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TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 1

20 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS:
• CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS – Capítulo 2
• ESPECIFICAÇÃO.
• ESTOQUES – Capítulo 3
• PEDIDOS.
• COMPRAS – Capítulo 4
• CADASTRO – Capítulo 4
• ALMOXARIFADO – Capítulo 5
• INVENTÁRIOS – Capítulo 5.

A ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS consiste em ter os materiais necessários na


quantidade certa, no local certo e no tempo certo à disposição dos órgãos que compõem
o processo produtivo de determinada empresa.

PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAIS DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Afirmar que administrar com EFICIÊNCIA e EXATIDÃO o movimento de entradas e saídas


dos materiais necessários à empresa, o quê, quanto, quando e como comprar, não é
tarefa simples.

Existem diferentes razões que recomendam atenção especial das empresas na FUNÇÃO
ABASTECIMENTO:
• De seu DESEMPENHO dependem inúmeros órgãos (vendas, produção,
manutenção, setores administrativos, etc).
• Necessidade de gerenciar GRANDE VARIEDADE de itens, geralmente em
CONSIDERÁVEIS QUANTIDADES, ao menor risco de falta e ao menor custo
possível.
• A exigência de GRANDE NÚMERO DE INFORMAÇÕES, rápidas e precisas, a
qualquer instante.
• Fato de OS ESTOQUES representarem parcela razoável do ATIVO torna-os uma
INVERSÃO demasiadamente vultosa para que seja ignorada, o que merece
GRANDE CUIDADO, pois muitas vezes, os lucros ficam retidos no ESTOQUES
EXCESSIVOS, os quais, contudo, nem sempre garantem adequado atendimento
das necessidades da empresa.

É necessário salientar que nenhum modelo ou sistema pode substituir ou prescindir da


análise do Administrador, pois as características de consumo, importância, valor e método
de compra dos materiais são muito variáveis.

PODEMOS DEFINIR:
• MATERIAL:
◦ Todas as COISAS CONTABILIZÁVEIS que entram como elementos
CONSTITUÍDOS ou CONSTITUINTES na linha de atividade de uma empresa.
• ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS:

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◦ PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO, DIREÇÃO e CONTROLE de todas as


atividades ligadas à AQUISIÇÃO DE MATERIAIS para formação de
ESTOQUES, desde o momento de sua concepção até seu consumo final.

O OBJETIVO da área de MATERIAIS é MAXIMIZAR o uso dos RECURSOS MATERIAIS.


Isto significa utilizar os recursos da melhor maneira possível, sem gastos desnecessários,
sem perdas, sem desperdícios e sem afetar negativamente a operação da instituição.

NÍVEL DE SERVIÇO é um indicador de EFICÁCIA do setor de MATERIAIS perante as


demais áreas da empresa. Ele mede o percentual de PEDIDOS ou REQUISIÇÕES de
materiais ATENDIDOS pelo setor.

CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

A CLASSIFICAÇÃO é um processo de AGLUTINAÇÃO DE MATERIAIS por


características semelhantes. O Sistema Classificatório pode servir também, dependendo
da situação, do PROCESSO DE SELEÇÃO para IDENTIFICAR e DECIDIR prioridades.

ATRIBUTOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

Um sistema de CLASSIFICAÇÃO deve ser detentos de ATRIBUTOS para que assim seja
EFICIENTE. Um bom método de CLASSIFICAÇÃO deve ter algumas
CARACTERÍSTICAS:
• ABRANGÊNCIA:
◦ Deve abordar uma série de características dos materiais.
◦ Aspectos FÍSICOS, FINANCEIROS e CONTÁBEIS são fundamentais.
◦ Peso, forma, dimensão, custo, aspectos contábeis, etc.
• FLEXIBILIDADE:
◦ Aquele que permite interfaces entre DIVERSOS tipos de classificações de
modo a obter uma visão mais AMPLA.
◦ Refere-se a COMUNICAÇÃO entre os tipos.
• PRATICIDADE:
◦ Deve ser SIMPLES e DIRETA, sem demandar procedimentos complexos.

TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

1. CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE DEMANDA – MATERIAIS DE ESTOQUE E


MATERIAIS DE NÃO ESTOQUE

• MATERIAIS DE ESTOQUE:
◦ Materiais de USO CORRIQUEIRO, que devem ser SUPRIDOS
CONSTANTEMENTE.
◦ Devem existir CRITÉRIOS e PARÂMETROS de ressuprimento AUTOMÁTICO,
com base na demanda prevista e na importância para a empresa.
◦ Possibilitam RENOVAÇÃO do estoque SEM PARTICIPAÇÃO DO USUÁRIO.

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• MATERIAIS DE NÃO ESTOQUE:


◦ Materiais de DEMANDA IMPREVISÍVEL para os quais NÃO SÃO DEFINIDOS
PARÂMETROS para o RESSUPRIMENTO AUTOMÁTICO.
◦ A inexistência de regularidade de consumo faz com que a AQUISIÇÃO desses
materiais somente seja efetuada POR SOLICITAÇÃO DIRETA DO USUÁRIO,
na oportunidade em que se CONSTATE a NECESSIDADE dele.

2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À APLICAÇÃO – MATÉRIAS-PRIMAS, MATERIAIS


EM PROCESSAMENTO, MATERIAIS SEMI-ACABADOS, MATERIAIS
ACABADOS, PRODUTOS ACABADOS e MATERIAIS AUXILIARES E DE
MANUTENÇÃO

• MATERIAIS PRODUTIVOS:
◦ Compreendem todo e qualquer material LIGADO DIRETA ou INDIRETAMENTE
ao PROCESSO DE FABRICAÇÃO.
• MATÉRIAS-PRIMAS:
◦ MATERIAIS básicos e INSUMOS que constituem os ITENS INICIAIS e fazem
PARTE do PROCESSO PRODUTIVO.
• MATERIAIS EM PROCESSAMENTO:
◦ NÃO SE ENCONTRAM NO ALMOXARIFADO pois não são mais matérias-
primas e NEM EM EXPEDIÇÃO pois ainda não estão acabados.
• MATERIAIS SEMI-ACABADOS:
◦ Processamento está em algum ESTÁGIO INTERMEDIÁRIO de ACABAMENTO.
◦ Fase mais adiantada que materiais em processamento.
• PRODUTOS ACABADOS:
◦ Constituintes do ESTÁGIO FINAL do PROCESSO PRODUTIVO, já prontos.
• MATERIAIS ACABADOS:
◦ Também CHAMADOS de COMPONENTES.
◦ São PEÇAS ACABADAS esperando ser ANEXADAS ao PRODUTO FINAL.
• MATERIAIS DE MANUTENÇÃO:
◦ MATERIAIS DE CONSUMO, com UTILIZAÇÃO REPETITIVA, aplicados em
manutenção.
• MATERIAIS IMPRODUTIVOS:
◦ Todo e qualquer MATERIAL NÃO INCORPORADO às características do
PRODUTO FABRICADO.
• MATERIAIS DE CONSUMO GERAL:
◦ MATERIAIS DE CONSUMO com UTILIZAÇÃO REPETITIVA, aplicado nos
DEMAIS SETORES da empresa, que não sejam para fins de manutenção.

3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PERECIBILIDADE

• É o critério de CLASSIFICAÇÃO pela PROBABILIDADE ou NÃO de


PERECIMENTO.
• DESAPARECIMENTO das CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS do Material
inviabiliza a estocagem por longos períodos.
• A adoção da classificação por perecimento permite as SEGUINTES MEDIDAS:
◦ Determinar LOTES DE COMPRAS MAIS RACIONAIS, em função do tempo de
armazenagem permitido.

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◦ Programar REVISÕES PERIÓDICAS para detectar falhas na estocagem.


◦ Selecionar LOCAIS ADEQUADOS de ESTOCAGEM.
• Quanto a POSSIBILIDADE de se EXTINGUIREM, podem ser CLASSIFICADOS
em:
◦ PERECÍVEIS.
◦ NÃO PERECÍVEIS.

4. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A PERICULOSIDADE

• Visa a CLASSIFICAÇÃO dos Materiais por suas CARACTERÍSTICAS FÍSICO-


QUÍMICAS, que possuem INCOMPATIBILIDADE com OUTROS, oferendo RISCO
À SEGURANÇA.
• É de muita utilidade quando do manuseio, transporte e armazenagem de produtos
químicos e gases.

5. CLASSIFICAÇÃO PELA POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR –


RECONDICIONAS, FABRICADOS INTERNAMENTE OU COMPRADOS

• RECONDICIONADOS:
◦ Materiais passíveis de RECUPERAÇÃO e que devem ser recondicionados
APÓS DESGASTE e USO.
• FABRICADOS INTERNAMENTE:
◦ Materiais fabricados na empresa.
• COMPRADOS:
◦ Materiais ADQUIRIDOS NO MERCADO, para os quais não há possibilidade de
fabricação na empresa.

6. CLASSIFICAÇÃO PELO VALOR DE CONSUMO – CLASSIFICAÇÃO ABC

• Conta como FERRAMENTA A CURVA ABC, ou CURVA DE PARETO, método pelo


qual se determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo
próprio consumo em determinado período.
• A CURVA ABC NÃO deve ser analisada ISOLADAMENTE, devendo-se estabelecer
uma interface com a IMPORTÂNCIA OPERACIONAL:
◦ Segue o PRINCÍPIO DE PARETO.
◦ São CLASSIFICADOS:
▪ A: Materiais de GRANDE CONSUMO, 20% - 80%
▪ B: Materiais de MÉDIO CONSUMO.
▪ C: Materiais de BAIXO CONSUMO.

7. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À IMPORTÂNCIA OPERACIONAL –


CLASSIFICAÇÃO XYZ

• Materiais de REPOSIÇÃO ESPECÍFICA de um equipamento ou de um grupo de


equipamentos iguais.
• Demanda NÃO É PREVISÍVEL e cuja DECISÃO DE ESTOCAR é tomada com
base na ANÁLISE DE RISCO que a empresa corre.
• CLASSIFICAÇÃO X, Y e Z:

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◦ X: Materiais NÃO MUITO IMPORTANTES.


