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SUMÁRIO

 INTRODUÇÃO ............................................ 2
 METODOLOGIA ............................................ 3
 AÇÕES .......................................................... 6
 OBJETIVOS ................................................... 7
 CONCLUSÃO ................................................ 9
 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................. 10

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INTRODUÇÃO
Este trabalho se propõe a compreender sobre como a conscientização ambiental
pode contribuir para eliminar o desperdício e ampliar as ações a favor do meio
ambiente e para a aplicação prática, visa também solucionar problemas
específicos, no caso, do desperdício e o descarte incorreto. Tem como objetivo
verificar na visão e vivência dos stakeholders; no ramo da saúde pública, os
fatores importantes para o desenvolvimento de um sistema de gestão
sustentável, para agregar valor à organização. Diante do exposto, é
recomendado estabelecer normas para que as entidades governamentais
implantem um sistema de gestão sustentável para otimizar os recursos utilizados
e ampliar a conscientização, para isso as organizações devem incentivar a
conscientização ambiental da população e manter o meio ambiente saudável.

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METODOLOGIA
Quando pensamos na ampliação dos conhecimentos adquiridos pelos
alunos no cotidiano e através dos avanços da tecnologia e do mercado,
pouco discutiu como esses avanços e tecnologias estão colaborando
para tornar o ambiente em que vivemos mais agradável e saudável,
para esta e principalmente para as gerações futuras, que dependem de
nós e dos alunos para que lhes seja garantida uma qualidade de vida,
ao menos igual a nossa, uma vez que devido à falta dessa consciência
ambiental tem prejudicado a natureza cada vez mais, impedindo que
esta sobreviva por muito tempo.

As metodologias e as práticas de ensino adotadas há décadas atrás


tendiam para uma educação tradicional e mecanicista que não
contemplava quaisquer atitudes de consciência seja ela ambiental ou
social, as crianças eram “produzidas” educacionalmente com o intuito
simplesmente de aprender a ler e escrever, não havia por parte desse
ensino uma preocupação voltada para pensá-lo e refletir sobre o
mundo e as coisas ao redor, com o passar dos anos essa metodologia
se modificou e moveu sua preocupação para o mercado de trabalho,
onde a preocupação dos professores era formar alunos para o
mercado, um período onde a produção foi supervalorizada acarretando
ainda mais produtos, o que acarretou ainda mais montante de lixo, seja
lixo utilizado para a produção, seja a o lixo do produto final, e esse
acúmulo, veio causando transtornos e a preocupação de como fazer
para diminuir os problemas causados por essa superprodução.

A partir daí houve uma mudança no quadro de ensino que veio desde
projetos em reciclagem para o ensino fundamental, até os novos cursos
de ensino superior voltados para a questão de conscientização e
reflexão social, neste sentido, muito se destacaram as atividades
ligadas à conscientização ambiental, ao interesse por um setor mais
humano e preocupado com o manter das reservas naturais que
garantem vida ao nosso planeta.

Chegamos a uma educação voltada para o interesse com o amanhã e


os recursos naturais que garantem que ele chegue. Atualmente é
comum percebermos que as escolas valorizam atitudes sustentáveis e
promovem atividades sobre a importância de preservar o meio
ambiente, é comum que nas escolas hoje faça parte do currículo dos
alunos trabalharem com sucata e a reutilização de alguns materiais,
além de reaproveitar aquilo que seria jogado no lixo, os alunos
aprendem a dar mais importância àquilo que pode tornar-se um novo
produto e ainda por cima diminuir a quantidade de lixo produzida pela
sociedade, além disso, quando o professor é capaz de transmitir para

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seus alunos a mensagem de preservação e com isso multiplicar a
mensagem, que será passada à família e àqueles aos quais tiverem
contato com o aluno que, contagiado e motivado pelas ações
apreendidas na escola irá atuar como multiplicador da mensagem.

