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LEITURAS

OBRIGATÓRIAS
DA UFRGS 2024
1 – KAKÁ WERÁ 7 – JÚLIA LOPES DE ALMEIDA
A terra dos mil povos A falência
2 – RUTH GUIMARÃES 8 – SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
Água funda Coral e outros poemas
3 – GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ 9 – ISABELA FIGUEIREDO
Cem anos de solidão Caderno de memórias coloniais
4 – ANGÉLICA FREITAS 10 – CHICO BUARQUE
Um útero é do tamanho de um punho Construção (álbum)
5 – ARISTÓFANES 11 – CONCEIÇÃO EVARISTO
Lisístrata Ponciá Vicêncio
6 – MACHADO DE ASSIS 12 – AMÍLCAR BETTEGA
Várias histórias Deixa o quarto como está
1-“A terra de mil povos”
Sobre o autor:
Kaká Werá é escritor, educador,
terapeuta, e conferencista de
origem tapuia. Autor de onze livros
dos quais três traduzidos para o
inglês, alemão e francês. Entre eles,
"A Terra dos Mil Povos" (editora
Peirópolis) foi considerado um dos
200 livros para compreender o
Brasil
Resumidamente...
Sumário:

O que é índio
A terra dos mil povos
A invenção do tempo
Pequena síntese cronológica da história indígena brasileira
Contribuição dos filhos da terra à humanidade
Os líderes indígenas do Brasil do Brasil contemporâneo
Divisão em 6 partes:
Parte I:

Na primeira, intitulada “O que é índio”, o autor expõe origem do termo índio, ao qual surge com a
chegada dos invasores europeus, no final do século XV e início do XVI, e que para os povos aqui
existentes, no recorte de tempo apontado, era uma denominação desconhecida. Os povos
originários se autodenominavam através de suas respectivas vivências, pois, para eles viver é
algo sagrado e o nome adotado por cada etnia materializa-se em um escudo protetivo. Entre
esses povos não há uma divisão entre o mundo material e o espiritual. Tudo que nos cerca,
afirma o autor, tem um espírito, um sentido.
Divisão em 6 partes:
Parte II:

Na segunda – “A terra dos mil povos”, Jecupé aborda que os Tupi, Guarani, Tupinambá, Tapuias,
Xavante, Kamayurá entre outros, foram os habitantes originários, e desses surgiram outros.
Prossegue levantando o questionamento com o termo apropriado para designar cada grupo, se
são raças, tribos, nações ou clãs, mas independente do termo, estes povos são provenientes de
“uma árvore comum” como os Tupy, Jê, Karib e Aruak. Também é explicado que a cultura desses
povos é alicerçada na memória, nas práticas ritualísticas e nas suas filosofias de vida, que
remetem às suas respectivas origens, e são carregados de valores, ensinamentos, fundamentais
para a compreensão do surgimento de cada etnia.
Divisão em 6 partes:
Parte III:
Na terceira parte – “A invenção do tempo”, o autor relata a passagem de outros povos de terras
“além-mar” para nossa região costeira com objetivos bem diversificados como comercializar e
efetuar estudos, os quais ainda são um mistério para os pesquisadores atuais, não figurando nas
páginas da história oficial. Povos como Egípcios, Cananeus, Tártaros, Babilônios, Fenícios e
Hebreus passaram por aqui há mais de cinco mil anos deixando suas marcas por várias regiões do
litoral brasileiro. Além desses povos, existem registros de contatos entre os grandes impérios que
surgiram no continente americano, como os Astecas, Maias, e sobretudo os Incas, com os povos
situados na Amazônia, influenciando-os em vários aspectos. Jecupé declara que quando os
portugueses aqui aportaram com a finalidade de explorar essas terras, os Tupy e suas
ramificações exerciam uma dominação no litoral, escravizando outras etnias, criando assim, uma
rivalidade, à qual os colonizadores souberam explorar muito bem a seu favor.
Divisão em 6 partes:
Parte IV:
Na quarta parte – “ Pequena síntese cronológica da história indígena brasileira”, Werá Jecupé (p. 74)
destaca que o “tempo” é considerado uma “divindade sagrada” pelos povos originários,
“responsável pela conservação dos ciclos: as estações”. Os portugueses, quando aqui chegaram,
impuseram a sua forma de medição linear do tempo e, respectivamente, sua visão da história
europeizante (a História dos vencedores), deixando de fora a história construída há milhares de
anos, por milhões de habitantes que aqui viviam. A partir dessa forma imposta de medir o tempo,
o escritor data acontecimentos marcantes nos mais de quinhentos anos de contato, partindo da
chegada da esquadra de Cabral em 1500 até o ano de 1998, quando foi denunciado na Universidade
de Stanford, no estado norte americano da Califórnia, a presença de missões provenientes desse
país, as quais praticavam o roubo dos conhecimentos medicinais milenares dos povos indígenas,
para serem entregues as multinacionais de medicamentos e cosméticos instaladas na Amazônia.
Divisão em 6 partes:
Parte V e VI:
Na quinta e última parte – “ Contribuição dos filhos da terra à humanidade”, o autor pontua as
diversas colaborações deixadas pelos povos indígenas para a sociedade brasileira. A catalogação
desse legado foi iniciada, nos primeiros anos da década de 1980, por historiadores e antropólogos, a
mando de laboratórios farmacêuticos internacionais, que objetivavam lucrar com tal
conhecimento. Além do saber medicinal da flora, a agricultura praticada pelas etnias aqui
residentes foi fundamental para a sobrevivência dos colonizadores e até hoje a relação entre estes
povos com a fauna e a flora é exemplo de equilíbrio e sustentabilidade para a manutenção da
espécie humana no planeta. Por fim, explana Kaká Werá Jecupé, as línguas indígenas também
contribuíram para a formação cultural brasileira. Elas compõem o cotidiano do povo Brasileiro, em
especial a língua tupi que se faz presente na nomeação de espécies da fauna, da flora, e também
de acidentes do relevo.
Resumidamente...
Criticidade:
"A Terra de Mil Povos", escrito por Kaká Werá, é uma obra que explora a relação entre a sabedoria
ancestral indígena e os desafios contemporâneos da humanidade. O autor apresenta uma
perspectiva única e profunda sobre a conexão entre a natureza e os seres humanos, enfatizando a
importância de honrar a diversidade cultural e preservar o meio ambiente.
2-“Água funda”
Sobre a autora:
Nascida em Cachoeira Paulista-SP,
em 13 de junho de 1920, Ruth
Botelho Guimarães, além de poeta,
romancista, contista, cronista,
jornalista e teatróloga, notabilizou-
se como tradutora e pesquisadora
da literatura oral no Brasil. Além
disso, lecionou Língua Portuguesa
por mais de 30 anos em escolas da
rede pública de São Paulo.
Resumidamente...
"O romance Água funda tem como espaço narrativo a fazenda Nossa Senhora dos Olhos d’Água
e a cidade de Pedra Branca, no sul de Minas Gerais. O tempo da narrativa é o final do século XIX
e início do século XX. A fazenda é de propriedade de Sinhá Carolina, mulher que mantém uma
produção de cana-de-açúcar."
Resenha Spotify: https://open.spotify.com/episode/3tZcJeWVXq5CWSUC5yc99C?
go=1&sp_cid=971c5684-6d70-41e8-8ac9-
3cf853b5c72e&utm_source=embed_player_p&utm_medium=desktop
Vamos lá...
Primeira parte (antiga geração mais próxima da abolição):
1-Meu filho (Sinhá Carolina) com o capataz não!
2-Fuga da filha de Sinhá com o capataz e demissão do atual capataz.
3-Contratação do novo capataz e xonite de Sinhá
4-Traição e karma (homem foge com todo dinheiro de Sinhá no trem)
5-Novo dono, humilde, esquecimento completo de Sinhá

Segunda parte (nova geração depois da abolição com marcas):


1-Novos personagens Joca e Curiango e uma senhora que perambulava pela cidade a Choquinha
2-Dificuldade de Joca conquistar Curiango, mas no fim ela cedeu
3-Novas companhias, injustas, sem salários com os famosos "vales" do sustento (escravidão?!)
4-Mãe de ouro (crença), plantações e gado começam a morrer, população sem emprego e com fome.
5-Surtos de Joca, maldição da mãe de ouro? afinal ele não acreditava
6-Coquinha é na verdade Sinhá Carolina pobre depois da traição, sem sanidade
7-Joca também perde sua sanidade e se torna um andarilho, e Curiango fica sozinha com a sua filha.
Resumindo...
Água funda é ambientada na fazenda Olhos D´Água, em um lugar perdido entre o sul de Minas e a
porção paulista do Vale do Paraíba. A narrativa tem duas camadas temporais, carregadas de
dramas. Começamos por conhecer os primeros moradores da propriedade, ainda no século XIX,
em pleno período escravocrata e, de repente, a história dá um salto no tempo, chegando ao
começo do século XX. Entre Sinhá, a senhora dos primórdios, e Joca e a bela Curiango, personagens
da segunda parte, o elo entre as histórias está na loucura que os acomete. Visões, superstições,
casamentos desejados e amaldiçoados, o desatino, o abandono da casa, a vida na pequena cidade,
os falatórios, a desonra e a desgraça marcam as vidas dessas criaturas atormentadas.
Em meio a uma sucessão de dramas, a vida rural se manifesta pelas palavras oriundas da tradição
indígena, nas expressões dos matutos, na forma bruta dos conflitos, na jogatina no bar, na
bebedeira, nass festas religiosas, pontuando a transição entre o mundo das aparências e os
subterrâneos de quem vive isolado das notícias do mundo “lá de fora”.
Resumo...
Se na primeira parte a vida é pautada pela exploração da mão-de-obra escravizada, cujo
status está ameaçado pela iminente mudança de modelo econômico e político, na segunda
história, a ruptura se dá pelo choque com a modernidade e a chegada dos gringos que vão
mudar o processo de produção do açúcar e do álcool na usina da fazenda, diversificar a
produção, construir estradas. Nesse momento a escravidão institucional não existe mais,
mas o modelo de relacionamento com a força de trabalho continua baseado em formas de
exploração e sujeição à dependência econômica que a legislação de hoje chamaria de
“trabalho em situação análoga à escravidão”.
Crítica e resumo...
Resumo: É um romance narrado por um narrador onisciente. A história se passa na Fazenda Olhos D’Água,
no sul de Minas Gerais, entre o fim do período escravocrata e as primeiras décadas do século XX. A autora
faz uma reconstituição etnográfica da linguagem caipira, que conheceu pessoalmente em sua infância
passada no Vale do Paraíba e sul de Minas.
A autora construiu uma prosa ágil e fluida, cheia de ditos populares e acontecimentos marcados por
superstições, casamentos bons e ruins, pela vida na cidade pequena e pela desgraça. Entre Sinhá Carolina,
dona da Fazenda Nossa Senhora dos Olhos D’Água, e o casal Joca e Curiango, trabalhadores locais, num arco
temporal que vai da época da escravidão até os anos 1930, o elo está na loucura que os acomete.

Crítica: A publicação desta obra rompeu barreiras para as gerações de outros escritores negros, pois a autora
foi a primeira escritora negra a ganhar notoriedade nacional; com isso, trouxe representatividade e incentivo.
Além disso, em Água Funda, há a retratação do caipira propriamente dito, caracterizando a obra como uma
das mais autênticas sobre o povo caipira e sua linguagem.
3-“Cem anos de solidão”
Sobre o autor:
Gabriel José García Márquez foi
um escritor, jornalista, editor,
ativista e político colombiano.
Considerado um dos autores mais
importantes do século XX, foi um
dos escritores mais admirados e
traduzidos no mundo, com mais
de 40 milhões de livros vendidos
em 36 idiomas.
Capítulos...
Capítulo 1: O patriarca da família, José Arcadio Buendía, parte com sua esposa Úrsula Iguarán e outros colonos
para fundar a cidade de Macondo. A profecia de uma cigana sobre incesto e solidão assombra José Arcadio,
que busca conhecimento e alquimia.

Capítulo 2: A relação de Úrsula e José Arcadio é marcada pela solidão e pelo medo da profecia. Eles têm dois
filhos, José Arcadio e Amaranta, que também sentem os efeitos do destino da família.

Capítulo 3: A geração seguinte surge com os netos dos fundadores, incluindo Aureliano Buendía e a história
das gêmeas Rebeca e Renata. Rebeca traz uma caixa de lembranças, incluindo ossos de seus pais, o que causa
medo e especulação.

Capítulo 4: A relação incestuosa entre os irmãos José Arcadio e Amaranta causa tensão na família. O amor de
Amaranta por seu sobrinho distante, Gastón, não é correspondido, o que a leva a amaldiçoar a linhagem
Buendía.
Capítulos...
Capítulo 5: Aureliano Buendía, filho de José Arcadio e Santa Sofía de la Piedad, se isola em sua paixão por
estudar pergaminhos antigos. Ele se torna um líder rebelde contra a ditadura, ignorando o fato de que seu
irmão, José Arcadio, se tornou líder religioso de uma seita.

Capítulo 6: A maldição da família se manifesta com o nascimento de crianças com rabo de porco. Rebeca
cuida delas, mas essas crianças são levadas pelo vento, um prenúncio das tragédias que afetarão a
família.

Capítulo 7: Rebeca e José Arcadio Buendía envelhecem e enfrentam conflitos. A casa dos Buendía torna-
se um labirinto cheio de lembranças e marcas da solidão.

Capítulo 8: Amaranta morre amargurada por seu amor não correspondido. Seu rancor e maldições ecoam
em toda a família. A casa Buendía começa a se deteriorar.
Capítulos...
Capítulo 9: A guerra civil chega a Macondo. Aureliano Buendía se junta aos rebeldes. Fernanda del Carpio chega à
cidade e se casa com Aureliano Segundo, neto de José Arcadio Buendía e Rebeca.

