Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MARKETING AUTOMATION
FICHA TÉCNICA
Versão: 1
ÍNDICE ...................................................................................................................................................... 3
ESTRUTURA ............................................................................................................................................ 4
OBJETIVO GERAL
DESTINATÁRIOS
Ativos Empregados, com mais de 18 anos, com escolaridade mínima obrigatória de 9º ano e vínculo
contratual de emprego.
Não são elegíveis empresários/as em nome individual nem trabalhadores/as por conta própria.
PROGRAMA
1 Marketing automation
1.4 Personalisation
INTRODUÇÃO
O Marketing Automation é o “combustível” que leva o utilizador a percorrer todo o funil de vendas,
da captura até à conversão.
O Marketing automation é uma estratégia de marketing digital que procura utilizar ferramentas como
o E-goi para automatizar processos de relações com potenciais consumidores. É a peça chave para
levar o lead até ao final do funil de vendas.
Por vezes, sente dificuldade em manter-se a par das últimas tendências e mudanças no marketing? É
preciso estar onde os seus clientes estão, mas não há tempo suficiente durante o dia.
A automatização do marketing (Marketing Automation) é uma óptima forma de colmatar essa lacuna.
Permite-lhe, entre muitas coisas, acompanhar o comportamento e preferências dos clientes de modo
a criar experiências mais personalizadas. Com isto, ajuda a aumentar o envolvimento e as conversões!
Basicamente, qualquer coisa realizada manualmente pode ser automatizada com um software!
1 Marketing automation
o Segmentação de clientes
o Fluxo do processo de gestão de campanha
o Gestão de campanhas
o Personalisation
o Gestão do consentimento
Marketing automation
Ações como enviar de volta, envio de SMS Marketing ou agendar publicações nas redes sociais são de
facto automáticas, mas, embora sejam interessantes, estão muito abaixo daquilo do que consideramos
marketing automation. O conceito é muito mais poderoso e, principalmente, estratégico.
Trata-se de entender e agir de maneira personalizada e escalável junto da sua audiência nos mais
diversos meios online. É compreender e respeitar profundamente o interesse do lead na sua jornada
de compra, nutrindo-o com informações necessárias, em momentos-chave, de forma automatizada.
Isso significa que o trabalho vai muito além daquele desenvolvido por um robot. O marketing
automation ajuda a sua equipa de vendas num aspeto essencial que não pode ser solucionado por
uma máquina: relacionamento.
Quando o fluxo de automação vai bem, isso quer dizer que a relação com os clientes é efetivamente
beneficiada. A ideia é otimizar processos e conquistar os resultados esperados.
Marketing automation é uma estratégia de marketing digital que procura utilizar ferramentas para
automatizar processos de relações com potenciais consumidores. Por outras palavras, o foco está em
enviar materiais online de forma segmentada.
O mesmo trabalho também é feito com clientes, de forma a otimizar o pós-venda e, dessa forma,
proporcionar experiências agradáveis e novas vendas. Para que o processo flua da melhor forma
possível, é imprescindível que a empresa conte com uma equipa de marketing muito preparada e
atenciosa.
Assim, a sua produtividade aumenta consideravelmente — uma vez que consegue gerir melhor o
tempo, tornar-se um profissional muito mais qualificado e entregar resultados cada vez melhores.
Com automação de marketing é possível interligar as ações e peças de comunicação com os segmentos
alvo, targets e personas, despoletando mensagens automáticas para cada cliente a partir de conteúdos
criados especificamente para cada um desses segmentos ou personas, independentemente dos
formatos e canais. Assim, é possível uma perfeita coordenação de todos os instrumentos da
comunicação integrada de marketing, em ambiente digital como e-mail, social, paid e search
marketing, mas também com instrumentos de marketing offline como flyers, brochuras, cartas de e
seguimento, comunicados de imprensa, anúncios de TV e rádio entre outros.
O marketing automation traz inúmeras vantagens para a empresa e possibilita o aumento da faturação
e dos lucros, além de melhorar a retenção de consumidores e diminuir o custo de aquisição de clientes.
Entre os seus benefícios, destacamos:
É muito comum vivenciar uma situação na qual o potencial consumidor não esteja preparado para
comprar. Os motivos para isso podem ser inúmeros: o cliente pode estar com o orçamento restrito,
ter outras prioridades ou pode não ter percebido ainda que tem um problema e precisa solucioná-lo,
por exemplo.
Nesses cenários, os leads ainda estão imaturos nas suas jornadas de compra, mas podem chegar ao
final da jornada em breve. Em todos esses casos, o relacionamento é muito valioso, pois muitas vezes
a sua empresa ainda precisa educar as pessoas.
Também pode ser apenas uma questão de timing. Por isso, é crucial continuar próximo do eventual
comprador, gerando valor e conquistando credibilidade para manter a sua marca na mente dele
quando chegar o momento de comprar. A automação possibilita essa aproximação de maneira
eficiente e, em geral, exige pouco esforço.
Quem acha que compra mais bolsas? Uma mulher que não entende muito de moda e escolhe, no
máximo, uma opção por ano ou quem compra sempre, leu livros sobre o tema, vai a desfiles e tem
mais de 300 pares no seu closet, sendo uma grande conhecedora do assunto?
Quanto mais o lead conhece o assunto em questão, maior é a probabilidade de ter consciência que
tem um problema e esforçar-se para resolvê-lo. Leads mais maduros proporcionam tickets maiores e
a automatização assegura o papel de oferecer o conteúdo adequado para gerar uma oferta de venda.
Da mesma maneira que destacamos que as pessoas com mais conhecimento costumam ser sinónimo
de tickets mais altos, elas também sabem como aproveitar o produto ou serviço da melhor forma
possível. Isso permite que tenham mais sucesso e gerem novas recomendações.
