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Como já foi referido anteriormente, um dos grandes problemas colocados a gestão de stocks e
a definição da correta quantidade de produtos a encomendar.
Em seguida apresenta-se um modelo conhecido como o Modelo de Wilson ,dado que foi R.H.
Wilson a divulgar e utilizar este modelo nas suas atividades de consultoria em empresas
americanas.
Os custos associados a este modelo dependem apenas da quantidade encomendada por
ordem de encomenda. Desta irá depender o número de encomendas realizadas é o valor do
stock médio.
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Transação: são necessários que existam produtos em armazém para que a empresa os
possa transacionar, atingindo os seus objetivos económicos e financeiros;
Precaução: A constituição de stocks de segurança é uma forma de as empresas se
precaverem contra as flutuações da procura ou contra qualquer imprevisto que possa surgir
no fornecimento das matérias-primas;
Processamento: Nas empresas industriais com processos produtivos mais ou menos
complexos é necessária a constituição de diversos stocks intermédios, quer de matérias-
primas quer dos produtos em curso de fabrico. A correta gestão destes diferentes stocks é
importantíssima, já que a rutura de qualquer um deles pode pôr em causa todo um processo
produtivo;
Especulação: Muitas vezes são constituídos stocks com vista a aproveitar flutuações
futuras da procura. Acontece frequentemente em empresas ligadas aos mercados de capitais,
onde os produtos stockados são financeiros.
Controlo de existências/inventariação
Normas gerais de inventariação de bens e produtos
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A problemática relacionada com stocks pode, para efeitos de análise, ser considerada em
três aspetos distintos, muito embora, na realidade, se inter-relacione em muitas outras
facetas:
A gestão de stocks tem como objetivo determinar um ponto de equilíbrio entre duas
necessidades contraditórias:
Evitar ruturas de modo a satisfazer as necessidades expressas pelos Clientes;
Minimizar as imobilizações financeiras em stocks.
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Administrativos;
Económicos
De facto, com a expansão exponencial dos utilizadores da internet, cada vez mais as empresas
de software associam vários módulos de gestão (financeira, contabilística, recursos humanos,
etc) à possibilidade de se realizarem compras pela net, sendo depois integrado no sistema
informático da empresa fornecedora a encomenda.
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Nome do artigo
Nomenclatura
Formas comerciais do produto
Propriedades
Acondicionamento
Utilização na empresa
Produtos de substituição
Fornecedores possíveis
Encomendas passadas
Determinação de consumos
Uma das tarefas básicas de toda a direção empresarial é a de, a todo o momento, ter de tomar
decisões sobre os investimentos que tem de efetuar. Tal tarefa é devida ao facto de as
disponibilidades financeiras da empresa serem insuficientes para ocorrer a todas as
necessidades e dos custos dos investimentos serem caros.
Uma gestão ótima de stocks obriga, por conseguinte, a que se atue quer:
Sobre a saída de stocks - o que é difícil, porque os consumos são aleatórios, isto é,
estão condicionados pelos gostos e necessidades dos consumidores, obrigando muitas vezes a
empresa a vender abaixo do preço de custo para evitar stocks exagerados de determinados
bens, política que, de resto, fica onerosa;
Sobre a entrada de bens - neste campo a atividade empresarial já pode ser mais
consistente, pois a empresa poderá prever não só o volume de cada encomenda com base no
consumo provável, mas também a cadência das entregas pela determinação do período que
deve decorrer entre cada encomenda.
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