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STOC

K
STOCK
1. MERCADORIAS ACUMULADAS OU EM DEPÓSITO
= RESERVA
2.LOCAL ONDE AS MERCADORIAS SE
ENCONTRAM ARMAZENADAS
3. QUANTIDADE DE QUALQUER PRODUTO
OU VALOR (EX.
STOCK DE DÍVIDA
STOC
K
STOCK
1. (ECONOMIA) ARTIGOS, PRODUTOS OU
MERCADORIAS GUARDADAS OU PRESERVADAS
NUM ARMAZÉM OU RECINTO SEMELHANTE
PARA CERTA FINALIDADE (VENDA, TROCA,
EXPORTAÇÃO, ENTRE OUTRAS)
2. LOCAL ONDE OS PRODUTOS ESTÃO
GUARDADOS
3. ABASTECIMENTO OU PROVISÃO
STOC
K
EXEMPLO
Uma empresa opera em distribuição grossista de vinho, que adquire de
forma direta aos produtores.

O QUE SE CONSIDERA O STOCK DESSA EMPRESA?


O stock será determinado pelas diferentes garrafas de vinho que
armazena no depósito e na sua loja.
Se ficar sem garrafas de um vinho em particular, poderá dizer-se
que
ficou sem stock do produto em questão.
GESTÃO DE
STOCKS
A gestão de stocks consiste num conjunto de ações que visa manter
stock ao mais baixo nível em termos de quantidade e de
o

custo, garantindo simultaneamente o fornecimento regular da


empresa e a melhor execução das tarefas de aprovisionamento e
armazenagem.
GESTÃO DE
STOCKS objetivo
A gestão de stocks tem como definir que produtos
a encomendar, quando devem ser encomendados e em que
quantidade.
PROCURA DE
STOCK
Os produtos que estão em stock estão sujeitos a diferentes tipos de
procura:

• Procura Dependente
• Procura Independente
PROCURA DE
STOCK
Dependente
Procura

A procura dos produtos em stock é dependente de fatores internos da


empresa (uma linha de produção, por exemplo). Os stocks de produção
resultam do plano definido para os produtos acabados. Assim, a
procura resulta das decisões da empresa para a fabricação, estando
delas dependente.

Ex. Uma fábrica de roupa que, para produzir 50 calças, tem que
comprar 50 fechos, 50 botões, X metros de tecido e Y metros de
linha.
PROCURA DE
STOCK
Independente
Procura

Quando a procura é independente de qualquer fator interno da


empresa que não as vendas.

Quando as procuras de vários artigos não estão relacionadas entre si e


as quantidades necessárias para cada um são determinadas
separadamente.

Ex. Uma loja de roupa compra 50 calças e 20 casacos.


APROVISIONAMENTO,
LOGÍSTICA E GESTÃO
DE STOCKS
2. GESTÃO DE STOCKS
2.2. NOÇÃO E TIPOS DE
STOCKS
TIPOS DE
STOCK
As quantidades em stock devem ser adequadas às necessidades e à
medida que se vai gastando deve repor-se.

O seu escoamento tem que ser compensado por aprovisionamentos


que vão repor os stocks nos níveis desejados.
TIPOS DE
STOCK
Os stocks podem ser tipificados de acordo com o lugar que ocupam ao
longo do processo de produção.
Assim, teremos, de montante para jusante:

1. Matérias-primas 5. Produtos acabados


2. Componentes 6. Subprodutos
3. Produtos em curso de 7. Materiais de consumo
produção corrente
4. Produtos semi-acabados 8. Materiais de embalagem
TIPOS DE STOCK
- MATÉRIAS-
PRIMAS
Materiais utilizados na produção de componentes dos
produtos acabados.