Capítulo 10: Fernanda impõe regras rigorosas na casa Buendía. A família enfrenta desafios, como a criação de
gêmeos ilegítimos, frutos do relacionamento de Aureliano Segundo com Pilar Ternera.

Capítulo 11: A passagem do tempo é marcada por Aureliano Buendía decifrando pergaminhos antigos. Os
pergaminhos previram cada evento da família, alimentando a sensação de predestinação.

Capítulo 12: Aureliano Segundo se envolve com as gêmeas Renata Remedios e Renata Amaranta. Ele cria uma
relação tumultuada com Fernanda, sua esposa autoritária.
Capítulos...
Capítulo 13: A decadência da família Buendía continua. Fernanda impõe suas regras rígidas, mas a família vive
suas próprias vidas, buscando seus prazeres em segredo.

Capítulo 14: A guerra civil chega a Macondo novamente, com uma brutal repressão governamental. Aureliano
Segundo foge, enquanto a cidade é destruída.

Capítulo 15: A chuva incessante ameaça destruir Macondo. Aureliano Buendía percebe que os pergaminhos
antigos que ele decifrou previam cada evento da família, incluindo a chegada da chuva.

Capítulo 16: A solidão de Aureliano Buendía cresce à medida que ele percebe que a história da família estava
predestinada. Ele acredita que é a última encarnação de sua linhagem.
Capítulos...
Capítulo 17: A solidão persiste para os descendentes da família Buendía. Muitos dos filhos de Aureliano Buendía
nasceram com caudas de porco, e a família enfrenta uma tragédia após a outra.

Capítulo 18: Fernanda del Carpio morre após dar à luz uma criança com cauda de porco. A maldição e o incesto
persistem na linhagem Buendía.

Capítulo 19: José Arcadio Buendía, último da linha, passa anos em uma escola enquanto luta contra alucinações.
Ele morre em solidão, sendo devorado por formigas.

Capítulo 20: O livro termina com a reflexão sobre a transitoriedade da vida e das histórias. A narrativa sugere
que a história é cíclica e que as vidas das pessoas repetem os erros do passado.
Ordem cronológica de
acontecimentos...
1. José Arcadio Buendía e Úrsula fundam Macondo. 19. A linhagem Buendía começa a sofrer com deformidades genéticas.
2. José Arcadio Buendía mata Prudencio Aguilar, o primeiro assassinato 20. A chegada de Fernanda del Carpio à família Buendía.
na família. 21. Aureliano José (II) nasce.
3. Nascimento de Rebeca, trazida por um circo. 22. Fernanda impõe rigorosas regras na casa Buendía.
4. José Arcadio Buendía inicia sua busca pela alquimia e pelo 23. Renata Remedios (Meme) foge do convento com Mauricio.
conhecimento. 24. Meme é enviada para os Estados Unidos.
5. Os filhos de José Arcadio Buendía, José Arcadio e Aureliano, crescem. 25. Úrsula vive seus últimos anos em reclusão.
6. José Arcadio Buendía morre louco. 26. A família Buendía enfrenta o esquecimento e a decadência.
7. José Arcadio inicia um relacionamento com Pilar Ternera. 27. O relacionamento tumultuado entre Fernanda e Aureliano (II).
8. O casamento de José Arcadio e Rebeca. 28. Os últimos anos de vida de Fernanda.
9. Os gêmeos, José Arcadio (II) e Amaranta, nascem. 29. Os descendentes da família Buendía repetem nomes e
10. Amaranta se apaixona por Pietro Crespi. comportamentos.
11. Amaranta rejeita Pietro, que se suicida. 30. A união incestuosa entre Amaranta Úrsula e Aureliano (III).
12. Rebeca se torna freira e vai para o convento. 31. A solidão extrema domina Macondo e a família Buendía.
13. Aureliano Buendía se envolve na política e na revolução. 32. A fusão das identidades de Amaranta Úrsula e Meme.
14. A descoberta dos manuscritos de Melquíades por Aureliano. 33. Aureliano (III) decifra os manuscritos de Melquíades.
15. Meme se apaixona por Mauricio Babilonia. 34. Aureliano (III) se envolve em uma revolta política.
16. Meme é enviada para um convento. 35. A repetição cíclica da história da família Buendía.
17. A chuva incessante assola Macondo. 36. O último Aureliano (III) lê o manuscrito de sua própria história.
18. A história contida nos pergaminhos de Melquíades é revelada.
Crítica e resumo...
Resumo: "Cem Anos de Solidão" é uma obra-prima da literatura latino-americana, repleta de personagens complexos
e uma narrativa fascinante. Gabriel García Márquez usa o realismo mágico para contar a história da família Buendía,
explorando temas como a solidão e a identidade, em uma obra que é ao mesmo tempo envolvente e reflexiva. É
uma leitura obrigatória para os amantes da literatura.

O romance "Cem Anos de Solidão" explora temas de identidade, repetição histórica, paixão e isolamento, por meio de
uma narrativa que mistura o realismo mágico com a trajetória da família Buendía ao longo de várias gerações.

Lembrando que a estrutura narrativa de "Cem Anos de Solidão" é caracterizada por saltos temporais e o uso do
realismo mágico, o que contribui para a complexidade e a riqueza da trama.

Crítica:
-Solidão e problemas psicológicos.
-Identidade pessoal.
-Corrupção
4-“O útero é do tamanho de um punho”

Sobre a autora:
Angélica Freitas nasceu em Pelotas, no Rio
Grande do Sul, em 8 de abril de 1973. Formou-
se em jornalismo pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS), residindo
alguns anos em Porto Alegre. Mudou-se mais
tarde para São Paulo, onde trabalhou como
repórter para o jornal O Estado de S. Paulo e a
revista Informática Hoje. Deixou a capital
paulista em 2006, iniciando uma série de
passagens e residências temporárias em
países como a Holanda, a Bolívia e a
Argentina. Atualmente, a poeta vive em
Berlim, Alemanha.
Seções (poemas)...
Seção I: Confronto e Intimidade Nesta seção inicial, os poemas introduzem temas-chave e estabelecem o tom para o
resto do livro. A autora aborda questões de identidade e relações pessoais de maneira franca e direta.

Poema Notável: "Silêncio"


"silêncio
é só uma
maneira educada
de dizer cala a boca"

Seção II: Corporeidade e Gênero Angélica Freitas explora a relação do corpo com a identidade de gênero, destacando as
pressões e as expectativas impostas às mulheres. Ela desafia essas normas e exibe a complexidade da experiência
feminina.

Poema Notável: "Varal"


"sou de delicadezas
e de ternuras
mas sou também de fúrias
e de angústias"
Seções (poemas)...
Seção III: O Cotidiano e o Absurdo A autora traz o cotidiano para o centro do palco, expondo suas idiossincrasias
e absurdos. Ela captura a estranheza e a beleza das pequenas coisas da vida.

Poema Notável: "Kafka"


"se eu fosse homem
e Franz Kafka mulher
daria um soco na cara dele"

Seção IV: Amor e Relacionamentos Os poemas desta seção exploram o amor em todas as suas facetas: o
desejo, a paixão, a desilusão e a solidão. A autora investiga as complexidades das relações pessoais e românticas.

Poema Notável: "Rastros"


"eu faço poesia
só pra você
dizer que é lindo"
Seções (poemas)...
Seção V: Conclusão e Reflexão
A última seção traz reflexões finais, amarrando os temas e as emoções ao longo do livro. A autora
explora a natureza fugaz da existência e a busca por significado.

Poema Notável: "Tudo é avesso, tudo é deserto"

"tudo é avesso, tudo é deserto


tudo é disperso e vago
de tudo só nos resta um verso
e o verso é triste, o verso é mago"
Crítica (qual será???)..
Resumo: "Um útero é do tamanho de um punho" é um livro de poesia escrito pela autora brasileira
Angélica Freitas. A obra é composta por uma série de poemas que abordam temas como feminismo,
violência, política e identidade. A autora usa uma linguagem direta e impactante para trazer à tona
questões importantes sobre a condição feminina e a luta por direitos iguais. A obra é uma contribuição
significativa para a poesia contemporânea brasileira e uma leitura inspiradora e desafiadora.

Crítica: "Um útero é do tamanho de um punho", de Angélica Freitas, é um livro de poesia forte e
impactante que aborda questões sociais e políticas relacionadas às mulheres. A autora utiliza uma
linguagem direta e sensível para refletir sobre temas universais, como a sexualidade, a maternidade e a
formação da identidade. A poesia de Freitas é provocadora e desafiadora, ao mesmo tempo em que é
acessível e emotiva. Em resumo, é uma obra que fala para as mulheres, mas que também é importante
para qualquer pessoa interessada em lutar contra as injustiças sociais e de gênero.
Poemas..
era uma vez uma mulher
e ela queria falar de gênero
era uma vez outra mulher
e ela queria falar de coletivos
e outra mulher ainda
especialista em declinações
a união faz a força
então as três se juntaram
e fundaram o grupo de estudos
celso pedro luft
Poemas..
uma mulher incomoda
é interditada
levada para o depósito
das mulheres que incomodam
loucas louquinhas
tantãs da cabeça
ataduras banhos frios
descargas elétricas
são porcas permanentes
mas como descobrem os maridos
enriquecidos subitamente
as porcas loucas trancafiadas
são muito convenientes
interna, enterra
Poemas..
uma mulher gostava muito de escovar os dentes
escovava-os com vigor
escovava-os de manhã de tarde e de noite
os três melhores momentos do dia
escovava-os com muita pasta
num movimento circular
alternando as arcadas
enquanto recitava
para dentro para baixo
o sutra prajnaparamita
ou a canção if i had a hammer
ao cuspir sentia-se muito melhor
Poemas.. queridos pai e mãe
tô escrevendo da tailândia
é um país fascinante
tem até elefante
e umas praias bem bacanas
mas tô aqui por outras coisas
embora adore fazer turismo
pai, lembra quando você dizia
que eu parecia uma guria
e a mãe pedia: deixem disso?
pois agora eu virei mulher
me operei e virei mulher
não precisa me aceitar
não precisa nem me olhar
mas agora eu sou mulher
Poemas.. a mulher é uma construção
deve ser
você é mulher
e se de repente acorda binária e azul
a mulher basicamente é pra ser e passa o dia ligando e desligando a luz?

(O Mais um conjunto habitacional


tudo igual
(você gosta de ser brasileira?
de se chamar virginia woolf?)
tudo rebocado a mulher é uma construção

F...) só muda a cor


particularmente sou uma mulher
maquiagem é camuflagem
toda mulher tem um amigo gay
de tijolos à vista como é bom ter amigos
nas reuniões sociais tendo a ser todos os amigos têm um amigo gay
a mais mal vestida que tem uma mulher
digo que sou jornalista que o chama de fred astaire
(a mulher é uma construção neste ponto, já é tarde
com buracos demais as psicólogas do café freud
vaza se olham e sorriem
a revista nova é o ministério nada vai mudar –
dos assuntos cloacais nada nunca vai mudar –
perdão a mulher é uma construção
não se fala em merda na revista nova)
Poemas..
Poema: "clichê" "
eu poderia
escrever
um poema
pra você
mas poema
é coisa chata
eu gosto mesmo
é de sacanagem"
Poemas..
Poema:
"Me esfrega na cara"

"se eu me aceito
é que sou
feia
mesmo"

Este poema aborda a questão da autoaceitação e a luta contra


padrões de beleza impostos pela sociedade. Freitas usa uma
abordagem crua e autoconsciente para desafiar a noção
convencional de beleza e confrontar o leitor com a ideia de
autoaceitação em meio a padrões inatingíveis.
5-“Lisístra”
Sobre o autor:
Aristófanes foi um dramaturgo
grego. É considerado o maior
representante da comédia antiga.
Nasceu em Atenas e, embora sua
vida seja pouco conhecida, sua obra
permite deduzir que teve uma
formação requintada. Aristófanes
viveu toda a sua juventude sob o
esplendor do Século de Péricles.
Capítulos...
Parte 1 Introdução: Na cena de abertura, Lisístrata se reúne com um grupo de mulheres em Atenas para
discutir um plano para acabar com a guerra. Ela sugere que as mulheres se recusem a fazer sexo com seus
maridos até que eles concordem com um tratado de paz.
Parte 2 Organização das Mulheres: As mulheres se comprometem com o plano e tomam o controle da
Acrópole, onde o tesouro da cidade está guardado. Isso lhes dá o poder de influenciar a guerra, uma vez que o
dinheiro é necessário para financiar o conflito.
Parte 3 Primeiros Conflitos: Os homens, agora privados de relações sexuais, tentam invadir a Acrópole, mas
são impedidos pelas mulheres, que os expulsam com jarros de água quente. A comédia surge das situações
cômicas resultantes das tentativas dos homens de retomar o controle.
Capítulos...
Parte 4 Negociações: Lisístrata e as mulheres continuam a pressionar por uma paz duradoura. Os
embaixadores das cidades rivais, Atenas e Esparta, se reúnem em um diálogo cômico e absurdo, onde
eles debatem de maneira infantil. Eventualmente, um tratado de paz é proposto.

Parte 5 Celebrando a Reconciliação: As mulheres celebram a reconciliação com os homens e o fim da


greve sexual. A peça termina com uma cena de celebração e união, simbolizando a restauração da paz.

