Você está na página 1de 9

Teoria da presença de fenícios no Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A teoria da presença de fenícios no Brasil é uma controversa


teoria levantada por alguns autores que sugere que o Brasil haveria
sido visitado por navegadores fenícios na Antiguidade, baseando-
se em registros sob a forma em inscrições e de artefatos. Em
complemento a estes testemunhos materiais, são apontadas também
semelhanças entre as línguas indígenas do Brasil e das Américas e
as antigas línguas semíticas e, ainda, a semelhança de tradições
indígenas brasileiras, como por exemplo a mitologia tupi-guarani, a
antigas tradições mediterrâneas. Alguns dos principais proponentes Cópia do texto da Pedra da Paraíba,
desta teoria são Ludwig Schwennhagen e Bernardo de Azevedo enviado em 1872
da Silva Ramos.

Índice Inscrição da Pedra do Ingá (PB).

História
“Seres, Sóis e Sinais”
Inscrição de Pouso Alto às margens do Paraíba
Inscrição da “Pedra-lavrada na província da Paraíba”,
em Jardim do Seridó, RN
Avaliação acadêmica
Outros proponentes
Ver também
Bibliografia Inscrição da Pedra Lavrada, Jardim
do Seridó (RN), por Soares Retumba
Referências
Ligações externas

História
As hipóteses mais antigas de que o continente americano poderia ter sido povoado por fenícios foram
propostas por Robertus Comtaeus Nortmannus em 1644[1] e por Georg Horn, historiador e geógrafo
alemão, em 1652[2].[3][4] Onffroy de Thoron[5] escreveu sobre viagens das frotas do rei Hirão de Tiro, da
Fenícia, e do rei Salomão, da Judeia, no rio Amazonas, nos anos de 993 a.C. a 960 a.C..[6] Em apoio a
essas ideias, Schwennhagen apresenta letreiros e inscrições como evidências, afirmando serem em maior
parte escritos com letras do alfabeto fenício e da escrita demótica do Egito, observando encontrarem-se
também inscrições com letras da escrita sumérica, antiga escrita babilônica, e letras gregas e mesmo
latinas.[7] A obra de Silva Ramos também apresenta letreiros e inscrições do Brasil e da América, que são
comparados com inscrições semelhantes dos países do velho mundo, observando-se homogeneidade na
escrita. Schwennhagen cita Diodoro Sículo, História Universal, Livro 5, Capítulos 19 e 20[8] como
esc ta. Sc we age c ta D odo o S cu o, stó a U ve sa , v o 5, Cap tu os 9 e 0 co o
exemplo de relato da primeira viagem de uma frota de fenícios a ter atravessado o Atlântico e chegado às

costas do Nordeste do Brasil. Argumenta que, para esse fim, os


navegadores fenícios teriam recorrido às correntes marítimas,
propícias para a travessia. Schwennhagen afirma que a língua tupi
pertence à grande família das línguas pelasgas, sendo um ramo da
língua suméria. Em seu trabalho refere que as sete tribos da nação
tupi residiam em um país chamado Caraíba, um grande pedaço de
terra firme localizado onde hoje fica o mar das Caraíbas, onde se
tinham refugiado da desmoronada Atlântida. Chamaram-se “Caris”
e eram ligados aos povos cários, da Cária, no Mediterrâneo. Em
apoio a este conceito cita a História do Brasil de Francisco Adolfo
de Varnhagen, para confirmar a tradição de uma migração dos
Caris-Tupis de Caraíba para o norte do continente sul-americano,
tradição que sobrevive ou sobrevivia ainda entre o povo indígena
da Venezuela. Cita também o padre António Vieira, que afirma
Parte da interpretação da inscrição
que os tupinambás e tabajaras contaram-lhe que os povos tupis
da Pedra Lavrada (Jardim do Seridó)
migraram para o Norte do Brasil pelo mar, vindos de um país não
por Silva Ramos
mais existente. O país Caraíba teria desaparecido
progressivamente, afundando no mar, e os tupis salvaram-se
rumando para o continente. Os tabajaras diziam-se o povo mais
antigo do Brasil, e se chamavam por isso “tupinambás”, “homens
da legítima raça tupi”, pagando o desprezo de parte dos outros
tupis, com o insulto “tupiniquim” e “tupinambarana”, tupis de
segunda classe. Sempre se conservou a tradição de que os tupis
tinham sete tribos, segundo o autor. Diferencia também o povo
tapuia do povo tupi, dizendo serem os tapuias verdadeiros
indígenas brasileiros.