◦ Y: Materiais de IMPORTÂNCIA MÉDIA.
◦ Z: Materiais VITAIS PARA A OPERAÇÃO.

8. MATERIAL PERMANENTE E MATERIAL PARA CONSUMO

• MATERIAL PERMANENTE:
◦ Apresenta DURABILIDADE MAIOR que 2 (DOIS) ANOS.
• MATERIAL PARA CONSUMO:
◦ Apresenta UTILIZAÇÃO MENOR que 2 (DOIS) ANOS.

9. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE ESTOCAGEM

• ESTOCAGEM PERMANENTE:
◦ Materiais para os quais foram aprovados NÍVEIS de ESTOQUE com
PARÂMETROS de RESSUPRIMENTO estabelecidos para RENOVAÇÃO
AUTOMÁTICA do estoque, devendo SEMPRE POSSUIR SALDO NO
ALMOXARIFADO.
• ESTOCAGEM TEMPORÁRIA:
◦ Materiais que NÃO SEJAM DE ESTOQUE, mas que NECESSITEM ficar
ESTOCADOS NO ALMOXARIFADO durante determinado tempo até sua
utilização.

10. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO

• As DIFICULDADES INTRÍNSECAS pode PROVIR DE:


◦ FABRICAÇÃO ESPECIAL: Encomendas especiais com cronogramas de
fabricação longos, acompanhamento e inspeções nas diversas fases de
fabricação, fabricações pioneiras, materiais em pesquisa, etc.
◦ ESCASSEZ DO MERCADO: Materiais com pouca oferta que podem colocar em
risco o processo industrial.
◦ SAZONALIDADE: A oferta sofre alterações em diversas épocas do ano.
◦ MONOPÓLIO OU TECNOLOGIA EXCLUSIVA: Existe a dependência de um
único fornecedor.
◦ LOGÍSTICA SOFISTICADA: Os materiais necessitam de transporte especial ou
os locais de retirada ou entrega são de difícil acesso.
◦ IMPORTAÇÕES: Os materiais a serem importados dependem de liberação de
verbas ou financiamentos externos.
◦ Quanto a DIFICULDADE TAMBÉM PODEM SER CLASSIFICADOS EM:
▪ F: FÁCIL AQUISIÇÃO.
▪ D: DIFÍCIL AQUISIÇÃO.

11. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MERCADO FORNECEDOR

• Esta classificação está ligada a anterior.


◦ MERCADO NACIONAL:
▪ Materiais fabricados no próprio país.
◦ MERCADO ESTRANGEIRO:

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▪ Materiais fabricados fora do país, mesmo que o fornecedor esteja sediado


no país.
◦ MATERIAIS EM PROCESSO DE NACIONALIZAÇÃO:
▪ Materiais para os quais estão se desenvolvendo fornecedores nacionais.

ETAPAS DE CLASSIFICAÇÃO

As ETAPAS (PRINCÍPIOS OU OBJETIVOS) que regem a CLASSIFICAÇÃO DO


MATERIAIS são os listados a seguir:
• CATALOGAÇÃO:
◦ Inventário ou arrolamento dos itens existentes em estoque.
• SIMPLIFICAÇÃO:
◦ Redução da diversidade de itens existentes que se destinam a um mesmo fim.
• ESPECIFICAÇÃO (IDENTIFICAÇÃO):
◦ Descrição minuciosa do material.
◦ Possibilita individualização em linguagem familiar ao mercado.
• NORMALIZAÇÃO:
◦ Estabelecimento de NORMAS TÉCNICAS para os itens de material ou emprego
com segurança.
• PADRONIZAÇÃO:
◦ Uniformização do emprego e do tipo do material.
◦ Facilita o diálogo com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade
de sobressalentes ou demais materiais de consumo.
• CODIFICAÇÃO:
◦ Comumente realizada por meio de SISTEMA ALFABÉTICO, ALFANUMÉRICO
ou DECIMAL / NUMÉRICO.
◦ Atribuição de uma série de números e ou letras a cada item do material.
◦ Essa informação é compilada em um único código e representa as
características do item.
◦ A codificação deve possuir as seguintes CARACTERÍSTICAS:
▪ EXPANSIVO:
• Espaço para inserção de novos itens e ampliação de determinada
classificação.
▪ PRECISO:
• O sistema deve permitir somente um código para cada material.
▪ CONCISO:
• Deve possuir o mínimo possível de dígitos para definição do código.
▪ CONVENIENTE:
• Deve ser facilmente compreendido e de fácil aplicação.
▪ SIMPLES:
• Deve ser de fácil utilização.

ESPECIFICAÇÃO

Para FACILITAR a LOCALIZAÇÃO dos MATERIAIS armazenados NO ALMOXARIFADO,


as empresas utilizam sistemas de CODIFICAÇÃO destes.

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ESPECIFICAÇÃO seja a DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS de um Material, com a


FINALIDADE de IDENTIFICÁ-LO e DISTINGUI-LO de seus similares.

É a REPRESENTAÇÃO SUCINTA de um CONJUNTO DE REQUISITOS a serem


satisfeitos por um PRODUTO, MATERIAL ou um PROCESSO, indicando-se sempre que
for apropriado o procedimento por meio do qual se possa determinar se os requisitos
estabelecidos são atendidos.

O SUCESSO DO PROCESSO depende necessariamente das SEGUINTES CONDIÇÕES


BÁSICAS:
• Existência de CATALOGAÇÃO DE NOMES, que deve ser PADRONIZADA.
• Estabelecimento de PADRÕES de DESCRIÇÃO.
• Existência de PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO de Materiais.

A ESPECIFICAÇÃO propicia facilidades às tarefas de COLETA de PREÇOS,


NEGOCIAÇÃO empreendida pelo comprador com o fornecedor, CUIDADOS NO
TRANSPORTE, IDENTIFICAÇÃO, INSPEÇÃO, ARMAZENAGEM e PRESERVAÇÃO dos
Materiais, apresentando um conjunto de CONDIÇÕES DESTINADAS a fixar os requisitos
e características exigíveis na fabricação e no fornecimento de Materiais.

A DESCRIÇÃO PADRONIZADA de um Material obedece a determinados critérios


RACIONAIS, entre os quais merece destaque:
• A DENOMINAÇÃO deverá ser SEMPRE NO SINGULAR.
• A DENOMINAÇÃO deverá PRENDER-SE AO MATERIAL especificamente e NÃO A
SUA FORMA ou EMBALAGEM.
• Utilizar DENOMINAÇÕES ÚNICAS para MATERIAIS de MESMA NATUREZA.
• ABREVIATURAS devidamente PADRONIZADAS.

ESTRUTURAÇÃO E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO:


• NOME BÁSICO.
• NOME MODIFICADOR.
• CARACTERÍSTICAS FÍSICAS.
• ELEMENTOS AUXILIARES:
◦ UNIDADE METROLÓGICA.
◦ MEDIDAS.
◦ CARACTERÍSTICAS DE FABRICAÇÃO.
◦ CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO.
◦ CUIDADOS COM RELAÇÃO AO MANUSEIO E ARMAZENAGEM.
◦ EMBALAGEM:
▪ Os tipos mais comuns de embalagens são:
• Caixas de papelão ondulado.
• Tambores metálicos.
• Fardos.
• Recipientes plásticos.
• Caixas de madeira.

TIPOS PADRONIZADOS DE ESPECIFICAÇÃO

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É NECESSÁRIO estabelecer uma LÓGICA para DISPOR INFORMAÇÕES TÉCNICAS a


fim de garantir a HOMOGENEIDADE da DESCRIÇÃO e principalmente que os Materiais
de um MESMO GRUPO contenham as MESMAS INFORMAÇÕES na mesma sequência.

Daí surgem TIPOS que irão NORTEAR A PADRONIZAÇÃO da ESPECIFICAÇÃO:


• CONFORME AMOSTRA:
◦ Utilizada quando há DIFICULDADE em DETALHAR convenientemente as
CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL.
◦ Deve ser EVITADA ao EXTREMO.
◦ Exemplo: Formulários, Notas Fiscais, Faturas, Duplicatas.
• POR PADRÃO E CARACTERÍSTICAS FÍSICAS:
◦ Utilizada quando se trata de Materiais que possuem NORMAS TÉCNICAS ou
quando HÁ CONDIÇÕES de fornecer TODOS OS DADOS CONHECIDOS de
um Material.
◦ Exemplo: parafuso métrico, cabeça sextavada, em aço classe resistência 5.6, 1
mm, acabamento grosso, etc.
• POR COMPOSIÇÃO QUÍMICA:
◦ Utilizada quando HÁ EXIGÊNCIAS de TEOR PRÉ-DETERMINADO para os
COMPONENTES QUÍMICOS do Material.
◦ Exemplo: Sulfato, amônia, para análise, solução 10% H2S.
• POR MARCA DE FÁBRICA:
◦ Utilizada quando se DESEJA GARANTIR A QUALIDADE DO MATERIAL,
aceitando-se a MARCA COMO PADRÃO.
• CONFORME DESENHO:
◦ Utilizada quando a FORMA e a CARACTERÍSTICA do Material SÃO
COMPLEXAS, não havendo possibilidade de especificação por nenhum dos
tipos descritos.

ESTOQUES

ESTOQUE é a composição de MATÉRIAS-PRIMAS, MATERIAIS EM


PROCESSAMENTO, MATERIAIS SEMIACABADOS, MATERIAIS ACABADOS e
PRODUTOS ACABADOS que não é utilizado em um determinado momento pela
empresa, mas que é preciso existir em função de futuras necessidades.

Pode também ser DEFINIDO como MATERIAIS, MERCADORIAS ou PRODUTOS


acumulados para utilização posterior, de modo a permitir o atendimento regular das
necessidades dos USUÁRIOS para continuidade das atividades da empresa, sendo o
ESTOQUE GERADO, consequentemente, pela IMPOSSIBILIDADE de prever-se a
DEMANDA com exatidão.

As PRINCIPAIS FUNÇÕES do ESTOQUE são:


• GARANTIR ABASTECIMENTO DE MATERIAIS A EMPRESA, neutralizando assim:
◦ Demora ou atraso no fornecimento dos materiais.
◦ Sazonalidade no suprimento.
◦ Riscos de dificuldades de fornecimento.

