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Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Gilberto Schroeder: O Brasil não foi descoberto em 1500 (há 520 anos no passado…). Nem a América do
Norte em 1492 !
Milhares de anos antes de Colombo e Cabral colocarem seus pés no chamado “Novo Mundo”, povos de várias
partes do mundo antigo já haviam visitado e até se estabelecido no continente. Os sinais dessa presença são
perceptíveis em inúmeros pontos do Brasil e outros países das Américas, em inscrições na rocha ou nos restos
das cidades que haviam construído.
Essa teoria é aceita por muitos arqueólogos, antropólogos, paleontólogos, filólogos e pesquisadores
autônomos que se dedicaram a descobrir e interpretar esses sinais, elaborando uma história que não é
contada nas escolas e muito menos tida como oficial.
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Ondas de colonos teriam se espalhado pelo planeta a partir da América e, apesar de terem florescido em outras
regiões, não tiveram o mesmo sucesso aqui. Levanta-se também a possibilidade de que o mundo antigo era um
tanto diferente do que imagina a maioria dos historiadores, e que a comunicação entre os povos era bem
difundida, com as mais diferentes culturas interagindo e negociando, uma influenciando a outra.
Um dos raciocínios lógicos que levou pesquisadores a pensarem no Brasil como o centro de desenvolvimento
de uma sociedade refere-se à idade geológica do nosso terreno, em alguns pontos (o grande planalto
central que vai desde a serra gaúcha até Palmas, em Tocantins) superior a 650 milhões de anos, com
rochas que chegam a atingir 2,5 bilhões de anos. Segundo os cientistas calculam, o planalto central brasileiro
já havia se elevado acima do nível do mar, enquanto a maior parte das terras do planeta ainda estava
submersa ou formando pequenas ilhas (como é o caso da Europa, muitíssimo mais recente).
É verdade que um número crescente de historiadores rejeita por completo a versão portuguesa e espanhola da
descoberta, ou do achamento, apresentando evidências de que tanto Cristóvão Colombo quanto Pedro Álvares
Cabral sabiam muito bem para onde se dirigiam e o que poderiam encontrar do outro lado do oceano.
Cartas náuticas (provavelmente ainda remanescentes de Atlântida) que, na época, já eram conhecidas há
séculos — segundo alguns, como Charles Hapgood, há milênios —, indicavam o “caminho da mina”,
literalmente.
Os Colonizadores
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Seguindo nessa linha, vários pesquisadores entendem que os sinais de qualquer provável cultura autóctone só
podem ser encontrados em lendas, artefatos e inscrições existentes no território brasileiro, e são mais
numerosos do que se imagina. Esses mesmos sinais, gravados nas rochas, também são mostrados como prova
da presença de fenícios, sumérios e egípcios por aqui.
Estudos Antigos
Não é de hoje que se acredita que as Américas tenham sido colonizadas a partir do Oriente Médio. Em 1.571, o
pesquisador espanhol Arius Montanus, ou Arias Montano, publicou um mapa-múndi onde era levantada a
proposta de que o povo de Jectão, descendente de Noé, ( Gênesis, cap 10, vers. 29) teria sido guiado para cá
por um homem chamado Ophir, que chegou até o Peru e fundou um reino com seu nome. Outro grupo, liderado
por Jobal, teria permanecido no Brasil. Alguns estudiosos desenvolveram teses semelhantes, como Manassés
ben Israel, Lorde Kingsborough e Gregório Garcia, este último em 1.607.
Já o historiador Onffroy de Thoron afirmava que o reino de Ophir existiu, mas no alto Amazonas, de onde
embarcações fenícias partiam levando madeira e metais preciosos para o rei Salomão, que havia feito um pacto
com o rei fenício Hiram, de Tiro (cerca de 970–936 a.C.) para a construção do Templo de Jerusalém. Os fenícios
eram os grandes navegadores da época e já tinham um contato anterior com o rei Davi. O Livro de Mórmon, a
bíblia da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também cita a colonização das Américas por
tribos de Jerusalém, a mais antiga tendo chegado na época em que “o Senhor confundiu as línguas na Torre de
Babel”, o que recuaria o descobrimento da América em mais de mil anos.
