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20 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS:
• CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS – Capítulo 2
• ESPECIFICAÇÃO.
• ESTOQUES – Capítulo 3
• PEDIDOS.
• COMPRAS – Capítulo 4
• CADASTRO – Capítulo 4
• ALMOXARIFADO – Capítulo 5
• INVENTÁRIOS – Capítulo 5.
Existem diferentes razões que recomendam atenção especial das empresas na FUNÇÃO
ABASTECIMENTO:
• De seu DESEMPENHO dependem inúmeros órgãos (vendas, produção,
manutenção, setores administrativos, etc).
• Necessidade de gerenciar GRANDE VARIEDADE de itens, geralmente em
CONSIDERÁVEIS QUANTIDADES, ao menor risco de falta e ao menor custo
possível.
• A exigência de GRANDE NÚMERO DE INFORMAÇÕES, rápidas e precisas, a
qualquer instante.
• Fato de OS ESTOQUES representarem parcela razoável do ATIVO torna-os uma
INVERSÃO demasiadamente vultosa para que seja ignorada, o que merece
GRANDE CUIDADO, pois muitas vezes, os lucros ficam retidos no ESTOQUES
EXCESSIVOS, os quais, contudo, nem sempre garantem adequado atendimento
das necessidades da empresa.
PODEMOS DEFINIR:
• MATERIAL:
◦ Todas as COISAS CONTABILIZÁVEIS que entram como elementos
CONSTITUÍDOS ou CONSTITUINTES na linha de atividade de uma empresa.
• ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS:
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Um sistema de CLASSIFICAÇÃO deve ser detentos de ATRIBUTOS para que assim seja
EFICIENTE. Um bom método de CLASSIFICAÇÃO deve ter algumas
CARACTERÍSTICAS:
• ABRANGÊNCIA:
◦ Deve abordar uma série de características dos materiais.
◦ Aspectos FÍSICOS, FINANCEIROS e CONTÁBEIS são fundamentais.
◦ Peso, forma, dimensão, custo, aspectos contábeis, etc.
• FLEXIBILIDADE:
◦ Aquele que permite interfaces entre DIVERSOS tipos de classificações de
modo a obter uma visão mais AMPLA.
◦ Refere-se a COMUNICAÇÃO entre os tipos.
• PRATICIDADE:
◦ Deve ser SIMPLES e DIRETA, sem demandar procedimentos complexos.
• MATERIAIS DE ESTOQUE:
◦ Materiais de USO CORRIQUEIRO, que devem ser SUPRIDOS
CONSTANTEMENTE.
◦ Devem existir CRITÉRIOS e PARÂMETROS de ressuprimento AUTOMÁTICO,
com base na demanda prevista e na importância para a empresa.
◦ Possibilitam RENOVAÇÃO do estoque SEM PARTICIPAÇÃO DO USUÁRIO.
• MATERIAIS PRODUTIVOS:
◦ Compreendem todo e qualquer material LIGADO DIRETA ou INDIRETAMENTE
ao PROCESSO DE FABRICAÇÃO.
• MATÉRIAS-PRIMAS:
◦ MATERIAIS básicos e INSUMOS que constituem os ITENS INICIAIS e fazem
PARTE do PROCESSO PRODUTIVO.
• MATERIAIS EM PROCESSAMENTO:
◦ NÃO SE ENCONTRAM NO ALMOXARIFADO pois não são mais matérias-
primas e NEM EM EXPEDIÇÃO pois ainda não estão acabados.
• MATERIAIS SEMI-ACABADOS:
◦ Processamento está em algum ESTÁGIO INTERMEDIÁRIO de ACABAMENTO.
◦ Fase mais adiantada que materiais em processamento.
• PRODUTOS ACABADOS:
◦ Constituintes do ESTÁGIO FINAL do PROCESSO PRODUTIVO, já prontos.
• MATERIAIS ACABADOS:
◦ Também CHAMADOS de COMPONENTES.
◦ São PEÇAS ACABADAS esperando ser ANEXADAS ao PRODUTO FINAL.
• MATERIAIS DE MANUTENÇÃO:
◦ MATERIAIS DE CONSUMO, com UTILIZAÇÃO REPETITIVA, aplicados em
manutenção.
