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Para se poder abastecer a empresa de tudo o que precisa para a sua atividade
é necessária a constituição de stocks. As quantidades em stock devem ser
adequadas às necessidades e, à medida que se vai gastando, deve repor-se.
O seu escoamento tem que ser compensado por aprovisionamentos que vão
repor os stocks nos níveis desejados.
https://www.youtube.com/watch?v=-uGEfzJPu2U
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Conceito de stock
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Importância dos stocks
Por que existem stocks na empresa? São diversas as razões que
estão na base da existência de stocks:
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Importância dos stocks
Mas por outro lado, não podem ser em excesso, pois produtos em
armazém:
• custam dinheiro
• podem-se estragar ou perder validade
• podem passar de moda
https://www.youtube.com/watch?v=hf2TPoTNCBU
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GESTÃO DE STOCKS
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO MATERIAL
I. Gestão Material
Os bens adquiridos pela empresa, são em geral,
encaminhados para armazéns próprios, onde ficam
depositados até serem posteriormente utilizados quer
pelos serviços da empresa quer pelos seus clientes.
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO MATERIAL
Funções:
Rececionar os produtos comprados;
Armazenamento e movimentação – com o objetivo de
fazer chegar os produtos aos utilizadores internos.
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO MATERIAL
Tarefas a realizar:
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO MATERIAL
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
É indispensável o conhecimento do preço unitário
dos artigos para os poder integrar no cálculo dos
preços de custo dos produtos finais ou em curso.
É portanto necessário que os stocks e os seus
movimentos sejam corretamente valorizados.
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
Em termos de gestão dos stocks, o inventário
permanente permite informar as quantidades e os
preços unitários, bem como o valor dos
consumos anuais, parâmetros de base para
definir o período económico de encomenda.
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
Em resumo, o conhecimento global do stock só
se obtém quando se fala em unidades
monetárias e não apenas em quantidades – daí
a necessidade de dispor de dados quantificados
e valorizados sobre stocks: os consumos, as
entradas e os stocks detidos.
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
GUIA DE ENTRADA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
GUIA DE SAÍDA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
Considere a empresa comercial, Luz do Norte, Lda., que se dedica à
comercialização de candeeiros.
Com o candeeiro Ref.ª 1304, verificou-se o seguinte movimento, durante o
mês de Abril de 2007:
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
MÉTODOS DE REGISTO DOS STOCKS
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
CUSTO MÉDIO PONDERADO
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO
ADMINISTRATIVA
FICHA DE ARMAZÉM
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
CT = CA + CE + CP
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
Verificamos que:
• Quanto menor for o número de bens adquiridos em cada
encomenda, num determinado período, mais frequentes serão as
encomendas, aumentando os custos de lançamento, mas
diminuindo o custo de posse de stock;
• A aquisição de uma quantidade elevada de bens por encomenda
implica encomendas pouco frequentes, o que faz diminuir o
custo de lançamento de encomendas, mas implica um aumento
do custo de posse de stock.
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
Vejamos um exemplo:
Determinada empresa consome anualmente 2400 Kg de certa
matéria-prima. O consumo mensal da referida matéria – prima é de
200 Kg.
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
O stock médio em armazém foi de 100 Kg. Pelo jogo das entradas e
saídas, o valor do stock da empresa variou entre 200 Kg, limite
máximo, e 0 kg, limite mínimo.
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
A empresa corre, contudo, riscos: a procura pode ser irregular, o
fornecedor pode não cumprir os prazos de aprovisionamento, etc.
Há necessidade de se constituir um stock de segurança.
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
Hipótese 3: Suponhamos que é considerado como correto a
constituição de um stock de segurança de 50kg. (gráfico)
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
Vejamos um exemplo:
Custo de aquisição (CA) = 0,15 €/unidade
Custo de lançamento (CL) = 7,5 € unidade
Procura previsível (D) = 25 000 unidades
Custo de Posse de stock (CS) = 0,015 €/unidade
A solução do problema pode ser obtida através
de um quadro ou pela respetiva fórmula
matemática.
