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Mix de Marketing

Elemento P – Produto

Definição: É o objeto principal de comercialização, desenvolvido para atender as necessidades


e desejos do público-alvo.

Função: proporcionar benefícios ao consumidor.

As empresas proporcionam benefícios aos seus clientes através de características


adicionadas ao produto/oferta. E os consumidores adquirirem os produtos por seus benefícios
e não suas características, estas tornam alguns fabricantes conhecidos pelo público, de forma
que ao mencioná-las, já são associadas ao benefício.

Estendendo o conceito de produto aos serviços, temos:

“Serviços são objetos de comercialização intangível, produtos estes que não se pode tocar,
cheirar ou apalpar, porém proporcionam benefícios e são passiveis de troca. Por isso podem ser
comercializados de forma análoga aos bens tangíveis.”

Características dos serviços:

 Intangível: não pode ser visto, tocado, provado antes da compra;


 Inseparabilidade: não podem ser separados dos seus fornecedores;
 Variabilidade: a qualidade depende de quem fornece;
 Perecibilidade: não podem ser armazenados para vendas posteriores.

Tipo de produtos / serviços:

Os produtos / serviços são divididos em 4 tipos:

 Básico: que é a oferta inicial, materialização do benefício central do produto. Que é


aquele que o produto se propõe a atender.
 Esperado: quando se torna prática de mercado, o consumidor já espera que o produto
já seja acompanhado de um benefício adicional a proposta inicial.
 Ampliado: produtos com benefícios adicionados tornando-os de maior valor agregado.
 Diferenciado: produtos que apresenta características e benefícios não oferecidos pela
concorrência.

MARKETING – Marlice Castro de Mattos


Verônica Anchieta Silva – matrícula: 223050006
Classificação dos produtos:

Categorizado em duas grandes classes, temos: o de consumo e industrial.

1. Produto de consumo: direcionado diretamente ao consumidor final e para


consumo próprio, sem a intenção de revenda. Melvin T. Copeland classificou os
produtos de consumo de acordo com o esforço de compra do consumidor, que
são:
a. Conveniência: os consumidores não estão dispostos a fazer muito esforço
para comprar.
b. Escolha: antes de decidirem sua compra, o consumidor prospecta no
mercado por marcas, modelos, preços e outros atributos.
c. Especialidade: são produtos que o consumidor não aceita substituição e
estão dispostos a fazer qualquer esforço para adquiri-lo.
d. Não procurado: são produtos que os clientes desconhecem os benefícios
ou não estão convencidos de sua utilidade.

2. Produtos industriais: dirigidos a organizações, onde fabricantes e comerciantes


vendem para outros comerciantes ou fabricantes. Estes já são classificados de
acordo com a sua função para desempenho de um fabricante ou comerciante.
a. Equipamentos de instalação ou produção: produtos que auxiliam o
fabricante na produção do seu produto.
b. Componentes: produtos processados que entram na fabricação de outros
produtos acabados.
c. Matérias-primas: produtos não acabados utilizados na fabricação de
outros produtos acabados ou outros componentes.
d. Suprimentos: produtos acabados que não fazem parte de outro produto.
e. Serviços: No setor industrial, geralmente, um produto vendido é
acompanhado de um serviço de instalação, orientação ou de treinamento.

Componentes do produto:

 Marca: nome, termo, símbolo, desenho, ou combinação destes elementos, para


identificação de bens ou serviços de uma empresa ou grupo de empresas e diferenciá-
los da concorrência.

 Embalagem: invólucro protetor do produto. Além de proteger o produto, é uma


poderosa ferramenta de comunicação e tem cinco principais considerações:

o Identificação: conjunto de identificação da empresa como, marca, logotipo e a


embalagem, constituem uma diferenciação importante, bem como identificam
a empresa de forma mais fácil;

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o Conteúdo e proteção: além de comunicar, deve proteger o produto e tornar
fácil de usar;
o Conveniência: facilitar o armazenamento nos depósitos dos atacadistas e dos
varejistas;
o Apelo ao consumidor: utilizar de elementos como tamanho, cores, materiais e
formas para chamar atenção do consumidor e influenciar na sua escolha.
Algumas empresas desenvolvem embalagens que proporcionam utilidade para
uso após consumo do produto.
o Economia: as embalagens devem proporcionar economia tanto para o cliente
quanto para o fabricante.

CVP – Ciclo de Vida do Produto:

Considerando o primeiro dia de comercialização do produto até a retirada total do


produto do mercado, o ciclo de vida do produto é dividido nas seguintes etapas:

1. Introdução: Produto novo.


1.1. Ênfase: nas características do produto com a preocupação de formar demanda
primária pela classe de produto.
1.1.1.Táticas: Preço baixo
1.1.1.1. Estratégia de penetração rápida
1.1.1.2. Estratégia de penetração lenta
1.1.1.3. Desnatando o mercado
1.1.2. Lucros: quase inexistente devido aos ajustes nos produtos e nas estratégias
mercadológicas.
2. Crescimento: Vendas em ascensão.
2.1. Ênfase: divulgação e posicionamento, provocando uma demanda secundária, e
melhor formação da imagem da marca.
2.2. Lucro: novos pedidos do produto começam a surgir e aumentar os lucros.
3. Maturidade: distribuição mais estabilizada entre as fatias do mercado dos diversos
concorrentes.
3.1. Tática: proteção da sua fatia de mercado
3.1.1. Investimento em promoção
3.1.2.Investimento em procurar novos clientes
3.1.3.Busca de novos nichos
3.1.4.Mudança de posicionamento.
4. Declínio: declínio de vendas de forma permanente.
4.1. Causas possíveis:
4.1.1.inovações
4.1.2.novos produtos lançados no mercado.
4.2. Tática: monitoramento do comportamento de vendas para:
4.2.1.diminui ou até anular os investimentos publicitários e de incentivo de vendas de
produtos para a retirada do mercado em momento oportuno.
4.2.2.Manter os produtos a fim de atender as necessidades dos clientes que continuam
fiéis ou que ainda compram aquele tipo de produto.

