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A língua de que usam, por toda a costa, De ponta a ponta, é tudo praia-palma,
carece de três letras; convém a saber, muito chã e muito formosa. Pelo sertão
não se acha nela F, nem L, nem R, coisa nos pareceu, vista do mar, muito grande,
digna de espanto, porque assim não têm porque, a estender olhos, não podíamos
Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira ver senão terra com arvoredos, que nos
vivem desordenadamente, sem terem parecia muito longa. Nela, até agora,
além disto conta, nem peso, nem não pudemos saber que haja ouro, nem
medida. prata, nem coisa alguma de metal ou
ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si
GÂNGAVO, P M. A primeira história do Brasil: é de muito bons ares [...]. Porém o
história da província de Santa Cruz a que melhor fruto que dela se pode tirar me
vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro:
Zahar, 2004 (adaptado) parece que será salvar esta gente.
Nacional-desenvolvimentismo
varguista: transformar indígenas
em um “trabalhador nacional”;
Indígenas nos “Anos de Chumbo”
Corrupção no SPI e a questão da terra
nos projetos de integração do Estado;
Novo órgão indigenista: a Fundação
Nacional do Índio (FUNAI) de 1967;
Persistência do ideal “civilizatório” mas
a discussão é militarizada, passa a ser
questão de segurança nacional;
Novo ciclo de desenvolvimento com
base em mineração, construção de
rodovias e grilagem de terras;
Remoções de comunidades e graves
violações aos direitos humanos;
Resistências: formação da União das
Nações Indígenas (a UNI) em 1974;
Política indígena ≠ política indigenista;
“Juruna é o primeiro índio que está
representando brasileiro, porque o
governo brasileiro não dá
oportunidade pra índio, porque ele
quer continuar tutelar toda vida
índio. E nós não somos tutelados,
somos responsáveis, nós somos
gente, nós somos ser humano.”
Causa:
– descaracterização da morfologia original do
terreno;
– supressão da vegetação e o assoreamento
dos cursos d'água;
– Pode gerar rejeitos contendo mercúrio
metálico;