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
Pelo quadro:
Cs (Custo de Posse)
Nº de
encomendas Quantidades
/ano (unidades) CL (euros) Cs unitário Stock Médio Total Custo Total
187,50
1 25 000 7,50 € 0,015 12 500 € 195,00 €
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
Por fórmula:
Q = = = 5 000 unidades
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
Exercícios
Pedidos:
a) Calcule o lote económico para este bem;
b) Apresente o gráfico em dentes de serra marcando os respetivos
pontos de encomenda.
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
Calcule:
a) Lote económico;
b) Número de encomendas por ano;
c) Custos totais;
d) Valor do stock médio;
e) Se a empresa decidir constituir um stock de segurança de 500
unidades, e o prazo de aprovisionamento for de 30 dias, construa o
gráfico em dentes de serra, assinalando os pontos de encomenda
respetivos.
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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GESTÃO DE STOCKS – GESTÃO ECONÓMICA
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Importância dos stocks
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Vantagens e desvantagens dos stocks
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Princípios de gestão de stocks
Como vimos, Stocks ou Existências são acumulações de matérias-primas,
fornecimentos, componentes, materiais em vias de fabricação e produtos
acabados que surgem nos numerosos sectores de uma cadeia de produção e
logística das empresas.
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Princípios de gestão de stocks
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Princípios de gestão de stocks
• gestão de armazém,
• conta corrente de artigos,
• valorização das existências,
• controlo de fornecimentos,
• gestão de pedidos do armazém ao aprovisionamento,
• controlo de guias de entrega de material,
• imputação de gastos através de requisições internas.
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Princípios de gestão de stocks
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Razões para a constituição de stocks
Durante muito tempo, as empresas constituíram elevados stocks porque as
suas desvantagens não eram imediatamente visíveis. Elevados níveis de stock
geram custos de posse de stock excessivos, exigem grandes áreas de
armazenagem, aumentam a probabilidade de obsolência e escondem todo um
conjunto de problemas que a empresa deve identificar e resolver.
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Razões para a constituição de stocks
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Razões para a não constituição de stocks
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Protecção das existências
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Protecção das existências
As seguintes medidas devem ser aplicadas às operações de armazenagem:
• Limitar o acesso a áreas de armazenamento a pessoal autorizado;
• Contar, pesar ou medir todo o material no momento da recepção;
• Exigir ordens devidamente autorizadas e requisições para todas as transações;
• Armazenar artigos valiosos em armazéns trancados ou em cofres, se necessário;
• Manter armazéns fechados e trancados, excepto durante as horas de trabalho;
• Periodicamente realizar inspecções surpresa às existências em mão, em função dos
registos de existências;
• Investigar o consumo invulgar para uso indevido;
• Periodicamente, verificar a autenticidade das assinaturas e autorizações;
• Fornecer ligações de segurança para o pessoal de armazém para se proteger contra
as perdas por negligência ou roubo.
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Factores que influenciam o ajuste entre procura e oferta
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Factores que influenciam o ajuste entre procura e oferta
• O factor descontinuidade permite o tratamento de várias operações
dependentes (retalho, distribuição, armazenagem, manufactura e aquisição)
de uma forma independente e económica. A existência de stocks torna
desnecessário que se ligue directamente a produção ao consumo ou que se
force o consumo a adaptar-se às necessidades de produção. Os stocks
libertam cada fase do processo de fornecimento-produção-distribuição da
fase seguinte, possibilitando que cada uma opere mais economicamente.
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Factores que influenciam o ajuste entre procura e oferta
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Tipos de matérias a armazenar
Os tipos de materiais a serem mantidos em stock são muito diferentes, pois cada
actividade produtiva tem necessidades específicas. Todavia, podemos destacar, entre
outros, os seguintes tipos:
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Tipos de matérias a armazenar
E mais ainda:
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Tipos de matérias a armazenar
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Determinantes do nível óptimo de stock
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Determinantes do nível óptimo de stock
A procura dependente apresenta algumas características particulares:
Assim, uma mesma peça pode impedir a produção de vários produtos acabados
(o que obriga a uma gestão «apertada» do stock, com reduzidos níveis de
ruptura).
Se o mesmo produto for composto por 10 peças e o risco de ruptura for de 5%, a
probabilidade de finalizar um produto é de apenas 60%.
