Você está na página 1de 7

1.

OBJETIVO
Descrever informações necessárias para a correta destinação e manejo e de
resíduos.

2. LEGISLAÇÃO

Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004.


ANVISA. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de
Alimentação.

3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Todos os Setores da empresa e em especial setores onde há manipulação de
alimentos.

4. DEFINIÇÕES
Boas Práticas de Fabricação (BPF): são práticas que necessitam ser
adotadas pelos estabelecimentos de alimentos para a produção de alimentos
seguros.
Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem
química, física ou biológica que se considere nocivo ou não à saúde humana.
Contaminação cruzada: contaminação de um alimento por outro através de
substâncias ou agentes estranhos, de origem biológica, química ou física que se
considere nocivos ou não para a saúde humana, através do contato direto, por
manipuladores ou superfícies de contato.
Desinfecção: é a redução, através de agentes químicos ou métodos físicos
adequados, do número de microrganismos das superfícies de contato de prédios,
instalações, maquinários e utensílios, a um nível aceitável de contaminação do
alimento que se elabora.
Higienização: procedimentos de limpeza e sanificação.
Limpeza: é a eliminação da terra, restos de alimentos, pó ou outras matérias
indesejáveis.
Resíduo: Materiais a serem descartados, oriundo da área de produção e das
demais áreas do estabelecimento. Que podem ser classificados em sólidos (sacos
plásticos, garrafas de vidro, embalagens pet, papelões, paletes, resíduos do
refeitório e dos banheiros) e líquidos (água de limpeza e resíduos dos banheiros).
5. RESPONSABILIDADES

O Responsável Legal e/ou pessoa responsável.

6. DESCRITIVO TÉCNICO

a. Caracterização dos Resíduos Gerados

Os Resíduos gerados pelo estabelecimento são do tipo Sólido Urbano.


b. Identificação dos resíduos
Resíduo Gerado: Classificação Resíduo Gerado: Especificação
Classe II A Papel (guardanapos, notas e pequenos papéis)
Classe II A Papelão
Classe II B Plástico (embalagens)
Classe II B Garrafas PET
Classe II B Latas de metal
Classe II A Orgânico
Classe II B Varrição
Classe II B Resíduo de Banheiro

c. Manuseio e Acondicionamento dos Resíduos

O lixo deverá ser acondicionado em recipiente de material fácil de


esterilizar e higienizar, com tampa, e sua abertura é feita com pedal, nunca
manualmente, evitando assim a contaminação. São utilizados sacos de lixo
resistente para armazenamento dos resíduos sólidos e os recipientes são
esvaziados com regularidade.

d. Armazenamento

A etapa do armazenamento consiste na contenção temporária em área


autorizada à espera de coleta para tratamento, reciclagem ou disposição final.
O armazenamento dos resíduos é realizado em local coberto, fechado e
impermeável, conhecido como “casa de resíduos”. O local é isolado da área de
preparação e armazenamento dos alimentos, de forma a evitar focos de
contaminação e atração de vetores e pragas urbanas. Este contém próximo
ponto de água, luz e ralo. Os resíduos permanecem em container neste local,
sendo separados dos resíduos recicláveis, até os dias em que serão coletados e
encaminhados ao seu destino final.
Os resíduos recicláveis são acondicionados em contentores denominados
de gaiolas, até os dias em que serão coletados e encaminhados para reciclagem.

e. Coleta interna de cada grupo de resíduo

Triagem de materiais Recicláveis

Separam-se para reciclagem os resíduos de embalagens de Tetra Pak,


garrafas PET, latas de refrigerante, papelão e plástico.