De acordo com Schwennhagen, o continente americano é a


lendária ilha das Sete Cidades. Diz o autor que tupi significa “filho
ou crente de Tupã”. A religião tupi teria aparecido no Norte do
Brasil cerca de 1050 a 1000 a.C., juntamente com os fenícios,
propagada por sacerdotes cários, da ordem dos piagas. Os piagas
(de onde deriva pajés) fundaram no Norte do Brasil um centro
nacional dos povos tupis, denominando Piaguia a esse lugar, de
onde formou-se o nome Piauí. Esse lugar era as Sete Cidades (hoje Inscrição registrada por Jean-
Parque Nacional de Sete Cidades). A Gruta de Ubajara teria sido Baptiste Debret no Rochedo dos
fruto de escavações para retirada de salitre, produto comercializado Arvoredos, Ilhas do Arvoredo (SC).
pelos fenícios. A cidade de Tutóia no Maranhão teria sido fundada [carece de fontes ?]

por navegadores fenícios e por emigrantes da Ásia Menor que


chegavam em navios fenícios, que escolheram o local para
construir uma praça forte, de onde dominariam a foz do rio
Parnaíba.

“Seres, Sóis e Sinais”


Os relatos de navegantes do Novo Mundo em busca das Índias
revelam mais do terreno do mito do que da experiência. O coronel
inglês Percy H. Fawcett, que acreditava na existência da
Interpretação da inscrição fenícia da
“civilização remota do Y Brazil” - cujas sete cidades se alinhariam
Pedra da Gávea (RJ) por Silva
do Mato Grosso à Amazônia, em busca das “cidades perdidas” -
Ramos
lt it t i f t i d d
ressaltava em seus escritos o aspecto mais fantasioso do mundo
primitivo brasileiro que, desde o século XVI, deixou de ser um
campo aberto à fantasia estrangeira: ocasião em que vieram as “missões
estrangeiras” em busca do “El Dorado”.[9]

Descobertas recentes da arqueologia brasileira desconstroem a existência


da “Cidade das Portas de Ouro” e não acolhem fenícios e nem
marinheiros de Salomão em suas florestas. Não podiam saber que o
Brasil era a terra dos “pardos nus”, armados de arcos e flechas e com
uma cultura de origem. Ambrósio Fernandes Brandão foi o primeiro a
assinalar – no Diálogo das Grandezas do Brasil – que havia no estranho
país, sinalizações de uma arte “mui antiga”.[9]

Interessado pela antropologia, o Imperador Pedro II do Brasil contribuiu


para a arqueologia com a criação de instituições de pesquisa.[9] Com a
Proclamação da República do Brasil, os museus se tornaram centros de
estudos do passado remoto enquanto que, em Belém, o zoólogo suíço
Emílio Goeldi reorganizava as suas pesquisas com influência na livro de Ladislau Netto (PDF)
arqueologia da região. Foram estudiosos estrangeiros que deram início à
pesquisa arqueológica no Brasil no século XIX, com ênfase nos
“achados das pedras pintadas ou furadas” presentes nas narrativas
do folclore. Auguste de Saint-Hilaire e Carl Friedrich Philipp von
Martius com pesquisas voltadas especialmente para “antiguidades
indígenas” e pinturas rupestres, e o botânico Peter Wilhelm Lund.
Este último, mais interessado no estudo de fósseis de animais
extintos, fixou residência na aldeia de Lagoa Santa em 1834, para
pesquisar as centenas de grutas da região. Lund viria a descobrir o
Homem de Lagoa Santa, não tivesse interrompido as pesquisas, Navio fenício em “Illustrerad
em 1844. J. A. Padberg-Drenkpol, pesquisador do Museu verldshistoria utgifven av E. Wallis.
Nacional do RJ, realizou escavações arqueológicas em Lagoa (v.I)”
Santa, entre 1926 e 1929, porém obteve resultados fracos. Kurt
Nimuendaju, por exemplo, foi mais feliz, com a descoberta da
cultura “Santarém”.[10][11]

