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ETEC MARTIN LUTHER KING

MARKETING

Ana Julia Mariana Gomes Marins


Daniel de Oliveira Gonçalves
Eduarda Barbosa dos Santos
Gabriela Lopes de Barros
Gustavo Fernandes de Lima
Iana Kalidia Carvalho Matos
Paulo Ricardo Dos Santos Abreu
Thiago Vieira Silva
Webberty Richard De Carvalho Feitosa
Yuri Daniel Ribeiro Silva

Planejamento do TCC em Marketing


ESTUDO DE CENÁRIO

Orientadora: Profª Luana Aracre

São Paulo
2022
BRASIL E A MÚSICA

O Brasil é um dos países que mais consome música do mundo, tanto que em 2021
tivemos um relatório divulgado pela IFPI (Federação Internacional da Indústria
Fonográfica) que ressaltou o crescimento no mercado musical brasileiro.

Um estudo global do Spotify mostrou que a América Latina é a região que mais
consome músicas novas. Ainda de acordo com o estudo, divulgado previamente ao
Estadão, São Paulo lidera o ranking de cidades que consomem mais novidades do
mundo da música, com 700 milhões em número de streamings.

Se focarmos somente nas vendas físicas e digitais o mercado brasileiro cresceu 34,2%
atingindo R$ 1,8 bilhão, ocupando atualmente a 11ª posição geral no ranking mundial,
pelo 6º ano consecutivo.

Esse crescimento de 2021 foi majoritariamente influenciado pelas receitas de


streaming, que subiram 34,6% em 2021, atingindo R$ 1,8 bilhão. Os valores desta
modalidade são responsáveis por 85,6% das receitas totais do setor.

As receitas com assinaturas em serviços como Spotify, Deezer, Apple Music, Youtube
Music, Amazon Music, entre outros, alcançaram R$ 1.084 milhões, com crescimento de
27,8% em relação a 2020. Já o faturamento gerado pelo setor de streaming de áudio
remunerado por publicidade (ad-supported), atingiu R$ 318,2 milhões, com variação a
maior de 35,4% em relação ao verificado em 2020.
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

No início de 2020, a quarentena modificou rotinas e alterou hábitos. Com mais tempo


livre, muitas pessoas passaram a se dedicar a novas atividades e a explorar
habilidades até então desconhecidas. Entre essas ocupações, a música ganhou um
papel de destaque entre moradores da capital e Grande São Paulo.

Na comparação entre o período de abril a setembro de 2020 com o mesmo intervalo de


2019, o número de buscas por professores de música que dão aulas online subiu 93%
em todo o estado de São Paulo no GetNinjas. Na Grande São Paulo, a alta foi de 41%.
Os cursos mais procurados foram de violão, canto e teclado.
O crescimento na busca por aulas também impulsionou a demanda por instrumentos
musicais. Segundo a B2W, o site Americanas.com registrou um aumento de 105% nas
vendas na capital entre março e setembro deste ano ante o mesmo período de 2019.
No estado, o crescimento foi de 76%.

Professores de música consideram que a quarentena ajudou a diminuir o preconceito


contra o EAD, especialmente no aprendizado musical. Na avaliação dos docentes,
ainda havia uma grande resistência dos brasileiros em relação ao ensino virtual.

Os cursos gravados também ganharam destaque no modelo online, em que o aluno


acessa o conteúdo quando quiser, mas sem estar ao vivo com o instrutor. Um dos
professores que utiliza esse sistema é o tecladista Milo Andreo, 37 anos. De acordo
com o músico, as vendas de cursos mais do que triplicaram desde o início da
pandemia. Por outro lado, Milo é dono de uma escola presencial no bairro do Brooklin,
zona sul de São Paulo, que registrou queda nas matrículas.

DIFICULDADES

Para o docente e discente:

 Estar disposto a se adaptar a esse novo modelo de aprendizado (EAD e híbrido);


 Ter um ensino dinâmico (explanação e ser participativo);
 Ter acesso a preços módicos;
 Encontrar e ter acesso as instituições (acessibilidade);

Para a Instituição:

 Encontrar profissionais adaptátivos e


 Divulgação – a maioria das escolas de “baixa renda” (não tão engajadas) utilizam
do método boca a boca (Buzz marketing) para ficarem conhecidas, e a
divulgação feita nas mídias não são tão impactantes, devido a falta de
conhecimento da instituição sobre o público – alvo, assim, não sabendo se
comunicar devidamente.
 Localização – Ponto estratégico.
 Estão estabelecidas em locais com pouco fluxo ou de difícil acesso, assim, não
são vistas.
 E se o merchandising for ruim, sem espaço de lazer, sem fazer com que o cliente
queira fazer parte daquela instituição, acaba sendo outro fator que atrapalha a
visibilidade da escola.

