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Gestão de Stocks
Os Stocks:
Permite:
O que comprar
Determinar Quando comprar
Quanto comprar
Gestão de Stocks
Encomendas
Compras
Expedição
Recepção
Gestão de
Stocks
Contabilidade
Contas a pagar
Gestão de Stocks
NOÇÃO DE STOCK
Por exemplo:
- 120 caixas de dossiers
- 1250 caixas de lápis
- 450 caixas de borrachas
- 986 caixas de canetas
- etc
Gestão de Stocks
Consumo
fornecedor
armazém utilizador
quando
Entrega
quanto consome de acordo
decidido pelo gestor com as suas necessidades
Gestão de Stocks
Imaginemos que temos um reservatório de água que
alguém está encarregado de encher – o fornecedor
– e destinado a abastecer o consumo de água de
certa família – o utilizador. Se este consumo fosse
constante, o responsável pelo funcionamento do
reservatório – o gestor – não teria mais do que dar
ordem ao fornecedor para que procedesse a um
abastecimento de uma certa quantidade de água
com uma cadência igual à do consumo, isto é, para
um consumo de 1500litros/semana, ele forneceria
todas as semanas 1500 litros.
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No entanto, os consumos só excepcionalmente é que
são regulares.
- involuntários
- deliberados
Gestão de Stocks
Origem dos stocks involuntários:
Ou
A grande questão:
A resposta depende:
- da natureza do stock
- das entradas e saídas
Necessidade
Critério de destino
Critério de valor
Gestão de Stocks
Exemplo de classificação:
Classificação ABC
Consiste em diferenciar os artigos consoante o
volume da sua saída anual de stock.
Esta classificação é baseada no princípio dos
80-20: 20% dos artigos representam 80% do
valor total das saídas enquanto os 80%
restantes são responsáveis apenas por 20%.
Gestão de Stocks
Esta classificação é importante para o decisor uma
vez que lhe permite tomar decisões.
A classificação ABC pode ser efectuada segundo dois
critérios:
- o valor de saídas anuais do stock;
- o valor em stock.
A aplicação simultânea dos sois critérios e a
comparação dos resultados são muito úteis para
medir o rigor com que estamos a gerir os stocks.
Gestão de Stocks
Operações da gestão de stocks
- armazenagem
- a gestão de entradas e saídas
- os inventários
Gestão de Stocks
Armazenagem
Os stocks são colocados num armazém a fim de os
arrumar no período entre a sua recepção e a sua
disponibilização. Para esta gestão temos dois tipos
de organização:
- gestão mono-armazém: todos os produtos são
armazenados e geridos num único armazém.
- gestão multi-armazém: com o objectivo de
minimizar as movimentações, repartem-se os stocks
por vários locais de armazenagem (cada armazém
agrupa um tipo de stock: produtos cacbados,
matérias-primas, ….)
Gestão de Stocks
Para os produtos é possível dissociar dois
modos de localização:
Tipos de inventários:
inventário permanente;
inventário intermitente;
inventário rotativo
Gestão de Stocks
Inventário permanente:
Consiste em manter permanentemente actualizadas
as quantidades de cada artigo em stock através das
transacções.
Inventário intermitente:
É efectuado uma vez por ano e no final do ano
contabilístico. Efectua-se para todos os artigos da
empresa o que implica uma apreciável carga de
trabalho que pode perturbar a sua actividade.
Gestão de Stocks
Inventário rotativo:
Consiste em examinar o stock por grupos de
artigos e verificar a sua exactidão em termos
de quantidades e localização desses artigos.
A utilização da informática no
aprovisionamento permite que a tomada da
decisão seja pronta e eficaz, tanto nas
compras, ao tratar dos dados sobre o
mercado fornecedor, variedade de artigos e
dos seus preços, etc,…, como na gestão dos
stocks, na prevenção das rupturas, na
vigilância dos prazos de entrega, etc.
