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Matriz do teste de avaliação 5

Unidade 2 (Subunidade 2.2)


Nome N.o Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor

Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.o de itens Cotação


Sentido global do texto
(artigo de opinião).
Item de seleção: Texto A: 1 15
Texto narrativo – escolha múltipla. (15 x 1)
Grupo I
(O Cavaleiro da Dinamarca,
Leitura e Itens de construção: Texto B: 6 40
de Sophia de Mello
Educação Literária – resposta curta. (2 + 4 + 14
Breyner Andresen).
[8 + 6] + 6 +
6 + 8)
Recursos expressivos
(metáfora).
Subclasses do verbo.

Conjunção coordenativa
(copulativa, adversativa,
explicativa e conclusiva).
Grupo II 4 20
Funções sintáticas Itens de construção:
Gramática (4 + 4 + 4 + 8)
(complemento direto, – resposta restrita;
complemento indireto, – resposta curta.
complemento oblíquo e
predicativo do sujeito).

Coordenação.
Comentário.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
Grupo III Item de construção:
sinais auxiliares de escrita; 1 25
Escrita – resposta extensa.
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.

Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 247


Matriz do teste de avaliação 5
Unidade 2 (Subunidade 2.2)
Nome N.o Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor

Por domínios Conteúdos Tipologia de questões N.o de itens Cotação


Sentido global do texto
(artigo de opinião).
Item de seleção: Texto A: 1 100
Texto narrativo – escolha múltipla. (100 × 1)
Grupo I
(O Cavaleiro da Dinamarca,
Leitura e Itens de construção: Texto B: 6 100
de Sophia de Mello
Educação Literária – resposta curta. (8 + 10 +
Breyner Andresen).
35 [23 + 12] +
12 + 12 + 23)
Recursos expressivos
(metáfora).
Subclasses do verbo.

Conjunção coordenativa
(copulativa, adversativa,
explicativa e conclusiva).
Grupo II 4 100
Funções sintáticas Itens de construção: (20 + 20 +
Gramática
(complemento direto, – resposta restrita; 20 + 40)
complemento indireto, – resposta curta.
complemento oblíquo e
predicativo do sujeito).

Coordenação
Comentário.

Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
Grupo III Item de construção:
sinais auxiliares de escrita; 1 100
Escrita – resposta extensa.
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.

Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

248 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


Teste de avaliação 5
Unidade 2 (Subunidade 2.2)
Nome N.o Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor

Grupo I
Texto A
Lê o texto com atenção.

O poder das histórias na Comunicação


O storytelling é a arte de contar histórias de forma relevante e com um propósito bem
definido. É uma ferramenta altamente eficaz utilizada em diferentes segmentos da comunicação.
Vários estudos mostram que, numa qualquer intervenção pública, formal ou menos formal, é
das histórias que as pessoas se lembram muito tempo depois de ouvir um orador. E porquê?
5 Porque as imagens que a audiência vai criando ao ouvir as suas histórias tornam a sua
mensagem bem mais real. Quanto mais visuais forem, tanto melhor! E se forem recheadas de
humor, sucesso garantido. As histórias provocam exatamente a mesma emoção que sentimos ao
ver um bom filme.
Quando comunicamos, se queremos transmitir uma mensagem cativante e inspiradora, não
10 nos podemos esquecer de incluir uma dose generosa de histórias emocionantes – dramáticas ou
cómicas – com enredos poderosos, personagens carismáticas, diálogos reais e uma narrativa
surpreendente, capaz de prender o público à cadeira. E as histórias mais interessantes são as
contadas na 1.ª pessoa. Quer ver?
Quando eu era pequena, lembro-me das deliciosas saladas algarvias preparadas pela minha
15 mãe, com o tomate e o pepino cortados aos quadradinhos, temperados com orégãos e um bom
azeite. Hmm… Que bem que me sabia! Hoje em dia, quando me servem no restaurante uma
salada com pepino, não lhe toco. E porquê? Porque vem normalmente cortado às rodelas grossas
e não me sabe bem cortado desta forma. O modo como são cortados os legumes afeta sem
qualquer dúvida o nosso paladar, concorda?
20 Qual o propósito desta história? Mostrar que, tal como acontece com o corte do pepino, na
comunicação muitas vezes não importa o que dizemos, mas como dizemos: a escolha das
palavras influencia em grande medida o sucesso (ou insucesso) da nossa mensagem.
Sentiu-se envolvido com a minha história?!
O storytelling é também uma ferramenta poderosa no domínio dos negócios. Especialistas em
25 marketing perceberam bem cedo o poder das histórias no sucesso das vendas. Perceberam que
podem vender um produto ou serviço sem sequer falar do mesmo. Como? Contando histórias.
As histórias estabelecem uma forte relação emocional com o consumidor, influenciando-o na
tomada de uma decisão.
As histórias despertam emoções. E chegámos ao cerne da questão: as emoções.
30 Ao contar uma história, há áreas do nosso cérebro que são imediatamente ativadas no campo
emocional: o interlocutor transforma as histórias que lê ou ouve em ideias, relacionando-as com
experiências suas. E quando o cérebro descodifica um episódio emocionalmente forte, permite
que esse mesmo episódio seja mais facilmente lembrado muito tempo depois. As histórias criam
um envolvimento emocional com o leitor ou o ouvinte, tornando-os protagonistas da narrativa.
35 O segredo é mesmo este: criar um relacionamento que gera confiança.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 249