O ambiente musical, seja em uma instituição, teatro, igreja, shows e etc é convidativo e
adaptável, pois música é arte e ela se renova. E como todo tipo de arte necessita de
comunicação mercadológica se o intuito for o de venda e mostrar que a arte é uma
necessidade.
Segmento Moveleiro

A princípio precisamos entender o posicionamento e engajamento do mercado


moveleiro.
Devido a pandemia a procura por móveis que trouxessem mais conforto para casa e
homeoffice aumentou, e consequentemente a demanda fez um mercado ainda mais
competitivo.

"O mercado de móveis brasileiro movimentou R$ 69,9 bilhões em 2021, e o país é o


sexto maior produtor mundial de móveis. Assim como em outros setores, a pandemia
da covid-19 promoveu algumas mudanças tanto para os consumidores quanto para as
empresas do setor moveleiro. O cenário de distanciamento social fez aumentar o
interesse dos consumidores por itens que dessem mais conforto e funcionalidade para
a sua casa". - Sebrae, 10 de Março de 2022.

E-commerce no Brasil

O crescimento do uso do e-commerce é exponencial.

"O Brasil é o terceiro país que mais faz compras pela internet. O País lidera ainda o
ranking de comércio eletrônico na América Latina, com participação nas compras de
59,1%, enquanto o segundo colocado, México, representa apenas 14,2% do montante.
Cerca de 80 milhões dos brasileiros são consumidores de e-commerce". - Neipatel,
2022.

O objetivo do e-commerce é a facilitação, tanto de venda quanto a compra. Juntamente


com e-commerce existem benefícios para o comerciante, como por exemplo,
acompanhamento da performance geral de vendas, baixo investimento inicial,
funcionalidade e automação.
Perfil do consumidor

"A parcela da população que mais consome na internet tem entre 35 e 49 anos (38%),
seguida pelos maiores de 50 (31%) dos pedidos por internet. Em terceiro lugar temos
as pessoas entre 25 e 34 anos (23%) e, por último, jovens com menos de 24 (8%). A
idade média do consumidor do e-commerce no Brasil é de 43 anos". - E-commerce de
sucesso, 2017. Existe também uma pesquisa que indica que 56% das pessoas que
compraram por e-commerce, irão continuar mesmo após a flexibilização do isolamento
social (Pandemia).

Dificuldades
A experiência do consumidor está diretamente ligada a logistica e pós-compra. É
preciso estabelecer um ótimo marketing de relacionamento para fidelizar o cliente, e
entender a demanda e mercado.

Estilo Nobre

A estilo nobre é um e-commerce de móveis rústicos ecológicos e sustentáveis,


que utiliza a madeira de demolição de antigos casarões, ferroviárias e afins.

O seu público-alvo são homens e mulheres de 25 a 60 anos interessados no uso


consciente e responsável da madeira em móveis.

Seu núcleo fica localizado na Vila Carrão em São Paulo - Sp e apesar de não estar
conectada "diretamente" a familia Madden (Madeira de Demolição) à usa como
referência, pois é o seu principal fornecedor, como se fosse um. "dropshipping" não tem
gastos com armazenamento. Inclusive existe a possibilidade dos clientes visitarem o
galpão e escolherem a peça a dedo, o que certamente é tratado como um diferencial

A diferença do estilo nobre e a madeira de demolição além da qualidade (Madeira de


demolição é outlet com menos teste de qualidade) e o direcionamento do público das
seguintes classes sociais: A, B e C.

Conversão de Lead: Google meu negócio, Pinterest, Instagram, Facebook, Twitter.

A Estilo Nobre conta com o uso de diversas plataformas para venda final: Site
estilonobre.com, Mercado Livre, e MadeiraMadeira.

O pagameto é facilitado em até 12x e a entrega é para todo o Brasil atraves dos
correios,
pac e sedex.

Descrição da própria Estilo Nobre

QUEM SOMOS

A loja virtual Estilo Nobre pertence à MADEIRADEDEMOLICAO.COM, empresa


localizada em São Paulo capital, com foco e experiência na fabricação e
comercialização de madeira, moveis e produtos relacionados. Atuando como
distribuidora e varejista de grandes empresas espalhadas pelas mais restritas áreas do
Brasil, atende desde consumidores finais, até grandes fabricantes de móveis, passando
por construtoras, montadoras e empresas especializadas em revestimentos. Com a
utilização de modernos maquinários para preparo e beneficiamento de madeira de
demolição, e aliando isso a uma parte artesanal do processo produtivo na confecção de
moveis, a marca sempre foi muito respeitada e admirada por seus clientes, dentro e
fora do Brasil.

