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UFCD 10867

MARKETING AUTOMATION
FICHA TÉCNICA

Identificação do Curso: Marketing Automation

Versão: 1

Data da Última Atualização: 29/11/2023

Atualizado por: Maria de La Salete Teixeira Gabriel

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ÍNDICE

FICHA TÉCNICA .................................................................................................................................... 2

ÍNDICE ...................................................................................................................................................... 3

ESTRUTURA ............................................................................................................................................ 4

OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................................................................................... 4


DESTINATÁRIOS ....................................................................................................................................................................................... 4
PROGRAMA ................................................................................................................................................................................................. 4

TEMA 1 . METODOLOGIA PARA A CONSTRUÇÃO DO PLANO DE E-MARKETING .......................................................... 5

OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................................................................................................... 6


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ................................................................................................................................................................. 7
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................................................................................. 8
EXERCÍCIOS .........................................................................................................................................ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
TESTES/TRABALHOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ........................................................................................................ 53
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA................................................................................................................................................................... 55

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ESTRUTURA

OBJETIVO GERAL

Capacitar os formandos de competências especificas em marketing automation.

DESTINATÁRIOS

Ativos Empregados, com mais de 18 anos, com escolaridade mínima obrigatória de 9º ano e vínculo
contratual de emprego.

Não são elegíveis empresários/as em nome individual nem trabalhadores/as por conta própria.

PROGRAMA

1 Marketing automation

1.1 Segmentação de clientes

1.2 Fluxo do processo de gestão de campanha

1.3 Gestão de campanhas

1.4 Personalisation

1.5 Gestão do consentimento

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TEMA 1

INTRODUÇÃO

O Marketing Automation é o “combustível” que leva o utilizador a percorrer todo o funil de vendas,
da captura até à conversão.

O Marketing automation é uma estratégia de marketing digital que procura utilizar ferramentas como
o E-goi para automatizar processos de relações com potenciais consumidores. É a peça chave para
levar o lead até ao final do funil de vendas.

Por vezes, sente dificuldade em manter-se a par das últimas tendências e mudanças no marketing? É
preciso estar onde os seus clientes estão, mas não há tempo suficiente durante o dia.

A automatização do marketing (Marketing Automation) é uma óptima forma de colmatar essa lacuna.
Permite-lhe, entre muitas coisas, acompanhar o comportamento e preferências dos clientes de modo
a criar experiências mais personalizadas. Com isto, ajuda a aumentar o envolvimento e as conversões!

Basicamente, qualquer coisa realizada manualmente pode ser automatizada com um software!

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ganhar competências na utilização de ferramentas de marketing automation para desenvolver


processos automatizados de relação com potenciais consumidores. Complementarmente irá saber
utilizar ferramentas de gestão de campanhas de marketing.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 1 Marketing automation
o Segmentação de clientes
o Fluxo do processo de gestão de campanha
o Gestão de campanhas
o Personalisation
o Gestão do consentimento

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DESENVOLVIMENTO

Marketing automation

Ações como enviar de volta, envio de SMS Marketing ou agendar publicações nas redes sociais são de
facto automáticas, mas, embora sejam interessantes, estão muito abaixo daquilo do que consideramos
marketing automation. O conceito é muito mais poderoso e, principalmente, estratégico.

Trata-se de entender e agir de maneira personalizada e escalável junto da sua audiência nos mais
diversos meios online. É compreender e respeitar profundamente o interesse do lead na sua jornada
de compra, nutrindo-o com informações necessárias, em momentos-chave, de forma automatizada.

Isso significa que o trabalho vai muito além daquele desenvolvido por um robot. O marketing
automation ajuda a sua equipa de vendas num aspeto essencial que não pode ser solucionado por
uma máquina: relacionamento.

Quando o fluxo de automação vai bem, isso quer dizer que a relação com os clientes é efetivamente
beneficiada. A ideia é otimizar processos e conquistar os resultados esperados.

Marketing automation é uma estratégia de marketing digital que procura utilizar ferramentas para
automatizar processos de relações com potenciais consumidores. Por outras palavras, o foco está em
enviar materiais online de forma segmentada.

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Em seguida, a ideia é analisar os resultados de cada envio e, consequentemente, gerir a relação com
os consumidores. Através da automatização, são disponibilizados dados e informações necessários
para que os contactos — ou leads — avancem nas suas jornadas de compra.

O mesmo trabalho também é feito com clientes, de forma a otimizar o pós-venda e, dessa forma,
proporcionar experiências agradáveis e novas vendas. Para que o processo flua da melhor forma
possível, é imprescindível que a empresa conte com uma equipa de marketing muito preparada e
atenciosa.

No marketing automation, além de atingir uma determinada audiência através de um conteúdo


relevante, alinhado à metodologia do marketing de conteúdo, conseguirá replicar automaticamente
tarefas que devem ser executadas repetidas vezes.

Assim, a sua produtividade aumenta consideravelmente — uma vez que consegue gerir melhor o
tempo, tornar-se um profissional muito mais qualificado e entregar resultados cada vez melhores.

Com automação de marketing é possível interligar as ações e peças de comunicação com os segmentos
alvo, targets e personas, despoletando mensagens automáticas para cada cliente a partir de conteúdos
criados especificamente para cada um desses segmentos ou personas, independentemente dos
formatos e canais. Assim, é possível uma perfeita coordenação de todos os instrumentos da
comunicação integrada de marketing, em ambiente digital como e-mail, social, paid e search
marketing, mas também com instrumentos de marketing offline como flyers, brochuras, cartas de e
seguimento, comunicados de imprensa, anúncios de TV e rádio entre outros.

Vantagens do Marketing Automation

O marketing automation traz inúmeras vantagens para a empresa e possibilita o aumento da faturação
e dos lucros, além de melhorar a retenção de consumidores e diminuir o custo de aquisição de clientes.
Entre os seus benefícios, destacamos:

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Nutrição de leads imaturos

É muito comum vivenciar uma situação na qual o potencial consumidor não esteja preparado para
comprar. Os motivos para isso podem ser inúmeros: o cliente pode estar com o orçamento restrito,
ter outras prioridades ou pode não ter percebido ainda que tem um problema e precisa solucioná-lo,
por exemplo.

Nesses cenários, os leads ainda estão imaturos nas suas jornadas de compra, mas podem chegar ao
final da jornada em breve. Em todos esses casos, o relacionamento é muito valioso, pois muitas vezes
a sua empresa ainda precisa educar as pessoas.

Também pode ser apenas uma questão de timing. Por isso, é crucial continuar próximo do eventual
comprador, gerando valor e conquistando credibilidade para manter a sua marca na mente dele
quando chegar o momento de comprar. A automação possibilita essa aproximação de maneira
eficiente e, em geral, exige pouco esforço.

Leads mais maduros possibilitam tickets maiores

Quem acha que compra mais bolsas? Uma mulher que não entende muito de moda e escolhe, no
máximo, uma opção por ano ou quem compra sempre, leu livros sobre o tema, vai a desfiles e tem
mais de 300 pares no seu closet, sendo uma grande conhecedora do assunto?

Quanto mais o lead conhece o assunto em questão, maior é a probabilidade de ter consciência que
tem um problema e esforçar-se para resolvê-lo. Leads mais maduros proporcionam tickets maiores e
a automatização assegura o papel de oferecer o conteúdo adequado para gerar uma oferta de venda.

Leads maduros aproveitam mais o produto

Da mesma maneira que destacamos que as pessoas com mais conhecimento costumam ser sinónimo
de tickets mais altos, elas também sabem como aproveitar o produto ou serviço da melhor forma
possível. Isso permite que tenham mais sucesso e gerem novas recomendações.

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Equipa de vendas mais produtiva

Como as primeiras etapas da jornada de compra são feitas pela automatização, a equipa de vendas
consegue ser muito mais eficiente e produtiva no dia a dia. Se a ferramenta desenvolveu um bom
trabalho, os vendedores sentem-se muito mais seguros e à vontade para abordar os leads preparados.

Além disso, esses profissionais de vendas também desenvolvem a confiança de que um lead pode estar
imaturo, mas que voltará no momento certo. Como não precisa realizar a educação inicial, é possível
que eles se tornem experts nas etapas finais, assegurando uma taxa de compra muito mais alta.

Conteúdo personalizado

Nas campanhas de automatização, é possível fazer segmentações muito específicas, como o momento
de compra, nicho de atuação, cargo, empresa, entre outras.

Com isso, é possível personalizar o seu conteúdo e direcionar a sua comunicação, fazendo com que
cada persona siga o seu próprio caminho. Na prática, o resultado é uma relação muito mais eficiente,
que agrega valor a cada estágio e mantém os leads ansiosos pelos próximos contatos e interações.

Trabalho mais produtivo

Através da automatização, grande parte do trabalho de amadurecer um lead é feita de forma


automática. Obviamente, existe um esforço efetivo para criar a trajetória dos diversos leads, mas,
quando isso é ajustado, não existe a necessidade de recomeçar o trabalho do zero.

Essa situação faz com que a equipa de marketing seja muito mais produtiva. Desta forma, ela poderá
concentrar-se em estabelecer relações com os potenciais consumidores.

