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Questões ........................................................................................................................................... 27
Respostas .......................................................................................................................................... 29
- Disciplina (matéria);
- Qual a dúvida.
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados.
O professor terá até cinco dias úteis para respondê-la.
Bons estudos!
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Existem diversos tipos de recursos em uma organização, como recursos financeiros, recursos
humanos, recursos tecnológicos etc. Quando falamos de recursos materiais, estamos nos referindo aos
elementos físicos que são utilizados pela empresa na sua atuação.
Assim sendo, a gestão de materiais engloba o planejamento, a execução e o controle de todas as
atividades que possibilitam o adequado suprimento para a organização desses recursos materiais
necessários ao seu funcionamento. De acordo com Viana1, a administração de materiais é, “o
planejamento, a coordenação, a direção e o controle de todas as atividades ligadas à aquisição de
materiais para a formação de estoques, desde o momento de sua concepção até seu consumo final”.
A Administração de Materiais é fundamental em qualquer entidade pública e privada, pois é através
dela que a organização adquire os insumos de que necessitará para produzir um produto ou fornecer um
serviço.
A meta principal de uma empresa é maximizar o lucro sobre o capital investido. Espera-se então, que
o dinheiro que está investido em estoque seja necessário para a produção e o bom atendimento das
vendas. Contudo, a manutenção de estoques requer investimentos e gastos elevados; evitar a formação
de estoques ou tê-los em número reduzidos de itens e em quantidade mínimas, sem que em
contrapartida, aumente o risco de não ser satisfeita a demanda dos usuários é o conflito que a
administração de materiais visa solucionar.
O objetivo, portanto, é otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios
internos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido. A grande questão é poder
determinar qual a quantidade ideal de material em estoque, onde tanto os custos, como os riscos de não
poder satisfazer a demanda serão os menores possíveis.
Para Viana, um bom método de classificação deve ter algumas características:
Abrangência: deve tratar de um conjunto de características, em vez de reunir apenas materiais para
serem classificados;
Flexibilidade: deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação de modo que se obtenha
ampla visão do gerenciamento do estoque;
Praticidade: a classificação deve ser simples e direta.
Para atender às necessidades de cada empresa, é necessária uma divisão que norteie os vários tipos
de classificação.
Tipos de Classificação2
1
VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
2
MACIEL, P. O. Classificação de materiais. 2011. Disponível em: <http://oadministradormoderno.blogspot.com.br/2011/11/classificacao-de-
materiais.html>. Acesso em: 12 mai. 2015.
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Por tipo de demanda
Essa classificação é bastante usada nas empresas e se subdivide em materiais de estoque e materiais
não de estoque.
- Materiais de estoque
São materiais que devem existir em estoque e para os quais são determinados critérios e parâmetros
de ressuprimento automático, com base na demanda e na importância para a empresa.
Quanto à aplicação:
Materiais Críticos
Perecibilidade
Não só a deterioração das propriedades físico-químicas dos materiais influem nesse tipo de
classificação, como também a ação do fator tempo.
Dessa forma, quando a empresa adquire determinado material para ser utilizado em data oportuna, e,
se por ventura não houver mais consumo, sua utilização poderá não ser mais necessária, o que inviabiliza
a estocagem por longos períodos.
Alguns materiais apresentam recomendações quanto à sua preservação e sua adequada embalagem,
como forma de proteção contra a umidade, oxidação, poeira, choques mecânicos, pressão, etc.
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Quanto à perecibilidade os materiais podem ser classificados em:
- Perecíveis;
- Não perecíveis.
- Pela ação higroscópica – materiais que possuem grande afinidade com a água (vapor d´água).
Ex.: sal marinho, cal virgem etc.;
- Pela limitação do tempo – materiais com prazo de validade. Ex.: remédios, alimentos etc;
- Instáveis – produtos sujeitos a reações químicas. Ex.: peróxido de éter, óxido de etileno etc;
- Por contaminação pela água – materiais que se degradam pela adição de água. Ex.: óleo para
transformadores;
- Por contaminação por partículas sólidas – materiais que perdem suas propriedades físicas ou
químicas se contaminados por partículas sólidas. Ex.: graxas;
- Pela ação da gravidade – materiais que se deformam se estocados incorretamente. Ex.: eixos de
grande comprimento;
- Pela queda, colisão ou vibração – materiais de grande sensibilidade ou fragilidade. Ex.: vidros,
cristais, instrumentos de medição etc.;
- Pela ação da luz – materiais que se degradam pela incidência direta da luz. Ex.: filmes fotográficos;
- Por ação de atmosfera agressiva – materiais que sofre corrosão quando em contato com atmosfera
com grande concentração de gases ou vapores (de água ou ácidos);
- Pela ação de animais – materiais sujeitos ao ataque de insetos ou outros animais, durante o estoque.
Ex.: grãos, madeiras, peles, etc.
Quanto à periculosidade
A adoção dessa classificação visa à identificação de materiais, como, por exemplo, produtos químicos
e gases, que, por suas características físico-químicas, possuam incompatibilidade com outros,
oferecendo riscos à segurança. Essa classificação é útil para o manuseio, transporte e armazenagem
desses materiais.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), através da Norma NBR-7502, aborda o
transporte de cargas perigosas e a Norma P-NB-98 classifica os líquidos inflamáveis.
Essa classificação visa determinar quais os materiais que poderão ser recondicionados, fabricados
internamente ou comprados. A recuperação de um material deve ter custo inferior à compra de um novo
item.
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Material que após a sua utilização passou por um processo de beneficiamento, permitindo a sua
reutilização sem que suas qualidades originais fossem diminuídas.
a. Fazer internamente – materiais que são fabricados na empresa;
b. Comprar – são materiais que devem ser adquiridos no mercado, para os quais não há a
possibilidade de fabricação na empresa;
c. Decidir por fazer ou comprar – são materiais que estão sujeitos à análise de fazer internamente
ou comprar;
d. Recondicionar – materiais passíveis de recuperação que devem ser recondicionados após
desgaste e uso, não devendo ser comprados nem feitos internamente.
Tipos de estocagem
- Estocagem de consumo – são materiais de utilização imediata, ou seja, de não estoque, que ficam
estocados no almoxarifado somente até a sua utilização.
Dificuldade de aquisição
Normalização: maneira pela qual devem ser utilizados os materiais em suas diversas finalidades e da
padronização e identificação do material, de modo que tanto o usuário como o almoxarifado possam
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requisitar e atender os itens utilizando a mesma terminologia. A normalização é aplicada também no caso
de peso, medida e formato.
- Número Sequencial
É o método pelo qual se distribui sequencialmente números arábicos a casa material que se deseja
codificar. Este método embora simples, não deixa de ser bastante eficaz, especialmente em empresas
de pequeno e médio portes.
- Método Alfabético
A codificação pelo sistema alfabético é a que utiliza letras em vez de números, para a identificação
dos materiais. É um sistema bastante limitado especialmente hoje, quando as máquinas que não aceitam
símbolos alfabéticos já são tão largamente aceitas nas empresas modernas. No sistema alfabético o
material é codificado segundo uma letra, sendo utilizado um conjunto de letras suficientes para preencher
toda a identificação do material. Pelo seu limite em termos de quantidade de itens e uma difícil
memorização, este sistema está em desuso.
Mercado fornecedor
A Classificação ABC permite identificar aqueles itens em estoque que necessitam de atenção maior
em razão da representatividade de cada um em relação aos investimentos feitos em estoque.
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A importância da Classificação ABC reside no fato de que em um estoque com milhares de itens é
inviável dar a mesma atenção a todos os itens, por isso identificar o valor ou importância dos principais
itens facilita a gestão de estoque.
Na Classificação ABC, os itens são divididos em três classes:
1. Classe A: pequeno número de itens responsáveis por alta participação no valor total dos estoques.
Justificam procedimentos meticulosos no seu dimensionamento e controle (mais importantes).
2. Classe B: são itens intermediários entre as classes A e C. Os procedimentos de dimensionamento
e controle não precisam ser tão meticulosos (importância intermediária).
3. Classe C: são itens de menor importância, que não justificam procedimentos rigorosos de
dimensionamento e controle, devendo predominar a adoção de estoques elevados (pouco importantes).
A Classificação ABC pode ser feita de diversas formas, mas a mais difundida e assimilada é a que
considera o valor de custo da demanda anual de cada material em estoque.
Com esses elementos, é possível calcular o valor do consumo anual, a relação de materiais em ordem
decrescente de capital investido e a relação de valores acumulados de capital investido.
Dessa forma, procede-se listando todos os itens que estão em estoque durante um determinado
período de tempo. Para cada linha de produto, insira as seguintes colunas: descrição, preço unitário,
quantidade e valor total (preço unitário X quantidade).
Inclua uma nova coluna para classificar os itens pelo valor total, em ordem numérica. Em seguida,
utilize essa coluna para reorganizar os produtos de acordo com seu valor total, em ordem decrescente.