Essa movimentação de curiosos e estudiosos resultou na


publicação do primeiro manual de arqueologia brasileiro por
Angyone Costa, em 1934[12]. Três anos depois, surgiu uma
contribuição na forma de “primeira abordagem antropológica da
arte rupestre em Sant’Ana da Chapada”, pesquisada por Herbert
Baldus. Em 1941 José Anthero Pereira Jr, professor da USP,
rechaçou as fantasias elaboradas em torno das inscrições
Navio de guerra assírio 700-692 a.C.
primitivas, dadas como presença de fenícios, hebreus e
de Nínive, Palácio Sudoeste, Sala
“atlântidas”.[9] Durante muito tempo, o “novo mundo” foi dado VII, painel 11; provavelmente
como de povoamento tardio, se comparado com as idades mais construído e comandado por fenícios
remotas do Homo sapiens, por volta dos 14 mil anos. Demorou, empregados por Senaqueribe.
até que estudos científicos aceitassem a ocupação da América do
Sul como datada de muito antes, com evidências da presença
humana em patamares que foram recuando, do Homem de Lagoa Santa, até 47 mil anos – datação que se
aproxima daquelas obtidas recentemente pela antropóloga Niède Guidon nos abrigos mais antigos do
Parque Nacional Serra da Capivara, no Estado do Piauí, local do sítio arqueológico de Pedra Furada e Toca
do Boqueirão – remoto sítio pré-histórico continental e cujo acervo é também composto de pinturas e
inscrições da chamada “tradição Nordeste”. A entrada dos autores dessas “marcas”, Niède Guidon acredita
ter acontecido em vagas sucessivas de grupos mongolóides “saindo de vários lugares e seguindo diferentes
caminhos” pela rota do norte, através do Estreito de Bering. Ainda segundo Niède Guidon, a idade dessa

“movimentação” poderá recuar ainda mais à medida que avançam


os estudos da pré-história brasileira, cujos registros populacionais
se encontram marcados em três grande áreas: o Litoral, a
Amazônia e o Interior.[9]

Inscrição de Pouso Alto às margens do


Paraíba
No dia 13 de setembro de 1872 o Instituto Histórico e Geográfico Navio fenício gravado em um
do Brasil foi notificado do encontro em “Pouso Alto, às margens sarcófago, século II d.C.
do [rio] Paraíba”, por Joaquim Alves da Costa, de inscrições
gravadas em uma pedra. Uma transcrição da inscrição foi enviada
ao IHGB. Despertaram grande interesse no Brasil, sendo
estudadas primeiramente por Ladislau de Souza Mello Netto, que
fez uma primeira tradução. Diante de críticas e da dificuldade em
encontrar Joaquim Alves da Costa, a localidade exata e a pedra,
Ladislau Netto declarou em um momento mais tarde serem
apócrifas as inscrições.[13] O francês Ernest Renan afirmou serem
as inscrições fenícias, de idade de cerca de 3000 anos. Quase um
século depois, nos anos 1960, nos EUA, Cyrus H. Gordon, da
Universidade Brandeis, em Boston, reconhecida autoridade em
Navios fenícios (“hipos”): relevo do
línguas mediterrâneas, confirmou serem inscrições fenícias e as
palácio de Sargão II da Assíria em
traduziu. Gordon era de opinião que a inscrição continha
Dur Xarruquim (hoje Corsabade).
elementos de estilo fenício que eram desconhecidos no século XIX Museu do Louvre
e concluiu que era genuína.[14] Seu texto em português é:

Somos filhos de Canaã, de Sidon, a cidade do rei. O


comércio nos trouxe a esta distante praia, uma terra de
montanhas. Sacrificamos um jovem aos deuses e
deusas exaltados no ano de 19 de Hirão, nosso
poderoso rei. Embarcamos em Ezion-Geber, no mar
Vermelho, e viajamos com 10 navios. Permanecemos
no mar juntos por dois anos, em volta da terra
Restos do barco fenício Mazarron I
pertencente a Ham (África), mas fomos separados por século VII a.C., Museu Nacional de
uma tempestade, nos afastamos de nossos Arqueologia Subaquática (ARQUA)
companheiros e, assim, aportamos aqui, 12 homens e 3 em Cartagena (Espanha)
mulheres. Numa nova praia que eu, o almirante,
controlo. Mas auspiciosamente passam os exaltados
deuses e deusas intercederem em nosso favor.