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• PROPORCIONAR ECONOMIA DE ESCALA:


◦ Por meio da compra ou produção em lotes econômicos.
◦ Pela flexibilidade do processo produtivo.
◦ Pela rapidez e eficiência no atendimento às necessidades.

CONSUMO

Quantidade de MATERIAL REQUERIDO para o atendimento das necessidades de


produção e de comercialização, relacionada a determinada unidade de tempo.

A previsão de CONSUMO pode-se dar por DIVERSAS REGRAS, como:


• PROJEÇÃO:
◦ O pensamento utilizado é de que a quantidade consumida no passado
permanecerá a mesma constantemente.
• EXPLICAÇÃO:
◦ Acumulam-se fatores diversos ao consumo do período, como a variação do
Produto Interno Bruto.
• PREDILEÇÃO:
◦ Observa-se a previsão de consumo de forma mais subjetiva ou qualitativa.

Assim conforme o ritmo em que se processa a utilização, pode-se CLASSIFICAR


CONSUMO COMO:
• CONSUMO REGULAR:
◦ Materiais utilizados significativamente em quantidade de PEQUENAS
VARIAÇÕES entre sucessivos intervalos de tempo constantes.
◦ Os materiais podem passar a ter consumo crescente ou decrescente.
▪ CRESCENTE:
• Crescimento vegetativo de forma crescente e ordenada.
▪ DECRESCENTE:
• Decréscimo da utilização, sendo inverso ao consumo crescente.
• CONSUMO IRREGULAR:
◦ Materiais utilizados em QUANTIDADES ALEATÓRIAS, por meio de grande
variação entre sucessivos intervalos de tempo.
• CONSUMO SAZONAL:
◦ Padrão repetitivo de demanda que apresenta alguns períodos de considerável
elevação em DETERMINADO PERÍODO.

TIPOS DE ESTOQUE

Os ESTOQUES têm a FUNÇÃO de funcionar como REGULADORES do fluxo de


NEGÓCIOS. Como a velocidade com que as MERCADORIAS SÃO RECEBIDAS é
usualmente DIFERENTE da velocidade com que SÃO UTILIZADAS, há uma necessidade
de um ESTOQUE, funcionando como um AMORTECEDOR (BUFFER).

Os RECURSOS MATERIAIS, ou ESTOQUES, podem ser CLASSIFICADOS em:


• DEMANDA DEPENDENTE:
◦ Quando a QUANTIDADE a ser utilizada DEPENDE da demanda DE UM ITEM
DE DEMANDA INDEPENDENTE.

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• DEMANDA INDEPENDENTE:
◦ Materiais, componentes, partes e peças da demanda independente são os itens
cuja demanda decorre dos PEDIDOS DE CLIENTES EXTERNOS, como por
exemplo, os produtos acabados.
◦ Itens de MANUTENÇÃO, de USO INTERNO e REQUISITADOS POR
CLIENTES INTERNOS, como por exemplo, MATERIAL DE ESCRITÓRIO.

CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES PARA EFEITO CONTÁBIL

Os ESTOQUES podem ser classificados com os mesmos CRITÉRIOS de


CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS:
• ESTOQUE DE MATERIAIS:
◦ Todos os itens utilizados no PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO em produtos
acabados, MATÉRIAS-PRIMAS.
◦ Aqui se incluem também MATERIAIS AUXILIARES:
▪ Itens utilizados pela empresa mas que pouco ou nada se relacionam com o
processo produtivo como MATERIAIS DE ESCRITÓRIO e de LIMPEZA.
◦ Constituem insumos e materiais básicos que ingressam o processo produtivo
da empresa.
◦ Itens essenciais para a produção dos produtos da empresa.
• ESTOQUE DE MATERIAIS EM PROCESSAMENTO (OU EM VIAS):
◦ Materiais que estão sendo processados ao longo das diversas seções que
compõem o processo produtivo da empresa.
◦ Materiais que começaram a sofrer alterações, mas ainda não estão finalizados.
◦ Não estão no Almoxarifado por não serem matérias-primas e nem no depósito
por ainda não estarem acabados.
• ESTOQUE DE MATERIAIS SEMIACABADOS:
◦ Materiais parcialmente acabados cujo processamento está em algum estágio
intermediário de acabamento e que se encontram também ao longo das
diversas seções do processo produtivo.
◦ Diferem dos materiais em processamento por estarem em estágio mais
avançado e quase acabados.
• ESTOQUE DE MATERIAIS ACABADOS (OU COMPONENTES):
◦ Também denominados componentes, referem-se a peças isoladas ou
componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto.
◦ Parte prontas ou montadas que quando juntadas constituirão a PA.
• ESTOQUES DE PRODUTOS ACABADOS:
◦ Referem-se a produtos já prontos, cujo processamento foi completado
inteiramente.
◦ Estágio final do processo produtivo.
• ESTOQUES DE PRODUTO EM TRÂNSITO:
◦ Correspondem a todos os itens que já FORAM DESPACHADOS de uma
unidade fabril para outra.
◦ Normalmente da mesma empresa e que ainda não chegaram a seu destino
final.
• ESTOQUES EM CONSIGNAÇÃO:
◦ Materiais que continuam sendo PROPRIEDADE DO FORNECEDOR até que
sejam vendidos. Caso não ocorra a venda são devolvidos sem ônus;

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◦ PODEM SER:
▪ MATERIAIS DIRETOS:
• Denominados materiais produtivos ou matérias-primas.
• Aqueles que agregam ao produto final.
▪ MATERIAIS INDIRETOS:
• Materiais NÃO-PRODUTIVOS ou Materiais AUXILIARES.
• Aqueles que não se agregam ao produto final.

A IMPORTÂNCIA DOS ESTOQUES

OS INVENTÁRIOS SÃO MANTIDOS PARA:


• MELHORAR O SERVIÇO AO CLIENTE:
◦ Suporte a área de MARKETING, que ao criar uma demanda precisa de Material
disponível para concretizar vendas.
• ECONOMIA DE ESCALA:
◦ Os custos são tipicamente menores quando o produto é fabricado
continuamente e em quantidades constantes.
• PROTEÇÃO CONTRA MUDANÇAS DE PREÇOS EM TEMPO DE INFLAÇÃO
ALTA:
◦ Um alto volume de compras minimiza o impacto do aumento de preços pelos
fornecedores.
• PROTEÇÃO CONTRA INCERTEZAS NA DEMANDA E NO TEMPO DE ENTREGA:
◦ Quanto ao problema de sistemas logísticos tanto quando a demanda quanto o
tempo de entrega dos fornecedores não são perfeitamente conhecidos. Para
atendimento aos clientes é necessário ESTOQUE DE SEGURANÇA.
• PROTEÇÃO CONTRA CONTINGÊNCIAS:
◦ Proteger a empresa contra GREVES, incêndios, inundações, instabilidades
políticas dentre outras variáveis.

GRÁFICOS DE ESTOQUES

São um REPRESENTAÇÃO GRÁFICA da variação do estoque de UM ITEM (OU VÁRIOS


ITENS) em função do tempo.
• Muitas vezes são chamados de DENTES DE SERRA.

CUSTOS DE ESTOQUE

Podemos CLASSIFICAR OS CUSTOS DE ESTOQUE EM 3 (TRÊS) GRANDES


CATEGORIAS:
• DIRETAMENTE PROPORCIONAIS À QUANTIDADE ESTOCADA:
◦ Ocorrem quando os CUSTOS CRESCEM com o AUMENTO DA QUANTIDADE
média estocada.
◦ Também são CHAMADOS de CUSTOS DE CARREGAMENTO dos estoques.
◦ Também é bastante usual a DIVISÃO DESTES CUSTOS em 2 (DUAS)
SUBCATEGORIAS:
▪ CUSTO DE CAPITAL:
• Corresponde ao custo de capital investido.
▪ CUSTO DE ARMAZENAGEM:

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• Corresponde os demais fatores de custos, como a PRÓPRIA


ARMAZENAGEM, o MANUSEIO e as PERDAS.

• INVERSAMENTE PROPORCIONAIS À QUANTIDADE ESTOCADA:


◦ São os custos ou fatores de CUSTOS DIMINUEM com o AUMENTO DO
ESTOQUE médio.
◦ São DENOMINADOS:
▪ CUSTOS DE OBTENÇÃO:
• No caso de ITENS COMPRADOS.
▪ CUSTOS DE PREPARAÇÃO:
• No cado de ITENS FABRICADOS INTERNAMENTE.

• INDEPENDENTES DA QUANTIDADE ESTOCADA:


◦ São aqueles que INDEPENDEM DO ESTOQUE médio mantido pela empresa.
◦ Geralmente é um VALOR FIXO.

ANÁLISE DOS ESTOQUES

GESTÃO DE ESTOQUES

A GESTÃO DE ESTOQUES constitui uma série de ações que permitem ao Administrador


verificar se os ESTOQUES estão sendo BEM UTILIZADOS, BEM LOCALIZADOS em
relação aos SETORES que dele se UTILIZAM, BEM MANUSEADOS e BEM
CONTROLADOS.

Existem VÁRIOS INDICADORES de PRODUTIVIDADE na análise e controle dos


estoques, sendo os mais usuais diferenças entre o INVENTÁRIO FÍSICO e o CONTÁBIL,
ACURÁCIA DOS CONTROLES, NÍVEL DE SERVIÇO (ou nível de atendimento), GIRO
DE ESTOQUE e COBERTURA DE ESTOQUES.

INVENTARIO FÍSICO:
• CONTAGEM FÍSICA dos ITENS de estoque.
• Caso HAJA DIFERENÇAS entre o inventário físico e os registros de controle de
estoques, devem ser FEITOS OS AJUSTES conforme recomendações contábeis e
tributárias.
• O INVENTÁRIO FÍSICO é efetuado de 2 (DOIS) MODOS:
◦ PERIÓDICO:
▪ Realizado em DETERMINADOS PERÍODOS, normalmente no
ENCERRAMENTO do EXERCÍCIO FISCAL, ou 2 (DUAS) VEZES AO ANO.
▪ FORÇA TAREFA com um número bem maior de pessoas com a FUNÇÃO
DE CONTAR os itens de estoque.
◦ ROTATIVO:
▪ Quando PERMANENTEMENTE se CONTAM OS ITENS de estoque.
▪ Neste caso faz-se um PROGRAMA DE TRABALHO.
▪ Exige um certo número de pessoas EXCLUSIVAMENTE PARA essa
TAREFA.