Equipa de vendas recebe leads preparados

De acordo com o momento do lead, as conversas com os vendedores são muito diferentes. Aquele
que está a começar a descobrir o tema pode oferecer muita resistência.

No entanto, o contacto que entende bem o assunto está muito mais aberto e propenso a tomar uma
decisão favorável à venda. Com leads mais preparados, a equipa de venda precisa investir menos
tempo para conseguir fechar um negócio.

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Ciclo de vendas mais curto

Uma vez que todo o trabalho é feito pelo sistema de automatização, a equipa de vendas pode receber
leads que já estão nos últimos estágios da jornada de compra.

Essa realidade faz com que o possível cliente passe muito menos tempo a negociar com o profissional
de vendas. Dessa forma, o tempo do vendedor é usado para ajudar o contacto a fazer a melhor escolha.

Funil mais eficiente

Em toda a compra, o consumidor passa necessariamente por alguns estágios. Não adianta tentar
vender uma inscrição de uma corrida de 42 km para quem está acostumado apenas às provas de 5 km,
por exemplo.

A partir do momento que monitora o comportamento do potencial consumidor, o marketing


automation permite que identifique os interesses e as etapas de compra de cada possível comprador.

Assim, é possível enviar o conteúdo adequado para levar o lead ao próximo estágio. Como resultado
vemos um funil a fluir e a levar as pessoas às etapas finais, de forma a que elas sejam convertidas em
clientes.

Comunicação Multicanal

Softwares de marketing automation providenciam um único local a partir do qual gere todos os seus
canais de comunicação (e-mail, redes sociais, SMS, Web Push e outros). Para além disso, todas as
pessoas dedicam tempos e momentos diferentes a cada canal de comunicação e, por isso mesmo, é
essencial comunicar com o utilizador certo, no momento certo, mas também no canal correto.

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Segmentação de clientes

Segmentação é definida por Kotler (2000) enquanto a prática de “dividir o mercado em grupos
homogéneos, baseados nos seus perfis geográficos, demográficos, psicográficos e comportamentais”.
Fazendo um estudo de segmentação de mercado, é possível identificar “um grupo de clientes ou
clientes potenciais com algumas características em comum que sejam relevantes para explicar (e
prever) as suas respostas aos estímulos de marketing” (Wind, Y. e Cardozo, R., cit in: Hutt, M. e Speh,
T., 2002).

Um segmento de mercado é um “grupo distinto, facilmente identificável, homogéneo internamente e


estável de clientes ou potenciais clientes que se podem distinguir claramente de um outro grupo e
podem ser avaliados de acordo com a sua mensurabilidade, acessibilidade, substancialidade,
compatibilidade e recetividade” (Hutt, M. e Speh, T., 2002). O propósito de segmentar um mercado é
o de encontrar e identificar possíveis necessidades ainda não supridas de modo a fazê-las coincidir
com as áreas de especialização da marca B2B, bem como de impulsionar a inovação por via do
desenvolvimento de novos produtos ou serviços.

Conhecer o mercado a que uma empresa se dirige é de grande utilidade pela informação que se
consegue reunir quanto ao ambiente envolvente e quanto às necessidades dos atuais clientes, e
potenciais clientes, de modo que se possa orientar todo o negócio à volta da satisfação dessas
necessidades e desejos dos segmentos-alvo ideais. Numa pesquisa clássica de mercado consegue-se
de forma sistemática, objetiva e crítica avaliar a forma como uma determinada marca se está a
relacionar com os seus mercados numa dada altura, fundamentando assim decisões estratégicas e
informando as políticas e ações de marketing. Mas, com o recurso a sistemas de CRM e automação de
marketing, este tipo de análise de mercado ganha um dinamismo tal que nalguns casos (como o do e-
commerce de larga escala), os segmentos são avaliados e recriados automaticamente, em tempo real,
a partir de variáveis comportamentais, recorrendo a funcionalidades de análise de dados, com
algoritmos de classificação e clustering, que permitem “o desenvolvimento de segmentos muito mais
pequenos, movendo (a análise de segmentação) para o verdadeiro marketing one-to-one” (Campbell,
et al, 2019). Após o trabalho de segmentação, há que escolher os segmentos com maior potencial para
a empresa, a isso dá-se o nome de targetização e é definido por Kotler (2000) enquanto “a prática de
selecionar um ou mais segmentos que uma marca pretende perseguir, baseada na sua atratividade e
ajustamento à marca.” Em mercados business-to-business, a segmentação é feita tendo em conta os

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benefícios procurados no serviço ou produtos; os usos a dar ao produto ou serviço, tipo de aplicação
que irá ser dada; as características das organizações compradoras, tais como o tamanho, volumes de
faturação, número de empregados, localização geográfica; comportamentos de compra, tais como,
características da organização das compras, dos procedimentos utilizados, do centro de compras. Esta
estratégia, de especialização de acordo com segmentos de mercado, vai originar a longo prazo o
aumento das referências positivas por outros agentes económicos e de um modo geral word-of-mouth
por parte dos clientes satisfeitos, pode também criar uma imagem positiva pelo reconhecimento do
mercado, aumentar a zona geográfica de proveniência dos clientes, atrair clientes que mais tarde
poderão recorrer a outro tipo de produtos e serviços (aumentando o share-of-wallet), permite efetuar
economias de escala e aumentar a curva de experiência, fazendo crescer também, por exemplo, as
margens de lucro. Cada vez mais associada à capacidade de segmentar a partir de dados
comportamentais, surge o termo personas sendo definido enquanto o conjunto de “indivíduos fictícios
que refletem um grupo-alvo, target, específico bem como as suas necessidades relativas à experiência
de cliente. Uma persona inclui componentes tipificadas como o nome, a profissão, foto, características
demográficas, problemas, necessidades e rotinas diárias típicas”. (Dion and Arnould 2016; Pruitt and
Adlin 2010, cit in Vecchia, et al. 2018).

Benefícios da segmentação de clientes

1. Captura inteligente de dados

Uma boa estratégia de segmentação identifica características comuns entre os seus consumidores.
Isso inicia-se com o uso de fontes de dados fortes que oferecem as informações de que são necessárias
para organizar os segmentos de clientes.

Com estes tipos de dados, pode-se lançar todo tipo de iniciativa para o público-alvo, incluindo
campanhas de marketing personalizadas.

Consumidores e especialistas em marketing entendem o valor das campanhas de marketing


personalizadas. No entanto, lembre-se que muitas estratégias de personalização não são muito óbvias
para os consumidores.

Táticas como incluir o nome do cliente nos e-mails de marketing são personalizações superficiais que
os dados podem mostrar. Mas há muitas outras abordagens mais eficazes que se podem experimentar.

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Por exemplo, os dados podem revelar em que produtos os clientes estão mais interessados, ou
questões relacionadas com os preços ou funções extras.

Deve-se usar dados como estes para criar segmentos de clientes e construir campanhas de e-mail
marketing que abordam as preocupações de cada segmento.

2. Maior foco nos clientes mais lucrativos

Numa estratégia de segmentação de clientes, deve-se organizar a base segundo as características


comuns como localização, idade ou rendimento.

Também é possível construir rapidamente uma visão dos clientes mais lucrativos ou de valor mais alto,
segmentando-os e coletando dados sobre os hábitos de compra deles.

Os consumidores mais lucrativos são diferentes em cada negócio. Podem ser pessoas com
rendimentos mais altos que compram o produto mais caro ou assinantes de longa data que fazem
pagamentos há anos.

Qualquer que seja o perfil mais lucrativo para o negócio, deve-se criar um segmento para ele. Assim
pode-se dedicar recursos e atenção extra a esses consumidores e fechar mais vendas de alto valor.

3. Atendimento ao cliente aprimorado

Com a segmentação de clientes, pode-se identificar as necessidades específicas de um nicho e


responder a elas em todas as facetas do negócio, desde antes da compra até o atendimento ao
consumidor.

Por exemplo, se estivermos perante um grande segmento de consumidores com mais de 65 anos, é
possível destacar as suas opções de atendimento por telefone para este público. Já se estivermos a
falar de millennials ou geração Z, é mais fácil que eles se interessem mais com softwares de chat ao
vivo ou conteúdo para usar por conta própria.

4. Mais lealdade e interesse do consumidor

Quando se abordam as necessidades específicas dos consumidores, há mais oportunidades de eles se


envolverem com a marca. E se mantivermos isso, eles vão voltar.

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Naturalmente, ter consumidores felizes, interessados e leais é ótimo para os resultados. Além disso, a
equipa vai trabalhar com mais eficiência na medida em que foca em tarefas com impato mais
significativo.

Tipos de segmentação de clientes

Ao segmentar consumidores, pode-se usar qualquer critério que preferir. Podemos personalizar os
segmentos segundo as necessidades e metas do negócio.

Pensar sobre os consumidores em segmentos pode trazer novas ideias e inspirar a próxima campanha
de marketing ou linha de produtos.

Poderemos identificar o que é realmente único na base de consumidores e personalizar o negócio


como um todo para atender a estes nichos.