Como as primeiras etapas da jornada de compra são feitas pela automatização, a equipa de vendas
consegue ser muito mais eficiente e produtiva no dia a dia. Se a ferramenta desenvolveu um bom
trabalho, os vendedores sentem-se muito mais seguros e à vontade para abordar os leads preparados.
Além disso, esses profissionais de vendas também desenvolvem a confiança de que um lead pode estar
imaturo, mas que voltará no momento certo. Como não precisa realizar a educação inicial, é possível
que eles se tornem experts nas etapas finais, assegurando uma taxa de compra muito mais alta.
Conteúdo personalizado
Nas campanhas de automatização, é possível fazer segmentações muito específicas, como o momento
de compra, nicho de atuação, cargo, empresa, entre outras.
Com isso, é possível personalizar o seu conteúdo e direcionar a sua comunicação, fazendo com que
cada persona siga o seu próprio caminho. Na prática, o resultado é uma relação muito mais eficiente,
que agrega valor a cada estágio e mantém os leads ansiosos pelos próximos contatos e interações.
Essa situação faz com que a equipa de marketing seja muito mais produtiva. Desta forma, ela poderá
concentrar-se em estabelecer relações com os potenciais consumidores.
De acordo com o momento do lead, as conversas com os vendedores são muito diferentes. Aquele
que está a começar a descobrir o tema pode oferecer muita resistência.
No entanto, o contacto que entende bem o assunto está muito mais aberto e propenso a tomar uma
decisão favorável à venda. Com leads mais preparados, a equipa de venda precisa investir menos
tempo para conseguir fechar um negócio.
Uma vez que todo o trabalho é feito pelo sistema de automatização, a equipa de vendas pode receber
leads que já estão nos últimos estágios da jornada de compra.
Essa realidade faz com que o possível cliente passe muito menos tempo a negociar com o profissional
de vendas. Dessa forma, o tempo do vendedor é usado para ajudar o contacto a fazer a melhor escolha.
Em toda a compra, o consumidor passa necessariamente por alguns estágios. Não adianta tentar
vender uma inscrição de uma corrida de 42 km para quem está acostumado apenas às provas de 5 km,
por exemplo.
Assim, é possível enviar o conteúdo adequado para levar o lead ao próximo estágio. Como resultado
vemos um funil a fluir e a levar as pessoas às etapas finais, de forma a que elas sejam convertidas em
clientes.
Comunicação Multicanal
Softwares de marketing automation providenciam um único local a partir do qual gere todos os seus
canais de comunicação (e-mail, redes sociais, SMS, Web Push e outros). Para além disso, todas as
pessoas dedicam tempos e momentos diferentes a cada canal de comunicação e, por isso mesmo, é
essencial comunicar com o utilizador certo, no momento certo, mas também no canal correto.
Segmentação é definida por Kotler (2000) enquanto a prática de “dividir o mercado em grupos
homogéneos, baseados nos seus perfis geográficos, demográficos, psicográficos e comportamentais”.
Fazendo um estudo de segmentação de mercado, é possível identificar “um grupo de clientes ou
clientes potenciais com algumas características em comum que sejam relevantes para explicar (e
prever) as suas respostas aos estímulos de marketing” (Wind, Y. e Cardozo, R., cit in: Hutt, M. e Speh,
T., 2002).
Conhecer o mercado a que uma empresa se dirige é de grande utilidade pela informação que se
consegue reunir quanto ao ambiente envolvente e quanto às necessidades dos atuais clientes, e
potenciais clientes, de modo que se possa orientar todo o negócio à volta da satisfação dessas
necessidades e desejos dos segmentos-alvo ideais. Numa pesquisa clássica de mercado consegue-se
de forma sistemática, objetiva e crítica avaliar a forma como uma determinada marca se está a
relacionar com os seus mercados numa dada altura, fundamentando assim decisões estratégicas e
informando as políticas e ações de marketing. Mas, com o recurso a sistemas de CRM e automação de
marketing, este tipo de análise de mercado ganha um dinamismo tal que nalguns casos (como o do e-
commerce de larga escala), os segmentos são avaliados e recriados automaticamente, em tempo real,
a partir de variáveis comportamentais, recorrendo a funcionalidades de análise de dados, com
algoritmos de classificação e clustering, que permitem “o desenvolvimento de segmentos muito mais
pequenos, movendo (a análise de segmentação) para o verdadeiro marketing one-to-one” (Campbell,
et al, 2019). Após o trabalho de segmentação, há que escolher os segmentos com maior potencial para
a empresa, a isso dá-se o nome de targetização e é definido por Kotler (2000) enquanto “a prática de
selecionar um ou mais segmentos que uma marca pretende perseguir, baseada na sua atratividade e
ajustamento à marca.” Em mercados business-to-business, a segmentação é feita tendo em conta os
Uma boa estratégia de segmentação identifica características comuns entre os seus consumidores.
Isso inicia-se com o uso de fontes de dados fortes que oferecem as informações de que são necessárias
para organizar os segmentos de clientes.
Com estes tipos de dados, pode-se lançar todo tipo de iniciativa para o público-alvo, incluindo
campanhas de marketing personalizadas.
Táticas como incluir o nome do cliente nos e-mails de marketing são personalizações superficiais que
os dados podem mostrar. Mas há muitas outras abordagens mais eficazes que se podem experimentar.
Deve-se usar dados como estes para criar segmentos de clientes e construir campanhas de e-mail
marketing que abordam as preocupações de cada segmento.
Também é possível construir rapidamente uma visão dos clientes mais lucrativos ou de valor mais alto,
segmentando-os e coletando dados sobre os hábitos de compra deles.
