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A população brasileira é formada por três grupos étnicos principais: o branco, o negro e o índio.
Durante o período da história em que foi se formando a sociedade brasileira, esses grupos
mestiços ainda se misturam com os imigrantes europeus e orientais, que aqui chegaram durante os séculos XIX
e XX. Este processo de miscigenação continua intenso. A cada década que passa a população brasileira torna-
se mais mestiça, ou seja, torna-se menos branca e menos negra.
Até hoje não se sabe com certeza a origem dos índios da América. Assim, várias teorias
procuram explicar de onde teriam vindo os primeiros habitantes deram origem aos índios de todo o continente.
As duas principais hipóteses sobre o assunto são:
A - HIPÓTESE MALAIO-POLINÉSIA
Segundo esta hipótese, os primeiros habitantes da América vieram das ilhas da Polinésia e
chegaram à costa oeste do continente navegando pelo Oceano Pacífico através da corrente marítima de
Humboldt.
B - HIPÓTESE ASIÁTICA
Esta é a hipótese mais aceita. Defende a teoria de que os primeiros habitantes vieram da Ásia e
chegaram à América atravessando o Estreito de Bering, que separa o continente asiático do continente
americano.
1.2 Índios
Desde a extração do pau-brasil até os dias atuais, os índios foram explorados como força de
trabalho (escravo), adquiriram doenças, sofreram perseguições, foram desalojados de suas terras, e muitos
foram exterminados.
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ANO CAUSA
1671 Bandeirantes paulistas dizimaram inúmeras tribos no Vale do Rio São Francisco.
1809 Iniciou-se o massacre e extermínio dos índios com a declaração da Guerra Justa (combate aos
índios inimigos), feita por D. João VI, contra os índios Botocudos de Minas Gerais e Goiás.
1905 Construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que atravessava o território dos índios
Caingang. A resistência indígena foi contida à custa de várias expedições de extermínio
patrocinadas pela construtora.
1963 Episódio conhecido como “Massacre do Paralelo Onze”, em que a empresa Arruda e Junqueira, de
Cuiabá, organizou um bando de jagunços para expulsar os índios Cinta-Larga de suas terras. Com
um avião, dinamitaram a aldeia e os sobreviventes foram mortos a facão pelos jagunços que
estavam em terra.
A maior concentração indígena está na região Norte, que é uma área que ainda nao foi
totalmente ocupada pela população branca.
No mapa 1, observamos que a maior concentração da população indígena está na região Norte,
diminuindo à medida que nos dirigimos para o sul do país.
1.3 Brancos
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maior concentração de imigrantes europeus na região. Nos demais estados do país, a população branca
aparece em menor quantidade.
Mapa 2 – CONCENTRAÇÃO DA POPULAÇÃO BRANCA
1.4 Negros
A população negra está presente no país desde a primeira metade do século XVI. São
descendentes dos negros africanos, que foram trazidos ao Brasil para trabalhar como escravos.
Esse grupo étnico é predominante nos estados do Rio de Janeiro (região sudeste) e da Bahia
(região Nordeste), pois essas regiões foram os principais portos de desembarque dos escravos negros no Brasil,
durante a época colonial.
O TRÁFICO NEGREIRO
Os negros eram capturados através de raptos e guerras; comprados ou trocados por mercadoria
e transportados da África para o Brasil nos porões dos navios negreiros.
Nesses locais os negros eram mal alimentados, sofriam castigos e adquiriram doenças. Muitos
morriam na viagem.
No Brasil, eram vendidos a preços que variavam de acordo com o sexo, a idade e a procedência.
Calcula-se que cerca de 3,5 a 4 milhões de negros entraram no Brasil, destacando-se os seguintes grupos:
Sudaneses
Bantos
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1.5 Pardos
A maior concentração dessa população está na região Norte, e em alguns estados do Nordeste
(PI, BA, SE e AL).
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No mapa 5, observamos que a maior concentração da populaçào parda está nos estados do
Amazonas, pará, Amapá, Acre, Roraima e Rondônia (região Norte), Alagoas, piauí e Bahia (região Nordeste). As
menores concentrações estão nos estados da região Sul e Sudeste (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul
e São Paulo).
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. ( ) A população brasileira é formada por três grupos étnicos principais: os brancos, os negros e os índios.
2. ( ) Além dos brancos, negros e índios, o Brasil recebeu um outro grupo étnico importante, que imigrou
para o país a partir da primeira metade do século XIX. Esse grupo é chamado pardo.
3. ( ) A população branca concentra-se principalmente nos Estados do Sul e em São Paulo, na região
Sudeste.
4. ( ) A população negra concentra-se principalmente no Norte do país. nos Estados do Amazonas e Pará.
5. ( ) Grande parte da população indígena vive em reservas administrativas pela FUNAI, em maior parte no
Norte do Brasil.
2. Associe as colunas:
3. Associar:
1. Hipótese Malaio-Polinésia
2. Hipótese Asiática
( ) Atualmente, calcula-se que existam 270 mil indígenas no Brasil, que representam cerca de 0,2% da
população do país.
( ) Desde a exploração do pau-brasil até os dias atuais, os índios sempre foram uma força de trabalho muito
bem remunerada.
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( ) Inúmeras tribos do Vale do Rio São Francisco foram dizimadas pelos bandeirantes paulistas.
( ) Os índios Caingang venderam parte de seu território para a construção da Estrada de Ferro Noroeste do
Brasil.
