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•Recursos materiais são elementos físicos não permanentes que concorrem para constituição de um produto final. Na
contabilidade: bens de venda.
•Recursos patrimoniais são elementos físicos permanentes destinados à manutenção da organização. Na contabilidade:
bens de uso ou ativo imobilizado.
•Administração de recursos materiais: conjunto da atividades que visam, como OBJETIVO PRINCIPAL/PRECÍPUO,
maximizar a utilização de recursos materiais da empresa, isto é, evitar o desperdício. Objetivos secundários:
suprimento de materiais na quantidade e qualidade corretas, no momento certo, armazenamento apropriado, preços
econômicos e minimização dos estoques.
◦Atividades/funções:
▪gestão dos estoques: utiliza técnicas de previsão de consumo e sinaliza para a área de compras.
▪gestão de compras: faz as aquisições.
▪gestão dos centros de distribuição: controle físico → recebimento, movimentação, armazenagem e distribuição
interna.
•Classificação de materiais: aglutinação de materiais por características semelhantes para racionalizar a organização em
estoque.
◦Atributos:
▪abrangência: deve abordar várias características, como aspectos físicos, financeiros, contábeis,...
▪flexibilidade: possibilidade de melhorar o sistema de classificação sempre que necessário e “comunicação” entre as
várias classificações.
▪praticidade: classificação simples e direta.
◦Etapas (as anteriores favorecem as próximas) CA SIM ES NO PA COD (“CASINHAS NO PACOTE”) :
▪catalogação: arrolar;
▪simplificação: enxugar → exclui itens com mesma finalidade/resultado da catalogação;
▪especificação/identificação: descrição minuciosa em linguagem de mercado (características gerais,
acondicionamento,...); importante para licitação, em que não deve haver especificação de marca, salvo:
•marca como parâmetro de qualidade, com expressões “ou equivalente”, “ou similar” ou “ou da melhor qualidade”;
•se tecnicamente justificável;
•incontestável atendimento dos interesses da Administração (padronização).
▪normalização: normas técnicas para materiais em si ou emprego com segurança, segundo ABNT;
▪padronização: uniformiza emprego e tipo de material a ser adquirido;
▪codificação: aplicação de um código para cada item de material.
•Sistemas:
◦Alfabético: limitação de letras e dificuldade de memorizar.
◦Numérico/decimal: simples, generalizado e ilimitado. O mais usado.
◦alfanumérico: misto.
•Requisitos:
◦expansividade;
◦unicidade: para cada item, um código diferente;
◦simplicidade;
◦concisão;
◦operacionalidade: prático;
◦confiabilidade;
◦versátil: possibilidade de adequação;
◦padronização: regras para codificar.
•Sistemas:
◦codificação decimal:
Obs: grupos de 1 a 99. Código de grupo → classificador; código de classe → individualizador; código de identificação
→ caracterizador.
◦FSC (Federal Supply Classification): desenvolvido pelo departamento de defesa do EUA. O código é denominado
Federal Stock Number (FSN). 11 algarismos. Grupo – subgrupo – classe – número de identificação.
◦CSSF (Chambre Syndicale de la Sidérurgie Française): 8 algarismos. Divide os materiais em normalizados (ampla
aplicação) e específicos (ex: compressor para geladeira Brastemp).
Questão certa: Ordenados os materiais, que devem ser agrupados conforme a semelhança, segue-se a sua codificação,
comumente realizada por meio dos sistemas alfabético, alfanumérico ou decimal.
◦Tipos (critérios) de classificação de materiais:
Obs.: HÁ INFINITAS FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS.
▪possibilidade fazer ou comprar: produzidos internamente, adquiridos, recondicionados (recuperados), ou um ou outro
a depender do caso concreto. Estratégias a ser decidida pela cúpula:
Vantagens Desvantagens
Verticalização: produzir tudo •Independência de 3º; •Perda de flexibilidade
•maiores lucros; (engessamento);
•manutenção em segredo sobre •maiores custos.
tecnologias próprias.
Horizontalização: só não terceirizar o •Flexibilidade; •Perda do controle tecnológico;
core business •menores custos. •dependência de 3º;
•lucros menores.
▪Por demanda:
•materiais de estoque: demanda previsível;
•materiais não-de-estoque: demanda imprevisível. Quando demandado, adquire-se (sistema de registro de preços).
PARA MATERIAIS DE ESTOQUE:
▪por aplicação na organização:
•matéria-prima: incorpora-se ao produto final;
•material em processamento;
•material semiacabado;
•material acabado/produto intermediário ou em processo: toma parte no produto final sem perder suas
características químicas ou físicas;
•produto final ou acabado: pronto pra venda;
•material auxiliar: auxilia no processo sem se incorporar.