Apesar de ser possível escolher os segmentos de consumidor da maneira que se preferir, existem cinco
formas principais de segmentar consumidores que podem ajudar a impulsionar a estratégia. São elas:

1. Segmentação demográfica

A segmentação demográfica categoriza os consumidores segundo dados observáveis como idade,


género, estado civil ou profissão.

Esta é uma das formas mais comuns de segmentar clientes, porque os dados demográficos muitas
vezes são mais fáceis de recolher do que outros dados.

Com agrupamentos mais gerais, pode-se criar estratégias de alto nível para grandes seções do público-
alvo. Por exemplo, se tivermos linhas de produtos em faixas de preços diferentes ou destinadas a
diferentes géneros ou idades, poderemos moldar uma estratégia geral para cada segmento que
destaque os melhores produtos para ele.

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Podemos segmentar o público segundo:
 rendimento, para destacar produtos segundo a faixa de preço;
 idade, para decidir que plataformas de mídias sociais são as mais apropriadas para chegar a
potenciais consumidores;
 tamanho da família, para oferecer descontos e pacotes para grupos maiores.

2. Segmentação geográfica

A segmentação geográfica é bem simples. É necessário recolher os dados de localização dos


consumidores. Quando tivermos essas informações, teremos que considerar o quão específicos os
dados geográficos devem ser.

Algumas formas de utilizar dados de localização para segmentar consumidores são:


 por país ou região, para oferecer o idioma ou a moeda correta;
 por CEP, para fazer anúncios para lojas ou promoções locais;
 por área urbana, suburbana ou rural, para oferecer os produtos ou serviços mais apropriados.

3. Segmentação psicográfica

A segmentação psicográfica baseia-se nos hábitos e estilos de vida dos consumidores.

Com esse tipo de segmentação de consumidor, podemos ver sobre o que os consumidores fazem e
pensam.

Personas de consumidor, que muitas vezes são criadas para campanhas de marketing e vendas, são
um excelente exemplo do tipo de informação que a segmentação psicográfica procura.

Ela procura saber porque o consumidor seleciona certos produtos ou marcas.

Alguns dos fatores mais comuns na segmentação psicográfica incluem:


 interesses: isso inclui os hobbies e o que o cliente ideal faz no seu tempo livre. Apesar dos
hobbies variarem de uma pessoa para outra, o segmento de consumidores vai ter interesses
em comum que podem ser incorporados em campanhas de marketing.
 estilo de vida: é assim que os consumidores são vistos na sociedade. Este fator pode ser
influenciado por várias escolhas de vida importantes, como carreiras, relacionamentos, entre
outros.

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 opiniões: são as crenças e atitudes dos consumidores. Quais são as opiniões deles sobre temas
como questões políticas? Eles seguem alguma religião?
 status social: o status social tem muita relação com o estilo de vida, já que procura categorizar
consumidores em classes sociais, que muitas vezes são influenciadas por formação e carreiras.
Os clientes identificam-se com a classe trabalhadora, a média ou a alta? Como isso influencia
as decisões de compra deles?
 atividades: elas tendem a ser geradas pelos interesses. Por exemplo, se alguém se interessa
pela dieta mediterrânea, pode considerar ir a um restaurante com culinária mediterrânea.

A segmentação psicográfica pode ajudar a identificar consumidores que estão sempre procurando
ofertas específicas, como produtos sustentáveis ou assinaturas de caixas com produtos para a casa, ao
invés de ir ao supermercado.

Baseando-se nestas informações, pode-se considerar desenvolver uma campanha de marketing


destacando as ações de sustentabilidade da empresa ou um modelo de assinatura para alguns dos
produtos mais populares.

4. Segmentação de comportamento

A segmentação de comportamento organiza consumidores segundo suas ações em relação à empresa.

Ações como clicar num e-mail, comprar um produto ou contatar o suporte ao consumidor podem ser
monitoradas dentro de uma estratégia de segmentação de comportamento.

Muitas vezes, dados básicos como cliques ou compras são utilizados para mensurar métricas como
experiência do cliente, interesse ou lealdade.

Com essas informações em mãos, profissionais de marketing, especialistas em UX e outros membros


da equipa podem otimizar a jornada do consumidor para melhorar a experiência para consumidores
novos e regulares.

Podemos usar a segmentação de comportamento para categorizar clientes segundo:


 produtos comprados anteriormente, para recomendar novos itens que podem interessar ao
cliente;
 a frequência de uso do produto, para criar diferentes cadências de marketing segundo o nível
de uso.
 lealdade, para oferecer ofertas especiais e anúncios para clientes regulares.

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5. Segmentação baseada em valor

Também se pode segmentar o público-alvo segundo o valor de vida útil do cliente (CLV). Nesta
abordagem, devemos agrupa consumidores segundo a receita que espera que eles gerem para o
negócio a partir do relacionamento deles com a empresa.

Com a segmentação baseada em valor, podemos decidir oferecer vantagens especiais aos
consumidores de valor mais alto, como a implementação de um programa de lealdade ou prioridade
no atendimento ao consumidor, ou, também se pode identificar clientes com um CLV baixo e trabalhar
para nutri-los para um segmento de valor mais alto.

Como construir uma estratégia de segmentação de clientes

Existem sete passos para criar uma estratégia de segmentação perfeita para o negócio. Eles são:

1. Selecione os seus segmentos

Devemos decidir que segmentos serão mais úteis considerando os objetivos do negócio.

É importante considerar as necessidades das equipas de marketing, vendas e suporte ao consumidor


ou outras partes interessadas.

Primeiramente, devemos selecionar uma ou duas formas de segmentar o público e aumentar a partir
daí, à medida em que começarmos a ver resultados.

2. Recolha dados do consumidor

Podemos armazenar montes de dados sobre consumidores noCRM, software de e-mail marketing ou
em outras ferramentas de dados e analytics.

Baseando-se nos segmentos de público que selecionou, comece e levantar os dados de que precisa e
organizá-los de uma forma útil.

Se os dados que quer não são fáceis de obter, é hora de ir mais fundo e começar a ver relatórios ou
configurar ferramentas que rastreiam e monitoram dados de consumidores.

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No entanto, confirme se os dados que está a recolher são de alta qualidade pois não se pretender
passar semanas ou meses a trabalhar numa campanha baseada nos dados de consumidor para depois
descobrir que eles não eram precisos.

3. Selecione um software de segmentação de consumidor

É necessário um software de segmentação de consumidor para que a estratégia seja bem-sucedida.

Muitos fornecedores de softwares de marketing, como a ActiveCampaign, oferecem funções de


segmentação.

Se não existe um software com funções de lista ou segmentação de público, deve-se procurar um que
seja fácil de usar, adaptável às necessidades da equipa e escalável para acompanhar o crescimento do
negócio.

4. Crie segmentos de clientes

A seguir, defina cada segmento de cliente e configure tags para cada um deles no software.

Devem-se utilizar etiquetas simples para cada segmento e assegurar-se de que toda a equipa sabe usá-
las. Se possível, deve-se atribuir cores aos segmentos para ter uma visão simples do público todo.

Pode-se criar uma legenda ou guia para os segmentos de consumidor, para ajudar a equipa a entender
o propósito de cada segmento ou grupo.

Também é inteligente limitar o número de pessoas que podem alterar os segmentos de consumidor,
para preservar a integridade dos dados de marketing.

5. Configure automações

Automatizar a segmentação de consumidor vai poupar muito tempo. Além disso, terá mais precisão.

Devem-se criar parâmetros para cada segmento do público com a segmentação de consumidor e a
automação de marketing. Quando um cliente tiver os critérios para um segmento, ele será adicionado
automaticamente às tags, listas ou grupos corretos.

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Esta segmentação de comportamento em tempo real é muito útil, especialmente para profissionais do
e-commerce.

6. Crie campanhas personalizadas

Devem-se enviar e-mails para cada cliente, fazer anúncios locais e pensar em novos produtos segundo
os segmentos que se criaram ou descobriu no processo de planeamento estratégico.

Devem-se procurar formas de usar os dados do consumidor com ainda mais eficácia.

7. Teste e aperfeiçoe a sua estratégia de segmentação do consumidor

Como acontece com a maioria das estratégias de negócios, os segmentos de consumidor podem não
ficar perfeitos na primeira tentativa. Assim, pode segmentar os clientes errados para as metas do seu
negócio, ou não usá-los da forma mais eficaz.

Para tal, deve-se usar os dados que se recolheram sobre satisfação do consumidor e ROI para testar e
aperfeiçoar a estratégia regularmente, para garantir que sempre terá os melhores resultados.

Devemos prestar atenção a como as suas métricas de marketing mais importantes mudam quando se
adiciona ou ajusta os segmentos de clientes. Por exemplo, se se começar a segmentar consumidores
segundo o seu interesse num certo produto, deve-se medir a mudança nas vendas daquele produto.

Um aumento nas vendas provavelmente significa que a sua estratégia de segmentação está a
funcionar. Uma redução pode indicar que precisa voltar a esse conceito e pensar em novas formas de
interagir com os consumidores.

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Gestão de campanhas

Por vezes sente dificuldade em manter-se a par das últimas tendências e mudanças no marketing? É
preciso estar onde os seus clientes estão, mas não há tempo suficiente durante o dia.