Adicione outra coluna para inserir o valor total acumulado, ou seja, o valor do produto em questão
somado ao valor de todos os itens anteriores.
Por último, inclua uma coluna extra para calcular a porcentagem que o valor de cada item representa
em relação ao valor total acumulado de todos os produtos. Com a planilha organizada desta forma, você
terá à sua disposição uma classificação para gerenciar os produtos de acordo com sua prioridade.
Ao somar a porcentagem de cada tipo de produto sobre o valor total acumulado, por exemplo, sua
empresa será capaz de identificar que itens deve controlar para gerenciar 80% do valor estoque (Classe
A). Esses itens deverão ser acompanhados de perto por seus funcionários e dispor de um estoque de
segurança reduzido.
Já os itens da classe C (5% do valor) podem ter controles mais simples e estoques de segurança
ampliados, enquanto a classe B (15% do valor) pode ter uma estratégia intermediária de gerenciamento.
Dessa forma, as letras ABC servem para classificar cada grupo de item estocado, levando em conta a
quantidade armazenada e seu respectivo valor (custo):
A: são os itens de alta prioridade. Corresponde a 80% do valor do estoque distribuídos em 20% dos
itens;
B: são os itens intermediários. Representa 15% do valor disseminados em 30% dos itens;
C: são os itens de baixa prioridade. Condiz a 5% do valor partilhado em 50% das mercadorias.
A classificação ABC ou análise ABC é uma ferramenta muito utilizada na gestão de estoques. O uso
dessa ferramenta permite dar uma atenção especial no controle de acordo com a importância dos
produtos estocados, espaço de tempo e consumo, valor monetário e quantidade. Os itens da classe A
são classificados como itens responsáveis pela alta participação no valor total dos estoques, conforme
alternativa A). Os itens da classe B são intermediários entre as classes A e C, os procedimentos de
dimensionamento e controle não precisam ser meticulosos e seu método pode variar. Os itens C são de
menor importância, que não justificam procedimentos.
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Recebimento, Armazenagem e Distribuição - Entrada, Conferência,
Objetivos da Armazenagem, Critérios e Técnicas de Armazenagem,
Arranjo Físico (Leiaute).
Armazenagem3
A armazenagem nada mais é do que um conjunto de funções que tem nele a recepção, descarga,
carregamento, arrumação e conservação de matérias – primas, produtos acabados ou semiacabados.
Este processo envolve mercadorias, e apenas produz resultados quando é realizado uma operação com
o objetivo de lhe acrescentar valor.
A armazenagem pode ser definida como o compromisso entre os custos e a melhor solução para as
empresas. Na prática isso só é possível se tiver em conta todos os fatores que influenciam os custos de
armazenagem, bem como a importância relativa dos mesmos.
Distribuição: está relacionada à expedição do material, que envolve a acumulação do que foi recebido
da parte de estocagem, a embalagem que deve ser adequada e assim a entrega ao seu destino final.
Nessa atividade normalmente precisa-se de nota fiscal de saída para que haja controle do estoque.
3
SANT’ANA, V. A armazenagem de materiais. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/a-armazenagem-de-
materiais/63976/>. Acesso em: 12 mai. 2015.
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Tipos de armazenagem
Armazenagem temporária: tem como função conseguir uma forma de arrumação fácil de material,
como por exemplo a colocação de estrados para uma armazenagem direta entre outros.
Armazenagem permanente: tem um local pré-definido para o depósito de materiais, assim o fluxo do
material determina a disposição do armazém, onde os acessórios do armazém ficarão, assim, garantindo
a organização do mesmo.
Técnicas de armazenagem4
1) Princípio de economia de escala na movimentação – princípio que se baseia no trabalho com o uso
do palete (material de madeira usado para armazenar as mercadorias);
2) Princípio da continuidade do movimento – aquele operador com ou sem equipamento, mas, que
quem começou o movimento termina. Não se trabalha o movimento em divisão com outra pessoa, pois
ocorre perda de tempo e risco maior de acidentes;
3) Princípio de redução do esforço – cargas com maior peso, maior volume ou maior rotatividade,
devem ficar armazenados sempre na parte inferior.
Arranjo físico
Dentro do quadro geral de uma empresa, um papel importante está reservado ao arranjo físico (layout).
Fazer o arranjo físico de uma área qualquer é planejar e integrar os caminhos dos componentes de um
produto ou serviço, a fim de obter o relacionamento mais eficiente e econômico entre o pessoal,
equipamentos e materiais que se movimentam.
Dito de uma forma simples, definir o arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações,
máquinas, equipamentos e pessoal da produção.
O arranjo físico procura uma combinação ótima das instalações industriais e de tudo que concorre para
a produção, dentro de um espaço disponível.
Visa harmonizar e integrar equipamento, mão de obra, material, áreas de movimentação, estocagem,
administração, mão de obra indireta, enfim todos os itens que possibilitam uma atividade industrial.
Ao se elaborar, portanto, o arranjo físico deve-se procurar a disposição que melhor conjugue os
equipamentos com os homens e com as fases do processo ou serviços, de forma a permitir o máximo
rendimento dos fatores de produção, através da menor distância e no menor tempo possível.
Para se conseguir os seus objetivos, o arranjo físico se utiliza dos seguintes princípios gerais, que
devem ser obedecidos por todos os estudos.
Integração: Os diversos elementos (fatores diretos e indiretos ligados a produção) devem estar
integrados, pois a falha em qualquer um deles resultará numa ineficiência global. Todos os pequenos
pormenores da empresa devem ser estudados, colocados em posições determinadas e dimensionados
de forma adequada; como por exemplo, a posição dos bebedouros, saídas do pessoal, etc.
Mínima Distância: O transporte nada acrescenta ao produto ou serviço. Deve-se procurar uma
maneira de reduzir ao mínimo as distâncias entre as operações para evitar esforços inúteis, confusões e
custos.
Obediência ao fluxo das operações: As disposições das áreas e locais de trabalho devem obedecer
as exigências das operações de maneira que homens, materiais e equipamentos se movem em fluxo
contínuo, organizado e de acordo com a sequência lógica do processo de manufatura ou serviço. Devem
ser evitados cruzamentos e retornos que causam interferência e congestionamentos. Eliminar obstáculos
4
CORRÊA, E.; VIEIRA, V. Armazenagem de Materiais, 2012. Disponível em: <http://armazenagemdemateriais2.blogspot.com.br/>. Acesso em:
12 mai. 2015.
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a fim de garantir melhores fluxos de materiais e sequência de trabalho dentro da empresa, reduzindo
materiais sem processo mantendo-os contínuo movimento.
Flexibilidade: Este é um princípio que, notadamente na atual condição de avanço tecnológico, deve
ser atentamente considerado pelo projetista de layout. São frequentes e rápidas as necessidades de
mudança do projeto do produto, mudanças de métodos e sistemas de trabalho. A falta de atenção a essas
alterações pode levar uma empresa ao obsoletismo. No projeto do layout deve-se considerar que as
condições vão mudar e que o mesmo deve ser fácil de mudar e de se adaptar as novas condições.
Depois que o tipo de processo foi selecionado, o tipo básico de arranjo físico deve ser definido. O tipo
de arranjo físico é a forma geral do arranjo de recursos produtivos da operação e é em grande parte
determinado pelo tipo de produto, tipo de processo de produção e volume de produção. Existem quatro
tipos básicos de arranjo físico dos quais a maioria dos arranjos se derivam:
- arranjo posicional ou por posição fixa Os produtos ficam parados enquanto os funcionários se
movem ao redor deles.
Ex.: construção de avião.
- arranjo funcional ou por processo Processos similares ou com necessidades similares são
localizados juntos. Os produtos percorrem o roteiro de acordo com suas necessidades. Apresenta alto
grau de complexidade.
Ex.: estampagem de camisetas.
- arranjo linear ou por produto Cada produto, elemento de informação ou cliente segue um roteiro
pré-definido o qual a sequência dos processos foram arranjados fisicamente.
Ex.: montagem de automóveis.
- arranjo de grupo ou celular Máquinas são agrupadas em células. São formadas para produzir
uma família de peças, que exijam as mesmas máquinas e têm configurações similares.
Vantagens:
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Vantagens e desvantagens dos layouts
Flexibilidade de mix
Baixa utilização de recursos
Boa reação no caso de paradas para
Funcional Estoques elevados
manutenção
Fluxo complexo
Supervisão facilitada
O estoque é composto por materiais ou produtos que ficam fisicamente disponíveis pela empresa, até
o momento de ingressarem no processo produtivo ou seguirem para a comercialização direta ao
consumidor final. Os estoques podem ser de matérias-primas e outros insumos, produtos em processos
(produtos semiacabados), produtos acabados disponíveis para a comercialização e todos os demais
materiais e insumos que a empresa utiliza e que necessitam estar armazenados nas suas dependências.
