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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

POP Data da Emissão: Data da Próxima Revisão:


02 de Janeiro 2022 02 de Janeiro 2023
Área: Laboratório ambiente externo e ambiente interno.

Assunto: Tratamento para resíduos infectantes.

PROCESSO DE TRATAMENTO PARA RESÍDUOS INFECTANTES:

OBJETIVO

Descartar as amostras biológicas de forma segura para o meio ambiente, para o


laboratório e para seus funcionários.

APLICAÇÃO

Garantir segurança ao laboratório e aos seus funcionários.

PROCEDIMENTO

Os perfurocortantes são descartados na caixa apropriada, as amostras deverão ser


desprezadas em sacos plásticos brancos identificados como lixo infectante, auto clavados e
colocadas no lixo hospitalar do posto de coleta, onde serão levadas pela empresa responsável
pela coleta de lixos hospitalares.

NIVEL RESPONSÁVEL RESPONSABILIDADES


Assegurar que os RSS sejam manuseados de forma
Direção a garantir a segurança do pessoal direta e
Diretor indiretamente
envolvidos e do meio ambiente

Responsável Implementar e assegurar a manutenção do PGRSS e


pelo PGRSS Responsável Técnico a aplicação das normas de
segurança e legislação específica da saúde e do
meio ambiente
PROCEDIMENTO DA COLETA DO LIXO
Os resíduos gerados são:

1. Grupo A1: Amostra de laboratório (sangue e líquidos corpóreos) com suspeita ou


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certeza de contaminação por agentes de classe de risco 4.
2. Grupo A2: Não há geração.
3. Grupo A3: Não há geração.
4. Grupo A4: Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes,
urina que não tenha contaminação por agentes de classe de risco 4.
5. Grupo A5: Não há geração.
6. Grupo B: Resíduos Químicos – São oriundos dos equipamentos automáticos ou
não, utilizados no laboratórios, assim como os reagentes.
7. Grupo C: Não há geração.
8. Grupo D: São os resíduos comuns, idênticos aos resíduos domiciliares.
9. Grupo E: são os resíduos perfurocortantes – agulhas, pipetas, ponteiras, tubos de
ensaios de vidro ou plástico, cacos de vidros e plásticos, lâminas de vidro e de
barbear, Lancetas, etc.

Grupo A
Pelo tamanho do estabelecimento, este recolhimento é efetuado pela funcionária de serviços
gerais. Esta funcionária, provida de luvas de borracha, máscara e óculos de proteção faz o
recolhimento no laboratório. Este recolhimento acontece quando não há atendimento. Os sacos
cheios são retirados das latas de lixo e são fechados com um nó e são substituídos por sacos
novos. A capacidade desses sacos é de 15 litros. Esses sacos são depositados em um lixeira com
capacidade de 200 litros.
Grupo B
Os resíduos do grupo B, gerados em quantidades reduzidas permanecem armazenados em seus
locais de geração, até o esgotamento do volume do reservatório, sendo depois, descartados na
rede de esgoto, tendo em vista que são os produtos químicos não nocivos à saúde pública e ao
meio ambiente, na concentração descartada.

Grupo D
Os resíduos do grupo D são gerados em quantidade razoável e são recolhidos pela funcionária
de serviços gerais.

Grupo E
Os resíduos perfurocortantes são colocados numa caixa de papelão identificada. Quando estão
cheios ou que se justifique a sua retirada, ela é colocada na lixeira com a capacidade de 200
litros.

OBSERVAÇÃO

- Os lixos comuns são levados pela empresa contratada pela prefeitura


- Os lixos biológicos são levados pela empresa contratada pelo UPAS chamada Preserva com
CNPJ 15.515.617/0001-17.

Sangue e derivados: Devem ser recolhidos por pessoal treinado e colocados em sacos
plásticos; Todo o material é recolhido pela prefeitura de Jandira, através de uma empresa
terceirizada. Devem ser acondicionados em sacos plásticos identificados como material biológico
autoclavados para descontaminação e posterior descarte.

O processo de descontaminação dos materiais


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vindos da microbiologia é feito através do calor úmido em Autoclave.