Coleta externa
Os materiais descritos no item anterior deverão ser coletados por
empresas terceirizadas de acordo com o tipo de resíduo gerado:
Destino final
Especificação Destinação Final
Papel (guardanapos, notas e pequenos papéis) Aterragem em Aterro Sanitário
Papelão RECICLAGEM
Plástico (papel filme) RECICLAGEM
Plástico (embalagens) Aterragem em Aterro Sanitário
Garrafas PET RECICLAGEM
Latas de metal RECICLAGEM
Orgânico Aterragem em Aterro Sanitário
Varrição Aterragem em Aterro Sanitário
Resíduo de Banheiro Aterragem em Aterro Sanitário

Saúde e Segurança do trabalhador

Deve ser fornecido aos empregados que manipulam lixo, gratuitamente,


EPI adequado ao trabalho que será desenvolvido, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção


contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do
trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e

c) para atender a situações de emergência.

f. Higienização das lixeiras

Procedimento de higienização das lixeiras

Retire todos os resíduos e marre o saco para que não caia nenhum material.

Faça uma pré-lavagem só com água;

Lave com detergente utilizando uma esponja.

Enxágue com água.

Prepare e aplique a solução clorada (02 colheres de água sanitária para 1L


de água).
Deixe secar naturalmente.

Coloque sacos plásticos e mantenha bem fechada.

7. MONITORAMENTO
Através de observação visual das lixeiras (tampa e pedal) é retirados os
resíduos. Frequência: Diariamente.

Mensalmente realizar avaliação dos itens descritos no ANEXO 1 –


REGISTRO DE MONITORAMENTO DE RESÍDUO.

8. REGISTRO

Deve-se emitir os Manifestos de Transporte de Resíduos – MTR, através


do site oficial (https://mtr.sinir.gov.br/#/inicio) seguindo procedimento descrito na IT007 -
EMISSÃO DE MANIFESTOS DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS .

Semestralmente deve-se elaborar relatório técnico contabilizando a


somatória dos resíduos gerados a cada seis meses, onde este deve ser
protocolado no órgão ambiental do Município. Seguir modelo padrão
conforme arquivo - RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS.

Armazen Disposição
Código Identificação Proteção Recuperação Retenção
amento do Registro
RQ. RELATÓRIO
DE Pasta
Arquivo
GERENCIAM
Cópia Garantia da
ENTO DOS 1 ano Descarte
Física Qualidade
RESÍDUOS
SÓLIDOS.

9. AÇÃO CORRETIVA

O não cumprimento dos procedimentos deve ser corrigido sempre que


ameaçar a segurança alimentar, com treinamentos específicos, além de revisão
e atualização do cronograma de implantação.

Se as lixeiras estiverem sujas e abarrotadas a higienização, frequência da coleta


dos resíduos e o procedimento de limpeza e sanificação.
10. VERIFICAÇÃO

A verificação do cumprimento deve ser realizada pelo responsável legal


ou por pessoa específica através de observação visual e checagem dos
registros de monitoramento efetuados.

Para maiores informações, consultar o Plano de Gerenciamento de


Resíduos Sólidos da empresa.

11. ANEXOS

ANEXO 1 – REGISTRO DE MONITORAMENTO DE RESÍDUO.

ANEXO 2 – REGISTRO DE MONITORAMENTO DA LIMPEZA DA ÁREA DE


ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS.

12. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES


REGISTRO DE MONITORAMENTO DE RESÍDUO.
LIXEIRAS EM BOM
TODAS AS LIXEIRAS
ESTADO DE TODAS AS LIXEIRAS
EQUIPADAS COM TRIAGEM E SEPARAÇÃO ARMAZENAMENTO
CONSERVAÇÃO E COM ESVAZIADAS EVITANDO TODAS AS LIXEIRAS
SACOS PLÁSTICOS E REALIZADA ADEQUADO
DATA ACIONAMENTO EM CONTAMINAÇÃO LAVADAS DIARIAMENTE
DEVIDAMENTE CORRETAMENTE
PERFEITO CRUZADA
FECHADAS
FUNCIONAMENTO

RESPONSÁVEL: DATA:
REGISTRO DE LIMPEZA DA ÁREA DE ARMAZENAMENTO DE RESÍDUO.
DATA PROGRAMADA DATA REALIZADA EXECUTADO POR VERIFICADO POR

RESPONSÁVEL: DATA:

Você também pode gostar