Um dos itens mais importantes do Ativo de uma empresa comercial é o estoque. Essa importância
advém não só de sua alta participação percentual no total do Ativo, mas também do fato de ser a partir
dele que se determina o custo das mercadorias ou produtos vendidos.
Segundo Oliveira, o estoque representa o custo das mercadorias possuídas por uma empresa numa
data especifica. Ou seja, é uma conta que registra os bens adquiridos para serem revendidos ou
transformados.
O tipo de estoque que uma empresa possui, depende do seu objetivo social: se for uma empresa que
comercializa produtos, ela compra e vende os mesmos produtos e seu estoque é constituído de
mercadorias. Assim sendo, a venda de estoques gera receita de vendas, custo de mercadorias ou
produtos vendidos e estoque final.
Os estoques existem por duas razões, incerteza e economia de escala. As incertezas surgem por
diversas razões: incerteza na demanda, pois existe uma margem de erro ao prever a demanda; incerteza
no fornecimento, pois, a depender do relacionamento com o fornecedor, não há garantia de que o material
sempre será entregue no momento exato, motivo pelo qual as empresas mantém um estoque de matéria-
prima; e, finalmente, incerteza no nosso próprio processo produtivo, já que podemos atrasar a entrega,
máquinas podem quebrar, peças podem ser produzidas com defeito, pode haver greve, etc. Quanto a
economia de escala, se for feita uma remessa de material para determinada região, por que não fechar
uma carga completa de transporte, já que o carreto já está pago, diminuindo o custo unitário de
transporte? Para não trabalhar com estoques muito grandes, pode-se comprar em parceria com outras
empresas, para ganhar no custo do frete. Produzir em lote, muitas vezes excedendo o pedido feito pelo
cliente, pode significar redução de custos ligados a produção, como água e energia, que seriam utilizados
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na mesma quantidade, mesmo produzindo menos, e as peças produzidas a mais vão para estoque em
uma tentativa de reduzir os custos de set up, as eficiências, evitar paradas desnecessárias, etc.
Assim, o estoque existe justamente devido às falhas que existem em nosso processo. O que leva à
primeira percepção: para reduzir os estoques, é preciso criar sistemas e mecanismos de minimização de
falhas. Esta foi a primeira lição desenhada pelo modelo japonês de produção e todos os processos que
envolvem a gestão pela qualidade total.
Com base nessa justificativa para a existência de estoques é possível desdobrar uma série de
estratégias para a sua melhor utilização. A melhoria das formas de previsão de demanda, por exemplo,
é uma maneira de racionalizar os estoques de produtos acabados e permitir um fluxo mais contínuo de
material com melhor atendimento ao cliente. Assim, os modelos de previsão de demanda, sejam
subjetivos ou objetivos irão determinar um papel crucial para a gestão dos estoques e da demanda. As
ferramentas de melhoria da produção como qualidade total, seis sigma, teoria das restrições, etc.
terminam sempre resultando em níveis mais adequados de fornecimento com a mínima utilização de
recursos.
O termo Custo de Mercadorias entende-se que é o preço pago pela mercadoria, acrescido de outras
despesas para movimentação do estoque, deduzido os impostos recuperáveis e o valor de mercado.
O princípio básico é que o custo das mercadorias adquiridas deve compreender todos os gastos que
a empresa realiza para adquiri-las e colocá-las em condições de serem vendidas. Para uma empresa que
compra e vende mercadorias, tais custos incluem o preço de compra e os gastos com transporte,
recepção, inspeção e colocação nas prateleiras, além de custos administrativos associados ao controle
dos estoques5.
Diante da existência do custo das mercadorias e do valor de mercado, surge a necessidade de escolher
o menor valor para avaliar o estoque. O problema para se chegar a essa conclusão, prende-se ao fato da
empresa ter em estoque o mesmo produto adquirido em datas distintas, com custos unitários diferentes.
Se a empresa conseguir identificar qual unidade foi vendida e quais unidades ficaram em estoque no
final do período, a mensuração do custo das mercadorias vendidas e do estoque final não apresenta
problemas.
A semelhança física entre unidades de alguns produtos, entretanto, cria dificuldades para a
identificação de quais unidades foram vendidas e quais ficaram em estoque. Mesmo quando avanços na
tecnologia permitem que a empresa acompanhe cada item de seu estoque, ela pode preferir não fazê-lo,
dados os custos envolvidos6.
Desta forma, surge a dúvida sobre qual preço unitário deve ser atribuído a tais estoques na data do
balanço. Favaro destaca que: “o importante é que de acordo com os princípios contábeis (do custo original
como base de valor), deve se trabalhar com os valores de aquisição (entradas) das mercadorias, o que
pode variar é o critério adotado para sua valoração”7.
Considerando esse ponto de vista são várias as possibilidades de atribuição desse valor. Qualquer um
dos métodos de valoração dos estoques, quando utilizados nas mesmas condições de quantidades e
preços, manterá a situação real das empresas nas mesmas igualdades, com a mesma quantidade de
estoque, porém ainda segundo Favaro, os resultados são influenciados pelos diferentes critérios de
valoração de seus estoques, que provocam diferença no custo das mercadorias vendidas interferindo
assim na obtenção do lucro bruto na Demonstração de Resultado do Exercício.
Isso quer dizer que os resultados obtidos são diferentes, em consequência dos critérios de atribuição
de custos utilizados, embora todos tenham como base o mesmo custo de aquisição.
- Método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), do inglês, FIFO (first-in, first-out), ou seja, os
primeiros artigos a entrarem no estoque, serão aqueles que sairão em primeiro lugar, deste modo o custo
da matéria-prima deve ser considerado pelo valor de compra desses primeiros artigos.
O estoque apresenta uma relação forte com o custo de reposição, pois esse estoque representa os
preços pagos recentemente, adotar este método, faz com que haja oscilação dos preços sobre os
resultados, pois as saídas são confrontadas com os custos mais antigos, sendo esta uma das principais
razões pelas quais alguns se mostram contrários a este método.
As vantagens o desse método consistem no controle preciso dos materiais, pois são ordenados em
uma base contínua de acordo com sua entrada, o que é importante, quando se trata de produtos sujeitos
a mudança de qualidade, decomposição, deterioração etc.; o resultado obtido revela o custo real dos
artigos específicos utilizados nas saídas; os artigos utilizados são retirados do estoque e a baixa dos
mesmos é dada de uma maneira sistemática e lógica.
5
STICKNEY; Weil. Contabilidade Financeira: Uma introdução aos Conceitos Métodos e Usos; ed. São Paulo: Atlas, 2001
6
Ibidem
7
FAVARO, H.L; LEONARDONNI, C. S; et al. Contabilidade: Teoria e pratica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1997
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- Método UEPS (último a entrar, primeiro a sair), do inglês LIFO (last-in first-out) é um método de avaliar
estoque bastante discutido. O custo do estoque é obtido como se as unidades mais recentes adicionadas
ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (saídas).
Pressupõe-se, deste modo, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao
custo das mesmas. Segue-se que, de acordo com o método UEPS, o custo dos artigos vendidos (saídas)
tende a refletir no custo dos artigos comprados mais recentemente (comprados ou produzidos). Também
permite reduzir os lucros líquidos expostos.
As vantagens de utilização deste método consistem na apuração correta de seus custos correntes; o
estoque é avaliado em termos do nível de preço da época em que o UEPS foi introduzido; é uma forma
de se custear os artigos consumidos de uma maneira realista e sistemática; em períodos de alta de
preços, os preços maiores das compras mais recentes, são ajustados mais rapidamente às produções,
reduzindo o lucro. No entanto, não é aceito pela legislação brasileira.
- Custo Médio é o método utilizado nas empresas brasileiras para atendimento à legislação fiscal.
Empresas multinacionais com operações no Brasil frequentemente têm de avaliar o estoque segundo o
método da matriz, e também segundo o custo médio para atendimento à legislação brasileira.
Esse método permite que as empresas realizem um controle permanente de seus estoques, e que a
cada aquisição, o seu preço médio dos produtos seja atualizado, pelo método do custo médio ponderado.
Geralmente as empresas que não possuem uma boa política de estocagem e vivem um dilema: quanto
a empresa deve estocar para que seus interesses e os dos seus clientes sejam atendidos de forma
satisfatória? A esse respeito, o Planejamento é um dos principais instrumentos para o estabelecimento
de uma política de estocagem eficiente. Pois, o departamento de vendas deseja um estoque elevado para
atender melhor o cliente e a área de produção prefere também trabalhar com uma maior margem de
segurança de estoque.
Em contrapartida, o departamento financeiro quer estoques reduzidos para diminuir o capital investido
e melhorar seu fluxo de caixa. Segundo Erasmo8, planejar esta atividade é fundamental, porque de um
bom planejamento virão, por exemplo, uma menor necessidade de capital de giro e uma margem de lucro
maior”. Por esse motivo, os empresários devem estar atentos aos objetivos da empresa para definir as
quantidades corretas de cada mercadoria que deve estar no estoque em um determinado período de
tempo, para que a empresa não sofra nenhum prejuízo.