O que melhorar ?

O principal problema da Estilo Nobre é a falta de impulsionamento, ela se sustenta


sozinha a alguns anos e têm possibilidade de ampliação, um bom exemplo disso e a
utilização do marketing de relacionamento, e fazer com que a fidelização do cliente seja
um dos principais meta da empresa.

Aumentar a participação nas redes sociais e encontrar de fato onde o consumidor e


cliente está, engajar com copys e estratégias sucintas.

Reclame aqui

Como a Estilo nobre usa marketplace recebe também diversas reclamações de outros
usuários. Por exemplo a MadeiraMadeira, muitas vezes o cliente se confunde por se
tratar de um produto bem parecido e quem recebe a reclamação é a estilo nobre.
A indústria Brasileira do ramo alimentício é uma das maiores do mundo, segundo a
ABIA (Associação Brasileira da indústria de Alimentos), no ano de 2021 o Brasil faturou
45,2 bilhões de dólares em exportações. Além do país fornecer alimentos para 190
países, tendo o mercado asiático como o principal importador representando 42,8% das
suas exportações.

Somente a área alimentícia tem cerca de 37,2 mil empresas formais. Também em 2021
Ouve um investimento de 26,8 bilhões de reais neste mercado. A indústria dos
alimentos é responsável por 10,6% do PIB nacional.
Brasil é o maior produtor e exportador de açúcar mundial e setor de doces e bombons é
o segundo maior do mundo.

Um estudo da Agência Brasil, mostra que aumentou o número de pessoas trabalhando


na indústria alimentícia, em relação a 2021 o aumento foi de 1%, mas isso equivale a
16,5 mil novos postos de trabalho.

Sobre inovações da área muito se fala em produtos veganos e vegetarianos que se


assimilam a produtos de origem animal. Esses produtos já vêm se tornando realidade a
um tempo em uma entrevista para o site do Estadão, Felipe Arrais um especialista em
investimentos da SPITI, diz indústria vegana girou cerca de 14,44 bilhões de dólares no
mundo em 2021. No Brasil uma pesquisa feita pelo IPEC (Inteligência em Pesquisa e
Consultoria) a pedido da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), mais de 46% dos
brasileiros das mais idades e regiões do país já diminuíram ou deixaram de comer
carne por vontade própria.

Outra tendência interessante é o aumento do Grab and go, que é o consumo de


Lanches rápidos, como sanduiches prontos, salada de frutas já cortadas, entre outros.
O delivery também está em alta por motivos semelhante e por mais que já seja uma
realidade, o delivery também é considerado uma grande tendência para o mercado.
Também é importante citar o poder de personalização do seu alimento, a
personalização de alimentos vem se tornando uma opção de inovação muito legal para
restaurantes. Deixar com que seu cliente “crie” o lanche ou o doce como ele tem
vontade, traz uma experiencia muito boa ao consumidor.

Um ponto negativo para o setor alimentício é o aumento do valor dos commodities,


segunda a ABIA, o preço dos commodities atingiram seu maior patamar em 2021,
acumulando a alta de 28,1% em relação à média de 2021.
Estudo de Cenário

A confeitaria é um dos segmentos que mais tem movimentado a economia no país.


Segundo a pesquisa Consumo Equilibrado publicada no site Minuto Ligado em 26 de
maio de 2021, o mercado de doces no Brasil, o qual inclui bombonieres, confeitarias e
fábricas, chega a faturar 12 bilhões de reais a cada ano.

Outra pesquisa feita recentemente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria
com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), entrevistou 44.062 brasileiros entre abril e maio de 2020. Nessa pesquisa,
foi identificado que quase metade das mulheres está consumindo chocolates e doces
em dois dias ou mais por semana. O percentual registrado antes da pandemia foi de
41,3% e saltou para 47,1% depois da Covid-19. Os produtos mais consumidos neste
período foram: chocolates, biscoitos e bolos.

Em 2017, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), fez


um estudo o qual identificou que 83% das confeitarias trabalham por encomendas. 53%
das confeitarias atendem para eventos e 38% para produtos do dia a dia. Inclusive,
43% dos produtos são bolos artísticos e 25%, doces.

Principais Dificuldades do Ramo Alimentício


1. Perdas constantes de produtos. 
2. Controle de estoque ineficiente - perdas podem acontecer por causa do vencimento
dos produtos.
3. Baixo investimento em tecnologias de produção.
4. Comércios Irregulares perante órgãos públicos
5. Aumento da Inflação e consequentemente do preço da Matéria-Prima.
6. Influência do Estilo de vida mais saudável impactou nas vendas das confeitarias.

