Aula 4 - Classificação de Materiais II

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Classificação de Materiais II
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CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS II
PERICULOSIDADE
Materiais perigosos: são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades
de manuseio e transporte. Nessa categoria, estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos
inflamáveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.
Existem materiais que não podem ficar ao lado de outros porque caso se associem, podem
gerar uma combustão. O ácido em contato com o plástico anula o seu efeito, mas em contato
com a pele já começa a corroer.
• Classe 1 – EXPLOSIVOS.
• Classe 2 – GASES, com as seguintes subclasses:
• Subclasse 2.1 – Gases inflamáveis;
• Subclasse 2.2 – Gases não inflamáveis, não tóxicos;
• Subclasse 2.3 – Gases tóxicos.
• Classe 3 – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS.
• Classe 4 – Esta classe se subdivide em:
– Subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis;
– Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas a combustão espontânea;
– Subclasse 4.3 – Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.
– Subclasse 5.1 – Substâncias oxidantes;
– Subclasse 5.2 – Peróxidos orgânicos.
– Subclasse 6.1 – Substâncias tóxicas (venenosas);
– Subclasse 6.2 – Substâncias infectantes.
• Classe 7 – MATERIAIS RADIOATIVOS.
• Classe 8 – CORROSIVOS.
• Classe 9 – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS.
ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. A respeito da administração de materiais, julgue o item que se segue.
Classificam-se como materiais perigosos o muito venenoso, o espontaneamente inflamá-
vel, o aerodispersóide pesado, o tóxico e o corrosivo, devendo-se definir, a partir de suas
peculiaridades, as instruções para o almoxarife, os cuidados durante a movimentação e o
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sistema de transporte apropriado.
COMENTÁRIO
Aerodispersóide é uma dispersão de partículas sólidas ou líquidas no ar. Ou seja, é uma
espécie de mistura de substâncias sólidas ou líquidas com o ar que respiramos. Um exemplo
de aerodispersóide é a poeira, que nada mais é que grãos de areias espalhados, misturados
com o ar que respiramos.
https://www.unipacs.com.br/sem-categoria/aerodispersoides-causas-de-doencas-
respiratorias/
2. Conforme definido por João José Viana, periculosidade pode ser definida como:
a. Critério de classificação pela probabilidade ou não de o material se extinguir ou de de-
saparecer as propriedades físico-químicas do material.
b. Classificação de materiais de reposição específica de um equipamento cuja demanda
não é previsível.
c. Materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos parâmetros para o
ressuprimento automático.
d. Identificação de materiais que possuam incompatibilidade com outros, oferecendo ris-
cos à segurança.
e. Materiais que devem existir em estoque e para os quais são determinados critérios e
parâmetros de ressuprimento automático.
ANOTAÇÕES
COMENTÁRIO
a. Critério de classificação pela probabilidade ou não de o material se extinguir ou de
desaparecer as propriedades físico-químicas do material (materiais as perecíveis).
b. Classificação de materiais de reposição específica de um equipamento cuja demanda não
é previsível (material de não estoque).
c. Materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos parâmetros para o
ressuprimento automático (material de não estoque).
d. Identificação de materiais que possuam incompatibilidade com outros, oferecendo riscos
à segurança. Por exemplo, combustível não é compatível com uma chama, o ácido não é
compatível com a pele.
e. Materiais que devem existir em estoque e para os quais são determinados critérios e
parâmetros de ressuprimento automático (material de estoque, demanda previsível).
PERECIBILIDADE
Trata-se de uma classificação que leva em conta o desaparecimento das propriedades