E, já que o alto custo do dinheiro não permite imobilizar grandes quantias em estoque e que manter
uma empresa com uma boa variedade de produtos exige uma imobilização elevada de capital de giro, ele
deve saber exatamente o equilíbrio entre a quantidade de compras suficiente para um determinado
período de vendas e a variedade de artigos para que os clientes tenham opção de escolha.
Para que isso aconteça, é importante que o empresário levante periodicamente a média mensal de
compras para compará-las com as vendas e, com isso, saber se o investimento em mercadorias está
tendo o retorno desejado.
O ato de comprar deve ser sempre precedido de um bom planejamento. De acordo com Stickney9: "A
compra de mercadorias envolve a colocação do pedido, o recebimento e a inspeção das mercadorias
encomendadas e o registro da compra. Rigorosamente, o comprador de uma mercadoria somente deveria
registrar a compra quando a propriedade legal da mercadoria adquirida passasse do vendedor para o
comprador.
Caracterizar quando isso acontece envolve tecnicalidades legais associadas ao contrato entre as duas
partes". E para que isso aconteça, é de grande importância a elaboração de uma previsão de compras.
Nas empresas comerciais, essa previsão é complicada, pois o número de mercadorias comercializadas
é muito grande. Como observa Stickney10, “as empresas preferem vender tanto quanto possível, com um
número mínimo de capital ‘empatado’ em estoque”. Por isso, a previsão deve ser elaborada pelos diversos
setores funcionais da empresa, observando-se as características e peculiaridades do mercado fornecedor
e do comportamento das vendas.
É aconselhável que sejam feitas previsões individuais para cada setor ou departamento e reuni-las
posteriormente em uma só, facilitando o planejamento das compras. Depois de preparada a previsão de
compras, esta deve ser ajustada ás condições financeiras da empresa. Isso deve ser feito em reunião
com os encarregados de compras, os encarregados de vendas e os encarregados pelo controle financeiro
para que se encontre um equilíbrio entre os setores.
A empresa que não faz a previsão de compras encontra dificuldades para manter seus estoques de
forma equilibrada. Acabam comprando mercadorias de acordo com as necessidades surgidas correndo
o risco de não ter produtos em épocas que o volume de vendas cresce.
Perdendo dessa forma, oportunidade de aumentar suas vendas, perdendo clientes e,
consequentemente, diminuído o lucro da empresa. E não tendo a previsão correta de compras, ele pode
8
Operações com estoques. Disponível em: <http://pessoal.sercomtel.com.br/carneiro/contII>. Acesso em: 12 mai. 2015.
9
STICKNEY; Weil. Contabilidade Financeira: Uma introdução aos Conceitos Métodos e Usos; ed. São Paulo: Atlas, 2001
10
Ibidem
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comprar um volume inadequado de mercadorias aumentando o custo de manutenção dos estoques. Para
Stickney11: "Manter estoques – ou como também se diz, carregar estoques - gera custos".
Isso ocorre, porque quanto maior a quantidade de mercadorias estocadas, maior será o espaço físico
necessário para guardá-las, maior o número de funcionários necessários e maiores os gastos para
controle do estoque.
Além disso, o mesmo autor destaca que pelo menos uma pequena quantidade de mercadorias precisa
ser mantida em estoque para satisfazer às necessidades dos clientes à medida que elas apareçam.
Método do último período: Esse método esse consiste apenas em repetir o consumo do último período.
Se, por exemplo, o consumo em um mês qualquer for de 50, você repete o mesmo valor no estoque para
o próximo mês.
Método da média móvel: Deve-se determinar um período para se efetuar a previsão de consumo do
próximo período, o período deve levar em consideração a sazonalidade do produto. Exemplo: Uma loja
de brinquedos tem suas vendas aumentadas no dia das crianças e no natal.
Exemplo:
2014
- fevereiro – Consumo de 160
- março – Consumo de 165
- abril – Consumo de 170
- maio – Consumo de 165
- junho – Consumo de 160
- julho – Consumo de 170
- agosto – Consumo de 165
- setembro – Consumo de 170
- outubro – Consumo de 200
- novembro – Consumo de 170
- dezembro – Consumo de 170
Calcule a previsão para janeiro de 2015, utilizando todo o período apresentado. Deve-se somar os
valores dos 11 períodos apresentados e posteriormente dividir por 11:
Como não se pode ter metade de um produto, devemos arredondar para 170. De acordo com esse
método da média móvel, a previsão de consumo médio para janeiro de 2015, é de 170.
Método da média móvel ponderada: São estabelecidas porcentagens colocando as maiores nos
períodos mais próximos do que será previsto. Considere os dados da Tabela 1. Prever o mês de Janeiro
do Ano 2 utilizando a média móvel trimestral com fator de ajustamento 0,9 para Dezembro, 0,7 para
Novembro e 0,8 para Outubro.
De acordo com esse método da média móvel ponderada, a previsão de consumo médio para janeiro
do Ano 2 é de 300.
Diante dos fatos apresentados, fica claro que a utilização correta do estoque de mercadorias é fator
determinante para a lucratividade das empresas comerciais. A escolha de um bom critério para atribuição
dos custos das mercadorias é um dos passos importantes para uma política de estoque eficiente. Pois,
mesmo que todos os critérios tenham como base o mesmo custo de aquisição, tornando suas situações
11
Ibidem
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reais idênticas, os resultados obtidos são diferentes influenciando na lucratividade e na carga tributária
da empresa.
Lote Econômico de Compras refere-se à quantidade ideal de material a ser adquirida em cada
operação de reposição de estoque, onde o custo total de aquisição, bem como os respectivos custos de
estocagem são mínimos para o período considerado. Este conceito aplica-se tanto na relação de
abastecimento pela manufatura para a área de estoque, recebendo a denominação de lote econômico de
produção, quanto à relação de reposição de estoque por compras no mercado, passando a ser designado
como lote econômico de compras.
Os Sistemas de Controle de Estoque permite que o poder público controle seu estoque com maior
eficiência e agilidade, o controle pode ser feito por programas de computador institucionais ou não
institucionais. Os sistemas de controle de estoque fazem controle das entradas e saídas dos produtos
permitindo a identificação das unidades que tiveram suas entradas e saídas e a identificação dos produtos
e permitem a emissão de vários relatórios para conferencia do estoque.
O nível de serviço logístico refere-se à qualidade com que o fluxo de bens e serviços é gerenciado,
ao tempo necessário para se entregar um pedido ao cliente, em outras palavras o somatório das
atividades relacionadas com a transação do produto divididas em elementos pré-transação, transação e
pós-transação12.
Diversos fatores tornam importante o nível de serviço oferecido por uma empresa. A logística concentra
uma série de constatações que podem ratificar tal importância, como:
• o nível de serviço influencia a escolha do cliente;
• o nível de serviço é importante elemento de satisfação do cliente;
• as vendas tendem a aumentar se o serviço for melhorado além daquele já oferecido por fornecedores
concorrentes;
• níveis baixos e ruins de serviço geram diminuição nas vendas;
• compradores são sensíveis aos níveis de serviço que recebem de seus fornecedores;
• melhores níveis de serviço podem significar menores custos de estoque;
• níveis de serviço adequados, combinados para o cliente, de maneira balanceada com preço,
qualidade são armas importantes para a competitividade da empresa; entre outros.
O baixo Nível de Serviço resulta em prejuízo para a organização. Por isso, é importante encontrar um
equilíbrio saudável, entre custo e um bom nível de serviço. A organização deve procurar uma boa relação
entre custo x nível de serviço, para isso deve-se considerar as necessidades de serviço dos clientes, que
devem ser satisfeitas dentro de limites negociáveis de custo, ou seja, no melhor custo benefício do serviço
x lucro gerado, e quando o nível de serviço já se encontrar em patamares elevados, suas melhorias são
mais caras e devem ser analisadas, quanto a serem ou não implementadas.
12
BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Logística Empresarial. Editora Bookman Companhia Ed, 2006.
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Gestão Patrimonial - Tombamento de bens, Controle de bens,
Inventário de Material Permanente, Cadastro de bens,
Movimentação de bens, Depreciação de bens, Alienação de bens e
Outras formas de Desfazimento de material, Alterações e Baixa de
bens.
Gestão patrimonial13
Tombamento
Aquisição
Comodato e Cessão
Comodato e Cessão são denominações dadas ao empréstimo gratuito de um bem permanente que
deve ser restituído após determinado prazo.
O Comodato é o empréstimo realizado entre a Instituição e empresas privadas, enquanto a Cessão é
o empréstimo entre a instituição e outros órgãos públicos.
13
COPAM. Gestão Patrimonial. Disponível em: <http://www.copaminformatica.com.br/tombo.php>. Acesso em: 12 mai. 2015.
