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Críticas
Embora a teoria de Maslow tenha sido considerada uma melhoria face às anteriores
teorias da personalidade e da motivação, no entanto é possível uma pessoa estar
autorrealizada, e não conseguir, contudo, uma total satisfação das outras
necessidades.
Em síntese:
Motivação é uma necessidade que é suficientemente importante para levar a
pessoa a agir.
Personalidade é o conjunto de características psicológicas distintas de uma pessoa
como autoconfiança, autonomia, submissão, sociabilidade, resistência e
adaptabilidade.
A autoimagem real de uma pessoa (como ela se vê) é diferente da sua autoimagem
ideal (como ela gostaria de se ver) e da sua autoimagem de acordo com os outros
(como ela pensa que os outros a veem).
Perceção
Por exemplo, todos os seres humanos criam uma determinada ideia, perceção da
imagem de um produto, com base nas embalagens do mesmo.
A perceção depende não apenas de estímulos físicos, mas também da relação
desses estímulos com o ambiente e das condições interiores da pessoa. As pessoas
podem ter diferentes perceções do mesmo objeto devido a três processos: atenção
seletiva, distorção seletiva e retenção seletiva.
Atenção seletiva: explica, por exemplo, porque é que os anúncios contra o
tabagismo são mais facilmente percebidos pelos não fumantes e porque é
que um calvo deteta perfeitamente os anúncios das loções capilares e as
pessoas gordas os produtos para emagrecimento. A atenção é parcialmente
determinada pelo que o indivíduo deseja e pela importância que lhe dá.
Distorção Seletiva: É a tendência de as pessoas interpretarem as informações
de acordo com os seus desejos particulares. Dessa forma, o indivíduo reforça
os seus preconceitos em vez de contrariá-los. No caso do automóvel, se
alguém nos falar bem ou mal de uma determinada marca que estamos
dispostos a comprar, provavelmente reforçaremos o que já tínhamos de
positivo e não reteremos o que nos foi falado de negativo.
Atitudes e crenças
Exemplo:
Grupos Sociais
Dentro dos grupos sociais, cada um dos indivíduos desempenha uma função, um
papel. São estes papéis que determinam o grau de influência entre os indivíduos.
Pode-se distinguir uma certa hierarquia de influência na estrutura interna do
grupo.
Os líderes de opinião são indivíduos com capacidade de influenciar o
comportamento de outros. São os que fixam as normas do grupo, tanto por uma
posição superior no que se refere a conhecimentos, como pela sua posição
laboral, atitudes de domínio e reconhecimento público. Vídeo que demonstra
esta influência dos líderes de opinião:
https://avidaemmarketing.wordpress.com/2010/08/01/os-lideres-de-opiniao/
Muitas empresas recorrem aos líderes de opinião para dar a conhecer novos
produtos. Se as pessoas inovadoras são líderes de opinião, a difusão do produto
será feita de uma forma mais rápida.
Os líderes de opinião não têm que coincidir com os inovadores, mas possuir a
aceitação e credibilidade da sociedade.
Classes sociais e estilo de vida
Classes sociais
Um exemplo de subculturas são as Tribos Urbanas, que têm exercido uma grande
"Influência na Moda".
As tribos urbanas são formadas por microgrupos que têm como objetivo principal
estabelecer redes de amigos com base em interesses comuns, tendo os mesmos
hábitos e maneiras de se vestir.
Exemplos: Hippies - No final dos anos 1960, os hippies revolucionaram o mundo,
com as suas cores vivas, os seus cabelos compridos e seu sinal de paz e amor. Eles
renovaram a cultura ocidental, questionando os seus valores e propondo uma nova
forma de se ver a sociedade, com mais liberdade e mais harmonia.
New Rave - é outra das principais referências para os jovens que gostam de uma
moda moderna, engraçada e exagerada.
Os anos 70 ainda são sentidos, com cores e volumes da época, como as calças boca-
de-sino e estampas fortes.
As grandes redes de lojas H&M e Zara, além de outras, acolheram a onda New Rave
com otimismo, atentas às exigências de sua clientela jovem. Como essas empresas
visam a comercialização de massa, o estilo acabou por sofrer algumas alterações.