Segundo Johnni Langer, em sua tese de doutorado: “Os debates e a polêmica em torno dessa inscrição
persistem até hoje, a exemplo da pedra de Kensington (EUA, descoberta ao final do séc. XIX). Desde
1872, a maioria dos estudos epigráficos apontam a inscrição da Paraíba como fraudolenta: S. Euting (1873-
74), M. Schlottmann (1874), J. Friedrich (1968), F. M. Cross Jrs. (1968), O. Eissfeldt (1970), Hartmut
Schmokel (1970). Quatro epigrafistas defenderam sua autenticidade: Cyrus Gordon (1967), L. Deleat
(1969), Lienhard Oelekat (1968), Alb van den Branden (1968). As duas maiores autoridades em
feniciologia do Oitocentos Ernest Renan e J Bargés ao que sabemos omitiram se de qualquer opinião
feniciologia do Oitocentos, Ernest Renan e J. Bargés, ao que sabemos, omitiram-se de qualquer opinião.

Outro estudioso, Jacob Prag (1874), discordou da análise de S. Euting, mas também não elaborou maiores
comentários.” Langer escreve que “O realizador do documento conhecia muito bem os membros do
Instituto, pois endereçou a carta para seu presidente, o Marquês de Sapucaí.”[15]

Inscrição da “Pedra-lavrada na província da Paraíba”, em


Jardim do Seridó, RN
A interpretação de Bernardo de Azevedo da Silva Ramos para a inscrição de “Pedra-lavrada na província
da Parahiba”, registrada por Francisco Pinto (1864) e Francisco Soares Retumba (1886), que Ludwig
Schwennhagen demonstrou localizar-se em Jardim do Seridó, Rio Grande do Norte, na margem do rio
Seridó, e que Silva Ramos considera de origem grega, é:

“700 / Signos / Capricórnio / Pégaso / Peixe / Carneiro / Touro / Dióscros / Caranguejo /


Leão / Virgem / Balança / Escorpião / Sagitário / Vênus / Serpentuário / Hidra / Serpente /
Cisne / Staurus / Iléias / Hyades / Centauro / Baleia / Orion / Ursa Maior / Ursa Menor /
Boeiro / Coroa (boreal) / Hércules / Lira / Eridano / Perseu / Águia / Cão Pequeno /
Molossos / Lebre / Delfim / Cérbero / Lobo / Íris/Flecha / Triângulo / Júpiter / Marte / Luz /
Sol / Saturno / Mercúrio / Terra / Cocheiro / Taça / Corvo / Navio / Altar /”.[16][17]

Avaliação acadêmica
Marshall B. McKusick [18] revisou e refutou várias teorias acerca de fenícios e cananeus no Novo Mundo;
ele observou que “na atualidade, todos desejam ser sua própria autoridade, e a busca pessoal por
alternativas culturais parece fazer toda a teoria ou ideia igual em valor.”[19] Glenn Markoe disse que
“provavelmente nunca se saberá” se fenícios realmente chegaram às Américas. Ele observa:

A prova em forma de inscrição, como o celebrado texto fenício alegadamente encontrado na


Paraíba, no norte do Brasil, permanece inverossímil. A última, que conta o desembarque de
um grupo levado pela tempestade desde Sidon, tem sido amplamente considerada uma
falsificação habilidosa. Se tão fatídica expedição tivesse realmente ocorrido, teria sido mais
provável encontrar a prova num punhado de fragmentos de cerâmica fenícios.[20]

Ronald H. Fritze discute a história dessas teorias do século XVII ao XX concluindo que, ainda que
tecnicamente possíveis,

...não se descobriu nenhuma evidência arqueológica para provar as argumentações de Irwin,


Gordon, Bailey, Fell e outros. Posto que inclusive a efêmera presença nórdica na Vinlândia
deixou restos arqueológicos evidentes em L'Anse aux Meadows, na Terra Nova, parece lógico
que a suposta presença de fenícios e cartaginenses teria deixado evidências similares. A
ausência desses restos é uma forte evidência circunstancial de que fenícios e cartaginenses
nunca chegaram ao continente americano.[21]