14
MOTA, M. O Controle Patrimonial e as Empresas. Disponível em: <http://www.guiadacarreira.com.br/artigos/gestao-e-administracao/controle-
patrimonial-empresas/>. Acesso em: 12 mai. 2015.
15
Brasil. Ministério da Educação. Manual de Administração Patrimonial de Bens Móveis do Ativo Permanente. 1. ed. Manaus, 2012. Disponível
em:<http://www.ifam.edu.br/portal/images/file/MANUAL%20PATRIMONIO%20IFAM.pdf>. Acesso em: 12 mai. 2015.
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1113428 E-book gerado especialmente para ADRIANO DE SOUZA SANTOS
Ambos são realizados através de contrato ou convênio. Como a posse do bem não pertence à
instituição, um bem tombado por comodato não tem seu valor adicionado ao montante de entradas no
acervo patrimonial da instituição. Quando ocorrer o retorno do bem ao seu proprietário, deverá ser
realizada uma baixa por devolução. Caso o bem seja doado definitivamente à instituição o comodato
deverá ser alterado para Doação.
Doação
Fabricação
Como o próprio nome indica o tombamento por fabricação ocorre quando bem tiver sido fabricado por
alguma unidade da instituição.
Pelo fato de a origem dos recursos de um tombamento por fabricação ser sempre a própria Instituição,
não há necessidade de informar o documento relativo a esta origem. A IN 205/88 no seu item 6.4
esclarece que:
A inclusão em carga do material produzido pelo órgão sistêmico será realizada
à vista de processo regular, com base na apropriação de custos feita pela unidade
produtora ou, na falta destes, na valoração efetuada por comissão especial,
designada para este fim.”
E ainda em seu item 6.4.1, que, “O valor do bem produzido pelo órgão sistêmico será igual à soma
dos custos estimados para matéria-prima, mão-de-obra, desgaste de equipamentos, energia consumida
na produção, etc.”.
Incorporação
Controle de bens
Inventário
Inventário físico é o instrumento de controle que permite o ajuste dos dados escriturais com o saldo
físico do acervo patrimonial em cada unidade gestora, o levantamento da situação dos bens em uso e a
necessidade de manutenção ou reparos, a verificação da disponibilidade dos bens da unidade, bem como
o saneamento do acervo.
Tem também a função de analisar o desempenho das atividades do setor de patrimônio através dos
resultados obtidos no levantamento físico.
De acordo com a Instrução Normativa 205/88 da Secretaria de Administração Pública16, são cinco os
tipos de inventários físicos:
16
Brasil. Instrução Normativa nº 205, de 08 de Abril de 1988. Disponível em: <http://www.daf.unb.br/images/DGM/inst_norma_205_88.pdf>.
Acesso em: 12 mai. 2015.
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a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada
unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário anterior e
das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.
b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens
sob sua responsabilidade;
c) de transferência de responsabilidade- realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade
gestora;
d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;
e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por
iniciativa do órgão fiscalizador.
Movimentação de bens
Depreciação de bens
O desaparecimento de um bem patrimonial móvel – total ou parcial –, por furto, roubo, depredação ou
qualquer outro sinistro, deverá de imediato ser comunicado, pelo responsável da Carga Patrimonial e à
Coordenação responsável pelo Almoxarifado e Patrimônio, observando-se os seguintes
encaminhamentos e providências:
I. o responsável da Carga Patrimonial deverá informar o ocorrido à Coordenação responsável pelo
Almoxarifado e/ou Patrimônio que por sua vez deverá registrar a ocorrência em livro próprio e emitir
Extrato de Ocorrência encaminhando – o ao dirigente máximo da unidade gestora.
II. O dirigente máximo da unidade gestora encaminhará ofício ao Departamento de Policia Federal
solicitando providências.
III. A Diretoria de Administração ou órgão equivalente deverá montar processo nesse sentido,
comunicar o fato aos superiores hierárquicos, solicitar a nomeação da Comissão de Sindicância, com
vistas a apurar as responsabilidades.
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Coordenação de Almoxarifado e Patrimônio, que expedirá comunicação oficial estipulando o prazo de 30
dias, a contar da data do recebimento, para as providências necessária
No caso de parecer pela baixa patrimonial, devidamente homologado pela autoridade competente,
depois de esgotadas todas as possibilidades de apuração de responsabilidades, visando à reposição do
bem, com a consequente garantia de integridade do acervo patrimonial da unidade gestora, o processo
deverá ser recepcionado pela Diretoria de Administração e Planejamento ou equivalente, e encaminhado
à Coordenação de Almoxarifado e Patrimônio, que o instruirá para ser homologado pelo(a) responsável
de Administração e Planejamento.
O bem reposto pelo responsabilizado ficará no depósito patrimonial da unidade gestora, em local com
condições adequadas, até que se encerrem os procedimentos administrativos para os registros de
controle na Coordenação de Almoxarifado e/ou Patrimônio.
Alienação
Todo bem patrimonial, em razão de seu estado de conservação poderá sofrer alienação, sendo
excluídos da carga patrimonial do órgão.
Este procedimento precisa de uma avaliação técnica, normalmente feita por uma comissão específica,
que avaliará as condições reais do bem e indicará a melhor forma de desfazimento do mesmo.
Atenta-se para o fato da baixa patrimonial se dar pelo valor inscrito na contabilidade da instituição, e
não pelo valor da alienação.
Desfazimento
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.028, de 12 de abril de 1990, no Decreto-Lei nº 200,
de 25 de fevereiro de 1967, e no Decreto-Lei nº 2.300, de 21 de novembro de 1986,
DECRETA:
Art. 2º Este decreto não modifica as normas específicas de alienação e outras formas de desfazimento
de material:
I - dos Ministérios Militares e do Estado-Maior das Forças Armadas;
II - do Departamento da Receita Federal, referentes a bens legalmente apreendidos;
III - dos órgãos com finalidades agropecuárias, industriais ou comerciais, no que respeita à venda de
bens móveis, por eles produzidos ou comercializados.
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autárquica e fundacional do Poder Executivo ou entre estes e outros, integrantes de qualquer dos demais
Poderes da União;
IV - alienação - operação de transferência do direito de propriedade do material, mediante venda,
permuta ou doação;
V - outras formas de desfazimento - renúncia ao direito de propriedade do material, mediante
inutilização ou abandono.
Parágrafo único. O material considerado genericamente inservível, para a repartição, órgão ou
entidade que detém sua posse ou propriedade, deve ser classificado como:
a) ocioso - quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado;
b) recuperável - quando sua recuperação for possível e orçar, no âmbito, a cinquenta por cento de seu
valor de mercado;
c) antieconômico - quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em virtude de
uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo;
d) irrecuperável - quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina devido a perda de
suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.
Art. 4º O material classificado como ocioso ou recuperável será cedido a outros órgãos que dele
necessitem.
1º A cessão será efetivada mediante Termo de Cessão, do qual constarão a indicação de transferência
de carga patrimonial, da unidade cedente para a cessionária, e o valor de aquisição ou custo de produção.
2º Quando envolver entidade autárquica, fundacional ou integrante dos Poderes Legislativo e
Judiciário, a operação só poderá efetivar-se mediante doação.
Art. 6º (REVOGADO)
Art. 7º Nos casos de alienação, a avaliação do material deverá ser feita de conformidade com os preços
atualizados e praticados no mercado.
Parágrafo único. Decorridos mais de sessenta dias da avaliação, o material deverá ter o seu valor
automaticamente atualizado, tomando-se por base o fator de correção aplicável às demonstrações
contábeis e considerando-se o período decorrido entre a avaliação e a conclusão do processo de
alienação.
Art. 8º A venda efetuar-se-á mediante concorrência, leilão ou convite, nas seguintes condições:
I - por concorrência, em que será dada maior amplitude à convocação, para material avaliado, isolada
ou globalmente, em quantia superior a Cr$ 59.439.000,00 (cinquenta e nove milhões, quatrocentos e trinta
e nove mil cruzeiros);
II - por leilão, processado por leiloeiro oficial ou servidor designado pela Administração, observada a
legislação pertinente, para material avaliado, isolada ou globalmente, em quantia não superior a Cr$
59.439.000,00 (cinquenta e nove milhões, quatrocentos e trinta e nove mil cruzeiros);
III - por convite, dirigido a pelo menos três pessoas jurídicas, do ramo pertinente ao objeto da licitação,
ou pessoas físicas, que não mantenham vínculo com o serviço público federal, para material avaliado,
isolada ou globalmente, em quantia não superior a Cr$ 4.160.000,00 (quatro milhões, cento e sessenta
mil cruzeiros).
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1º A Administração poderá optar pelo leilão, nos casos em que couber o convite, e, em qualquer caso,
pela concorrência.
