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Teste de avaliação sumativa 1 · Matriz Versão A

LAB7DP
Escola ________________________________
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Porto Editora
Matriz do teste de avaliação sumativa 1 (versão A)

Data do teste _____________ Disciplina: Português, 7.º ano Duração do


teste_______

Domínios Conteúdos N.º de itens Tipologia de questões Cotação

Itens de seleção:
Oralidade Texto jornalístico (crítica):
4 – escolha múltipla; 12
(Compreensão) – sentido global do texto.
– completamento.

Itens de seleção:
Texto jornalístico (entrevista):
Leitura 5 – escolha múltipla; 15
– sentido global do texto.
– ordenação.

Texto narrativo:
– ideias principais; Itens de construção:
– recursos expressivos; – resposta curta.
Educação
– personagens e narrador; 6 23
Literária
– comportamentos e Item de seleção:
sentimentos de – associação.
personagem.

Tempos e modos verbais.


Itens de seleção:
Verbos regulares e
– escolha múltipla;
irregulares.
– completamento.
Gramática 6 20
Funções sintáticas.
Item de construção:
Classes de palavras.
– resposta curta.
Pontuação.

Diálogo:
– extensão;
– tema;
– pertinência da informação;
– estrutura;
Item de construção:
Escrita – coesão textual; 1 30
– resposta extensa.
– vocabulário;
– sintaxe;
– morfologia;
– pontuação;
– ortografia.

Professor(a) _____________________________________ Turma _______

Livro aberto, 7.º ano – Testes de avaliação sumativa


Teste de avaliação sumativa 1 Versão A

Nome N.º Turma: Data

Avaliação Professor(a)

GRUPO I

Segue estes passos:


a. Lê, com atenção, os itens abaixo.
b. Ouve a gravação áudio de uma crítica à obra A Ilha do Chifre de Ouro, tirando as notas que
consideres importantes.
c. Responde aos itens que se seguem.
d. Ouve o texto pela segunda vez, para verificares as tuas respostas.

1. Para cada item (1.1. a 1.3.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o sentido
do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1.1. O objetivo do Rui e da Ana é


a. recuperar a ilha do Chifre de Ouro.
b. encontrar um chifre de ouro.
c. combater os habitantes da ilha do Chifre de Ouro.

1.2. As descrições presentes na obra são


a. enfadonhas.
b. estimulantes.
c. desnecessárias.

1.3. A maior força do livro apresentado está


a. na expressividade dos diálogos entre as personagens.
b. no rigor da linguagem utilizada.
c. na combinação da realidade com a fantasia.

2. Com base na informação fornecida pelo texto que ouviste, completa o quadro com datas ou
números.

a. Data da 1.ª edição

b. Número de páginas
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c. Preço
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d. Data de nascimento do autor

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Teste de avaliação sumativa 1 Versão A

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GRUPO II ©

Texto A

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Lê a entrevista seguinte, feita a Álvaro Magalhães.

“O milagre da infância é o da fértil


ambivalência1 de realidade e imaginação”
Álvaro, quando é que surgiu a sua vontade de escrever ficção?
Acho que desde que aprendi a ler e escrever. Para mim, escrever, saber escrever, era
também a possibilidade de contar e inventar. Como se houvesse algo em mim que apenas
esperava pelas palavras para poder existir.
Onde é que, por norma, encontra a inspiração para escrever as suas obras?
5
Acho que é ao contrário: ela é que me encontra. Chega a assustar-me, quando surge de
repente. Só isto é certo: quando chega, encontra-me quase sempre a trabalhar. Chego a
pensar que é ele, o trabalho, que a atrai. Como sei isto, costumo escrever as minhas
dúvidas e perguntas num caderno para que também ela as veja e me ajude a encontrar as
respostas. Posso dizer que funciona.
10
Quais as temáticas mais presentes na sua escrita?
Além […] da poesia e da infância […], a tensão 2 entre realidade e imaginação. […] Aliás,
é da fusão das duas categorias que nascem lendas, mitos e histórias. E não é esse
também o milagre da infância, o da fértil ambivalência de realidade e imaginação?
Já publicou mais de 80 obras. Há alguma que ocupe um lugar especial no assíduo
15
contacto com os seus leitores?
Os Contos da Mata dos Medos, os livros de poesia como O Limpa-palavras ou
O Brincador. Atualmente, a série O Estranhão.
Quais os momentos mais marcantes no seu percurso enquanto escritor?
Em 1982, o meu primeiro manuscrito para os mais novos, escrito para a minha filha, foi
20
premiado […] e, logo a seguir, editado por Livros Horizonte. Já tinha publicado poesia e
pensava que seria esse o meu caminho. Nessa altura, porém, descobri que a literatura
infantil, tal como a concebia, não era diferente da poesia. Tinha a mesma natureza, só que
encontrava modos de expressão diferentes. Foi o momento em que descobri um outro
caminho fértil, que tenho percorrido até hoje.
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O que é, para si, um bom livro?
Aquele que se lê sempre como se fosse a primeira vez e nunca cessa de dizer o que
tem a dizer. É isso que faz dele um filho da eternidade, apto para leitores de todos os
tempos. A certa altura, passam a chamar-lhe clássico.
E o que faz de um escritor um bom escritor?
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Antes de mais, o seu grau de intimidade com as palavras, a matéria-prima da literatura.
in http://escritores.online, 01-06-2017 (com supressões, consult. em 16-03-2018)

