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• Por stock pode-se entender todas as matérias primas, mercadorias, produtos em vias de fabrico ou
produtos acabados, de uma forma mais geral.
• Os stocks são uma componente muito importante na gestão de qualquer empresa, não só pelo facto
de imobilizarem capital, mas também porque trazem outros custos.
• Assim torna-se imprescindível que haja um controlo interno da gestão dos stocks nas empresas, para
que se consigam reduzir, sem prejudicar o nível de serviço.
• Esta ação deve ter em atenção o rigor e cuidados especiais que os géneros alimentícios e em especial
os produtos perecíveis apresentam.
• Uma correta distribuição dos espaços é importante para a manutenção dos stocks, tendo em linha de
conta a popularidade de vendas das diversas iguarias e menus.
• A correta arrumação dos produtos revela-se de extrema importância para uma maior rapidez na
realização dos inventários.
1.1. Diferentes tipos de stocks
É importante definir quais são os produtos que deverão ser "stockados" e quais aqueles que se
destinam a consumo imediato.
• Produtos stockados - todos os produtos de mercearia (conservas, compotas, bolachas, massas, arroz,
cereais, etc.), bebidas (aguas, vinhos, cervejas, refrigerantes, espirituosos, etc.) e produtos
congelados.
• A compra de produtos “stockáveis”, é realizada quando estes atingem o seu stock mínimo e a compra dos
produtos frescos é efetuada com uma regularidade diária ou quase diária.
• A compra dos produtos de consumo esporádico é efetuada à medida das necessidades decorrentes da
própria operação.
Despensa ou economato
• É o local onde são armazenados, todos os géneros alimentícios não perecíveis, ou seja, produtos
enlatados, enfrascados, ensacados, engarrafados, empacotados, os normalmente designados
produtos de mercearia.
• A sua localização deve ser próxima do local da receção das mercadorias, bem como dos restantes
serviços internos do estabelecimento.
• A sua área deve ser dimensionada de acordo com as características da operação, do seu volume de
negócios e da distância dos centros abastecedores, entre outros.
1.1. Diferentes tipos de stocks
Câmaras frigoríficas
• Destinam-se a conservar todos os alimentos deterioráveis, que carecem da acção do frio para
prolongarem a sua durabilidade, mantendo as suas características próprias.
• No armazenamento dos alimentos nas câmaras frigoríficas não deverão haver misturas de produtos
de características diferentes, de forma a ser evitada a transmissão de cheiros, por um lado e pela
circunstância de cada tipo de alimento necessitar de temperaturas diferentes para a sua conservação,
por outro.
1.1. Diferentes tipos de stocks
Cave
• É o local onde se armazenam todas as bebidas: vinhos, espirituosos, refrigerantes, cervejas, águas,
etc.
• Anexo a este local deverá haver um outro para a arrumação de vasilhame que os bares e os
restaurantes da unidade deverão devolver após o seu consumo.
• Como o próprio nome indica, a cave deverá situar-se abaixo do piso térreo do edifício, para melhor
conservação e em alguns casos envelhecimento dos vinhos nas melhores condições, o que raramente
acontece na grande maioria das unidades hoteleiras.
1.1. Diferentes tipos de stocks
• Os critérios de codificação das mercadorias, desde que obedeçam a uma linha de coerência,
são livremente estabelecidos pela empresa.
1.1. Diferentes tipos de stocks
Ficha de Stock
• A ficha de stock é um importante documento de armazém, elaborado individualmente para
cada produto.
• Permite ainda analisar as oscilações dos preços a que foram sendo adquiridas, bem como
permite observar o nº de rotações num dado período (turnover).
1.2. Taxa de
Rotação de Stocks
– inventory
turnover
1.2. Taxa de Rotação de Stocks – inventory
turnover
Trata-se de um importante indicador de gestão, pois a sua análise permite avaliar a boa
dinâmica do serviço de compras.