 Político

 Alta da inflação acarretou o aumento dos produtos, o que impactou diretamente


nas vendas para o consumidor final, haja vista que o poder de compra diminuiu.
O setor, apesar do bom momento, precisa se preparar para novos desafios e investir
em qualidade, buscando eficiência e sustentabilidade nas etapas de produção dos
produtos.

As empresas, ao se adequarem às exigências de mercado e à legislação vigente por


meio do licenciamento ambiental, adquirem uma espécie de passaporte para ingressar
em um cenário repleto de oportunidades e ganho de competitividade.

 Econômico

O bolo é o 4º produto mais vendido nas padarias, perdendo apenas para o pão francês,
os pães macios e o pão de queijo

Segmento da confeitaria detém 25% do setor de panificação, Somente os bolos


correspondem a 7% dos 5,6 milhões de toneladas de produtos panificados
comercializados por ano, isso significa cerca de 392 mil toneladas de bolo sendo
produzidos nas padarias anualmente.

 Social: Comportamento do Consumidor.

O consumo de doces cresceu durante a pandemia, Isso é o que aponta o projeto


ConVid - Pesquisa de Comportamento, feito pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz),
em parceria com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e a Unicamp
(Universidade Estadual de Campinas). O estudo feito com 44.062 brasileiros entre abril
e maio de 2020 mostrou que quase metade das mulheres está consumindo chocolates
e doces em dois dias ou mais por semana. Esse aumento representa 7% a mais em
relação ao consumo antes da pandemia. E mais da metade dos entrevistados (63%)
entre 18 e 29 anos assumem consumir doces duas vezes ou mais por semana.

Em contrapartida, cresceu o número de pessoas que adotaram um estilo de vida


saúdavel, e o uso das redes sociais alavancou esse estilo de vida, dado que, é um
grande veículo de influência no consumo das pessoas. Uma dieta equilibrada, cuidar
do corpo e da mente, não ficar doente e acesso a tratamentos definem o que é saúde
para os brasileiros pós pandemia.
 Tecnológico

Os benefícios de investir na tecnologia em confeitaria é que você se mantém atualizado


com as novidades do setor, além de não permitir que a concorrência leve embora seus
clientes.

O ramo da confeitaria cresceu muito nas últimas décadas e, provavelmente, não vai ser
diferente nos próximos anos. O mercado mundial de doces e confeitos foi avaliado em
cerca de 1.9 bilhão de dólares em 2018 e tem a previsão de atingir 2.5 bilhões até o
final de 2025, segundo o Wise Guy Reports.

Toda vez que mudanças na sociedade afetam o consumo no setor de confeitaria, é


manifestada a busca por estratégias de apresentação e venda de produtos. Com o
surgimento de um público mais exigente, se impôs a abertura de confeitarias de luxo e
padarias gourmet, que oferecem uma saborosa e bonita mistura de doces sofisticados e
pães de fermentação natural respectivamente.

A evolução na confeitaria acontece com a introdução de novos equipamentos que


ajudam na produção, com melhora na qualidade do processo e do produto final.

Assim sendo, as possibilidades de criar receitas, melhorar o atendimento, atrair novos


clientes, apostar em aparelhos de última geração tende a aumentar de maneira
considerável, abrindo caminhos para que a empresa cresça mais forte no mercado
gastronômico!

 Ecológico

Os principais impactos causados no cenário ecológico são:

 Descarte incorreto de Resíduos.


 Uso excessivo de embalagens

 Legais
Os comércios que mais se destacam, são os que possui situação regular perante os
orgãos públicos. Tendo em vista que, os comércios do ramo alimentício necessitam
obrigatoriamente de uma série de licenças e alvará de funcionamento para que possa
operar com suas atividades.

Concorrência
 Supermercados
 Indústrias clandestinas
 Comércios Artesanais

O que impacta:
 Fator preço/qualidade.
 Localização.
 Qualidade do produto e variedades.
 Público-alvo.
Segmento de Pequenos Varejistas de Moda

As micro e pequenas empresas vêm tendo uma crescente participação no PIB


brasileiro, sendo avaliadas como fator fundamental para a nossa economia. Desde
1985, quando sua participação ainda correspondia a 21%, até 2022, onde atinge a
marca de 30% do PIB do país, gerando em torno de R$ 420 bilhões de renda anual.
O comércio varejista corresponde a 43% do comércio geral e 12% do PIB brasileiro. Ele
também é o mais sensível às oscilações da economia por isso, deve se adaptar
rapidamente ao mercado e suas tendências.

