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Curso de GESTÃO DE STOCK – EDIÇÃO 2015 / 2016

INTRODUÇÃO GESTÃO DE STOCK


Tecnologicamente podemos dizer que Gestão Stock e o conjunto de técnicas e
métodos de administração e gestão de encomendas, armazenada para o uso superior.

Todas as empresas seja qual for a sua natureza, a continuidade do seu


funcionamento. Numa organização e completo auto-suficiente e sempre preciso adquirir e
guardar diversos produtos

a) A empresa e uma unidade económica que visa a produzir bens e serviço com vista a
satisfazer as necessidades da população de uma dada região.

b) Gestão é um acto de gerir (administrar) ou seja é um processo de conseguir obter


resultados (bens ou serviço) com o esforço dos outros. Ou ainda é a arte de preparar
acções que visam atingir objectivos previstos.

c) Stock: é o conjunto de varias encomendas armazenada a empresa de uma utilização


posterior (ou empresarial, comerciantes, clientes, consumidores entre outros) ou seja o
stock é também uma previsão de produtos, mercadorias, matérias, etc. e destinados ao
consumo produtivo e improdutivo.

FUNÇÕES DE UM GESTOR
O gestor tem como funções os seguintes pontos:
 Planear
 Coordenar
 Gerir
 Controlar
 Organizar
 Traçar estratégias
 Política bem definida para a empresa

BJECTIVO DA GESTÃO DE STOCK

1. Estudar a localização e a implementação dos armazéns e equipamentos


de arrumação e movimentação de forma a:

 Minimizar os custos dos armazéns;


 Evitar a deteriorizaçao das matérias (mercadoria) e produtos.
 Racionalizar as movimentações dentro dos armazéns.
 Promover o funcionamento dos requisitos

2. Implementar e gerir um sistema administrativo que permitem:


 O correcto e oportuno registo de qualquer movimentação de bens nos armazéns;
 O controlo das qualidades existentes nos armazéns em cada momento;
 Conheça as quantidades já comprometidas (encomendas);
 As previsões de entrada de novos produtos e outros, zelando pelas quantidades e
datas previstos.

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ESTUDO DAS QUANTIDADES MINIMAS, MEDIAS E MAXIMAS


MANTER EM STOCK PARA CONSEGUIR UM EQUILIBRIO:

 O montante financeiro é mobilizado em stock;


 O custo de posse dos stocks em armazém dos bens adquirido;
 As possibilidades aceitáveis derem não rotura (não pintar a paisagem) dos stocks.
 A possibilidade de não se constituir Stock obsoletos (antecipado ou antiquado).

CLASSIFICAÇÃO DE GESTÃO DE STOCK

Consoante A natureza dos bens armazenados, distingue-se os seguintes


Stock::

1. Stock de Mercadoria S; é constituído pelos bens adquiridos para a venda


sem que seja objecto de qualquer transformação. Exemplo: nas empresas comerciais, os
trigos os sapatos, camisas, etc.

2. Stock de Matérias-primas; é constituída pelos bens consumíveis, que são


objecto de transformação posterior, incorporando-se fisicamente nos produtos finais.
Exemplo: nas empresas industriais: o trigo e a fuba na industrias de moagem, a farinha
na industria de panificadora, etc.

3. Stock de matérias subsidiarias: é constituído pelos bens consumíveis


que possibilitam ou auxiliam a transformação das matérias-primas integrando ou não
fisicamente aos produtos finais. Exemplo: pregos, colas, vernizes, combustíveis
lubrificantes, etc. Bens consumíveis, que são embalagens utilizados na empresa.

4. Stock de matérias diversos: é constituído por outros Exemplo: material


de conservação e reparação, material de publicidade e programa, material de escritório.
5. Stock de produto acabado; é constituído pelos produtos principais que já
concluíram o processo de produção encontra-se pronto para a venda. Exemplo; caixas,
frascos, garrafas.

6. Stock de produtos intermediário ou sem-acabados; constituído pelos


produtos que ainda que ainda não concluíram todas as fazes do processo de produção e
que se encontram prontos para a (S) fases (S) seguintes ou para, tal como estão.