físico-químicas do material. Gêneros alimentícios, vacinas, materiais para testes labora-
toriais, entre outros, são considerados perecíveis, já que estão sujeitos à deterioração e à
decomposição.
10m
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
3. A respeito do recebimento e da armazenagem de materiais em uma instituição pública,
julgue o item.
Produto perecível deve ser armazenado seguindo a técnica LIFO, ou UEPS, para que seja
observada a sua data de validade.
ANOTAÇÕES
COMENTÁRIO
UEPS – o Último que Entra é o Primeiro que Sai.
Para material perecível deve ser utilizada, via de regra, a técnica do primeiro que entra é o
primeiro que sai (PEPS). Não há apenas essa metodologia para fazer essas classificações,
existe também o método do primeiro que vence ser o primeiro que sai – para material
perecível com data de validade é essa adotada, independentemente da data de entrada, o
que conta é a validade (PVPS).
IMPORTÂNCIA OPERACIONAL (X, Y, Z)
• Classe X: materiais de baixa criticidade, cuja falta não implica paralisações da pro-
dução, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial. Ainda, há facilidade
de sua obtenção no mercado.
• Classe Y: materiais que apresentam grau de criticidade intermediário, podendo,
ainda, ser substituídos por outros com relativa facilidade.
• Classe Z: materiais de máxima criticidade, não podendo ser substituídos por outros
equivalentes em tempo hábil sem acarretar prejuízos significativos. A falta desses mate-
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riais provoca a paralisação da produção, ou coloca em risco as pessoas, o ambiente ou
o patrimônio da empresa.
MATERIAIS CRÍTICOS
São os materiais merecedores de atenção especial do gestor, por diversos motivos –

sejam eles financeiros, operacionais, de segurança ou outros. Os principais motivos são:
• razões econômicas: materiais escassos no mercado, materiais de alto valor, ou, ainda,
de custos significativos de transporte e armazenagem;
• razões de armazenagem, manuseio e transporte: materiais de alta periculosidade,
ou perecíveis, ou, ainda, de elevados peso e dimensão.
• razões de planejamento: materiais de difícil previsão de consumo, pela organização.
ANOTAÇÕES
REGRA DE PARETO OU CURVA ABC
Trata-se de uma ferramenta de gestão de estoques, por meio da qual é possível a identi-
20m
ficação dos itens de maior valor financeiro em estoque (ou maior valor de demanda), e sobre
eles exercer uma gestão mais refinada.
ESTOCAGEM
• Permanente: os quais foram aprovados níveis de estoque com parâmetros de ressu-

primento;
• Temporária: necessitam ficar em estoque durante tempo determinado até sua utilização.
DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO
25m
• Fabricação especial;
• Escassez no mercado;
• Sazonalidade;
ANOTAÇÕES
• Monopólio/tecnologia exclusiva;
• Logística sofisticada;
• Importações.
MERCADO FORNECEDOR
• Nacional;
• Estrangeiro.
MATERIAL PERMANENTE OU DE CONSUMO?
• Material de Consumo: é aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normal-
30m
mente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
Obs.: a Lei n. 4.320/1964 estabelece que para ser material de consumo este material perde
as suas características físicas no período de até dois anos. Se passar desse período
de até dois anos, é material permanente.
• Material Permanente: é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua
identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabi-
lidade superior a dois anos.
Atributos para a classificação de materiais permanentes e de consumo (Portaria

STN n. 448/2002)
Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, toma-
dos em conjunto, para a identificação do material permanente:
I – Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas con-
dições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II – Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou defor-
mável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
III – Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se dete-
riora ou perde sua característica normal de uso;
ANOTAÇÕES
IV – Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser

retirado sem prejuízo das características do principal;
Obs.: a incorporabilidade é quando uma peça se incorpora no principal. Por exemplo, uma
caneta utilizada para escrever numa tela: a tela é um material permanente, a caneta é
uma das peças frágeis do equipamento principal, ela se incorpora ao principal. Outro
exemplo, o computador possui gabinete, monitor, teclado e mouse – o teclado e o
mouse se incorporam ao principal, que é o gabinete.
Obs.: na Administração Pública muitas vezes lança-se o tombamento na divisória como

patrimônio: o prédio e as paredes são da Administração, a divisória se incorpora ao
prédio. Se o prédio for alugado, a divisória não se incorpora porque, ao entregar o
prédio, leva-se a divisória.
V – Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.
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Obs.: é comprar matéria prima para transformar em produto acabado. Por exemplo, comprar
madeira para fazer mesa. A mesa é material permanente, a madeira, não.
GABARITO
1. E
2. d
3. E
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

Trata-se de uma classificação que leva em conta o desaparecimento das propriedades

IMPORTÂNCIA OPERACIONAL (X, Y, Z)

São os materiais merecedores de atenção especial do gestor, por diversos motivos –

REGRA DE PARETO OU CURVA ABC

• Permanente: os quais foram aprovados níveis de estoque com parâmetros de ressu-

MATERIAL PERMANENTE OU DE CONSUMO?

Atributos para a classificação de materiais permanentes e de consumo (Portaria

IV – Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser

Obs.: na Administração Pública muitas vezes lança-se o tombamento na divisória como

V – Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.

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