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Determinantes do nível óptimo de stock
As características mais importantes da procura são as seguintes:
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Sistema de inventário
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Sistema de inventário
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Sistema de inventário
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Catalogação e controlo de existências
As unidades em stock devem ser classificadas em categorias de forma a reduzir as
existências. A complexidade do inventário requer que sejam aplicados procedimentos
para gerir e dividir os stocks em categorias. É inevitável que o tipo de controlo de
existências seleccionado tenha um impacto em toda a organização da empresa.
Um sistema de operações deve indicar como as situações devem ser tratadas através
de regras pré-determinadas e de procedimentos.
A análise de custos é a base da política de gestão de stocks. Esta análise terá de ser
racional e emotiva. Apesar da sua exactidão o uso de técnicas matemáticas
avançadas não resultará necessariamente num sistema efectivo.
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Classificação e catalogação de materiais
Classificar materiais não é mais do que agrupar produtos de acordo com
determinados critérios. Após a classificação, é necessário codificá-los de forma a
conseguir representar num código toda a informação pertinente relativa ao produto.
Os sistemas de codificação normalmente utilizados são baseados em caracteres
alfanuméricos.
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Classificação e catalogação de materiais
A este nível, definimos os grandes grupos de materiais, de acordo com as suas
características. Seguidamente, cada um destes grandes grupos será subdividido.
Tomemos por exemplo o grupo 05 - Material de escritório:
05 - Material de escritório
01 - Lápis
02 - Canetas esferográficas
03 - Blocos
04 - Borrachas
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Classificação e catalogação de materiais
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Classificação e catalogação de materiais
Nomenclatura DE UM ARTIGO - é o conjunto de elementos de identificação do artigo
e compreende: designação e codificação.
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Classificação e catalogação de materiais
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Classificação e catalogação de materiais
CÓDIGO EAN-128
• A EAN Internacional desenvolveu um sistema aberto e global que permite
codificar informação suplementar, em formato de código de barras,
abrangendo, para além da identificação primária EAN-13, outros dados que
permitem melhorar a gestão da cadeia/rede logística.
• Simbologia UCC.EAN-128 (Uniform Code Council. EAN Internacional) -
Simbologia unidimensional e alfanumérica que permite a codificação dos 128
caracteres ASCII.
• Formato da simbologia UCC.EAN-128:
• Caracter de arranque (start): A, B ou C que define o conjunto de caracteres
a usar;
• Caracter função 1 (FNC 1): que permite aos leitores ópticos (scanning)
identificar a simbologia UCC.EAN-128 e ao software processar a
informação;
• Campos de informação: cada campo informativo é inicializado com um
código identificador de aplicação (IA) que é o prefixo utilizado para
identificar o significado e o formato da informação respectiva.
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Tipos de stock
• Stock corrente (também conhecido como stock cíclico ou do tamanho do lote) é o
stock adquirido e mantido em antecipação às necessidades para que as
encomendas possam ser feitas em lotes. Na generalidade, o stock corrente de
uma organização é constituído pela quantidade média de stock resultante dos
tamanhos dos lotes.
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Tipos de stock
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Custos associados
O objectivo da gestão de existências é ter as quantidades apropriadas de matérias-
primas, consumíveis, e produtos acabados no lugar certo, no tempo certo e a um
baixo custo. Os custos mais relevantes para a maior parte dos sistemas são os
seguintes:
- Custo de compra
- Custo de encomenda/aprovisionamento
- Custo de posse
- Custo de ruptura
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Custos associados
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Custos associados
• O custo de posse está associado ao investimento
feito em stocks e na manutenção do investimento
físico em armazenagem. Neste custo estão
incluídos custos de capital, impostos, seguro,
custos de manuseamento, armazenagem,
contracção, obsolescência, e deterioração. A
suposição usualmente feita na gestão é a de que
os custos de posse são proporcionais ao tamanho
do investimento feito em stocks.