( ) Os sudaneses, provenientes de países como a Guiné e Costa do Marfim, eram mais franzinos do que os
bantos.
( ) Os negros eram capturados na África e transportados para o Brasil nos porões de navios. Chegando em
nosso país, eram vendidos a preços que variavam de acordo com o sexo, a idade e a procedência.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. No mapa abaixo estão indicadas as áreas de maior concentração de população branca, negra e indígena. As
legendas A, B e C indicam, respectivamente, a concentração de:
a) distribuição de pequenos lotes de terras no Sul c) ofertas de trabalhos agrícolas em São Paulo
do país d) extração de borracha no Norte do país.
b) escravidão
6. Quanto à origem do índio americano, podemos dizer que os primeiros habitantes da América chegaram ao
continente atravessando o Estreito de Bering. Essa hipótese refere-se à:
7. Grupo étnico que se concentra principalmente no Norte do país, e é resultado da miscigenação de outros
grupos étnicos:
a) nos estados do Rio de Janeiro e da Bahia. c) nos estados de São paulo e do Paraná.
b) nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande d) nos estados do Amazonas e de Rondônia.
do Sul.
11. Com a escravidão, estima-se que entraram no Brasil cerca de 3,5 a 4 milhões de negros, destacando-se os
sudaneses e os bantos. Sobre os bantos é correto afirmar:
a) Provenientes de países como a Guiné, Costa do Marfim e Burkina Fasso, eram mais altos, fortes e de nível
cultural mais elevado.
b) Provenientes da África do Norte, possuíam descendência árabe e praticavam o islamismo.
c) Provenientes de Angola, do Congo e de Moçambique, eram mais atrasados culturalmente e mais franzinos.
d) Provenientes do sul da África, não se adaptaram ao trabalho escravo.
12. Por que os estados do Rio de Janeiro e da Bahia concentram a maior parte da população negra brasileira ?
13. Cite alguns fatores responsáveis pela diminuição da população indígena brasileira.
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MOVIMENTOS POPULACIONAIS
1. FLUXOS MIGRATÓRIOS
A migração externa é o deslocamento de pessoas de um país para outro, podendo dessa forma
modificar a população desses países. Divide-se em:
Desde a sua colonização, o Brasil recebeu muitos imigrantes. Às vezes, em momentos de crise,
ocorre o fenômeno inverso, isto é, pessoas imigram para outros países em busca de melhores condições de
vida.
No mapa 1, o fluxo migratório que sai do Brasil em direção aos Estados Unidos corresponde à
emigração.
Portanto, os brasileiros são emigrantes quando saem do Brasil e são imigrantes quando entram
nos EUA. Os argentinos são emigrantes quando saem da Argentina e são imigrantes quando entram no Brasil.
As migrações internas são os movimentos populacionais que ocorrem dentro de um país sem
modificar o total da população.
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A - AS MIGRAÇÕES
No Brasil, existem muitas diferenças sociais e econômicas de uma região para outra.
As regiões mais ricas e com maior oferta de trabalho atraem a população, enquanto as
regiões mais pobres repelem (afastam) as pessoas.
Quadro 1
Exemplos de migrações inter-regionais brasileiras
e algumas de suas causas
Data Acontecimento Região de repulsão Região de atração
1690 a 1760 Período áureo da Planalto Paulista e Região dos atuais estados
mineração Nordeste de MG, MT e GO
1810 a 1860 Expansão cafeeira Áreas de mineração Vale do paraíba (SP e RJ)
1869 a 1912 Extração da borracha Nordeste Amazônia
1860 a 1930 Período áureo da Nordeste e Sul oeste de São Paulo
cafeicultura paulista
1934 a 1940 Surto algodoeiro paulista MG e BA São Paulo
1942 a 1945 Batalha da borracha Nordeste Amazônia
Após a II Guerra Industrialização Nordeste estados de SP e RJ
Mundial
O quadro acima mostra as principais migrações inter-regionais do Brasil. podemos observar que
a regiões que atraem as pessoas são aquelas que possuem maiores e melhors oportunidades de trabalh. Os
acontecimentos de atração correspondem aos grandes ciclos econômicos ocorridos no Brasil.
O Nordeste é uma região onde o crescimento populacional é muito elevado, mas sua economia não
cresce no mesmo ritmo, gerando uma grande quantidade de desempregados;
No Nordeste as secas periódicas afetam grande parte da população no sertão;
O Nordeste representa um bolsão de pobreza e uma importante reserva de mão-de-obra barata e
abundante.
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No mapa da página anterior podemos observar os fatores das principais migrações internas:
B - ÊXODO RURAL
Êxodo rural é o deslocamento da população do campo para as áreas urbanas (cidades), dentro
de um mesmo estado (intra-regional) ou de um estado para outro (inter-regional).
Quadro 2
Ano População rural (%) População urbana (%)
1950 63,8 36,2
1960 55,3 44,7
1970 44,0 56,0
1980 32,4 67,6
1995 24,5 75,5
No quadro 2, percebemos que nas décadas de 1950 e 1960 a população rural era superior à
população urbana. A partir da década de 1970 a situação se inverteu, pois a população urbana superou a
população rural. Atualmente, 75% da população brasileira vive nas cidades.
Nota:
Urbanização é o aumento da população urbana em relação à população rural, ou seja,
dizemos que um país está se urbanizando quando o crescimento da população rural. Em vários países
desenvolvidos, a população urbana chega a 90% e a saída do homem do campo para a cidade já cessou. Nesse
caso, ocorre somente o crescimento urbano, ou seja, a expansão das cidades, e não mais a urbanização.