3º O material deverá ser distribuído em lotes de:
a) um objeto, quando se tratar de veículos, embarcações aeronaves ou material divisível, cuja
avaliação global seja superior à quantia de Cr$ 199.000,00 (cento e noventa e nove mil cruzeiros);
b) vários objetos, preferencialmente homogêneos, quando a soma da avaliação de seus componentes
for igual ou inferior a Cr$ 199.000,00 (cento e noventa e nove mil cruzeiros), ou se compuser de jogos ou
conjuntos que não devam ser desfeitos.
3º Os valores estabelecidos neste artigo serão revistos, periodicamente, e fixados em Portaria, pelo
Secretário da Administração Federal.
4º A alienação de material, mediante dispensa de prévia licitação, somente poderá ser autorizada
quando revestir-se de justificado interesse público ou, em caso de doação, quando para atendimento ao
interesse social, observados os critérios definidos no art. 15 deste decreto.
Art. 9º A publicidade para os certames licitatórios fora do Distrito Federal será assegurada com a
publicação de resumo do edital no Diário Oficial da União, da seguinte forma:
I - na concorrência três vezes no mínimo, com intervalo de sete dias;
II - no leilão duas vezes no mínimo, com intervalo de cinco dias;
III - no convite uma única vez.
Parágrafo único. A Administração poderá utilizar outros meios de divulgação para ampliar a área de
competição, desde que economicamente viável, em cada processo.
Art. 10. Os prazos para a realização dos certames, contados da primeira publicação no Diário Oficial
da União, serão, no mínimo, de:
I - trinta dias para a concorrência;
II - quinze dias para o leilão; e
III - três dias úteis para o convite.
Art. 11. Quando não acudirem interessados à licitação, a Administração deverá reexaminar todo o
procedimento, com objetivo de detectar as razões do desinteresse, especialmente no tocante às
avaliações e à divulgação, podendo adotar outras formas, nas tentativas subsequentes para alienação do
material, em função do que for apurado sobre as condições do certame anterior.
Art. 12. Qualquer licitante poderá oferecer cotação para um, vários ou todos os lotes.
Art. 13. 0 resultado financeiro obtido por meio de alienação deverá ser recolhido aos cofres da União,
da autarquia ou da fundação, observada a legislação pertinente.
Art. 14. A permuta com particulares poderá ser realizada sem limitação de valor, desde que as
avaliações dos lotes sejam coincidentes e haja interesse público.
Parágrafo único. No interesse público, devidamente justificado pela autoridade competente, o material
disponível a ser permutado poderá entrar como parte do pagamento de outro a ser adquirido, condição
que deverá constar do edital de licitação ou do convite.
Art. 15. A doação, presentes razões de interesse social, poderá ser efetuada pelos órgãos integrantes
da Administração Pública Federal direta, pelas autarquias e fundações, após a avaliação de sua
oportunidade e conveniência, relativamente à escolha de outra forma de alienação, podendo ocorrer, em
favor dos órgãos e entidades a seguir indicados, quando se tratar de material:
I - ocioso ou recuperável, para outro órgão ou entidade da Administração Pública Federal direta,
autárquica ou fundacional ou para outro órgão integrante de qualquer dos demais Poderes da União;
II - antieconômico, para Estados e Municípios mais carentes, Distrito Federal, empresas públicas,
sociedade de economia mista, instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública pelo Governo
Federal, e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público;
III - irrecuperável, para instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública pelo Governo
Federal, e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público;
IV - adquirido com recursos de convênio celebrado com Estado, Território, Distrito Federal ou Município
e que, a critério do Ministro de Estado, do dirigente da autarquia ou fundação, seja necessário à
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continuação de programa governamental, após a extinção do convênio, para a respectiva entidade
convenente;
V - destinado à execução descentralizada de programa federal, aos órgãos e entidades da
Administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e aos
consórcios intermunicipais, para exclusiva utilização pelo órgão ou entidade executora do programa,
hipótese em que se poderá fazer o tombamento do bem diretamente no patrimônio do donatário, quando
se tratar de material permanente, lavrando-se, em todos os casos, registro no processo administrativo
competente.
Parágrafo único. Os microcomputadores de mesa, monitores de vídeo, impressoras e demais
equipamentos de informática, respectivo mobiliário, peças-parte ou componentes, classificados como
ociosos ou recuperáveis, poderão ser doados a instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade
pública pelo Governo Federal, e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público que participem de
projeto integrante do Programa de Inclusão Digital do Governo Federal.
Art. 18. A inutilização e o abandono de material serão documentados mediante Termos de Inutilização
ou de Justificativa de Abandono, os quais integrarão o respectivo processo de desfazimento.
Art. 19. As avaliações, classificação e formação de lotes, previstas neste decreto, bem assim os demais
procedimentos que integram o processo de alienação de material, serão efetuados por comissão especial,
instituída pela autoridade competente e composta de, no mínimo, três servidores integrantes do órgão ou
entidade interessados.
Art. 20. A Administração poderá, em casos especiais, contratar, por prazo determinado, serviço de
empresa ou profissional especializado para assessorar a comissão especial quando se tratar de material
de grande complexidade, vulto, valor estratégico ou cujo manuseio possa oferecer risco a pessoas,
instalações ou ao meio ambiente.
Art. 21. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no exercício das suas competências
definidas no inciso XVII do art. 27 da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, poderá expedir instruções
que se fizerem necessárias à aplicação deste Decreto.
Art. 22. O disposto neste decreto aplica-se, no que couber, às empresas públicas, sociedades de
economia mista e respectivas subsidiárias ou controladas.
Art. 24. Revogam-se os Decretos nºs 96.141, de 7 de junho de 1988, nº 98.249, de 6 de outubro de
1989, nº 98.798, de 5 de janeiro de 1990, nº 99.198, de 29 de março de 1990, e demais disposições em
contrário.
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Baixa
• Erros de tombamento
Configurada a existência de bens tombados indevidamente, deverá ser comunicado, por escrito, o
responsável solicitando autorização para proceder à devida baixa visando preservar a correção do acervo.
A autorização de baixa será dada mediante memorando do responsável.
A modalidade de baixa a ser escolhida será sempre lançamento indevido.
• Por doação
Quando o bem da organização passa para outro órgão ou entidade da Administração Pública Federal,
doado por autorização superior, permitida, entretanto exclusivamente para fins e uso de interesse social.
• Por extravio
Após constatação do fato, instauração de sindicância interna para apuração de responsabilidade e, se
for o caso, ciência à autoridade policial.
• Por sinistro
Após processo regular tendente à apuração das causas do sinistro, com ciência do fato à autoridade
policial caso necessário e Companhia de Seguro para ressarcimento dos prejuízos e liberação do bem
ou local sinistrado se for o caso.
• Por venda
Procedida com estrita observância dos princípios de licitação, salvo as exceções previstas na
legislação específica.
• Por avaria
Após a confirmação e esclarecimentos.
Por indevida incorporação
Após a verificação de uma incorporação indevida, e ou verificada a possibilidade de agregar um bem
definido como acessório, a um outro principal.
• Por Dação
Quando por conveniência do Campus, houver interesse em que o domínio do bem seja transferido,
parcial ou integral, para pagamento de dívida perante terceiros, seja esta contratual ou judicial.
• Bens inservíveis
Pré-requisitos:
• Existência de bens classificados como inservíveis, conforme determinação do Decreto 99658/90.
• Avaliação dos bens por comissão especialmente instituída pelo dirigente da unidade, cujas
atribuições são:
1. Classificar os bens inservíveis (ociosos, recuperáveis, irrecuperáveis e antieconômicos);
2. Avaliar os bens conforme sua classificação;
3. Formar os lotes de bens conforme sua classificação e características patrimoniais;
4. Instruir os processos de desfazimentos conforme a classificação dos bens inservíveis.
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Em geral, o processo de desfazimento deverá ser composto por:
a. Portaria de designação da comissão de desfazimento
b. Relação dos bens para desfazimento.
c. Laudo de avaliação.
d. Justificativa do desfazimento.
e. Contrato, conforme a modalidade de desfazimento.
f. Relação de bens baixados no processo.
CAPÍTULO I
DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL
Art. 1º Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis
existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos
memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico
ou artístico.
§ 1º Os bens a que se refere o presente artigo só serão considerados parte integrante do patrimônio
histórico o artístico nacional, depois de inscritos separada ou agrupada mente num dos quatro Livros do
Tombo, de que trata o art. 4º desta lei.
§ 2º Equiparam-se aos bens a que se refere o presente artigo e são também sujeitos a tombamento
os monumentos naturais, bem como os sítios e paisagens que importe conservar e proteger pela feição
notável com que tenham sido dotados pelo natureza ou agenciados pelo indústria humana.
Art. 2º A presente lei se aplica às coisas pertencentes às pessoas naturais, bem como às pessoas
jurídicas de direito privado e de direito público interno.