Salvo situações de exceção, isto significa que, quanto mais elevada for a rotação de stocks,
melhor é o desempenho da empresa.
Este conceito visa utilizar imediatamente a mercadoria adquirida na produção, sem que haja
lugar à formação de stocks.
Naturalmente que as empresas hoteleiras tendem, cada vez mais a adotar esta política.
1.2. Taxa de Rotação de Stocks – inventory
turnover
Como definição, a rotação de stocks traduz a quantidade de vezes que uma ou mais mercadorias são
adquiridas e consumidas num determinado período de tempo.
90 / ((50 + 40) / 2) = 2
O que realmente comprova o facto de o tempo de entrega ser de 15 dias, pois existem 2
entregas no mês em estudo.
1.2. Taxa de Rotação de Stocks – inventory
turnover
• Toda a gestão de stocks implica o seu controlo, ou seja a capacidade de medir e lançar
permanentemente todas as entradas e saídas de stock de forma a ter o conhecimento permanente da
sua existência.
• Este controlo pode ser feito, tanto no ato de entrega ou saída (pela fatura ou pelo documento
equivalente que reporta a entrada ou saída), como por antecipação, (pela encomenda colocada ao
fornecedor, no caso das entradas e no caso das saídas pelas vendas firmadas).
1.2. Taxa de Rotação de Stocks – inventory
turnover
• O índice de rotação de stocks é um indicador indispensável para a avaliação da gestão de stocks,
• Permite aperfeiçoar o nível de stock, com um investimento racionalizado, contribuindo para uma maior
eficiência operacional.
• Algumas técnicas básicas de controlo são muito uteis para reduzir o potencial de perda de receita ou
manter o custo sob controlo.
1.2. Taxa de Rotação de Stocks – inventory turnover
Resumo
Como é calculada a taxa de rotação de stocks?
A taxa de rotação de stock, também conhecida como inventory turnover, é calculada dividindo o custo das mercadorias vendidas
(CPV) pelo stock médio de um determinado período. A fórmula é a seguinte:
Taxa de Rotação de Stocks = CPV / Stock Médio
O CPV é o custo total das mercadorias que uma empresa vendeu durante um determinado período e normalmente é obtido a
partir da demonstração de resultados da empresa.
O Stock médio é calculado somando o stock inicial e final para um determinado período e dividindo o resultado por 2.
A taxa de rotação de stock é normalmente expressa como um número de vezes por ano, de modo que o resultado do cálculo seria
multiplicado pelo número de períodos em um ano (por exemplo, 12 para mensalmente, 52 para semanal).
Por exemplo, se uma empresa tiver CPV de 500.000€ e um stock médio de 100.000€ durante um período de um ano (12 meses), a
taxa de rotação de stocks será calculada da seguinte forma:
Uma alta taxa de rotatividade de stocks é geralmente vista como um indicador positivo para uma
empresa, pois indica que a empresa é capaz de vender seus produtos de forma rápida e eficiente.
Isso pode ser um sinal de forte procura pelos produtos da empresa, bem como operações eficientes e
gestão de stocks eficaz.
Uma alta taxa de rotatividade de stocks também pode ser benéfica para uma empresa, pois ajuda a
reduzir a quantidade de dinheiro parado no stock, o que pode liberar o fluxo de caixa e melhorar o
desempenho financeiro da empresa.
Em geral, uma alta taxa de rotatividade de stocks é vista como um sinal de um negócio saudável e bem
sucedido.
1.2. Taxa de Rotação de Stocks – inventory turnover
Resumo
Uma baixa taxa de rotatividade de stock pode ser causada por outros fatores além da baixa procura pelos
produtos de uma empresa?
Sim, uma baixa taxa de rotação de stocks pode ser causada por outros fatores além da baixa procura pelos
produtos de uma empresa. Algumas outras causas potenciais de uma baixa taxa de rotação de stocks
incluem:
1. Altos níveis de stock: Se uma empresa está carregando uma grande quantidade de stocks, pode levar
mais tempo para vender todos os produtos, resultando em uma menor taxa de rotatividade.