OBS: segundo Pozo (2004, p. 38), pode haver também: material de manutenção, material de escritório e material e
peças em processos.
▪Por periculosidade: riscos no manuseio ou transporte. Ex: explosivos, inflamáveis, radioativos, corrosivos,
oxidantes,...
▪por perecibilidade: deteriora ou decompõe. Pode perder suas características físico-químicas.
▪Por importância operacional – criticidade (classificação XYZ) → não fornece análise econômica dos estoques.
Questão certa: Persianas, tapetes e cortinas, embora considerados materiais permanentes, não precisam ser tombados.
Materiais permanentes são aqueles que o uso contínuo não lhes causa perda de identidade física e/ou têm tempo de vida
superior a 2 anos. Nesse sentido, persianas, cortinas e tapetes se enquadram nessa descrição, dessa maneira são mesmo
de caráter permanente. Os materiais de caráter permanente devem ser tombados. No entanto, caso o custo do controle
do bem ultrapasse o valor de consumo desse material, então, devem ser considerados material de consumo. E, os
materiais de consumo não se submetem a tombamento, mas a um procedimento simplificado. Portanto, item certo.
QUESTÃO ERRADA: Classificam-se como materiais perigosos o muito venenoso, o espontaneamente inflamável, o
aerodispersoide pesado, o tóxico e o corrosivo, devendo-se definir, a partir de suas peculiaridades, as instruções para o
almoxarife, os cuidados durante a movimentação e o sistema de transporte apropriado. JUSTIFICATIVA –
Aerodispersoide pesado não consiste EM MATERIAL (É SUPPRODUTO SEM VALOR ECOÔMICO) e nem em
material perigoso arrolado na literatura de referência. Além disso, o termo usado é “aerodispersoide” e não
“aerodispersoide pesado”.
"Tombamento: Tombar alguma coisa de acordo com normas legais equivale a registrar, com o objetivo de proteger,
controlar, guardar. O tombamento é um instrumento legal, aplicado por ato administrativo cuja competência é atribuída,
pelo Decreto-lei nº 25/37, ao Poder Executivo. Por meio do tombamento, o valor cultural do bem é reconhecido e se
institui sobre ele um regime especial de proteção, considerando-se a função social do mesmo. Pode ser nas instâncias
municipal, estadual e federal, não havendo uma hierarquia entre os três níveis de proteção, que são de natureza
suplementar. O tombamento não significa a perda de propriedade do bem e nem implica no"congelamento" deste. Ou
seja, o bem pode ser vendido, comprado ou alugado, mas as modificações físicas somente ser realizadas mediante
autorização prévia e acompanhamento técnico do órgão competente. Importante! O Tombamento pode ser aplicado a
bens móveis e imóveis de interesse cultural ou ambiental, quais sejam: fotografias, livros, mobiliários, utensílios, obras
de arte, edifícios, ruas, praças, cidades, regiões, florestas, cascatas, etc. Somente é aplicado a bens materiais de interesse
para a preservação da memória coletiva.
Material permanente: aquele que, em razão do seu uso corrente, não perde a sua identidade física e/ou tem
durabilidade superior a dois anos.
Conclusão:
1. O bem móvel classificado como material permanente está sujeito ao tombamento e pode ser alienado, modificado,
bem como ter sua destinação alterada.
2. O Tombamento não altera a propriedade de um bem; apenas proíbe que venha a ser destruído ou descaracterizado.
Logo, um bem tombado não necessita ser desapropriado.
3. O bem tombado pode ser alienado (vendido), desde que continue sendo preservado. Não existe qualquer
impedimento para a venda, aluguel ou herança.
ESTOQUE: porção armazenada de material/mercadoria (mesmo improdutivos), uso futuro, valor econômico. Principais
funções: protegem contra oscilações na demanda (sazonalidade no suprimento; oscilações importantes e periódicas,
oscilações do mercado, como forma de investimento, proteger de atrasos, economia de escala.
•Custos:
◦diretamente proporcionais: custos de carregamento = custo de armazenagem + custo de capital (=taxa de juros anual x
valor de produção do item em estoque)
▪Custos de riscos de estoque: perdas, roubos, avarias, obsolescência, etc. Englobado pelos de armazenagem.
▪Custos de armazenagem;
▪custos de capital: valor que se perde por estar imobilizado.
◦inversamente proporcionais:
▪custos de pedido: estoque comprado no mercado (mão de obra, luz, telefone, etc)
▪custos de produção: estoque produzido
◦independentes: custos de armazenagem fixos, custos de mão de obra, manutenção dos locais de estoque.
◦custos por falta de estoque
Obs.: a ocorrência de custos de armazenagem independe do estoque, mas seu valor depende da quantidade de estoque,
tempo de estoque, etc.