Gestão de Stocks
Informática e compras
Deve conter:
- Nome do fornecedor
- O seu código
- Números de telefone e de fax
- Nome do empregado a contactar
- Principais produtos que fornece
- Contactos anteriores
- Informações diversas: encomendas realizadas,
solidez financeira, etc
Gestão de Stocks
Para que os ficheiros possam estar actualizados,
torna-se necessário:
No ficheiro de artigos
Acrescentar uma nova referência
Modificar as características que definem um produto (
a designação, o preço, … )
Retirar um artigo que deixou de ser
consumido/vendido
Solicitar ou responder à procura de qualquer artigo
Listar todos os artigos triados sob qualquer critério
Gestão de Stocks
No ficheiro de fornecedores
C1 = N x p
Gestão de Stocks
Exemplo:
se forem comprados 1000Kg de uma dada
matéria prima durante o ano N e se o preço
médio por quilo for, nesse período de tempo,
de 80€, então
C1 = N x p
C1 = 1000 x 80
C1 = 80.000€
Gestão de Stocks
Para minimização deste custo, o gestor de
stocks deve procurar satisfazer três
condições de redução de p ( uma vez que as
urgências do consumo/produção determina
N):
t reduzir tanto quanto possível as compras de
urgência, porque estas contribuem para a
subida dos preços – a prioridade principal
passa a ser a rapidez da entrega da
encomenda e não o preço.
Gestão de Stocks
t Tentar evitar prazos de pagamento longos
porque conduzem a preços de encomenda
mais elevados.
C2 = E x n.º encomendas
Gestão de Stocks
O valor E obtém-se somando todos os gastos
efectuados directamente e indirectamente com a
realização das encomendas e dividindo-os pelo
número anual de encomendas:
t Encargos salariais, relativos ao tempo de trabalho
prestado na execução da encomenda, incluindo
subsídios recebidos, pagamentos à segurança
social, etc.
Nem sempre é fácil determinar com exactidão os
tempos que os empregados atribuíram à tarefa das
compras e não a outras.
Gestão de Stocks
t Encargos com material utilizado na realização das
encomendas (papel, esferográficas, impressos das
notas de encomenda, clipes, borrachas, etc);
t Amortizações das instalações e equipamentos do
sector das compras;
t Custos indirectos relacionados com a encomenda,
como os de aquecimento, iluminação, telefone, fax,
e-mails, selos, etc, que só aproximadamente e por
cálculos indirectos poderão ser afectados às
compras.
Gestão de Stocks
O somatório destes custos dá-nos o custo total anual
das encomendas, o qual dividido pelo número de
encomendas realizadas no mesmo período de
tempo é igual ao custo de realização de uma
encomenda (E).
Se considerarmos que frequentemente numa
encomenda (nota de encomenda) existe mais do
que um artigo pedido, então deverá ser considerado
o número anual de artigos encomendados em vez
do número anual de pedidos.
Gestão de Stocks
Custo de armazenagem (C3):
c) Desvalorização do stock.
Gestão de Stocks
a) As despesas relativas aos armazéns:
* salários de pessoal;
* amortização de instalações e equipamentos;
* furto e deterioração;
* impostos e seguros;
* transportes;
* iluminação;
* aquecimento;
* alugueres;
* despesas de informática;
* etc.
Gestão de Stocks
O stock de segurança
Como já foi referido, este stock constitui uma
existência adicional ao stock normal, que tem
por objectivo proteger a empresa de
rupturas, que podem ter origem em
consumos/vendas acima daquelas acima
daquelas que eram esperadas ou porque os
prazos de entrega das encomendas
excederam os que previamente tinham sido
acordados com o fornecedor.
Gestão de Stocks
O custo do stock de segurança é proporcional
à segurança que se pretende e que deve ser
variável de acordo com a importância do
stock em questão.
Há que estabelecer um certo equilíbrio entre o
custo de armazenagem e o custo da ruptura
de stock, assim como saber qual é o risco de
ruptura que a empresa pretende assumir
para os vários artigos que tem em stock.
Gestão de Stocks
Os limites da gestão económica dos stocks
Quando encomendar?
Quanto encomendar?