Os consumidores mais lucrativos são diferentes em cada negócio. Podem ser pessoas com
rendimentos mais altos que compram o produto mais caro ou assinantes de longa data que fazem
pagamentos há anos.
Qualquer que seja o perfil mais lucrativo para o negócio, deve-se criar um segmento para ele. Assim
pode-se dedicar recursos e atenção extra a esses consumidores e fechar mais vendas de alto valor.
Por exemplo, se estivermos perante um grande segmento de consumidores com mais de 65 anos, é
possível destacar as suas opções de atendimento por telefone para este público. Já se estivermos a
falar de millennials ou geração Z, é mais fácil que eles se interessem mais com softwares de chat ao
vivo ou conteúdo para usar por conta própria.
Ao segmentar consumidores, pode-se usar qualquer critério que preferir. Podemos personalizar os
segmentos segundo as necessidades e metas do negócio.
Pensar sobre os consumidores em segmentos pode trazer novas ideias e inspirar a próxima campanha
de marketing ou linha de produtos.
Apesar de ser possível escolher os segmentos de consumidor da maneira que se preferir, existem cinco
formas principais de segmentar consumidores que podem ajudar a impulsionar a estratégia. São elas:
1. Segmentação demográfica
Esta é uma das formas mais comuns de segmentar clientes, porque os dados demográficos muitas
vezes são mais fáceis de recolher do que outros dados.
Com agrupamentos mais gerais, pode-se criar estratégias de alto nível para grandes seções do público-
alvo. Por exemplo, se tivermos linhas de produtos em faixas de preços diferentes ou destinadas a
diferentes géneros ou idades, poderemos moldar uma estratégia geral para cada segmento que
destaque os melhores produtos para ele.
2. Segmentação geográfica
3. Segmentação psicográfica
Com esse tipo de segmentação de consumidor, podemos ver sobre o que os consumidores fazem e
pensam.
Personas de consumidor, que muitas vezes são criadas para campanhas de marketing e vendas, são
um excelente exemplo do tipo de informação que a segmentação psicográfica procura.
A segmentação psicográfica pode ajudar a identificar consumidores que estão sempre procurando
ofertas específicas, como produtos sustentáveis ou assinaturas de caixas com produtos para a casa, ao
invés de ir ao supermercado.
4. Segmentação de comportamento
Ações como clicar num e-mail, comprar um produto ou contatar o suporte ao consumidor podem ser
monitoradas dentro de uma estratégia de segmentação de comportamento.
Muitas vezes, dados básicos como cliques ou compras são utilizados para mensurar métricas como
experiência do cliente, interesse ou lealdade.
Também se pode segmentar o público-alvo segundo o valor de vida útil do cliente (CLV). Nesta
abordagem, devemos agrupa consumidores segundo a receita que espera que eles gerem para o
negócio a partir do relacionamento deles com a empresa.
Com a segmentação baseada em valor, podemos decidir oferecer vantagens especiais aos
consumidores de valor mais alto, como a implementação de um programa de lealdade ou prioridade
no atendimento ao consumidor, ou, também se pode identificar clientes com um CLV baixo e trabalhar
para nutri-los para um segmento de valor mais alto.
Existem sete passos para criar uma estratégia de segmentação perfeita para o negócio. Eles são:
Devemos decidir que segmentos serão mais úteis considerando os objetivos do negócio.
Primeiramente, devemos selecionar uma ou duas formas de segmentar o público e aumentar a partir
daí, à medida em que começarmos a ver resultados.
Podemos armazenar montes de dados sobre consumidores noCRM, software de e-mail marketing ou
em outras ferramentas de dados e analytics.
Baseando-se nos segmentos de público que selecionou, comece e levantar os dados de que precisa e
organizá-los de uma forma útil.
Se os dados que quer não são fáceis de obter, é hora de ir mais fundo e começar a ver relatórios ou
configurar ferramentas que rastreiam e monitoram dados de consumidores.
Se não existe um software com funções de lista ou segmentação de público, deve-se procurar um que
seja fácil de usar, adaptável às necessidades da equipa e escalável para acompanhar o crescimento do
negócio.
A seguir, defina cada segmento de cliente e configure tags para cada um deles no software.
Devem-se utilizar etiquetas simples para cada segmento e assegurar-se de que toda a equipa sabe usá-
las. Se possível, deve-se atribuir cores aos segmentos para ter uma visão simples do público todo.
Pode-se criar uma legenda ou guia para os segmentos de consumidor, para ajudar a equipa a entender
o propósito de cada segmento ou grupo.
Também é inteligente limitar o número de pessoas que podem alterar os segmentos de consumidor,
para preservar a integridade dos dados de marketing.
5. Configure automações
Automatizar a segmentação de consumidor vai poupar muito tempo. Além disso, terá mais precisão.
Devem-se criar parâmetros para cada segmento do público com a segmentação de consumidor e a
automação de marketing. Quando um cliente tiver os critérios para um segmento, ele será adicionado
automaticamente às tags, listas ou grupos corretos.
Devem-se enviar e-mails para cada cliente, fazer anúncios locais e pensar em novos produtos segundo
os segmentos que se criaram ou descobriu no processo de planeamento estratégico.
Devem-se procurar formas de usar os dados do consumidor com ainda mais eficácia.
Como acontece com a maioria das estratégias de negócios, os segmentos de consumidor podem não
ficar perfeitos na primeira tentativa. Assim, pode segmentar os clientes errados para as metas do seu
negócio, ou não usá-los da forma mais eficaz.
Para tal, deve-se usar os dados que se recolheram sobre satisfação do consumidor e ROI para testar e
aperfeiçoar a estratégia regularmente, para garantir que sempre terá os melhores resultados.
Devemos prestar atenção a como as suas métricas de marketing mais importantes mudam quando se
adiciona ou ajusta os segmentos de clientes. Por exemplo, se se começar a segmentar consumidores
segundo o seu interesse num certo produto, deve-se medir a mudança nas vendas daquele produto.