"Lisístrata" é uma comédia satírica que explora temas de guerra, poder, sexualidade e política.
Aristófanes usa humor e sátira para criticar a guerra e as atitudes de homens e mulheres em relação
ao conflito. Embora a peça seja dividida em partes, não possui capítulos típicos, mas cada parte
representa um estágio diferente do enredo.
Crítica e resumo...
Resumo: "Lisístrata" de Aristófanes é uma comédia clássica que conta a história de uma greve sexual liderada
por Lisístrata, uma mulher ateniense, que reúne outras mulheres para acabar com a guerra entre Atenas e
Esparta. Com uma abordagem satírica e irreverente, o livro expõe as dificuldades e consequências da guerra,
questiona a posição da mulher na sociedade grega e traz uma mensagem importante sobre a paz e a
cooperação entre os povos. A obra continua a ser uma influência na literatura e no teatro até os dias de hoje.
Crítica: "Lisístrata" de Aristófanes é uma obra clássica que, apesar de ter sido escrita há mais de 2.400 anos,
ainda é atual e relevante na sociedade contemporânea. A comédia aborda temas como guerra, poder, política e
igualdade de gênero de maneira satírica e bem-humorada, e consegue transmitir uma mensagem importante
sobre a importância da união e da cooperação em prol da paz. Além disso, o livro também é uma crítica à
posição subordinada das mulheres na sociedade grega, e mostra como a luta por direitos e igualdade de gênero
é uma batalha constante. Com uma linguagem acessível e uma narrativa envolvente, "Lisístrata" é uma obra
que deve ser lida e apreciada por todos que se interessam por literatura, história e questões sociais.
6-“Várias Histórias”

Sobre o autor:
Machado de Assis (1839-1908) foi
um escritor brasileiro, um dos
nomes mais importantes da
literatura brasileira do século XIX.
Destacou-se principalmente no
romance e no conto, embora tenha
escrito crônicas, poesias, crítica
literária e peças de teatro.
Contos no PLURAL...
“A cartomante” é sobre o triângulo amoroso envolvendo Vilela, Camilo e Rita. Vilela e Camilo são amigos. Vilela e Rita
são casados. Rita e Camilo são amantes. Rita, certa vez, consulta uma cartomante sobre Camilo, a qual a alivia dizendo
que Camilo a ama. Um dia, Camilo é intimado por Vilela a ir à casa do casal. Apesar do receio, vai. Por conta de um
acidente, ele para em frente da casa da cartomante. Resolve então consultá-la. Ela diz que nada de mal acontecerá.
Camilo chega à casa de Vilela, mas a previsão da cartomante se mostra equivocada: Rita está morta no chão, e Vilela o
mata.
O segundo conto é “Entre santos”, em que um velho padre narra um milagre que viu anos atrás. Numa noite, cinco
santos da igreja, vivificados, contam entre si as orações feitas pelos fiéis no dia. A principal narrativa é de S. Francisco d
Sales: é sobre Sales, um avaro e usurário, cuja mulher está à beira da morte, e vai à igreja para pedir intercessão divina
para ela. Por sua disposição de avaro e usurário, prefere prometer mil padre-nossos e mil ave-marias ao invés de gastar
dinheiro com alguma outra promessa.
“Uns braços” é sobre a paixão juvenil de Inácio, um rapaz de quinze anos, por D. Severina, esposa de seu patrão, Borges
D. Severina acaba descobrindo a paixão do jovem, mas mantém o segredo. Num dia, estando ela sozinha com o rapaz,
que dormia, dá um beijo nele. Mas ninguém descobre. No fim, Borges despede o rapaz.
“Um homem célebre” é a história de Pestana, compositor de polcas famoso nas redondezas. Suas polcas são tocadas
por toda a cidade, mas o que ele mais quer é se equiparar aos grandes compositores, como Mozart. Pestana se casa com
uma viúva cantora, e acredita que com a mulher conseguirá realizar seu sonho. Mas sua ambição de compor algo grande
sempre fracassa.
Contos no PLURAL...
Em “A desejada das gentes”, um conselheiro conta sua história de juventude com Quintília, a jovem mais bonita da
cidade. Ela era muito bonita, atraindo muitos pretendentes, mas recusa todos. O conselheiro e Quintília se tornam
íntimos amigos. Ela promete nunca se casar, mas acaba se casando com ele quando está à beira da morte.
“A causa secreta” é a história de Garcia, Fortunato e Maria Luísa. Garcia e Fortunato são amigos. Fortunato é casado com Maria Luísa.
Fortunato funda uma casa de saúde, onde trabalha muito. Ele é sádico, fazendo, por ex., experimentos com animais. Garcia se
apaixona por Maria Luíza, mas ela não trai seu marido.
“Trio em lá menor” é dividido em quatro partes como uma sonata. É a história de um trio: uma moça, Maria Regina, e
seus dois pretendentes, Maciel e Miranda. Ela é apaixonada pelos dois, e os dois por ela, mas ela não se decide por um
apenas; ao contrário, se mantém fantasiando um homem perfeito. No fim, ela acaba sozinha.
Em “Adão e Eva”, o juiz-de-fora Veloso conta uma história alternativa do Jardim do Éden. Segundo Veloso, o mundo é
criação conjunta de Deus com o Tinhoso, tendo este começado a criar. O homem reúne instintos maus e a alma divina.
Odiando Adão e Eva, o Tinhoso os tenta, por meio da serpente, para comer da árvore da ciência do bem e do mal. Adão e
Eva rejeitam a tentação, e são levados para morar no céu.
Contos no PLURAL...
Em “O enfermeiro”, Procópio conta sua história como enfermeiro do coronel Felisberto. O coronel era conhecido por
sua crueldade e maus-tratos aos empregados. O coronel trata Procópio muito mal. Procópio acaba matando o coronel
não propositalmente. Procópio sente remorso, mas ninguém descobre, e ele se torna herdeiro da fortuna de Felisberto,
uma vez que o coronel o nomeara em seu testamento.
“O diplomático” é a história de Rangel, chamado de “o diplomático”, um quarentão solteiro que anseia por se casar.
Numa comemoração de S. João, ele tem interesse por Joaninha, filha do dono da casa. Mas chega inesperadamente um
rapaz, Queirós, que atrai a atenção de todos, inclusive de Joaninha. Isso frustra Rangel. Joaninha fica interessada por
Queirós, e Rangel a perde para ele.
Em “Mariana”, Evaristo volta, depois de vários anos, da França para o Brasil, ao saber do fim da monarquia. Ele decide
rever Mariana, seu amor de juventude, esperando que ela ainda o ame. Mas ele descobre que Mariana o não ama mais.
Ela se casou, e ama seu marido, Xavier, que se encontra então à beira da morte. Ele volta à França.
Em “Conto de escola”, o menino Pilar recebe de Raimundo, filho do professor, uma moeda de prata para ajudá-lo nas
matérias. No entanto, seu colega, Curvelo, dedura-os para o professor, e ambos, Pilar e Raimundo, são castigados.
Contos no PLURAL...
“Um apólogo” é o conto de um novelo de linha e de uma agulha da costureira de uma baronesa, que discutem sobre
quem é mais importante na costura. A agulha se vangloria por ir à frente enquanto a costureira trabalha. Mas, no fim, é a
linha que vai à festa na roupa da baronesa, enquanto a agulha serve só para abrir caminho para a linha.
Em “D. Paula”, Venancinha e Conrado, casados, brigam por conta do envolvimento de Venancinha com o filho de Vasco
Maria Portela. A tia do casal, D. Paula, intercede para conciliá-los. D. Paula descobre que o Vasco pai é o mesmo com que
se envolveu na juventude, e, enquanto aconselha a sobrinha, relembra o passado.
“Viver!” é a história de Ahasverus, o último homem. Ahasverus foi condenado a vagar eternamente pelo mundo
por ter injuriado Jesus, quando Ele passava por sua casa para ser crucificado. Ahasverus odeia a vida por ver
tanto sofrimento, mas encontra Prometeu, que o convence de que o mundo tem sua face boa e que haverá um
novo mundo, em que Ahasverus será o rei. Todavia, tudo não passa de delírios de Ahasverus.
Em “O cônego ou Metafísica do estilo”, um cônego tenta escrever um sermão. Enquanto isso, o narrador expõe a
“metafísica do estilo”: segundo ele, todas as palavras têm sexo, sendo os substantivos masculinos, e os adjetivos,
femininos. Eles se amam, e sua união forma um dado estilo. A busca por inspiração, que o cônego faz durante uma
pausa, é vista como um mergulho na inconsciência, sendo seu conteúdo os obstáculos para a união dos casais de
palavras.
Crítica e resumo...
Resumo: "Várias Histórias" é uma coletânea de contos escritos por Machado de Assis e publicados originalmente em
1896. A obra é composta por 16 contos que abordam uma variedade de temas, como amor, traição, ganância, vingança e
morte, entre outros. Os contos são independentes entre si, mas juntos formam uma representação da sociedade
brasileira do século XIX, revelando suas virtudes e fraquezas, seus costumes e preconceitos. Cada conto apresenta
personagens complexos, que lutam contra suas próprias limitações e os desafios impostos pela vida.

Crítica: No geral, "Várias Histórias" é uma obra que oferece uma visão ampla e profunda da condição humana,
apresentando uma reflexão sobre a vida, a morte, o amor e a sociedade, através de personagens memoráveis e situações
cativantes do século XIX.
7-“A falência”

Sobre a autora:
Júlia Lopes de Almeida nasceu em
24 de setembro de 1862, no Rio de
Janeiro. Era ainda criança quando
sua família se mudou para
Campinas, onde a autora escreveu
seus primeiros textos.
Contexto histórico...
-Nova república (café com leite)
-Revolta da vacina
-Transição período escravatura
-Auge da econnnomia cafeereira
Início....

1-Livro se inicia com Francisco Teodoro, homem ambicioso e ganancioso, pensava apenas no dinheiro e ignnorava a
família composta por Camila sua esposa e seus filhos, a qual ele mesmo desenha para ser sua mulher "perfeita".

2-É exposto no livro que Camila trai seu Francisco com o Dr.Gervásio tendo uma intimidade a um tempo com
Camila, aproveitando a falta do marido que Camila sofria, todos sabiam da traição menos ele (muuuu).

3-Os filhos:

Mário: Filho folgado, que saia com todas mulheres, mas não queria nada com a vida, mas Teodoro acredita que Mário
será homem perfeito para assumir sua fortuna como herdeiro.

Ruth: O lado social da família, em certa parte do enredo protegeu a sua empregada da ira de sua família.
Início...
4-Tias (Camila):

Tia Joana: Extremamente religiosa, vivia em função disso, é criado um esteriótipo de conservadorismo extremo, e
essa mulher maltrata menina negra a Sancha. (Ruth interfere)

Tia Itelvina: Mulher mão de vaca (tipo uma colega da nossa turma aqui), roubava as esmolas que a Tia Joana pegava
para a Igreja.

5-Personagem importante:

Inocêncio Braga: Fazia negociações financeiras no exterior com relação ao café (economia importante da época).

Gama Torres: Homem que enriqueceu a partir de especulações financeiras de forma rápida.

Nina: Abandonada por Joca, é adotada pela família (por camila) E SE TORNA EMPREGADA.
Meio...
6-Francisco Teodoro, cresceu e ascendeu economicamente por meio de muito trabalho e esforço e tinha certa inveja
deles, e assim
Francisco Teodoro investe todo seu capital em espucalções financeiras com base no café.

7-Com o tempo o café vai perdendo força, e junto com ele o capital de Francisco Teodoro, entretanto sua família
continua gastando em festas e
luxuosidades, afinal não sabia da real situação do patriarca.

8-Francisco Teodoro, simplesmente passa uma casa para Nina em seu aniversário em um ato de bondade, mas
lembrem-se as ações não paravam de descer.

9-Mário casa com Paquita mulher rica, que o deixa mais tranquilo em sua vagabundagem, mas Paquita transforma
aos poucos Mário em um homem corretor e trabalhador.
Fim...
10-E a falência chega! Francisco Teodoro perde tudo inclusive seu Armazém que foi o ponta-pé inicial se sua fortuna,
Francisco Teodoro não tem coragem de dar a notícia e Dr.Gervásio fica responsável por isso.

11-Francisco Teodoro chora e perde o seu bem mais importante o dinnheiro!

12-Família apoia ele nesse momento, entretando no momento em que Francisco Teodoro chega em casa não vai ao quarto de
sua esposa, o que a deixa confusa, e na realidade ele bota um revólver em sua cabeça em outro comôdo, mas bem na hora
Camila chega e grita para impedir que ele se mate.

13-Morreu

14-Família se muda para pequena casa que Nina ganhou, e as mulheres unem força nesse momento para tentar reverter a
situação da família (menos Camila que ainda acreditava que precisava de um homem para conquistar as coisas).

15-Camila procura Dr.Gervásio seu amante e o pede em casamento, mas descobre que ele é casado, e nesse momento Camila
acorda e se junta as mulheres da família.
Crítica e resumo...
Crítica:

-Pobreza x Classe dominante


-Lado podre da burguesia
-Homens colocados como fracos e mulheres como fortes (combina com a vida da autora)
-Independência e força da mulher
-Importância do dinheiro na vida dos homens
-A falência não só econômica
Crítica e resumo...
Resumo e Crítica: Narrada em 3º pessoa por um narrador onisciente, a obra se passa no
Rio de Janeiro, aos finais do século XIX. No contexto histórico, o país passava por um
período de transição e de modernização bastante acelerada, sendo o plano de fundo da
trama.
O romance gira em torno do núcleo familiar das personagens Francisco Teodoro e
Camila. O título faz referência tanto à questão financeira do empresário que se desdobra
ao final do romance, quanto à parte do relacionamento extraconjugal de Camila,
evidenciando a falência dos valores sociais da época.
8-“Coral e outros poemas”

Sobre a autora:
Sophia de Mello Breyner Andresen
foi uma das mais importantes
poetisas portuguesas do século XX.
Foi a primeira mulher portuguesa a
receber o mais importante galardão
literário da língua portuguesa, o
Prémio Camões, em 1999. O seu
corpo está no Panteão Nacional
desde 2014 e tem uma biblioteca com
o seu nome em Loulé.
Resumindo....