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ACURÁCIA DOS CONTROLES:


• Após TERMINADO o INVENTÁRIO, pode-se calcular a ACURÁCIA DOS
CONTROLES que mede a porcentagem de ITENS CORRETOS, tanto em
QUANTIDADE quanto em VALOR.

NÍVEL DE SERVIÇO OU NÍVEL DE ATENDIMENTO:


• É o indicador de QUÃO EFICAZ foi o estoque para ATENDER AS SOLICITAÇÕES
dos usuários.
• Quanto mais requisições forem atendidas, nas QUANTIDADES e
ESPECIFICAÇÕES solicitadas, tanto MAIOR será o NÍVEL DE SERVIÇO.

GIRO DE ESTOQUE:
• Mede QUANTAS VEZES, por unidade de tempo, o ESTOQUE se RENOVOU e
GIROU.

COBERTURA DE ESTOQUE:
• Indica o número de DIAS que o ESTOQUE MÉDIO será suficiente para COBRIR A
DEMANDA MÉDIA.

DEMANDA VERSUS CONSUMO:


• DEMANDA:
◦ Representa a VONTADE do CONSUMIDOR em COMPRAR ou REQUISITAR.
◦ Se a DEMANDA for ATENDIDA PLENAMENTE dizemos que o CONSUMO
IGUAL A DEMANDA.
• DEMANDA REPRIMIDA:
◦ Se a disponibilidade do PRODUTO FOR INSUFICIENTE para ATENDER a
VONTADE OU NECESSIDADE do consumidor.
• DEMANDA PERDIDA:
◦ O cliente NÃO ACEITA RECEBER POSTERIORMENTE aquilo que necessita,
procurando outro fornecedor.
• BACKLOG:
◦ O cliente ACEITA RECEBER POSTERIORMENTE aquilo que necessita hoje.

LOCALIZAÇÃO DOS ESTOQUES:


• É uma forma de ENDEREÇAMENTO dos ITENS ESTOCADOS para que eles
POSSAM ser FACILMENTE LOCALIZADOS.
• Com a automação dos Almoxarifados, a definição de um critério de endereçamento
é imprescindível.

MODELOS DE ESTOQUES

SISTEMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA

Os SISTEMAS DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA de estoque são aqueles em que o estoque é


reposto quando algum nível de estoque predeterminado é atingido. Também chamado de
MODELO DO LOTE PADRÃO, MODELO DO ESTOQUE MÍNIMO ou MODELO DO
PONTO DE REPOSIÇÃO.

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Dentre os INSTRUMENTOS CONHECIDOS que UTILIZAM ESSE SISTEMA, TEMOS OS


SEGUINTES:
• SISTEMA DAS DUAS GAVETAS:
◦ É o MAIS SIMPLES de utilizar.
◦ O gestor mantém DUAS GAVETAS ou CAIXAS DO MATERIAL:
▪ Na PRIMEIRA:
• Guarda um nível de estoque adequado para suprir a empresa durante o
tempo de ressuprimento mais o estoque de segurança.
▪ Na SEGUNDA:
• Mantém a maior parte do estoque.
• Será a maior caixa, e portanto, destinada ao estoque que será utilizado
normalmente pela empresa.
◦ Indicados para ITENS de MENOR IMPORTÂNCIA, como os itens C na curva
ABC.
◦ Principal VANTAGEM é SIMPLICIDADE e ELIMINAÇÃO de PROCESSOS
BUROCRÁTICOS de controle.
• SISTEMA DOS MÁXIMOS MÍNIMOS:
◦ Também conhecido como SISTEMA do PONTO DO PEDIDO.
◦ O sistema busca AUTOMAÇÃO do PROCESSO DE REPOSIÇÃO de estoques.
◦ O planejamento do nível correto dos estoques depende de diversas variáveis,
desde o tempo em que o fornecedor leva para entregar o material, até a
tendência de consumo, o montante de estoque atual, etc.

ESTOQUE DE SEGURANÇA:
• Definido como o ESTOQUE SUPLEMENTAR necessário para atender AUMENTOS
NA DEMANDA, durante o TEMPO DE ATENDIMENTO do FORNECEDOR.

SISTEMA DE REVISÕES PERIÓDICAS

Também conhecido como SISTEMA DO ESTOQUE MÁXIMO, é construído com base em


intervalos regulares de tempo para reposição de estoque. Também chamado de MODELO
DO INTERVALO PADRÃO.

Assim sendo, em vez de nos preocuparmos com a reposição do produto quando o


estoque chega a um nível determinado, REPOREMOS O ESTOQUE DE ACORDO COM
UM TEMPO PRÉ DETERMINADO.

2 (DOIS) PARÂMETROS BÁSICOS precisam ser decididos:


• DEFINIR A PERIODICIDADE em que as revisões serão realizadas.
• DETERMINAR O NÍVEL DE ESTOQUE máximo teórico que deverá ser projetado.

AVALIAÇÃO DE ESTOQUES

A avaliação de estoques é feita, naturalmente, pelo VALOR DOS ITENS presentes nos
estoques. Esta pode ser feita de 3 (TRÊS) MANEIRAS diferentes: PELO CUSTO MÉDIO,
pelo método PEPS (PRIMEIRO A ENTRAR É O PRIMEIRO A SAIR) ou pelo método
UEPS (ÚLTIMO A ENTRAR É O PRIMEIRO A SAIR).

Elaborado por: CIRILLO MOREIRA – Concurso Assistente em Administração UFF


TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 15

CUSTO MÉDIO:
• É o resultado da DIVISÃO entre o valor de CUSTO TOTAL de certo item estocado
e a QUANTIDADE DESSE ITEM em estoque.

PEPS OU FIFO:
• O 1° (PRIMEIRO) ITEM que ENTROU em estoque, será o 1° (PRIMEIRO) a SAIR.
• Assim os bens retirados do estoque serão sempre os com preços mais antigos.
• Tem a característica de preservar a atualização do valor de estoque.

UEPS OU LIFO:
• O ÚLTIMO que ENTRAR no estoque será o 1° (PRIMEIRO) a SAIR.
• O seu valor é aquele que será utilizado para se alcançar o total do custo.
• No Brasil o método UEPS NÃO É ACEITO pela RECEITA FEDERAL, pois acaba
reduzindo a margem de contribuição dos itens vendidos e consequentemente o
imposto a pagar.

COMPRAS

A GESTÃO DA AQUISIÇÃO, a conhecida FUNÇÃO DE COMPRAS, assume papel


ESTRATÉGICO em face do volume de recursos.

A função compras é a responsável por adquirir os bens e serviços necessários para a


operação da instituição por um CUSTO ADEQUADO, buscando a QUALIDADE CERTA e
o PRAZO MAIS CURTO POSSÍVEL de entrega.

A ÁREA também é CONHECIDA POR OUTROS NOMES:


• SUPRIMENTOS.
• COMPRAS.
• AQUISIÇÕES.

A FUNÇÃO COMPRAS

A função atualmente é vista como PARTE DO PROCESSO DE LOGÍSTICA das


empresas, ou seja, como parte integrante da CADEIA DE SUPRIMENTOS
(SUPPLYCHAIN).

NO SISTEMA TRADICIONAL:
• Era uma NEGOCIAÇÃO baseada em PREÇO, PRAZO e QUALIDADE.
• Os INPUTS chegavam via PCP, que os geravam por meio do MATERIALS
REQUERIMENT PLANNING (MRP) tradicional.
• Iniciava-se uma série de COTAÇÕES, geralmente via telefone, em função do
CADASTRO DE FORNECEDORES.
• Escolhia-se um deles em função do critério PREÇO-PRAZO-QUALIDADE.
• Emitia-se um PEDIDO DE COMPRAS que alimentava o MRP com datas e
quantidades previstas para entrega.

Elaborado por: CIRILLO MOREIRA – Concurso Assistente em Administração UFF


TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 16

• A necessidade de ADEQUAÇÃO aos sistemas JUST-IN-TIME (JIT) de muitas


empresas levou modificações importantes, entre elas a CRIAÇÃO da nova
FUNÇÃO DE SUPRIMENTOS.

O chamado PROCUREMENT envolve além do RELACIONAMENTO puramente


COMERCIAL com os FORNECEDORES, também PESQUISA e o DESENVOLVIMENTO
desses relacionamentos, sua QUALIFICAÇÃO e o SUPORTE TÉCNICO durante o
relacionamento entre as partes.

Hoje há uma INTEGRAÇÃO TOTAL entre TODOS os SETORES INTERNOS da


EMPRESA, CLIENTES e FORNECEDORES.

O DEPARTAMENTO DE COMPRAS assume vários papéis e um deles está relacionado


com a NEGOCIAÇÃO DE PREÇOS COM FORNECEDORES.
• Essa negociação determina o PREÇO FINAL dos produtos e assim a
COMPETITIVIDADE da empresa.

Os OBJETIVOS DE COMPRAS devem estar alinhados aos OBJETIVOS


ESTRATÉGICOS da empresa como um todo, visando o melhor atendimento ao CLIENTE
INTERNO e EXTERNO.

Os principais OBJETIVOS da FUNÇÃO COMPRAS são:


• Garantir um FLUXO CONTÍNUO DE MATERIAIS, serviços e informações que
atenda às necessidades gerais da empresa de modo a reduzir custos na cadeia de
suprimentos e no sistema logístico.
• ADQUIRIR MATERIAIS DE FORMA ECONÔMICA, compatíveis com a
QUALIDADE REQUERIDA e de acordo com a sua finalidade ou aplicação.
• Incentivar e colaborar na PADRONIZAÇÃO e SIMPLIFICAÇÃO DE MATERIAIS e
EQUIPAMENTOS.
• Considerar as limitações da empresa e a capacidade de armazenamento.
• MINIMIZAR O CUSTO DO PROCESSO AQUISITIVO.
• Pesquisar o mercado fornecedor em busca de novas fontes de fornecimento.
• Manter as relações com fornecedores e o nível de cooperação, lealdade e respeito.
• Obter a MÁXIMA INTEGRAÇÃO e COOPERAÇÃO DAS OUTRAS ÁREAS DA
EMPRESA (técnica, financeira, jurídica, produção, operação, manutenção,
logística) e, particularmente, da área de gestão de estoques.