Alguns Looks New Rave:
http://modaaocubo.blogspot.pt/2009/05/new-rave.html
Os anos 80 são marcados com referência ao rock, especialmente ao punk, com jeans
rasgados e manchados.
http://praquemoda.blogspot.pt/2010/10/tribos-urbanas-influencias-na-
moda.html
Processo e dinâmica de compra
O processo de compra
A tomada de decisão
As variáveis situacionais
Iniciador: quem decide que uma necessidade não está satisfeita e desencadeia o
processo de compra.
Influenciador: pessoa que através das suas sugestões influência alguém a comprar.
Decisor: pessoa que decide o que comprar, como e onde o deve fazer.
Comprador: pessoa que realiza a negociação e/ou compra.
Consumidor (usuário): quem consome ou utiliza o produto comprado
Avaliador: quem avalia se o produto é adequado.
As variáveis situacionais
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1678-69712008000300004&script=sci_arttext
Tipos de Clientes
Existem diferentes tipos de clientes, cada um com as suas características. Entre os vários
tipos de clientes com os quais a sua empresa tem de lidar encontram-se os seguintes.
Conhecer o tipo de cliente permite ser mais persuasivo ao transmitir uma mensagem e,
na prática, ser um melhor vendedor.
O indeciso
Este tipo de cliente demora muito tempo a tomar uma decisão. Ele mede os prós e os
contras de um produto e de uma decisão, comparando com o que a concorrência pode
oferecer. Para lidar com este cliente é preciso ser-se paciente, prestativo e opinativo.
O decidido
O decidido sabe bem o que quer e toma a decisão rapidamente por si. Deve-se deixar
este tipo de cliente tomar as rédeas da conversa e não competir com o mesmo em
conhecimentos.
O apressado
O apressado é um cliente agitado, um pouco impaciente. É necessário ser-se objetivo e
rápido com este cliente.
O falador
Já o falador parece querer fazer parte da sua empresa. Ele não tem pressa e gosta de ser
ouvido e apreciado pela sua opinião. Ele requer um contacto amável, mas não o deve
deixar-se desviar do assunto do negócio.
O especialista
Este cliente conhece os produtos ao detalhe, podendo dominar melhor as especificações
técnicas do que um vendedor. Deve-se falar para ele de forma técnica e objetiva.
O calado
O cliente calado é muito independente e age como se tudo fosse seu, não precisando de
ajudas. Caso note alguma expressão de indecisão, tente oferecer-lhe ajuda.
O negociador
Este cliente aparenta até ser um vendedor. Ele conhece todas as regras do jogo e deseja
obter alguma vantagem extra com o negócio. Ele requer amabilidade no tratamento,
mas não lhe deve dar nada facilmente ou gerar falsas expetativas.
O simpático
O cliente bonzinho, sempre cordial e atento, parece não ter um furo na sua paciência.
Apesar das suas características, ele requer cuidado no tratamento, não se confundindo
nunca simpatia com intimidade.
O satisfeito
Como já conhece a empresa e está contente com os seus serviços, este cliente é até um
bom radar do funcionamento do serviço da empresa. Contudo, é preciso não deixar cair
as suas expetativas.
O insatisfeito
O cliente mais resmungão, que nunca está contente com um produto ou serviço. Para
lidar com este cliente é preciso uma dose de paciência e de passividade, fazendo-lhe ver
que o seu problema está a ser resolvido.
Curiosidade!!!!
Este é quase mitológico. Uma espécie que vagueia pelos corredores, escondido
à vista de todos, mas que toda a gente sabe que ele existe. Sim, porque os quartos de
melancia não vão parar à prateleira das geleias sozinhos. Ou aquele creme depilatório
não ganha, de repente, pernas e caminha até ao meio das “chiclas”. É a única espécie
que nunca tive oportunidade de ver atuar ao vivo, com a sua criatividade, qual
anarquista, que gosta de trocar os produtos de sítio.
O atleta de alta competição é aquele para quem a fila da caixa é como a volta a
Portugal. O desejo da camisola amarela é tão grande, que chega a colocar o cesto das
suas compras em cima das compras das outras pessoas, dizendo “eu estava primeiro!”
(sim, eu presenciei este momento).