Diz-se que essa torre foi reconstruída por Nabucodonosor II entre 604 e 562 a.C., mas C.W. Ceram — autor
de “Deuses, Túmulos e Sábios” — afirmou não ter dúvidas de que na época de Hamurabi (1955–1913 a.C.) a
torre d Babel original já havia desaparecido. Na segunda viagem, por volta de 600 a.C., teriam se estabelecido
no Peru e construído a civilização conhecida hoje como Chavín de Huánta. A história e a arqueologia
oficialmente não reconhecem a validade dessas especulações, e nem dos estudos do filólogo Peregrino Vidal,
que dedicou grande parte de sua vida ao tema.
Ele acreditava que o nome original do Brasil seria Be-ra-zil, significando o domínio dos cantores escuros, e que
duas levas de colonos chegaram aqui, a segunda de tribos hamitas. As lendas vão ainda mais longe ao se
referirem a Tupi e Guarani como dois irmãos que vieram de uma região distante para povoar o Brasil (a lenda é
correta mas a origem dos irmãos seria Atlântida, ao norte). Hoje em dia, antropólogos e historiadores confirmam
a existência da lenda e também o fato de que, na época em que os portugueses chegaram ao Brasil, os grupos
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tupi e guarani já se encontravam há anos em fase de migração para o nordeste. Segundo suas lendas, eles
estavam retornando ao local de onde tinham vindo, uma terra mítica além do oceano.
1. Eu sou YHWH seu Elohim (plural para deuses), que trouxe você para fora da terra
A seguir uma tabela comparativa do Tetragramaton (as quatro letras do nome divino hebraico) de Los
Lunas com alguns outros encontrados em velhas inscrições históricas:
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A inscrição do Decálogo de Los Lunas usa o Tetragrammaton em 3 lugares. Eles são esculpidos na superfície
da rocha em antigas letras hebraicas. E elas são provavelmente uma das mais antigas amostras de escrita
sobreviventes do Tetragrammaton!
Há outra inscrição em uma pedra menor no Pináculo sul da mesa em Los Lunas. Ela pode ter servido como um
altar. A foto foi tirada por David Moore em uma viagem de campo para Hidden Mountain em 1993. A primeira
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linha contém o Tetragrama em letras paleo-hebraico. As letras são semelhantes em estilo à inscrição na pedra
Decálogo de Los Lunas, mas parecem estarem mais gastas pela erosão.
Para comparação de tamanho foi colocada uma moeda ao lado.A inscrição do Decálogo de Los Lunas usa o
Tetragrammaton em três lugares. Eles são esculpidos na superfície da rocha em letras hebraicas antigas. E eles
são, provavelmente, uma das mais antigas (cerca de três mil anos) amostras de escrita do Tetragrammaton
sobreviventes do mundo! E ESTÃO LOCALIZADAS NA AMÉRICA DO NORTE !!!!!
Fotos: http://www.mhccorp.com/archaeology/decalogue-tetragrammaton.html
Schwennhagen também viu nos nomes de algumas localidades brasileiras uma origem lingüística distante,
especialmente fenícia. Assim seria com a cidade de Tutóia, no litoral do Maranhão, tida como a mais antiga da
região cujo nome original o pesquisador entende que seria Tur-Tróia.
Os fenícios apoiaram os troianos na guerra contra os gregos e, após a derrota, teriam ajudado levando milhares
de sobreviventes para suas colônias, algumas das quais receberam o nome da cidade original. O nome Tur
seria referente à metrópole dos fenícios. Também na Argentina, na região de Santiago del Estero, foram
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realizadas escavações que revelaram vasos e pratos considerados iguais aos encontrados em Tróia, conforme
os arqueólogos Emilio e Duncan Wagner publicaram no livro La Civilización Chaco-Santiagueña, em 1935.
Além dos troianos, os fenícios também teriam trazido as amazonas, originalmente residentes na África. Os
egípcios teriam sido trazidos por volta de 940 a.C.. As lendas dizem que as amazonas eram as responsáveis
pela fabricação dos muiraquitãs, pedras talhadas com figuras variadas e utilizadas como amuletos, encontradas
na região amazônica. J. Barbosa Rodrigues, estudioso dos muiraquitãs, via nos amuletos a prova de um
relacionamento entre a Ásia e a América num período anterior à chegada dos conquistadores, uma vez que
essa técnica de entalhe não era conhecida na região.