"Coral e outros poemas" é uma coleção de poemas da escritora portuguesa Sophia de Mello
Breyner Andresen, publicada pela primeira vez em 1950. A obra apresenta uma variedade de
temas e motivações, desde a contemplação da natureza e a meditação sobre o tempo e a
mortalidade, até a reflexão sobre a condição humana e a luta pela liberdade.
O poema que dá nome ao livro, "Coral", é uma metáfora para a força da vida e da natureza,
representada pelo mar e pelas criaturas marinhas. Em outros poemas, como "O Nome das
Coisas" e "Dia do Mar", a autora celebra a beleza e a grandeza da natureza, bem como a sua
capacidade de nos inspirar e nos conectar com o mundo ao nosso redor.
Principais poemas...
"Coral": um poema que utiliza a metáfora do mar e dos corais para celebrar a força da vida e
da natureza;
"O Nome das Coisas": um poema que destaca a importância de nomear as coisas para
compreendê-las e apreciá-las;
"Dia do Mar": um poema que celebra a grandeza do mar e sua capacidade de inspirar e
conectar os seres humanos;
"Cantata da Paz": um poema que exalta a ideia da paz como um valor supremo, a ser
perseguido por toda a humanidade;
"A Menina do Mar": um poema que conta a história de uma menina que se apaixona pelo
mar e se transforma em uma criatura marinha;
"Mar Novo": um poema que evoca a imagem de um novo mar, repleto de possibilidades e
esperança;
"Liberdade": um poema que reflete sobre o significado da liberdade e sua importância para a
vida humana.
Poemas...
Mar
I
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua,
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
II
Cheiro a terra as árvores e o vento
Que a Primavera enche de perfumes
Mas neles só quero e só procuro
A selvagem exalação das ondas
Subindo para os astros como um grito puro.
Poemas...
Cidade
Cidade, rumor e vaivém sem paz das ruas,
Ó vida suja, hostil, inutilmente gasta,
Saber que existe o mar e as praias nuas,
Montanhas sem nome e planícies mais vastas
Que o mais vasto desejo,
E eu estou em ti fechada e apenas vejo
Os muros e as paredes, e não vejo
Nem o crescer do mar, nem o mudar das luas.
Saber que tomas em ti a minha vida
E que arrastas pela sombra das paredes
A minha alma que fora prometida
Às ondas brancas e às florestas verdes.
Poemas...
Liberdade
Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Crítica....

Candidata do partido socialista português e contra ditadura salazarista portuguesa, obra contém
temas marcantes como mar, religiosidade ,mitologia grega ,cidades que são palavras chave para
acertar as questões relacionadas desse tema.
E A UFRGS COMO COBRA?...

Vale ressaltar, que por ser um livro de poemas as questões serão em sua maioria de
interpretação sobre um deles, o qual na prova será dado, portanto para estes tipos de livro
como é o casos da outra obra: “O útero é do tamanho de um punho”, é necessário que o
vestibulando tenha uma noção principalmente da modalidade da língua portuguesa,
sabendo assim interpretar a linguagem, tanto contemporânea, quanto as mais antigas e já
ter um conhecimento prévio pelo tema do livro da crítica que será abordada.
9-“Caderno de memórias
coloniais”
Sobre a autora:
Isabela Figueiredo é reconhecida como
uma das principais escritoras portuguesas
contemporâneas. Nascida em Lourenço
Marques (atual Maputo) em Moçambique,
voltou para Portugal em 1975 na condição
de retornada.
Licenciada em Línguas e Literatura
Lusófonas pela Universidade Nova de
Lisboa, possui especialização em Estudos
de Gênero pela Universidade Aberta de
Lisboa e atuou como jornalista e
professora.
Estrutura....

- 43 pequenos textos.
-independência entre si.
-Eventos que demonstram o crescimento dela.
No geral: "Caderno de Memórias Coloniais" de Isabela Figueiredo é uma obra que combina
memórias pessoais e reflexões políticas, explorando a história e a realidade das relações entre
Portugal e suas ex-colônias africanas.
Neste livro, é evidente a relação paradoxal do pai com a filha. Ao mesmo tempo que Isabela tem
afeto pela figura de seu pai, explicita seu asco diante das ações dele que, na verdade, são a
personificação das ações de um típico colonizador.
Principais trechos...

"O coração das trevas": um relato da primeira viagem de Isabela a Angola, onde ela se confronta
com as realidades do colonialismo e da pobreza.

"Atrás dos meus passos": um texto sobre a visita de Isabela a Moçambique, onde ela reflete
sobre a história e a cultura da região, bem como sobre as desigualdades e injustiças do sistema
colonial.
Principais trechos...

"Mestiça": um ensaio em que a autora reflete sobre sua própria identidade como portuguesa
descendente de africanos, explorando as complexidades e contradições do racismo e da
discriminação em Portugal.

"Nha bá": um texto sobre a relação de Isabela com a empregada doméstica cabo-verdiana que
trabalhava em sua casa, onde ela reflete sobre as hierarquias sociais e as relações de poder
dentro do sistema colonial.

"Diário de uma viagem aos Emirados Árabes Unidos": um texto em que Isabela compara a
experiência da visita aos Emirados Árabes com suas viagens anteriores a Angola e Moçambique,
explorando as semelhanças e diferenças entre o colonialismo português e o imperialismo
contemporâneo.
Resumão..
A menina vive a fase da puberdade, retrata tudo com muito crueza e objetividade, trazendo
choque aos leitores, destacando a sexualidade. Sua escrita é recheada de menções explícitas:
relata sobre o uso dos corpos das mulheres negras como forma de prazer aos colonos – inclusive
seu pai – o uso dos corpos masculinos como força escrava, os comentários das mulheres brancas
que projetavam suas críticas às mulheres negras, etc.

Além disso, narra suas próprias experiências sexuais, inicialmente com uma outra garota de sua
idade e, posteriormente, com um garoto negro. Leva uma surra do pai por isto, e reflete sobre este
comportamento: a hipocrisia moral da maior parte dos colonizadores.
Resumão..
Por ser branca, era “criada como brancos” e não poderia assumir “comportamentos típicos de
negros”. Frequentava os melhores locais, destinados aos brancos, e sequer podia brincar com
crianças negras, apenas as observava e captava os comentários em torno das duas distintas
vidas.
Em seu caderno, Isabel ainda deixa claro a mentalidade impregnada e racista que existia. Narra
que os melhores cargos sempre estavam com os brancos, analisa as vestimentas, os
comportamentos sociais e a cultura passada de geração em geração que refletia na
perpetuação desse pensamento.
Crítica...

O livro representa a opressão do regime colonial e a denúncia de suas violências, valendo-


se de diversos recursos estéticos, com uma composição fragmentária que traduz a
complexidade do testemunho inscrito.
10-“Construção (álbum)”

Sobre o cantor:
"Cantor, compositor, escritor,
dramaturgo, Chico Buarque é um dos
principais artistas brasileiros. Além
disso, é uma personalidade intelectual
e atuante na política. Tido como um
dos maiores nomes da Música
Popular Brasileira (MPB), compôs
inúmeras canções importantes,
muitas delas com críticas e denúncias
sociais."
Músicas....
1. "Deus lhe pague"
Veiculada inicialmente em 1971, a canção constitui um ato de resistência do compositor contra a Ditadura Militar que se
instaurou no Brasil durante duas décadas, a partir de 1964. Realizado com base em contribuições teóricas do Modelo de
Análise Modular do Discurso, o trabalho revela que o agradecimento irônico de que a canção se constitui corresponde a
uma estratégia discursiva com a qual o locutor representado na canção ataca seu interlocutor ”“ a Ditadura ”“ e expressa
as emoções de ódio e indignação que as ações praticadas por este causavam em parte da população. Ao mesmo tempo,
com essa estratégia, o locutor ameniza a agressividade do ataque, tendo em vista o temor causado por esse interlocutor,
inimigo poderoso e capaz de atos desmedidos de violência.

2."Cotidiano"
A música Cotidiano pode ser uma forma de mostrar como era o cotidiano dos cidadãos durante a ditadura. Como na
época havia a censura, a forma que ele usou para mostrar isso, foi metaforizar ,neste caso, os militares como a “mulher”.

3.Desalento
A música "Desalento" de Chico Buarque, lançada em 1975, fala sobre a falta de esperança e desilusão diante da realidade
social e política brasileira. A letra traz uma crítica à situação de opressão e desigualdade vivida pelos mais pobres, que
enfrentam dificuldades para sobreviver em um país marcado pela violência, corrupção e injustiça. A música é um retrato
da angústia e tristeza que muitas pessoas sentem diante das adversidades do país.
Músicas....
4.Construção
A crítica trazida pela música é exatamente essa: pessoas morrem todos os dias por causa de condições ruins de trabalho
(e de vida), e no fim elas acabam se tornando nada mais do que um incômodo para quem tenta seguir com a rotina
apressada.

5.Cordão
Cordão é uma canção com referência clara à ditadura, especialmente em versos como "Ninguém vai me segurar /
Ninguém há de me fechar". Assim como Apesar de Você, tem o caráter otimista de um futuro melhor.

6.Olha Maria
"Olha Maria" é uma música de Chico Buarque que foi lançada em 1978. A canção narra a história de um homem que se
apaixona por uma mulher chamada Maria, que é militante política e está envolvida com a luta armada contra a ditadura
militar no Brasil. A letra descreve o dilema desse homem que quer ficar com Maria, mas tem medo de perdê-la para a
violência e a repressão do regime. A música é marcada por um ritmo envolvente e uma letra poética que aborda temas
como amor, revolução e a luta pela liberdade.
Músicas....
7.Samba de Orly
A canção foi feita durante o período em que Chico Buarque esteve na Itália, em um período em que ele próprio decidiu
sair do Brasil em virtude da perseguição política promovida pela Ditadura Militar existente no Brasil desde 1964, fato
exacerbado com a implantação do AI-5, em 13 de dezembro de 1968.
8.Valsinha
canção dedicada ao movimento hippie que vinha ganhando força, ao amor, que pregava a liberdade de ação do
indivíduo, sem preconceito, repressão, discriminação, isento de qualquer condenação ou censura.
9.Minha História
"Minha História" é uma música de Chico Buarque que fala sobre as lembranças e experiências de um homem ao longo de sua vida.
A letra faz referência a lugares, pessoas e eventos que marcaram a trajetória do protagonista. Ele fala sobre sua infância, as
descobertas da adolescência, a paixão pela música, seus amores, desilusões, e a solidão. A música é melancólica, com uma
melodia suave que ajuda a transmitir a sensação de nostalgia e saudade do passado. No final da canção, o protagonista afirma que
sua história é como um samba, que continua a ser cantado, mesmo quando ele não estiver mais presente.
10.Acalanto
Acalanto retrata a inocência da criança e a maleficência do mundo (a maleficência seria a ditadura). Considerando
que Chico Buarque compôs essa canção em 1971 para sua filha, durante seu retorno ao país, após longo exílio.
Crítica...
As músicas de Chico Buarque, retratam principalmente o período da ditadura militar, época a
qual ele compôs e publicou essas músicas, que mesmo em tom de indiretas, ou até mesmo com
ocultação ou duplo-sentido, ele criticava a ditadura militar brasileira.

Ouça no spotify: https://open.spotify.com/intl-


pt/album/7yrRo2o4XzDfv3mNnkPRE5?
si=uyENmq6gRCKtlkZKlL3Pbw
11-“Ponciá Vicêncio”

Sobre a autora:
"Conceição Evaristo é um grande
expoente da literatura contemporânea,
romancista, poeta e contista,
homenageada como Personalidade
Literária do Ano pelo Prêmio Jabuti
2019 e vencedora do Prêmio Jabuti
2015. Além disso, Conceição Evaristo
também é pesquisadora na área de
literatura comparada e trabalhou como
professora na rede pública fluminense."
Livro..
Ponciá Vicêncio:

-Tempo não linear presente e passado.


-Espaço: Povoado e cidade grande próxima.
-Narrado em terceira pessoa.
Vamos lá...
1-A narrativa se inicia com Ponciá ainda criança, brincando e juntamente com seu avô Vicêncio (homem que matou sua esposa e mutilou seu
próprio braço).

Obs: Ele não é o explorador.

2-Personagem marcada por uma bagagem da escravidão a qual sua família sofreu e todas as pessoas de origem afro-descendente daquela época.

Frase: "Se somos livres por que ainda estamos aqui porque há tantos negros na senzala? porque somos explorados?!?!)

3-Ponciá consegue um trabalho de empregada doméstica, e com o passar de alguns anos perde o contato com sua mãe e seu irmão.

4-Decide que precisa procurar seu irmão, até mesmo põe anúncio em uma rádio.

5-Ela volta a casa de sua infância e se reencontra com seu passado, mas nã0 encontra sua família e volta para cidade.

Importante: Ponciá não gosta nem de seu nome, e nem do sobrenome Vicêncio que era o nome do dono de terras que explorava ela e sua família.
Continua...
6-Volta para cidade em sua casa humilde, a encontro de seu marido que a narrativa não o nomeia o tornando um fantasma social (Homem
de Ponciá), trabalhador e silencioso, afinal perdeu seus 7 filhos.

7-Casamento dos dois, retratava o fracasso amoroso, em uma miséria extrema e com agressões que o mesmo acometia contra Ponciá.