O êxodo rural, ou seja, a saída do homem do campo para a cidade, é provocado por várias
razões que detalharemos abaixo:
Existe grande concentração de terras nas mãos de poucos proprietários (latifundiários), e os pequenos
agricultores são obrigados a trabalhar como mpregados;
A utilização cada vez maior de máquinas na agricultura reduz a necessidade de mão-de-obra.
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Há também outros fluxos migratórios: as migrações pendulares, ou seja, a população vai e volta
para o lugar de origem diariamente, e as migrações sazonais, ou seja, a população somente se desloca em uma
determinada época. Essas migrações são temporárias e também podem ocorrer inter ou intra-regionalmente.
SAZONAIS
É o fluxo de pessoas que deixam o agreste ou o sertão nordestino no período da seca, após a
colheita do algodão, a fim de trabalhar na colheita da cana-de-açúcar na Zona da Mata. Voltam, depois, ao local
de origem.
É o movimento das pessoas que moram nas cidades e dirigem-se para as fazendas, a fim de
trabalhar na agricultura. Trata-se de um deslocamento urbano-rural.
PENDULARES
São movimentos diários constantes, que se realizam em massa, dos bairros para os centros
industriais. Muito comum nas zonas metropolitanas das grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro.
O objetivo desse deslocamento, na maioria das vezes, é o lazer. É muito comum nas regiões
metropolitanas, quando seus habitantes deslocam-se nos finais de semana ou no período de férias para as área
litorâneas ou para o campo. Esse fluxo migratório também pode ser descrito como sazonal.
Aproximadamente 5,5 milhões de imigrantes vieram ao longo de sua história. Cerca de 70%
eram portugueses, espanhóis e italianos. Entre os demais imigrantes, destacaram-se os alemães, os eslavos
(russos, poloneses e ucranianos), japoneses e sírio-libaneses. Os portugueses chegaram ao Brasil, de forma
mais ou menos contínua, desde o século XVI. Na primeira metade do século XIX, predominaram as imigrações
para ocupação do Sul do país, destacando-se, nesse caso, os alemães, os eslavos e os italianos.
Na segunda metade do século XIX e início do século XX, o cultivo do café atraiu a maior parte
dos imigrantes para o Estado de São Paulo.
OS ALEMÃES
Os alemãees dirigiram-se para o sul do país, onde fundaram a colônia de São Leopoldo, no
Rio Grande do Sul. Depois, foram para Santa Catarina, sobretudo no Vale do Itajaí, onde fundaram as cidades
de Brusque e Blumenau.
OS ESLAVOS
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Os primeiros italianos dirigiram-se para o sul do país, onde fundaram as cidades de Caxias
do Sul. No sudeste de Santa Catarina, os italianos fundaram as cidades de Criciúma, Uruçanga e Orleans.
Nessa região, os italianos dedicaram-se à cultura da vinha e até hoje seus descendentes produzem vinhos de
ótima qualidade.
A imigração dos italianos para a região Sudeste, especialmente São Paulo, teve início
entre 1870 e 1920, com o crescimento da lavoura cafeeira. Permaneceu intensa até 1930, com o início do
processo de industrialização da região.
OS SÍRIOS-LIBANESES
OS JAPONESES
Mapa 3 – IMIGRAÇÕES
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Esses dados baseiam-se no censo populacional realizado no período de 1980 - 1991. Nesse
período, o número de pessoas que deixou a região Sul foi superior ao número de pessoas que deixou o sertão
nordestino.
Nas décadas de 1960 e 1970, a região Sul apresentou um aumento populacional de 4,7
milhões de pessoas que vieram de outras regiões do país em busca de melhores condições de vida. Na década
de 1980 pela primeira vez nos últimos 50 anos, a região Sul, apresentou uma queda no aumento populacional,
segundo o censo.
A atração para a região Norte está relacionada às atividades minerais, como a extração
do ferro, manganês, cassiterita, etc. Outro fator que ajuda na ocupação da região Norte e Centro-Oeste
é a expansão das fronteiras agrícolas. Os sulistas estão se dirigindo para o Mato Grosso do Sul e
Rondônia para cultivarem a soja.
Quadro 3
Região (área rural) Pessoas que deixaram a região
Sul 1,4 milhões
Nordeste 500 mil
Quadro 4
Região Queda Populacional em milhões
Sul 7,1 para 5,7
Nordeste 17,2 para 16,7
No quadro 3 e 4, observamos que a migração da região Sul para outras áreas, no período de
1980 - 1991, foi superior à migração nordestina no mesmo período, pois 1,4 milhão de pessoas deixou o Sul,
enquanto apenas 500 mil deixaram o Nordeste.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. ( ) As migrações são deslocamentos da população de um país para o outro ou dentro do mesmo país.
2. ( ) A emigração corresponde à entrada de pessoas em um país.
3. ( ) A migração pode ser tanto a entrada como a saída de pessoas.
4. ( ) A imigração corresponde a entrada de pessoas em um país.
5. ( ) O Brasil, desde sua colonização, recebeu uma grnde quantidade de imigrantes europeus.
6. ( ) As migrações inter-regionais e o êxodo rural são exemplos de migração externa.
4. Associar:
A. Os alemães D. Os sírios-libaneses
B. Os eslavos E. Os japoneses
C. Os italianos
1.( ) Chegaram entre 1925-1935, dirigindo-se principalmente para São Paulo e Amazonas, dedicando-se às
culturas do chá e pimenta-do-reino.
