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Código: 71220810
No princípio, as viagens efectuadas pelos europeus com destaque para Portugal e Espanha
tinham como destino a India, para as trocas comerciais. Mas devido o fraco poder e
conhecimento científico sobre a navegação marítima, algumas viagens terminaram em destinos
incertos, tal como aconteceu como Américo Vespúcio com o seu companheiro Cristóvão
Colombo quando de repente pensando que estavam na India, estavam em nada menos e nada
mais que América.
De referir que essas viagens marítimas efectuadas tinham como fim conhecer novos territórios
com objectivos de suprir insuficiências económicas, satisfazer os desejos da burguesia, alargar
os territórios para além-mar e numa segunda fase tinha como finalidade, conquistar novos
mercados, obter matéria prima e expandir a fé cristã.
Portanto, a expansão europeia aos outros territórios sempre teve objectivos obscuros, pois
dependendo de tipo de colonização (directa ou indirecta) os europeus tinham o interesse de
eliminar tudo que era dos povos indígenas (cultura, língua, civilização, etc.) com objectivo de
lavar aquilo que chamavam de sujo. Mas onde a colonização era indirecta, os europeus tiveram
que conviver com as culturas e tradições dos povos indígenas, sendo uma das potencias em
destaque é Inglaterra.
Sabe-se que as Américas, principalmente ao centro e sul, foram conquistadas pelos Espanhóis
e portugueses que, tudo fizeram para eliminar todas civilizações que la estavam antes deles, foi
através desse âmbito que houve o Colapso das Civilizações Pré-colombianas.
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1.1. Objectivos do Trabalho
1.2. Metodologia
A metodologia é caminho por qual o pesquisador trilha rumo a materialização do trabalho com
vista a atingir os objectivos propostos. Por via disso, na presente pesquisa, o método de pesquisa
eleito é a pesquisa qualitativa ou bibliográfica.
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2. Análise e discussão (Desenvolvimento)
Segundo Torres (2008), são civilizações pré-colombianas aquelas que pertenceram aos Asteca
(México), Maia (América Central e México) e Inca (Peru), devido ao seu alto grau de
organização social. Portanto, os grupos sociais mais privilegiados nessas civilizações eram os
sacerdotes, governantes e guerreiros, enquanto a maioria da população dividia-se entre
camponeses livres e escravos.
Segundo Proença (2003) os Astecas ocuparam a região do lago Texcoco, no vale do México,
por volta do ano 1325. Miranda (2004, p. 237), “nestas comunidades a posse da terra e o
trabalho eram coletivos, cada família recebia um lote de onde retiravam sua subsistência e
pagavam tributos”.
Ainda Miranda (2004) sublinha que, a venda era somente focada a força de trabalho do
indivíduo e não sua pessoa, de modo que seus filhos continuavam livres; portanto, essa prática
era diferente de outras formas de escravidão, como a greco-romana e a colonial moderna.
Para Torres (2008) os Maias viviam na península de Iucatã, no México, por volta ano 700 a.C.,
e por volta do século IV d.C., os Maias ocupavam as regiões que hoje são os países do México,
Belize e Guatemala. Nhampule (2013) explica que, na sociedade Maia, os mazebualob, ou seja,
classe inferior, eram os que produziam a riqueza. Realizavam o trabalho na agricultura e na
construção das cidades.
Assim, no período que não havia colheita, desenvolviam atividades de artistas, pintores,
escultores, etc. Moravam nas periferias das cidades e trabalhavam em lugares cada vez mais
distantes, conforme as novas terras eram cultivadas.
Segundo Miranda (2004 os Inca desenvolveu-se na América do Sul, próximo da cordilheira dos
Andes, em regiões onde formam os atuais países do Peru, Chile, Equador e Bolívia. Portanto,
foi a partir do século XII que os Incas se estabeleceram na cidade de Cuzco, chefiados por
Manco Capac, onde iniciou-se a construção de um grande império. Por volta do ano de 1531, o
império Inca foi destruído pelos espanhóis. Ainda Miranda (2004) explica que, no Império Inca
também existia a mita. Essa compreendia uma obrigação de prestação de serviço gratuito e
obrigatório, que durava em torno de dois a três meses por ano. Esta obrigação recaía sobre todas
as pessoas casadas.
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Contudo, as sociedades pré-colombianas, além de possuírem um regime teocrata, destacaram-
se também por outra característica marcante de sua existência: a representação artística, sendo
a arquitetura um de seus maiores legados. Os templos foram monumentos de grande
importância para esses povos, construídos com o esforço da maior parte da população, eles
representavam o status dos sacerdotes.
A expansão marítima europeia nas Américas, ocorreu a partir do século XV e permitiu que os
europeus encontrassem novas terras e sociedades com diferentes modos de vida, dentre elas, os
povos que já habitavam o continente que passou a ser chamado de América.
Segundo Proença (2003), a parte central do continente (1492) foi o primeiro alvo dessa
apropriação, a medida que a notícia do descobrimento corria mundo afora, europeus de diversas
nacionalidades chegavam para demarcar seu território (ingleses, franceses, holandeses) e o
Novo Mundo (América) aos poucos foi sendo desbravado pelo Velho Mundo (Europa).
Portanto, para além da apropriação e exploração dessas novas terras pelos europeus, ocorreu
um processo que levou a destruição de várias etnias indígenas, eliminação de aldeias inteiras
por meio de matança, escravização e doenças, além da formação de um organizado sistema
comercial que foi montado em todo continente ao longo do domínio colonizado.
Foi dessa forma que paulatinamente se assistiu o colapso das civilizações pré-colombianas nas
Américas, no qual a mudança no estilo de vida dos indígenas da América foi absorvida por
várias etnias, independente do colonizador ou região do continente.
Portanto, pelo facto de indígenas trabalharem o necessário para sua sobrevivência chocou-se
com o trabalho intensivo e compulsório imposto pelo colonizador nas lavouras de cana-de-
açúcar, a questão da produtividade era estranha a eles, além da disciplina rígida. Pela
dificuldade de adaptação à cultura, muitos indígenas fugiam, morriam de melancolia e
cometiam suicídio das mais diversas formas, além de promover revoltas contra os
colonizadores.
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3. Considerações Finais
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Referências bibliográficas
TORRES, Ferreira. (2008) História Universal (Idade Média- Idade Moderna). Porto: Edições
Asa.