7. Stock de subprodutos; constituído pelo produto secundário da produção,


obtidos acessoriamente mas necessariamente, com a produção principal. Exemplo: ácido
gordo no fabrico de óleos vegetais, bagaço no fabrico de azeite, etc.

8. Stock de produtos em vias de fabrico; constituído pelos produtos que se


encontram nos vários estados do processo de produção. Isto é pelos produtos em curso
ou por ultimar. Nota-se: que estes produtos encontram-se na própria fábrica não sendo
objecto de armazenamento específico.

9. Stock de desperdício ou refúgio: constituído por matérias não


aproveitado seu aproveitados ou restante da produção (desperdício e resíduos para,

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serradoras, etc.) ou por produtos defeituosos e considerados impróprios para utilização


ou venda normalmente podem ser:

10. Stocks sazonais ou encíclicos: existem nas empresas de produção


sazonal ou cuja matérias-primas são produzidas;

11. Stock de antecipação: constituído quando se prevê, um aumento da


procura de produtos, dificuldade da procura do aprovisionamento por razões politicas
(guerras, embargo, greves de longa duração), etc.

OBS: assim existem outros vários stocks como: stock de segurança, stock
de ocasião, stock em transito, etc.

DIVISÃO DE GESTÃO DE STOCK


A gestão de stock dividia-se em três funções da gestão de acordo com os
objectivos seguintes:

1. A gestão material de stocks


2. A gestão e administração de stocks
3. A gestão económica de stocks

A gestão material de stocks

Noções e objectivos: a gestão material de stocks corresponde a resolução dos


problemas relacionados com:

a) Arrumação dos bens no armazém de modo a facilitar a sua identificação e


acesso a sua adaptação e alterações, de composição, volume ou ritmo de seu consumo.

b) A protecção dos bens armazenada contra o risco de destruição, perda,


roubo ou desvios

A existência de uma fácil, segura e económica, movimentação dos bens.

A resolução deste problema passa pelo estudo da localização e LAY-OUT dos


armazéns e dos respectivos equipamento de arrumação e movimentação por forma:
Minimizar os custos de armazenagem, evitar deterioração dos materiais ou produtos,
facilitar a correcta identificação de cada material ou produto, racionalizar as
movimentações dentro de armazém quer de entrada quer de saídas, promover o
oportuno e correcto fornecimento dos bens requisitados.

Resumindo a gestão material de stock tem por objectivo: facilitar a concepção,


conferencia, arrumação e expedição dos bens;
Dispor as quantidades no mínimo espaço possível, proteger os bens de deterioração e
roubos, planear cada armazém de forma a satisfazer as necessidades actuais e futuras,
no que se refere ao tipo de bens, ao volumes de armazéns e quantidades de recepção ou
expedição.

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Racionalizar as tarefas dos trabalhadores que operam nos armazéns e minimizar


a probabilidade (riscos) de acidentes.

Nas escolhas dos armazéns deve-se ter em conta os seguintes princípios:


Os armazéns devem encontrar-se instalado o mais próximo possível dos utilizadores dos
bens, com objectivos de minimizar custos (transporte, deslocação outras condições).

A dimensão e a configuração do armazém deve ser devidamente estudada, tendo


em atenção a natureza dos bens armazenado, as quantidades, as condições de
armazenamento a dimensão da zona administrativa e da zona de embalagem. Para
concretização desses objectivos só e possível quando se dispõem de determinados
meios e gestão eficaz são necessários:

 Armazém apropriado
 Equipamento para arrumação dos materiais
 Bom sistema de codificação dos materiais
 Plano de armazéns racional
 Pessoal completo ao serviço

Local de armazém
A escolha de local de armazém de ser feita tendo em conta os seguintes
aspectos:
Localização, centralização ou descentralização, implementação

ETAPAS DE REALIZAÇAO DE UMA COMPRA

A sucessão de operação de uma compra concretiza-se num contrato acordo de


duas partes que deve com substanciar os seus enterneces.