NOVAS FORMAS DE COMPRAR

Atualmente se fala em MERCADO GLOBAL e consequentemente COMPRAS


GLOBALIZADAS.

EDI – ELECTRONIC DATA INTERCHANGE:


• Tecnologia para TRANSMISSÃO DE DADOS ELETRONICAMENTE.
• Utiliza um computador acoplado a um modem e uma linha telefônica e um software
específico para comunicação e tradução dos documentos eletrônicos.
• COMPUTADOR do CLIENTE é LIGADO DIRETAMENTE ao computador do
FORNECEDOR.

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TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 17

INTERNET:
• UTILIZAÇÃO do E-MAIL como veículo de transação comercial ou o E-
COMMERCE.
• Apresenta uma série de VANTAGENS em relação ao EDI (ELECTRONIC DATA
INTERCHANGE):
◦ Investimento em TECNOLOGIA é MAIS BAIXO.
◦ Atinge PRATICAMENTE a TODOS na cadeia de SUPRIMENTOS.

CARTÕES DE CRÉDITO:
• Conhecido como CARTÃO-EMPRESA ou CARTÃO EMPRESARIAL.
• Oferecem benefícios como MOVIMENTAÇÃO ON-LINE, relatórios gerenciais sobre
compras efetuadas e parcelamento do total gasto.
• DENTRE AS PRINCIPAIS VANTAGENS:
◦ Diminuição no número de transações e cheques.
◦ Maior controle sobre as compras.
◦ Redução de custos.

ESTRATÉGIAS DE AQUISIÇÃO DE RECURSOS:


• VERTICALIZAÇÃO:
◦ É a ESTRATÉGIA que PREVÊ que a EMPRESA PRODUZIRÁ
INTERNAMENTE TUDO O QUE PUDER, ou pelo menos TENTARÁ.
◦ VANTAGENS:
▪ Independência de terceiros.
▪ Maiores Lucros.
▪ Maior Autonomia.
▪ Domínio sobre tecnologia própria.
◦ DESVANTAGENS:
▪ Exige MAIOR INVESTIMENTO em instalações e equipamentos.
▪ Menos FLEXIBILIDADE para alterações nos processos produtivos
▪ Aumento da estrutura da empresa.
• HORIZONTALIZAÇÃO:
◦ É a ESTRATÉGIA de COMPRAR DE TERCEIROS o MÁXIMO POSSÍVEL de
itens que compõe o produto final.
◦ VANTAGENS:
▪ Redução de Custos.
▪ Maior Flexibilidade e eficiência.
▪ Incorporação de novas tecnologias.
▪ Foco no negócio principal da empresa.
◦ DESVANTAGENS:
▪ Menor controle tecnológico.
▪ Deixa de auferir o lucro do fornecedor.
▪ Maior exposição.

COMPRAS DE RECURSOS MATERIAIS

RECURSOS MATERIAIS são os ITENS OU COMPONENTES que uma empresa utiliza


em suas operações do dia a dia, na elaboração do seu PRODUTO FINAL ou na
EXECUÇÃO DE SEU OBJETO SOCIAL. Constituem o ESTOQUE da empresa.

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SINAL DE DEMANDA

O SINAL DE DEMANDA é a FORMA SOB a qual a INFORMAÇÃO chega à área de


compras para DESENCADEAR o processo de AQUISIÇÃO de bem material.

No caso de AQUISIÇÃO DE BENS MATERIAIS as formas MAIS COMUNS SÃO:


• SOLICITAÇÃO DE COMPRAS:
◦ Ou REQUISIÇÃO DE COMPRAS.
• MRP (MATERIALS REQUEREMENT PLANNING):
◦ É uma técnica que permite determinar as necessidades de compras dos
materiais que serão utilizados na fabricação de certo produto.
◦ Com base na lista de materiais, que é obtida por meio da ESTRUTURA
ANALÍTICA do produto (ÁRVORE DO PRODUTO OU EXPLOSÃO DO
PRODUTO) e em função de uma demanda dada, o computador calcula as
necessidades de materiais e verifica se há estoque disponível para
atendimento.
◦ Se NÃO HÁ ESTOQUE, ele EMITE UMA SOLICITAÇÃO DE COMPRA.
• JUST-IN-TIME (JIT):
◦ É o método de PRODUÇÃO com OBJETIVO DE DISPONIBILIZAR os materiais
requeridos pela manufatura APENAS QUANDO FOREM NECESSÁRIOS para
que o custo de estoque seja menor.
◦ Dependendo de como o sistema é IDEALIZADO um CARTÃO OU UM
CONJUNTO DE CARTÕES KANBAN pode dar início ao processo de compras.
• REPOSIÇÃO PERIÓDICA:
◦ OU INTERVALO PADRÃO.
◦ Depois de decorrido um INTERVALO DE TEMPO preestabelecido UM NOVO
PEDIDO DE COMPRAS para um certo item de estoque É EMITIDO.
◦ Para se determinar a quantidade a ser comprada, verifica-se a quantidade
ainda disponível em estoque.
• REPOSIÇÃO CONTÍNUA:
◦ OU PONTO DE PEDIDO OU AINDA LOTE PADRÃO.
◦ É o MAIS POPULAR método e consiste em DISPARAR o PROCESSO DE
COMPRAS quando o estoque de um certo item ATINGE UM NÍVEL
previamente determinado.
• CAIXEIRO-VIAJANTE:
◦ Vendedor visita o cliente e verifica in loco se está faltando mercadoria.
◦ O sinal de demanda neste caso é identificado pelo caixeiro e se de acordo com
o cliente ele emite o pedido.
• CONTRATOS DE FORNECIMENTO:
◦ Nos contratos de fornecimento o processo de compra é iniciado em função de
uma necessidade de produção.
◦ Quando se faz necessário o material o próprio sistema emite e envia uma
ordem de compra via EDI (ELECTRONIC DATA INTERCHANGE).

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LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS (LEC)

O LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS (LEC) é uma técnica não muito praticada nas
empresas. Seu uso é limitado porque suas premissas são difíceis de serem cumpridas em
nossos tempos mais “incertos”.

Essas PREMISSAS envolvem:


• Uma DEMANDA RELATIVAMENTE CONSTANTE E CONHECIDA.
• Prática de COMPRAS DE MATERIAIS EM LOTE (e não de modo contínuo).
• Um CONHECIMENTO PROFUNDO DOS CUSTOS envolvidos.

Basicamente o LEC busca determinar qual seria o lote ideal para EQUILIBRAR OS
CUSTOS DE ARMAZENAGEM dos materiais COM OS CUSTOS DE PEDIDO. Desta
forma os custos totais seriam minimizados.

O LEC seria o número certo de lotes a serem comprados, de modo que o custo de
armazenamento sejam os mesmos dos custos de pedido.

PROGRAMAÇÃO JUST-IN-TIME (JIT):

O SISTEMA JUST-IN-TIME (JIT) envolve uma tentativa de REDUZIR CUSTOS e


MELHORAR o fluxo de trabalho por meio da PROGRAMAÇÃO DE MATERIAIS que
devem chegar a ESTAÇÃO DE TRABALHO no MOMENTO CERTO DE SEU USO.

Essa abordagem para CONTROLE DE INVENTÁRIO envolve MINIMIZAÇÃO DE


CUSTOS de manter estoques e de COMPRAR ou PRODUZIR estoques dentro do
ESTRITAMENTE NECESSÁRIO.
• Permite CORTAR CUSTOS de manter ESTOQUE.
• MAXIMIZA o uso do ESPAÇO.
• Contribui para MELHORA DA QUALIDADE dos produtos.

O JUST-IN-TIME utiliza o KANBAN:


• Um CARTÃO DE PAPEL que a acompanha cada LOTE DE ITENS.
• Quando o 1° (PRIMEIRO) operário recebe o LOTE anota o fornecimento no
KANBAN.
• Isso serve para um NOVO PEDIDO de lote.
• A simplicidade é a ESSÊNCIA DO SISTEMA.

CADASTRO

O CADASTRO DE FORNECEDORES tem as ATRIBUIÇÕES de QUALIFICAR e AVALIAR


o DESEMPENHO DE FORNECEDORES de Materiais e Serviços. No exercício de suas
atividades, acompanha a evolução do mercado, subsidia as informações e tarefas do
comprador e efetua a MANUTENÇÃO DOS DADOS CADASTRAIS, inclusive pontuando
cada fornecedor com MÉRITOS e DEMÉRITOS, obtidos por meio da análise da atuação
durante as FASES DE CONSULTA e de FORNECIMENTO.

Elaborado por: CIRILLO MOREIRA – Concurso Assistente em Administração UFF


TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 20

PREMISSAS DO CADASTRO DE FORNECEDORES

QUALIDADE

CADASTRO
DE
FORNECEDORES
PREÇO PRAZO

As PREMISSAS estão fundamentadas no TRIPÉ QUALIDADE, PREÇO e PRAZO, que


por sua vez determina os PONTOS IMPORTANTES de ATUAÇÃO do SETOR:
• Ter registrado FORNECEDORES cujos PRODUTOS ou SERVIÇOS possam ser de
INTERESSE EFETIVO ou POTENCIAL da empresa.
• Garantir um plantel de FORNECEDORES com PADRÃO ACIMA do MÍNIMO
necessário.
• DESPERTAR interesse do FORNECEDOR em MANTER-SE ATUALIZADO perante
as METAS DA EMPRESA.
• ANTECIPAR às NECESSIDADES de AQUISIÇÃO da empresa.