Frase: "Desde o dia que o homem de Ponciá tinha batido nela tanto e tanto, a ponto de fazer sangrar a boca, ele nunca mais ousou bater
nela e se tornou até mesmo carinhoso,de tanto pavor e sofrimento que viu nos olhos dela".

8-Irmão de Ponciá, Luandi havia ido a cidade em busca de melhores condições e em busca de sua irmã, Aonde consegue um emprego de
faxineiro em uma delegacia, e conhece um importante personagem o Soldado Nestor, um soldado negro
e naquele momento ele vê uma esperança.

Frase: "Aqui na cidades os negros podem mandar?!?!"

9-Desde ai o sonho de Luandi é se tornar soldado, ele volta a cidade de origem, atrás de sua mãe, mas não a encontra e deixa uma carta, e
nessa viagem encontra Bilisa, mulher a qual ele se apaixona, mulher também pobre na cidade
era prostituta.
Continua...
10- Ao acompanhar o soldado Nestor em uma ocorrência de assalto, Luandi acaba em uma exposição de obras de arte populares, ao
ver essas diversas esculturas ele reconhece uma pequena caneca feita por sua mãe e sua
irmã, mostrando uma forte herança cultural desse povo (Capítulo muito importante).

11-Luandi estava feliz com seu trabalho e amor correspondido por Bilisa, e um dia que vai encontrá-la vê saindo da casa dela o Negro
Climério (Homem que botou Bilisa na prostituição) e se depara com a pior cena de sua vida,
seu maior amor Bilisa, ensanguentada e morta.

12-Enquanto isso Maria, a Mãe de Ponciá e Luandi, vai a casa e encontra a carta de Luandi, indicando o endereço da delegacia a qual o
mesmo trabalhava, e vai ao encontro dos seu filhos e Luandi reencontra sua Mãe, marcando
um divisor de águas em sua vida.

13-Luandi realiza seu sonho e se torna soldado, e seu primeiro trabalho é na estação de trem aonde Ponciá cansada da vida com seu
marido se encaminhava para voltar em definitivo para sua terra natal.

14-Finalmente eles se reencontram Luandi e Ponciá, houve um grito e uma cena emocionante, e eles começam a conversar, e assim se
encerra a obra com um final que não apresenta nenhuma melhora, mas uma breve esperança...
Crítica e resumo...
Resumo: A autora conclui que "Ponciá Vicêncio" é uma obra significativa porque retrata a experiência de uma
mulher negra em busca de sua identidade e de um lugar para pertencer. Além disso, a obra utiliza elementos
literários, como a errância diaspórica e o Bildungsroman, para mostrar a complexidade da experiência da
diáspora africana. A autora destaca a importância da literatura como uma forma de explorar e compreender
as experiências da diáspora africana e suas múltiplas identidades.

Crítica: A obra "Ponciá Vicêncio" de Conceição Evaristo é uma narrativa densa e sensível que retrata a
história de uma mulher negra, pobre e migrante que luta para reconstruir sua identidade e pertencimento
diante das adversidades da vida. O livro é dividido em três partes, cada uma com três capítulos, e apresenta
uma estrutura não-linear, que alterna entre passado e presente, memória e imaginação. A narrativa é
construída a partir da perspectiva da personagem principal, Ponciá, e aborda temas como racismo, violência,
desigualdade social, identidade e memória. A escrita de Conceição Evaristo é poética e delicada, mas ao
mesmo tempo contundente e crítica em relação à realidade social e histórica do Brasil. A obra é uma
importante contribuição para a literatura brasileira contemporânea e para a representatividade da mulher
negra na literatura.
12-“Deixa o quarto como está”

Sobre o autor:
Amílcar Bettega Barbosa (São Gabriel,
Rio Grande do Sul, 1964). Escritor,
tradutor, professor. Sua obra literária é
predominantemente composta de
contos e narrativas curtas, com
incursão pelo romance. O autor integra
o contexto da literatura brasileira
contemporânea e tem uma escrita
marcada por forte apelo imagético,
metalinguagem e intertextualização.
Contos...
1° Conto- Auto-retrato:

-Terceira pessoa.
-Personagens: a gorda,o homem-cão e os meninos.
-Onde se passa: Casa grande e sinistra, árvores grandes, paredes antigas e sujas e ambiente mórbido (a casa do Jason).

Frase: Casa vista de cima com personagens reprimidos.

2° Conto- Exílio:

-Narrador protagonista.
-Homem solitário dono de uma loja que não vai bem (narrador) e a menina que vendia almoço.
-Onde se passa: Loja sinistra em um lugar semideserto.

Frase: Uma cidade que nunca acaba e uma loja sem clientes.

3° Conto- Aprendizado:

-Narrador protagonista
-Personagens: (O eu lírico),pais,Darci,Binho,Homem da fila,Tio Olavo,Jones.
-Onde se passa: Rua humilde, com uma casa pobre, o bar do jones, farmácia veterinária do Binho.

Frase: Narrador que desenvolve uma tecnica para chutar cães e gatos.
Contos...
4° Conto- Insistência:

-Narrador protagonista.
-Personagens: Narrador e comparsas x defensores do local
-Onde se passa: Indefinição, porém é uma propriedade com seguranças que o narrador e seus comparsas querem invadir.

Frase: Uma invasão a um lugar que não sabemos aonde é e nem o motivo

5° Conto- Hereditário:

-Narrador protagonista.
-Personagens: Ele e sua geleia grudenta.
-Onde se passa: No porão aonde ele se esconde com vergonha da geleia grudada em sua mão.

Frase: Uma geleia que não sai da mão.

6° Conto- O crocodilo I:

-Narrador protagonista.
-Personagens: Narrador,porteiro,crocodilo e camelô.
-Onde se passa: Casa-Quarto-Rua.

Frase: O narrador tem um crocodilo nas suas costas.


Contos...
7° Conto- A cura:

-Narrador protagonista.
-Personagens:Narrador,doutor e profissionais da sáude e moradores da vila infectada.
-Onde se passa: Cidade infectada por vírus e hospital centro de pesquisa e combate ao vírus.

Frase: Uma doença sem cura e uma cidade isolada.

8° Conto- O crocodilo II:

-Narrador protagonista.
-Personagens: Narrador,mulher grávida,doutor e os crocodilos (sim no plural).
-Onde se passa: Cidade/praia deserta.

Frase:A continuação do crocodilo I.

9° Conto- O rosto:

-Narrador protagonista.
-Personagens: Narrador e o rosto.
-Onde se passa: Em uma casa que inventa comôdos (cria).

Frase: Casa com vida própria.


Contos...
10° Conto- A visita:

-Narrador protagonista.
-Personagens:Narrador,duquesa,marido,filha,capitão e seus capangas e homem torturado.
-Onde se passa: Mansão/Arena.

Frase:Personagens estranhos em uma mansão estranha.

11° Conto- O encontro:

-Narrador em terceira pessoa.


-Personagens: O homem, a mulher, a senhora baixinha que falava alto, a velha que se dizia cantora, homenzinho sorridente que vendia bagagens e jovem
com olhar de espanto.
-Onde se passa: Cidade/Casa.

Frase: Um encontro que ninguém sabe com quem e por que.

12° Conto- Correria:

-Narrador protagonista.
-Personagens: Narrador,Zezinho e Gordo Soares.
-Onde se passa: Um local de corrida que não acaba nunca

Frase: A corrida sem fim.


Contos...
13° Conto- Espera:

-Narrador protagonista.
-Personagens: Narrador e a mulher.
-Onde se passa: Quarto.

Frase: Narrador espera uma visita que nunca vem.

14° Conto- Para salvar Beth:

-Narrador em terceira pessoa.


-Personagens: Gil,Soninha, Sr. e Sra. Afonso, Beth, e a moça do Pet.
-Onde se passa:A casa dos Afonso, quitinete de Gil e Soninha e no Pet shop.

Frase: Um tratamento estranho para tentar salva avida de Beth (Cachorra).


Crítica...
"Deixe o quarto como está" é um livro de contos que retrata a vida de pessoas comuns, suas angústias,
suas escolhas e suas rotinas. Amílcar Bettega consegue, de forma sutil e delicada, descrever situações
cotidianas que podem passar despercebidas no dia a dia, mas que possuem grande importância na vida
das pessoas. Os personagens apresentados pelo autor são complexos e têm uma profundidade que
permite ao leitor se identificar e se conectar com suas histórias. Além disso, o livro aborda temas
importantes como a solidão, o amor, a morte e a amizade, de maneira sensível e poética. Bettega utiliza
uma linguagem simples e objetiva, mas sem deixar de lado a poesia, criando uma narrativa envolvente e
emocionante. "Deixe o quarto como está" é um livro que toca o coração e nos faz refletir sobre a nossa
própria existência e a importância das pequenas coisas da vida.

Laura Zuchetti (Arquivos para a UFRGS!!!): https://www.passeidireto.com/perfil/982567-laura-zuchetti/listas