Exemplo
Chapa de aço destinada a corte e estampagem numa fábrica
metalomecânica.
TIPOS DE
STOCK
-
COMPONENTE
Partes que não sofrem qualquer transformação na empresa e se
destinam a montagem nos produtos acabados.
S
Exemplo
Disco rígido num computador.
TIPOS DE STOCK
- EM CURSO DE
PRODUÇÃO
Materiais e componentes que se encontram em fases intermédias
do processo de transformação, entre operações consecutivas.

Exemplo
Peças de tecido saídas do corte e que aguardam a costura.
TIPOS DE
STOCK
-
SEMIACABADO
Partes que já sofreram várias operações de transformação e que
aguardam a montagem no produto acabado.
S
Exemplo
Motor de um carro.
TIPOS DE
STOCK
- ACABADOS
Artigos finais, destinados ao consumidor final ou a utilização por
outras empresas.

Exemplo
Pneus destinados ao mercado da reposição (oficinas) ou a fabricante
de automóveis.
Nota – para a fabricante de automóveis, o pneu é um componente.
TIPOS DE
STOCK
-
SUBPRODUTO
Produtos resultantes do processo de transformação mas que não são
S
incorporados no produto final.

Exemplo
Restos de madeira aproveitados para o fabrico de aglomerado.
TIPOS DE STOCK
- CONSUMO
CORRENTE
Materiais que não entram diretamente no processo de transformação

Exemplo
Material de escritório ou combustíveis.
TIPOS DE
STOCK
-
EMBALAGEM
Materiais necessários à embalagem, acondicionamento e transporte dos
produtos.

Exemplo
Paletes ou caixas de cartão.
CLASSIFICAÇÃO DE
STOCK
Os stocks podem ser classificados de acordo com o seu grau de
utilização.

1. Stocks sazonais ou cíclicos


2. Stocks de antecipação
3. Stocks de segurança
4. Stocks em trânsito
5. Stocks de ocasião
CLASSIFICAÇÃO DE
STOCK
-Quando
SAZONAL OU
a procura varia ao longo do ano, há que escolher entre:


CÍCLICO
variar o nível de produção alinhado com o perfil das vendas
(stocks quase nulos)

ou

• fixar a produção num ritmo constante e igual à procura média


durante o ciclo
(stocks variáveis e, por vezes, de grande dimensão)
CLASSIFICAÇÃO DE
STOCK
- SAZONAL OU
CÍCLICO
Qualquer destas decisões pode ser adotada pela empresa após
ponderar custos de armazenagem e custos resultantes de variações do
nível de produção.

Estes custos dependem, evidentemente, da estrutura particular de


custos de cada empresa para o produto analisado.
CLASSIFICAÇÃO DE
STOCK
- DE ANTECIPAÇÃO
Quando o ciclo de produção é longo, isto é, o tempo que decorre entre
o início da fabricação do produto e o momento em que ele entra em
stock de produtos acabados, é de muitas semanas (ou meses), torna-se
importar garantir stock de antecipação das peças que o nosso
fornecedor só faz, por exemplo, por encomenda e com muito tempo de
antecedência.
CLASSIFICAÇÃO DE
STOCK
- DE SEGURANÇA
São os stocks que se constituem como resposta às incertezas:
• Da procura, por parte do mercado
• Do prazo de entrega, por parte dos fornecedores

Constituem-se, assim, stocks suplementares para proteção contra


um aumento da procura em relação à procura média e/ou contra o
alongamento do prazo de disponibilidade dos materiais.
CLASSIFICAÇÃO DE
STOCK
- EM TRÂNSITO
Compreendem artigos que circulam entre as diferentes fases do
processo de aprovisionamento, produção e distribuição.