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Custos associados
• O custo de ruptura é a consequência económica da
escassez externa ou interna. Uma escassez externa
ocorre quando a encomenda de um cliente não é
satisfeita, enquanto que uma escassez interna ocorre
quando não se satisfaz um requisito de um grupo, ou
departamento, dentro da organização. A escassez
externa pode incorrer custos de reserva, perda de
benefícios presentes (perda de potenciais vendas) e
futuros. A escassez interna pode dar origem a perdas de
produção (ociosidade de mão-de-obra e de máquinas), e
a atrasos na data de conclusão
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Custos associados
De notar, ainda, que o tempo é um factor cada vez mais valioso e determinante na
produtividade das empresas. A nível da gestão de stocks, este factor é fundamental,
podendo ser identificadas várias etapas consumidoras deste recurso:
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Gestão material de stocks
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Gestão material de stocks
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Gestão material de stocks
Aviamento
• É a actividade de entrega do material requisitado no armazém ou o
encaminhamento para o local de utilização, em conformidade com a
programação.
• Pode considerar-se três tipos de aviamento:
- Eventual
- Programado
- Urgente
Expedição
• É a actividade que assegura as boas condições de acondicionamento do
material durante o transporte, assim como o carregamento eficiente do
material no meio de transporte utilizado.
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Gestão material de stocks
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Gestão material de stocks
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Gestão material de stocks
Categorias de Armazéns
• Armazéns Industriais
• Armazéns de Distribuição
• Entrepostos
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Gestão material de stocks
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Gestão material de stocks
O local do armazém deve obedecer às seguintes condições:
• estar situado próximo dos utilizadores
• possuir fáceis acessos
• estar situado fora dos centros urbanos
• ser servido por uma rede de estradas que permita a passagem de
camiões de diversos tamanhos
• possuir boas áreas para estacionamento
As instalações devem:
• ser amplas de forma a facilitar a circulação
• possuir portões de entrada suficientemente largos de modo a facilitar
todas as manobras dos diferentes veículos ou cargas
• ser concebidas de acordo com as regras de higiene e segurança,
evitando piso escorregadio, pilares, traves, tubos, afunilamentos, degraus
• possuir sinalizações de forma visível de todos os obstáculos à circulação
• ter detectores e extintores de incêndio
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Gestão material de stocks
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Gestão material de stocks
A movimentação - Nos armazéns de grande dimensão a movimentação dos
artigos torna-se por vezes difícil, sobretudo quando os artigos a movimentar
são muito variáveis em volume, peso e dimensão. De forma a facilitar todas
estas movimentações, existe no mercado uma grande variedade de
máquinas adaptadas a cada situação.
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Gestão material de stocks
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Gestão material de stocks
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Gestão material de stocks
Os registos de entradas e saídas efectuam-se nestas fichas através dos
seguintes documentos:
• Guia de Entrada
• Guia de Saída
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
https://www.youtube.com/watch?v=v9m9B1onf_E
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Gestão económica de stocks
O problema da gestão económica dos stocks não se centra na
aplicação de métodos de gestão, mas na selecção do melhor método
para cada artigo, conforme a sua identidade, as suas características
de consumo, de preço e de prazo, e os custos associados à
armazenagem, reabastecimento e ruptura. Trata-se de garantir o
abastecimento dos utilizadores ao menor custo total através da:
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
No entanto,
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
Prazo de aprovisionamento (pa) ou de disponibilização é o intervalo de
tempo que decorre entre a data de detecção da necessidade do material e a
data de disponibilização do material para o utilizador.
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Gestão económica de stocks
Stock médio (Sm)
É a quantidade média do material em stock num determinado intervalo de
tempo (em unidades físicas).
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Gestão económica de stocks
Gráfico em dentes de serra
O nível de stock de um artigo em armazém atinge o máximo com o
reaprovisionamento, diminuindo gradualmente com os consumos. A
representação gráfica da evolução do stock entre duas entregas denomina-
se "curva em dentes de serra" tal como representado na figura:
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Gestão económica de stocks
Pe = C . Pa + Ss
Em que:
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
Exemplo:
E_anual = Somatório das existências mensais
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
Exemplo:
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Gestão económica de stocks
Exemplo:
Cp = E x tp
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
Um dos grandes problemas colocados à gestão de stocks é a definição da
correcta quantidade de produtos a encomendar. Em seguida apresenta-se
um modelo conhecido como o Modelo de Wilson, dado que foi R.H.Wilson a
divulgar e utilizar este modelo nas suas actividades de consultoria em
empresas americanas. Os custos associados a este modelo dependem
apenas da quantidade encomendada por ordem de encomenda. Desta irá
depender o número de encomendas realizadas; é o valor do stock médio.