As tendências que afetam o varejo de moda são importantes para qualquer segmento
de negócio. Por exemplo, os nichos do varejo da moda; o comportamento do
consumidor; as vendas do segmento e o papel dos influenciadores de moda são fatores
que podem inspirar também outros segmentos. Essas informações podem auxiliá-lo a
tomar decisões, com o objetivo de sobreviver à competitividade e saber sair por cima
em situações de turbulências na economia.

Além disso, em dados fornecidos pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo,


pudemos ver que entre as 50 maiores empresas de e-commerce no país, 26 foram
fundadas há apenas 10 anos. O que demonstra um amadurecimento dessa cultura.
Dentre as 50 maiores empresas, 15 são varejistas de moda.
Além disso, em 2017 pudemos ver que dos 50 maiores e-commerces brasileiros, 15
são varejistas de moda.

A moda num contexto geral está relacionada, não apenas ao vestuário, mas sim em
estilos de vida, de alimentação, de cultura entre outros. O consumo é fundamental para
o indivíduo, onde a funcionalidade do produto ou serviço não é o mais importante, mas
sim o que ele representa. A moda é um ponto importante nesse sentido, pois através
dela há uma concepção do eu, que de certo modo, representa os indivíduos e suas
relações com a sociedade. Assim, muitas pessoas sentem a necessidade de estar na
moda, ou seja, de estar de acordo com as tendências atuais do seu grupo. A moda não
se limita apenas ao tipo de vestuário, ela caracteriza uma pessoa, sendo que a mesma
pode ser reconhecida por diferentes aspectos. O vestuário é um dos mais eloquentes e
poderosos produtos que as pessoas usam para se comunicar. Por isso, a busca por
novas peças e tendências são recorrentes para muitos, principalmente para o público
feminino, que sentem maior necessidade de estar na moda.
Os principais nomes do varejo de moda brasileiro, dentre as listadas em Bolsa, são:
 Lojas Renner;
 Arezzo;
 Grupo Soma;
 Guararapes;
 C&A.

Arrancada digital:

Em apenas oito meses de 2020, a participação do e-commerce no varejo de moda


global passou de 16% para 29%. E seguirá crescendo em 2021 – nos Estados Unidos,
ela deve chegar a 34% ao final do ano. Nesse contexto, explorar novos territórios no
universo digital passou a ser compulsório e os exemplos se multiplicam, desde o
lançamento da coleção de outono de Balenciaga em um videogame até a parceria da
Ralph Lauren com a Snap para vender roupas para avatares personalizados, passando
pelas sessões de stream shopping, social commerce, atendimento personalizado por
vídeo e ações promocionais no TikTok, entre outras iniciativas digitais.

Esse aumento nas compras online e valorização de produtos locais mostrou em alguns
dos resultados da pesquisa mostram que a forma de comprar mudou durante a
pandemia, com o crescimento das vendas online e queda no consumo offline. Por esse
motivo, uma das possibilidades de recuperação dos negócios no pós-pandemia será o
atendimento por aplicativos, como o próprio WhatsApp, além de provadores virtuais.
Algumas mudanças de hábito no consumo de moda devem permanecer mesmo após o
fim da pandemia. O conforto que uma roupa proporciona, por exemplo, é algo com
grandes chances de continuar sendo uma prioridade na hora de escolher uma peça.

A busca por marcas com propósito também deve aumentar. “Vai crescer o consumo de
marcas com propósito, que defendam causas não apenas na comunicação, mas em
seu dia a dia. O espaço para a hipocrisia ou para mensagens vazias tende a se reduzir
e, talvez, acabar”, aposta o professor.

Comprar online é uma tendência que provavelmente será mantida pelos consumidores.
Fatores como a facilidade de encontrar tudo o que se procura pela internet e o prazer
em receber os produtos na porta de casa são decisivos para o aumento dessa
modalidade de compra.

Consumidor ativista:

A preocupação com aspectos sociais e ambientais nunca esteve tão presente entre os
diferentes consumidores, inclusive os de moda. De acordo com o “The State of Fashion
2021”, nada menos do que dois terços dos entrevistados deixariam de comprar ou
reduziriam significativamente o volume de compras de marcas que maltratassem seus
empregados ou fornecedores. Outros 55% esperam que as empresas cuidem da saúde
dos seus funcionários em tempos de crise.

Também será importante enfrentar o desafio da sustentabilidade: hoje, cerca de 12%


das fibras têxteis usadas no processo de fabricação de roupas são descartadas na
fábrica, 25% dos itens permanecem sem comprador e apenas 1% dos produtos são
reciclados, o que eleva tremendamente o desperdício no mundo da moda.