Exemplos: produto acabado entre um armazém central e um armazém


regional ou produtos em curso de fabricação entre postos de trabalhos
sequenciais no processo de produção.
CLASSIFICAÇÃO DE
STOCK
- DE OCASIÃO
O preço de certos materiais – sobretudo matérias-primas como o cobre,
o café, o petróleo, etc. – flutua consideravelmente em curtos espaços de
tempo. As empresas decidem, então, comprar grandes lotes sempre que
o preço se encontra em queda.
APROVISIONAMENTO,
LOGÍSTICA E GESTÃO
DE STOCKS
3. PRINCÍPIOS DA GESTÃO DE
STOCKS
APROVISIONAMENTO,
LOGÍSTICA E GESTÃO
DE STOCKS
3. PRINCÍPIOS DA GESTÃO DE STOCKS
3.1. DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DE GESTÃO DE
INVENTÁRIO
GESTÃO DE
INVENTÁRIO
À gestão física dos stocks compete assegurar que as operações
realizadas com os materiais, desde a sua entrega na empresa até à sua
saída de armazém, sejam executadas com eficiência, isto é, com o
menor custo e em tempo oportuno.
GESTÃO DE
INVENTÁRIO
Principais responsabilidades: Um ou mais órgãos de
serviço:
• Recepcionar os
materiais • Recepção
aprovisionados • Armazém
• Armazenar e conservar • Expedição
os stocks
• Aviar ou expedir os materiais
armazenados
GESTÃO DE
INVENTÁRIO
- OBJETIVOS E
REQUISITOS
Em empresas de pequena dimensão, normalmente existe um único
órgão estrutural, devendo, no entanto, manter-se a separação física
daqueles serviços.

Em empresas de maior dimensão podem existir vários órgãos


responsáveis pela gestão física dos stocks, devendo haver uma
dependência hierárquica e funcional do responsável pela função
aprovisionamento.
GESTÃO DE
INVENTÁRIO
- OBJETIVOS E
REQUISITOS
Uma eficiente gestão de stocks deve obedecer aos seguintes requisitos:
1. Proporcionar uma eficiente receção dos materiais
2. Dispor de meios adequados de movimentação e
transporte interno
3. Dispor de meios e espaço devidamente
adequado
4. Facilitar a saída rápida dos artigos do armazém
5. Prever, organizar e manter a segurança de pessoas e
bens
GESTÃO DE
INVENTÁRIO
-1. OBJETIVOS
EFICIENTE RECEÇÃO E DOS MATERIAIS
•REQUISITOS
Boas condições para a execução rápida e cuidada
das funções administrativas da receção
• Espaço adequado para descarga, para a eventual
desembalagem, e para os controlos quantitativos e
qualitativos;
• Saída facilitada e desimpedida para os locais de
armazenamento
GESTÃO DE
INVENTÁRIO
-2. OBJETIVOS E
DISPOR DE MEIOS ADEQUADOS DE
REQUISITOSE TRANSPORTE
MOVIMENTAÇÃO
INTERNO

• Pavimentos em bom estado


• Corredores amplos
• Meios de transporte interno adequados aos espaços
disponíveis para a movimentação e aos artigos a
GESTÃO DE
INVENTÁRIO
-3. OBJETIVOS E
DISPOR DE MEIOS E ESPAÇO DEVIDAMENTE
REQUISITOS
ADEQUADO
• Área disponível com condições de temperatura,
humidade, arejamento, ajustado à conservação dos
artigos armazenados
• Equipamento de armazenamento adaptado aos
locais e
aos materiais
• Pés-direitos e pavimentos adequados ao eventual
empilhamento dos artigos
GESTÃO DE
INVENTÁRIO
- OBJETIVOS
4. FACILITAR A SAÍDA E
RÁPIDA DOS ARTIGOS DO
ARMAZÉM
REQUISITOS
• Pouca burocracia
• Itinerários de saída desimpedidos
• Espaços curtos a percorrer em especial para os materiais
com maior saída/rotação, volume ou massa
• Saída fácil da pilha ou prateleira
• Contagem local facilitada
• Meios de movimentação rápidos e seguros
• Localização e acesso ao material armazenado
facilitados
GESTÃO DE
INVENTÁRIO
-5. PREVER,
OBJETIVOS E
ORGANIZAR E MANTER A SEGURANÇA DE PESSOAS E