A automatização do marketing (Marketing Automation) é uma ótima forma de colmatar essa lacuna.
Permite-lhe, entre muitas coisas, acompanhar o comportamento e preferências dos clientes de modo
a criar experiências mais personalizadas. Com isto, ajuda a aumentar o envolvimento e as conversões!

Basicamente, qualquer coisa realizada manualmente pode ser automatizada com um software!

Automatize as suas tarefas de marketing e poupe tempo

Se não tem a certeza de como o Marketing Automation pode ajudar o seu negócio ou se ainda tem de
explorar se é uma boa abordagem de marketing, considere as seguintes formas nas quais pode
beneficiar o seu negócio:
 Melhora os resultados de marketing através da identificação de táticas de marketing
específicas que foram bem sucedidas no passado.
 Poupa tempo em tarefas de marketing automatizadas 24/7 de uma forma altamente
personalizável, tais como a criação de campanhas de e-mail, análise de websites, gestão de
dados, criação de regras, e calendarização de mensagens.
 Alinha os esforços de marketing com os objetivos empresariais e ajuda-o a criar uma estratégia
de marketing que possa ser facilmente compreendida pelas equipas de marketing.
 Organiza a introdução de novos dados (em etiquetas, listas, automatização) e reduz o tempo
gasto na introdução de dados e processos manuais.
 Aumenta as receitas e o envolvimento com o marketing automatizado através do envio de
mensagens atempadas e relevantes porque fornece conteúdo específico para o nível de
interesse/conhecimento da lead em relação ao produto.
 Entrega conteúdos mais pessoais, oportunos e relevantes para as leads e clientes.
 Capta informações sobre o comportamento dos subscritores, de modo a poder enviar-lhes
mensagens ainda mais direcionadas.

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Como é que funciona?

Existem inúmeros tipos de software de automação de marketing no mercado, contudo a


automação de marketing é mais do que apenas um software. As plataformas de software de
automatização de marketing permitem às equipas:
 Criar campanhas orientadas e medir o ROI através do rastreio de ações tomadas após uma
campanha de marketing ter sido enviada. Isto inclui táticas tradicionais de marketing, tais
como correio direto, e-mail marketing ou mensagens nos meios de comunicação social,
bem como táticas de marketing como vídeos de marketing e campanhas de automação.
 Construir listas de marketing e ganhar conhecimentos valiosos através da inteligência do
software ou da análise de marketing.
 Gerir potenciais clientes e leads com uma ferramenta de gestão fácil de usar que permite
aos marketeers filtrar leads por preferência de marketing, tamanho da empresa,
localização e muito mais; permitindo uma melhor formação de leads.
 Identificar tendências de marketing, acompanhar o desempenho das campanhas, e
comparar actividades de marketing com o software de automatização que fornece
insights.
 Recolher, gerir e analisar muitos dados utilizando software de automatização de
marketing que se integra com o Google Analytics e outras ferramentas populares de
business intelligence.
 Otimizar as atividades de marketing com sugestões automáticas para novos emails, posts
nos meios de comunicação social, landing pages e muito mais com base na anál ise de
dados de conteúdo de alto desempenho com o mais recente software de marketing.
 Personalizar mensagens de marketing por e-mail com conteúdo dinâmico que inclui
dados de clientes de CRMs, histórico de compras detalhado e muito mais.
 Otimizar a gestão de redes sociais com ferramentas designadas para identificar os
principais influenciadores, agendar mensagens para horários específicos do dia,
monitorizar palavras-chave e hashtags, partilhar fotos diretamente e monitorizar a
comunidade da marca.
 Centralizar dados de clientes de múltiplos sistemas num só local utilizando software de
integração CRM que permite aos marketeers consolidar todos os seus contactos,
chamadas, emails e posts sociais num só local sem ter de reintroduzir informação.

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Então, porque é que o marketing automation é mais do que apenas software de marketing?

Atualmente, existem muitos tipos de ferramentas de automatização de marketing no mercado,


cada uma designada para cumprir metas e objetivos comerciais específicos. Visto que não existe
uma solução única, as empresas devem rever cuidadosamente as suas necessidades antes de
escolherem uma ferramenta que se adapte à sua cultura, processos e recursos.

As ferramentas de automatização do marketing dividem-se em três categorias:


 ferramentas de gestão de leads,
 ferramentas de gestão de campanhas,
 ferramentas de gestão de relações com clientes (CRM).

A tecnologia por detrás da automatização do marketing pode ser muito complexa, mas quando
repartida nos seus componentes mais simples, podemos ver como se torna mais do que um
simples software de marketing.

Segmente para o sucesso

Existem alguns componentes chave para uma campanha de marketing ser bem sucedida:
um excelente produto, tráfego direcionado, e automatização de marketing eficaz.

Um grande produto é essencial para qualquer negócio. Sem um produto de alta qualidade, não
conseguirá manter a atenção dos seus clientes ou gerar negócios repetidos. Contudo, ter um
ótimo produto não é suficiente por si só. Também precisa de gerar tráfego para o seu site, de
modo a converter esses visitantes em compradores. E finalmente, precisa de utilizar ferramentas
eficazes de automatização de marketing para acompanhar os seus clientes e mantê-los
envolvidos em todas as fases.

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Mas um bom ponto de partida para descobrir o funil de vendas e uma fórmula de mercado maior
é analisar em que fase do processo de compra o seu produto ou serviço se insere.

Por exemplo, se o seu produto é algo que as pessoas precisam de comprar imediatamente, tal
como um artigo alimentar ou um medicamento, então o seu funil de venda será provavelmente
mais curto com um tamanho global de mercado menor. Contudo, se o seu produto for algo que
as pessoas possam levar o seu tempo a decidir - tal como um carro ou uma casa - então o seu
funil de vendas será mais comprido com um tamanho global de mercado muito maior.

Primeiro, precisa de compreender o seu mercado. Quem são os seus clientes ideais? Que
necessidades é que eles têm que não são atualmente satisfeitas?

Quando souber isso, pode começar a criar um funil de vendas que os atrairá e os converterá em
clientes.

As etapas básicas de um funil de venda são:


 Sem noção do problema (60%)Neste momento, é necessário atrair potenciais clientes
com conteúdos ou ofertas que os atraiam.
 Consciente do problema (20%)Sim! Está a levá-los ao ponto em que estão prontos para
comprar.
 A recolher informação (17%)Mesmo assim... A sua decisão final será tomada após terem
recolhido mais informações.
 Pronto para comprar (3%)E finalmente... Eles estão mais do que prontos para fechar a
venda!

Com as ferramentas certas, pode automatizar as suas tarefas de marketing e conduzir mais leads
e vendas através do seu website.

O Marketing Automation facilita a criação de campanhas de correio eletrónico direcionadas, o


envio automático de posts nos meios de comunicação social, e a publicação de conteúdos valiosos
que atraem clientes!

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Ajuda-o a fechar mais vendas durante todo o ciclo até à compra, independentemente do
dispositivo ou do canal.

E se combinar isto com marketing baseado em valor, uma estratégia que se foca na criação de
valor para os clientes em vez de competir no preço, criará uma ligação com os seus clientes e
estabelecerá confiança. Desta forma, torna-se mais fácil construir relações com os seus clientes
e convencê-los a comprar.

E quando os clientes confiam em si, é mais provável que voltem e o recomendem a outros!

Se não está a automatizar, está a ficar para trás.

Se ainda não está a utilizar o Marketing Automation, está na hora de começar!

As grandes empresas do mundo estão a fazê-lo, e não há razão para que não possa ser uma delas.
Na sua essência, a automatização do marketing consiste em criar lealdade e impulsionar receitas
através de mensagens relevantes. E isso é algo do qual o seu negócio pode definitivamente
beneficiar.

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Personalisation

Personalização é uma estratégia de marketing digital que tem o objetivo de aumentar conversões e
vendas, focando nas necessidades e comportamentos das pessoas. Para isso, as empresas usam
tecnologias de dados e automações para impactar os seus clientes com conteúdo dinâmico e
experiências personalizadas. A qualidade da personalização de marketing depende da qualidade dos
dados recolhidos.

A estratégia de personalização é usada há décadas no marketing para aumentar conversões e vendas.


No entanto, graças às novas tecnologias, que usam dados, automações, machine learning e IA para
trazer inteligência aos negócios, a personalização vem sendo apontada por muitos especialistas como
o próximo game change do marketing digital e, até mesmo, algo que mudará definitivamente a forma
como as empresas se relacionam com os consumidores.

Não por menos, a Gartner - renomada empresa de pesquisa e consultoria - criou no final de 2018, o
primeiro “Quadrante Mágico” para mecanismos de personalização . O reconhecimento da Gartner
ressalta a importância da tecnologia e como ela passou a ser fundamental nesse tipo de estratégia.

Resumindo, o marketing personalizado pode ser entendido como as estratégias das marcas baseadas
nas preferências, no histórico e no perfil dos consumidores para
se comunicar especificamente com cada pessoa. Também pode
ser chamado de marketing one to one. Para isso, o marketing
pode trabalhar com ofertas, produtos, serviços, experiências e
conteúdos personalizados. Um pacote de viagens montado
especificamente para visitar as cidades e pontos turísticos que se
deseja conhecer, por exemplo, é marketing personalizado.