CRITÉRIOS DE CADASTRAMENTO

Os CRITÉRIOS para CADASTRAMENTO podem ser CLASSIFICADOS EM:


• CRITÉRIOS POLÍTICOS:
◦ São DEFINIDOS pela ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA.
◦ Enquadram-se os SEGUINTES FATORES:
▪ Estabelecimento de PRIORIDADES para CADASTRAMENTO de
EMPRESAS da REGIÃO.
▪ PRIORIDADE na CONSULTA a empresas de PEQUENO a MÉDIO PORTE.
• CRITÉRIOS TÉCNICOS:
◦ Envolve as CARÊNCIAS DE ABASTECIMENTO, na procura de
DESENVOLVIMENTO de NOVAS ALTERNATIVAS de FORNECIMENTO.
◦ Evitar a exclusividade.
• CRITÉRIOS LEGAIS:
◦ Aplicado as empresas ESTATAIS, AUTÁRQUICAS e do SERVIÇO PÚBLICO.
◦ Para obtenção de MÁXIMA EFICÁCIA deve se estabelecer um PERÍODO FIXO
para a ABERTURA DE INSCRIÇÕES.

PROCEDIMENTOS PARA CADASTRAMENTO

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Cada empresa adota PROCEDIMENTOS PRÓPRIOS para a INCLUSÃO DE


FORNECEDORES em seu rol. Basicamente os FATORES de DECISÃO se fundamentam
na ESTABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA, na IDONEIDADE COMERCIAL, na
CAPACIDADE PRODUTIVA, na CAPACIDADE TÉCNICA e na TRADIÇÃO NO
MERCADO.

Os CRITÉRIOS para cadastramento envolvem PROCEDIMENTOS TÍPICOS de


QUALIFICAÇÃO TÉCNICA, podendo-se adotar uma REGRA GERAL adaptável às
CONDIÇÕES PECULIARES de cada empresa em 2 (DUAS) FASES:
• FASE INICIAL:
◦ ANÁLISE PRELIMINAR:
▪ ANÁLISE SOCIAL:
• Realizada por meio do ATO CONSTITUTIVO, verificando seu
OBJETIVO, CAPITAL e COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA.
• Podem ser adotados CRITÉRIOS para VEDAR o cadastramento de
empresas em cuja COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA constem
FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA que está cadastrando.
▪ ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA:
• Constatada por meio de BALANÇOS, REFERÊNCIAS BANCÁRIAS e
CARTAS DE CRÉDITO.
• Cadastra-se empresas tidas como SOLVENTES.
▪ ANÁLISE TÉCNICA PRELIMINAR:
• Realizada com BASE nos ATESTADOS de CAPACIDADE TÉCNICA e na
RELAÇÃO de EQUIPAMENTOS.
• Constatar a TRADIÇÃO COMERCIAL da empresa em ANÁLISE e o
INTERESSE nos MATERIAIS ou SERVIÇOS.
• Define-se se haverá necessidade de VISITA TÉCNICA, QUALIFICAÇÃO
DE PRODUTOS ou TESTES DE MATERIAIS.
• FASE FINAL:
◦ ANÁLISE COMPLEMENTAR:
▪ ANÁLISE JURÍDICA:
• Realizada utilizando as CERTIDÕES POSITIVAS, CERTIDÕES
NEGATIVAS de FALÊNCIA ou CONCORDATA e INSCRIÇÕES FISCAIS.
▪ ANÁLISE TÉCNICA CONCLUSIVA:
• Dispensa ou não de VISITAS TÉCNICAS.

FASE INICIAL – ANÁLISE PRELIMINAR

Consiste na ANÁLISE SUMÁRIA e RÁPIDA dos DOCUMENTOS preliminares


apresentados pelo INTERESSADO no CADASTRAMENTO. Visa DEFINIR o
ANDAMENTO OU NÃO do PROCESSO.

Os INTERESSADOS devem APRESENTAR:


• ATO CONSTITUTIVO da empresa, ESTATUTOS, CONTRATO SOCIAL e
ALTERAÇÕES.
• ATESTADOS DE CAPACIDADE TÉCNICA e ou de FORNECIMENTO a OUTRAS
EMPRESAS de ramo e porte equivalentes.

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TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 22

• ATESTADOS DE CAPACIDADE e IDONEIDADE FINANCEIRA.


• Cópias dos 2 (DOIS) últimos BALANÇOS.
• LINHA DE PRODUTOS e ou SERVIÇOS OFERECIDOS.

FASE FINAL – ANÁLISE COMPLEMENTAR

Procede-se a ANÁLISE COMPLEMENTAR para as empresas APROVADAS na FASE


PRELIMINAR, a qual DEFINIRÁ OU NÃO O REGISTRO.

Análises realizadas nessa FASE visam ATENDER AOS ASPECTOS LEGAIS, bem como,
QUALIFICAR TECNICAMENTE os pretendentes e INCLUÍ-LOS nos GRUPOS DE
COMPRA para os quais estão APTOS a atender.

APROVAÇÃO DO CADASTRO

A DECISÃO FINAL fica CONDICIONADA ao TOTAL DE PONTOS OBTIDOS.

De posse dos dados coletados, elabora-se a ANÁLISE, atribuindo-se o CONCEITO


TÉCNICO do FORNECEDOR:
• DEFICIENTE.
• REGULAR.
• BOM.
• EXCELENTE.

As empresas com CONCEITO BOM e EXCELENTE deverão ser CADASTRADAS. As


com CONCEITO REGULAR poderão ser cadastradas, desde que atendam as
EXIGÊNCIAS e SUPEREM AS RESTRIÇÕES. As DEFICIENTES NÃO DEVERÃO obter o
registro.

ALMOXARIFADO

NOÇÕES BÁSICAS DE ALMOXARIFADO

O ALMOXARIFADO proporciona os INSUMOS necessário a PRODUÇÃO. Incumbe ao


ALMOXARIFADO o armazenamento dos materiais INICIAIS, como matérias-primas e
outros materiais adquiridos de terceiros.

O ALMOXARIFADO é o ÓRGÃO que GUARDA e ESTOCA os materiais da empresa,


predominantemente matérias-primas. Ele recebe os Materiais adquiridos de
FORNECEDORES EXTERNOS por meio do ÓRGÃO DE COMPRA.

Pode ser DEFINIDO como local destinado à fiel GUARDA e CONSERVAÇÃO de


Materiais, em recinto coberto ou não, adequado a sua natureza, tendo a FUNÇÃO DE
DESTINAR espaços onde permanecerá cada item aguardando a NECESSIDADE DE
USO, ficando sua LOCALIZAÇÃO, EQUIPAMENTOS e DISPOSIÇÃO INTERNA
condicionados à POLÍTICA GERAL DE ESTOQUES da empresa.

De acordo com Gonçalves, a ARMAZENAGEM envolve AS SEGUINTES ATIVIDADES:

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TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 23

• RECEBIMENTO DOS MATERIAIS:


◦ Recepção dos bens enviados ao armazém pelos fornecedores ou dos bens
recebidos de outras entidades. Pode também incluir o desembarque de
materiais em função das características dos contratos de fornecimento.
• MOVIMENTAÇÃO FÍSICA DOS MATERIAIS:
◦ Envolve o manuseio desde o recebimento até a área de armazenagem, a
seleção dos itens nas áreas de armazenagem e a sua consolidação para
expedição.
• ESTOCAGEM DOS MATERIAIS:
◦ Trata das técnicas de armazenamento dos materiais propriamente ditos.
• EXPEDIÇÃO DOS MATERIAIS:
◦ É a atividade destinada ao despacho dos materiais, de acordo com as
especificações dos pedidos dos clientes.

Os OBJETIVOS da gestão de uma ALMOXARIFADO, são basicamente, REDUZIR OS


CUSTOS DE ARMAZENAMENTO e AUMENTAR O NÍVEL DE SERVIÇO AOS
CLIENTES:

• Evitar perdas e roubos;


• Reduzir perdas por obsolência dos
REDUZIR OS CUSTOS DE materiais;
ARMAZENAGEM • Usar o espaço disponível da melhor
forma;
• Reduzir movimentações desnecessárias;

• Entregar os itens necessários aos clientes


AUMENTAR O NÍVEL DE SERVIÇO no prazo mais curto, com qualidade e na
AOS CLIENTES quantidade certa;

O OBJETIVO PRIMORDIAL de qualquer ALMOXARIFADO é impedir DIVERGÊNCIAS DE


INVENTÁRIO e PERDAS de qualquer natureza.
• Deve possuir CONDIÇÕES para ASSEGURAR que o material adequado, na
quantidade devida, estará no local certo, quando necessário, por meio da
ARMAZENAGEM DE MATERIAIS, de acordo com NORMAS ADEQUADAS.
• OBJETIVANDO resguardar, além da preservação da QUALIDADE, as EXATAS
QUANTIDADES.
• Para cumprir a sua FINALIDADE deverá possuir INSTALAÇÕES ADEQUADAS,
bem como RECURSOS DE MOVIMENTAÇÃO e DISTRIBUIÇÃO suficientes a um
ATENDIMENTO RÁPIDO e EFICIENTE.

Mediante ANÁLISE, podem-se resumir AS PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DO


ALMOXARIFADO:
• Receber para GUARDA e PROTEÇÃO os Materiais adquiridos pela empresa.
• Entregar os Materiais MEDIANTE REQUISIÇÕES autorizadas aos usuários da
empresa.
• Manter ATUALIZADOS os registros necessários.

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TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 24

SETORES COMPONENTES DA ESTRUTURA FUNCIONAL DO ALMOXARIFADO:


• CONTROLE:
◦ Depende de um SISTEMA EFICIENTE, o qual deve fornecer a qualquer
momento AS QUANTIDADES que se encontram a DISPOSIÇÃO.
◦ ONDE estão localizadas.
◦ As COMPRAS EM PROCESSAMENTO de recebimento.
◦ As DEVOLUÇÕES ao Fornecedor.
◦ E as COMPRAS RECEBIDAS e ACEITAS.
• RECEBIMENTO:
◦ Envolve as atividades que vão desde a RECEPÇÃO do MATERIAL na entrega
pelo Fornecedor até a ENTRADA no ESTOQUE.
◦ Compreendem Materiais com política de RESSUPRIMENTO e os de
APLICAÇÃO IMEDIATA, sofrendo critérios de CONFERÊNCIA quantitativa e
qualitativa;
◦ COMPREENDE 4 (QUATRO) FASES:
▪ Entrada de Materiais – recebimento provisório.
▪ Conferência Quantitativa – quantidade do material sendo entregue.
▪ Conferência Qualitativa – verificada as especificações técnicas do material.
▪ Regularização – aceite e recebimento definitivo ou devolução total ou parcial
dos materiais.
• ARMAZENAGEM:
◦ Compreende 6 (SEIS) FASES:
▪ Verificação das condições pelas quais o material foi recebido, no tocante à
proteção e embalagem.
▪ Identificação dos Materiais.
▪ Guarda na localização adequada.
▪ Informação da localização física de guarda no controle.
▪ Verificação periódica das condições de proteção e armazenamento.
▪ Separação para distribuição.
• DISTRIBUIÇÃO:
◦ Os materiais devem ser distribuídos aos interessados mediante
PROGRAMAÇÃO de pleno conhecimento ente as partes ENVOLVIDAS.