3 – O apressado
O tipo mais comum de cliente. Aquele para quem cinco minutos numa caixa
equivalem a duas horas, mas que, se necessário, perde meia-hora do seu tempo na
conversa com alguém, dentro da loja. O apressado apresenta alguns tiques: desde o
olhar constantemente para o relógio, até ao vulgar “tss” com a boca, passando pelo
levantar da cabeça, girando como um girassol, à procura de uma caixa que seja aberta
entretanto. Aqui, assemelha-se ao atleta de alta competição, pois basta ouvir a frase:
“Pela mesma ordem, podem passar para esta caixa” para correr para ser o primeiro (sim,
a mesma ordem muitas vezes não interessa.)
4 – O deslocado
Aquele tipo de cliente que está habituado aos outros supermercados e que se
sente profundamente deslocado. O melhor exemplo foi a cliente que me disse (quer
dizer, não a mim, porque isso seria utópico. Disse para o ar, esperando que eu ouvisse):
este supermercado é sujo, está sempre desarrumado, o Continente é que é bom, é mais
asseado, as pessoas são mais simpáticas… (é até se cansar). O mais engraçado é que,
provavelmente, no Continente a mesma cliente diria as mesmas coisas. (perceberam
esta referência ao exército do contra?)
Esta categoria é especialmente dedicada a uma cliente. Como a maioria, não sei
o seu nome, mas a nossa história marca-se pelo seguinte. A senhora queixou-se, na fila,
que a minha caixa era a mais lenta da loja. Não sei se era ou não, mas foi, durante um
ano inteiro, foi a única cliente que se queixou. Quando passei as suas compras, tentei
ser o mais rápido possível. Ao que recebi a resposta: “Armou-se em fino, a passar
depressa, agora vai esperar.” E a partir daqui, todos os seus movimentos, desde abrir a
carteira ou tirar o dinheiro para me dar, foram em câmara lenta. Engane-se quem pense
que é um caso único.
PS: Uma nota de apreço para os clientes que insultam os operadores de “lesmas”,
“atrasados” ou “mongos”. Nós queremos despachar-nos na caixa. E este ou aquele
operador pode ser mais lento (provavelmente está a aprender). Mas esta atitude
deplorável em nada ajuda. Gostava que estas pessoas imaginassem os seus filhos na
mesma situação.
6 – O elitista
Ah, Trofa não era Trofa sem esta categoria. Os sacos de batatas deixam,
naturalmente, pó no tapete da caixa que, um operador que se preze, limpa antes de
atender o cliente seguinte. Mas o elitista não dá tempo para isso. Eis o diálogo (antes
monólogo, o operador nem respira) do exemplo que inspirou esta categoria:
Elitista: Mas isto é caixa que se apresente? Limpe-me isto já antes de eu colocar
as minhas compras.
Operador de caixa: Não diz nada, claro. “O cliente tem sempre razão”
Elitista: Agora isto vai ser assim. Vai colocar-me estas compras neste saco, estas
compras naquele saco e estas neste saco.
7 – O Sol
O cliente sol é o centro do sistema. Quando uma caixa vai fechar (sim, as pessoas
não sabem, mas os trabalhadores dos supermercados também têm um horário de
trabalho).
Cliente Sol: Ai vai? Mas agora vai atender-me a mim, não quero saber.
8 – O Antipático
9 – O anti-operador
É caso comum o operador de caixa ser o culpado de todos os males que existem
na loja. E então quando toca às promoções – esse método de marketing infalível que
leva as pessoas a gastarem ainda mais – os clientes viram autênticos loucos. Toda a
gente percebe que as lojas são informatizadas, que há um sistema. E, como em qualquer
tecnologia aliada à ação humana, há erros. E que o cliente tem todo o direito em
reclamar. Até porque antes de sermos funcionários, somos todos são clientes. O que não
pode acontecer é a falta de respeito que existe quando a pessoa que está à nossa frente,
muito provavelmente, não tem culpa nenhuma.
10 – A coruja noturna
Por último, a coruja noturna. Aquele cliente que, provavelmente, não tem relógio. Ou,
agora que penso bem, será primo do elitista?