Reciprocamente estudados, ajustando e prevendo a execução das obrigações


relativas a cada uma das partes intervenientes.

As fases da Operação a realizar


compra
1º Pedido 1.1 Recepção, identificação e encaminhamento do pedido.
(constatação da Constatada a necessidade de compra de bens em qualquer
necessidade) departamento da empresa, este devera emitir uma requisição de
materiais assinados pelo chefe do departamento, especificando a
quantidade e a qualidade dos bens a adquirir.
2º Preparação da 2.1 Actividade de prospecção:
compra Entrevista a vendedores, visitas a feiras e exposições, contacto
(pesquisa de com fabricantes e concorrentes;
fornecedores) 2.2Criação de ficheiros específicos e actualizados sobre os
fornecedores.
3ºEscolha de 3.1 Consultas;
fornecedores e Requer proposta de fornecimento a três ou quatro dos
efectivação do fornecedores preestabelecidos.
pedido 3.2 Comparação das ofertas:
Comprar objectivamente as respostas de propostas de

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fornecedores tendo em consideração qualidades, descontos


praticados, prazo de entrega, assistência pós-venda, etc.
Escolha de fornecedores;
Recai sobre a melhor proposta. Escolhido o fornecedor o serviço
de compra emite uma nota de encomenda em quadruplicado
onde:
A original é enviada ao fornecedor
As cópias são respectivamente para o serviço de recepção, de
compra e contabilidade
4º Recepção e 4.1 As mercadorias chegam a empresa acompanhado de um
controlo dos bens documento (guia de remessa) apesar da recepção, e controlo ser
responsabilidade dos serviços de compras, esta fase é
desenvolvida em três serviços:
4.1.1 Serviços de recepção, procede a recepção, dos bens e
verifica se há concordância com expresso na guia de remessa e
na nota da encomenda.
4.1.2 Serviço de encomenda: recebe a guia de remessa do
fornecedor e junta-a a cópia de encomenda e a factura. Confere
os documentos.
4.1.3 Serviço de contabilidade: procede a conferência e o
pagamento da factura.

GESTÃO E ADMINISTRAÇAO DE STOCK

O objectivo principal da gestão administrativa de stock é controlar as existências


(mercadoria) em armazém. Para isso, tem de conhecer a cada momento:
a) O que existe em stock
b) Quantos existem em stock
c) Em que local esta

GESTÃO ECONÓMICA DE STOCK

As empresas, através das suaves previsões de venda e de consumo anuais,


podem determinar aproximadamente as quantidades necessárias dos diferentes bens de
que necessitam para sua produção e/ou venda. O desejável seria que, ao longo do ano
esses artigos fossem entrando na empresa a medida e no momento exacto da sua
utilização. (justin time).
Constituir stocks no
montante mínimo necessário

De formas a evitar

Ruptura de stocks Excesso de stock

Uma paragem da Evitar grandes empates


produção de ou das capitais improdutivos
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venda por falta de BRUNO E HUGO BYTES
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Cabe á gestão económica de stock determinar qual o nível óptimo de stock a


constituir, para que a empresa não sofra consequência desagradáveis já apontadas, mas,
também, não se privar de outros investimentos necessário, porque investiu
exageradamente em stocks.

Deste modo, possuir níveis óptimos de stock significa que se deve actuar:

a) Sobre as saídas de stock; é uma tarefa difícil, uma vês que os consumos são
aleatórios, pois estão condicionados pelos gastos e necessidades dos consumidores.

b) Sobre a entrada de stocks: tarefas mais consistentes pois a empresa poderá


prever não só o volume de cada encomenda, mas também cadência das entregas.

Para se efectuar uma correcta económica de stock, a que se ter a previsão do


consumo, os prazos de abastecimento, o nível de preços, o custo de efectivação de cada
encomenda, o custo de transportação e custo de armazenagem.

GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE STOCK


Para se determinar o momento de aquisição e a quantidade a encomendar em
cada encomenda, há que calcular o lote económico.