DOCUMENTOS UTILIZADOS

Para atendimento das diversas ROTINAS DE TRABALHO, os seguintes DOCUMENTOS


são utilizados no ALMOXARIFADO:
• FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE:
◦ Para empresas ainda não informatizadas.
◦ Destinado a controlar manualmente o estoque por apontamentos de quantidade
correspondentes as ENTRADAS e as SAÍDAS.
◦ Propicia INPUT para reposição quando o nível atingir o ressuprimento.
• FICHA DE LOCALIZAÇÃO:
◦ Para empresas ainda não informatizadas.
◦ Destinado a indicar local onde o material esta guardado.
◦ Ordenadas por ordem de código em arquivos próprios.
• FICHA DE ASSINATURA CREDENCIADA:

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TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 25

◦ Utilizada para indicar funcionários autorizados a movimentar o estoque.


◦ Contém assinatura do credenciado e sua qualificação na empresa.
• COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADE:
◦ Documento utilizado para ESCLARECER ao FORNECER MOTIVO DA
DEVOLUÇÃO.
◦ Quer seja sob aspecto quantitativo ou qualitativo.
• RELATÓRIO TÉCNICO DE INSPEÇÃO:
◦ Sobre o aspecto QUALITATIVO, o ACEITE OU RECUSA do Material comprado
com Fornecedor.
• REQUISIÇÃO DE MATERIAL:
◦ Documento utilizado para RETIRADA de Materiais do Almoxarifado.
• DEVOLUÇÃO DE MATERIAL:
◦ Documento utilizado para DEVOLVER ao estoque do Almoxarifado as
quantidades de Material porventura requisitadas em excesso.

INVENTÁRIOS

INVENTÁRIO FÍSICO é uma CONTAGEM PERIÓDICA dos Materiais existentes para


EFEITO DE COMPARAÇÃO com os estoques registrados e contabilizados em controle da
empresa a fim de se COMPROVAR a sua EXISTÊNCIA e EXATIDÃO.

Os Inventários VISAM CONFRONTAR a realidade física dos estoques, em determinado


momento, com registros CONTÁBEIS correspondentes nesse mesmo momento. A
EXATIDÃO é ESSENCIAL para que o SISTEMA de CONTROLE FUNCIONE com
EFICIÊNCIA.

ÉPOCAS INDICADAS PARA O INVENTÁRIOS

A mais TRADICIONAL nas empresas é o INVENTÁRIO ANUAL na época de BALANÇO.


Este método exige a PARALISAÇÃO DAS ATIVIDADES durante o transcorrer da
contagem.

A outra OPÇÃO é o INVENTÁRIO ROTATIVO e está alicerçado em RECURSOS DE


INFORMÁTICA.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ENTRE AS OPÇÕES DE PERIODICIDADE DE


INVENTÁRIOS:
INVENTÁRIO ANUAL INVENTÁRIO ROTATIVO
Esforço concentrado, produzindo pico de Sem grandes esforços, com custos
custo; distribuídos;
Gera impacto nas atividades da empresa; É possível a continuidade de atendimento com
Almoxarifado de portas fechadas; o Almoxarifado de portas abertas;
Produtividade de mão-de-obra decrescente Incremento da produtividade, com ações
ocorrendo falhas durante o processo; preventivas que em consequência reduzem
falhas;
Almoxarifes “reaprendem” ano após ano; Almoxarifes tornam-se especialistas no

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TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 26

processo e no ajuste;
As causas das divergências não são O feedback imediato eleva a qualidade,
identificadas; havendo motivação e participação geral: assim,
as causas das divergências são rapidamente
identificadas;
Confiabilidade não melhora; Aprimoramento contínuo da confiabilidade;

INVENTÁRIO ROTATIVO

É enquadrado no PRINCÍPIO de garantir PERMANENTE RELAÇÃO entre CONTROLE


DE ESTOQUE e ESTOQUE FÍSICO, utiliza recursos de informática e pode ser
CLASSIFICADO EM 3 (TRÊS) TIPOS:
• INVENTÁRIO AUTOMÁTICO:
◦ Trata-se de solicitação em sistema para INVENTÁRIO ITEM A ITEM, mediante
a ocorrência de qualquer dos seguintes EVENTOS INDICADORES de possível
divergência ou que também VISEM GARANTIR A CONFIABILIDADE de
estoque de Materiais vitais:
▪ Saldo ZERO no sistema de controle.
▪ Requisição de Material atendida parcialmente.
▪ Requisição de Material não atendida.
▪ Material crítico não requisitado.
▪ Material crítico recebido.
▪ Transferência de localização.
• INVENTÁRIO PROGRAMADO:
◦ Trata-se de solicitação em sistema para INVENTÁRIO POR AMOSTRAGEM DE
ITENS, em períodos estabelecidos.
• INVENTÁRIO A PEDIDO:
◦ Trata-se de INPUT para solicitação em sistema para INVENTÁRIO ITEM A
ITEM POR INTERESSE DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
e de CONTROLADORIA, como:
▪ Falhas de processamento.
▪ Solicitações do Almoxarife ou da Gestão.
▪ Solicitações da Auditoria.
▪ Outros motivos.

METODOLOGIA PARA REALIZAÇÃO DO INVENTÁRIOS

As verificações para COMPROVAÇÃO DA EXATIDÃO dos estoques físicos com os


SALDOS REGISTRADOS, são efetuados por meio de FORMULÁRIO DE REQUISIÇÃO
DE INVENTÁRIO.

A REQUISIÇÃO DE INVENTÁRIO é um instrumento gerado por SISTEMA MECANIZADO


ou MANUAL, de conformidade com os PARÂMETROS prefixados para:
• SOLICITAÇÃO de CONFERÊNCIA de ESTOQUES físicos.
• REGISTRO dos RESULTADOS da conferência.
• REAJUSTES NECESSÁRIOS identificados pela contagem e confirmados por
análise.

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TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 27

FASES DO INVENTÁRIO

De acordo com Santos as FASES DO INVENTÁRIO SÃO AS SEGUINTES:


• LEVANTAMENTO:
◦ Engloba a coleta de DADOS SOBRE O PATRIMÔNIO, podendo ser
denominado:
▪ LEVANTAMENTO FÍSICO:
• Feito diretamente na IDENTIFICAÇÃO e CONTAGEM dos componentes
materiais.
▪ LEVANTAMENTO CONTÁBIL:
• Feito por meio dos elementos REGISTRADOS NOS LIVROS e nas
FICHAS de escrituração.
• ARROLAMENTO:
◦ Registro das características e das quantidades levantadas anteriormente.
◦ Pode ser feita de FORMA RESUMIDA (SINTÉTICA) ou de MANEIRA
INDIVIDUAL (ANALÍTICA).
• AVALIAÇÃO:
◦ Nesta fase, atribuímos uma unidade de valor ao bem, de acordo com o seu
custo. Se isso, só faríamos o controle físico dos bens, sem poder avaliar o
impacto econômico.

AVALIAÇÃO E CONTROLE

A emissão das REQUISIÇÕES DE INVENTÁRIOS por SISTEMA MECANIZADO


possibilita o ACOMPANHAMENTO e o CONTROLE do andamento das VERIFICAÇÕES
por meio do PRÓPRIO SISTEMA, o qual deve estar programado para gerar os
SEGUINTES RELATÓRIOS:
• REQUISIÇÕES DE INVENTÁRIO ainda NÃO ATENDIDAS pelo Almoxarifado, com
EMISSÃO DIÁRIA e NÃO ACUMULATIVA, enquanto persistir a PENDÊNCIA.
• RESUMO dos RESULTADOS das Requisições de Inventários, com EMISSÃO
MENSAL.
• Itens INVENTARIADOS ACUMULADOS (histórico em microficha), com EMISSÃO
MENSAL.
• Itens INVENTARIADOS REPETIDAMENTE, com EMISSÃO MENSAL.

Elaborado por: CIRILLO MOREIRA – Concurso Assistente em Administração UFF


TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 28

QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES

2011

47 Na administração de materiais, existem estoques que correspondem a todos os itens


que já foram despachados de uma unidade fabril para outra, normalmente da mesma
empresa e que ainda não chegaram ao seu destino final. Estes estoques são
denominados como sendo estoques:
(A) consignados;
(B) despachados;
(C) em trânsito;
(D) delegados;
(E) em processamento.

48 Na gestão de estoques, existe uma determinada quantidade a ser comprada que faz
com que o custo total do processo periódico de aquisição seja mínimo, fazendo com que
os custos de manutenção dos estoques sejam os mais baixos possíveis. Trata-se
do(a):
(A) lote econômico de compras;
(B) compra otimizada regular;
(C) pacote de eficiência;
(D) manufatura enxuta;
(E) just-in-time.

2013

33 Na administração de materiais, nos termos de João José Viana, a codificação de


materiais pode ser conceituada como sendo o(a):
(A) local destinado à fiel guarda e conservação de materiais, em recinto coberto ou não,
adequado a sua natureza.
(B) atividade que intermedeia as tarefas de compra e pagamento ao fornecedor, com a
conferência dos materiais destinados à empresa.
(C) processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.
(D) contagem periódica dos materiais existentes para efeito de comparação com os
estoques registrados e contabilizados em controle da empresa.
(E) ordenamento dos materiais segundo um plano metódico e sistemático, dando a cada
um determinado conjunto de caracteres.