Conforme Varine (2000, p. 62), "a natureza é um grande patrimônio da


sociedade Consequentemente, a Educação Ambiental se torna uma
prática social, com a preocupação da preservação dessa sua riqueza".
Para o autor, se o meio ambiente está sendo atacado, agredido,
violentado, devendo-se isso ao veloz crescimento da população
humana, que provoca decadência de sua qualidade e de sua
capacidade para sustentar a vida, não basta apenas denunciar os
estragos feitos pelo homem na natureza, é necessário um processo
educativo, com atitudes pró-ambientais e sociais. É claro que o
crescimento da população, por si só não pode ser considerado o
grande mal que ataca e destrói o meio ambiente, as necessidades
dessa população em comer, vestir-se, locomover-se são os fatores que
interferem no meio ambiente, pois todo esse consumo é feito de forma
desordenada, e sem consciência de que é necessário um compromisso
com o lixo produzido, além disso, não existem políticas eficazes para
administrar essa produção de insumos, a nossa sociedade não foi
educada para lidar com o lixo e desta forma, esse conceito de
responsabilidade ambiental é novo aos nossos olhos, e se moldando ao
passo que as escolas adotam esse interesse em educar seus alunos
para que as gerações seguintes recebam e administrem melhor essa
questão.

Ao tomarmos conhecimento desta temática um leque muito maior de


dependentes desta educação ambiental aparece, pois é devido a essa
consciência que tantas espécies são preservadas, não somente a
espécie racional que mesmo ciente de suas ações ainda é a única
responsável pela degradação do meio ambiente, quanto à espécie
irracional, que sofre com a incapacidade do homem em compreender
que preservar o meio ambiente é uma forma de preservar sua própria
vida.

A Educação Ambiental além de ser um processo educacional das


questões ambientais, alcança também os problemas socioeconômicos,
políticos, culturais e históricos pela interação de uma forma ou de outra
destes campos com o meio ambiente, desta forma é de fato um tema
de alta interdisciplinaridade e contribui muito para o processo de
letramento do aluno. Sua aplicação tem a extensão de auxiliar na
formação da cidadania, de maneira que extrapola o aprendizado
tradicional, fomentando o crescimento do cidadão e
consequentemente da Nação, daí a sua importância. Pela sua plenitude
e abrangência, a Educação Ambiental incrementa a participação
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comunitária, conscientizando todos os participantes, professores,
alunos e a comunidade estudada, ante a interação necessária para o
seu desenvolvimento, ou seja, é um tema altamente atual, que
necessita ser abordado com muita responsabilidade pelo professor.

A natureza já não tem mais pontos de referência na sociedade atual. As


pessoas são arrastadas pelas novas tecnologias e cenários urbanos, e
existe pouco da relação natural que havia com a cultura da terra. Para
que a situação não piore, é preciso agir, proteger o ambiente, contudo,
percebe-se um interesse, que a princípio partiu do conceito de design
e decoração uma busca pelo resgate ecológico e logo após foi possível
observar algumas manifestações por meio de escolas, partidos
políticos, ONGS, etc. isso mostra que é possível buscar uma salvação,
um tentativa de preservar o meio ambiente, mas certamente, a
aprendizagem será mais eficaz se a atividade envolver as situações da
vida real, do meio em que vivem os alunos, sempre com o objetivo de
demonstrar que, se bem aproveitados e preservados, os recursos do
meio ambiente só trazem benefícios para todos.

Uma das formas que pode ser utilizada para o estudo dos problemas
do meio ambiente é através de uma educação consciente e um
planejamento voltado para a responsabilidade ambiental dos
indivíduos, podendo alcançar a mudança de comportamento de
inúmeros alunos, tornando-os influente na defesa do meio ambiente
para que se tornem ecologicamente equilibrados e saudáveis.

A Educação Ambiental é um processo educacional criado ao longo dos


anos através de estudos de especialistas, mas isso não impede que o
professor, busque trabalhar as noções mais simples desta consciência
sobre o meio ambiente e as formas de preservá-lo, ou mesmo criar nos
alunos do ensino médio um interesse com visão das necessidades do
homem e da natureza entrelaçadas em um objetivo comum que é a
manutenção da qualidade de vida de todos os seres do planeta. Em
vista da existência de problemas ambientais em quase todas as regiões
do país, torna-se importantíssimo o desenvolvimento e implantação de
programas educacionais ambientais, os quais são de suma importância
na tentativa de se reverter ou minimizar os danos ambientais.

Porém, existem barreiras que impedem da educação ambiental


avançar. A principal dificuldade em se praticar a Educação Ambiental
no cotidiano do ambiente escolar se dá na generalizada incompreensão
do significado de meio ambiente. É comum perceber o não
entendimento de que o meio ambiente não é apenas fauna e flora, e
que os seres humanos também fazem parte da natureza. Boa parte
daquilo que se diz tratar de Educação Ambiental hoje em dia, na
verdade, se identifica com atitudes desvinculadas do contexto no qual
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se insere ou com o qual interagem alicerçadas em conceitos vazios,
palavras ocas ou ativismo irrefletido. Essas ações pontuais são
indesejáveis para quem pensa uma Educação Ambiental crítica e
transformadora. A educação ambiental transcende trabalhar questões
como o desmatamento e a extinção de animais, o ambiente diz respeito
a todos os recursos e ações ligadas ao habitat naturais homem e de
outras espécies de seres vivos, desta forma quando vemos ações
ligadas somente aos termos superficiais, não estamos trabalhando a
questão da responsabilidade social por completo e sim, uma parte dela.