Negócios eficientes:

A exigência de oferecer uma ampla variedade de produtos para os consumidores levou


o varejo de moda a vender nos últimos anos, em média, apenas 60% dos produtos em
estoque pelo preço cheio. Os demais 40% recebiam descontos estimulantes que
corroíam a lucratividade do negócio. Entre os principais desafios da moda, estão utilizar
análise de dados para afinar a pontaria e oferecer produtos mais adequados ao gosto
de seus clientes, simplificar o sortimento com a redução da quantidade de SKUs e
recalibrar a equação de volume e preço para elevar a margem e recuperar
lucratividade. Os desafios não são poucos e exigem recursos. Por isso mesmo, mais
empresas devem ficar pelo caminho e novos casos de fusão e aquisição vão surgir no
horizonte, aumentando a consolidação neste mercado.

ROI da loja:

O cálculo do retorno sobre o investimento que uma loja física pode proporcionar para o
setor de moda ficou mais importante de um lado e mais difícil de calcular de outro.
Mesmo assim, muitas marcas assumiram a amarga missão de enxugar a quantidade de
lojas, aumentar a produtividade das lojas remanescentes, integrando a operação física
com a estratégia digital, reduzir equipe e treinar os funcionários para cumprir funções
mais abrangentes do que simplesmente vender os produtos em exposição na loja -–
prepare-se para conhecer o “omni-vendedor”.

O estudo da BoF e McKinsey mostra que 37% dos executivos de moda mundo afora
pretendem fechar mais de 10% de suas lojas até o final de 2021. Por trás da decisão
sobre o que fechar e o que deixar aberto, haverá um cálculo de retorno proporcionado
por cada espaço, com base não apenas em vendas, mas também na capacidade de
operar como local de entrega de produtos comprados online, de engajamento de
clientes e de fornecimento de outros serviços relacionados com beleza.

A concorrência de varejistas de moda existe uma grande variedade, pois existe grandes
centros de compras, shoppings e grandes lojas de fast fashion que têm um apelo de
preço muito grande, em que os consumidores encontram diversas tendências. Também
a comercialização de digital está muito presente.
A Importância de uma análise de mercado no setor da moda

Existe uma série de benefícios que seu negócio vai obter ao fazer uma pesquisa de
concorrência, como:
 Compreender o mercado e seu posicionamento dentro dele;
 Segmentar os clientes de maneira mais efetiva;
 Perceber como o clima econômico pode afetar o seu mercado;
 Compreender o que os concorrentes estão oferecendo e suas ações
estratégicas;
 Fazer um acompanhamento nos preços dos concorrentes;
 Determinar ofertas em mercados auxiliares;
 Encontrar novos clientes, concorrentes e mercados potenciais.
 Afinal tendo uma visão do cenário competitivo, você poderá acompanhar
tendências e estar mais preparado para atuar em seu mercado.
O que pode ser avaliado em uma pesquisa de concorrência no varejo de moda?
Você pode avaliar quase tudo que envolve os seus concorrentes, mas é importante ter
foco e definir os principais pontos de análise, pensando sempre qual o seu ganho ao
saber determinado ponto. Veja os principais:

Serviços oferecidos

Acompanhar os serviços dos concorrentes pode ser uma importante fonte de inovação
— afinal, há sempre novidades que podem ser implementadas em sua companhia.
Então, é interessante ficar atento aos serviços de entrega e ponto de vendas,
atendimento ao cliente e todos os outros que sejam relevantes para atrair e fidelizar os
consumidores.

Mix de produtos
Para você que trabalha no mercado de moda, conhecer o mix de produtos do seu
concorrente é fundamental, pois é desta maneira que você vai conseguir entender a
estratégia de coleções e as mudanças feitas ao longo do tempo.
Faça a contagem de modelos por categoria de produtos e monitore essa participação
entre as categorias periodicamente, assim você saberá quando o mix estiver
desequilibrado.

Preço dos concorrentes

Faça uma tabela com os preços dos principais itens e monitore os preços dos produtos
similares da concorrência semanalmente.
Ao acompanhar os preços oferecidos pelos concorrentes, é possível precificar seus
produtos e serviços de forma estratégica, aumentando assim suas chances de fechar
novas vendas.

Sites e redes sociais

Entender a presença digital da marca concorrente também é muito importante. Avalie o


site e a forma como as informações e produtos estão sendo apresentados ali. A
linguagem é mais jovem e coloquial ou formal?
Descubra todas as redes sociais que a marca está presente e identifique a forma de se
comunicar em cada uma, o número de seguidores, o tipo e a frequência das postagens
e o engajamento do público com os posts.

