Em 22 de abril de 1500, Pedro Álvares Cabral chegou ao litoral brasileiro com nove naus e três caravelas, dando início ao processo de colonização portuguesa. Os tupiniquins foram a primeira tribo indígena a receber os portugueses, porém os nativos acabaram sendo explorados e seus territórios tomados ao longo dos anos seguintes.
Em 22 de abril de 1500, Pedro Álvares Cabral chegou ao litoral brasileiro com nove naus e três caravelas, dando início ao processo de colonização portuguesa. Os tupiniquins foram a primeira tribo indígena a receber os portugueses, porém os nativos acabaram sendo explorados e seus territórios tomados ao longo dos anos seguintes.
Em 22 de abril de 1500, Pedro Álvares Cabral chegou ao litoral brasileiro com nove naus e três caravelas, dando início ao processo de colonização portuguesa. Os tupiniquins foram a primeira tribo indígena a receber os portugueses, porém os nativos acabaram sendo explorados e seus territórios tomados ao longo dos anos seguintes.
No dia 22 de abril de 1500, chegaram à costa, — na altura daquela que,
poucos anos mais tarde, viria a ser chamado de Porto Seguro, formada por nove naus, três caravelas e uma naveta de mantimentos, a frota marítima de Pedro Álvares Cabral, após 44 dias de expedição pelos mares do Oceano Atlântico. Há 522 anos, o navegador português e sua tripulação lidaram com tormentas, solitude e doenças. Dos 1,5 mil homens que zarparam de Portugal, apenas 500 conseguiram voltar, sãos e salvos, para casa. Fazendo parte da tão famigerada expedição para o Novo Mundo. Para os nativos: "alienígenas brancos" buscando contato amistoso. Para os tripulantes: pardos corados, despidos e curiosos. Foi estimado que na época do descobrimento, havia entre 500 mil e um milhão de indígenas habitando o litoral brasileiro. Havendo diversas divisões de tribos e espaços reivindicados, foi a tribo dos Tupiniquins, a primeira, a receber os lusos desconhecidos. De todos os embarcadores presentes, Pero Vaz De Caminha se prestou como o mais engajado em descrever e também analisar os viventes da costa brasileira. Sendo responsável pelas inúmeras cartas enviadas à corte portuguesa, sempre com muito entusiasmo e admiração ao retratar figurativamente sobre os índios. Das observações tomadas por Caminha, especial foi o momento que um índio se dirigiu a Cabral, sem perceber que ele era o chefe, diante de nenhuma admiração e nem veneração, pois não entendiam e nem tomavam conhecimento. Vaz De Caminha concluiu que aqueles homens pareciam não ter “nenhuma idolatria, crença ou adoração”. Eis que surgiria o provérbio, defendido mais tarde por outros cronistas, que os indígenas que não pronunciavam as letras “F”, “L”, “R”, pois, não possuíam “fé, lei ou rei”. 2
Durante cerca de 70 anos foi duradouro a bilateralidade do grupo Tupiniquim
com os lusos brancos. Até que em por volta de 1570, foram todos extintos por homens liderados pelo recém aposentado Mem De Sá, então Governador-Geral do Brasil. Havia acabado a hegemonia de interesses, dando início a um ciclo quase que interminável de exploração e anulamento. Os primeiros anos do descobrimento do Brasil, foram cercados de aventuras e peculiaridades entre as raças, tendo sido realizadas incontáveis trocas entre as duas partes. Contudo, é importante ressaltar o objetivo crucial da frota expedida pelo rei Dom Manuel I, que foi de se apropriar de novas terras, para além do oriente. Diante de um encontro formidável, com direito a alfabetização e ao catecismo, os povos originários se encontravam diante de seres que estavam dispostos a reivindicar por tudo, menos as suas realidades.
Referências
BUENO. Eduardo, (1998). A Viagem do Descobrimento. Coleção Terra Brasilis.
Volume I https://dlivros.com/livro/viagem-descobrimento-brasilis-01-eduardo-bueno. (Livro virtual). (Acesso em 19/03/2023).
BERNARDO. André, (2020). Descobrimento do Brasil: os bastidores da viagem de
44 dias que levou Pedro Álvares Cabral ao país. BBC News Brasil. https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51808373#:~:text=A%20frota%20de%20Cabral%20e ra,e%20uma%20naveta%20de%20mantimentos. (Artigo virtual). (Acesso em 19/03/2023).