Naquilo que tange a Educação Ambiental e sua relação com a escola


em trabalhar temas atuais percebe-se que a tendência a sobrevalorizar
as respostas tecnológicas diante dos desafios ambientais acaba por
criar uma abordagem despolitizada da temática ambiental, culminando
com uma perspectiva limitada ou inexistente sem ênfase nos
problemas ligados ao consumo e modos de produção. Falta a relação
entre as dimensões sociais e naturais e a contextualização econômica
e política em relação à responsabilidade sobre os impactos ambientais,
banalizando as noções de cidadania e participação que na prática são
reduzidas a uma concepção totalmente passiva. Não podemos
simplesmente implantar a coleta seletiva sem antes discutir a extração
de matéria prima, utilização de recursos naturais, modos de produção,
consumo e descarte de lixo, por exemplo. É preciso problematizar, é
preciso haver um processo para que a coleta seletiva faça sentido aos
alunos. É neste contexto que a questão pedagógica sobre a
interdisciplinaridade se faz tão necessária.

Comportamentos ambientalmente e socialmente corretos


representam, antes de tudo, a ética no sentido mais amplo de seu
significado, ou seja, a ética universal. Por este motivo, o professor, seja
ele da educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e até o
professor de ensino superior devem ter atitudes que sirvam de
exemplo dessa consciência, dessa responsabilidade em preservar e se
pensar na responsabilidade social.

Isso se refletiria em cumprir o desenvolvimento voltado para a


sociedade sustentável, um desenvolvimento que proporcione
verdadeiras melhorias na qualidade de vida humana e que, ao mesmo
tempo, conserve a vitalidade e a diversidade do planeta. Cada indivíduo
precisa compreender que é parte integrante do ambiente e que,
através de suas ações, é agente modificador do mesmo, participante
da sociedade, interagindo como iguais e compartilhando os mesmos
direitos e deveres.

AÇÕES
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O Desenvolvimento Sustentável do Planeta é um compromisso
assumido por mais de 170 países na Conferência realizada durante a
Rio-92, no Rio de Janeiro.

Nesta Conferência, a implantação da Agenda 21, foi o mais importante


compromisso firmado entre os países, onde mais de 2.500
recomendações práticas foram estabelecidas tendo como objetivo
preparar o mundo para os desafios do século XXI.

A Agenda 21 é um programa de ação, baseado num documento de 40


capítulos, que se constituí na mais ousada e abrangente tentativa já
realizada, em promover, em escala planetária, um novo padrão de
desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça
social e eficiência econômica. Trata-se, portanto, de um documento
consensual resultante de uma série de encontros promovidos pela
Organização das Nações Unidas, com o tema “Meio Ambiente e suas
Relações com o Desenvolvimento”. O ponto central nesse processo é o
levantamento das prioridades do desenvolvimento de uma
comunidade e a formulação de um plano de ação, tendo em vista a
sustentabilidade e a integração dos aspectos sociais, econômicos,
ambientais e culturais, dentro de uma visão abrangente, ou seja, em
longo prazo.

A Agenda 21 é sem dúvida alguma, um importante instrumento nesse


caminho de mudanças.

Podemos dizer, que o objetivo da Agenda 21 é o de promover o


Desenvolvimento Sustentável. Isto significa que devemos melhorar a
qualidade de vida do futuro, adotando iniciativas sociais, econômicas e
ambientais que nos levem a um planejamento justo, com vistas a
atender às necessidades humanas enquanto se planeja
cuidadosamente os diferentes usos dos recursos naturais,
possibilitando assim, o mesmo direito às gerações futuras.

Para atingir tal objetivo, as cidades têm a responsabilidade de


implementar as Agendas 21 Locais, através de um processo
participativo e multissetorial, visando a elaboração de um plano de
ação para o desenvolvimento sustentável do Município.