Lote económico: é a quantidade a comprar de cada bem a menor custo total no


momento exacto. A sua a determinação e baseado em previsões de cada quantidade a
utilizar nos últimos períodos quer dos custos em armazém.

Custo dos bens em armazém: valor líquido da factura (valor de aquisição) +A


Despesa de transportação + custo posse de stock
O custo total de um bem á sida do armazém é constituído por componentes;

 CT – C1+C2+C3+C4 onde:
 CT – custo total
 C1 – custo de aquisição (valor da factura)
 C2 – custo da efectivação da encomenda
 C3 – custo da posse de stock
 C4 – custo de transportação.

Custo de aquisição C1
C1 = NXP, onde:
N = o numero total de unidade de determinado artigo durante o ano
P = o preço unitário de aquisição.
O custo de aquisição depende do mercado abastecedor e não varia com as
quantidades encomendadas de cada vez.

CUSTO DE EFECTIVAÇÃO DE ENCOMENDA C2


Corresponde a soma de todos custos relacionado com o lançamento e controlo
das encomendas a fornecedores. Desta soma fazem parte entre os outros os custos de:

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 Funcionamento da secção de compra


 Deslocação e estadia
Recepção
 Prospecção de mercado fornecedor, etc.

Sendo:
A = Custo de efectivação de cada encomenda
Q = a quantidade de cada encomenda
N/Q = número de encomenda realizado por ano

CUSTO DE POSSE DE STOCKS C3

C3 = c x SM sendo que:
C = Custo de posse unitário
SM = stock médio

OBSERVAÇÃO: os níveis de stock variam durante o ano com os consumos da


produção. Assim há que conhecer o número de artigo que estão, em media em armazém
durante o ano (stock médio). SM-Q/2

Para a determinação deste custo, consideram-se entre outros, os seguintes


componentes.

 Seguro
 Custo de movimentação de conservação
 Juro do capital imobilizado
 Aluguer ou amortização do valor do armazém
 Perdas, desfalques, obsolência
 Encargo com o pessoal do armazém
 Iluminação, etc.

SERVIÇO DE TRANSPORTAÇÃO
O serviço de transportação da empresa tem a seu cargo transportação rápida,
segura e económica dos bens adquirido pela empresa ou vendido por esta aos terceiros.

No caso de compras de bens, o serviço devera especificar o meio de transporte a


utilizar e simultaneamente controlar o andamento e o recebiment9o dos bens. A escolha
do meio de transporte depende, depende fundamentalmente, da urgência, da segurança
ou do custo desse meio de transporte.

Importante: as despesas de efectivação de encomenda mantém-se praticamente


inalterável, podendo mesmo afirmar-se que mesmas descressem quando as quantidades
adquiridas aumentam. Quando menor for o número de bens adquiridos por encomenda
num período, mais encomenda a empresa fará, aumentando consequentemente as
despesas de efectivação das encomendas, mas diminuindo o custo de posse de stock.

Pelo contrário, um stock elevado, renovados apenas em períodos longo, conduz a


uma diminuição das despesas de efectivação das encomendas, mas implica um aumento
do custo de posse do stock.

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A despesa de efectivação das encomendas diminui, quando a quantidade


encomendada aumenta, e o custo de posse aumenta, quando a quantidade
encomendada aumenta.

Analisado que estão os diferentes componentes do custo total, podemos calcular


o seu valor pela fórmula seguinte:

CT=C1+C2+C3+C4 ou CT=(N*P)+(A*N/Q+C*Q/2

Conhecido que esta a formula para determinar o custo total, está apta para
determinar a quantidade de um dado artigo a encomendar de cada vez, de forma a
minimizar os custos da empresa.

A determinação dessa quantidade pode ser calculada por três vias diferentes:
1. Através de um quadro
2. Através de representação gráfica
3. Através da fórmula matemática de Wilson

Onde:
A - Custo de efectivação por encomenda
N – Consumo anual
C – Custo de posse unitário
Qe – Quantidade económica da encomenda
PONTO DE ENCOMENDA

Já sabemos quanto vamos encomendar de cada vez de um dado artigo, há que


apurar agora o momento em que deve se desencadear a encomenda. Ou seja, devemos
calcular o ponto de encomenda.