2.( ) Começaram a chegar no final do século XIX, dedicando-se principalmente ao comércio.
3.( ) Dirigiram-se para o Sul do país, onde fundaram a Colônia de São Leopoldo (RS), e depois foram para
Santa Catarina, onde fundaram as cidades de Brusque e Blumenau.
4.( ) Concentraram-se no Paraná e dedicaram-se à agricultura.
5.( ) Foram imigrantes ligados ao cultivo do café no Estado de São paulo e depois participaram da atividade
industrial.
( ) Em todos os fluxos migratórios internos no Brasil, o nordestino sempre foi o elemento predominante.
( ) A região apresenta um grande crescimento populacional, mas sua economia não cresce no mesmo
ritmo, gerando uma grande quantidade de desempregados.
( ) A região possui o maior contingente de mão-de-obra especializada do país.
( ) As secas periódicas afetam grande parte da população do sertão.
( ) A região representa um grande bolsão de pobreza e uma importante reserva de mão-de-obra barata
abundante.
Leitura Complementar
Dez anos depois de o Brasil ter-se transformado num exportador de braços e cérebros, afinal se
sabe quantos somos lá fora: 1,5 milhão de pessoas. O número é resultado do primeiro Censo dos Brasileiros no
Exterior, concluído pelo Itamaraty (...). É como se toda a população de curitiba tivesse feito as malas e partido -
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e, em contrapartida, enviasse de volta 4 bilhões de dólares ao ano. Não é motivo, ainda, para alarme nem o caso
e o último viajante apagar a luz do aeroporto. O censo põe o êxodo nas devidas proporções - menos de 1% dos
160 milhões de brasileiros, um percentual modesto no contexto das grandes ondas migratórias à solta no
mundo, mas também destrói as esperanças de que o fenômeno seja transitório.
A dispersão é maior do que jamais se imaginou - há comunidades com mais de 1000 brasileiros
em 33 países. Mas a maioria dos emigrantes está onde sempre suspeitou: tentando rechear o pé-de-meia com
moeda forte do primeiro Mundo. Um em cada três, contudo, preferiu ficar por perto, na própria América do Sul.
Com mais de 600.000 brasileiros, os Estados Unidos são de longe o endereço predileto. O Paraguai, que ocupa
posição especial na onda migratória, vem em segundo lugar, com perto de 350.000. No Japão estão 170.000
dekasseguis, coo são chamados pejorativamente os trabalhadores estrangeiros. Outros 126.828 brasileiros
vivem na Europa, espalhados por vários países. As maiores colônias estão na Alemanha (23.700 brasileiros),
Portugal (22.000) e Inglaterra (19.500). A menor está na Bulgária: dez gatos-pingados, todos imigrantes
naturalizados brasileiros, que voltaram para curtir a aposentadoria na terra natal.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
a) do Rio Grande do Sul e de São Paulo c) de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul
b) de São Paulo e do Paraná d) da Bahia e do Rio Grande do Sul
3. A região de cultivo da uva no Rio Grande do Sul é fortemente marcada pela colonização:
a) alemã c) eslava
b) italiana d) japonesa
6. As setas dos sulistas que se dirigem para a região amazônica para cultivar a soja.
a) A migração dos sulistas que se dirigem para região amzônica para cultivar a soja.
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b) A migração dos nordestinos para a região amazônica, onde a extração do látex é o principal fator da
atração.
c) Os movimentos populacionais para as áreas de mineração.
d) A migração de sulistas para trabalharem na extração do ferro e do manganês no Pará.
7. Problemas nos transportes, como filas, superlotação e atrasos, estão ligados ao movimento populacional de:
9. Quando um grupo de pessoas sai de um país, dizemos que essas pessoas são:
a) imigrantes c) bóis-frias
b) emigrantes d) corumbás
12. A migração externa é o deslocamento de pessoas de um país para outro, podendo, dessa forma, modificar a
população. Utilizamos o termo imigração quando:
a) a grande concentração de terras nas mãos de poucos obriga o pequeno camponês a trabalhar como
empregado.
b) a mecanização da agricultura reduz a necessidade de mão-de-obra.
c) melhores condições de trabalho e salários nos centros urbanos.
d) n.d.a.
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15. É o movimento das pessoas que moram nas cidades e dirigem-se para o campo, para trabalhar na
agricultura. O texto aplica-se ao:
a) a atração para o Norte está relacionada às atividades minerais, como a extração do ferro, manganês, etc.
b) a expansão das fronteiras agrícolas é causa do fluxo migratório.
c) as regiões Sudeste e Sul proibiram a entrada de pessoas de outras regiões.
d) as pessoas estão buscando melhores condições de vida em seu local de origem ou em outras áreas.
17. Dedicaram-se espcialmente à agricultura, implantaram a cultura do chá no Vale do Ribeira (SP) e a cultura
da pimenta-do-reino no Pará. Essas características aplicam-se aos imigrantes:
18. A imigração italiana no Brasil teve dois fluxos: um para o Sul e outro para o Sudeste. Descreva esses dois
fluxos.
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1.1 Porcentagem
A expressão por cento (%) é muito usada no nosso dia-a-dia em diversas situações. Veja:
Assim a frase:
“Salários sobem 15% significa 15 em cada 100, ou seja, o salário subiu 15 reais em cada 100 reais, ou
ainda, para cada 100 reais que você recebe, terá um aumento de 15 reais, ou seja, receberá 115 reais”.