Quando acedemos a lojas virtuais e vemos vitrines com produtos


recomendados conforme as nossas últimas compras, também
estamos a ser atingidos pelo marketing personalizado. Quando
recebemos um email a dizer que o produto do nosso interesse
baixou de preço, também é o marketing personalizado em ação.

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O objetivo do marketing personalizado é criar uma relação mais próxima com o consumidor ao utilizar
uma abordagem única com ele. É como se a empresa estivesse a falar com cada consumidor
especificamente e conhecesse os seus interesses em detalhes.

As marcas sabem do que os clientes gostam ou quais os produtos que procuram. A base do marketing
personalizado são os dados. São eles que informam os seus gostos, hábitos, interesses e
comportamentos. Esses dados podem ser recolhidos por meio de cookies, enquanto se navega na
internet, se acede a sites, se compra em lojas virtuais, se clica em links de e-mail e interage nas redes
sociais, por exemplo. Mas eles também podem ser fornecidos pelo próprio cliente à medida que
preenche formulários da web e informa sobre os dados pessoais e interesses.

Portanto, a personalização é um dos tipos de marketing que ganhou força com a internet. Essa
abordagem anda de mãos dadas com o business intelligence, que precisa saber transformar os dados
em inteligência para personalizar estratégias.

Qual a importância de investir no marketing personalizado?

Primeiramente, porque o marketing já mudou a perceção sobre o público e as empresas precisam de


se atualizar.

O marketing hoje entende que cada pessoa é única, não apenas um segmento ou uma massa de
consumidores. E as pessoas gostam de ser tratadas como seres humanos únicos que são, não como
mais um número na lista de contatos de uma empresa. A partir do marketing 3.0, proposto por Philip
Kotler, essa é a tendência.

Então, o marketing personalizado atende a esse mercado consumidor cada vez mais exigente por
relações de valor com as marcas. Essa premissa, então, ajuda a explicar as vantagens do marketing
personalizado para o negócio:

Melhorar a experiência do cliente

A personalização de ofertas, produtos, serviços e conteúdos contribui para melhorar a experiência do


cliente. Quem não gosta de ser bem tratado, de ser chamado pelo seu próprio nome, de sentir que é
único? É isso que o marketing personalizado faz.

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Dessa forma, as pessoas sentem-se valorizadas pela marca e criam uma relação de proximidade e
confiança. Afinal, ela entende os seus gostos e sabe como agradar. Isso contribui ainda para melhorar
a imagem da marca e fortalecer o branding.

Facilitar a tomada de decisão

A personalização também melhora a experiência do cliente ao evitar a sobrecarga de escolha. Esse


efeito acontece quando as pessoas têm muitas opções para escolher e acabam paralisadas ou
desmotivadas, sem conseguir tomar uma ação.

Numa loja, entre uma vitrine com 24 tipos de compotas e outras com 6 tipos, qual acha que vende
mais? Psicólogos da Universidade de Stanford realizaram um estudo que comprovou: a vitrine com 6
compotas, embora menos atrativa, gerou mais vendas porque facilitou a tomada de decisão.

Então, o marketing personalizado evita esse efeito quando sugere produtos e serviços que o cliente
tem mais oportunidade de gostar. Assim, as opções de escolha reduzem-se a esse grupo, e a tomada
de decisão fica mais fácil.

Fonte: Creative Group

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Aumentar a fidelidade

Quando se é bem atendido numa loja, não dá vontade de voltar? Então, é isso também que a
personalização faz.

Um cliente que recebe boas recomendações personalizadas, que tem uma boa experiência com a
empresa e que se sente compreendido e bem atendido tende a voltar a comprar. Essa relação de
proximidade e confiança transforma-se em fidelidade à marca.

Para a marca, a fidelidade representa mais vendas com a recompra e com a recomendação dos
produtos pelo próprio cliente, que se torna um promotor. Mas, para o cliente, também há benefícios:
ter uma marca de confiança, que entende os seus gostos, também facilita as escolhas de consumo.

Aumentar as conversões

Ao melhorar a experiência do cliente, facilitar a tomada de decisão e aumentar a fidelidade dos


clientes, fica claro: o marketing personalizado é poderoso para aumentar as vendas e as conversões.

Por exemplo, um estudo da HubSpot mostrou que o uso de CTAs personalizados gerou 202% mais
conversões que uma chamada padronizada.

Outro dado interessante: de acordo com uma pesquisa da Epsilon Marketing, 80% dos consumidores
são mais propensos a comprar numa empresa que oferece experiências personalizadas. No gráfico
abaixo, por exemplo, podemos ver essa tendência em vários mercados de venda online e o quanto
eles estão a integrar essas experiências:

Fonte: Epsilon

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O ELEMENTO X DA PERSONALIZAÇÃO EM MARKETING

Vamos voltar no tempo para entender melhor o cenário atual. Em 2012, a rede americana de
lojas Target chamou a atenção do mercado publicitário com uma ação que identificou a gravidez de
uma adolescente - antes mesmo do pai da garota -, usando uma mistura de dados, comportamento
humano e estatística.

Claro que a experiência nessa história não foi nada positiva para a família, mas demonstra que, além
da tecnologia - que na época era incipiente se comparada com o que temos hoje -, entender
profundamente o comportamento das pessoas é fundamental para que a mágica aconteça.

Isso porque a qualidade dos dados, que resulta da forma como são recolhidos, tratados e
mensurados, define a qualidade das personalizações. Ou seja, não adianta acumular dados e não
transformá-los em inteligência.

Como vimos no exemplo da Target, antigamente essa inteligência era baseada em dados
demográficos, segmentações e até informações oriundas de pesquisas de mercado. A diferença hoje
é que as empresas usam o comportamento e as ações dos próprios consumidores - seja no digital ou
no offline - para alcançar um nível de personalização nunca visto antes.

Logo, para compilar essa enorme quantidade de comportamentos e transformá-los em conhecimento,


quem deseja estar à frente das novas tendências de marketing digital, é necessário estar atento
às plataformas de dados e automações capazes de criar com qualidade pontes entre marcas e pessoas.

COMO É A PERSONALIZAÇÃO QUE VAI MUDAR O MARKETING DIGITAL

A personalização em marketing não é apenas o uso tradicional de variáveis como o nome do contato
no assunto dos e-mails. Todas as empresas já fazem isso e, quando as pessoas recebem mensagens
assim, já sabem que é automatizado. A verdade é que o marketing ainda está na superfície de um mar
de possibilidades.

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Então, o que é essa tal personalização que revolucionará a forma como as empresas se relacionam
com os consumidores?

Pense em landing pages, formulários, sites e softwares totalmente customizados por meio de
personalizações e conteúdos dinâmicos . Pense no tipo de experiência que uma comunicação mais
humanizada e pessoal proporcionará aos seus clientes.

A Netflix faz muito bem isso ao criar uma página diferente para cada usuário, indicando filmes
baseados na preferência individual. O algoritmo da Netflix vai aprendendo na medida que o usuário
assiste e avalia os programas.

No entanto, não são necessários de algoritmos especiais iguais ao da Netflix ou tecnologias baseadas
em IA para proporcionar experiências personalizadas.

Imagine aplicar a personalização numa newsletter. Se tivermos dados que deixem claro a preferência
dos usuários por determinados assuntos, será possível criar filtros específicos.

Por exemplo, um e-commerce de equipamentos desportivos usa e-mails para atrair os seus clientes,
mas possui uma infinidade de categorias: corrida, natação, esgrima, ténis, hipismo, futebol, etc.

O time de marketing pode criar uma newsletter para cada desporto, certo? Mas e se a mesma pessoa
estiver interesse em corrida e natação? Ela receberá a newsletter duas vezes?

Existe também a opção de mandar para todo mundo a mesma newsletter, mas isso não trará real valor
para o consumidor. Ele gosta de hipismo, então por que está sendo impactado por conteúdos sobre
natação?

A solução mais inteligente seria criar apenas um newsletter aplicando filtros baseados no
comportamento do cliente.

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Por exemplo, vamos supor que a Ana comprou vários produtos de corrida. Vamos mostrar textos,
imagens, vídeos, ofertas, promoções e todos os conteúdos a respeito disso para ela! O Rodrigo, por
sua vez, gosta de boxe e crossfit? Ele verá apenas tópicos relacionados com o boxe e crossfit e,
provavelmente, tanto a Ana quanto o Rodrigo terão experiências positivas e aumentarão a conversão
em apenas um disparo de newsletter.

Por que as suas landing pages precisam ser iguais para todo mundo? E se, continuando com o exemplo
anterior, a Ana clicar numa promoção de “óculos para natação” e abrir uma landing page com o nome
dela, além de uma estrutura totalmente pensada para natação/corrida? A Ana tem uma ótima
pontuação como cliente? Então que tal oferecer-lhe algo a mais nessa landing page?

Algumas dessas ações necessitam planeamento, pesquisas e testes, mas outras podem ser simples e
otimizar de forma significante os seus resultados.