REQUISITOS
BENS
Instalações passíveis de ser facilmente limpas e higienizadas com
apropriados sistemas de drenagem (dos produtos de lavagem)
• Sistemas de exaustão (gases, fumos, cheiros), de renovação e/ou
purificação do ar, de climatização (controlo de temperatura, humidade, ...)
• Sistemas de deteção de fugas de gases, poeiras, incêndios, inundações,
derrames de óleos ou outros fluídos escorregadios ou perigosos
• Sistemas de proteção contra insetos e roedores
• Sistemas de sinalização dos perigos para pessoas e bens
• Uso de cores de advertência e cartazes com instruções de segurança
• Sinalização de saídas de emergência desimpedidas
APROVISIONAMENTO,
LOGÍSTICA E GESTÃO
DE STOCKS
3. PRINCÍPIOS DA GESTÃO DE
STOCKS
3.2. TIPOS DE MATÉRIAS A
ARMAZENAR
TIPOS DE MATÉRIAS A
ARMAZENAR
Uma empresa industrial 1. Mercadorias
utiliza para desenvolver a sua 2. Matérias-primas
atividade dos seguintes bens:
3. Matérias subsidiárias
4. Embalagens
comerciais
5. Materiais diversos
6. Imobilizado
TIPOS DE MATÉRIAS A
ARMAZENAR
1. MERCADORIAS

BENS VENDIDOS NO MESMO ESTADO


EM QUE FORAM ADQUIRIDOS

EXEMPLO
LATA DE COCA-COLA
TIPOS DE MATÉRIAS A
ARMAZENAR
2. MATÉRIAS-PRIMAS

BENS UTILIZADOS E TRANSFORMADOS AO


LONGO DO PROCESSO PRODUTIVO, SENDO,
POR ESSA VIA, INCORPORADOS NOS
PRODUTOS ACABADOS.

EXEMPLO
AZEITONA NA PRODUÇÃO DE AZEITE
TIPOS DE MATÉRIAS A
ARMAZENAR
3. MATÉRIAS-SUBSIDIÁRIAS

BENS COM UM PAPEL SECUNDÁRIO NO


PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DAS
MATÉRIAS-PRIMAS.

EXEMPLO
COLA NA INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO.
TIPOS DE MATÉRIAS A
ARMAZENAR
4. EMBALAGENS COMERCIAIS

BENS QUE ENVOLVEM OS PRODUTOS, E


PODEM SER RETORNÁVEIS OU NÃO
RETORNÁVEIS (GARRAFAS DE TARA
RETORNÁVEL).
TIPOS DE MATÉRIAS A
ARMAZENAR
5. MATERIAIS DIVERSOS

BENS CONSUMÍVEIS EM

GERAL. EXEMPLOS
MATERIAIS DE
ESCRITÓRIO, DE
CONSERVAÇÃO, DE
HIGIENE, DE REPARAÇÃO.
TIPOS DE MATÉRIAS A
ARMAZENAR
6. IMOBILIZADO

BENS UTILIZADOS PELA EMPRESA


NO DESENVOLVIMENTO DA SUA
ATIVIDADE.

EXEMPLOS
MÁQUINAS OU FERRAMENTAS.
ATIVIDADES
ASSÍNCRONAS
1. Inventar uma empresa industrial e dar exemplos de, pelo
menos 6 das 8, tipos de stock:
1. Matérias-primas 5. Produtos acabados
2. Componentes 6. Subprodutos
3. Produtos em curso 7.Materiais de consumo
de produção corrente
4. Produtos semi- 8. Materiais de
acabados embalagem
2. Desenhar a planta de um armazém com os locais dos vários
stocks e explicar sucintamente os motivos.
Identificar também local de entrada e saída de armazém.

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