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Yanomâmis
O que é a Terra Indígena Yanomami
A área de proteção ambiental abrange cerca de 90 mil quilômetros quadrados e abriga mais de 20 mil
indígenas.
Malocas de aldeias yanomami na região do Surucucu, dentro da Terra Indígena Yanomami, região oeste de
Roraima, avistadas em sobrevoo da Força Aérea Brasileira para lançamento de suprimentos em ajuda
humanitária
O povo yanomami – uma das 305 etnias indígenas que residem no Brasil de acordo com o Censo de 2010 do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – vive em sua maioria na chamada Terra Indígena
Yanomami (TI Yanomami).
A área, que abrange mais de nove milhões de hectares da Bacia do Rio Negro – ou cerca de 96,6 mil
quilômetros quadrados – está localizada entre os estados brasileiros do Amazonas e de Roraima, e foi
delimitada por decreto presidencial em 1992.
Ao todo, estima-se que a população de povos originários presentes na TI Yanomami seja de 26.780
indivíduos, segundo levantamento de 2019 da Indígena Yanomami.
Entretanto, esses números podem não representar a realidade, visto a falta de dados mais recentes e da
perda de população devido aos conflitos que acontecem na região.
Segundo o ISA, assim como outras terras indígenas demarcadas, a Terra Indígena Yanomami sofre invasões
de garimpeiros, pescadores, caçadores, madeireiras e posseiros, cujas atividades – muitas vezes ilegais –
degradam o ambiente, espalham doenças e geram embates entre os invasores e os residentes indígenas, a
Terra Indígena Ianomâmi é sobreposta por três unidades de conservação: a Floresta Nacional do
Amazonas, voltada para a conservação da flora e fauna
Doenças:
Desnutrição, malária, pneumonia e
verminoses, além da violência
constante de garimpeiros ilegais
ocasionaram uma situação de crise
sanitária e humanitária na maior terra
indígena do Brasil, onde vivem cerca
de 28 mil Yanomami.
28 mil
habitantes é
maio que a
populção de
qualquer distrito
que faz fronteira
com Viçosa
Crianças:
Em 2021, a região registrou quase 50% dos
casos de malária do País e hoje existem
cerca de 3 mil crianças com déficit
nutricional, segundo Senra. “Hoje, a Terra
Indígena Yanomami é palco de uma das
maiores tragédias humanitárias que estão
ocorrendo no Brasil. Os dois vetores
principais dessa crise são o avanço do
garimpo ilegal e a má gestão do distrito
sanitário, que se entrelaçam e vão se
realimentando”
Continuação: Crianças:
A desnutrição atinge mais de 50% das crianças, e há um alto
número de casos de malária, relacionados à expansão do
garimpo. Constatando a gravidade da situação, o governo
federal decretou emergência de saúde e convocou
voluntários para atuarem no local.
A Terra Indígena Yanomami tem cerca de 9 milhões de
hectares e está localizada nos estados do Amazonas e de
Roraima, na fronteira com a Venezuela. Vivem nela oito
povos, incluindo os Yanomami. Com o avanço de atividades
ilegais na região, estima-se que 20 mil garimpeiros também
estão no território. Indígenas denunciam a contaminação
dos rios devido ao garimpo e os abusos sofridos pelas
mulheres e crianças.
Governo Bolsonaro:
Durante o governo Bolsonaro, com o desmonte de
órgãos de proteção ambiental e dos direitos
indígenas, o garimpo avançou ainda mais. Em 2021,
houve a maior expansão da atividade dos últimos 36
anos. Foram 15 mil hectares garimpados, sendo
1.556 na TI Yanomami.
Sob Bolsonaro, mortes de yanomami por
desnutrição cresceram 331%
O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, editou um decreto que cria o Comitê
de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das
populações em território Yanomami;
O secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ariel de Castro Alves disse, em
entrevista à Rádio Eldorado, "Temos denúncias de exploração sexual infantil. Recebemos
informações de pelo menos 30 meninas e adolescentes que estariam grávidas de garimpeiros.
Temos informações também sobre acolhimentos de crianças Yanomami que seriam irregulares e
até processos de adoções ilegais em curso".
Alves afirma que "Impedir o garimpo ilegal é a principal questão para garantir a
vida dos povos Yanomami."
A enfermeira Eliane Clara Opoxina diz “O que temos visto nessas comunidades em
que o garimpo se instalou é um desequilíbrio sem limites de toda a ordem social.
Nos últimos quatro anos foi brutal a mudança no modo de vida tradicional.”
Fontes:
https://cultura.uol.com.br/noticias/55377_o-que-acontece-na-terra-yanomami-
desde-o-inicio-do-governo-bolsonaro-tem-nome-genocidio-critica-leao-serva.html
https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2023/02/o-que-e-a-terra-
indigena-yanomami
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2023/conheca-
as-medidas-de-socorro-aos-yanomami-ja-anunciadas-pelo-governo-
federal
https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2023/01/24/situacao-dos-yanomami
IBGE 2021 POPULAÇÃO
https://www.camara.leg.br/noticias/898328-terra-yanomami-e-palco-de-tragedia-
humanitaria-dizem-especialistas/
'Destroem nossa floresta', 'temos medo', 'violentos': os relatos dos ianomâmi
sobre garimpeiros na maior reserva do país | Roraima | G1 (globo.com)
Fontes:
https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2023/02/5070666-relatos-de-30-
meninas-yanomami-gravidas-de-garimpeiros-diz-secretario.html
https://piaui.folha.uol.com.br/materia/para-que-o-ceu-nao-caia/