Para isso temos, temos de ter em conta três factores:


1. A quantidade económica da encomenda (Qe);
2. As previsões do consumo
O prazo de aprovisionamento (Pa), tempo que decorre entre desencadear da
encomenda e a chegada da mesma a empresa.

Em que momento ou data devemos desencadear a segunda encomenda a


escolha da data (ponto de encomenda), depende fundamentalmente do terceiro factor
referenciado o prazo de aprovisionamento Pa. Portanto, este procedimento não e
suficiente para evitar uma possível ruptura de stock, porque:

1. O consumo não e regular normalmente


2. Não há garantia de que os fornecedores não se atrasam no envio dos artigos
adquiridos.
3.
O montante a constituir desse stock de segurança vária de artigo para artigo e
depende não só previsão da do consumo, como também da análise dos fornecedores,
em termo de comprimento de prazos.

Pe = stock de segurança+ consumo durante Pa

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O MÉTODO ABC

Quando a empresa tem centenas ou milhares de bens em armazém e difícil senão


impossível tratar todos por igual. Dai que se dividam os artigos por três grandes grupos:

Grupo A: constituídos por 10 a 15% dos bens em armazém e que não são
responsável por cerca de 70% a 80% dos investimentos dos bens em stock.

Grupo B: constituído por cerca de 25% dos bens em armazém e que são
responsável por cerca de 20% dos investimentos anuais dos bens em stock.

Grupo C: constituído por cerca de 65% dos bens em armazém e que são
responsáveis por cerca de 5% dos investimentos anuais dos bens em stock.

Da análise dos elementos acima resulta que:

Os bens do grupo A,contribuem para maior parte do investimento da empresa,


pelo que deve ser vigiado frequentemente. Repa que esta vigilância não seria muito
dispendiosa, pois vai efectua-se sobre uma pequena percentagem de artigo.

A gestão deste grupo deve ser muito rigoroso, pois incide artigo com custo
elevado, pelo que a empresa devera constituir stock o mais baixo possível, que evite
ruptura mas que lhe permita fazer economia significativa no capital investido.

Os artigos do grupo B: requer uma gestão menos rigorosa que os bens do grupo
A. A sua vigilância ainda deve ser cuidada, mas pode ser menos frequente.

Os artigos do grupo C: dispensam uma vigilância exaustiva sobre este artigo, já


que elas representam uma pequena parcela do investimento total.

O PREÇO
Em sentido amplo, o preço expressa a relação da troca de bem por outro. Em
sentido mais usual e restrito, representa a porção de dinheiro que se da em troca de
determinada mercadoria.

FACTORES QUE INFLUENCIAM O PREÇO DOS PRODUTOS

Há um conjunto de factores que a nível da empresa podem influenciar a formação


do preço de custo de bens. Entre estes factores há a considerar os seguintes:

O peço de aquisição dos matérias necessários a produção dos bens


O montante das despesas com o pessoal
As despesas de amortização das maquinas existentes na empresa, etc.

A formação do preço de custo


Para a obtenção dos preços de custo de bens. Há a considerar sucessivamente
seguintes elementos:

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Os custos de aquisição dos materiais – resulta dos somatórios de compra


desse material com os gastos que foram necessário desembolsar para as terem em
armazém;

O custo de produção – resultam do somatório do custo de aquisição dos


materiais com os gastos de fabricação necessário a sua transformação de formas a
obterem-se de produtos acabados. O custo de produção é assim o preço pelo qual os
bens ficam a empresa á saída da fábrica.

O custo comercial – ou seja o preço abaixo do qual a empresa vende com


prejuízo e resulta da soma do custo de produção com os gastos dos serviços comerciais,
administrativos e financeiros suportados pela empresa.