Trabalhar as questões de meio ambiente e sua preservação envolvem


muita dedicação do professor, ele deve pensar e agir habitualmente de
forma responsável deve buscar constantemente formas de trabalhar
ecologicamente, de adotar posturas que reflitam em sua sala de aula a
preocupação com a condição da preservação e consciência ambiental.

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Os princípios da Educação Ambiental perante a lei são de enfoque
humanista com a concepção ambientalista salientando os aspectos
socioambientais e culturais e indicando um trabalho visando à
interdisciplinaridade, a incorporação da ética, a articulação entre o
global e local. Além disso, está presente nas abordagens da Educação
Ambiental, o caráter participativo, democrático, abrindo espaço para a
participação efetiva da comunidade estudantil na construção dos
marcos referenciais e na construção de sínteses inovadoras entre os
novos conhecimentos e o saber comunitário.

OBJETIVOS
Quanto aos objetivos propostos, esta lei tem valor gradativo no sentido
de visualizarem o ambiente como o espaço de integração das várias e
complexas relações onde aos aspectos biológicos somam-se aqueles
de ordem social, cultural, econômico e étnico, dentre outros. Esses
aspectos da lei visam garantir a democratização de informações,
estimularem a participação individual e coletiva na solução dos
problemas ambientais, estimularem a cooperação entre regiões, entre
ciência e tecnologia e o fornecimento da cidadania, valorizando ainda a
participação nos processos da Educação Ambiental e o
desenvolvimento sustentável do país.

Através de um planejamento que procure apresentar a necessidade de


uma consciência ambiental às vivências do aluno é possível se
construir, dentro da sala de aula os tão sonhados “valores ambientais”,
os quais pretendem que os alunos tenham consciência de seus atos e
principalmente da possibilidade de garantir às futuras gerações um
futuro melhor e mais saudável.

Se todos dentro do ambiente escolar estão preocupados com essa


realidade, a harmonia escolar, trabalhando a questão ambiental
funciona e vai além dos limites do prédio escolar, chegam às casas dos
alunos e a toda comunidade, transformando a informação em mudança
e o conhecimento em responsabilidade.

Estabelecer uma relação entre a sensibilização sobre o meio ambiente,


a aquisição de conhecimentos, a capacidade de resolver problemas e
a aclaração dos valores, concedendo especial importância à
sensibilização sobre os problemas do meio ambiente que se colocam
no país e que precisam da conscientização de todos para que os
objetivos sejam atingidos de forma abrangente e eficaz e isso começa
dentro da interpretação consciente de cada um sobre seu papel dentro
da sociedade e de sua responsabilidade ambiental com o planeta.

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CONCLUSÃO
Através desta pesquisa concluímos que com o desenvolvimento desordenado, as altas
produções de produtos que agridem o ambiente se multiplicaram cada vez mais, desta
forma se faz cada vez mais importante conscientizar a população sobre a importância da

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consciência ambiental, pois ao longo das últimas décadas, as pressões sobre o ambiente
tornaram-se cada vez mais evidentes, fazendo erguer uma voz comum pelo
desenvolvimento sustentável, o chamado terceiro setor. Essa estratégia requer um novo
enquadramento mental e novo conjunto de valores. A educação é essencial à promoção
de tais valores e para aumentar a capacidade das pessoas de enfrentar as questões
ambientais e de desenvolvimento. A educação em todos os níveis, especialmente a base,
tida como educação infantil que é onde o professor irá fixar valores que irão ganhando
força ao longo dos anos de vida dos alunos, deve ser orientada para o desenvolvimento
sustentável e para forçar atitudes, padrões de capacidade e comportamentos
ambientalmente conscientes, tal como um sentido de responsabilidade ética.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a
Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
Brasília: Diário Oficial da União, 1999.

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A Carta da Terra. Última versão em português. Um programa da UNESCO. Maio 2000.
Disponível em Acesso em: 13 out. 2005.

AZEVEDO, Cleide Jussara Cardoso


de. Concepção e prática da população em relação ao lixo domiciliar na área central
da cidade de Uruguaiana- RS. Uruguaiana, PUCRS- Campus II. Monografia de pós-
graduação. Educação ambiental. 1996, 68p.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. "Outros afetos, outros olhares, outras ideias, outras
relações". A Questão Ambiental: Cenários de Pesquisa. Textos NEPAM, Campinas: Ed.
da UNICAMP, n. 3, p.13-34, 1995.

BRASIL. Lei 9.795, de 27 de abril de 1999. Institui a Política Nacional de


Educação Ambiental. Brasília: Diário Oficial da União, 28 de abril de 1999.

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