O autor Diógenes Silva nega completamente a existência de fenícios na sua tese, apresentada e defendida
oralmente pelo autor perante 5 doutores membros do Tribunal de tese, em Madrid, Espanha, na
Universidade Complutense de Madrid, em 15 de janeiro de 2016, tendo como diretor Carlos González
Wagner. Recebeu qualificação máxima, por unanimidade, “cum laude”, e recomendado para publicação na
Europa. O texto foi aprovado previamente pelo Departamento de História da Universidade de São Paulo
(USP) e revalidado oficialmente no Brasil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2018.
O seu texto, de 418 páginas, contendo figuras, mapas, fotos e transcrições, analisa as razões da origem e da
permanência da falsa teoria de supostos navegantes fenícios do Brasil, desde o século XV até o presente.
Explicando os verdadeiros interesses econômicos e políticos que falsa suposição foi capaz de encobrir e
perpetuar entre os intelectuais brasileiros, americanos e europeus, desde Cristóvão Colombo até a Internet,
envolvendo a Igreja católica, a disputa luso-espanhola pelo controle das colônias, as missões dos viajantes
naturalistas, as demarcações das fronteiras sul-americanas, a independência do Brasil, o reinado de Pedro II
e a escravidão, a propaganda durante a Revolução de 1930, o carnaval brasileiro, suas canções e filmes
populares, além das publicações em jornais e revistas mundiais, de fraudulentas descobertas, falsas
inscrições rupestres e cidades abandonadas imaginárias banhadas a ouro. A tese argumenta que os fenícios
jamais pisaram na América.[22]

Outros proponentes
Outros proponentes da teoria ou variações são:[23][24]

Zelia M. M. Nuttall (1857-1933), arqueologista e antropóloga estadunidense[25]


Barry Fell (Howard Barraclough Fell) (1917-1994), professor de zoologia invertebrada no
Harvard Museum of Comparative Zoology. Fell é mais conhecido por seu trabalho
controverso em epigrafia do Novo Mundo.[26]

Ver também
Contatos transoceânicos pré-colombianos
Navegação na Antiguidade
Ilha Brasil
Lenda das Sete Cidades
Parque Nacional de Sete Cidades
Pedra da Gávea
Pedra do Ingá
Manuscrito 512
Viagem ao Inferno Mitológico
Atlântida (cidade antiga)
Teoria de Clóvis
História pré-cabralina do Brasil