CAPÍTULO II
DO TOMBAMENTO
Art. 4º O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional possuirá quatro Livros do Tombo, nos
quais serão inscritas as obras a que se refere o art. 1º desta lei, a saber:
1) no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, as coisas pertencentes às categorias
de arte arqueológica, etnográfica, ameríndia e popular, e bem assim as mencionadas no § 2º do citado
art. 1º.
2) no Livro do Tombo Histórico, as coisas de interesse histórico e as obras de arte histórica;
3) no Livro do Tombo das Belas Artes, as coisas de arte erudita, nacional ou estrangeira;
4) no Livro do Tombo das Artes Aplicadas, as obras que se incluírem na categoria das artes aplicadas,
nacionais ou estrangeiras.
§ 1º Cada um dos Livros do Tombo poderá ter vários volumes.
§ 2º Os bens, que se incluem nas categorias enumeradas nas alíneas 1, 2, 3 e 4 do presente artigo,
serão definidos e especificados no regulamento que for expedido para execução da presente lei.
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Art. 5º O tombamento dos bens pertencentes à União, aos Estados e aos Municípios se fará de ofício,
por ordem do diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, mas deverá ser notificado à
entidade a quem pertencer, ou sob cuja guarda estiver a coisa tombada, afim de produzir os necessários
efeitos.
Art. 6º O tombamento de coisa pertencente à pessoa natural ou à pessoa jurídica de direito privado se
fará voluntária ou compulsoriamente.
Art. 7º Proceder-se-á ao tombamento voluntário sempre que o proprietário o pedir e a coisa se revestir
dos requisitos necessários para constituir parte integrante do patrimônio histórico e artístico nacional, a
juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ou sempre que o
mesmo proprietário anuir, por escrito, à notificação, que se lhe fizer, para a inscrição da coisa em qualquer
dos Livros do Tombo.
Art. 10. O tombamento dos bens, a que se refere o art. 6º desta lei, será considerado provisório ou
definitivo, conforme esteja o respectivo processo iniciado pela notificação ou concluído pela inscrição dos
referidos bens no competente Livro do Tombo.
Parágrafo único. Para todas os efeitos, salvo a disposição do art. 13 desta lei, o tombamento provisório
se equiparará ao definitivo.
CAPÍTULO III
DOS EFEITOS DO TOMBAMENTO
Art. 11. As coisas tombadas, que pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios, inalienáveis por
natureza, só poderão ser transferidas de uma à outra das referidas entidades.
Parágrafo único. Feita a transferência, dela deve o adquirente dar imediato conhecimento ao Serviço
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Art. 12. A alienabilidade das obras históricas ou artísticas tombadas, de propriedade de pessoas
naturais ou jurídicas de direito privado sofrerá as restrições constantes da presente lei.
Art. 13. O tombamento definitivo dos bens de propriedade particular será, por iniciativa do órgão
competente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, transcrito para os devidos efeitos em
livro a cargo dos oficiais do registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio.
§ 1º No caso de transferência de propriedade dos bens de que trata este artigo, deverá o adquirente,
dentro do prazo de trinta dias, sob pena de multa de dez por cento sobre o respectivo valor, fazê-la constar
do registro, ainda que se trate de transmissão judicial ou causa mortis.
§ 2º Na hipótese de deslocação de tais bens, deverá o proprietário, dentro do mesmo prazo e sob pena
da mesma multa, inscrevê-los no registro do lugar para que tiverem sido deslocados.
§ 3º A transferência deve ser comunicada pelo adquirente, e a deslocação pelo proprietário, ao Serviço
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, dentro do mesmo prazo e sob a mesma pena.
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Art. 14. A. coisa tombada não poderá sair do país, senão por curto prazo, sem transferência de domínio
e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional.
Art. 15. Tentada, a não ser no caso previsto no artigo anterior, a exportação, para fora do país, da
coisa tombada, será esta sequestrada pela União ou pelo Estado em que se encontrar.
§ 1º Apurada a responsabilidade do proprietário, ser-lhe-á imposta a multa de cinquenta por cento do
valor da coisa, que permanecerá sequestrada em garantia do pagamento, e até que este se faça.
§ 2º No caso de reincidência, a multa será elevada ao dobro.
§ 3º A pessoa que tentar a exportação de coisa tombada, além de incidir na multa a que se referem os
parágrafos anteriores, incorrerá, nas penas cominadas no Código Penal para o crime de contrabando.
Art. 16. No caso de extravio ou furto de qualquer objeto tombado, o respectivo proprietário deverá dar
conhecimento do fato ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, dentro do prazo de cinco
dias, sob pena de multa de dez por cento sobre o valor da coisa.
Art. 17. As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum ser destruídas, demolidas ou mutiladas,
nem, sem prévia autorização especial do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional, ser
reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cinquenta por cento do dano causado.
Parágrafo único. Tratando-se de bens pertencentes á União, aos Estados ou aos municípios, a
autoridade responsável pela infração do presente artigo incorrerá pessoalmente na multa.
Art. 18. Sem prévia autorização do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, não se poderá,
na vizinhança da coisa tombada, fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem nela
colocar anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objeto, impondo-se
neste caso a multa de cinquenta por cento do valor do mesmo objeto.
Art. 19. O proprietário de coisa tombada, que não dispuser de recursos para proceder às obras de
conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente
ao dobro da importância em que for avaliado o dano sofrido pela mesma coisa.
Art. 20. As coisas tombadas ficam sujeitas à vigilância permanente do Serviço do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional, que poderá inspecioná-los sempre que for julgado conveniente, não podendo os
respectivos proprietários ou responsáveis criar obstáculos à inspeção, sob pena de multa de cem mil réis,
elevada ao dobro em caso de reincidência.
Art. 21. Os atentados cometidos contra os bens de que trata o art. 1º desta lei são equiparados aos
cometidos contra o patrimônio nacional.
CAPÍTULO IV
DO DIREITO DE PREFERÊNCIA
Art. 22. Em face da alienação onerosa de bens tombados, pertencentes a pessoas naturais ou a
pessoas jurídicas de direito privado, a União, os Estados e os municípios terão, nesta ordem, o direito de
preferência. (Vide Lei n º 13.105, de 2015)
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§ 1º Tal alienação não será permitida, sem que previamente sejam os bens oferecidos, pelo mesmo
preço, à União, bem como ao Estado e ao município em que se encontrarem. O proprietário deverá
notificar os titulares do direito de preferência a usá-lo, dentro de trinta dias, sob pena de perdê-lo.
§ 2º É nula alienação realizada com violação do disposto no parágrafo anterior, ficando qualquer dos
titulares do direito de preferência habilitado a sequestrar a coisa e a impor a multa de vinte por cento do
seu valor ao transmitente e ao adquirente, que serão por ela solidariamente responsáveis. A nulidade
será pronunciada, na forma da lei, pelo juiz que conceder o sequestro, o qual só será levantado depois
de paga a multa e se qualquer dos titulares do direito de preferência não tiver adquirido a coisa no prazo
de trinta dias.
§ 3º O direito de preferência não inibe o proprietário de gravar livremente a coisa tombada, de penhor,
anticrese ou hipoteca.
§ 4º Nenhuma venda judicial de bens tombados se poderá realizar sem que, previamente, os titulares
do direito de preferência sejam disso notificados judicialmente, não podendo os editais de praça ser
expedidos, sob pena de nulidade, antes de feita a notificação.
§ 5º Aos titulares do direito de preferência assistirá o direito de remissão, se dela não lançarem mão,
até a assinatura do auto de arrematação ou até a sentença de adjudicação, as pessoas que, na forma da
lei, tiverem a faculdade de remir.
§ 6º O direito de remissão por parte da União, bem como do Estado e do município em que os bens
se encontrarem, poderá ser exercido, dentro de cinco dias a partir da assinatura do auto do arrematação
ou da sentença de adjudicação, não se podendo extrair a carta, enquanto não se esgotar este prazo,
salvo se o arrematante ou o adjudicante for qualquer dos titulares do direito de preferência.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 23. O Poder Executivo providenciará a realização de acordos entre a União e os Estados, para
melhor coordenação e desenvolvimento das atividades relativas à proteção do patrimônio histórico e
artístico nacional e para a uniformização da legislação estadual complementar sobre o mesmo assunto.
Art. 24. A União manterá, para a conservação e a exposição de obras históricas e artísticas de sua
propriedade, além do Museu Histórico Nacional e do Museu Nacional de Belas Artes, tantos outros
museus nacionais quantos se tornarem necessários, devendo outrossim providenciar no sentido de
favorecer a instituição de museus estaduais e municipais, com finalidades similares.
Art. 25. O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional procurará entendimentos com as
autoridades eclesiásticas, instituições científicas, históricas ou artísticas e pessoas naturais o jurídicas,
com o objetivo de obter a cooperação das mesmas em benefício do patrimônio histórico e artístico
nacional.