OS CUSTOS E ACTIVIDADES

Os custos perante a variação do volume de produção comporta-se da seguinte


formam:

Custos fixos ou estruturais: são os que se mantêm praticamente invariáveis


com o aumento ou diminuição da quantidade produzida isto é, comportar-se de uma
maneira independente face ao volume de produção.

Exemplo: encargos com rendas, seguro contra incêndios, taxas de juro,


instalações, etc.

Custos variáveis: são os que se alteram em função das funções das quantidades
produzidas, encontrando-se por conseguinte intimamente relacionada com o nível de
actividade fabril.

Exemplo: consumo de combustível, consumo de energia eléctrica, ordenados,


pagamento de horas extras, etc.

NB: os custos totais da empresa resultam por conseguinte da soma dos custos
fixos com os custos variáveis que ela suporta durante determinado período de tempo
para poder transformar as matérias-primas em produtos acabados.

FACTORES QUE TORNAM COMPLEXO A DETERMINAÇÃO DO


PREÇO DOS PRODUTOS OU SERVIÇO

Quanto a empresa tem necessidade de determinar o preço pela primeira vez.

a) Política de penetração
b) Política de desnatação

Quando a empresa tem necessidade de entrar numa política de preço, através de


aumento ou diminuição do mesmo.

Quando a empresa tem determinado preço, consiste de que para alguns produtos
possui uma estrutura de custo capaz de aguentar este preço no mercado.

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Factores que influenciam a determinação do preço


Consideram-se geralmente dois os factores que influenciam a determinação do
preço, nomeadamente:

Factores externos a empresa e factor interno da própria empresam.

Factores externos
Procura ou o consumidor – manifestam diferentes pressões de procura perante
diferentes preços.

Concorrentes
Actuam impedindo a empresa de manejar a variável preço livremente.

Governo – impõem regimes de preços máximos, Livre vigiados, controlados ou


declarados etc.

Factores internos
Os departamentos envolvidos na definição dos preços, normalmente apresentam
posições ambíguas quanto a determinação do preço de bem, é o caso por exemplo dos
seguintes:

 O departamento comercial – tendem a fixar preços mis baixo ao passo que:


 O departamento financeiro – tendem a fixar para os mesmos produtos preços
mais altos.

Em face disso qual será então mais viável para a empresa? Existem três métodos
para determinar o preço específico dos produtos;

 Com base nos custos da empresa


 Com base na concorrência
 Com base na procura

DETERMINAÇÃO DO PREÇO COM BASE NO CUSTO

Uma das vias para o efeito e fazer-se recurso ao ponto critico das vendas

Ponto Critico das Vendas

O PCV de uma empresa ou de um departamento, é o nível de vendas ou de


actividades a partir do qual a empresa ou departamento cobre a totalidade dos seus
encargos.

A determinação deste ponto é de capital importância, porque se a empresa o não


tingir num determinado exercício económico, apresenta como resultado da sua
exploração prejuízo, isto é, o PCV, e atingido quando o volume de vendas consegue
cobrir totalmente os custos variáveis e fixo. Neste ponto a empresa não consegue ter
lucros pois vende apenas as quantidades necessárias para não ter prejuízo.

O cálculo do PCV obtém-se através do quociente entre o total dos custos fixos e
as quantidades de produtos ou serviço de venda.

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Onde o CVu – se traduz pelo quociente entre o total dos custos variáveis e as
quantidades vendidas, sendo a sua fórmula.

MCVu preço de venda – custos variável unitário

OBSERVAÇÃO: este método não permite definir directamente o preço mas


revela-se útil na medida em que permite estimar, para cada hipótese de preço, a quota de
mercado (volume de venda), que é necessário para não incorrer em prejuízo.

A DISTRIBUIÇÃO

O circuito de distribuição – noção

Distribuição – é o conjunto de actividade realizada pelo produtor ou intermediário


para conduzir o produto ao consumidor. No entanto a empresa pode ter o melhor produto
ao melhor preço e não conseguir vender.

Por essa razão é necessário que ela possua um bom circuito de distribuição,
que é entendida como o itinerário percorridos por um produto ou serviço desde o estádio
da produção até ao seu consumo.