1. ambivalência: coexistência de dois valores opostos ou diferentes. 2. tensão: conflito.

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1. Para cada item (1.1. a 1.4.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o sentido
do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1.1. O título da entrevista corresponde a uma frase


a. dita pelo(a) jornalista durante a entrevista.
b. proferida por Álvaro Magalhães durante a entrevista.
c. retirada de uma obra de Álvaro Magalhães.
d. original, da autoria do(a) jornalista.

1.2. Para Álvaro Magalhães, a vontade de escrever ficção teve origem


a. durante a infância.
b. antes de aprender a ler.
c. ao ler pela primeira vez um livro de ficção.
d. na altura em que os pais lhe contavam histórias imaginadas.

1.3. A coleção O Estranhão


a. é constituída por poemas.
b. tem sido valorizada pelos leitores.
c. foi a primeira coleção publicada pelo autor.
d. é a melhor série de livros de Álvaro Magalhães.

1.4. Para Álvaro Magalhães, a literatura infantil


a. tem semelhanças com a poesia.
b. exprime-se da mesma forma que a poesia.
c. é o único caminho fértil.
d. opõe-se radicalmente à poesia.

2. As alíneas apresentadas, de A a E, referem-se aos assuntos abordados no texto. Escreve a


sequência de letras que corresponde à ordem pela qual esses assuntos ocorrem.

A. Relação entre a poesia e a literatura infantil

B. Temas abordados na escrita

C. Condições para se ser um bom escritor

D. Noção de bom livro

E. Modo como surgem novas ideias para a escrita


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Texto B

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Lê o texto.

O relâmpago da vida
O senhor Mateus, que dirige uma pequena pizzaria no centro comercial Via Catarina, no centro
da cidade, anda há uma semana para escrever um postal à irmã, que vive na Régua, e não
arranja tempo. [...]
O telefone tocou e ele deixou-o tocar mas logo a seguir apitou o alarme do forno e ele correu
5 para lá, a resmungar.
– Ei! Rui! Rui! Estás mouco?
– Já vai – respondeu o rapaz que estava a jogar flippers na zona das mesas. [...] – Já não
posso ver pizzas à minha frente…
– Então leva-as no banco de trás da mota. E não te demores, é tudo aqui perto… [...]
10 Que fardo! Não eram as pizzas que lhe pesavam mas a monotonia quotidiana. Aulas de
manhã, entrega de pizzas à tarde e à noite os trabalhos da escola enquanto adiantava o jantar
dele e da mãe. Depois adormecia, cansado, a ver um filme ou a ler um livro e às vezes a fazer as
duas coisas ao mesmo tempo, quando também não estava a ouvir música.
Histórias! Já tinha lido ou ouvido milhares de histórias, e algumas dessas histórias eram boas
15 histórias mas não passavam disso, de relatos de acontecimentos de vidas alheias. E a vida dele?
Não era uma história? E não estava por escrever, por acontecer? Ia fazer dezasseis anos dentro
de dias e até agora todas as linhas e todos os parágrafos eram iguais. Meia dúzia de palavras
chegavam para descrever a história dele.
Onde estavam as experiências, as aventuras, os riscos, os desafios? Porque não lhe abria o
20 mundo a porta dos seus mistérios?
Porque não o atingia o relâmpago da vida? Nem que o fulminasse!
Bateu à porta do elevador com a ponta do sapato, como se batesse à porta da vida e
perguntasse:
– Ei, da vida! Ninguém responde?
25 Ninguém respondeu, mas o elevador lá acabou por chegar. O Rui entrou, pousou as caixas no
chão e reparou na borboleta branca que entrou logo a seguir.
– Visitas – disse ele com o nariz no ar. Era isso que a mãe dizia sempre que uma borboleta
daquelas entrava em casa.
E ainda ele não tinha acabado o pensamento quando apareceu uma rapariga ruiva a correr.
30 Travou as portas com a força das mãos, pôs-se de lado e conseguiu enfiar-se no último momento,
quando ia ser agarrada pelo homem que a perseguia.
– Há problema? – perguntou o Rui.
A rapariga sacudiu o cabelo para trás e libertou o rosto, e ele reparou como ela era bonita.
Mais que bonita, diferente, especial.
Álvaro Magalhães, A Ilha do Chifre de Ouro, Ed. ASA, 2016 (págs. 9-10, com supressões)