2. Má gestão de stock: Se uma empresa não está a gerir eficientemente o seu stock, ela pode ter mais
produtos em stock do que o necessário, levando a vendas mais lentas e uma menor taxa de rotatividade.
3. Longos prazos de entrega para reabastecimento: Se levar muito tempo para uma empresa reabastecer o
seu stock após a venda de produtos, isso também pode contribuir para uma menor taxa de rotatividade.
4. Longos tempos de produção: Se levar muito tempo para uma empresa produzir seus produtos, isso
também pode levar a uma menor taxa de rotatividade.
5. Preços altos: Se os preços de uma empresa são mais altos do que o mercado pode suportar, ela pode ter
dificuldade em vender seus produtos rapidamente, resultando em uma menor taxa de rotatividade.
1.2. Taxa de Rotação de Stocks – inventory turnover
Resumo
Como a taxa de rotação de stocks pode ser usada para avaliar a eficiência das operações de uma empresa?
• A primeira técnica que é utilizada para administrar o stock operacional dos produtos é conhecida
como o “par stock”.
• O “par stock” é o inventário fixo de produtos que se estabelece como o máximo em determinado
ponto de venda.
• Se esse stock é estabelecido de forma errada, pode acontecer uma de duas coisas:
• Um stock menor do que o necessário implica a possibilidade de não poder atender ao pedido
dos clientes por falta de produtos;
• Um stock maior do que o necessário significa recursos económicos parados, que poderiam
estar a ser aplicados noutras mercadorias com melhor saídas.
1.3. Par Stock
• A análise ABC (princípio de Pareto) é uma ferramenta de gestão muito simples, mas com grande
eficiência na classificação correta dos stocks, criando três níveis de prioridade distintos na gestão
dos mesmos.
• Assim, este método classifica os stocks em três grandes grupos, A, B ou C, de acordo com
percentagem dos consumos anuais que cada grupo representa.
• Vários critérios podem ser utilizados na Analise ABC: o consumo, a rotação e o stock médio.
• Classe A – Este é o grupo de artigos com maior valor de consumo anual, embora seja representado por
um pequeno número de artigos: 15% a 20% dos artigos correspondem a 75% a 80% do valor do
consumo anual total.
• Classe B – Este grupo intermedio: 20% a 25% do total de artigos representam 10% a 15% do valor do
consumo anual de todos os artigos.
• Classe C – Este grupo de artigos possui o menor valor de consumo anual, embora represente um
elevado número de referências: 60% a 65% do número total de artigos correspondem a 10% do valor
do consumo anual de todos os artigos.
1.4. Análise ABC para a gestão dos stocks
• Os artigos devem ser controlados frequentemente de forma a manter existências baixas e evitar ruturas.
Classe B
Classe C
• Os artigos devem possuir regras de decisão muito simples e totalmente automatizadas. Os níveis de
stock de segurança podem ser elevados de forma a minimizar os inconvenientes de eventuais ruturas.
1.4. Análise ABC para a gestão dos stocks
• a) Consumo anual
• b) Stock médio
2º Passo - Ordenar por ordem decrescente os artigos de acordo com o critério utilizado.
6º Passo - Calcular a percentagem que cada artigo representa no total dos artigos.
7º Passo - Calcular a percentagem acumulada dos artigos (Nota: o 6º e 7º passo podem ser feitos
num só)
Exemplo
A 12 13,64 % 8238,12 79 %
Usando o princípio de Pareto, podemos definir que o restaurante encontra uma resposta sobre quais
os pratos que deve focar mais no seu negócio.
1.5. Movimentações
das mercadorias
facilmente
deterioráveis
1.5. Movimentações das mercadorias
facilmente deterioráveis