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Gestão económica de stocks
Vamos em seguida expor o modelo matemático que avalia o custo total por
unidade de tempo em função da quantidade encomendada. Por cada ciclo
de encomenda existe um custo de encomenda e um custo de posse
associado à manutenção do stock médio ao longo do ciclo. Se dividirmos o
custo total ao longo do ciclo pela duração do ciclo, obtemos o seguinte custo
total por unidade de tempo:
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
Exemplo:
A empresa “X” dedica-se à comercialização de resmas de papel A4, tendo-se
registado os seguintes elementos referentes a este artigo:
• preço de aquisição – 800€/unidade
• consumo anual previsto - 1000 unidades
• custo de posse – 10€/unidade
• custo de realização de encomenda – 200€
Então, aplicando a fórmula:
Concluímos que a Quantidade Económica deste produto é: Qe = 200
unidades
Assim a quantidade económica ou lote económico é o mínimo de artigos
que se deve encomendar de cada vez, de forma a minimizar o custo
total dos artigos à saída do armazém.
https://www.youtube.com/watch?v=NK91MzF2k0g
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
Pe = (pa + ps) x S
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
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Gestão económica de stocks
O Método ABC
Pareto constatou:
• Que o grupo ou classe A, que é constituído pelos artigos do stock com
cerca de 80% do valor de consumo anual, representa aproximadamente
20% do número total de itens em stock;
• Que o grupo ou classe B, que é constituído pelos artigos do stock
representando cerca de 30% do número total de itens, atinge 15% do
valor de consumo anual;
• Que o grupo ou classe C, que abrange a maioria dos itens do stock, ou
seja, cerca de 50%, representa um valor de apenas 5% do consumo total.
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Gestão económica de stocks
Análise ABC
Muitas empresas possuem em armazém um número elevado de artigos
diferentes e o seu controlo constante torna-se difícil e caro. Como vimos,
acontece que na maior parte dos armazéns das empresas se verifica o
seguinte:
• Aproximadamente 10% dos artigos em armazém são responsáveis por
cerca de 70% dos capitais investidos em stocks
• Cerca de 70% dos artigos em armazém são responsáveis por
investimentos em stocks de aproximadamente 10%
Esta grande variedade de artigos não precisa toda do mesmo tipo de gestão.
Devem ser constituídos 3 grupos, de acordo com a percentagem de artigos
e os capitais neles investidos. Esta situação pode ser verificada através de
uma representação gráfica que tem o nome de "Curva ABC".
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Gestão económica de stocks
Exemplo
Da análise do gráfico retira-se o seguinte:
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Gestão económica de stocks
Algoritmo da Análise ABC
https://www.youtube.com/watch?v=LOogVDuBKxw
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Gestão económica de stocks
Os métodos clássicos de gestão de stocks
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Gestão económica de stocks
Método do ponto de encomenda
O método de Ponto de Encomenda consiste em encomendar uma quantidade
fixa, chamada Quantidade Económica, assim que o stock atinge o nível de
reaprovisionamento chamado Ponto de Encomenda. Caracteriza-se por
encomendar quantidades fixas em datas variáveis.
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Gestão económica de stocks - Modelos de Gestão de Stock
Modelo de Revisão Contínua
Este modelo tem como base o sistema de periodicidade variável e quantidade fixa
(modelo Q). Quando o stock de um determinado produto atinge determinado nível -
ponto de encomenda [Pe ] – encomenda-se uma quantidade fixa [Q ].
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Gestão económica de stocks - Modelos de Gestão de Stock
Assim,
• Neste modelo, encomenda-se uma Quantidade fixa [Q] logo que o stock atinge um
nível determinado – Ponto de encomenda [Pe].
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Gestão económica de stocks - Modelos de Gestão de Stock
Modelo de Revisão Periódica
Este modelo tem como base o sistema de periodicidade fixa e quantidade variável
(modelo P). Encomenda-se com uma periodicidade – P fixa uma quantidade variável,
de forma a repor o stock a um nível máximo – nível de stock objectivo.