Escolas Literárias das obras:
1-A terra dos mil povos: Literatura Indígena 7-A falência: Realismo-Naturalismo
Brasileira 8-Coral e outros poemas: Contemporânea
2-Água funda: Realismo Portuguesa
3-Cem anos de solidão: Realismo 9-Caderno de memórias coloniais:
4-Um útero é do tamanho de um punho: Contemporânea Portuguesa/Africana
Literatura Contemporânea brasileira 10-Construção (álbum): MPB (1960- dias atuais)
5-Lisístrata: Grécia antiga (413 A.C) 11-Ponciá Vicêncio: Literatura Contemporânea
6-Várias histórias: Realismo brasileira
12-Deixa o quarto como está: Literatura
Contemporânea brasileira
Questões:
1-(UFRGS 2022). No bloco superior abaixo, estão listados títulos de romances; no inferior, aspectos do enredo a eles
relacionados.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1- Cadernos de memórias coloniais
2- Ponciá Vicêncio
3- Úrsula
( ) A personagem trabalha muito bem o barro, produzindo objetos que contam a história das origens
ancestrais de sua família e dos descendentes de escravizados da comunidade rural onde nasceu.
( ) O relato é centralizado na figura do pai, personificação da lógica de dominação patriarcal que
estrutura o processo colonizador.
( ) Tulio, Suzana e Antero são personagens representados em sua identidade negra, no contexto da
sociedade escravocrata brasileira.
( ) A colonização portuguesa em Moçambique é narrada, evidenciando episódios de violência física,
verbal e sexual, sofrida por negras e negros, testemunhados pela autora quando criança.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) 2 – 3 – 1 – 2.
(B) 3 – 2 – 1 – 2.
(C) 1 – 2 – 3 – 1.
(D) 3 – 1 – 3 – 2.
(E) 2 – 1 – 3 – 1.
Questões:
1-(UFRGS 2022). No bloco superior abaixo, estão listados títulos de romances; no inferior, aspectos do enredo a eles
relacionados.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1- Cadernos de memórias coloniais
2- Ponciá Vicêncio
3- Úrsula
( ) A personagem trabalha muito bem o barro, produzindo objetos que contam a história das origens
ancestrais de sua família e dos descendentes de escravizados da comunidade rural onde nasceu.
( ) O relato é centralizado na figura do pai, personificação da lógica de dominação patriarcal que
estrutura o processo colonizador.
( ) Tulio, Suzana e Antero são personagens representados em sua identidade negra, no contexto da
sociedade escravocrata brasileira.
( ) A colonização portuguesa em Moçambique é narrada, evidenciando episódios de violência física,
verbal e sexual, sofrida por negras e negros, testemunhados pela autora quando criança.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) 2 – 3 – 1 – 2.
(B) 3 – 2 – 1 – 2.
(C) 1 – 2 – 3 – 1.
(D) 3 – 1 – 3 – 2.
(E) 2 – 1 – 3 – 1.
2-(UFRGS 2022). O excerto abaixo é retirado de Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo. Considere-o, no contexto do enredo do romance.Ponciá Vicêncio gostava de ficar
sentada perto da janela olhando o nada. Às vezes, se distraía tanto que até se esquecia da janta e, quando via, o seu homem estava chegando do trabalho. Ela gastava todo o
tempo com o pensar, com o recordar. Relembrava a vida passada, pensava no presente, mas não sonhava e nem inventava nada para o futuro. O amanhã de Ponciá era feito
de esquecimento. Em tempos outros, havia sonhado tanto! Quando mais nova, sonhara até um novonome para si. Não gostava daquele que lhe deram. Menina, tinha o hábito
de ir para a beira do rio e lá, se mirando nas águas, gritava o seu próprio nome. Ponciá Vicêncio! Ponciá Vicêncio! Sentia-se como se estivesse chamando outra pessoa. Não
ouvia seu nome responder dentro de si. Inventava outros. Pandá, Malenga, Quieti; nenhum lhe pertencia também. Ela, inominada, tremendo de medo, temia a brincadeira, mas
insistia. A cabeça rodava no vazio, ela vazia se sentia sem nome. Sentia-se ninguém. Tinha então vontades de choros e risos. Assinale a alternativa correta sobre o excerto.
(A) A voz narrativa em terceira pessoa
descreve Ponciá Vicêncio a partir de uma
focalização onisciente, que não permite
entrar no universo psicológico da
personagem.
(B) Ponciá Vicêncio assim era chamada porque
herdara o nome de seu avô Vicêncio, com
quem tinha grande semelhança física.
(C) A frase “O amanhã de Ponciá era feito de
esquecimento” diz respeito à perda de
memória da personagem, devido a
traumas provocados por separações
familiares, maus-tratos e trabalho escravo
na fazenda.
(D) O vazio sentido por Ponciá no início da
narrativa é preenchido quando sua mãe e
seu irmão Luandi deixam a fazenda e vão
se encontrar com ela na cidade.
(E) A atitude da personagem de ficar parada
na janela olhando para o nada está
associada ao tempo da memória, ao
trabalho de “acordar-se para dentro”.
2-(UFRGS 2022). O excerto abaixo é retirado de Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo. Considere-o, no contexto do enredo do romance.Ponciá Vicêncio gostava de ficar
sentada perto da janela olhando o nada. Às vezes, se distraía tanto que até se esquecia da janta e, quando via, o seu homem estava chegando do trabalho. Ela gastava todo o
tempo com o pensar, com o recordar. Relembrava a vida passada, pensava no presente, mas não sonhava e nem inventava nada para o futuro. O amanhã de Ponciá era feito de
esquecimento. Em tempos outros, havia sonhado tanto! Quando mais nova, sonhara até um novonome para si. Não gostava daquele que lhe deram. Menina, tinha o hábito de ir
para a beira do rio e lá, se mirando nas águas, gritava o seu próprio nome. Ponciá Vicêncio! Ponciá Vicêncio! Sentia-se como se estivesse chamando outra pessoa. Não ouvia seu
nome responder dentro de si. Inventava outros. Pandá, Malenga, Quieti; nenhum lhe pertencia também. Ela, inominada, tremendo de medo, temia a brincadeira, mas insistia. A
cabeça rodava no vazio, ela vazia se sentia sem nome. Sentia-se ninguém. Tinha então vontades de choros e risos. Assinale a alternativa correta sobre o excerto.
(A) A voz narrativa em terceira pessoa
descreve Ponciá Vicêncio a partir de uma
focalização onisciente, que não permite
entrar no universo psicológico da
personagem.
(B) Ponciá Vicêncio assim era chamada porque
herdara o nome de seu avô Vicêncio, com
quem tinha grande semelhança física.
(C) A frase “O amanhã de Ponciá era feito de
esquecimento” diz respeito à perda de
memória da personagem, devido a
traumas provocados por separações
familiares, maus-tratos e trabalho escravo
na fazenda.
(D) O vazio sentido por Ponciá no início da
narrativa é preenchido quando sua mãe e
seu irmão Luandi deixam a fazenda e vão
se encontrar com ela na cidade.
(E) A atitude da personagem de ficar parada
na janela olhando para o nada está
associada ao tempo da memória, ao
trabalho de “acordar-se para dentro”.
3-(UFRGS) Sobre o livro Deixe o quarto como está, de
Amilcar Bettega Barbosa, considere as
seguintes afirmações.
I - A maior parte dos contos está narrada em
primeira pessoa, em que o narrador
masculino expõe suas reações a situações
que são descritas com detalhes realistas,
embora surjam fatos e comentários que
desorganizam o que seria considerado
normal.
II - Os contos em sua maioria expõem os
dilemas de um casal envolvido em episódios
bizarros em que o ambiente urbano de
Porto Alegre assume uma dinâmica lenta e
pesada, a revelar um cotidiano pleno de
torpeza e agressões sexuais.
III- O enunciado filosofante e sério dos
narradores expõe situações um tanto
cômicas em que disputas ferozes por fama
e poder alternam com recapitulações da
infância no interior do estado, em tom
amargo e nostálgico.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas III.
(C) Apenas I e II.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
3-(UFRGS) Sobre o livro Deixe o quarto como está, de
Amilcar Bettega Barbosa, considere as
seguintes afirmações.
I - A maior parte dos contos está narrada em
primeira pessoa, em que o narrador
masculino expõe suas reações a situações
que são descritas com detalhes realistas,
embora surjam fatos e comentários que
desorganizam o que seria considerado
normal.
II - Os contos em sua maioria expõem os
dilemas de um casal envolvido em episódios
bizarros em que o ambiente urbano de
Porto Alegre assume uma dinâmica lenta e
pesada, a revelar um cotidiano pleno de
torpeza e agressões sexuais.
III- O enunciado filosofante e sério dos
narradores expõe situações um tanto
cômicas em que disputas ferozes por fama
e poder alternam com recapitulações da
infância no interior do estado, em tom
amargo e nostálgico.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas III.
(C) Apenas I e II.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
4-(UFRGS 2022). Assinale a alternativa correta em relação ao
romance Caderno de memórias coloniais, de
Isabela Figueiredo.
I - A narrativa compõe-se de uma mescla de
gêneros, entre diário, biografia, crônica e
ensaio, ilustrada com fotografias da
escritora e da cidade onde nasceu,
misturando memórias pessoais e coletivas
da colonização portuguesa na África.
II - A autora faz um acerto de contas com o
passado colonial português, colocando em
cena a figura do pai, que trabalha para o
desenvolvimento da cidade de Lourenço
Marques e luta contra a exploração e a
falta de direitos da população negra.
III- Os episódios narrados contrapõem-se às
versões oficiais da colonização portuguesa
na África, que silenciam a respeito da
realidade de violência, segregação e
exclusão da população negra local.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e III.
(E) I, II e III.
4-(UFRGS 2022). Assinale a alternativa correta em relação ao
romance Caderno de memórias coloniais, de
Isabela Figueiredo.
I - A narrativa compõe-se de uma mescla de
gêneros, entre diário, biografia, crônica e
ensaio, ilustrada com fotografias da
escritora e da cidade onde nasceu,
misturando memórias pessoais e coletivas
da colonização portuguesa na África.
II - A autora faz um acerto de contas com o
passado colonial português, colocando em
cena a figura do pai, que trabalha para o
desenvolvimento da cidade de Lourenço
Marques e luta contra a exploração e a
falta de direitos da população negra.
III- Os episódios narrados contrapõem-se às
versões oficiais da colonização portuguesa
na África, que silenciam a respeito da
realidade de violência, segregação e
exclusão da população negra local.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e III.
(E) I, II e III.
5- (UFRGS 2023) Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre a comédia
Lisístrata, de
Aristófanes.
( ) O contexto histórico da peça é a guerra dos atenienses contra os espartanos, iniciada em 413 a.C.
( ) A disposição inicial das mulheres de manter a greve de sexo permanece inalterada durante toda
a peça.
( ) As falas de Lisístrata enfatizam a inteligência das mulheres, em contraste com a condição
subalterna que ocupam na sociedade.
( ) As metáforas relativas à sexualidade, como “espada rígida”, “apagar o fogo”, mantêm-se muito
atuais.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) F – V – F – F.
(B) V – V – F – V.
(C) V – F – V – V.
(D) F – F – V – F.
(E) F – V – V – F.
5- (UFRGS 2023) Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre a comédia
Lisístrata, de
Aristófanes.
( ) O contexto histórico da peça é a guerra dos atenienses contra os espartanos, iniciada em 413 a.C.
( ) A disposição inicial das mulheres de manter a greve de sexo permanece inalterada durante toda
a peça.
( ) As falas de Lisístrata enfatizam a inteligência das mulheres, em contraste com a condição
subalterna que ocupam na sociedade.
( ) As metáforas relativas à sexualidade, como “espada rígida”, “apagar o fogo”, mantêm-se muito
atuais.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) F – V – F – F.
(B) V – V – F – V.
(C) V – F – V – V.
(D) F – F – V – F.
(E) F – V – V – F.
6-(UFRGS 2023) No bloco superior abaixo, estão listados títulos de alguns contos da obra Várias histórias,
de Machado
de Assis; no inferior, informações sobre esses contos.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - “O cônego”
2 - “Trio em lá menor”
3 - “Uns braços”
4 - “Um homem célebre”
( ) Maria Regina está igualmente interessada por dois pretendentes, Maciel e Miranda.
( ) Renomado compositor de polcas não consegue criar obra prima erudita.
( ) Reverendo Matias escreve sermões, a partir de teoria estilística muito peculiar.
( ) Jovem Inácio relembra situação inusitada vivida com D. Severina, que se confunde com um sonho.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) 4 – 1 – 3 – 2.
(B) 2 – 4 – 1 – 3.
(C) 3 – 1 – 4 – 2.
(D) 2 – 4 – 3 – 1.
(E) 3 – 1 – 2 – 4.
6-(UFRGS 2023) No bloco superior abaixo, estão listados títulos de alguns contos da obra Várias histórias,
de Machado
de Assis; no inferior, informações sobre esses contos.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - “O cônego”
2 - “Trio em lá menor”
3 - “Uns braços”
4 - “Um homem célebre”
( ) Maria Regina está igualmente interessada por dois pretendentes, Maciel e Miranda.
( ) Renomado compositor de polcas não consegue criar obra prima erudita.
( ) Reverendo Matias escreve sermões, a partir de teoria estilística muito peculiar.
( ) Jovem Inácio relembra situação inusitada vivida com D. Severina, que se confunde com um sonho.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) 4 – 1 – 3 – 2.
(B) 2 – 4 – 1 – 3.
(C) 3 – 1 – 4 – 2.
(D) 2 – 4 – 3 – 1.
(E) 3 – 1 – 2 – 4.
7-(UFRGS 2023) Considere os fragmentos do romance A falência, de Júlia Lopes de Almeida.
I. Quando entrou no seu escritório, o guarda-livros estendeu-lhe um telegrama: A casa Mendes e Wilson,
de Santos, declarava falência, arrastando na queda grandes capitais de Teodoro.
Quinze dias mais tarde anunciava-se o fim de tudo – a grande casa Teodoro teve de declarar falência.
Resumindo os seus pensamentos de vencido, Francisco Teodoro disse alto, num suspiro:
- Trabalhei, trabalhei, trabalhei, e aqui estou como Jó!
II. Debruçada sobre a mesa, Ruth escrevia em papel de pauta, preparando lições para duas discípulas
novas. Toda a sua indolência antiga se transformara em atividade. Nina cosia à máquina e, no meio
da casa, Noca borrifava a roupa para o engomado. Ela [Camila] olhou para todos. Ruth estava feiosa,
muito magrinha; mas a sua coragem iluminava-lhe a fronte, uma fronte de homem, vasta e pensadora;
as outras pareciam até mais bonitas naquele afã. Estavam na sua atmosfera.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre os fragmentos acima.
( ) O fragmento I aborda aspectos da atividade laboral de Francisco Teodoro, que se tornou um dos
mais importantes empresários açucareiros na sociedade carioca do século XVIII.
( ) O fragmento I representa a derrocada de Francisco Teodoro ao ambicionar o posto de português
mais importante do Brasil e ingressar na sociedade oferecida por Braga.
( ) Os fragmentos I e II são narrados em terceira pessoa com uma visão onisciente e com posição
externa à narrativa.
( ) O fragmento II, para a época em que foi escrita a obra, revela um desfecho inesperado ao colocar
um grupo de mulheres como protagonistas de seus destinos.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) F – V – F – F.
(B) V – F – F – V.
(C) V – V – F – F.
(D) F – V – V – V.
(E) F – F – V – F.
7-(UFRGS 2023) Considere os fragmentos do romance A falência, de Júlia Lopes de Almeida.
I. Quando entrou no seu escritório, o guarda-livros estendeu-lhe um telegrama: A casa Mendes e Wilson,
de Santos, declarava falência, arrastando na queda grandes capitais de Teodoro.
Quinze dias mais tarde anunciava-se o fim de tudo – a grande casa Teodoro teve de declarar falência.
Resumindo os seus pensamentos de vencido, Francisco Teodoro disse alto, num suspiro:
- Trabalhei, trabalhei, trabalhei, e aqui estou como Jó!
II. Debruçada sobre a mesa, Ruth escrevia em papel de pauta, preparando lições para duas discípulas
novas. Toda a sua indolência antiga se transformara em atividade. Nina cosia à máquina e, no meio
da casa, Noca borrifava a roupa para o engomado. Ela [Camila] olhou para todos. Ruth estava feiosa,
muito magrinha; mas a sua coragem iluminava-lhe a fronte, uma fronte de homem, vasta e pensadora;
as outras pareciam até mais bonitas naquele afã. Estavam na sua atmosfera.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre os fragmentos acima.
( ) O fragmento I aborda aspectos da atividade laboral de Francisco Teodoro, que se tornou um dos
mais importantes empresários açucareiros na sociedade carioca do século XVIII.
( ) O fragmento I representa a derrocada de Francisco Teodoro ao ambicionar o posto de português
mais importante do Brasil e ingressar na sociedade oferecida por Braga.
( ) Os fragmentos I e II são narrados em terceira pessoa com uma visão onisciente e com posição
externa à narrativa.
( ) O fragmento II, para a época em que foi escrita a obra, revela um desfecho inesperado ao colocar
um grupo de mulheres como protagonistas de seus destinos.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) F – V – F – F.
(B) V – F – F – V.
(C) V – V – F – F.
(D) F – V – V – V.
(E) F – F – V – F.
8-(UFRGS 2023) No bloco superior abaixo, estão listados títulos de alguns contos da obra Deixe o quarto como está,
de Amilcar Bettega Barbosa; no inferior, fragmentos de textos a eles relacionados.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - “Exílio”
2 - “Hereditário”
3 - “Insistência”
4 - “O encontro”
5 - “Para salvar Beth”
( ) “É um trabalho simples”, ele disse, “é só levar o cachorrinho lá e ficar esperando.” “Mas você
nunca gostou de cachorro, Gil, lembra aquela vez que eu ganhei um filhote da Cris, quer dizer,
da cadela da Cris?” Ela riu.
( ) Das poucas coisas que meu pai deixou, a mim coube uma pequena caixa recoberta por um veludo
puído, dessas onde se guardavam os anéis de diamantes, pulseiras ou coisas assim.
( ) Chegaram à cidade com noite e cansaço e um táxi os tirou da chuva para pousá-los num quarto
de pensão desconfortável, à espera de que uma noite de sono os refizesse novos e prontos para
o encontro que não deveria tardar.
( ) “Vou fechar a loja e ir embora da cidade.” Quantas vezes esse pensamento já havia me rondado!
Não que eu não gostasse da cidade, mas a loja ali não se sustentava.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) 3 – 1 – 2 – 4.
(B) 5 – 2 – 4 – 1.
(C) 2 – 3 – 4 – 5.
(D) 1 – 4 – 2 – 5.
(E) 4 – 3 – 5 – 1.
8-(UFRGS 2023) No bloco superior abaixo, estão listados títulos de alguns contos da obra Deixe o quarto como está,
de Amilcar Bettega Barbosa; no inferior, fragmentos de textos a eles relacionados.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - “Exílio”
2 - “Hereditário”
3 - “Insistência”
4 - “O encontro”
5 - “Para salvar Beth”
( ) “É um trabalho simples”, ele disse, “é só levar o cachorrinho lá e ficar esperando.” “Mas você
nunca gostou de cachorro, Gil, lembra aquela vez que eu ganhei um filhote da Cris, quer dizer,
da cadela da Cris?” Ela riu.
( ) Das poucas coisas que meu pai deixou, a mim coube uma pequena caixa recoberta por um veludo
puído, dessas onde se guardavam os anéis de diamantes, pulseiras ou coisas assim.
( ) Chegaram à cidade com noite e cansaço e um táxi os tirou da chuva para pousá-los num quarto
de pensão desconfortável, à espera de que uma noite de sono os refizesse novos e prontos para
o encontro que não deveria tardar.
( ) “Vou fechar a loja e ir embora da cidade.” Quantas vezes esse pensamento já havia me rondado!
Não que eu não gostasse da cidade, mas a loja ali não se sustentava.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) 3 – 1 – 2 – 4.
(B) 5 – 2 – 4 – 1.
(C) 2 – 3 – 4 – 5.
(D) 1 – 4 – 2 – 5.
(E) 4 – 3 – 5 – 1.
9-(UFRGS 2023) Considere as afirmações abaixo, sobre a canção “Minha história
(Gesubambino)”, do álbum
Construção, de Chico Buarque.
I - O sujeito cancional conta a vida de abandono dele e da mãe, o que representa a realidade
de
muitas crianças que não conhecem o pai biológico.
II - A canção reforça o apelo cristão da história, através de rimas como “amor/Nosso
Senhor”, “cruz/Jesus”.
III- O pai era um marinheiro estrangeiro, que se tornou dono de bar.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas III.
(C) Apenas I e II.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
9-(UFRGS 2023) Considere as afirmações abaixo, sobre a canção “Minha história
(Gesubambino)”, do álbum
Construção, de Chico Buarque.
I - O sujeito cancional conta a vida de abandono dele e da mãe, o que representa a realidade
de
muitas crianças que não conhecem o pai biológico.
II - A canção reforça o apelo cristão da história, através de rimas como “amor/Nosso
Senhor”, “cruz/Jesus”.
III- O pai era um marinheiro estrangeiro, que se tornou dono de bar.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas III.
(C) Apenas I e II.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
10-(UFRGS 2023) Os excertos abaixo, relativos aos momentos iniciais da narrativa, foram retirados de Ponciá Vicêncio,
de Conceição Evaristo. Considere-os, no contexto do enredo da obra.
I. Filho de ex-escravo, crescera na fazenda levando a mesma vida dos pais. Era pajem do sinhô-moço. Tinha a obrigação de brincar com ele. Era
o cavalo onde o mocinho galopava sonhando conhecer todas as terras do pai. Tinham a mesma idade. Um dia o coronelzinho exigiu que ele
abrisse a boca, pois queria mijar dentro. O pajem abriu. A urina do outro caía escorrendo quente por sua goela e pelo canto de sua boca. Sinhô-
moço ria, ria. Ele chorava e não sabia o que mais lhe salgava a boca, se o gosto da urina ou se o sabor de suas lágrimas.
II. Um dia o coronelzinho, que já sabia ler, ficou curioso para ver se negro aprendia os sinais, as letras de branco e começou a ensinar o pai de
Ponciá. O menino respondeu logo ao ensinamento do distraído mestre. Em pouco tempo reconhecia todas as letras. Quando Sinhô-moço se
certificou de que o negro aprendia, parou a brincadeira. Negro aprendia sim! Mas o que o negro ia fazer com o saber do branco?
III. Quando mais nova, sonhara até um outro nome para si. Não gostava daquele que lhe deram. Menina, tinha o hábito de ir à beira do rio e lá,
se mirando nas águas, gritava o próprio nome: Ponciá Vicêncio! Ponciá Vicêncio! Sentia-se como se estivesse chamando outra pessoa. Não
ouvia o seu nome responder dentro de si. Inventava outros. Panda, Molenga, Quieti, nenhum lhe pertencia também. Ela, inominada, tremendo
de medo, temia a brincadeira, mas insistia. A cabeça rodava no vazio, ela vazia se sentia sem nome. Sentia-se ninguém.Sobre os excertos,
considere as seguintes afirmações.
I - No fragmento I, identificam-se as relações de opressão e de poder entre os senhores e os povos escravizados.
II - No fragmento II, percebe-se a prática racista e discriminatória que, na época, subtraía dos povos negros o acesso à leitura e à escrita.
III- No fragmento III, reconhece-se a postura questionadora e sonhadora da protagonista no que tange à busca pela identidade.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas III.
(C) Apenas I e II.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
10-(UFRGS 2023) Os excertos abaixo, relativos aos momentos iniciais da narrativa, foram retirados de Ponciá Vicêncio,
de Conceição Evaristo. Considere-os, no contexto do enredo da obra.
I. Filho de ex-escravo, crescera na fazenda levando a mesma vida dos pais. Era pajem do sinhô-moço. Tinha a obrigação de brincar com ele. Era
o cavalo onde o mocinho galopava sonhando conhecer todas as terras do pai. Tinham a mesma idade. Um dia o coronelzinho exigiu que ele
abrisse a boca, pois queria mijar dentro. O pajem abriu. A urina do outro caía escorrendo quente por sua goela e pelo canto de sua boca. Sinhô-
moço ria, ria. Ele chorava e não sabia o que mais lhe salgava a boca, se o gosto da urina ou se o sabor de suas lágrimas.
II. Um dia o coronelzinho, que já sabia ler, ficou curioso para ver se negro aprendia os sinais, as letras de branco e começou a ensinar o pai de
Ponciá. O menino respondeu logo ao ensinamento do distraído mestre. Em pouco tempo reconhecia todas as letras. Quando Sinhô-moço se
certificou de que o negro aprendia, parou a brincadeira. Negro aprendia sim! Mas o que o negro ia fazer com o saber do branco?
III. Quando mais nova, sonhara até um outro nome para si. Não gostava daquele que lhe deram. Menina, tinha o hábito de ir à beira do rio e lá,
se mirando nas águas, gritava o próprio nome: Ponciá Vicêncio! Ponciá Vicêncio! Sentia-se como se estivesse chamando outra pessoa. Não
ouvia o seu nome responder dentro de si. Inventava outros. Panda, Molenga, Quieti, nenhum lhe pertencia também. Ela, inominada, tremendo
de medo, temia a brincadeira, mas insistia. A cabeça rodava no vazio, ela vazia se sentia sem nome. Sentia-se ninguém.Sobre os excertos,
considere as seguintes afirmações.
I - No fragmento I, identificam-se as relações de opressão e de poder entre os senhores e os povos escravizados.
II - No fragmento II, percebe-se a prática racista e discriminatória que, na época, subtraía dos povos negros o acesso à leitura e à escrita.
III- No fragmento III, reconhece-se a postura questionadora e sonhadora da protagonista no que tange à busca pela identidade.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas III.
(C) Apenas I e II.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
11-(UFRGS 2023) Leia os versos destacados de três poemas da parte “Geografia”, do livro Coral e outros poemas, de
Sophia de Mello Breyner Andresen.
Ingrina
O grito da cigarra ergue a tarde a seu cimo e o perfume do orégão invade a felicidade. [...]
Eu me perdi
[...]
Eu me busquei no vento e me encontrei no mar
E nunca
Um navio da costa se afastou
Sem me levar
Da transparência
Senhor libertai-nos do jogo perigoso da transparência
No fundo do mar da nossa alma não há corais nem búzios
Mas sufocado sonho
[...]
Considere as seguintes afirmações sobre os versos no contexto dos poemas.
I - A poesia de Sophia está profundamente marcada pelo contato com a natureza, muito
especialmente com o mar.
II - Sophia recupera fatos históricos e míticos, através de longos poemas épicos, repletos de elogios
às figuras célebres.
III- O olhar do sujeito lírico revela dupla dimensão, que parte das pequenas coisas, passa pela
paisagem e se une ao todo, revelando a importância da existência.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e III.
(E) I, II e III.
11-(UFRGS 2023) Leia os versos destacados de três poemas da parte “Geografia”, do livro Coral e outros poemas, de
Sophia de Mello Breyner Andresen.
Ingrina
O grito da cigarra ergue a tarde a seu cimo e o perfume do orégão invade a felicidade. [...]
Eu me perdi
[...]
Eu me busquei no vento e me encontrei no mar
E nunca
Um navio da costa se afastou
Sem me levar
Da transparência
Senhor libertai-nos do jogo perigoso da transparência
No fundo do mar da nossa alma não há corais nem búzios
Mas sufocado sonho
[...]
Considere as seguintes afirmações sobre os versos no contexto dos poemas.
I - A poesia de Sophia está profundamente marcada pelo contato com a natureza, muito
especialmente com o mar.
II - Sophia recupera fatos históricos e míticos, através de longos poemas épicos, repletos de elogios
às figuras célebres.
III- O olhar do sujeito lírico revela dupla dimensão, que parte das pequenas coisas, passa pela
paisagem e se une ao todo, revelando a importância da existência.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e III.
(E) I, II e III.
12-(UFRGS 2023) Considere o excerto abaixo, extraído de Caderno de memórias coloniais, de Isabela Figueiredo.
[...] As pretas não eram sérias, as pretas tinham a cona larga, as pretas gemiam alto, porque as
cadelas gostavam daquilo. Não valiam nada.
As brancas eram mulheres sérias. Que ameaça constituía para elas uma negra? Que diferença havia
entre uma negra e uma coelha? Que branco perfilhava filhos a uma negra? Como é que uma negra
descalça, de teta pendurada, vinda do caniço a saber dizer, sim, patrão, certo, patrão, dinheiro, patrão,
sem bilhete de identidade, sem caderneta de assimilada, poderia provar que o patrão era o pai da
criança? [...]
Os brancos entravam no caniço e pagavam cerveja, tabaco ou capulana a metro à negra que lhes
apetecesse. A bem ou mal. Depois abotoavam a braguilha e desapareciam para as suas honestas
casas de família.
Considere as seguintes afirmações sobre o excerto.
I - As personagens pretas são sexualmente objetificadas e se constituem como uma grave ameaça
às tradicionais famílias brancas.
II - A primeira atitude do colonizador era reconhecer os filhos gerados com suas escravas.
III- A mulher preta é usada como objeto sexual, enquanto a mulher branca é a dona de casa, a
esposa e a mãe imaculada.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e III.
(E) I, II e III.
12-(UFRGS 2023) Considere o excerto abaixo, extraído de Caderno de memórias coloniais, de Isabela Figueiredo.
[...] As pretas não eram sérias, as pretas tinham a cona larga, as pretas gemiam alto, porque as
cadelas gostavam daquilo. Não valiam nada.
As brancas eram mulheres sérias. Que ameaça constituía para elas uma negra? Que diferença havia
entre uma negra e uma coelha? Que branco perfilhava filhos a uma negra? Como é que uma negra
descalça, de teta pendurada, vinda do caniço a saber dizer, sim, patrão, certo, patrão, dinheiro, patrão,
sem bilhete de identidade, sem caderneta de assimilada, poderia provar que o patrão era o pai da
criança? [...]
Os brancos entravam no caniço e pagavam cerveja, tabaco ou capulana a metro à negra que lhes
apetecesse. A bem ou mal. Depois abotoavam a braguilha e desapareciam para as suas honestas
casas de família.
Considere as seguintes afirmações sobre o excerto.
I - As personagens pretas são sexualmente objetificadas e se constituem como uma grave ameaça
às tradicionais famílias brancas.
II - A primeira atitude do colonizador era reconhecer os filhos gerados com suas escravas.
III- A mulher preta é usada como objeto sexual, enquanto a mulher branca é a dona de casa, a
esposa e a mãe imaculada.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e III.
(E) I, II e III.
13-(UFGD-2018)Leia os trechos a seguir retirados do romance Cem anos de solidão (1967), de Gabriel Garcia Marques, e assinale a alternativa correta.
TRECHO 1
Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo.
TRECHO 2
[...] apesar de todo mundo considerá-lo louco, José Arcadio Segundo era naquele tempo o habitante mais lúcido da casa. Ensinou o pequeno Aureliano a ler e a escrever,
iniciou-o no estudo dos pergaminhos e incutiu-lhe uma interpretação tão pessoal do que significou para Macondo a companhia bananeira que muitos anos depois, quando
Aureliano se incorporasse ao mundo, haveria de se pensar que contava uma versão alucinada, porque era radicalmente contrária à falsa que os historiadores tinham
admitido e consagrado nos textos escolares.
TRECHO 3
Muitos anos depois, esse menino haveria de continuar contando, sem que ninguém acreditasse, que tinha visto o tenente lendo com um megafone de vitrola o decreto
Número 4 do Chefe Civil e Militar da província, assinado pelo General Carlos Cortes Vargas e pelo seu secretário, o Major Henrique García Isaza, que em três artigos de
oitenta palavras classificava os grevistas de quadrilha de malfeitores e facultava ao exército o direito de matá-los a bala.