•LOTE ECONÔMICO DE COMPRA (LEC)1: QTD ÓTIMA A SER COMPRADA PARA SE TER O MENOR CUSTO
TOTAL POSSÍVEL. LEC = RAIZ {(2 X CUSTO DO PEDIDO X DEMANDA)/CUSTO DE CARREGAMENTO OU
DE MANUTENÇÃO}, SENDO O CC OU CM POR UNIDADE.
•MÉTODOS DE PREVISÃO DE VENDAS (OU DA DEMANDA): se falharem, podem causar:
◦acentuação de custos de estoque: estoque parado;
◦custos de falta de estoque: acabou o estoque.
Vantagens da MMEP:
•melhor tratamento das informações passadas;
•atribui maior valor aos dados recentes (essa não é exatamente uma vantagem...);
•pouca qtd de dados a serem manipulados;
•minimiza a influência de valores aleatórios.
•Fórmula: coeficiente de ajuste (ca) x consumo real anterior + (1-ca) x previsão anterior
Sendo assim, tudo que passar do estoque máximo será excesso. Então como saberás se houve excesso ou não, basta
subtrair o Saldo Atual do Estoque máximo, caso o valor seja positivo, terá ocorrido excesso de estoque.
MODELO Q MODELO P
CARACTERÍSTICAS MODELO DA QUANTIDADE FIXA MODELO DE PRÍODO FIXO
DO PEDIDO
QUANTIDADE DO PEDIDO Q – constante (a mesma qtd pedida a Q – variável (varia cada vez que um
cada vez) pedido é feito)
QUANDO FAZER O PEDIDO R - quando a posição no estoque cai T – quando chega o período de revisão
para o nível de reposição do pedido
REGISTROS Sempre que ocorre uma retirada ou Contada apenas no período de revisão
inclusão
TAMANHO DO ESTOQUE Menos que o modelo de período fixo Maior que o modelo de quantidade
fixa de pedidos
TEMPO PARA MANTER Maior devido ao registro perpétuo
•MRP ou MRP I: material requirement planning: se preocupa com a gestão de estoques e minimização dos desperdícios.
Preocupa-se com o quanto pedir e quando pedir.; com a cadeia de necessidades: itens de demanda dependente. É
prescindível o computador. Usando-se o computador, ele pode adaptar os pedidos para novos contextos. 3 grandes
bases: plano/programa mestre de produção (dependência entre materiais), lista de materiais e situação de estoque desses
itens.
•MRP II: preocupa-se também com a capacidade de produção dos equipamentos e recursos financeiros e humanos
(planejamento da capacidade de recursos). MRP (previsão dispara o processo) X just in time (demanda efetiva dispara).
•ERP: sistemas integrados de gestão empresarial: integra as áreas da organização. Pode ser instalado em módulos
(principais: finanças, RH, logística, manufatura, gerenciamento de suprimento, acompanhamento das ordens). Principais
sistemas ERP: SAP-R/3, Oracle. Responde de modo completo aos diversos processos organizacionais. Barreiras que
podem ser enfrentadas pelo ERP: legislação da região da empresa, aceitação da tecnologia pelos funcionários,
DAR MUITO FOCO AO INTERNO E ESQUECER O AMBIENTE EXTERNO e adaptação do software às
necessidades da empresa. Os principais usuários do ERP são os clientes internos. Estrutura que integra e automatiza
processos de diversas áreas. Informações em tempo real.
Obs.: sistema legado: aplicativo que, apesar de antigo, permanece ativo em uma organização, usualmente lidando com
banco de dados obsoleto.
JUST IN TIME (3º sistema de reposição de estoques): abordagem metodológica/ferramenta de trabalho. Kanban:
sistema/ferramenta de controle de estoque. Sistema de produção puxada. Foco na demanda, em si. Foco do estoque: giro
de estoque (70 a 100 por ano); pontualidade, qualidade e preço; pedido: unidade do item. Enfoque fornecedor:
cofabricantes; estreito relacionamento; único e especialista. Redução de desperdícios, estoque nulo,
aquisições/entregas/produção apenas quando necessários, necessidade de maior agilidade no ressuprimento (tempo de
ressuprimento mínimo), ciclos curtos e ágeis de produção. NÃO HÁ ACUMULAÇÃO DE ESTOQUES NO
PROCESSO, MAS TAMBÉM NÃO SE PODE DIZER QUE O JIT TORNA OS PROCESSOS CADA VEZ MAIS
INDEPENDENTES DOS ESTOQUES EM PROCESSO.