Um aumento nas vendas provavelmente significa que a sua estratégia de segmentação está a
funcionar. Uma redução pode indicar que precisa voltar a esse conceito e pensar em novas formas de
interagir com os consumidores.
Por vezes sente dificuldade em manter-se a par das últimas tendências e mudanças no marketing? É
preciso estar onde os seus clientes estão, mas não há tempo suficiente durante o dia.
A automatização do marketing (Marketing Automation) é uma ótima forma de colmatar essa lacuna.
Permite-lhe, entre muitas coisas, acompanhar o comportamento e preferências dos clientes de modo
a criar experiências mais personalizadas. Com isto, ajuda a aumentar o envolvimento e as conversões!
Basicamente, qualquer coisa realizada manualmente pode ser automatizada com um software!
Se não tem a certeza de como o Marketing Automation pode ajudar o seu negócio ou se ainda tem de
explorar se é uma boa abordagem de marketing, considere as seguintes formas nas quais pode
beneficiar o seu negócio:
Melhora os resultados de marketing através da identificação de táticas de marketing
específicas que foram bem sucedidas no passado.
Poupa tempo em tarefas de marketing automatizadas 24/7 de uma forma altamente
personalizável, tais como a criação de campanhas de e-mail, análise de websites, gestão de
dados, criação de regras, e calendarização de mensagens.
Alinha os esforços de marketing com os objetivos empresariais e ajuda-o a criar uma estratégia
de marketing que possa ser facilmente compreendida pelas equipas de marketing.
Organiza a introdução de novos dados (em etiquetas, listas, automatização) e reduz o tempo
gasto na introdução de dados e processos manuais.
Aumenta as receitas e o envolvimento com o marketing automatizado através do envio de
mensagens atempadas e relevantes porque fornece conteúdo específico para o nível de
interesse/conhecimento da lead em relação ao produto.
Entrega conteúdos mais pessoais, oportunos e relevantes para as leads e clientes.
Capta informações sobre o comportamento dos subscritores, de modo a poder enviar-lhes
mensagens ainda mais direcionadas.
A tecnologia por detrás da automatização do marketing pode ser muito complexa, mas quando
repartida nos seus componentes mais simples, podemos ver como se torna mais do que um
simples software de marketing.
Existem alguns componentes chave para uma campanha de marketing ser bem sucedida:
um excelente produto, tráfego direcionado, e automatização de marketing eficaz.
Um grande produto é essencial para qualquer negócio. Sem um produto de alta qualidade, não
conseguirá manter a atenção dos seus clientes ou gerar negócios repetidos. Contudo, ter um
ótimo produto não é suficiente por si só. Também precisa de gerar tráfego para o seu site, de
modo a converter esses visitantes em compradores. E finalmente, precisa de utilizar ferramentas
eficazes de automatização de marketing para acompanhar os seus clientes e mantê-los
envolvidos em todas as fases.
Por exemplo, se o seu produto é algo que as pessoas precisam de comprar imediatamente, tal
como um artigo alimentar ou um medicamento, então o seu funil de venda será provavelmente
mais curto com um tamanho global de mercado menor. Contudo, se o seu produto for algo que
as pessoas possam levar o seu tempo a decidir - tal como um carro ou uma casa - então o seu
funil de vendas será mais comprido com um tamanho global de mercado muito maior.
Primeiro, precisa de compreender o seu mercado. Quem são os seus clientes ideais? Que
necessidades é que eles têm que não são atualmente satisfeitas?
Quando souber isso, pode começar a criar um funil de vendas que os atrairá e os converterá em
clientes.
Com as ferramentas certas, pode automatizar as suas tarefas de marketing e conduzir mais leads
e vendas através do seu website.
E se combinar isto com marketing baseado em valor, uma estratégia que se foca na criação de
valor para os clientes em vez de competir no preço, criará uma ligação com os seus clientes e
estabelecerá confiança. Desta forma, torna-se mais fácil construir relações com os seus clientes
e convencê-los a comprar.
E quando os clientes confiam em si, é mais provável que voltem e o recomendem a outros!
As grandes empresas do mundo estão a fazê-lo, e não há razão para que não possa ser uma delas.
Na sua essência, a automatização do marketing consiste em criar lealdade e impulsionar receitas
através de mensagens relevantes. E isso é algo do qual o seu negócio pode definitivamente
beneficiar.
Personalização é uma estratégia de marketing digital que tem o objetivo de aumentar conversões e
vendas, focando nas necessidades e comportamentos das pessoas. Para isso, as empresas usam
tecnologias de dados e automações para impactar os seus clientes com conteúdo dinâmico e
experiências personalizadas. A qualidade da personalização de marketing depende da qualidade dos
dados recolhidos.
Não por menos, a Gartner - renomada empresa de pesquisa e consultoria - criou no final de 2018, o
primeiro “Quadrante Mágico” para mecanismos de personalização . O reconhecimento da Gartner
ressalta a importância da tecnologia e como ela passou a ser fundamental nesse tipo de estratégia.
Resumindo, o marketing personalizado pode ser entendido como as estratégias das marcas baseadas
nas preferências, no histórico e no perfil dos consumidores para
se comunicar especificamente com cada pessoa. Também pode
ser chamado de marketing one to one. Para isso, o marketing
pode trabalhar com ofertas, produtos, serviços, experiências e
conteúdos personalizados. Um pacote de viagens montado
especificamente para visitar as cidades e pontos turísticos que se
deseja conhecer, por exemplo, é marketing personalizado.