Starbucks, Nike, Red Bull, Coca-Cola são algumas marcas que há muito usam o storytelling
na sua comunicação, porque sabem que, como bem referiu Seth Godin, um dos especialistas de
marketing mais conceituados, «as pessoas não compram bens ou serviços. Compram relações,
histórias e magia».
40 A Coca-Cola há muito que não vende só bebidas. Vende também e, sobretudo, felicidade.
Sandra Duarte Tavares, disponível em http://visão.sapo.pt, consultado em julho de 2020 (texto com supressões).

1. Assinala com ✗, de 1.1 a 1.5, a opção que completa cada frase, de acordo com as informações
do texto.

1.1 O storytelling é utilizado em várias áreas da comunicação, uma vez que


(A) é uma regra imposta pelos vários segmentos.
(B) as pessoas tendem a recordar-se das histórias.
(C) é um recurso considerado artístico e eficiente.
(D) os oradores têm tendência a contar histórias.

1.2 A inclusão de histórias interessantes em qualquer intervenção


(A) conduz à eficácia da mensagem a transmitir.
(B) leva o público a compará-las a um filme.
(C) provoca o tédio e o cansaço no auditório.
(D) desvia o público do objetivo ambicionado.

1.3 A autora, ao contar uma história na 1.a pessoa,


(A) quer provar que os legumes cortados são melhores.
(B) tenciona explicar porque não come pepino.
(C) pretende comprovar o argumento apresentado.
(D) expõe a sua teoria sobre os efeitos do paladar.

1.4 Muitos anúncios não falam do produto ou serviço publicitado


(A) para estabelecerem uma relação emocional com o consumidor.
(B) porque recorrem ao poder persuasivo das histórias.
(C) para melhor influenciarem o consumidor.
(D) porque o sucesso das vendas não o justifica.

1.5 No último parágrafo do texto, a autora, para finalizar a sua argumentação, utiliza
(A) uma comparação.
(B) uma anáfora.
(C) um pleonasmo.
(D) uma metáfora.

250 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


Texto B
Lê o seguinte excerto de O Cavaleiro da Dinamarca com atenção. Se necessário, consulta as notas.

Guiado por Beatriz…


E Filippo começou a contar:
‒ Quando Dante1 tinha nove anos de idade, viu um dia na rua uma rapariguinha, tão jovem
como ele, e que se chamava Beatriz. [...] Dante amou-a desde essa idade e desde esse primeiro
encontro. Mas passados anos, em plena juventude, Beatriz morreu. Esta morte foi o tormento de
5 Dante. Então, para esquecer o seu desgosto, começou uma vida de loucuras e erros. Até que um
dia, numa Sexta-Feira Santa, a 8 de abril do ano de 1300, se encontrou perdido no meio duma
floresta escura e selvagem. Aí lhe apareceram um leopardo, um leão e uma loba. Dante olhou
então à roda de si e viu passar uma sombra. Ele chamou-a em seu auxílio e a sombra disse-lhe:
«Sou a sombra de Virgílio2, o poeta morto há mais de mil anos, e venho da parte de Beatriz
10 para te guiar até ao lugar onde ela te espera.»
Dante seguiu Virgílio. Primeiro passaram sob a porta do Inferno onde está escrito: «Vós que
entrais deixai toda a esperança.»
Depois atravessaram os nove círculos onde estão os condenados. Viram aqueles que estão
cobertos por chuvas de lama, viram os que são eternamente arrastados em tempestades de vento,
15 viram os que moram dentro do fogo e viram os traidores, presos em lagos de gelo. Por toda a
parte se erguiam monstros e demónios, e Dante agarrava-se a Virgílio, tremendo de terror. E por
toda a parte reinava a escuridão como numa mina. Pois ali era um reino subterrâneo, sem Sol,
sem Lua e sem estrelas, iluminado apenas pelas chamas infernais.
Depois de terem percorrido todos os abismos do Inferno voltaram à luz do Sol e chegaram ao
20 Purgatório3, que é um monte no meio duma ilha subindo para o céu. Aí Dante e Virgílio viram
as almas que através de penitências e preces vão a caminho do Paraíso. Neste lugar já não se
viam demónios, mas em cada novo caminho surgiam anjos brilhantes como estrelas.
Até que chegaram ao Paraíso Terrestre4, que fica no cimo do monte do Purgatório. Aí, entre
relvas, bosques, fontes e flores, Dante tornou a ver Beatriz. Trazia na cabeça um véu branco
25 cingido de oliveira, os seus ombros estavam cobertos por um manto verde e o seu vestido era da
cor da chama viva. Vinha num carro puxado por um estranho animal, metade leão e metade
pássaro.
‒ Dante ‒ disse ela ‒, mandei-te chamar para te curar dos teus erros e pecados. Já viste o que
sofrem as almas do Inferno e já viste as grandes penitências5 daqueles que estão no Purgatório.
30 Agora vou levar-te comigo ao Céu, para que vejas a felicidade e a alegria dos bons e dos justos.
Guiado por Beatriz, o poeta atravessou os nove círculos do Céu. Caminharam entre estrelas
e planetas, rodeados de anjos e cânticos. E viram as almas dos justos cheias de glória e de alegria.
Quando chegaram ao décimo Céu, Beatriz despediu-se do seu amigo e disse-lhe:
‒ Volta à Terra e escreve num livro todas estas coisas que viste. Assim ensinarás os homens
35 a detestarem o mal e a desejarem o bem.
Dante voltou a este mundo e cumpriu a vontade de Beatriz. Escreveu um longo e maravilhoso
poema chamado «A Divina Comédia», no qual contou a sua viagem através do reino dos mortos.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca,
Porto, Porto Editora, 2017, pp. 26, 27 e 30.