Os desafios do segmento de moda e principais

O mercado moda e vestuário é bastante amplo, já que com lojas diversas de varejo
(como as lojas especializadas apenas em moda, as multimarcas e as lojas de
departamentos). Além delas, ainda existem como confecções de setores variados como
moda adulta, feminina e masculina, infantojuvenil, moda praia, moda íntima etc.
Por tanta diversificação, os desafios podem ser maiores ou menores para cada
segmento. Assim como algumas dificuldades mais comuns como algumas áreas podem
existir para outras.

De uma maneira geral, podemos citar os mais comuns como:

Competição interna acirrada

Com muitas empresas (tanto lojas como confecções), é inegável que a concorrência
não é um segmento de moda e é acirrada. E, de acordo com os profissionais da área,
isso vai muito além do que apenas a busca por preços melhores.

Hoje estão muito mais exigentes e que os pontos de venda de soluções excelentes,
variedade de produtos de inovação, contínuos e diferenciados.

Concorrência internacional

Como se não bastasse a grande competição no mercado interno, de uns anos para cá
com o setor ainda tiveram que lidar com os produtos internacionais, especialmente para
a Ásia.
Preços baixos e facilidade para importar esses itens pela internet fizeram com que
muitos gerentes resolvessem seus produtos e marcas, para acompanhar a
concorrência e entregar qualidade com preço acessível aos clientes finais.

Movimentação do mercado

O mercado da moda e vestuário muito provavelmente é um dos que mais se


transforma. Em apenas um ano, existem marcas que lançam até 9 coleções. O que
acaba por complicar as confecções que lidam com gastos extras para os lojistas
escoarem todos os produtos.
Diante das recentes recessões, muitas marcas “enxugaram” ou número de coleções. O
objetivo é diminuir os gastos de confecção e logística de entrega. Contudo, ainda é
preciso continuar inovando. Afinal, os clientes estão, principalmente, cada vez mais
antenados à internet) e encontrar novidades nas lojas e coleções das marcas que
consomem.

Sustentabilidade
A sustentabilidade é um termo que está em alta. E marcas ambientais marcadas rever
seu relacionamento com muitas marcas, optando por aquelas que impactam menos o
meio.

O setor de moda e vestuário ainda é um dos que causa grande impacto à natureza. Em
especial se tratando da indústria que usa couro não ecológico e jeans (que consome
muita água na fabricação).

Por isso, algumas marcas já buscam mais empresas de produzir suas coleções. A ideia
é respeitada como exigências dos consumidores e favorecedor do desenvolvimento
sustentável.

Aumento do custo da matéria-prima e do dólar

Há alguns anos, o dólar era cotado a R$1,80. Hoje esse valor está quase 70% maior.
Isso significa mais gastos com maquinários, impressos-primas importadas e outras
tecnologias, tornando-se difícil para muitas confecções.

Nesse sentido, muitas vezes são investidos na compra de brasileiros e matéria-prima,


barateando a produtividade. Vale ressaltar que hoje o mercado nacional está muito bem
equipado e não deixa desejar em termos de qualidade para os produtos importados.

Transformação do comportamento do consumidor


A última, não podemos deixar de citar como mudanças no comportamento do
consumidor – algo sentido por vários setores.
No ramo da moda e vestuário, o que se nota é que os consumidores estão mais
“globais” e “antenados”. Isso acontece graças à internet e a ascensão de blogueiras de
moda e influenciadores digitais.

Assim, é fácil ficar por dentro do que acontece nos principais mercados da moda como
Milão, Paris, NY e Londres, por exemplo. Isso tudo em cada vez mais criatividade e
dos.

A internet também fez com que os clientes passassem a ter mais informações sobre os
produtos e marcas que consomem. O que, claro, tornou-se imperativo a busca por uma
comunicação mais ética e por meios de produção dentro das exigências legais e
ambientais.
Referências: Segmento de Música