Bibliografia
Spencer, Walner Barros. O patrimônio cultural desconsiderado: o Lajeado de Soledade. Em:
Mneme - revista de humanidades. Dossiê Arqueologias Brasileiras, v.6, n. 13,
dez.2004/jan.2005. Disponível em http://www.seol.com.br/mneme . (em linha em
www.cerescaico.ufrn.br (http://www.cerescaico.ufrn.br/mneme/pdf/mneme13/132.pdf))
Ashe, Geoffrey (1971). The Quest for America (https://books.google.com.br/books/about/The
_Quest_for_America.html?id=-XoLAAAAYAAJ) (em inglês). New York: Praeger Publishers.
ISBN 9780269027871. OCLC 185980 (https://www.worldcat.org/oclc/185980)
Riley, Carroll L.; Kelley, J. Charles; Pennington, Campbell W.; Rands, Robert L. (1971). Man
Across the Sea: Problems of Pre-Columbian Contacts (https://books.google.com.br/books?id
=lmvUBAAAQBAJ) (em inglês). Austin, Texas: University of Texas Press. OCLC 807568250
(h // ld / l /807568250) R di l i (h // d /b
(https://www.worldcat.org/oclc/807568250). Resumo divulgativo (https://utpress.utexas.edu/b
ooks/rilman)
Referências
1. Comtaeo Nortmanno, Roberto (1644). De origine gentium Americanarum dissertatio (http://ar
chive.org/details/roberticomtinort00comt) (em latim). Amsterdam: typis Nicolai Ravesteinii
2. Horn, Georg (1652). De originibus Americanis libri quatuor (http://archive.org/details/bub_gb
__IJszaVXFe4C) (em latim). Arnhem, Holanda: Hagæ Comitis, sumptibus Adriani Vlacq
3. Wright, Herbert F. (out 1917). «Origin of American Aborigines: A Famous Controversy» (http
s://www.jstor.org/stable/25011515). Washington, DC: Catholic University of America Press.
The Catholic Historical Review (em inglês). 3 (3): 257-275. JSTOR 25011515 (https://www.js
tor.org/stable/25011515)
4. Costa, Candido (1896). O descobrimento da America e do Brazil (http://archive.org/details/o
descobrimentod00costgoog). Pará: Typ. da Papelaria Americana
5. «Enrique Onffroy de Thoron» (https://atlantipedia.ie/samples/onffroy-de-thoron-enrique-n/).
atlantipedia.ie (em inglês). 16 de junho de 2013. Consultado em 2 de outubro de 2020
6. Onffroy de Thoron, Enrique (1876). Antiguidade da navegação do oceano: viagens dos
navios de Salomão ao Rio das Amazonas, Ophir, Tardschisch e Parvaim (https://fdocumento
s.tips/document/o-rei-salomao-no-rio-das-amazonas-thoron-enrique-onffroy-de.html).
Manáos: Typographia do Commercio do Amasonas de Gregorio José de Moraes.
OCLC 50081025 (https://www.worldcat.org/oclc/50081025)
7. Schwennhagen, Ludwig; Lopes, Moacir C. (1976) [1928]. Antiga história do Brasil: de 1100
a.C. a 1500 d.C. (https://books.google.com.br/books?id=MT8LAAAAYAAJ) Rio de Janeiro:
Cátedra. Resumo divulgativo (https://www.claudiosuenaga.com.br/schwennhagen/)
8. Siculos, Diodorus. «LacusCurtius • Diodorus Siculus — Book V Chapters 19‑40» (http://pen
elope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Diodorus_Siculus/5B*.html).
penelope.uchicago.edu. Consultado em 3 de outubro de 2020
9. Revista História Viva - "Seres, Sóis e Sinais", por Fernando Monteiro. Edição 17, pgs. 78-
83. Editora Duetto. São Paulo (2005)
10. Langer, Johnni (Jan–Jun 2005). «A arqueologia e as origens imaginárias da nação
brasileira (1839-1889)» (http://www.cei.unir.br/artigo72.html). Revista Eletrônica do Centro
de Estudos do Imaginário. UNIR. Consultado em 3 de outubro de 2020
11. Prous, Andre (jun–ago 2002). «Arqueologia - A fascinante pré-história de Minas Gerais» (htt
p://revista.fapemig.br/materia.php?id=175). FAPEMIG. Revista Minas Faz Ciência (11).
Consultado em 3 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 23 de janeiro de 2011 (http://we
b.archive.org/web/20110123091910/http://revista.fapemig.br/materia.php?id=175)
12. Costa, Angyone (1959). Introdução à arqueologia brasileira: etnografia e história (https://boo
ks.google.com.br/books/about/Introdu%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0_arqueologia_brasileir
a.html?id=LuAXAAAAIAAJ). São Paulo: Companhia Editôra Nacional
13. Netto, Ladislau (1885). Lettre à Monsieur Ernest Renan à propos de l'inscription
phénicienne apocryphe soumise en 1872: a l'Institut Historique, Géographique et
Ethnographique du Brésil (https://books.google.com.br/books/about/?id=FChHxQEACAAJ)
(em francês). Rio de Janeiro: Lombaerts & Comp.
14. «The Paraíba (Parahyba) Stone» (http://www.badarchaeology.com/out-of-place-artefacts/petr
oglyphs-inscriptions-and-reliefs/the-paraiba-parahyba-stone/). Bad Archaeology (em inglês).
Consultado em 4 de outubro de 2020
15. Langer, Johnni (2001). Ruínas e mitos: a arqueologia no Brasil imperial (http://www.dominio
publico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=34305). Curitiba:
Tese de Doutorado - UFPR. p. 32
16. Medeiros Filho, Olavo (2004). Os fenícios do professor Chovenágua (https://colecaomossoro
ense.org.br/site/wp-content/uploads/2018/07/Os-Fen%C3%ADcios-do-Professor-Chovenag
ua.pdf) (PDF). Mossoró, RN: Fundação Guimarães Duque
17. Ramos, Bernardo de Azevedo da Silva (1930). Inscripções e tradições da America
prehistorica, especialmente do Brazil (https://books.google.com.br/books?id=-JBXAAAAMA
AJ). Rio de Janeiro: Imprensa Nacional
18. professor de antropologia e arqueólogo do estado de Iowa, EUA.
19. McKusick, Marshall (1979). «Canaanites in America: A New Scripture in Stone?» (https://ww
w.jstor.org/stable/3209381). The Biblical Archaeologist. 42 (3): 137–140. ISSN 0006-0895 (h
ttps://www.worldcat.org/issn/0006-0895). doi:10.2307/3209381 (https://dx.doi.org/10.2307%2
F3209381). Consultado em 4 de outubro de 2020
20. Markoe, Glenn (2000). Phoenicians (https://books.google.com.br/books?id=smPZ-ou74Ew
C) (em inglês). Los Angeles, Calif.: University of California Press. p. 13.
ISBN 9780520226135
21. Fritze, Ronald H. (2009). Invented knowledge : false history, fake science and pseudo-
religions (https://www.worldcat.org/oclc/280440957). London: Reaktion Books. pp. 84–88.
OCLC 280440957 (https://www.worldcat.org/oclc/280440957)
22. Silva, Diógenes Henrique Carvalho Veras da (14 Out 2016). «La literatura sobre fenicios en
el territorio brasileño: orígenes y razones [Thesis]» (https://eprints.ucm.es/39468/).
Universidad Complutense de Madrid
23. Mattos, Anibal (1941). A raça de Lagôa Santa; velhos e novos estudos sobre o homem fóssil
americano (https://bdor.sibi.ufrj.br/handle/doc/290). São Paulo: Cia Editora Nacional. p. 23.
OCLC 3171159 (https://www.worldcat.org/oclc/3171159)
24. Daniel, Glyn (13 de março de 1977). «America B.C.» (https://www.nytimes.com/1977/03/13/a
rchives/america-bc-ancient-settlers-in-the-new-world-by-barry-fell.html). The New York
Times (em inglês). ISSN 0362-4331 (https://www.worldcat.org/issn/0362-4331). Consultado
em 3 de outubro de 2020
25. Nuttall, Zelia (1901). The Fundamental Principles of Old and New World Civilizations: A
Comparative Research Based on a Study of the Ancient Mexican Religious, Sociological
and Calendrical Systems (https://books.google.com.br/books/about/The_Fundamental_Princ
iples_of_Old_and_Ne.html?id=gU0QAAAAYAAJ) (em inglês). Cambridge, Mass.: Peabody
Museum of American Archaeology and Ethnology
26. Fell, Barry (1976). America B.C.: Ancient Settlers in the New World (https://books.google.co
m.br/books?id=Xg-SAAAAIAAJ) (em inglês). New York: Quadrangle/New York Times Book
Company