34 Como ensina João José Viana, na administração de materiais, inventário físico é


definido como:
(A) local destinado à fiel guarda e conservação de materiais, em recinto coberto ou não,
adequado a sua natureza.
(B) atividade que intermedeia as tarefas de compra e pagamento ao fornecedor, com a
conferência dos materiais destinados à empresa.
(C) processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.
(D) contagem periódica dos materiais existentes para efeito de comparação com os
estoques registrados e contabilizados em controle da empresa.

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TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 29

(E) ordenamento dos materiais segundo um plano metódico e sistemático, dando a cada
um determinado conjunto de caracteres.

35 Conforme definido por João José Viana, periculosidade pode ser definida como:
(A) critério de classificação pela probabilidade ou não de o material se extinguir ou de
desaparecer as propriedades físico-químicas do material.
(B) classificação de materiais de reposição específica de um equipamento cuja demanda
não é previsível.
(C) materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos parâmetros para o
ressuprimento automático.
(D) identificação de materiais que possuam incompatibilidade com outros, oferecendo
riscos à segurança.
(E) materiais que devem existir em estoque e para os quais são determinados critérios e
parâmetros de ressuprimento automático.

2015

36 (ANULADA) Na classificação de materiais, Viana, em sua obra “Administração de


Materiais, um enfoque prático”, apresenta quadro sinóptico dos tipos de classificação que
define que a classificação de “Pericibilidade” tem aplicação:
(A) independente: deve ser utilizada para os procedimentos de compra.
(B) básica: deve ser utilizada com a classificação de “periculosidade”.
(C) fundamental: deve ser utilizada em conjunto com “mercado fornecedor”.
(D) complementar: deve ser utilizada juntamente à classificação “valor de consumo”.
(E) suplementar: deve ser incluída nos procedimentos de venda.

37 O livro “Administração de Materiais, um enfoque prático”, de Viana, estabelece


metodologia de cálculo da curva ABC para classificação de materiais, sendo o grupo de
itens mais importante que devem ser tratados com atenção bem especial definido como
Classe:
(A) C.
(B) E.
(C) A.
(D) B.
(E) D.

2016

46 A simplicidade e a forma direta para classificação de materiais, sem demandar do


gestor procedimentos complexos, é um dos atributos de um bom sistema de classificação
conhecido como:
(A) abrangência.
(B) flexibilidade.
(C) especificidade.
(D) praticidade.
(E) normalidade.

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TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 30

47 É correto afirmar, a respeito do inventário físico em uma organização, que ele é:


(A) o ato de inscrever o bem no registro patrimonial.
(B) o conjunto de materiais permanentes sob a responsabilidade do titular de uma
unidade administrativa.
(C) um levantamento físico e contagens dos itens de material.
(D) a descrição analítica do material permanente.
(E) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o bem.

PROVA DE AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO

2013

28 Na administração de materiais, pode-se afirmar, nos termos de João José Viana, que o
processo de aglutinação de materiais por características semelhantes é o conceito de:
(A) faturamento de materiais.
(B) concorrência de materiais.
(C) recebimento de materiais.
(D) classificação de materiais.
(E) pedidos de materiais.

29 Conforme definido por João José Viana, a identificação de materiais que possuam
incompatibilidade com outros, oferecendo riscos à segurança, é denominada:
(A) incapacidade.
(B) periculosidade.
(C) inconformidade.
(D) adequabilidade.
(E) animosidade.

30 A representação sucinta de um conjunto de requisitos a serem satisfeitos por um


produto, um material ou um processo, indicando-se, sempre que for apropriado, o
procedimento por meio do qual se possa determinar se os requisitos estabelecidos são
atendidos, nos termos de João José Viana, é uma das possíveis definições de:
(A) especificação.
(B) codificação.
(C) almoxarifado.
(D) estoque.
(E) inventário.

31 João José Viana ensina que a codificação alicerça-se em bases técnicas, a partir de
uma análise dos materiais da empresa, e tem por objetivo propiciar aos envolvidos a
solicitação de materiais por seu código, em lugar do nome habitual, e possibilitar a
utilização de sistemas automatizados de controle, e tem, dentre outros, o objetivo de:
(A) garantir mais espaço na armazenagem dos materiais líquidos e translúcidos.
(B) distribuir o peso dos produtos de forma heterogênea.
(C) harmonizar a linha de produção fabril vertical diurna.
(D) padronizar a contratação de mão de obra especializada em materiais.
(E) facilitar a padronização de materiais e o controle contábil dos estoques.

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TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 31

32 J. R. Tony Arnold, em seu livro Administração de Materiais, adota como sendo


―produtos ou serviços que satisfazem as necessidades e expectativas dos usuários‖ o
significado de:
(A) processos.
(B) codificação.
(C) cadastro.
(D) inventário.
(E) qualidade.

33 Os objetivos da função de compras, na administração de materiais, podem ser


subdivididos em categorias, nos termos de J. R. Tony Arnold, sendo INCORRETO afirmar
ser uma destas categorias:
(A) obter mercadorias e serviços na quantidade e com a qualidade necessárias.
(B) garantir o melhor serviço possível e pronta entrega por parte do fornecedor.
(C) desenvolver e manter boas relações com os fornecedores e desenvolver fornecedores
potenciais.
(D) obter mercadorias e serviços ao menor custo.
(E) estabelecer o preço de venda e o volume dos produtos produzidos.

34 J. R. Tony Arnold afirma ser um prelúdio do planejamento. Antes de fazer planos, deve-
se fazer uma estimativa das condições que existirão dentro de um período futuro. Não se
pode fazer quase nada sem alguma forma de estimativa. Todas as afirmações anteriores,
na administração de materiais, fazem referência:
(A) ao inventário.
(B) à classificação.
(C) ao cadastramento.
(D) à previsão.
(E) aos estoques.

2015

37 Viana, em sua obra “Administração de Materiais, um enfoque prático”, ensina, na


classificação de materiais, que o tipo de estocagem para materiais que não sejam de
estoque, que necessitam ficar estocados no almoxarifado durante determinado tempo até
sua utilização, é denominado estocagem:
(A) temporária.
(B) permanente.
(C) importada.
(D) externa.
(E) interna.

38 O livro “Administração de Materiais, um enfoque prático”, de Viana, apresenta a


“descrição das características de um material, com a finalidade de identificá-lo e distingui-
lo de seus similares” como sendo, talvez, a mais sintética definição de:
(A) especificação.
(B) almoxarifado.
(C) estoque.
(D) codificação.

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(E) inventário.

39 Nos termos da obra “Administração de Materiais, um enfoque prático”, de Viana,


conclui-se que facilitar a comunicação interna na empresa no que se refere a materiais e
compras; evitar a duplicidade de itens no estoque; permitir as atividades de gestão de
estoques e compras; facilitar a padronização de materiais e facilitar o controle contábil dos
estoques são objetivos alcançados pela atividade de:
(A) distribuição.
(B) especificação.
(C) armazenagem.
(D) concorrência.
(E) codificação.

40 Sobre cadastro de fornecedores, como apresentado no livro “Administração de


Materiais, um enfoque prático”, de Viana, a identificação, para cadastramento somente de
empresas tidas como solventes, a partir da constatação por meio dos balanços,
referências bancárias e cartas de crédito, é obtida pela análise:
(A) jurídica.
(B) técnica preliminar.
(C) social.
(D) técnica conclusiva.
(E) econômico-financeira.

41 Sobre estoques, como ensina Arnold em seu livro “Administração de Materiais”, pode-
se afirmar que o princípio ABC baseia-se na observação de que um pequeno número de
itens frequentemente domina os resultados atingidos em qualquer situação. Essa
observação foi feita pela primeira vez por um economista italiano e se chama:
(A) princípio da inversão.
(B) norma regulatória de equilíbrio.
(C) fundamento ítalo-econômico.
(D) lei de Pareto.
(E) regulação estocástica.

42 O livro “Administração de Materiais”, de Arnold, tratando sobre quantidade de pedidos,


informa que o controle é exercido por meio de itens individuais em um determinado
estoque. A esses itens dá-se o nome de:
(A) ABC.
(B) MPC.
(C) PAC.
(D) SKU. PROCURAR LIVRO E RESUMIR ESTA PARTE
(E) EDD.

43 No que se refere a compras, Arnold, em sua obra “Administração de Materiais”,


descreve haver três tipos de fontes na seleção de fornecedores. A decisão planejada pela
organização no sentido de selecionar um fornecedor para um item, quando existem várias
fontes disponíveis, com a intenção de criar uma parceria de longo prazo, descreve a
fonte:
(A) única.

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TÉCNICO ADMINISTRATIVO – UFF 2020 33

(B) incerta.
(C) simples. PROCURAR O LIVRO E LER ESSA PARTE
(D) múltipla.
(E) imprecisa.

44 Sobre previsão, o livro “Administração de Materiais”, de Arnold, apresenta como


“técnicas baseadas em indicadores externos relacionados à demanda dos produtos de
uma empresa” as técnicas:
(A) qualitativas.
(B) extrínsecas. PROCURAR O LIVRO E LER ESSA ARTE
(C) quantitativas.
(D) intrínsecas.
(E) endógenas.

2016

45 A legislação que regulamenta o reaproveitamento, a movimentação, a alienação e


outras formas de desfazimento de material, no âmbito da Administração Pública Federal,
define como material antieconômico aquele:
(A) que não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina devido à perda de suas
características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.
(B) cuja manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em virtude de uso
prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo.
(C) cuja recuperação for possível de orçar, no âmbito, a cinquenta por cento de seu valor
de mercado.
(D) que, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado.
(E) em que o consumo de combustível for superior ao estabelecido pela legislação.

46 A descrição minuciosa do material, possibilitando sua individualização em uma


linguagem familiar ao mercado, é a característica de uma das etapas da classificação de
materiais conhecida como:
(A) especificação.
(B) catalogação.
(C) simplificação.
(D) normalização.
(E) codificação.

47 Os métodos de avaliação de estoques voltam-se à verificação e ao acompanhamento


de quanto capital está imobilizado em estoque. São métodos de avaliação de estoque:
(A) partilhas dobradas e mínimos quadrados.
(B) último período e média móvel.
(C) média aritmética e média ponderada.
(D) média exponencial e curva ABC.
(E) PEPS e UEPS.

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