- 1 em cada 100 ou
1% é igual a:
- 1/100 ( escrito em forma de razão)
2. INDICADORES SOCIAIS
A análise dos indicadores sociais revela as condiçòes de vida de uma população, permitindo-nos
conhecer sua realidade sócio-eonômica.
A taxa de natalidade é determinada pela quantidade de pessoas que nascem durante um ano
em relação à população absoluta.
Nota:
Neste caso os 1000 nascimentos representam 10% do total da população, ou seja, para cada
10.000 habitantes nasceram 1.000 pessoas por ano, ou ainda, nasceram 10 habitantes em cada 100 (10%).
No Brasil a taxa de natalidade é bastante alta, ainda que tenha apresentado grande diminuição
nos últimos anos, isto é, a quantidade de pessoas que nasceram a cada ano em relação à população total tem
diminuído.
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Quadro 1 -
TAXA DE NATALIDADE NO BRASIL
Ano %
1890 46,5
1900 46,0
1920 45,0
1940 44,0
1950 43,5
1960 44,0
1970 37,8
1980 35,8
1990/95 26,1
No campo era comum ter muitos filhos dvido à necessidade abundante de mão-de-obra e,
também, pela desinformação da população rural. Essa situação tem mudado.
maior participaçào da mulher no mercado de trabalho - esta participação obriga a mulher a reduzir
o número de filhos e a adiar o momento de concebê-los, para ter mais tempo para o trabalho.
divulgação de informaçoes sobre o controle da natalidade - estas informações têm permitido à
população conhecer métodos para evitar filhos, como: uso da pílula anticoncepcional, preservativos
(camisinha), DIU, diafragma, etc.
Além disso, o custo de manutenção e educação dos filhos nos centros urbanos é muito elevado,
e os abortos ilegais têm crescido nos últimos anos.
Exemplo:
População absoluta: ......................................... 10.000 hab.
Óbitos ocorridos durante o ano ........................ 300 pessoas
Taxa de mortalidade .......................................... 3%
O Brasil apresenta uma taxa de mortalidade elevada, mas que vem caindo ultimamente ,
isto é, o número de mortos em cada 100 habitantes tem diminuíndo. Observe o quadro:
Quadro 2
TAXA DE MORTALIDADE NO BRASIL
Ano %
1890 30.2
1900 27,8
1920 26,4
1940 25,3
1950 19,7
1960 15,0
1970 9,4
1980 9,0
1990/95 7,4
A queda nas taxas de mortalidade, especialmente após a Segunda Guerra Mundial (1945), está
relacionada com uma grande popularização e divulgação de medidas de higiene e com a ampliação das
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condições de atendimento médico, como por exemplo a abertura de postos de saúde em locais distantes,
campanhas de vacinação, etc.
Qaudro 3 - Comparativo de
Mortalidade Infantil
País Mortalidade Infantil (%)
Brasil 53
Bolívia 66
Índia 72
Austrália 06
Dinamarca 07
Canadá 06
No quadro, percebemos que a taxa de mortalidade infantil no Brasil é elevada quando coparada
à dos países desenvolvidos, mas é inferior às taxas dos países subdesenvolvidos, como a Bolívia e a Índia. Nos
países subdesenvolvidos, a taxa de mortalidade infantil é muito alta devido, principalmente, à grande
desigualdade na distribuição de rendas e às péssimas condições de saúde e higiêne de grande parte da
população.
Exemplo:
Taxa de natalidade: ............................. 10%
Taxa de mortalidade: ........................... 3%
Apesar da sensível queda no nascimento vegetativo, o Brasil ainda está longe de se igualar aos
países desenvolvidos, que possuem crescimentos inferiores a 1% ao ano, pois nesses países as taxas de
natalidade e de mortalidade são bem menores do que no Brasil.
A expectativa de vida de uma população é obtida pela média de idade das pessoas
mortas durante um ano.
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Observe o quadro:
Quadro 5
Expectativa de Vida
País Homens Mulheres
Brasil 65 70
Bolívia 60 63
Afeganistão 42 43
Austrália 75 81
Canadá 75 81
Japão 77 83
Analisando o quadro acima, percebemos que a expectativa de vida brasileira é superior aos
demais países subdesenvolvidos, como a Bolívia e o Afeganistão, mas é menor que das nações desenvolvidas,
como a Austrália, o Canadá e o Japão.
A taxa de fecundidade é determinada pela relação entre o número de crianças com menos de 5
anos de idade e o número de mulheres em idade reprodutiva. A idade reprodutiva vai da primeira menstruação à
menopausa (geralmente de 15 a 49 anos).
No Brasil, a taxa média de fecundidade é de 2,77 filhos por mulher, mas esse índice sofre
variações regionais. Observe o quadro:
Quadro 6
Taxa de Fecundidade por Região
Região 1970 1980 1984
Norte 8,15 6,45 4,04
Nordeste 7,53 6,13 4,96
Sudeste 4,56 3,45 2,96
Sul 5,42 3,63 3,04
Centro-Oeste 6,42 4,51 3,38
No quadro 6, fica clara a variação regional das taxas de fecundidade. Como podemos observar,
as taxas são menores nas regiões Sudeste e Sul, e maiores nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
Este fato está relacionado ao grande crescimento econômico e urbano das regiões Sudeste e
Sul, por razões já comentadas quando tratamos da taxa de natalidade.