POR QUE A PERSONALIZAÇÃO É O FUTURO DO MARKETING DIGITAL

As ações tradicionais de marketing são chatas e irritam as pessoas. Os consumidores não gostam de
ser impactados o tempo todo por anúncios, principalmente quando não fazem sentido para eles! As
pessoas gostam de conteúdos, mas apenas daqueles que tenham valor prático na vida delas.

O marketing chegou ao ponto de ser visto como um estorvo e, estratégias como Inbound Marketing,
surgiram para mudar essa visão e proporcionar aprendizagens ao invés de simples negociações.

A estratégia de personalização no marketing é inevitável.

As pessoas apaixonam-se por marcas que as tratam com autenticidade, conseguem construir
comunidades e sejam mais do que simples produtos ou serviços. E as pessoas têm exigido cada vez
mais isso! Elas querem ser tratadas como pessoas e não mais como clientes ou consumidores.

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Benefícios que a personalização traz para o relacionamento entre empresas e pessoas:

Uma jornada do cliente para cada consumidor

Não é novidade nenhuma que a jornada do cliente mudou drasticamente nos últimos anos. Graças
também à tecnologia, o funil de compras tornou-se mais fragmentado e isso tem influenciado como
as pessoas se relacionam com as marcas. Aliás, cabe ressaltar aqui que não são mais as empresas que
orientam a direção desse relacionamento, mas os próprios clientes.

A personalização está profundamente ligada à experiência do cliente. É um dos fatores decisivos para
que as empresas possam manter relacionamentos autênticos com as suas comunidades. Quanto mais
personalizada for essa experiência, mais o cliente sentirá que as suas necessidades estão sendo
levadas em consideração.

Ofereça melhores conteúdos e recomendações

É importante conhecer as necessidades e desejos dos consumidores para criar conteúdos e


segmentações que impactem as pessoas certas, com a mensagem certa e no momento certo. O
desenvolvimento de personas, por exemplo, é uma tentativa de direcionar os esforços para produzir
melhores resultados, mas ainda não é suficiente para o que uma estratégia de personalização exige.

Enquanto a persona usa padrões baseados em dados reais para falar com pessoas que têm
características semelhantes dentro de um grupo, a personalização vai impactar individualmente a Ana,
o Pedro, a Camila e cada uma das pessoas que interagem com a sua empresa, ou seja, dar um passo
além da segmentação!

Isso significa que, a Ana, não apenas receberá a mensagem certa, mas terá uma experiência única e
personalizada em diversos touchpoints da jornada do cliente como e-mails, landing pages, sites,
anúncios, entre outros formatos, totalmente customizados e que a farão sentir-se especial.

Aprender sobre o comportamentos dos clientes não é algo mau. Várias empresas fazem isso
justamente para entregar conteúdo relevante e não apenas martelar os seus clientes com coisas sem
sentido.

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Construa fortes relacionamentos

Os clientes sabem quando se usam e-mails automatizados para vender. No entanto, eles também
querem manter um relacionamento com a sua marca, desde que ela seja relevante e esteja inserida
naturalmente no quotidiano deles. Cada vez mais as empresas percebem que criar comunidades em
torno delas permite criar relacionamentos mais profundos. A marca de sapatos Melissa faz isso muito
bem, criando fãs apaixonados!

Que tal identificar quem mais usa o seu software e enviar presentes como ação de Marketing de
Relacionamento? Já pensou em enviar presentes de aniversário para seus clientes de e-commerce
como forma de agradecimento? Seja parceiro e cuide das pessoas para que a sua marca tenha real
importância na vida delas.

Humanize a sua marca

Algumas marcas utilizam a estratégia de falar na primeira pessoa como forma de humanização. Isso
até certo ponto é bom, mas não é a única forma para se aproximar das pessoas de forma descontraída.
Por exemplo, usar a variável de nome - ao longo do conteúdo e não apenas no título do e-mail - é algo
simples, mas causa uma boa impressão! Mostrar o nome dos seus colaboradores nos rodapés dos e-
mails automáticos é outra técnica simples, que prova que por trás da sua empresa existem pessoas
reais.

Aumente as conversões e as vendas

O marketing está a perder oportunidades quando deixa de personalizar os touchpoints da jornada do


cliente e os números comprovam:

 E-mails personalizados têm 29% a mais de taxas de aberturas e 41% a mais de cliques únicos;
 71% dos consumidores acreditam que experiências personalizadas podem influenciar as suas
decisões ao serem impactados por e-mails;
 Empresas que personalizam as suas experiências digitais podem aumentar em 19% as suas
vendas;

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Embora 96% dos profissionais de marketing e executivos acreditem na importância da personalização,
apenas 9% das empresas em todo o mundo pensam nisso como parte do DNA.

Um ponto é inegável: quando se fala com clientes de forma pessoal e dá “match” nos interesses deles,
a probabilidade de aumentar os seus resultados é maior.

RESUMINDO, A PERSONALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL VEIO PARA FICAR E NOS

PRÓXIMOS ANOS VEREMOS CASOS CADA VEZ MAIS CRIATIVOS. HÁ MUITO O QUE EXPLORAR!

Com a evolução das formas de personalização, provavelmente chegaremos a um ponto em que as


empresas saberão o que os clientes precisam, antes mesmo que eles descubram isso. No entanto, tudo
isso apenas será possível com o uso de tecnologias adequadas, respeito pelos dados sensíveis e sempre
direcionar os esforços para colocar as pessoas em primeiro lugar.

Marketing personalizado: 10 exemplos de marcas que o executam muito bem

1. Netflix

Passa mais tempo a escolher filmes e séries na


Netflix do que a vê-las? Muitas vezes até desiste
de ver porque não conseguiu escolher?

Bem, a Netflix sabe que tem um grande catálogo


que pode deixar as pessoas indecisas na hora de
escolher um título, então, para ajudar nisso, a
plataforma personaliza o seu serviço.

A Netflix desenvolveu um complexo algoritmo que


personaliza as recomendações para cada usuário e ainda ordena os títulos conforme as suas
preferências. Segundo a própria Netflix, o algoritmo considera dados como:

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 As interações do usuário com a plataforma (como o que viu e que nota deu a outros títulos);
 As interações de outros assinantes com gostos similares e preferências sobre a plataforma;
 As informações sobre os títulos, como género, categorias, atores, ano de lançamento, etc.

A partir das recomendações da Netflix, o usuário pode inserir títulos na sua lista, o que também ajuda
a personalizar o uso da plataforma.

Outra possibilidade de personalização é o usuário poder escolher um ícone de perfil com personagens
da sua série ou filme favorito. Um detalhe que ajuda a criar envolvimento.

Mas a personalização não para por aí. Outras estratégias de comunicação também falam diretamente
com cada usuário. É o caso, por exemplo, do envio de notificações push pelo telemóvel, que faz
lembretes sobre filmes que estão na lista ou que foram recém-lançados, sempre de acordo com os
interesses da pessoa. Outra estratégia é o envio de e-mail marketing, também com recomendações
conforme o gosto do assinante.

Dessa forma, a Netflix aumenta as oportunidades de que os usuários continuem vendo os títulos do
catálogo, em vez de ficar apenas navegando por ele. Afinal, é isso que faz eles com que se continue
envolvido com a marca e, é claro, continue a pagar a assinatura.

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2. Coca-Cola

Para criar uma experiência personalizada, a Coca-Cola investiu na personalização do seu produto. A
marca estampou nas embalagens de Coca Zero os
nomes mais comuns do mundo. Dessa forma, a marca
estimulava uma relação mais próxima com cada
pessoa que encontrasse o seu nome nas latas e
garrafas.

Nesse exemplo, em vez de esperar que o consumidor


informe seu nome para personalizar o produto, a
marca se antecipou e lançou embalagens especiais
com as quais cada consumidor se identificava.

Nos Estados Unidos, a campanha resultou em mais de


500 mil fotos publicadas nas redes sociais, além do crescimento de 25 milhões de seguidores no
Facebook naquele ano.

Além disso, a campanha teve tanto sucesso que seguiu evoluindo. Mais tarde, os nomes foram parar
às latas de Coca-Cola tradicional, e a marca lançou um e-commerce em que era possível encomendar
garrafas personalizadas. Posteriormente, outra campanha permitia que os consumidores ouvissem
jingles personalizados para os seus nomes.

( https://www.youtube.com/watch?v=j5Nv-F0RIVk)

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A última campanha de personalização da Coca-Cola foi o lançamento de latas com letras do alfabeto.
A intenção é incentivar a partilha de mensagens positivas. Então, é mais uma forma de personalizar o
uso do produto formando as palavras e frases que o cliente quiser.

3. Amazon

A Amazon sabe muito bem como usar os dados dos usuários para melhorar a experiência de compra e
estimular o desejo. Basta que o cliente pesquise um produto no e-commerce para passar a receber -
emails e visualizar vitrines com recomendações personalizadas da loja.

Se o item baixou de preço, se foi lançada uma nova versão do produto, se há novidades no
departamento que o cliente pesquisou ou se a Amazon só quer lembrar que o produto ainda está lá, o
cliente vai receber um aviso.

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Esse tipo de ação é chamado de re-marketing, que é uma das principais estratégias de marketing
personalizado. Afinal, a marca personaliza a abordagem de acordo com alguma ação anterior do
usuário (visita ao site, carrinho abandonado ou compra, por exemplo).