É que o cliente coruja noturna entra no supermercado a 5 minutos do fecho da loja para
fazer as compras do mês. Graças a este tipo de cliente, é normal os trabalhadores saírem
da loja mais de meia-hora depois do horário do fecho.
Caro leitor, faço um apelo. Com este artigo não estou a defender o Pingo Doce. É uma
grande empresa que, como muitas outras, não quer saber dos clientes, mas sim dos
números, do lucro. E também não defendo todos os funcionários porque, como em todo
o lado, há os bons e os maus. Mas há muito boa gente a trabalhar, aqui e em todo o lado,
que merece respeito. Respeito por muitas vezes entrar naquela loja às cinco da manhã
para que o cliente tenha os produtos na loja. Para que a loja esteja limpa e arrumada
quando abre.
A Trofa tem um potencial humano muito grande. Basta olharmos à nossa volta e vermos
a quantidade de pessoas a singrar na vida, nas mais diversas áreas. Mas temos de lutar
para que, cada vez mais, esse grupo seja maior.
Por isso, um apelo ao respeito, ao civismo, ao… pensamento! Podemos não conseguir
mudar o mundo, mas podemos fazer a nossa parte.
Cumprida a tarefa de atrair novos clientes, há que fidelizá-los. Como? Através destas
formas de ganhar a confiança dos clientes.
O facto de ter atraído um cliente novo para a sua empresa não é sinónimo de o conseguir
manter. A qualquer momento, pode receber uma proposta melhor e trocá-lo. Para que
isso não aconteça, há que construir um sentimento de confiança. Vejamos como.
Ouvir o cliente
A melhor forma de fazer com que o cliente confie em si é saber ouvi-lo. É estar atento
aos seus problemas, às suas reclamações, às soluções que ele procura, antes de tentar
impor produtos ou serviços que podem não lhe trazer qualquer mais-valia.
Esta é uma das várias técnicas de bom atendimento ao cliente.
Vender soluções
No seguimento da disponibilidade para ouvir, faça com que o cliente sinta que está a
comprar soluções e não mais um bem ou serviço. O cliente vai confiar mais na sua
empresa se sentir que a venda é personalizada, que adapta aquilo que está a oferecer às
suas necessidades.
Esta é uma das formas de ser mais persuasivo em vendas.
Mostrar o produto
A confiança não se conquista com uma simples descrição do produto. Dê-o a conhecer,
deixe que o cliente o experimente e que comprove ele mesmo se é a solução que
pretende.
Acompanhamento pós-venda
Só reforçando a confiança assegura que a sua empresa tenha clientes regulares. Nesse
sentido, não deixe que a relação vendedor/cliente termine no momento da venda.
Mantenha um contacto frequente com o cliente, ausculte se está satisfeito, mostre que
a empresa se preocupa com ele. Paralelamente, esteja atento à evolução do mercado,
de forma a poder responder atempadamente a novas necessidades do cliente. E, assim,
promover novas vendas.
5 Formas Simples de Captar Mais Clientes
Não há uma receita única para conquistar mais clientes. Porque cada empresa e cada
negócio têm as suas especificidades e, por isso, os seus clientes-alvo. Mas há formas
simples de captar mais clientes, que se podem aplicar a todas as áreas de atividade.
Para que qualquer fórmula de atração de clientes resulte, há que ter na empresa um
pensamento semelhante o de Mahatma Gandhi, segundo o qual “O Cliente é o nosso
mais importante valor”. A partir daí, utilize algumas destas formas simples para o atrair:
Para atrair mais clientes, precisa definir claramente qual é o seu mercado e qual o perfil
ideal de cliente para a sua empresa. Essa prospeção só fica completa definindo
claramente o que tem para oferecer que dê resposta aos problemas desse cliente-alvo.
Analise a concorrência
Fomente parcerias
Imagine que tem um negócio físico e que sempre conquistou novos clientes por verem
a sua empresa ou pelos testemunhos positivos de clientes assíduos. Se chegou a um
momento em que essa publicidade não se traduz em crescimento, utilize outros meios,
como a Internet.
Crie uma página, mostre os serviços/produtos que oferece e admite a possibilidade de
fazerem negócio consigo online. Porque são cada vez mais os clientes que optam por
comprar através da internet, sem tem que se deslocar a uma loja física para adquirir o
que pretendem.