1. https://www.blogsouzalima.com.br/como-estao-as-escolas-de-musica-em-meio-a-
pandemia/
2. https://www.blogsouzalima.com.br/quais-as-principais-dificuldades-para-ensinar-
musica-a-distancia/
3. https://educasc.com.br/cases/o-poder-da-musica-e-coletividade/
4. https://agenciadenoticias.uniceub.br/cultura/escola-publica-de-musica-crise-e-
improviso/
5. https://www.teclacenter.com.br/blog/escolas-de-musica-no-brasil/
6. https://agora.folha.uol.com.br/sao-paulo/2020/10/cresce-a-procura-por-aulas-de-
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7. https://sbacem.org.br/crescimento-na-musica-fpi-divulga-relatorio-de-2021/
#:~:text=O%20crescimento%20do%20mercado%20em,das%20receitas%20totais
%20do%20setor.
8. https://emais.estadao.com.br/noticias/comportamento,sao-paulo-e-a-cidade-que-
mais-consome-novidades-musicais-no-mundo-aponta-
estudo,70004068036#:~:text=PUBLICIDADE-,S%C3%A3o%20Paulo
%20%C3%A9%20a%20cidade%20que%20mais,musicais%20no%20mundo%2C
%20aponta%20estudo&text=Um%20estudo%20do%20Spotify%20revelou,com%20usu
%C3%A1rios%20do%20mundo%20todo
9. https://gente.globo.com/wp-content/uploads/2020/05/gente-muito-mais-do-que-
musica.pdf

Referências: Segmento de E-commerce

10. Sebrae - Boletim de tendências, Tendência de Móveis, 10 de Março de 2022.


<https://www.sebrae-sc.com.br/observatorio/boletim-de-tendencia/tendencias-de-
moveis#:~:text=O%20mercado%20de%20m%C3%B3veis%20brasileiro,as
%20empresas%20do%20setor%20moveleiro>
Neipatel - E-commerce no Brasil em 2022: Entenda o Cenário Atual e Tendências,
2022.
<https://www.google.com/amp/s/neilpatel.com/br/blog/e-commerce-no-brasil/%3famp>
Ecommercedesucesso - Qual é o perfil do consumidor no Brasil, 2022.
11. https://www.google.com/amp/s/ecommercedesucesso.com.br/perfil-do-
consumidor-do-ecommerce/

Referências: Segmento de Alimentício


12. https://www.investe.sp.gov.br/setores-de-negocios/alimentos/
https://www.abia.org.br/numeros-setor
https://www.cnnbrasil.com.br/business/faturamento-da-industria-de-alimentos-cresceu-
169-em-2021-diz-associacao/
13. https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022-07/vendas-da-industria-
de-alimentos-crescem-374-de-janeiro-maio
14. https://einvestidor.estadao.com.br/comportamento/investir-em-empresas-
veganas
15. https://www.svb.org.br/2649-nova-pesquisa-ipec-2021-revela
16. https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/tendencias-do-setor-de-
alimentos-e-bebidas-para-2022,68d17001ca9dd710VgnVCM100000d701210aRCRD
17. https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/tendencias-do-setor-de-
alimentos-e-bebidas-para-2022,68d17001ca9dd710VgnVCM100000d701210aRCRD
18. https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/05/25/consumo-de-doces-
cresce-na-pandemia-veja-se-esta-exagerando-e-como-reduzir.htm?cmpid=copiaecola
19. https://www.aberje.com.br/pesquisa-inedita-da-abbott-revela-que-brasileiros-
apostaram-em-habitos-mais-saudaveis-durante-a-pandemia-e-que-pretendem-
continuar-cuidando-da-saude-nos-proximos-anos/
20. https://diariodocomercio.com.br/negocios/segmento-da-confeitaria-detem-25-do-
setor-de-panificacao/
21. O que a confeitaria traz para 2022 - .
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-que-a-confeitaria-traz-para-
2022,12096a4879990810VgnVCM100000d701210aRCRD

Referências: Segmento de Têxtil

22. https://hiper.com.br/blog/pequenos-negocios-o-crescimento-do-pequeno-varejo-
no-brasil/
23. https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/especial-publicitario/acic/noticia/
2019/09/24/como-o-varejo-de-moda-pode-te-ensinar-a-ser-um-dos-maiores-e-
commerces-do-mundo.ghtml
24. https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/bitstream/handle/123456789/5091/
Monica%20Backes.pdf?sequence=1&isAllowed=y#:~:text=Muitos%20consumidores
%20de%20moda%20n%C3%A3o,consumo%20criando%20uma%20felicidade
%20passageira.
25. https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/21197/1/Mariah.pdf
26. https://trademap.com.br/agencia/analises-e-relatorios/varejo-de-moda-mercado-
brasileiro-lojas-renner-lren3-arezzo-arzz3
27. https://mercadoeconsumo.com.br/04/03/2021/artigos/o-negocio-da-moda-tem-
futuro/
28. https://atsinformatica.com.br/blog/principais-desafios-de-moda-e-vestuario/
29. https://www.pucrs.br/blog/conforto-e-estilo-da-cintura-para-cima-entenda-os-
impactos-da-pandemia-na-moda/
30. https://lensnamoda.com.br/como-fazer-uma-analise-de-mercado-de-moda/

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