A)A expressão “muitos anos depois”, recorrente nos trechos, é também recorrente na narrativa; por ela o leitor sabe sobre a posição restrita dos muitos narradores do
romance em relação ao seu conhecimento do passado, do presente e do futuro da história contada, além disso, pela expressão, evidencia-se a incapacidade desses
narradores de acessarem ações, pensamentos e sentimentos dos personagens nos vários tempos mencionados.
B)A tensão entre os protagonistas do romance e seus inimigos, tensão presente em dois dos trechos, é recorrente em toda narrativa; a violência decorrente dessa tensão é
abordada de modo onisciente pelo narrador, que dialoga criticamente com a história oficial, a qual é representada, no romance, como expressão do poder sociopolítico-
econômico, imperialista, conservador e antipopular colombiano.
C)O conflito entre a versão familiar e a versão oficial dos fatos é recorrente nos trechos e na narrativa; esta atravessa em detalhes a vida das gerações de uma única família
colombiana, proporciona aos membros dessa família o direito de narrar suas próprias vivências, em primeira pessoa, explicitando a violenta história oficial, imperialista,
conservadora e antipopular colombiana, que invariavelmente os oprime.
D)A tensão entre sanidade mental e loucura, presente num dos trechos, é recorrente em toda narrativa; esta é construída por um narrador onisciente, que transita pelos
diversos tempos, narrador que, contudo, prefere manter silêncio sobre as mentiras da história oficial colombiana, inscrita nos livros escolares, a qual tenta se impor, via
narrador, como a única versão racional e sadia da realidade do país.
E)O contraste entre passado e presente, recorrente nos três trechos, é recorrente também na narrativa; esta procura apresentar, de modo isento, as diversas versões da
história oficial colombiana, sob a ótica narrativa e comprometida de diversos membros de uma única família de classe alta, ao longo de uma cronologia linear, sem idas e
vindas, cujo resultado é atenuar o contraste entre as várias versões.
13-(UFGD-2018)Leia os trechos a seguir retirados do romance Cem anos de solidão (1967), de Gabriel Garcia Marques, e assinale a alternativa correta.
TRECHO 1
Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo.
TRECHO 2
[...] apesar de todo mundo considerá-lo louco, José Arcadio Segundo era naquele tempo o habitante mais lúcido da casa. Ensinou o pequeno Aureliano a ler e a escrever,
iniciou-o no estudo dos pergaminhos e incutiu-lhe uma interpretação tão pessoal do que significou para Macondo a companhia bananeira que muitos anos depois, quando
Aureliano se incorporasse ao mundo, haveria de se pensar que contava uma versão alucinada, porque era radicalmente contrária à falsa que os historiadores tinham
admitido e consagrado nos textos escolares.
TRECHO 3
Muitos anos depois, esse menino haveria de continuar contando, sem que ninguém acreditasse, que tinha visto o tenente lendo com um megafone de vitrola o decreto
Número 4 do Chefe Civil e Militar da província, assinado pelo General Carlos Cortes Vargas e pelo seu secretário, o Major Henrique García Isaza, que em três artigos de
oitenta palavras classificava os grevistas de quadrilha de malfeitores e facultava ao exército o direito de matá-los a bala.