Ligações externas
Barros, Eneas, A tese de Ludwig Schwennhagen. (http://www.piaui.com.br/turismo_txt.asp?I
D=339) Piaui.com.br - acessado em 11 de outubro de 2011
(em inglês) Khalaf, Salim George. Phoenicia, Phoenicians in Brazil. (http://phoenicia.org/bra
zil.html) phoenicia.org . - acessado em 13 de outubro de 2011
“Arqueologia da região do Parque Nacional Serra da Capivara - Sudeste do Piauí, por
Niéde Guidon (http://www.comciencia.br/reportagens/arqueologia/arq10.shtml)
“O Nordeste remoto pintado nas rochas”, por KIYOMORI MORI. Folha de S.Paulo (2002). (ht
tp://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u168.shtml)
“Pinturas rupestres e problemas de conservação do Letreiro da Pedra Riscada, Domingos
Mourão, Piauí”. (http://pt.scribd.com/doc/74971946/Pinturas-rupestres-e-problemas-de-cons
ervacao-do-Letreiro-da-Pedra-Riscada-Domingos-Mourao-Piaui)
Guilherme Dias da Silva - tese de doutorado (UFRGS 2015) A recepção da Antiguidade
nas Inscripções e Tradições da América Prehistorica de Bernardo de Azevedo da Silva
Ramos (1930-1939) (https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/134299/000987878.
pdf?sequence=1)
pdf?sequence 1)

Guilherme Dias da Silva - Traços da Antiguidade na Selva: Uma Leitura das “Inscripções e
Tradições da America Prehistorica” de Bernardo Ramos. X Encontro Estadual de História.
anpuhrs. 2010. (em linha (http://www.eeh2010.anpuh-rs.org.br/resources/anais/9/12794997
76_ARQUIVO_GDSanpuh2010-FINAL.pdf))

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Teoria_da_presença_de_fenícios_no_Brasil&oldid=61741599"

Esta página foi editada pela última vez às 03h06min de 30 de julho de 2021.

Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de
utilização.

Política de privacidade
Sobre a Wikipédia
Avisos gerais

Programadores
Estatísticas
Declaração sobre ''cookies''

Você também pode gostar