1. Dante: escritor, poeta e político italiano. 2. Virgílio: um dos maiores poetas de Roma. 3. Purgatório: lugar onde as almas
dos que cometeram pecados leves acabam de purificar os seus erros. 4. Paraíso Terrestre: segundo a Bíblia, jardim
aprazível onde Deus colocou Adão e Eva, depois da sua criação. 5. penitências: castigos.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 251


1. Assinala com ✗ a opção que completa a frase.

1.1 A história de Dante é uma sequência narrativa que se encontra organizada


(A) por encadeamento.
(B) por encaixe.
(C) por alternância.
(D) cronologicamente.

2. Identifica o narrador e classifica-o quanto à participação na ação. Justifica a tua resposta.

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3. Explicita o que conduziu o protagonista desta história a perder-se numa «floresta escura e
selvagem» (linha 7).

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3.1 Indica quem era a «sombra» que ele chamou em seu auxílio e qual a sua missão.

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4. Enumera os locais por onde passaram Dante e a «sombra».

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5. Transcreve a frase que caracteriza Beatriz e refere o processo de caracterização utilizado.

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6. Comprova que Dante respeitou o pedido de Beatriz.

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252 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


Grupo II

1. Associa os verbos sublinhados (coluna A) à sua subclasse (coluna B).

A B
a. O Cavaleiro estava fascinado com
o que ouvia. 1. transitivo direto

b. Virgílio foi seguido por Dante. 2. transitivo indireto


c. O Cavaleiro ouviu esta história em 3. copulativo
Florença.
4. auxiliar da passiva
d. Finalmente, Dante regressou a
Florença.

a. b. c. d.

2. Indica a função sintática dos constituintes sublinhados nas frases.


a. Dante entrou no Inferno e viu as almas dos condenados.
_________________________________________________________________________________________
b. O Purgatório ficava no meio de uma ilha.
_________________________________________________________________________________________
c. Beatriz disse a Dante para voltar à Terra.
_________________________________________________________________________________________
d. Este poeta escreveu «A Divina Comédia».
_________________________________________________________________________________________

3. Assinala com ✗, em 3.1 e 3.2, a opção que completa cada frase.


3.1 A conjunção coordenativa sublinhada em Dante ouviu a sombra e seguiu-a é

(A) adversativa. (C) copulativa.


(B) explicativa. (D) conclusiva.

3.2 Na frase O herói teve medo, mas não desistiu, a conjunção coordenativa sublinhada é

(A) adversativa. (C) copulativa.


(B) explicativa. (D) conclusiva.

4. Classifica as orações coordenadas sublinhadas nas frases seguintes.


a. No Inferno, ora viam os castigos das almas ora observavam monstros e demónios.
_________________________________________________________________________________________
b. Dante tremia de terror, pois agarrava-se a Virgílio.
_________________________________________________________________________________________
c. Beatriz morava no Paraíso, logo não regressou com Dante à Terra.
________________________________________________________________________________________________________________________________________
d. Muitas pessoas leram «A Divina Comédia», mas não aprenderam a detestar o mal.
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Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 253


Grupo III

«Assim ensinarás os homens a detestarem o mal e a desejarem o bem».


(Sophia de Mello Breyner Andresen, op. cit., p. 30.)

Escreve um comentário, no qual expliques de que modo as histórias nos podem influenciar
positivamente.
Organiza a informação da forma que considerares mais pertinente, tratando os tópicos
apresentados a seguir:
• o poder persuasivo da história de Dante;
• apresentação, de forma fundamentada, do teu ponto de vista sobre a influência
positiva das histórias.

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Observações:
Deves escrever entre 100 e 150 palavras.

1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.

FIM

254 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano

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