Temperatura máxima de tratamento:


121􀀀C. Tempo de processamento: 30 minutos a 121􀀀C. Na autoclave, os RSS são desidratados,
esterilizados e compactados; apresentam consistência sólida, tornam-se inertes, antibióticos e
podem ser
incinerados, sem risco de contaminação. Depois de diminuída a carga bacteriana, o material tratado
poderá
ser lançado em rede de esgoto ou acondicionado em sacos brancos leitosos, identificados como
material
biológico e entregue à empresa responsável pela destinação final desse tipo de resíduo. Amostras de
urina e fezes:

Após sua utilização as amostras de urina e fezes devem ser descartadas no esgoto sanitário “in
natura”. Os coletores universais com o restante das fezes e urinas devem ser descartados em saco
plástico
branco leitoso, identificado como material biológico, com símbolo de material infectante.

Outros líquidos biológicos, secreções e excreções: Esse material deve ser submetido a uma
diminuição da carga bacteriana e descartado no esgoto sanitário com fluxo de água. Luvas, swab,
gaze e algodão contaminados: Esse material deve ser descartado como material biológico,
identificado de acordo com as normas vigentes.

Resíduos líquidos contaminados, recolhidos diretamente no equipamento: Coloca-se uma


mangueira na saída do equipamento, de modo a direcionar o fluxo até um recipiente plástico ou
revestido por dentro com aço inox, com capacidade de 20 litros (a depender do equipamento) – este
deve servir para um dia inteiro de trabalho. O recipiente deve conter hipoclorito a 10% de sua
capacidade. Quando estiver cheio, o conteúdo foi descontaminado e a solução final terá
concentração de 1%. Depois de diminuída a carga bacteriana, o material tratado poderá ser lançado
em rede de esgoto.

Resíduos líquidos contaminados para tratamento posterior: Devem ser recolhidos por pessoal
treinado, usando os EPI específicos. Os resíduos permanecem
1 hora em um recipiente com hipoclorito a 10% (100mL de hipoclorito para cada litro de resíduo).
O material
descontaminado pode ser despejado na rede de esgoto.

PROCESSO DE TRATAMENTO PARA RESÍDUOS QUÍMICOS:

Visa eliminar as possíveis ações corrosivas e/ou reações de desconforto pelo contato com as
substâncias químicas utilizadas. As substâncias químicas puras, como ácidos e álcalis, nocivas à
saúde, são utilizadas geralmente sob a forma de soluções, o que minimiza a sua ação corrosiva.
Quando necessário o descarte das soluções de hipoclorito, formol, fenol, álcool e outros, devem ser
diluídos com água antes de sua destinação no esgoto sanitário.
O mesmo tratamento de diluição deve ser praticado também com os reagentes vencidos ou com
os restos de reagentes.

PROIBIÇÕES:

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FUMAR: é proibido fumar em qualquer área dentro do laboratório, devido a riscos de incêndio e
contaminação;
COMIDA E BEBIDA: alimentação e bebida são proibidas nas áreas de trabalho técnico. Os
refrigeradores das áreas técnicas não devem guardar alimentos e bebidas;
VESTUÁRIO: os jalecos de uso obrigatório no laboratório não devem ser usados em outros
ambientes tais como: refeitórios, rua, etc.;
CABELO, BARBA E JÓIAS: o cabelo deve estar preso de forma a evitar contato com superfícies
contaminadas e equipamentos, da mesma forma que jóias que contenham reentrâncias. Barba longa
poderá
oferecer os mesmos riscos;
PIPETAGEM COM A BOCA: é terminantemente proibido pipetar com a boca. Existem
pipetadores
para todas as finalidades;
OBJETO DE USO PESSOAL: é proibido colocar objetos de uso pessoal como blusas, celulares,
medicamentos e outros sobre bancadas, ou qualquer superfície contaminada do laboratório;
SAÍDAS E CORREDORES: não deve haver qualquer tipo de obstrução nas saídas e corredores;

NUNCA SE DEVE BLOQUEAR O ACESSO A EXTINTORES DE INCÊNDIO, PIAS,


COBERTORES DE EMERGÊNCIA OU SAÍDAS, POR NENHUM MOTIVO E POR NENHUM
PERÍODO DE TEMPO;

NÃO CHEIRAR PLACAS DE CULTURAS BACTERIOLÓGICAS;

FLUXO DE PESSOAS: evitar o máximo o fluxo de pessoas em ambientes de atividades técnicas


e não permitir a entrada de pessoas que desconheçam os riscos potenciais de exposição, crianças e
animais.