Exercício de Fixação
1. ( ) A taxa de natalidade é determinada pela quantidade de indivíduos que nascem durante um ano e sua
relação percentual com a população absoluta.
2. ( ) No Brasil as taxas de natalidade são bastante baixas.
3. ( ) A taxa de mortalidade é determinada pwla quantidade de mortes que ocorrem duarante um ano e sua
relação percentual com a população absoluta.
4. ( ) O Brasil apresenta uma taxa de mortalidade elevada, que vem caindo, especialmente após a Segunda
Guerra.
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5. ( ) A taxa de mortalidade infantil é o valor que expressa o número de crianças que morrem antes de
completar 10 anos de idade.
6. ( ) A taxa de natalidade nas cidades é maior devido a integração da mulher ao mercado de trabalho.
7. ( ) O Brasil apresenta taxa de mortalidade infantil muito baixa.
8. ( ) Crescimento vegetativo é a diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade.
9. ( ) Apesar da queda no crescimento vegetativo, o Brasil ainda está longe de se igualar aos países
desenvolvidos, que possuem crescimentos inferiores a 1% ao ano.
10. ( ) A expectativa de vida é obtida pela da média de idade das pessoas mortas durante um ano.
11. ( ) No Brasil, a expectativa de vida está em torno de 77 anos para homens e de 83 para mulheres.
12. ( ) Taxa de fecundidade é o índice que expressa a relação entre o número de crianças com menos de 5
anos de idade e o número de mulheres em idade reprodutiva.
13. ( ) As regiões Norte e Nordeste apresentam as menores taxas de fecundidade do país.
A composição da população por sexo é determinada pela razão de sexo, ou seja, pelo número
de homens existentes para cada grupo de 100 mulheres.
Por meio desse índice, é possível verificar se há ou não um equilíbrio entre os sexos. De
maneira geral e, independente do nível sócio-econômico do país (desenvolvido ou subdesenvolvido), a
mortalidade masculina é sempre maior que a feminina.
Em 1993, no Brasil havia 1,8 milhões de mulheres a mais do que homens, na faixa etária entre
15 e 49 anos. Na média, são 95 homens para cada grupo de 100 mulheres. Nos grandes centros urbanos,
como São paulo, e na região Nordeste, a quantidade de mulheres é ainda maior, sendo 85 homens para cada
grupo de 100 mulheres. Observe o quadro:
Quadro 7
Composição da População por Sexo
Região Homens (%) Mulheres (%)
Centro-Oeste 51,4 48,6
Norte 50,8 49,2
Sul 49,9 50,1
Sudeste 49,7 50,3
Nordeste 48,8 51,2
Quadro 8
Diferença entre Número de Homens e Mulheres
Estados Número de mulheres a mais do que homens
Amazonas 36.295
Roraima - 962
Amapá - 6.442
Ceará 94.785
Bahia 103.165
Mato Grosso do Sul - 17.375
Goiás 34.041
São Paulo 293.672
Rio de Janeiro 315.056
Santa Catarina - 60.831
Rio Grande do Sul 146.330
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Geografia - Ensino Médio - Módulo 02 CMP
Nas regiões Norte e Centro-Oeste predomina a população masculina, atraída pelas atividades
econômicas primárias, como o extrativismo vegetal, a pecuária e a mineração.
O número de mulheres nas áreas rurais normalmente é menor, pois as cidades oferecem
melhores condições sociais e de trabalho à população feminina.
Até os 60 anos de idade, há um equilíbrio entre homens e mulheres; a partir daí, ocorre o
predomínio feminino.
Normalmente as mulheres vivem mais do que os homens, pois elas sofrem menos de doenças
do coração (causa freqüênte de morte após os 40 anos) e estão menos sujeitas a mortes violentas. Uma das
causas principais do predomínio da população feminina nas áreas metropolitanas é a morte pematura de
homens por causas externas, como homicídio, acidentes de trânsito, suicídios, etc.
Observe o quadro:
Quadro 9
- População por faixa etaria no Brasil
Idade (%)
0 a 19 anos 45,1
20 a 59 anos 47,8
acima de 60 anos 7,1
População econômicamente ativa é aquela composta por pessoas com mais de 10 anos, de
ambos os sexos, que exerçam atividades remuneradas
Segundo o censo de 1980, o Brasil possuía uma PEA em torno de 37% da população total do
país. Apesar de ser uma taxa relativamente alta, ainda é pequena quando comparda a dos países
desenvolvidos.
A distribuição da população ativa por setores de atividade revela que 48% dela concentra-se no
setor terciário, 22% concentra-se no setor secundário e 30% no setor primário.
Nos países desenvolvidos a desigualdade na distribuição de renda é bem menor que nos países
subdesenvolvidos.
Observe o quadro:
Quadro 10
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL
Rendimento Mensal Número de pessoas População ativa
em salários mínimos com mais de 10 anos (%)
até ½ 9.707.544 10,5
de ½ a 1 11.025.412 12,0
de 1 a 2 12.765.143 13,7
de 2 a 5 11.573.461 12,5
de 5 a 10 4.262.617 4,5
de 10 a 20 1.796.313 1,9
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Quadro 11
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA POR REGIÃO
Rendimento mensal Região Nordeste Região Sudeste
(em sal. mínimos) (%) (%)
até 1 44 22,5
de 1 a 2 22 22,5
de 2 a 5 15 31,5
mais de 5 7 19,5
sem rendimentos e 12 4,9
sem declaração
Toda pirâmide etária que possui a base larga apresenta o predomínio de jovens na
população. Isso é conseqüência dos elevados índices de natalidade. Esse tipo de pirâmide apresenta
quase sempre em ápice estreito, que indica a pequena proporção de idosos na população. Isso é a
conseqüência das precáias condições de sobrevivência, grande mortalidade e baixa expectativa de vida. Essa
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Geografia - Ensino Médio - Módulo 02 CMP
pirâmide apresenta uma quantidade de adultos não muito grande, indicando uma população economicamente
ativa pequena.