• MATERIAIS IMPRODUTIVOS:
◦ Todo e qualquer MATERIAL NÃO INCORPORADO às características do
PRODUTO FABRICADO.
• MATERIAIS DE CONSUMO GERAL:
◦ MATERIAIS DE CONSUMO com UTILIZAÇÃO REPETITIVA, aplicado nos
DEMAIS SETORES da empresa, que não sejam para fins de manutenção.
• RECONDICIONADOS:
◦ Materiais passíveis de RECUPERAÇÃO e que devem ser recondicionados
APÓS DESGASTE e USO.
• FABRICADOS INTERNAMENTE:
◦ Materiais fabricados na empresa.
• COMPRADOS:
◦ Materiais ADQUIRIDOS NO MERCADO, para os quais não há possibilidade de
fabricação na empresa.
• MATERIAL PERMANENTE:
◦ Apresenta DURABILIDADE MAIOR que 2 (DOIS) ANOS.
• MATERIAL PARA CONSUMO:
◦ Apresenta UTILIZAÇÃO MENOR que 2 (DOIS) ANOS.
• ESTOCAGEM PERMANENTE:
◦ Materiais para os quais foram aprovados NÍVEIS de ESTOQUE com
PARÂMETROS de RESSUPRIMENTO estabelecidos para RENOVAÇÃO
AUTOMÁTICA do estoque, devendo SEMPRE POSSUIR SALDO NO
ALMOXARIFADO.
• ESTOCAGEM TEMPORÁRIA:
◦ Materiais que NÃO SEJAM DE ESTOQUE, mas que NECESSITEM ficar
ESTOCADOS NO ALMOXARIFADO durante determinado tempo até sua
utilização.
ETAPAS DE CLASSIFICAÇÃO
ESPECIFICAÇÃO
ESTOQUES
CONSUMO
TIPOS DE ESTOQUE
• DEMANDA INDEPENDENTE:
◦ Materiais, componentes, partes e peças da demanda independente são os itens
cuja demanda decorre dos PEDIDOS DE CLIENTES EXTERNOS, como por
exemplo, os produtos acabados.
◦ Itens de MANUTENÇÃO, de USO INTERNO e REQUISITADOS POR
CLIENTES INTERNOS, como por exemplo, MATERIAL DE ESCRITÓRIO.
◦ PODEM SER:
▪ MATERIAIS DIRETOS:
• Denominados materiais produtivos ou matérias-primas.
• Aqueles que agregam ao produto final.
▪ MATERIAIS INDIRETOS:
• Materiais NÃO-PRODUTIVOS ou Materiais AUXILIARES.
• Aqueles que não se agregam ao produto final.
GRÁFICOS DE ESTOQUES
CUSTOS DE ESTOQUE
GESTÃO DE ESTOQUES
INVENTARIO FÍSICO:
• CONTAGEM FÍSICA dos ITENS de estoque.
• Caso HAJA DIFERENÇAS entre o inventário físico e os registros de controle de
estoques, devem ser FEITOS OS AJUSTES conforme recomendações contábeis e
tributárias.
• O INVENTÁRIO FÍSICO é efetuado de 2 (DOIS) MODOS:
◦ PERIÓDICO:
▪ Realizado em DETERMINADOS PERÍODOS, normalmente no
ENCERRAMENTO do EXERCÍCIO FISCAL, ou 2 (DUAS) VEZES AO ANO.
▪ FORÇA TAREFA com um número bem maior de pessoas com a FUNÇÃO
DE CONTAR os itens de estoque.
◦ ROTATIVO:
▪ Quando PERMANENTEMENTE se CONTAM OS ITENS de estoque.
▪ Neste caso faz-se um PROGRAMA DE TRABALHO.
▪ Exige um certo número de pessoas EXCLUSIVAMENTE PARA essa
TAREFA.
GIRO DE ESTOQUE:
• Mede QUANTAS VEZES, por unidade de tempo, o ESTOQUE se RENOVOU e
GIROU.
COBERTURA DE ESTOQUE:
• Indica o número de DIAS que o ESTOQUE MÉDIO será suficiente para COBRIR A
DEMANDA MÉDIA.