6000Kg = 30.000€
3000Kg = 15.000€ 30.000 = 2
15.000
O mesmo que 6000 = 2
3000
Gestão de Stocks
Quanto maior for esta taxa, mais possibilidades
existem de ocorrerem rupturas, porque isto
indica que os investimentos em stocks são
relativamente baixos para as unidades
saídas de armazém.
Mas uma taxa de rotação alta significa que
esse stock é de grande rentabilidade para a
empresa.
Gestão de Stocks
Taxa de ruptura de stocks
1- planeamento
t determinação da sequência das operações,
fazendo ressaltar as principais dificuldades
t inventariar tudo o que há para resolver ou a
implementar
t definir prazos
Gestão de Stocks
2- aprovisionamento
t definir a programação dos trabalhos a realizar
pelos fornecedores
t definir bons, rápidos e eficientes meios de
comunicação com o armazém
3- preparação
t adequação do terreno
t instruções para todos de modo a que cada um
saiba o que, como e, quando fazer
t equipamentos em condições
Gestão de Stocks
4- colocação dos equipamentos em posição de
serem utilizados pelas equipas de montagem
5- montagem
t ver se tudo está conforme os planos, não
iniciar qualquer montagem, sem que todas as
dúvidas estejam resolvidas
t referenciar todos os equipamentos montados
t fazer fixação provisória até ter a certificação de
que tudo está certo
Gestão de Stocks
6- ensaios de recepção aplicáveis e previstos
- Mercado
- Matérias-primas
- Transportes
- Energia
- Água
- Poluição
- Mão-de-obra e salários
- Facilidades regionais
- Clima
- Legislação e impostos
- Atitudes das populações
Gestão de Stocks
O problema da localização coloca-se quando
uma empresa vai iniciar a sua actividade ou
quando quer expandir.
FICAR ou MUDAR?
Gestão de Stocks
As alternativas são:
- Comprar as mercadorias/matérias-primas
com qualidade garantida para não correr o
risco de ter que devolver produtos/matérias
- Dispor de pessoal polivalente capaz de se
adaptar imediatamente a novos objectivos da
empresa
- Possuir equipamentos fiáveis
Gestão de Stocks
Logo:
- A natureza do artigo;
Os produtos B:
São geridos de acordo com sistemas mistos,
combinando as vantagens dos métodos que
utilizam a quantidade económica ou a
periodicidade fixa, com as vantagens de um
inventário intermitente.
Gestão de Stocks
Os produtos C:
São geridos por um inventário intermitente e/ou
de periodicidade fixa e/ou quantidades fixas
de reaprovisionamento.
O sistema deverá ser o mais simples e o
menos oneroso possível, pois geralmente os
produtos C tem um elevado stock mínimo de
segurança elevado.
Gestão de Stocks
Esta segmentação com base num critério de
valor não coloca em evidência o aspecto
estratégico de certas peças em stock,
particularmente nos casos em que fazem
parte de nomenclaturas complexas e em que
são indispensáveis à montagem de peças,
sub-conjuntos e conjuntos de produtos.
Estas peças estratégicas deverão ser geridas
como os artigos da classe A.
Gestão de Stocks
A recolha de informações e o seu custo
O computador pode:
- Gerir todos os movimentos feitos nas fichas;
- Calcular
- a quantidade económica
- o ponto de encomenda
Gestão de Stocks
A partir de dados históricos ou previsionais e
utilizando as fórmulas estatísticas que lhe
fornecemos.
- Efectuar análises do stock, como por exemplo,
a análise ABC
quantidades saídas de um artigo x custo = valor saído durante o período
- Desencadear encomendas de
reaprovisionamento (em função do
programado)aos fornecedores, e efectuar uma
escolhas entre os vários fornecedores em
função dos seus desempenhos.
Gestão de Stocks
- Preparar os documentos (pedidos de compra,
encomendas de compra)
- Elaborar todos os tipos de estatísticas
- Permitir a integração de várias tarefas. Por
exemplo:
- confrontar e controlar as remessas recebidas
com as encomendas que foram feitas;
- pagar aos fornecedores;
- efectuar as previsões de tesouraria
relativamente às despesas.