Art. 27. Sempre que os agentes de leilões tiverem de vender objetos de natureza idêntica à dos
mencionados no artigo anterior, deverão apresentar a respectiva relação ao órgão competente do Serviço
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, sob pena de incidirem na multa de cinquenta por cento sobre
o valor dos objetos vendidos.
Art. 28. Nenhum objeto de natureza idêntica à dos referidos no art. 26 desta lei poderá ser posto à
venda pelos comerciantes ou agentes de leilões, sem que tenha sido previamente autenticado pelo
Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ou por perito em que o mesmo se louvar, sob pena
de multa de cinquenta por cento sobre o valor atribuído ao objeto.
Parágrafo único. A. autenticação do mencionado objeto será feita mediante o pagamento de uma taxa
de peritagem de cinco por cento sobre o valor da coisa, se este for inferior ou equivalente a um conto de
réis, e de mais cinco mil réis por contos de réis ou fração, que exceder.
Art. 29. O titular do direito de preferência goza de privilégio especial sobre o valor produzido em praça
por bens tombados, quanto ao pagamento de multas impostas em virtude de infrações da presente lei.
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Parágrafo único. Só terão prioridade sobre o privilégio a que se refere este artigo os créditos inscritos
no registro competente, antes do tombamento da coisa pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional.
Questões
02. (Banco Central do Brasil - Técnico - Área Suporte Administrativo ∙ Médio - CESPE/2013) No
que se refere à administração de materiais, julgue os itens a seguir. Qualidade do material, quantidade
necessária, prazo de entrega, preço e condições de pagamento são pré-requisitos da administração de
materiais para abastecer, continuamente, determinada empresa com material necessário para suas
atividades.
( ) Certo ( ) Errado
03. (TRT 10ª - TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA - CESPE/2013) O governo federal pode
ceder o material classificado como ocioso ou recuperável a outros órgãos ou entidades federais que dele
necessitem mediante termo de cessão ou doação.
( ) Certo ( ) Errado
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05. (TRT/9ª - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC/2013) Uma vantagem
considerável da técnica de inventário rotativo para empresas que trabalham com estoque grande e
variado é
(A) A possibilidade de realizar a contagem da cada item independentemente do respectivo código de
inventário.
(B) O estabelecimento de intervalo variável para a contagem de todo o estoque de uma só vez,
mantendo o almoxarifado em funcionamento.
(C) A determinação de intervalo fixo para a contagem dos itens sem que seja preciso classificar o
material.
(D) A facilidade de contagem contínua do material, além da definição variável do intervalo para cada
tipo de material.
(E) A contagem realizada em períodos curtos, já que o almoxarifado tem de ficar fechado.
07. (TRT 10ª - TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA - CESPE/2013) A alta periodicidade das
revisões realizadas por determinada empresa que utilize o sistema de revisões periódicas para reposição
de seus estoques acarreta alto estoque médio e alto custo de estocagem.
( ) Certo ( ) Errado
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(C) A altura dos materiais que estiverem sendo transportados deve ser tanto maior quanto permita
minimizar o número de viagens a ser cumprida pelo almoxarife.
(D) Para agilizar a locomoção dentro das dependências do almoxarifado é admissível que se passe
sob materiais que estiverem sendo transportados por pontes rolantes ou guindastes, desde que em
trânsito autorizado.
(E) A velocidade a ser empreendida aos equipamentos de transporte e movimentação de carga deve
ser tal que permita cumprir a distância no menor tempo e transportando o maior volume possível.
12. (TRT/ 12ª Região - Analista Judiciário - Área Administrativa Superior/ FCC/2013) A respeito
do gerenciamento de estoques,
A) Faz parte do sistema de administração patrimonial, pois trata da aquisição e manutenção de
instalações e equipamentos.
B) Os estoques devem se apresentar divididos em três grandes categorias contábeis: estoques de
matérias-primas; estoques de produtos acabados; estoques de equipamentos.
C) Os estoques não representam custos para as empresas, uma vez que são contabilizados como
ativo, visto que, compõem o patrimônio da organização.
D) Um dos principais indicadores de produtividade no controle dos estoques é a chamada previsão
de demanda.
E) Pode ser entendido como uma série de ações que permitem verificar a boa utilização dos recursos
materiais, sua boa localização no tocante à utilização, seu bom manuseio e bom controle.
13. (Banco Central do Brasil - Técnico - Área Suporte Administrativo ∙ Médio - CESPE/2013)
Acerca da função armazenagem, julgue os itens subsecutivos. A classificação é o processo de
aglutinação de materiais por características semelhantes, no qual são utilizados os critérios de
abrangência, flexibilidade e praticidade.
( ) Certo ( ) Errado
Respostas
01. Resposta: E.
Administração de materiais é uma atividade que abrange a execução e gestão de todas as tarefas de
suprimento, transporte e manutenção do material de uma organização, compras, armazenagem,
movimentações.
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02. Resposta: Certo.
A Administração de Materiais pode ser definida como sendo um conjunto de atividades desenvolvidas
dentro de uma empresa, de forma centralizada ou não, destinadas a suprir as diversas unidades, com os
materiais necessários ao desempenho normal das respectivas atribuições. Tais atividades abrangem
desde o circuito de reaprovisionamento, inclusive compras, o recebimento, a armazenagem dos materiais,
o fornecimento dos mesmos aos órgãos requisitantes, até as operações gerais de controle de estoques
etc. Visa gerenciar de maneira eficaz os recursos do processo produtivo, indo além de um simples controle
de estoques, envolvendo um vasto campo de relações que são interdependentes e que precisam ser bem
geridos para evitar desperdícios
04. Resposta: E.
O método decimal consiste na composição e atribuição de códigos em algarismos. Pela sua facilidade
na ordenação é um dos métodos mais utilizados nos diversos itens materiais e adoção da informatização.
Esse método divide o universo de itens em grupos de materiais em grupos, aos quais por sua vez em
subgrupos adicionando-se a estes número de identificação.
05. Resposta: D.
O controle de estoque é uma das tarefas mais importantes na administração. O uso de algumas
ferramentas e técnicas podem agregar muitas vantagens. A técnica de inventário rotativo é uma
importante ferramenta para obter alta acuricidade em estoque (conferência de estoque) facilitando a
contagem contínua do material. O estoque é contado em intervalos regulares, dentro de um exercício.
Esses intervalos (ou ciclos) dependem do código de inventário rotativo definido para os materiais.
06. Resposta: E.
A Padronização é sinônimo de simplificação, análise de materiais a fim de permitir seu intercâmbio,
possibilitando, assim, redução de variedades e consequente economia. Uma forma de normalização que
consiste na redução do número de tipos de produtos ou componentes, dentro de uma faixa definida, ao
número que seja adequado para o atendimento das necessidades em vigor em uma ocasião, é a classe
de norma técnica que constitui um conjunto metódico e preciso de condições a serem satisfeitas, com o
objetivo de uniformizar formatos, dimensões, pesos, etc.
08. Resposta: E.
Giro de estoques ou rotatividade é a avaliação do capital investido em estoques comparado com o
custo das vendas anuais, ou da quantidade média de materiais em estoque dividido pelo custo anual das
vendas. Para se calcular a rotatividade, é necessário o valor dos estoques e dividir pelo custo anual das
vendas. O valor de estoque pode ser utilizado em quantidades monetárias ou quantidades de peças.
09. Resposta: C.
São Condições essenciais para que o responsável pelo Almoxarifado no recebimento do material:
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Conferir marca, quantidade, prazos de validade, embalagem e demais características do material
entregue pelo fornecedor com as informações contidas na Nota Fiscal, respectiva Nota de Empenho e
termo de referência especificado no contrato/edital, bem como sua funcionalidade e após emitir Termo de
Recebimento. Além de assinar o canhoto do documento fiscal o mesmo ainda poderá realizar anotações
em relação a conferência realizada.
10. Resposta: B.
Deverá ser observado em todo o equipamento indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida. Todos os equipamentos destinados à movimentação de cargas devem estar em bom estado
de conservação para que haja uma movimentação segura de materiais no almoxarifado.
11. Resposta: C.
A função de recebimento de materiais é módulo de um sistema global integrado com as áreas de
contabilidade, compras e transportes e é caracterizada como uma interface entre o atendimento do pedido
pelo fornecedor e os estoques físico e contábil. As quatro fases do recebimento são: entrada de materiais,
conferência quantitativa, conferência qualitativa e regularização.
12. Resposta: E.
O gerenciamento de estoques executa procedimentos para determinar locais de armazenagem, prazos
e quantidades de ressuprimento. Isso ocorre através de ações, métodos e estratégias usados pelas
empresas buscando eficiência no gerenciamento dos estoques, classificando os produtos e mercados,
definindo estratégias por segmento e tornando operacionais políticas e parâmetros. A capacidade de
gerenciar estoques determina diretamente os níveis de estoques necessários para atingir os níveis de
serviço desejados e a lucratividade da empresa.
Referências
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