MODELOS DE ESTOQUES
ESTOQUE DE SEGURANÇA:
• Definido como o ESTOQUE SUPLEMENTAR necessário para atender AUMENTOS
NA DEMANDA, durante o TEMPO DE ATENDIMENTO do FORNECEDOR.
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
A avaliação de estoques é feita, naturalmente, pelo VALOR DOS ITENS presentes nos
estoques. Esta pode ser feita de 3 (TRÊS) MANEIRAS diferentes: PELO CUSTO MÉDIO,
pelo método PEPS (PRIMEIRO A ENTRAR É O PRIMEIRO A SAIR) ou pelo método
UEPS (ÚLTIMO A ENTRAR É O PRIMEIRO A SAIR).
CUSTO MÉDIO:
• É o resultado da DIVISÃO entre o valor de CUSTO TOTAL de certo item estocado
e a QUANTIDADE DESSE ITEM em estoque.
PEPS OU FIFO:
• O 1° (PRIMEIRO) ITEM que ENTROU em estoque, será o 1° (PRIMEIRO) a SAIR.
• Assim os bens retirados do estoque serão sempre os com preços mais antigos.
• Tem a característica de preservar a atualização do valor de estoque.
UEPS OU LIFO:
• O ÚLTIMO que ENTRAR no estoque será o 1° (PRIMEIRO) a SAIR.
• O seu valor é aquele que será utilizado para se alcançar o total do custo.
• No Brasil o método UEPS NÃO É ACEITO pela RECEITA FEDERAL, pois acaba
reduzindo a margem de contribuição dos itens vendidos e consequentemente o
imposto a pagar.
COMPRAS
A FUNÇÃO COMPRAS
NO SISTEMA TRADICIONAL:
• Era uma NEGOCIAÇÃO baseada em PREÇO, PRAZO e QUALIDADE.
• Os INPUTS chegavam via PCP, que os geravam por meio do MATERIALS
REQUERIMENT PLANNING (MRP) tradicional.
• Iniciava-se uma série de COTAÇÕES, geralmente via telefone, em função do
CADASTRO DE FORNECEDORES.
• Escolhia-se um deles em função do critério PREÇO-PRAZO-QUALIDADE.
• Emitia-se um PEDIDO DE COMPRAS que alimentava o MRP com datas e
quantidades previstas para entrega.
INTERNET:
• UTILIZAÇÃO do E-MAIL como veículo de transação comercial ou o E-
COMMERCE.
• Apresenta uma série de VANTAGENS em relação ao EDI (ELECTRONIC DATA
INTERCHANGE):
◦ Investimento em TECNOLOGIA é MAIS BAIXO.
◦ Atinge PRATICAMENTE a TODOS na cadeia de SUPRIMENTOS.
CARTÕES DE CRÉDITO:
• Conhecido como CARTÃO-EMPRESA ou CARTÃO EMPRESARIAL.
• Oferecem benefícios como MOVIMENTAÇÃO ON-LINE, relatórios gerenciais sobre
compras efetuadas e parcelamento do total gasto.
• DENTRE AS PRINCIPAIS VANTAGENS:
◦ Diminuição no número de transações e cheques.
◦ Maior controle sobre as compras.
◦ Redução de custos.
SINAL DE DEMANDA
O LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS (LEC) é uma técnica não muito praticada nas
empresas. Seu uso é limitado porque suas premissas são difíceis de serem cumpridas em
nossos tempos mais “incertos”.
Basicamente o LEC busca determinar qual seria o lote ideal para EQUILIBRAR OS
CUSTOS DE ARMAZENAGEM dos materiais COM OS CUSTOS DE PEDIDO. Desta
forma os custos totais seriam minimizados.
O LEC seria o número certo de lotes a serem comprados, de modo que o custo de
armazenamento sejam os mesmos dos custos de pedido.
CADASTRO
QUALIDADE
CADASTRO
DE
FORNECEDORES
PREÇO PRAZO
CRITÉRIOS DE CADASTRAMENTO
Análises realizadas nessa FASE visam ATENDER AOS ASPECTOS LEGAIS, bem como,
QUALIFICAR TECNICAMENTE os pretendentes e INCLUÍ-LOS nos GRUPOS DE
COMPRA para os quais estão APTOS a atender.