DESCARTE DE MATERIAL PÉRFURO-CORTANTE:


Agulhas, lâminas de bisturi, lancetas e outros materiais pérfuro-cortantes que possam facilmente
atravessar a pele, devem ser manipulados de forma extremamente cuidadosa:

PLANO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO

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ACIDENTES DE TRABALHO:

Acidentes de trabalho por contaminação com material biológico, objetos pérfuro-cortantes


potencialmente contaminados está relacionado à não observância das normas de biossegurança.

Os principais acidentes num laboratório são devidos:

-Acidentes por punção percutânea com agulhas e outros instrumentos pérfuro-cortantes.


-Projeção de sangue em diversos procedimentos, atingindo mucosas do colaborador.
-Projeções nos olhos e contaminação de minúsculas gotículas.

Procedimentos frente a acidentes:


As picadas e cortes devem ser lavados com água e sabão imediatamente.
Se uma salpicada atingir os olhos, enxaguar com água corrente ou soro fisiológico, mantendo os
olhos bem abertos. Se contaminar a boca, sem fazer nenhum movimento de deglutição, enxaguar
com água.
SE VIER A ACONTECER ALGUM ACIDENTE NO LOCAL DE TRABALHO O
COLABORADOR
DEVERÁ COMUNICAR IMEDIATAMENTE AO GERENTE / SUPERVISOR /
COORDENADOR DO SETOR
QUE DEVERÁ TOMAR AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS ENCAMINHANDO-O A CGQ.

A CGQ deverá registrar em formulário padrão todo incidente ou dano em potencial que por
ventura venha a acontecer e nesta planilha deverá constar:
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Dados pessoais;
Descrição do acidente;
Investigação da causa;
Medidas tomadas para prevenção de casos semelhantes;
Acompanhamento do colaborador acidentado:
Preencher o impresso CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) e encaminhar as 6 vias deste
impresso ao Departamento de Recursos Humanos que providenciará o envio das vias para os órgãos
correspondentes conforme PCMSO LABclim.
PROTOCOLO FRENTE A ACIDENTE COM PÉRFURO-CORTANTE:
Coletar amostras de sangue do paciente e do colaborador acidentado, em tubo seco de 10 mL.
Encaminhar o colaborador para o setor de emergência do Hospital de referência, com a carta de
encaminhamento informando ao médico o acidente de trabalho, quando possível o resultado do
exame na amostra com a qual o colaborador tenha se acidentado (FO-0150).
Os tubos de 10 mL são encaminhados ao setor de gerenciamento de amostras para a
centrifugação e direcionado a imunoquímica para realização dos marcadores de hepatite B e C e
HIV (HCV e
Hbc IgG).

Deverá ser realizado teste rápido para HIV e o resultado reportado para o médico.
O laboratório deverá fornecer um relatório com o resultado dos exames. Se o resultado for
negativo, o colaborador retorna ao laboratório com o relatório, que deverá ser entregue a CGQ; se
for positivo, o colaborador deverá iniciar de imediato o tratamento, cuja medicação é fornecida pelo
próprio hospital, e o mesmo continua com acompanhamento médico no Hospital de referência.
Independente do resultado do relatório o colaborador deverá realizar periodicamente (1 mês / 6
meses / 1ano / 2 anos) sorologia para hepatite B / C e HIV.
A CGQ realizará estatísticas mensais de acidentes com perfuro cortantes.

LAVAGEM DAS MÃOS

A principal via de transmissão de infecção dos EAS são as mãos dos profissionais que atuam
nesses estabelecimentos. A adequada LAVAGEM DAS MÃOS é fundamental: Técnica:
COMO PROCEDER:
· Abrir a torneira com a mão não dominante (para o destro, usar a mão esquerda. Para o canhoto,
a direita) e molhar as mãos, sem encostar na pia ou lavatório;
· Ensaboar as mãos, friccionando-as por aproximadamente 15 a 30 segundos, atingindo:

1 - Palma das mãos


2 - Dorso das mãos
3 - Espaços interdigitais
4 - Polegar
5 - Articulações
6 - Unhas e extremidades, dedos.
7 - Punhos
· Enxaguar as mãos;
· Fechar a torneira com o papel
É proibido o uso de acessórios como:
· Anéis;
· Pulseiras;
· Relógios de pulso.
. Planejamento.

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