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1. O dia a dia do Rui baseia-se em atividades rotineiras.

1.1. Enumera as atividades realizadas pelo Rui ao longo do dia.

1.2. De que forma encara o Rui a sua vida? Fundamenta a tua resposta com um exemplo do
texto.

2. “Onde estavam as experiências, as aventuras, os riscos, os desafios? Porque não lhe abria o
mundo a porta dos seus mistérios?” (linhas 20-21)

2.1. Explicita o sentido da frase sublinhada.

2.2. Refere um recurso expressivo presente nesta frase.

3. “Bateu à porta do elevador […], como se batesse à porta da vida e perguntasse:


– Ei, da vida! Ninguém responde?” (linhas 23-25)

3.1. Um destes adjetivos permite caracterizar o Rui: preguiçoso · sonhador · insatisfeito


Identifica-o, justificando a tua opção.

4. Associa cada fala (coluna A) ao responsável pela sua enunciação (coluna B).

Coluna A Coluna B

a. “– Ei! Rui! Rui!” (linha 6) 1. Rui


b. “Já não posso ver pizzas à minha frente…” (linhas 7-8) 2. Senhor Mateus
c. “– Então leva-as no banco de trás da mota.” (linha 9) 3. Rapariga ruiva
d. “E a vida dele? Não era uma história?” (linha 17) 4. Perseguidor da rapariga ruiva
e. “Ninguém respondeu, mas o elevador lá acabou por 5. Narrador
chegar.” (linha 26)

GRUPO III
1. Transcreve para a folha de respostas apenas as formas verbais que se encontram conjugadas
no modo indicativo.

batesse · respondeu · atingia · há

tinha lido · dirige · escrever · chegar · sejam

2. Completa as frases com uma das palavras indicadas entre parênteses.


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a. Responder e chegar são verbos _______________________ (regulares | irregulares).


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b. A forma verbal _______________________ (tinha lido | respondeu | atingia) encontra-se

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conjugada no pretérito imperfeito do indicativo.

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Teste de avaliação sumativa 1 Versão A

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3. Escolhe a alínea que completa corretamente as seguintes afirmações:

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3.1. A única frase constituída por sujeito, predicado e vocativo (por esta ordem) é
a. Por onde andará o Rui a esta hora, rapazes?
b. O Rui já regressou à pizzaria, senhor Mateus?
c. Ó Rui, tu estás com um ar tão cansado!
d. O Rui só chegou agora, às cinco da tarde!

3.2. A única frase que contém um predicativo do sujeito é


a. O senhor Mateus deu uma ordem ao Rui.
b. As pizzas foram deixadas em cima da mesa.
c. O Rui terá chegado a casa a que horas?
d. O Rui estava cansado daquele trabalho.

3.3. A única frase em que “conto” é um verbo é


a. Nem te conto o que me aconteceu!
b. O que se passou naquele dia dava um conto!
c. O Rui pensava que tinha entrado num conto de fadas!
d. O Rui lembrar-se-ia daquele dia vezes sem conto.

4. O excerto seguinte pertence à obra A Ilha do Chifre de Ouro, mas foram-lhe retirados os sinais
de pontuação.

Passaram para as escadas de incêndio através da zona de serviço e daí chegaram à


cave sempre seguidos pela borboleta branca tenho aqui a minha mota disse o Rui para
onde é que tu queres ir como te chamas

4.1. Reescreve-o, colocando os sinais de pontuação em falta e fazendo as alterações


necessárias.

GRUPO IV
Imagina o diálogo entre o Rui e a rapariga que entrou no elevador, utilizando entre 140 e 200
palavras. Deves:

• utilizar corretamente a pontuação do diálogo;

• variar a escolha e a posição dos verbos introdutores das falas das personagens.

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