No Brasil, a pirâmide etária é semelhante à figura 3, pois apresenta base larga (predomínio
de jovens) e o ápice estreito (poucos idosos). Essas características estão relacionadas com a elevada
natalidade e a baixa expectativa de vida.
Com todo país desenvolvido, o Brasil apresenta uma pirâmide com base larga e rápido
afunilamento, ou seja, a população diminui na razão inversa das idades. Nesta pirâmide podemos ver o alto
número de mulheres com relação ao número de homens acima de 60 anos.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2. Relacione as colunas:
1. ( ) Composta por pessoas com mais de 10 anos de idade, de ambos os sexos, que exercem atividades
remuneradas.
2. ( ) Percentual de jovens, adultos e idosos em relação à população absoluta.
3. ( ) Índice estudado pela razão de sexo, ou seja, pelo número de homens que corresponde a cada grupo
de 100 mulheres.
1. ( ) Em 1993, havia no Brasil 1,8 milhões de mulheres a mais do que os homens, na faixa etária entre 15
e 49 anos.
2. ( ) Devido às condiçòes precárias de sobrevivência, no Nordeste predomina a população masculina.
3. ( ) Nos países desenvolvidos, o número de jovens é pequeno, quando comparado com a população
adulta. Já nos países subdesenvolvidos, ocorre o inverso.
4. ( ) Pessoas com mais de 10 anos, de ambos os sexos, que exerçam atividades remuneradas compõem a
populaçãoeconomicamente ativa de um país.
5. ( ) O Brasil apresenta uma excelente distribuição de renda.
6. ( ) Pirâmide etária é a representação gráfica por idade e sexo da população de um país.
7. ( ) No Brasil a pirâmide etária apresenta uma base estreita, alargando-se na parte superior.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. É determinada pela quantidade de indivíduos que nascem durante um ano e sua relação percentual com a
população absoluta.
O texto aplicas-e à:
a) taxa de mortalidade
b) taxa de crescimento vegetativo d) taxa de mortalidade infantil
c) taxa de natalidade
a) A taxa de natalidade é bastante alta, ainda que tenha apresentado sensível queda nos últimos anos.
b) A queda da taxa de natalidade no Brasil está relacionaa ao aumento da população urbana.
c) Devido à integração da mulher no mercado de trabalho e da divulgação do controle de natalidade, as taxas
de natalidade são menores nas cidades.
d) O Brasil teve sua taxa de natalidade reduzida após a Segunda Guerra e, atualmente, apresenta a menor
taxa de todo continente americano.
3. A queda nas taxas, especialmente após a Segunda Guerra, está relacionada com uma grande polarização de
medidas de higiene, da ampliação das condições de atendimento médico, com abertura de postos de saúde em
locais distantes e campanhas de vacinação.
O texto refere-se a:
4. No Brasil, essa taxa está em torno de 65 anos para os homens e de 70 anos para as mulheres. O texto aplica-
se a:
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Geografia - Ensino Médio - Módulo 02 CMP
5. A taxa de fecundidade no Brasil está em torno de 2,77 filhos por mulher, mas esse índice sofre variações
regionais.
a) Na região Centro-Oeste predomina a população masculina, pois as mulheres migram para outras áreas em
busca de ofertas de trabalho.
b) A região Nordeste é uma área dispersora de população, especialmente o sertão. Como o homem migra
mais que a mulher, constatamos na região o predomínio da população feminina.
d) Na região Norte predomina a população masculina devido à forte industrialização e à grande oferta de
trabalho que esse setor ofrece.
7. Quando à composição da população por faixa etária no Brasil, podemos afirmar que:
8. É composta por pessoas com mais de dez anos, de ambos os sexos, que exerçam atividades remuneradas.
a) base larga e rápido afunilamento c) base estreita, meio estreito e ápice largo
b) base estreita, alargando-se no meio d) base e parte intermediária largas e ápice estreito
c) CV = natalidade - mortalidade
d) CV = natalidade
mortalidade
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AS TEORIAS DEMOGRÁFICAS
Qual o ritmo de crescimento da população mundial? Quais os indicadores demográficos que nos
permitem observar a dinâmica de uma população: ela cresceu ou não? Quantas pessoas nasceram e quantas
morreram? Quais as teorias que, ao longo do tempo, têm explicado esse crescimento?
No ano I da Era Cristã, segundo historiadores, o número de habitantes de nosso planeta estva
por volta de 250 milhões; dobrou para 500 milhões em 1650; em 1850, era de um bilhão, em 1950, 2,5 bilhões;
em 1995, pulou para cerca de 5,6 bilhões.
O ritmo de crescimento demográfico intensificou-se com o passar do tempo. Mas ... Como se
calcula esse crescimento?
A taxa de natalidade indica o número de nascimentos ocorridos anualmente para cada grupo de
mil habitantes de um lugar, seja um páis, um estado ou uma cidade.
Agora é sua vez de, consultando a fórmula, explicar o que a taxa de mortalidade significa.