As marcas sabem do que os clientes gostam ou quais os produtos que procuram. A base do marketing
personalizado são os dados. São eles que informam os seus gostos, hábitos, interesses e
comportamentos. Esses dados podem ser recolhidos por meio de cookies, enquanto se navega na
internet, se acede a sites, se compra em lojas virtuais, se clica em links de e-mail e interage nas redes
sociais, por exemplo. Mas eles também podem ser fornecidos pelo próprio cliente à medida que
preenche formulários da web e informa sobre os dados pessoais e interesses.
Portanto, a personalização é um dos tipos de marketing que ganhou força com a internet. Essa
abordagem anda de mãos dadas com o business intelligence, que precisa saber transformar os dados
em inteligência para personalizar estratégias.
O marketing hoje entende que cada pessoa é única, não apenas um segmento ou uma massa de
consumidores. E as pessoas gostam de ser tratadas como seres humanos únicos que são, não como
mais um número na lista de contatos de uma empresa. A partir do marketing 3.0, proposto por Philip
Kotler, essa é a tendência.
Então, o marketing personalizado atende a esse mercado consumidor cada vez mais exigente por
relações de valor com as marcas. Essa premissa, então, ajuda a explicar as vantagens do marketing
personalizado para o negócio:
Numa loja, entre uma vitrine com 24 tipos de compotas e outras com 6 tipos, qual acha que vende
mais? Psicólogos da Universidade de Stanford realizaram um estudo que comprovou: a vitrine com 6
compotas, embora menos atrativa, gerou mais vendas porque facilitou a tomada de decisão.
Então, o marketing personalizado evita esse efeito quando sugere produtos e serviços que o cliente
tem mais oportunidade de gostar. Assim, as opções de escolha reduzem-se a esse grupo, e a tomada
de decisão fica mais fácil.
Quando se é bem atendido numa loja, não dá vontade de voltar? Então, é isso também que a
personalização faz.
Um cliente que recebe boas recomendações personalizadas, que tem uma boa experiência com a
empresa e que se sente compreendido e bem atendido tende a voltar a comprar. Essa relação de
proximidade e confiança transforma-se em fidelidade à marca.
Para a marca, a fidelidade representa mais vendas com a recompra e com a recomendação dos
produtos pelo próprio cliente, que se torna um promotor. Mas, para o cliente, também há benefícios:
ter uma marca de confiança, que entende os seus gostos, também facilita as escolhas de consumo.
Aumentar as conversões
Por exemplo, um estudo da HubSpot mostrou que o uso de CTAs personalizados gerou 202% mais
conversões que uma chamada padronizada.
Outro dado interessante: de acordo com uma pesquisa da Epsilon Marketing, 80% dos consumidores
são mais propensos a comprar numa empresa que oferece experiências personalizadas. No gráfico
abaixo, por exemplo, podemos ver essa tendência em vários mercados de venda online e o quanto
eles estão a integrar essas experiências:
Fonte: Epsilon
Vamos voltar no tempo para entender melhor o cenário atual. Em 2012, a rede americana de
lojas Target chamou a atenção do mercado publicitário com uma ação que identificou a gravidez de
uma adolescente - antes mesmo do pai da garota -, usando uma mistura de dados, comportamento
humano e estatística.
Claro que a experiência nessa história não foi nada positiva para a família, mas demonstra que, além
da tecnologia - que na época era incipiente se comparada com o que temos hoje -, entender
profundamente o comportamento das pessoas é fundamental para que a mágica aconteça.
Isso porque a qualidade dos dados, que resulta da forma como são recolhidos, tratados e
mensurados, define a qualidade das personalizações. Ou seja, não adianta acumular dados e não
transformá-los em inteligência.
Como vimos no exemplo da Target, antigamente essa inteligência era baseada em dados
demográficos, segmentações e até informações oriundas de pesquisas de mercado. A diferença hoje
é que as empresas usam o comportamento e as ações dos próprios consumidores - seja no digital ou
no offline - para alcançar um nível de personalização nunca visto antes.
A personalização em marketing não é apenas o uso tradicional de variáveis como o nome do contato
no assunto dos e-mails. Todas as empresas já fazem isso e, quando as pessoas recebem mensagens
assim, já sabem que é automatizado. A verdade é que o marketing ainda está na superfície de um mar
de possibilidades.
Pense em landing pages, formulários, sites e softwares totalmente customizados por meio de
personalizações e conteúdos dinâmicos . Pense no tipo de experiência que uma comunicação mais
humanizada e pessoal proporcionará aos seus clientes.
A Netflix faz muito bem isso ao criar uma página diferente para cada usuário, indicando filmes
baseados na preferência individual. O algoritmo da Netflix vai aprendendo na medida que o usuário
assiste e avalia os programas.
No entanto, não são necessários de algoritmos especiais iguais ao da Netflix ou tecnologias baseadas
em IA para proporcionar experiências personalizadas.
Imagine aplicar a personalização numa newsletter. Se tivermos dados que deixem claro a preferência
dos usuários por determinados assuntos, será possível criar filtros específicos.
Por exemplo, um e-commerce de equipamentos desportivos usa e-mails para atrair os seus clientes,
mas possui uma infinidade de categorias: corrida, natação, esgrima, ténis, hipismo, futebol, etc.
O time de marketing pode criar uma newsletter para cada desporto, certo? Mas e se a mesma pessoa
estiver interesse em corrida e natação? Ela receberá a newsletter duas vezes?
Existe também a opção de mandar para todo mundo a mesma newsletter, mas isso não trará real valor
para o consumidor. Ele gosta de hipismo, então por que está sendo impactado por conteúdos sobre
natação?
A solução mais inteligente seria criar apenas um newsletter aplicando filtros baseados no
comportamento do cliente.