No circuito de distribuição podem intervir, além do produtor os seguintes agentes


económicos: grossista/armazenista (cash & carry, cooperativas de produtores, etc.)
transportadores retalhistas (lojas, supermercados, etc.).

Não e fácil, no entanto, definir o itinerário que os bens devem seguir até chegarem
ao cliente, porque este depende fundamentalmente, da natureza dos produtos, do preço
dos bens, do numero de consumidores, da localização dos consumidores, etc.

Pode-se no entanto considerar como fundamentais os seguintes circuitos de


distribuição:

 Circuito de venda directamente


 Circuito de venda com intermediários
 Circuito longo

O MERCADO

Os bens produzidos são transaccionados no mercado. A palavra mercado


assumevarias acepções, de são de destacar:

 O local onde se efectivam transacções comerciais


 Ponto de encontro entre oferta e a procura de bens
 Conjunto de todos os consumidores efectivos e potenciais de um bem.
Resumindo, estas três ópticas pode-se afirmar que:

Mercado – mecanismo que pressupõem a existência de um conjunto de


identidades que procuram bens e serviço (procura) e de um conjunto de entendidas que
oferecem esses mesmo bens e serviço, mediante um preço (oferta).

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A oferta e procura

No mercado de qualquer bem, existem os vendedores que oferecem esse bem e


que forma a forma a oferta, e os compradores que procuram esse mesmo bem, e que
constituem a procura.

Os vendedores tem os seus planos quanto a qualidade e que pensão oferecer, e


os compradores tem também seus planos quanto a qualidade que pensa procurar e os
preços que estão dispostos a comprá-la.

Em suma chama-se oferta a quantidade de um bem que os produtores desejam


fabricar e vender, e chama-se procura a quantidade desse mesmo bem o que
consumidoresta deposto a comprar.

ELEMENTOS QUE INFLUENCIAM A OFERTA A PROCURA


Quanto a forma a destacar:

 Do preço maior ou menor a que possa vender – quando maior for o preço que se
possa vender, mais produtos estão então dispostos a fabricar e maior quantidade estarão
dispostos cada um dos produtores a fabricar;

 Do maior ou menor preço dos outros bens – se o fabricante poder fabricar outros
bens e poder vende-los a um preço superior que aquilo que fabrica nesse momento, terá
um interesse reduzido em continuar a fabrica-lo e inversamente, etc.

Quanto a procura depende:

 Do preço maior ou menor do bem – normalmente, á preço menor o consumidor


estará disposto a comprar maior quantidade e vice-versa;

 Do gosto ou moda do consumidor – num dado momento um bem pode estar na


moda e aumentar a sua procura, etc.

ANÁLISE DO MERCADO

Se considera o mercado como o ponto de encontro entre vendedores e


compradores, é possível considerar as seguintes formas básicas de mercado:

Monopólio – e um mercado que se caracteriza pelo facto de existir apenas um


único vendedor ou comprador, sendo que as decisões são tomadas unilateralmente pelo
monopólio. Neste tipo de mercado não se cumpre as regras de ofertas e procura, pois
falta o princípio básico da voluntariedade.

Características:
 Existência de um único e grande vendedor que detêm a oferta global.
 Pelo facto do vendedor ou comprador fixar o preço no mercado, etc.

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Oligopólio – e o mercado que é constituído por alguns produtores, por serem


poucos o normal é que se ponha entre si ao fixarem os preços. O que faz com que
tão pouco actue livremente da procura de oferta.

Características:

 Existência de um pequeno numero de grandes vendedores


 Actuação de uma delas influencia decisivamente a actuação das outras, etc.

Concorrência perfeita:

Ocorre quando o numero de produtores e/ou consumidores é tal que se torna


impossível quem algum deles possa adoptar uma posição dominante. Neste caso, o
preço de equilíbrio dos produtos e fixado pela lei da oferta e procura.

Características

 Um grande número de vendedores do lado da oferta e de compradores do lado da


procura.
 Nenhuma empresa tem capacidade por si só para dominar o mercado, etc.

FIM

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