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Verônica Anchieta Silva – matrícula: 223050006
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CASES:
 HAVAIANAS

Original do Brasil desde 1962


Havaianas dispensa apresentações, né? Mas, vamos lá! Desde 1962, a gente leva o DNA
brasileiro em forma de chinelo para todos os cantos do Brasil e do mundo. Das ruas da Mooca,
em São Paulo, para os corredores de um museu em Nova York, são 252 milhões de pares
vendidos todos os anos, em mais de 100 países. Um legítimo ícone global, ou melhor, as
legítimas.

Nasce uma Estrela (1962)


Nossa história começa em 1962, quando o primeiro par de Havaianas, a Tradi, foi desenvolvido
no Brasil. A inspiração foi a sandália de dedo japonesa chamada Zori.

Feita de borracha e com o formato de grão de arroz como textura da palmilha, nascia um
clássico.

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A Kombi (1964)
Vendedores-viajantes levavam Havaianas para cada canto do país dirigindo Kombis.
Estacionavam em frente ao comércio local e todos corriam para ouvir notícias da cidade grande
e comprar seu par de Havaianas.

De tão icônico, nos últimos anos, a gente recriou esse nosso "foot truck", uma Kombi itinerante
que roda o Brasil em eventos Havaianas.

As Legítimas (1966)
Sim, Havaianas inventou o chinelo de dedo de borracha. E a prova está nessa imagem ao lado:
a nossa patente, de 1966. As Havaianas são tão marcantes que seu desenho foi patenteado
como um calçado inédito, descrito como "um novo tipo de sola com alça".

"As Legítimas" que fala, né?

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Mais Cores (1969)
Desde seu surgimento, as Havaianas Tradi foram fabricadas em apenas uma cor: branca e azul.
Mas, em 1969, por um erro de maquinário, "surgiram" as primeiras Tradi com tiras verdes. O
Brasil amou e, logo, vieram outras cores como a amarela e a preta.

Item Básico (1980)


Havaianas é essencial para os brasileiros como o arroz-e-feijão de todos os dias. Duvida?

Nos anos 1980, o Ministério da Fazenda incluiu os chinelos na lista de produtos cipados, ou
seja, o preço era tabelado pelo Governo para que as pessoas pudessem comprar mesmo com
ajustes de inflação.

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A Nova Onda (1994)
Em 1994, graças ao "jeitinho brasileiro", nasceu um dos modelos mais icônicos de Havaianas: a
Top. Com muita criatividade, surfistas começaram a virar a sola colorida do chinelo para cima
criando modelos monocromáticos. Genial!

De olho nessa "tendência", a gente, então, decidiu lançar a Top, disponível em todas as cores
do arco-íris e edições especiais.

Estampas (1995)
E, logo após o ”nascimento” da Top, mais uma inovação: a primeira Havaianas estampada! O
desenho escolhido? As flores de hibisco. O sucesso foi tanto que nunca mais paramos de inovar
e trazer novas estampas para as coleções.

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Paixão Nacional (1998)
Em 1998, uma edição limitada foi lançada para celebrar o mundial de futebol daquele ano,
realizado na França. Nasciam as Havaianas Brasil Logo! Elas traziam uma pequena bandeira do
país aplicada à tira e filetes com as cores do Brasil na sola — essas características, inclusive, se
mantêm as mesmas até hoje.

Nas Passarelas (1999)


A estreia de Havaianas no universo da moda acontece em grande estilo, no desfile de ninguém
menos que Jean Paul Gaultier, famoso estilista francês. Depois disso, a marca passa a lançar
collabs e fazer parcerias com grandes nomes mundiais.

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Re-inventando clássicos (2000-Presente)
Havaianas não para de inovar e, ano após ano, continua lançando novos modelos como a Slim,
as rasteirinhas e a Square. Além disso, a marca lança coleções especiais com pedrarias e
bordados com customizações feitas à mão.

 COLCCI

Assim como a Havaianas, a Colcci também deu uma guinada no posicionamento da marca
para alçar voos mais altos.

No início, era apenas uma rede de lojas com roupas básicas para o público teen, mas esse
modelo se esgotou em meados dos anos 1990.

Para voltar com tudo ao mercado, a Colcci resolveu surfar na onda fashion e investir na
imagem de grife badalada.

Para isso, escolheu muito bem sua garota propaganda: a supermodelo Gisele Bündchen.

Da mesma forma que Malu Mader eternizou as Havaianas, o novo ícone fashion levou a
Colcci para o topo da São Paulo Fashion Week.

Mas, ao contrário das clássicas sandálias, as roupas da Colcci tiveram que mudar
completamente: do guarda-roupa adolescente para as últimas tendências da passarela.

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