Por que as suas landing pages precisam ser iguais para todo mundo? E se, continuando com o exemplo
anterior, a Ana clicar numa promoção de “óculos para natação” e abrir uma landing page com o nome
dela, além de uma estrutura totalmente pensada para natação/corrida? A Ana tem uma ótima
pontuação como cliente? Então que tal oferecer-lhe algo a mais nessa landing page?
Algumas dessas ações necessitam planeamento, pesquisas e testes, mas outras podem ser simples e
otimizar de forma significante os seus resultados.
As ações tradicionais de marketing são chatas e irritam as pessoas. Os consumidores não gostam de
ser impactados o tempo todo por anúncios, principalmente quando não fazem sentido para eles! As
pessoas gostam de conteúdos, mas apenas daqueles que tenham valor prático na vida delas.
O marketing chegou ao ponto de ser visto como um estorvo e, estratégias como Inbound Marketing,
surgiram para mudar essa visão e proporcionar aprendizagens ao invés de simples negociações.
As pessoas apaixonam-se por marcas que as tratam com autenticidade, conseguem construir
comunidades e sejam mais do que simples produtos ou serviços. E as pessoas têm exigido cada vez
mais isso! Elas querem ser tratadas como pessoas e não mais como clientes ou consumidores.
Não é novidade nenhuma que a jornada do cliente mudou drasticamente nos últimos anos. Graças
também à tecnologia, o funil de compras tornou-se mais fragmentado e isso tem influenciado como
as pessoas se relacionam com as marcas. Aliás, cabe ressaltar aqui que não são mais as empresas que
orientam a direção desse relacionamento, mas os próprios clientes.
A personalização está profundamente ligada à experiência do cliente. É um dos fatores decisivos para
que as empresas possam manter relacionamentos autênticos com as suas comunidades. Quanto mais
personalizada for essa experiência, mais o cliente sentirá que as suas necessidades estão sendo
levadas em consideração.
Enquanto a persona usa padrões baseados em dados reais para falar com pessoas que têm
características semelhantes dentro de um grupo, a personalização vai impactar individualmente a Ana,
o Pedro, a Camila e cada uma das pessoas que interagem com a sua empresa, ou seja, dar um passo
além da segmentação!
Isso significa que, a Ana, não apenas receberá a mensagem certa, mas terá uma experiência única e
personalizada em diversos touchpoints da jornada do cliente como e-mails, landing pages, sites,
anúncios, entre outros formatos, totalmente customizados e que a farão sentir-se especial.
Aprender sobre o comportamentos dos clientes não é algo mau. Várias empresas fazem isso
justamente para entregar conteúdo relevante e não apenas martelar os seus clientes com coisas sem
sentido.
Os clientes sabem quando se usam e-mails automatizados para vender. No entanto, eles também
querem manter um relacionamento com a sua marca, desde que ela seja relevante e esteja inserida
naturalmente no quotidiano deles. Cada vez mais as empresas percebem que criar comunidades em
torno delas permite criar relacionamentos mais profundos. A marca de sapatos Melissa faz isso muito
bem, criando fãs apaixonados!
Que tal identificar quem mais usa o seu software e enviar presentes como ação de Marketing de
Relacionamento? Já pensou em enviar presentes de aniversário para seus clientes de e-commerce
como forma de agradecimento? Seja parceiro e cuide das pessoas para que a sua marca tenha real
importância na vida delas.
Algumas marcas utilizam a estratégia de falar na primeira pessoa como forma de humanização. Isso
até certo ponto é bom, mas não é a única forma para se aproximar das pessoas de forma descontraída.
Por exemplo, usar a variável de nome - ao longo do conteúdo e não apenas no título do e-mail - é algo
simples, mas causa uma boa impressão! Mostrar o nome dos seus colaboradores nos rodapés dos e-
mails automáticos é outra técnica simples, que prova que por trás da sua empresa existem pessoas
reais.
E-mails personalizados têm 29% a mais de taxas de aberturas e 41% a mais de cliques únicos;
71% dos consumidores acreditam que experiências personalizadas podem influenciar as suas
decisões ao serem impactados por e-mails;
Empresas que personalizam as suas experiências digitais podem aumentar em 19% as suas
vendas;
Um ponto é inegável: quando se fala com clientes de forma pessoal e dá “match” nos interesses deles,
a probabilidade de aumentar os seus resultados é maior.
RESUMINDO, A PERSONALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL VEIO PARA FICAR E NOS
PRÓXIMOS ANOS VEREMOS CASOS CADA VEZ MAIS CRIATIVOS. HÁ MUITO O QUE EXPLORAR!
1. Netflix
A partir das recomendações da Netflix, o usuário pode inserir títulos na sua lista, o que também ajuda
a personalizar o uso da plataforma.
Outra possibilidade de personalização é o usuário poder escolher um ícone de perfil com personagens
da sua série ou filme favorito. Um detalhe que ajuda a criar envolvimento.
Mas a personalização não para por aí. Outras estratégias de comunicação também falam diretamente
com cada usuário. É o caso, por exemplo, do envio de notificações push pelo telemóvel, que faz
lembretes sobre filmes que estão na lista ou que foram recém-lançados, sempre de acordo com os
interesses da pessoa. Outra estratégia é o envio de e-mail marketing, também com recomendações
conforme o gosto do assinante.
Dessa forma, a Netflix aumenta as oportunidades de que os usuários continuem vendo os títulos do
catálogo, em vez de ficar apenas navegando por ele. Afinal, é isso que faz eles com que se continue
envolvido com a marca e, é claro, continue a pagar a assinatura.
Para criar uma experiência personalizada, a Coca-Cola investiu na personalização do seu produto. A
marca estampou nas embalagens de Coca Zero os
nomes mais comuns do mundo. Dessa forma, a marca
estimulava uma relação mais próxima com cada
pessoa que encontrasse o seu nome nas latas e
garrafas.