No entanto, a base histórica para a ligação com os cários não é facilmente sustentada. O domínio dos fenícios
no Brasil teria se estendido até cerca de 146 ou 147 a.C., quando os romanos destruíram Cartago durante as
guerras púnicas, a poderosa colônia fenícia, e interromperam o contato marítimo. Segundo Schwennhagen,
nessa época iniciou-se o êxodo de fenícios e egípcios no Brasil em direção ao norte e oeste, chegando ao Peru,
Bolívia e México.
O arqueólogo Bernardo de Azevedo da Silva Ramos trabalhou durante 30 anos na identificação e catalogação
de sinais e inscrições do Brasil, coletando cerca de 1500 que foram reunidos no livro Inscrições e Tradições da
América Pré-Histórica, publicado pela Imprensa Oficial do Rio de Janeiro. Essa obra foi examinada pela
Comissão de Arqueologia, em 1919, que chegou à conclusão de que os desenhos correspondiam a caracteres
fenícios, gregos, hebraicos e árabes.
Há muitos sulcos e pontos capsulares seqüenciados, ordenados, que lembram constelações, embarcações,
serpentes, fetos e variados animais e simbologia ainda desconhecida em seu significado, todas parecendo o
modo que os indígenas ou os visitantes de outras latitudes (ou de outros planetas) tinham para
anunciar idéias ou registrar fatos e lendas, que apresenta um grande potencial turístico e cultural, entretanto
explorado de maneira extremamente irregular.
A rocha somente é visível em época de seca, o mesmo ocorrendo no Rio Negro, quando a escassez de água
descobre grutas em cujos tetos estão figuras de animais, homens, círculos e outros sinais que, segundo
Ladislao Neto, lembram os alfabetos semíticos. Existem desenhos também em Itacoatiara, no rio Amazonas,
estudados por Silva Ramos e, posteriormente, por Roldão Pires Brandão, para quem tratava-se de escrita
fenícia relacionada a uma civilização extinta há 3 mil anos.
Cidades Perdidas
Também em Monte Alto, na Bahia, no local conhecido como Riacho das Pontas, foram encontradas o que
podem ser ruínas de uma cidade desaparecida. O arqueólogo Angyone Costa, que estudou o local, disse existir
ali um alinhamento de pedras com cerca de um metro e meio de altura, colocadas eqüidistantes numa extensão
de um quilômetro, além de outras ruínas. Não se sabe se essa descoberta está ligada a uma outra, ainda mais
sensacional, relatada por exploradores em 1.753, na Serra do Sincorá, e dada a público em 1.838, quando um
funcionário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro encontrou um relato da viagem e da descoberta na
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
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Independente de serem culturas de outras partes do mundo trazidas para cá, ou de civilizações que aqui se
desenvolveram, parece cada vez mais claro que a história do Brasil precisa ser reavaliada. Especialmente
aquelas anteriores à chegada dos europeus que, segundo um grande número de pesquisadores acredita, nada
descobriram. Apenas tomaram posse de um território há muito conhecido pelo mundo (muito) antigo.
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Vale acrescentar que assim como em todo o Brasil vários pesquisadores, arqueólogos vieram ao
estado do Piauí e tiraram diversas conclusões. por exemplo:
Ludwig Schwennhagen (1870-1932), um professor austríaco que viveu no Piauí entre 1925 e 1929,
e assim como foi falado aí ele escreveu o Livro a “Antiga História do Brasil”. Depois de
Schwennhagen, foi a vez do suíço Erich Von Däniken (n. 1935), famoso por apregoar a presença
de extraterrestres em eras passados no nosso planeta. O ufólogo visitou o Piauí em 1972, onde
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colheu algum material para seu livro “Semeadura e Cosmo” (1973). Neste trabalho, Von Däniken
expõe suas ideias sobre Sete Cidades, que lhe pareceu ter sofrido uma espécie de “bombardeio
nuclear” de naves alienígenas, que teriam fundido violentamente muitas de suas rochas.
Italiano Gabriele D’Annunzio Baraldi Para ele, restos do continente Atlante podem estar soterrados
sob esta terra.
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