Consequentemente, o valor das encomendas é variável, adaptando-se à procura
existente.
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Gestão económica de stocks - Modelos de Gestão de Stock
Este modelo tem a grande vantagem de não ser necessário conhecer a situação do
stock a cada momento, sendo o adequado para os artigos com classificação C.
Assim,
Neste modelo, encomenda-se, com uma Periodicidade fixa [P], uma quantidade
variável, de forma a repor o stock a um nível máximo – Nível-objectivo de stock [No].
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Gestão económica de stocks - Modelos de Gestão de Stock
Modelos Mistos
Nos momentos [t1], [t2] e [t4] colocam-se encomendas, mas não no momento [t3],
pois o stock não atingiu ainda o limite mínimo.
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Gestão económica de stocks - Modelos de Gestão de Stock
Este sistema combina parâmetros dos dois modelos puros analisados anteriormente.
É definido um nível de stock objectivo e um limite mínimo. O stock é revisto de t em t
períodos de tempo e a encomenda só é colocada se o stock estiver abaixo do limite
mínimo. Se não estiver abaixo do limite mínimo, a encomenda não é colocada, pois
existe ainda stock suficiente para alimentar o sistema até ao próximo período de
revisão e a quantidade a encomendar não justificaria uma encomenda (por ser muito
pequena).
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Gestão económica de stocks - Modelos de Gestão de Stock
De notar que, se se fizer coincidir o limite mínimo com o nível-objectivo, este modelo
transforma-se no modelo de revisão periódica puro.
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Gestão económica de stocks - Modelos de Gestão de Stock
Modelos Mistos
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Gestão económica de stocks - Modelos de Gestão de Stock
A figura mostra que, no momento [t3] não se encomenda, pois o nível de stock
existente é superior ao ponto de encomenda. Só nos momentos [t1], [t2] e [t4] se
colocam encomendas, quando o stock é inferior ao ponto de encomenda.
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Gestão administrativa de stocks
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Gestão administrativa de stocks
Objectivos:
Os stocks são elementos pertencentes ao activo das empresas
(conjunto de bens - entre os quais os produtos em armazém - e
direitos da empresa) e em muitos casos têm um valor bastante
elevado, necessitando dum suporte informativo do movimento dos
stocks, que permita conhecer em qualquer momento:
• as quantidades dos artigos entrados e saídos dos armazém da
empresa
• as quantidades existentes de cada artigo nos armazéns
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Gestão administrativa de stocks
Nomenclatura dos artigos em stock
Uma empresa necessita possuir em cada momento informações sobre a
quantidade e valor dos artigos em armazém, estando essa informação
registada em documentos específicos.
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Gestão administrativa de stocks
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Gestão administrativa de stocks
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Indicadores de stocks
Nível de serviço
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Indicadores de stocks
Esta orientação não traz benefícios de longo prazo para nenhuma das
partes. Um fornecedor que recebe uma encomenda ocasional de um
determinado produto não irá com certeza investir em melhor equipamento de
fabricação desse produto.
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Indicadores de stocks
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Indicadores de stocks
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Indicadores de stocks
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Indicadores de stocks
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Indicadores de gestão – exemplos vários
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Indicadores de gestão – exemplos vários
Níveis de serviço
Nível de serviço dos fornecedores em valor e quantidade
Nível de serviço por fornecedor
- Incumprimento de “linhas”
- Incumprimento de quantidades
- Incumprimento de encomenda
Avaliação de mercadorias não entregues a clientes
- Incumprimento de “linhas”
- Incumprimento de quantidades
- Incumprimento de encomendas
Nível de stocks em armazém
- “Dias de stock” geral
- “Dias de stock” por produto
- Peso relativo do stock médio (em valor) relativamente às vendas do ano
- Incumprimento de quantidades
- Definição de objetivos de níveis de stock, por referência, categoria ou total
Tempos de entrega
- Tempos de entrega dos fornecedores
- Tempos de entrega aos clientes
- Potencial de melhoria dos tempos de entrega
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Acções correctivas e produção de relatórios
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