Além disso, a campanha teve tanto sucesso que seguiu evoluindo. Mais tarde, os nomes foram parar
às latas de Coca-Cola tradicional, e a marca lançou um e-commerce em que era possível encomendar
garrafas personalizadas. Posteriormente, outra campanha permitia que os consumidores ouvissem
jingles personalizados para os seus nomes.
( https://www.youtube.com/watch?v=j5Nv-F0RIVk)
3. Amazon
A Amazon sabe muito bem como usar os dados dos usuários para melhorar a experiência de compra e
estimular o desejo. Basta que o cliente pesquise um produto no e-commerce para passar a receber -
emails e visualizar vitrines com recomendações personalizadas da loja.
Se o item baixou de preço, se foi lançada uma nova versão do produto, se há novidades no
departamento que o cliente pesquisou ou se a Amazon só quer lembrar que o produto ainda está lá, o
cliente vai receber um aviso.
Assim, a marca atinge apenas pessoas que já tiveram alguma interação, ou seja, já estão mais
avançadas no funil de vendas. Uma mensagem personalizada, então, pode ser o gatilho para incentivar
a compra naquele momento.
Na página inicial da Amazon, também é possível ver diversas vitrines personalizadas, com
recomendações baseadas no que o cliente já pesquisou, visualizou ou comprou.
Tudo isso é feito com base na monitorização de dados dos usuários. Imagine, então, o poder de
personalização da Amazon com o uso de outros produtos da marca, como Prime, Echo e Kindle. Quanto
mais a marca se expande, mais dados recolhe e mais personalizações pode fazer.
4. Nike
A Nike já lançou algumas apps mobile da sua própria marca, como o Nike Run Club, um aplicativo de
corridas para treinos e competições, com monitorização GPS, desafios, planos personalizados,
interação com amigos na plataforma e muitos outros recursos. O Nike Training Club funciona da
mesma forma, mas é focado em treinos e planos fitness.
Porém, o acesso a esses aplicativos só é possível se a pessoa se tornar um Membro Nike. É uma
assinatura gratuita pois a marca não gera receitas com isso, mas essa é a forma de conhecer melhor a
persona, se aproximar dos consumidores, saber o que estão a fazer e recolher mais dados para
personalizar experiências.
Ser um Membro Nike traz ainda diversos benefícios, como acesso a treinos gratuitos, produtos
exclusivos, ofertas em primeira mão, entregas gratuitas, recompensas por treinos e corridas e
conteúdos interativos. Em 2019, o Membership da Nike já tinha 150 milhões de membros.
O Spotify é tão bom na personalização da experiência que as pessoas costumam ficar de boca aberta:
como é que essa plataforma consegue adivinhar tão
bem o que eu gosto!?
O marketing personalizado do Spotify pode ser consultado no final de cada ano. Nos últimos anos,
cada usuário pode fazer uma retrospetiva das músicas que ouviu, criar uma playlist com as principais
músicas e compartilhar nas suas redes sociais para toda a fente ver e, é claro, espalhar a marca do
Spotify por aí!
Uma das campanhas, lançada em 2014, tinha a intenção de promover o chocolate como presente na
Índia, onde esse tipo de consumo representava apenas 5 a 7% do mercado total, frente a 15 a 35% em
outras regiões.
Então, a Cadbury lançou uma campanha em que os usuários podiam criar um vídeo que incorporava
fotos e nomes do seu perfil do Facebook. Assim, o usuário podia enviar uma caixa de chocolate
Cadbury para o presenteado, que acedia ao QR Code na embalagem para assistir ao vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=yrxOOK-U4Uw
Outra campanha, também de 2014, lançada na Austrália, utilizava os dados do Facebook de cada
usuário para recomendar o sabor de chocolate ideal. Além de uma ação promocional nas ruas, a marca
também produziu vídeos personalizados para quem interagia com a campanha pela web.
7. Starbucks
8. Warren
Então, a Warren utiliza a automação: robôs captam informações sobre o investidor, como objetivos e
prazos, e constroem uma carteira personalizada com os melhores investimentos para o seu perfil. Se
quer conquistar o primeiro milhão, fazer uma viagem ou pagar os estudos no estrangeiro, os robôs vão
guiá-lo.
No hotsite da campanha, as pessoas podiam selecionar objetivos para o próximo ano e receber um
guia personalizado com recomendações sobre onde investir para realizar os seus sonhos. Para isso, a
Warren solicitou os dados dos usuários para incluir no funil de vendas e iniciar uma relação com eles.
10. Pull&Bear
A Pull&Bear é uma rede de lojas de roupas criada em Portugal, atualmente com operações na Europa,
América Latina e Ásia.
Um dos objetivos do marketing é criar experiência para o consumidor, certo? Por isso, torná-lo
protagonista da jornada de compra através da gestão de consentimento é uma importante estratégia.
Além de contribuir para uma relação de confiança entre cliente e empresa, essa é uma prática que
assegura às organizações a conformidade com a legislação atual, bem como um compliance
amadurecido.
Como o nome indica e de forma bastante objetiva, a gestão do consentimento está diretamente ligada
à autorização do usuário com a cessão de seus dados.
Enquanto as organizações devem ser transparentes com os processos que envolvem a utilização de
dados de clientes, evidenciando para o consumidor quais deles são coletados e para o quê, o usuário
precisa escolher entre permitir ou não uso de suas informações, além de poder revogar essa ação a
qualquer momento, ou seja, a gestão de consentimento é uma etapa visceral de qualquer
planeamento de marketing.
A gestão de consentimento envolve as práticas e processos que uma empresa disponibiliza ao usuário
para que ele concorde em ceder seus dados e indique quais deles ele deseja fazer isso.
