclui dona de casa,
estudante e entre outros.

Já o especial que são os trabalhadores rurais, que exercem atividade econômica familiar,
ou seja, pessoas de pequenas propriedades, pescadores, meeiros e entre outros.

Nesses segurados, existe a tabela de contribuição dos obrigatórios, indicando o quanto a


pessoa ganha deve pagar certa porcentagem de alíquota. Além de ter outra tabela
destinada, ao contribuinte individual e facultativo.

Já as contribuições são feita pela União, pelo o uso da Lei Orçamentária Anual. Sendo o
Tesouro Nacional devem repassar, mensalmente, os recursos provenientes das
contribuições incidentes sobre o faturamento e o lucro das empresas e sobre os
concursos de prognósticos, arrecadados pela Receita Federal.

Outra contribuição é sobre a importação de bens ou serviços do exterior, ou de quem a e


lei a ele equiparar. Sendo denominada COFINS de importação.

Na parte dos princípios o custeio social possuem alguns de mera importância.

A primeira é o princípio da Preexistência do Custo em Relação ao Benefício ou Serviço,


nela é afirmada que qualquer criação, majoração ou extensão de benefícios deve já ter
um custeio total. Assim, qualquer despesa deve ter uma receita prévia, para evitar o
déficit sobre a seguridade social. Permitindo o legislador criar novas formas de
arrecadação na forma da lei e total e nunc parcial.
Outro princípio importante é a Equidade na Forma de Pagamento afirma que a
contribuição seja realizada de forma igualitária somente entre pessoas iguais. Assim
cria-se uma distinção entre a contribuição do trabalhador e a empresa, sendo que cabe a
esta última uma maior parcela. Também sendo criadas diferentes alíquotas para os
trabalhadores, de acordo com o salário que recebe.

O último princípio a ser falado é a Diversidade da base de financiamento, na qual sãos


os múltiplos agentes envolvidos na diversificação do custeio da seguridade. Sendo
representada pelo tríplice trabalhador, empregador e União. Sendo que na Constituição
Federal de 1988, permite que consultas prognosticas ajuda no custeio, além da criação
de novas fontes de custeio, por meio de lei complementar.

Com isso, pode já perceber pelos princípios que, permite a criação de novas formas d e
arrecadação por meio de lei complementar, sendo observado pelo art. 154, I, e no art. 27
da Constituição Federal. O primeiro artigo permite a União de criar novas formas de
tributos por meio da lei complementar, desde que sejam não cumulativos e não tenham
fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição.

Em teoria, só a União teria essa competência, mas pode os Estados, Distrito Federal e
até municípios instituir contribuições para seus servidores, em arcar com a previdência.

Já no artigo 27, lista os tipos de receitas que pode ser arrecado, isso incluem multas,
remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a
terceiros, receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou
arrendamento de bens, as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras, as
doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais entre outras.

Você também pode gostar