A)A expressão “muitos anos depois”, recorrente nos trechos, é também recorrente na narrativa; por ela o leitor sabe sobre a posição restrita dos muitos narradores do
romance em relação ao seu conhecimento do passado, do presente e do futuro da história contada, além disso, pela expressão, evidencia-se a incapacidade desses
narradores de acessarem ações, pensamentos e sentimentos dos personagens nos vários tempos mencionados.
B)A tensão entre os protagonistas do romance e seus inimigos, tensão presente em dois dos trechos, é recorrente em toda narrativa; a violência decorrente dessa
tensão é abordada de modo onisciente pelo narrador, que dialoga criticamente com a história oficial, a qual é representada, no romance, como expressão do poder
sociopolítico-econômico, imperialista, conservador e antipopular colombiano.
C)O conflito entre a versão familiar e a versão oficial dos fatos é recorrente nos trechos e na narrativa; esta atravessa em detalhes a vida das gerações de uma única família
colombiana, proporciona aos membros dessa família o direito de narrar suas próprias vivências, em primeira pessoa, explicitando a violenta história oficial, imperialista,
conservadora e antipopular colombiana, que invariavelmente os oprime.
D)A tensão entre sanidade mental e loucura, presente num dos trechos, é recorrente em toda narrativa; esta é construída por um narrador onisciente, que transita pelos
diversos tempos, narrador que, contudo, prefere manter silêncio sobre as mentiras da história oficial colombiana, inscrita nos livros escolares, a qual tenta se impor, via
narrador, como a única versão racional e sadia da realidade do país.
E)O contraste entre passado e presente, recorrente nos três trechos, é recorrente também na narrativa; esta procura apresentar, de modo isento, as diversas versões da
história oficial colombiana, sob a ótica narrativa e comprometida de diversos membros de uma única família de classe alta, ao longo de uma cronologia linear, sem idas e
vindas, cujo resultado é atenuar o contraste entre as várias versões.
14- (ENEM-2018)
o que será que ela quer
essa mulher de vermelho
alguma coisa ela quer
pra ter posto esse vestido
não pode ser apenas
uma escolha casual
podia ser um amarelo
verde ou talvez azul
mas ela escolheu vermelho
ela sabe o que ela quer
e ela escolheu vestido
e ela é uma mulher
então com base nesses fatos
eu já posso afirmar
que conheço o seu desejo
caro watson, elementar:
o que ela quer sou euzinho
sou euzinho o que ela quer
só pode ser euzinho
o que mais podia ser
FREITAS, A. Um útero é do tamanho de um punho. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

No processo de elaboração do poema, a autora confere ao eu lírico uma identidade que aqui representa a
A)hipocrisia do discurso alicerçado sobre o senso comum.
B)mudança de paradigmas de imagem atribuídos à mulher.
C)tentativa de estabelecer preceitos da psicologia feminina.
D)importância da correlação entre ações e efeitos causados.
E) valorização da sensibilidade como característica de gênero.
14- (ENEM-2018)
o que será que ela quer
essa mulher de vermelho
alguma coisa ela quer
pra ter posto esse vestido
não pode ser apenas
uma escolha casual
podia ser um amarelo
verde ou talvez azul
mas ela escolheu vermelho
ela sabe o que ela quer
e ela escolheu vestido
e ela é uma mulher
então com base nesses fatos
eu já posso afirmar
que conheço o seu desejo
caro watson, elementar:
o que ela quer sou euzinho
sou euzinho o que ela quer
só pode ser euzinho
o que mais podia ser
FREITAS, A. Um útero é do tamanho de um punho. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

No processo de elaboração do poema, a autora confere ao eu lírico uma identidade que aqui representa a
A)hipocrisia do discurso alicerçado sobre o senso comum.
B)mudança de paradigmas de imagem atribuídos à mulher.
C)tentativa de estabelecer preceitos da psicologia feminina.
D)importância da correlação entre ações e efeitos causados.
E) valorização da sensibilidade como característica de gênero.
15-Em relação à obra Várias Histórias, de Machado de Assis, numere a coluna da direita de acordo com o nome
da obra correspondente na coluna da esquerda.
1. “A cartomante”.
2. “Uns braços”.
3. “O enfermeiro”.
4. “A causa secreta”.

( ) Um trio amoroso tem um fim trágico, após a revelação de uma traição.


( ) Um copista aceita um cargo que o fará repensar a relação humana.
( ) A relação entre dois médicos e o amor de uma mulher.
( ) A descoberta da sensualidade por um jovem em relação a uma mulher mais velha.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
A) 1 – 4 – 3 – 2.
B) 3 – 2 – 4 – 1.
C) 2 – 3 – 1 – 4.
D) 1 – 3 – 4 – 2.
E) 2 – 4 – 3 – 1.
15-Em relação à obra Várias Histórias, de Machado de Assis, numere a coluna da direita de acordo com o nome
da obra correspondente na coluna da esquerda.
1. “A cartomante”.
2. “Uns braços”.
3. “O enfermeiro”.
4. “A causa secreta”.

( ) Um trio amoroso tem um fim trágico, após a revelação de uma traição.


( ) Um copista aceita um cargo que o fará repensar a relação humana.
( ) A relação entre dois médicos e o amor de uma mulher.
( ) A descoberta da sensualidade por um jovem em relação a uma mulher mais velha.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
A) 1 – 4 – 3 – 2.
B) 3 – 2 – 4 – 1.
C) 2 – 3 – 1 – 4.
D) 1 – 3 – 4 – 2.
E) 2 – 4 – 3 – 1.
16-Todas as opções a seguir referem-se à narrativa A Falência e estão corretas, exceto:
A) A autora não se limita a retratar a sociedade burguesa carioca. Lança também os olhos
sobre os espaços suburbanos.
B) No final da narrativa, a autora defende a tese de que é possível às mulheres (espaço privado)
sobreporem-se às adversidades do mundo masculino (espaço público).
C) A principal razão para o suicídio do protagonista Francisco Teodoro é o arrependimento pelo
seu passado dedicado apenas ao trabalho, sem tempo para a família.
D) Um dos assuntos mais importantes desse romance é a situação da mulher na sociedade do
Rio de Janeiro, na virada do século XIX para o século XX.
16-Todas as opções a seguir referem-se à narrativa A Falência e estão corretas, exceto:

A) A autora não se limita a retratar a sociedade burguesa carioca. Lança também os olhos
sobre os espaços suburbanos.
B) No final da narrativa, a autora defende a tese de que é possível às mulheres (espaço privado)
sobreporem-se às adversidades do mundo masculino (espaço público).
C) A principal razão para o suicídio do protagonista Francisco Teodoro é o arrependimento
pelo seu passado dedicado apenas ao trabalho, sem tempo para a família.
D) Um dos assuntos mais importantes desse romance é a situação da mulher na sociedade do
Rio de Janeiro, na virada do século XIX para o século XX.
17-Obra: Angélica Freitas – Um útero é do tamanho de um punho.

uma mulher limpa


(...)
uma mulher sóbria
é uma mulher limpa
uma mulher ébria
é uma mulher suja

dos animais deste mundo


com unhas ou sem unhas
é da mulher ébria e suja
que tudo se aproveita

as orelhas o focinho
a barriga os joelhos
até o rabo em parafuso
os mindinhos os artelhos

Leia o trecho acima e julgue os itens a seguir.

I- Na primeira estrofe, a contraposição é marcada pela sinestesia.

II- Torna-se indubitável, na segunda estrofe, a aplicação do zoomorfismo naturalista.

III- Com a última estrofe, o poema se mostra impactante ao evidenciar um determinado tratamento da mulher.

Estão corretas as afirmativas:

A) I
B) II
C) III
D) I e II
E) II e III
17-Obra: Angélica Freitas – Um útero é do tamanho de um punho.

uma mulher limpa


(...)
uma mulher sóbria
é uma mulher limpa
uma mulher ébria
é uma mulher suja

dos animais deste mundo


com unhas ou sem unhas
é da mulher ébria e suja
que tudo se aproveita

as orelhas o focinho
a barriga os joelhos
até o rabo em parafuso
os mindinhos os artelhos

Leia o trecho acima e julgue os itens a seguir.

I- Na primeira estrofe, a contraposição é marcada pela sinestesia.

II- Torna-se indubitável, na segunda estrofe, a aplicação do zoomorfismo naturalista.

III- Com a última estrofe, o poema se mostra impactante ao evidenciar um determinado tratamento da mulher.

Estão corretas as afirmativas:

A) I
B) II
C) III
D) I e II
E) II e III
18-UFGD 2020 - O romance Ponciá Vicêncio (2003) da autora Conceição Evaristo é permeado
de tensões que envolvem passado com ramificações no presente; no caso, o passado
escravocrata e o período após abolição da escravatura (1888). Trata-se de um romance que
explora as marcas e os prolongamentos do passado escravocrata na formação da sociedade
brasileira.
Nessa perspectiva, considerando essa obra, é correto afirmar que o seu enredo
A) é favorável à ideia da democracia racial na formação da sociedade brasileira.
B) oportuniza debates sobre a exclusão racial, a exclusão de gênero e a exclusão de classe na
sociedade brasileira.
C) gira em torno da promulgação da Lei Áurea, de 1888, que efetivamente extinguiu a
discriminação racial e de classe no Brasil.
D) denuncia o feminismo, pois a característica central da sociedade brasileira se constrói pela
igualdade de gêneros.
E) trata de uma sociedade inventada, pois a relação passado e presente em toda obra não
dialoga com a formação social do Brasil.
18-UFGD 2020 - O romance Ponciá Vicêncio (2003) da autora Conceição Evaristo é permeado
de tensões que envolvem passado com ramificações no presente; no caso, o passado
escravocrata e o período após abolição da escravatura (1888). Trata-se de um romance que
explora as marcas e os prolongamentos do passado escravocrata na formação da sociedade
brasileira.
Nessa perspectiva, considerando essa obra, é correto afirmar que o seu enredo
A) é favorável à ideia da democracia racial na formação da sociedade brasileira.
B) oportuniza debates sobre a exclusão racial, a exclusão de gênero e a exclusão de classe na
sociedade brasileira.
C) gira em torno da promulgação da Lei Áurea, de 1888, que efetivamente extinguiu a
discriminação racial e de classe no Brasil.
D) denuncia o feminismo, pois a característica central da sociedade brasileira se constrói pela
igualdade de gêneros.
E) trata de uma sociedade inventada, pois a relação passado e presente em toda obra não
dialoga com a formação social do Brasil.
Só depende de você, boa sorte!!!

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