Assim, a marca atinge apenas pessoas que já tiveram alguma interação, ou seja, já estão mais
avançadas no funil de vendas. Uma mensagem personalizada, então, pode ser o gatilho para incentivar
a compra naquele momento.

Na página inicial da Amazon, também é possível ver diversas vitrines personalizadas, com
recomendações baseadas no que o cliente já pesquisou, visualizou ou comprou.

Tudo isso é feito com base na monitorização de dados dos usuários. Imagine, então, o poder de
personalização da Amazon com o uso de outros produtos da marca, como Prime, Echo e Kindle. Quanto
mais a marca se expande, mais dados recolhe e mais personalizações pode fazer.

4. Nike

A Nike já lançou algumas apps mobile da sua própria marca, como o Nike Run Club, um aplicativo de
corridas para treinos e competições, com monitorização GPS, desafios, planos personalizados,
interação com amigos na plataforma e muitos outros recursos. O Nike Training Club funciona da
mesma forma, mas é focado em treinos e planos fitness.

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Com estas apps, a marca pode recolher inúmeros dados sobre os hábitos e comportamentos de cada
usuário. Já pensou que a Nike pode saber os dados sobre o seu ritmo de corrida e os locais em que
treina? E como isso pode ser usado para entregar produtos e ofertas personalizados?

Porém, o acesso a esses aplicativos só é possível se a pessoa se tornar um Membro Nike. É uma
assinatura gratuita pois a marca não gera receitas com isso, mas essa é a forma de conhecer melhor a
persona, se aproximar dos consumidores, saber o que estão a fazer e recolher mais dados para
personalizar experiências.

Ser um Membro Nike traz ainda diversos benefícios, como acesso a treinos gratuitos, produtos
exclusivos, ofertas em primeira mão, entregas gratuitas, recompensas por treinos e corridas e
conteúdos interativos. Em 2019, o Membership da Nike já tinha 150 milhões de membros.

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5. Spotify

O Spotify é tão bom na personalização da experiência que as pessoas costumam ficar de boca aberta:
como é que essa plataforma consegue adivinhar tão
bem o que eu gosto!?

Bem, o segredo, mais uma vez, está nos dados. O Spotify


também tem um algoritmo poderoso para fazer
recomendações nas “Descobertas da Semana”, nos
“Programas que talvez a pessoa goste e outras seções
personalizadas.

À medida que ouve músicas e as salva nas suas playlists,


o algoritmo do Spotify desenvolve o seu perfil de
interesses. Essa informação é combinada com os
interesses de outros milhares de usuários com gostos
parecidos, para, então, gerar sugestões de músicas que
a pessoa ainda não ouviu, mas provavelmente vai
gostar. E o Spotify geralmente acerta!

O marketing personalizado do Spotify pode ser consultado no final de cada ano. Nos últimos anos,
cada usuário pode fazer uma retrospetiva das músicas que ouviu, criar uma playlist com as principais
músicas e compartilhar nas suas redes sociais para toda a fente ver e, é claro, espalhar a marca do
Spotify por aí!

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6. Cadbury

A Cadbury, marca de chocolates da Mondelez, já lançou duas campanhas de marketing personalizado


que conseguiram ganhar o interesse dos consumidores.

Uma das campanhas, lançada em 2014, tinha a intenção de promover o chocolate como presente na
Índia, onde esse tipo de consumo representava apenas 5 a 7% do mercado total, frente a 15 a 35% em
outras regiões.

Então, a Cadbury lançou uma campanha em que os usuários podiam criar um vídeo que incorporava
fotos e nomes do seu perfil do Facebook. Assim, o usuário podia enviar uma caixa de chocolate
Cadbury para o presenteado, que acedia ao QR Code na embalagem para assistir ao vídeo.

https://www.youtube.com/watch?v=yrxOOK-U4Uw

Outra campanha, também de 2014, lançada na Austrália, utilizava os dados do Facebook de cada
usuário para recomendar o sabor de chocolate ideal. Além de uma ação promocional nas ruas, a marca
também produziu vídeos personalizados para quem interagia com a campanha pela web.

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https://www.youtube.com/watch?v=BuCQt5V1bWI

As duas campanhas alcançaram aquilo que o marketing personalizado pretende: interesse,


proximidade e vendas. Mais de 90% dos usuários assistiram aos vídeos personalizados até o fim, por
exemplo, o que mostra como eles foram envolventes.

7. Starbucks

O nome do cliente escrito na caneca da


Starbucks é um clássico do marketing
personalizado! Além de mimar os
clientes, essa ação costuma ganhar as
redes sociais, já que todo mundo gosta
de mostrar que esteve por lá.

Existem teorias, aliás, que dizem que os


funcionários da Starbucks erram no
nome das pessoas, isso é realmente muito comum, de propósito, para provocar mais partilhas nas
redes sociais. A marca não confirma, mas também se pode dizer que não funciona!

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Mas a personalização da experiência com a Starbucks não para por aí. A marca também oferece uma
app que recolhe dados dos usuários para recomendar ofertas e produtos personalizados para cada
pessoa. Mais que isso, a app é integrada num programa de recompensas da Starbucks. Então, também
há uma experiência de gamificação para os usuários, que podem acumular pontos e trocar por
produtos, prémios e descontos.

8. Warren

Warren é uma plataforma de investimentos brasileira, cujo produto é baseado justamente na


personalização dos seus serviços.

Em muitas plataformas de investimentos, o usuário depara-se com inúmeras opções de investimentos,


gráficos e números que parecem não fazer sentido. Aqui, a sobrecarga de escolha combina-se com o
desconhecimento geral sobre investimentos, o que deixa o usuário sem saber por onde começar.

Então, a Warren utiliza a automação: robôs captam informações sobre o investidor, como objetivos e
prazos, e constroem uma carteira personalizada com os melhores investimentos para o seu perfil. Se
quer conquistar o primeiro milhão, fazer uma viagem ou pagar os estudos no estrangeiro, os robôs vão
guiá-lo.

Portanto, a personalização é central no negócio. Mas a Warren também desenvolve algumas


estratégias de marketing personalizado para se aproximar dos investidores e atraí-los para a
plataforma. Uma dessas estratégias foi lançada na campanha “Fábrica de Objetivos”, no final de 2020,
que ajudava os usuários a construir planos para o ano de 2021.

No hotsite da campanha, as pessoas podiam selecionar objetivos para o próximo ano e receber um
guia personalizado com recomendações sobre onde investir para realizar os seus sonhos. Para isso, a
Warren solicitou os dados dos usuários para incluir no funil de vendas e iniciar uma relação com eles.

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9. EasyJet

A EasyJet é uma companhia aérea low cost da Europa.


Milhares de pessoas apanham voos com a empresa em
viagens de negócios, lazer, turismo, estudos e os mais
diversos propósitos. São diversos momentos que os
clientes passam com a companhia aérea.

Então, em 2017, no seu 20º aniversário, a EasyJet quis


homenagear os seus clientes lembrando desses
momentos. E nada melhor que usar os dados para
construir uma experiência personalizada e valiosa. Para
isso, a marca investiu na criação de e-mails
personalizados, com textos, imagens e links dinâmicos,
que variavam conforme os dados registados de cada
cliente. O e-mail trazia a história do cliente com a marca,
fatos sobre seu comportamento de viagem e
recomendações pessoais para viagens futuras, com um
toque emocional e envolvente.

Como resultados, a EasyJet teve taxas de abertura 100%


maiores que a média da sua newsletter tradicional e taxas de cliques 25% mais altas. Nas redes sociais,
centenas de clientes publicaram sobre as suas histórias, com um sentimento 78% positivo e uso
dominante da palavra “amor”. Além desse envolvimento emocional, a EasyJet também teve resultados

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nas transações: globalmente, 7,5% dos clientes que receberam o e-mail personalizado fizeram uma
reserva nos 30 dias seguintes.

10. Pull&Bear

A Pull&Bear é uma rede de lojas de roupas criada em Portugal, atualmente com operações na Europa,
América Latina e Ásia.

O exemplo de marketing personalizado da


Pull&Bear mostra que a personalização nem
sempre precisa ser complexa, baseada em
automação e na recolha de dados de
navegação dos usuários. Em tempos em que a
proteção dos dados é priorizada, pode ser
interessante deixar as escolhas de
personalização nas mãos dos usuários, de
forma simples e transparente. No site da Pull&Bear, é assim. O próprio usuário informa o seu país de
origem e idioma, para visualizar os conteúdos da sua região.

Além disso, o site oferece ao usuário


opções de personalização de
acessibilidade. É possível utilizar a
navegação pelo teclado, usar comandos
de voz, mudar as cores para melhorar a
visibilidade, entre outros ajustes.

Na sequência, a pessoa define se quer


visualizar as coleções para mulheres ou homens. Assim, toda a experiência no site é orientada pelas
suas escolhas, embora se possa, a qualquer momento, mudar as configurações.

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Enfim, o marketing personalizado pode ter muitas facetas. Podemos personalizar os produtos e
serviços e tornar a experiência de marca muito mais valiosa, ou ainda personalizar a comunicação e
aproximar-se da sua audiência.