APROVAÇÃO DO CADASTRO
ALMOXARIFADO
DOCUMENTOS UTILIZADOS
INVENTÁRIOS
processo e no ajuste;
As causas das divergências não são O feedback imediato eleva a qualidade,
identificadas; havendo motivação e participação geral: assim,
as causas das divergências são rapidamente
identificadas;
Confiabilidade não melhora; Aprimoramento contínuo da confiabilidade;
INVENTÁRIO ROTATIVO
FASES DO INVENTÁRIO
AVALIAÇÃO E CONTROLE
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48 Na gestão de estoques, existe uma determinada quantidade a ser comprada que faz
com que o custo total do processo periódico de aquisição seja mínimo, fazendo com que
os custos de manutenção dos estoques sejam os mais baixos possíveis. Trata-se
do(a):
(A) lote econômico de compras;
(B) compra otimizada regular;
(C) pacote de eficiência;
(D) manufatura enxuta;
(E) just-in-time.
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(E) ordenamento dos materiais segundo um plano metódico e sistemático, dando a cada
um determinado conjunto de caracteres.
35 Conforme definido por João José Viana, periculosidade pode ser definida como:
(A) critério de classificação pela probabilidade ou não de o material se extinguir ou de
desaparecer as propriedades físico-químicas do material.
(B) classificação de materiais de reposição específica de um equipamento cuja demanda
não é previsível.
(C) materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos parâmetros para o
ressuprimento automático.
(D) identificação de materiais que possuam incompatibilidade com outros, oferecendo
riscos à segurança.
(E) materiais que devem existir em estoque e para os quais são determinados critérios e
parâmetros de ressuprimento automático.
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28 Na administração de materiais, pode-se afirmar, nos termos de João José Viana, que o
processo de aglutinação de materiais por características semelhantes é o conceito de:
(A) faturamento de materiais.
(B) concorrência de materiais.
(C) recebimento de materiais.
(D) classificação de materiais.
(E) pedidos de materiais.
29 Conforme definido por João José Viana, a identificação de materiais que possuam
incompatibilidade com outros, oferecendo riscos à segurança, é denominada:
(A) incapacidade.
(B) periculosidade.
(C) inconformidade.
(D) adequabilidade.
(E) animosidade.
31 João José Viana ensina que a codificação alicerça-se em bases técnicas, a partir de
uma análise dos materiais da empresa, e tem por objetivo propiciar aos envolvidos a
solicitação de materiais por seu código, em lugar do nome habitual, e possibilitar a
utilização de sistemas automatizados de controle, e tem, dentre outros, o objetivo de:
(A) garantir mais espaço na armazenagem dos materiais líquidos e translúcidos.
(B) distribuir o peso dos produtos de forma heterogênea.
(C) harmonizar a linha de produção fabril vertical diurna.
(D) padronizar a contratação de mão de obra especializada em materiais.
(E) facilitar a padronização de materiais e o controle contábil dos estoques.
34 J. R. Tony Arnold afirma ser um prelúdio do planejamento. Antes de fazer planos, deve-
se fazer uma estimativa das condições que existirão dentro de um período futuro. Não se
pode fazer quase nada sem alguma forma de estimativa. Todas as afirmações anteriores,
na administração de materiais, fazem referência:
(A) ao inventário.
(B) à classificação.
(C) ao cadastramento.
(D) à previsão.
(E) aos estoques.
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(E) inventário.
41 Sobre estoques, como ensina Arnold em seu livro “Administração de Materiais”, pode-
se afirmar que o princípio ABC baseia-se na observação de que um pequeno número de
itens frequentemente domina os resultados atingidos em qualquer situação. Essa
observação foi feita pela primeira vez por um economista italiano e se chama:
(A) princípio da inversão.
(B) norma regulatória de equilíbrio.
(C) fundamento ítalo-econômico.
(D) lei de Pareto.
(E) regulação estocástica.
(B) incerta.
(C) simples. PROCURAR O LIVRO E LER ESSA PARTE
(D) múltipla.
(E) imprecisa.
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