O que significa a taxa de imigração? A taxa de imigração é a diferença entre a entrada e a saída
de pessoas de um território.
A atual taxa de crescimento da população mundial é de erca de 1,7% ao ano. O que isso
significa? Esse índice é o mesmo em todas as regiões, em todos os países?
No período - 1990/1995 - em que região o índice de crescimento da população atingiu taxas superiores
2%?
E onde foi o menor ?
As regiões onde os índices de crescimento da população são mais elevados, são as mais pobres ou
ricas do planeta?
Será que isso tem a ver com a maior participação da mulher no mercado de trabalho?
A presença feminina no mercado de trabalho: mais mulheres nos escritórios, nas lojas e nas
indústrias,menos filhos nos lares. Nas zonas francas de exportação dos países asiáticos, por exemplo, 80% da
força de trabalho é constituída por mulheres.
Nos países subdesenvolvidos que se industrializam, como Brasil, Argentina, México e Tigres
Asiáticos, ou em países cuja população tradicional tem bom nível cultural, como Chile e Uruguai, a queda do
crescimento surpreende, se comparada a algumas décadas passadas.
A taxa de mortalidade deve ser interpretada com prudência. Por quê? Um país pode ter uma
taxa de mortalidade que seja o dobro da de outro, mas isso pode não estar relacionado às más condições de
saúde do lugar assim ao fato de sua população ser mais idosa. Ex.: a taxa de mortalidade da Itália e da Espanha
é de 10% contra 5% na Albânia, país que possui uma população com composição etária muito jovem.
A taxa de mortalidade infantil é considerada, hoje, um dos indicadores mais expressivos das
condições de vida da população de um país e, como conseqüência, do seu perfil de mortalidade.
A mortalidade infantil, no mundo, tem diminuído? Leia, novamente, a unidade I: pirâmides etárias, para
resonder a essa pergunta.
As condições econômicas e sociais interferem na mortalidade infantil?
Observação:
Taxa de mortalidade infantil é o número anual de crianças mortas antes de um ano de vida, para
mil nascimentos.
América do Norte - 7%
Norte da Europa - menos de 10%
África - pode atingir 90%
O que você conclui?
TEORIAS MALTHUS
a) “A população, se não ocorrerem guerras, e epidemias, desastres naturais, etc, tenderia a duplicar a
cada 25 anos. Ela cresceria, portanto e progressão geométrica (2, 4, 8, 16, 32, ... ) e constituiria um
fator variável, ou seja, cresceria sem parar.
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Geografia - Ensino Médio - Módulo 02 CMP
As respostas a essas questões constituem críticas a essa teoria, mostram os erros de previsão
do seu autor.
Muitas vezes, de modo simplista, as idéias de Malthus são utilizadas para explicar a ocorrência
da fome do mundo, que seria resultado do crescimento populacional. Você concorda com isso?
TEORIA NEOMALTHUSIANA
Tudo isso fez com que houvesse uma redução das taxas de mortalidade, principalmente infantil;
ela e a manutenção das taxas altas de natalidade, resultou num grande crescimento populacional, que atingiu
seu apogeu na década de 1960 - explosão demográfica.
“Segundo essa teoria, uma população jovem numerosa, resultnte das elevadas taxas de
natalidade verificadas em quase todos os países subdesenvolvidos, necessita de grandes investimentos nos
setores agrícola e industrial, o que impede o pleno desenvolvimento das atividades econômicas e, portanto, da
melhoria das condições de vida da população. Ainda segundo os neomalthusianos, quanto maior o número de
habitantes de um país, menor a renda per capita e a disponibilidade de capital pelos agentes econômicos.”
A vida real comprovou que não é a redução do crescimento da população que leva ao
desenvolvimento social econômico; são as conquistas socioeconômicas que reduzem as taxas de crescimento
populacional.
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TEORIA REFORMISTA
Foi elaborada em resposta aos neomalthusianos; inverte a conclusão das duas teorias
demográficas anteriores.
Uma população jovem numerosa, em virtude de elevadas de natalidade, não é causa, mas
conseqüência do subdesenvolvimento. Ela só se tornou empecilho ao desenvolvimento das atividades
econômicas nos países subdesenvolvidos, porque não foram realizados investimentos sociais, principallmente
em educação e saúde.
Observando o gráfico podemos constatar que as taxas de fertilidade baixas estão relacionadas
com a maior porcentagem de mulheres que cursaram o segundo grau.
À medida que as famílias obtêm condições dignas de vida, tendem a diminuir o número de
filhos para não comprometer o acesso de seus dependentes aos sistemas de educação e saúde.
Fique Ligado:
A Coréia decidiu diminuir o número de nascimentos, mas como seus vizinhos do Extremo Oriente,
prioriza a educação da juventude, em conformidade com os princípios ditados pelo filósofo chinês
confúcio, que viveu cinco séculos antes de nossa era. A escola é um lugar privilegiado para se aprender
a viver em sociedade.
Uma revolução demográfica silenciosa está prestes a acontecer na África, ao Sul do Saara, onde
verifica-se uma queda significativa da fecundidade em umnúmero não negligenciável de países.
O crescimento da população mundial está, atualmente, em fase de desaceleração: esta foi constatado
pelo Population Reference Bureau (PRB), um organismo sediado em Washington, que publica a cada
dois anos uma estatística demográfica baseada em informações do Banco Mundial, da União Européia
e de instituições nacionais de estatística.
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