Com as obrigações legais e também com o novo perfil de consumidor, mais atento e informado,
garantir um planeamento de consentimento de ponta a ponta, que se ramifica por todos os canais
digitais, não é mais um diferencial e sim uma obrigação.
Para o marketing, a gestão de consentimento regula o uso de dados e torna o processo mais
transparente e seguro, registando e rasteando toda cadeia de recolha e armazenamento dessas
permissões dos usuários. Por sua vez, o consumidor sabe de forma categórica quais são os dados que
está a permitir e quais são as práticas de uso da empresa.
Sobre o assunto, a Lei Geral de Proteção de Dados é bastante clara acerca do significado de
consentimento: “manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o
tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada”.
Além de ser uma obrigação legal, como foi dito anteriormente, o investimento na eficiência desse
processo garante benefícios reais para as empresas, como:
4. Contribuição para a elaboração mais fidedigna do perfil do cliente, uma vez que os dados coletados
serão “autenticados” por ele mesmo;
5. Segurança de dados.
A CMP, sigla em inglês para Consent Management Platform, é a ferramenta responsável por criar
avisos de uso de cookies nos objetos de comunicação das empresas, proporcionando uma visão
estratégica de dados e a criação de insights para ações internas e externas.
Por meio da Plataforma de Gestão de Consentimento, o usuário tem controlo sobre a cessão das suas
informações, bem como das suas preferências, além da garantia de que as suas decisões serão
respeitadas pela empresa. Somente os dados e usos previamente acordados pelo cliente serão
recolhidos, armazenados e tratados pela organização.
Assim, a CMP funciona como uma ferramenta de gestão de consentimento, que auxilia a adequação à
LGPD, amplia a transparência e o controlo da recolha de dados dos usuários.
Ao longo do texto, pôde perceber que a marketing automation (veja este exemplo) é uma estratégia
muito poderosa. Através dela, é possível que interaja e comunique de forma personalizada e
automatizada. Isso traz uma base de leads mais preparados.
Afinal, irá entregar um conteúdo de valor e no momento certo de interesse do seu potencial
consumidor. A automatização, definitivamente, ajuda as empresas a atingirem possíveis consumidores
em grande escala e de forma totalmente personalizada.
Com um mercado cada vez mais competitivo, é indispensável ter mais agilidade e eficiência na entrega
dos resultados — e esse é justamente um dos objetivos do marketing automation.
Se pensa em expandir a sua marca e aumentar a sua faturação e os seus lucros, aproveite as vantagens
das inúmeras ferramentas de automatização. Seja estratégico e escolha a ferramenta que trará mais
custo-benefício para a sua organização. Em seguida, basta aplicar as nossas dicas e acompanhar os
resultados.
Com as informações recebidas ao longo deste artigo, esperamos que tenha compreendido
efetivamente a importância de construir campanhas de marketing a funcionar em modo automático.
Tal como destacámos, essa é uma forma de agilizar a ação das equipas de marketing e vendas.
Todo o processo torna-se mais fluido, possibilitando ganhos para a empresa e para os clientes. Com o
tempo terá mais experiência nessa área e muito mais conhecimento sobre a sua audiência. A partir
daí, basta manter a fórmula que funcionou para que possa colher todos os frutos dessa ação.
1. Para cada afirmação assinale se esta é verdadeira (V) ou falsa (F). (1 valor cada questão)
1) O Marketing automation é uma estratégia de marketing digital que procura utilizar ferramentas para
automatizar processos de relações com potenciais consumidores. V
2) O marketing automation traz inúmeras vantagens para a empresa e possibilita o aumento da faturação
e dos lucros, além de melhorar a retenção de consumidores e aumentar o custo de aquisição de clientes.
F
3) Softwares de marketing automation providenciam um único local a partir do qual gere todos os seus
canais de comunicação (e-mail, redes sociais, SMS, Web Push e outros). V
7) Existem sete passos para criar uma estratégia de segmentação perfeita para o negócio. O primeiro passo
é sempre recolher os dados do consumidor. F
8) Devem-se criar campanhas personalizadas, ou seja, enviar e-mails para cada cliente, fazer anúncios
locais e pensar em novos produtos segundo os segmentos que se criaram ou descobriu no processo de
planeamento estratégico. V
10) Personalização é uma estratégia de marketing digital que tem o objetivo de aumentar conversões e
vendas, focando nas necessidades e comportamentos das pessoas. V
12) As marcas têm dificuldade em saber do que os clientes gostam ou quais os produtos que procuram. F
15) Algumas marcas utilizam a estratégia de falar na primeira pessoa como forma de humanização. Esta é a
melhor estratégia. F
16) A gestão do consentimento está diretamente ligada à autorização do usuário com a cessão de seus
dados e é uma etapa visceral de qualquer planeamento de marketing. V
17) A gestão de consentimento é uma das responsabilidades do departamento do marketing, que se reflete,
única e exclusivamente, na conformidade legal no tratamento e proteção de dados pessoais. F
18) Os avisos “aceitar/ rejeitar cookies” e “pop-ups” são exemplos de gestão de consentimento. V
19) Uma das vantagens da gestão do consentimento é o fortalecimento da relação de confiança entre
cliente e empresa. V
20) Uma das desvantagens da gestão do consentimento é a segurança dos dados dos usuários. V
BOA SORTE!
- Chad White, Email Marketing Rules: How to Wear a White Hat, Shoot Straight, and Win Hearts., ISBN
1500981974 | CreateSpace Independent Publishing Platform., 2014.
- Chris Baggott e Ali Sales, Email Marketing By the Numbers: How to Use the World's Greatest Marketing
Tool to Take Any Organization to the Next Level., ISBN: 0470122455 | Wiley, 2007
- Dave Chaffey, Total E-mail Marketing, ISBN 0750680679 | Emarketing Essentials. Routledge., 2006.