Gerenciamento de resíduos
• Os RSS são parte importante do total de
resíduos sólidos urbanos, não
necessariamente por conta da
quantidade, mas pelo potencial de risco
ao ecossistema.
- 2016: - de 2%
- 2020: - de 2,8%
• A OMS: Estimava que em 2000 as
seringas descartáveis geram:
- 21 milhões de contaminações por
hepatite B.
- 2 milhões de contaminações por
hepatite C.
- 260 mil pelo vírus do HIV: 5% de todas as
novas infecções.
• O que é GRSS?
- Minimizar ou até mesmo impedir os
efeitos adversos causados pelos resíduos
de serviço de saúde.
- Divididos em: Biológicos, químicos,
perfurocortantes e comuns
Periculosidade de resíduos
• Inflamabilidade, corrosividade,
toxicidade, patogenicidade e reatividade.
• Característica apresentada por um,
resíduo, que em função propriedades
físicas, químicas ou infectocontagiosas,
pode apresentar:
- Risco a saúde pública: provocando
mortalidade, incidência de doenças ou
acentuando seus índices
- Risco ao meio ambiente: quando o
resíduo for gerado de forma inadequada.
Classificação de risco
- Classe 1: Baixo risco individual e para
comunidade.
- Classe 2: Moderado risco individual e
limitado à comunidade.
- Classe 3: Alto risco a comunidade e
moderado a comunidade.
- Classe 4: Elevado risco individual e para a
comunidade.
Resolução de Nº 358/05 do Conama:
• Cabe ao responsável legal pelo
estabelecimento: responsabilidade pelo
gerenciamento de seus resíduos da
geração até a disposição final.
• O responsável deve elaborar e implantar
o PGRSS para órgãos ambientais.
Lei 6.437/1977
• Compete ao gerador de RSS monitorar e
avaliar seu PGRSS e os estabelecimentos
não enquadrados estão sujeitos a
penalidade previstas na Lei.
Resolução 222 Anvisa - 28/03 de 2018
• Regulamenta as boas práticas de GRSS
• Organizar o trabalho para evitar
acidentes
• Uso de EPI, rotina, educação continuada.
Plano de gerenciamento de resíduos
• Conjunto de procedimentos de gestão,
planejados e implementados a partir de
bases científicas e técnicas, normativas e
legais.
• Objetivos:
- Minimizar a produção de resíduos
- Encaminhamento seguro ao resíduos
gerados
- Proteção aos trabalhadores
- Preservação de recursos naturais e meio
ambiente
Geradores de resíduo
• Atividade que envolva qualquer etapa
de gerenciamento sejam elas públicas,
privadas, filantrópicas, civis, militares,
ações de ensino ou pesquisa.
• Atividades relacionadas com atenção à
saúde humana e também animal.
No PGRSS deve conter:
1. Quantidade de RSS gerados por grupos
2. Descrever os procedimentos
3. Estar em conformidade com as ações de
proteção à saúde
4. Estar em conformidade com a
regulamentação sanitária e ambiental .
5. Contemplar, quando aplicável, os
procedimentos locais definidos pelo
processo de logística reversa.
6. Estar em conformidade com as rotinas e
processos de higienização e limpeza
vigentes.
7. Descrever ações adotadas em situações
de emergência e acidentes.
8. Descrever medidas preventivas e
corretivas de controle de vetores e pragas
9. Programas de capacitação
desenvolvidos.
10. Comprobatório de capacitação e
treinamento dos funcionários.
11. Cópia do contrato de prestação de
serviços e da licença ambiental das
empresas.
12. Documento comprobatório de
operação de venda ou de doação dos RSS
destinados a recuperação, reciclagem,
compostagem e a logística reversa.
Sua missão é planejar e controlar o
ambiente natural e o construído do
município de fortaleza
- Competências: regulamenta,
implementa, coordena e executa ações
para harmonização ambiente natural e do
que será construído.
Etapas do manejo
• Ação de gerenciar os resíduos em seus
aspectos intra e extra estabelecidos,
desde a geração até a disposição final.