Independentemente da estratégia, é sempre necessário os dados dos consumidores, com a permissão


deles, é claro. Então, as formas de conhecer os usuários precisam sempre estar no planeamento das
estratégias de personalização.

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Gestão do consentimento

Um dos objetivos do marketing é criar experiência para o consumidor, certo? Por isso, torná-lo
protagonista da jornada de compra através da gestão de consentimento é uma importante estratégia.

Além de contribuir para uma relação de confiança entre cliente e empresa, essa é uma prática que
assegura às organizações a conformidade com a legislação atual, bem como um compliance
amadurecido.

Como o nome indica e de forma bastante objetiva, a gestão do consentimento está diretamente ligada
à autorização do usuário com a cessão de seus dados.

Enquanto as organizações devem ser transparentes com os processos que envolvem a utilização de
dados de clientes, evidenciando para o consumidor quais deles são coletados e para o quê, o usuário
precisa escolher entre permitir ou não uso de suas informações, além de poder revogar essa ação a
qualquer momento, ou seja, a gestão de consentimento é uma etapa visceral de qualquer
planeamento de marketing.

A gestão de consentimento envolve as práticas e processos que uma empresa disponibiliza ao usuário
para que ele concorde em ceder seus dados e indique quais deles ele deseja fazer isso.

Com as obrigações legais e também com o novo perfil de consumidor, mais atento e informado,
garantir um planeamento de consentimento de ponta a ponta, que se ramifica por todos os canais
digitais, não é mais um diferencial e sim uma obrigação.

Para o marketing, a gestão de consentimento regula o uso de dados e torna o processo mais
transparente e seguro, registando e rasteando toda cadeia de recolha e armazenamento dessas
permissões dos usuários. Por sua vez, o consumidor sabe de forma categórica quais são os dados que
está a permitir e quais são as práticas de uso da empresa.

Sobre o assunto, a Lei Geral de Proteção de Dados é bastante clara acerca do significado de
consentimento: “manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o
tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada”.

Portanto, gestão de consentimento é uma das responsabilidades do departamento do marketing, que


se reflete em:

• Conformidade legal no tratamento de dados;

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• Proteção de dados pessoais/sensíveis;

• Transparência, privacidade e autodeterminação de informação;

• Auxílio para outros setores, como o de segurança da informação.

Os avisos “aceitar/ rejeitar cookies” e “pop-ups” são exemplos de gestão de consentimento.

Vantagens de uma gestão de consentimento

Além de ser uma obrigação legal, como foi dito anteriormente, o investimento na eficiência desse
processo garante benefícios reais para as empresas, como:

1. Conformidade legal no tratamento de dados;

2. Fortalecimento da relação de confiança entre cliente e empresa;

3. Sistematização da recolha de dados e de informações dos consumidores;

4. Contribuição para a elaboração mais fidedigna do perfil do cliente, uma vez que os dados coletados
serão “autenticados” por ele mesmo;

5. Segurança de dados.

Ferramenta que pode ser associada à gestão de consentimento

A CMP, sigla em inglês para Consent Management Platform, é a ferramenta responsável por criar
avisos de uso de cookies nos objetos de comunicação das empresas, proporcionando uma visão
estratégica de dados e a criação de insights para ações internas e externas.

Por meio da Plataforma de Gestão de Consentimento, o usuário tem controlo sobre a cessão das suas
informações, bem como das suas preferências, além da garantia de que as suas decisões serão
respeitadas pela empresa. Somente os dados e usos previamente acordados pelo cliente serão
recolhidos, armazenados e tratados pela organização.

Assim, a CMP funciona como uma ferramenta de gestão de consentimento, que auxilia a adequação à
LGPD, amplia a transparência e o controlo da recolha de dados dos usuários.

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A plataforma possibilita a criação de avisos personalizados de uso de cookies e deixa o usuário
informado sobre a política de dados da empresa.

Como implementar uma gestão de consentimento

Para uma gestão de consentimento efetiva deve-se:

• entender o que é um CMP e sua importância para o negócio;

• saber o que levar em consideração na hora de escolher uma CMP;

• compreender a diferença entre first, second e third-party data;

• estar por dentro da LGPD para o marketing;

• Contratar a CMP certa.

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CONCLUSÃO

Ao longo do texto, pôde perceber que a marketing automation (veja este exemplo) é uma estratégia
muito poderosa. Através dela, é possível que interaja e comunique de forma personalizada e
automatizada. Isso traz uma base de leads mais preparados.

Afinal, irá entregar um conteúdo de valor e no momento certo de interesse do seu potencial
consumidor. A automatização, definitivamente, ajuda as empresas a atingirem possíveis consumidores
em grande escala e de forma totalmente personalizada.

Com um mercado cada vez mais competitivo, é indispensável ter mais agilidade e eficiência na entrega
dos resultados — e esse é justamente um dos objetivos do marketing automation.

Se pensa em expandir a sua marca e aumentar a sua faturação e os seus lucros, aproveite as vantagens
das inúmeras ferramentas de automatização. Seja estratégico e escolha a ferramenta que trará mais
custo-benefício para a sua organização. Em seguida, basta aplicar as nossas dicas e acompanhar os
resultados.

Com as informações recebidas ao longo deste artigo, esperamos que tenha compreendido
efetivamente a importância de construir campanhas de marketing a funcionar em modo automático.
Tal como destacámos, essa é uma forma de agilizar a ação das equipas de marketing e vendas.

Todo o processo torna-se mais fluido, possibilitando ganhos para a empresa e para os clientes. Com o
tempo terá mais experiência nessa área e muito mais conhecimento sobre a sua audiência. A partir
daí, basta manter a fórmula que funcionou para que possa colher todos os frutos dessa ação.

Se quer continuar a acompanhar as mais recentes tendências e atualizações do mundo do marketing


e da tecnologia, inscreva-se na nossa newsletter e receba no seu e-mail conteúdos que podem fazer
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TESTES/TRABALHOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

FICHA DE AVALIAÇÃO SUMATIVA

1. Para cada afirmação assinale se esta é verdadeira (V) ou falsa (F). (1 valor cada questão)

1) O Marketing automation é uma estratégia de marketing digital que procura utilizar ferramentas para
automatizar processos de relações com potenciais consumidores. V

2) O marketing automation traz inúmeras vantagens para a empresa e possibilita o aumento da faturação
e dos lucros, além de melhorar a retenção de consumidores e aumentar o custo de aquisição de clientes.
F

3) Softwares de marketing automation providenciam um único local a partir do qual gere todos os seus
canais de comunicação (e-mail, redes sociais, SMS, Web Push e outros). V

4) Nas campanhas de automatização, não é possível fazer segmentações muito específicas. F

5) Numa estratégia de segmentação de clientes, deve-se organizar a base segundo as características


comuns como localização, idade ou rendimento. V

6) Existem três formas de segmentar os consumidores: a segmentação demográfica, geográfica e de


comportamento. F

7) Existem sete passos para criar uma estratégia de segmentação perfeita para o negócio. O primeiro passo
é sempre recolher os dados do consumidor. F

8) Devem-se criar campanhas personalizadas, ou seja, enviar e-mails para cada cliente, fazer anúncios
locais e pensar em novos produtos segundo os segmentos que se criaram ou descobriu no processo de
planeamento estratégico. V

9) O marketing automation não é mais do que apenas software de marketing. F

10) Personalização é uma estratégia de marketing digital que tem o objetivo de aumentar conversões e
vendas, focando nas necessidades e comportamentos das pessoas. V

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11) O objetivo do marketing personalizado é criar uma relação mais próxima com o consumidor ao utilizar
uma abordagem única com. V

12) As marcas têm dificuldade em saber do que os clientes gostam ou quais os produtos que procuram. F

13) Uma das vantagens do marketing personalizado é facilitar a tomada de decisão. F

14) A estratégia de personalização no marketing é evitável. F

15) Algumas marcas utilizam a estratégia de falar na primeira pessoa como forma de humanização. Esta é a
melhor estratégia. F

16) A gestão do consentimento está diretamente ligada à autorização do usuário com a cessão de seus
dados e é uma etapa visceral de qualquer planeamento de marketing. V

17) A gestão de consentimento é uma das responsabilidades do departamento do marketing, que se reflete,
única e exclusivamente, na conformidade legal no tratamento e proteção de dados pessoais. F

18) Os avisos “aceitar/ rejeitar cookies” e “pop-ups” são exemplos de gestão de consentimento. V

19) Uma das vantagens da gestão do consentimento é o fortalecimento da relação de confiança entre
cliente e empresa. V

20) Uma das desvantagens da gestão do consentimento é a segurança dos dados dos usuários. V

BOA SORTE!

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BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

- Chad White, Email Marketing Rules: How to Wear a White Hat, Shoot Straight, and Win Hearts., ISBN
1500981974 | CreateSpace Independent Publishing Platform., 2014.

- Chris Baggott e Ali Sales, Email Marketing By the Numbers: How to Use the World's Greatest Marketing
Tool to Take Any Organization to the Next Level., ISBN: 0470122455 | Wiley, 2007

- Dave Chaffey, Total E-mail Marketing, ISBN 0750680679 | Emarketing Essentials. Routledge., 2006.

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