OBS: sistema tradicional de abastecimento: manutenção de elevados níveis de estoque. Sistema de produção
empurrada. Foca na previsão de demanda. Just in case (no caso de precisar de material, haverá estoque para tanto). Foco
do estoque: giro (10 a 20 por ano); preço, qualidade e pontualidade; pedido: lote econômico. Enfoque fornecedor:
adversários, relações mínimas, multifontes é a regra.
OBS: em qualquer caso, a diferença ao final entre os custeios é mínima (alguma hora o custo fixo é tirado: no CPV, por
unidade ou na fórmula do lucro líquido). PDF 4, Q9
•custeio variável (CPV = diretos):
•custeio por absorção (CPV = diretos + fixos)
lucro bruto = vendas brutas – custo dos produtos vendidos
lucro líquido = lucro bruto – despesas gerais – custos fixos
•CUSTO MÉDIO (OU MÉDIA PONDERADA MÓVEL): adota-se um preço médio entre todas as entradas e saídas;
este método atua como um moderador de preços, minimizando as eventuais flutuações. É O MEIO TERMO DE
TRIBUTAÇÃO, LOGO É O MAIS USADO, PQ UEPS É PROIBIDO.
•PEPS OU FIFO: na saída do estoque, consideram-se os preços dos itens mais antigos; o que resta no estoque são os
itens com preços de mercado mais atualizados. MANTÉM O ESTOQUE DE PRODUTOS A PREÇOS CORRENTES.
NÃO TEM A VER COM VALIDADE NEM COM MÉDIA DO TEMPO EM ESTOQUE. Usado para os casos de
produtos perecíveis (considera tempo em estoque, ou seja, quem chega primeiro, sai primeiro).
•UEPS OU LIFO: na saída dos estoque, consideram-se os itens mais recentes; o que resta no estoque são os itens com
preços mais desatualizados. SUBAVALIA O RESULTADO DO PERÍODO.
OBS: PEPS E UEPS, apesar de se referirem à avaliação financeira, têm impactos efetivos sobre a movimentação física
dos bens em estoque.
•CUSTO DE REPOSIÇÃO: valores dos estoques são atualizados em razão dos preços de mercado.
INFLACIONÁRIO DEFLACIONÁRIO
PEPS CMV É MENOR; LUCRO CMV É MAIOR; LUCRO
MAIOR; TRIBUTAÇÃO MENOR; TRIBUTAÇÃO
MAIOR → PIOR MENOR → MELHOR
UEPS CMV É MAIOR; LUCRO CMV É MENOR; LUCRO
MENOR; TRIBUTAÇÃO MAIOR; TRIBUTAÇÃO
MENOR → MELHOR. POR MAIOR → PIOR
ISSO, É PROIBIDO NO
BRASIL.
Com relação à avaliação de estoques pelo método último a entrar, primeiro a sair (UEPS), o
aumento do custo de uma peça implica redução do lucro, o que, consequentemente, reduz o imposto
de renda a ser pago. Esse efeito não é observado no método primeiro a entrar, primeiro a sair
(PEPS) nem no preço médio. Certa.
COMPRAS
•Administração de recursos materiais: gestão de estoques + gestão de compras + gestão dos centros de distribuição.
•Atributos essenciais para a gestão de compras: preço econômico, qualidade e celeridade.
OBS: as compras centralizadas exigem maior tempo de aquisição porque se compram grandes quantidades. Por outro
lado, obtém maior controle de materiais em estoque.
MODALIDADES DE COMPRAS
obs: compras emergenciais são sempre prejudiciais.
PERFIL DO COMPRADOR
•Comprador pode receber presentes de fornecedores desde que por critérios claros e transparentes (fornecedor dá do
próprio bolso ou é caso de presente de autoridades estrangeiras com reciprocidade ou diplomático). Presentes são os de
mais de 100 reais, pq os de menos são brindes e, portanto, PERMITIDOS.
•A ética deve permear todo o processo de compras.
•FORNECEDOR MONOPOLISTA é aquele que detém o monopólio de determinado nicho de mercado ou, ainda,
aquele que possui a exclusividade no fornecimento de um produto (fornecedor único). Neste caso, é inviável a
manutenção de mais de um fornecedor (ideal, no mínimo, 3) em cadastro, haja vista a própria exclusividade.
OBS: tanto o leilão quanto o concurso não servem para a aquisição de um bem ou para a contratação de um serviço.
OBS: A diferença entre concurso e as demais modalidades de licitação é que nestas a execução do objeto licitado ocorre
depois da seleção da proposta mais vantajosa pela Administração, ao passo que no concurso a execução do objeto
ocorrerá antes, ou seja, ele será entregue pronto e acabado, e o preço a ser pago ao vencedor – prêmio ou remuneração –
será previamente definido no edital pelo órgão.
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