1. Segregação = separação em categorias.
2. Acondicionamento = colocados em
recipientes adequados
3. Coleta interna I = Coleta dentro do local
de geração (consultório)
4. Armazenamento temporário =
armazenados temporariamente em áreas
apropriadas, antes do transporte
5. Coleta interna II = Pegar do lugar que
armazenam temporariamente e levar pra
fora
6. Armazenamento externo = ficar
esperando o transporte
7. Coleta externa = transporte dos
resíduos para tratamento
8. Tratamento = autoclavação, incineração,
esterilização
9. Disposição final = aterro por exemplo
Segregação, acondicionamento e
identificação:
• A: Biológicos = Potencialmente
infectantes : sondas, curativos, luvas
- Descartados em lixeiras revestidas com
sacos brancos.
• B: Químicos = reveladores, fixadores
- Galões coletores específicos (azuis)
• C: Radioativos = cobalto, lítio
- Caixas blindadas
• D: Comum = fraldas, frascos, garrafa
pet, copo
- Lixeiras revestidas com sacos pretos
- Identificado conforme o definido pelo
órgão de limpeza urbana
• E: Perfurocortantes = agulhas, lâminas,
frascos, ampolas
- Descarpack
Atenção
• Os tipos de PGRSS depende da
complexidade da unidade geradora
• O revelador e fixador, devem ser
acondicionados em recipientes com
tampa rosqueada e vedante.
• Se for apenas grupo D não precisa de
PGRSS: vão ser equiparados aos resíduos
domiciliares.
• Se gorros, máscaras descartáveis, luvas
de procedimento não entrarem em
contato com sangue ou líquidos corpóreos
= podem ser descartados no lixo comum
- Embalagens de seringas e agulhas
também são considerados lixo comum - D
Transporte interno
• Translado até o armazenamento
- Deve seguir um roteiro que estabeleça
um horário previamente definido que não
coincida com a distribuição de
medicamentos, roupas e alimentos.
Armazenamento (interno, temporário e
externo)
• Foi criada para atender geradores de
resíduos B e C = volumes pequenos e
podem ficar armazenados em locais
específicos dentro da própria área de
trabalho
- Obrigatório manter sacos
acondicionados dentro dos coletores com
tampa fechada
• Armazenamento temporário: Consiste
na guarda temporária em recipientes
contendo os resíduos acondicionados, em
local próximo ao ponto de geração.
- Deve ser identificada como sala de
resíduos
- Ter no mínimo 2m²
- Os sacos devem permanecer
• Irregularidades
• Manuseio seguro: funcionários
treinados e usar EPI recomendados.
Abrigo externo
- Fácil acesso as operações do transporte
interno
- Fácil acesso aos veículos de coleta
externa
- Dimensionado com capacidade de
armazenagem mínima equivalente a
ausência de uma coleta regular.
- Piso, paredes e teto de material
resistente e lavável
- Abertura para ventilação e com tela de
proteção contra acesso de vetores.
- Identificação conforme os grupos de RSS
armazenados
- Um ambiente para armazenar os
coletores do grupo A, podendo também
conter os RSS do grupo E
- Outro ambiente exclusivo para
armazenar os coletores dos RSS do grupo
D.
Coleta e transporte externo
• Do abrigo de resíduos(armazenamento
externo) até a unidade de tratamento ou
disposição final
Tratamento
• Consiste no uso de tecnologias
apropriadas com o objetivo maior de
neutralizar as desvantagens da existência
de resíduos perigosos ou até mesmo
transformá-los em um fator de geração de
renda como a produção de matéria-prima.
• Formas de tratamento:
- Incineração
- Extração de metais pesados
- Neutralização
- Rerefino
- Autoclavagem
Disposição final
• No Brasil predominância de formas
inadequadas de disposição final de
resíduos sólidos:
- Lixão ou vazadouro: Método inadequado
de disposição de resíduos caracterizado
pela simples descarga sobre o solo, sem
medidas de proteção ao meio ambiente e
a saúde.
- Aterro controlado: lixão melhorado
Os resíduos são descarregados no solo,
com recobrimento de camada de material
inerte, diariamente. Essa forma não evita
os problemas de poluição.
Importante
• O termo de aprovação do PGRSS e o
próprio PGRSS e os documentos
comprobatórios da coleta efetiva ,
tratamento e destinação final dos resíduos
deverão permanecer disponíveis e de fácil
acesso no estabelecimento para
apresentação à fiscalização municipal,
quando solicitados.