Você está na página 1de 13

LOJA

O que você precisa saber para entender a crise na Terra


Indígena Yanomami
Dados confirmam que tragédia é resultado direto do desmonte de serviços de saúde e do
agravamento da invasão garimpeira promovidos pelo governo Bolsonaro 

Oswaldo Braga de Souza - Jornalista do ISA


 

Terça-feira, 31 de Janeiro de 2023 às 18:50


Notícia
ATIVAR LEITOR TELA

30min de leitura

RIO NEGRO DIREITOS HUMANOS GARIMPO ILEGAL

POVOS INDÍGENAS PROTEÇÃO TERRITORIAL

telegram PARTICIPE DO NOSSO CANAL NO TELEGRAM! telegram

No dia 20/1, a agência Sumaúma noticiou que 570 crianças de até cinco anos morreram
de doenças evitáveis, entre 2019 e 2022, na Terra Indígena (TI) Yanomami (AM-RR). As
fotos de crianças e idosos esquálidos, desnutridos, divulgadas na imprensa e nas redes
sociais causaram comoção dentro e fora do Brasil. 

Acompanhado de vários ministros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi a Roraima
avaliar a crise. O governo decretou emergência de saúde na área e anunciou uma série de
medidas, como o envio de equipes médicas à região e a instalação de um hospital de
campanha em Boa Vista.
close
Usamos cookies neste site para melhorar sua experiência de usuário
Ao clicar no botãodo
A repercussão Aceitar,
caso você concorda
gerou que o dúvidas,
indignação, façamos. surpresa, com a impressão de que o

problema veio a público só agora, e, claro, fake news. Logo começaram a circular notícias
falsas para desviar o foco da responsabilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Contra
ACEITO
fatos e imagens, ele classificou a situação como uma “farsa da esquerda”.  

O ISA resumiu abaixo, num texto de perguntas e respostas, as principais informações e


dados científicos colhidos por pesquisadores, técnicos do governo, imprensa, sociedade
civil e as próprias comunidades para você entender a tragédia humanitária que se abateu
sobre os Yanomami e ajudar a combater a desinformação. 

Garimpo no Rio Uraricoera, Terra Indígena Yanomami, em janeiro de 2022

O que está acontecendo na Terra Indígena Yanomami


pode ser considerado genocídio? 
A Lei 2.889/1956 diz que o genocídio é caracterizado pela “intenção de destruir, no todo ou
em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso”, por meio de atos como: “matar
membros do grupo; causar lesão grave à integridade física ou mental de membros do
grupo; submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de
ocasionar-lhe a destruição física total ou parcial; adotar medidas destinadas a impedir os
nascimentos no seio do grupo; efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para
outro grupo”. A definição segue a legislação internacional. 

Juristas ouvidos pela imprensa nos últimos dias dizem que há indícios de que a gestão
Bolsonaro cometeu o crime na TI Yanomami, mas apenas um julgamento pela Justiça
Usamos cookies
brasileira neste site para
ou internacional melhorar
poderá sua experiência de usuário
confirmá-lo. 
Ao
Naclicar no botão
segunda (30),Aceitar, você concorda
o ministro que oTribunal
do Supremo façamos.Federal (STF) Luís Roberto Barroso

determinou a abertura de inquérito contra autoridades federais para apurar essa


possibilidade. Não se sabe exatamente quem é alvo do processo porque ele está sob
sigilo. 

Na semana passada, o ministro da Justiça, Flávio Dino, já tinha determinado que a Polícia
Federal (PF) também investigasse os possíveis crimes de genocídio e omissão de socorro
por parte do governo anterior no território indígena.

O assassinato de 16 Yanomami por garimpeiros, em 1993, conhecido como “Massacre de


Haximu”, é o único caso do crime de genocídio confirmado pela Justiça brasileira.  

Garimpo no Rio Uraricoera, Terra Indígena Yanomami, janeiro de 2022

Quais os motivos para a crise de saúde na Terra


Indígena Yanomami? 
Agravadas ao longo dos últimos cinco anos, as razões da crise são a desestruturação da
assistência à saúde indígena e a invasão garimpeira, responsável por uma série de
impactos sanitários, ambientais, socioculturais e econômicos sobre as comunidades.  

Não é verdade que a origem da situação seja a suposta incapacidade produtiva dos
indígenas. Ao contrário, com suas terras e seus recursos naturais preservados, eles
conservam boas condições de vida. 

A tragédia sanitária atinge populações e território brasileiros e não é provocada pela


imigração de indígenas em situação de vulnerabilidade da Venezuela. Nenhum órgão
Usamos cookies neste
oficial comunicou quesiteexistem
para melhorar sua experiência
refugiados desse paísde usuário
entre as pessoas desassistidas. 
Ao clicar nonão
Também botão Aceitar, você
é verdade que concorda que o façamos.
a crise Yanomami seja comum a outras populações indígenas
neste momento. Há outras TIs com problemas parecidos, mas não na mesma escala e
pelos mesmos motivos. 

Qual a relação entre o garimpo ilegal, a disseminação


de doenças e a desnutrição entre os Yanomami?
O garimpo é o responsável direto por uma série de problemas graves entre os povos
originários. No caso Yanomami, há relação comprovada entre a explosão da atividade e o
aumento de casos de doenças infectocontagiosas, como gripe e pneumonia. 

É inequívoca ainda a associação entre a devastação provocada pela mineração ilegal e a


propagação da malária, facilitada pela multiplicação de invasores e pelas crateras com
água parada, fruto da atividade e propícias à proliferação de mosquitos transmissores da
enfermidade.  

Em virtude do contato razoavelmente recente e do isolamento relativo, os indígenas têm


menos defesas imunológicas para moléstias comuns entre não indígenas.

A ocupação do território, a destruição da floresta, a contaminação dos corpos de água


promovidas pelo garimpo dificultam a manutenção e abertura de roças, a caça, a pesca e a
coleta de frutos, as principais fontes de alimentação das comunidades. 

Uma parte delas também é aliciada. Especialmente vulneráveis a falsas promessas de


prosperidade, jovens recebem armas e comida para trabalhar ou aliar-se aos invasores.
Mulheres são abusadas e exploradas sexualmente. O recrudescimento da violência cria
um clima de tensão permanente. Os moradores ficam sitiados em suas próprias aldeias. 

Todo o quadro é agravado pelo desmonte da assistência aos indígenas. Além disso, os
invasores têm se apossado de parte da infraestrutura de atendimento, como pistas de
pouso e postos de saúde. A violência do garimpo dificulta a presença de equipes médicas,
a distribuição de medicamentos e alimentos. 

Sem comida e assistência médica, a condição dos enfermos piora. Como a economia


indígena depende da mão de obra familiar, as atividades tradicionais de subsistência ficam
inviáveis com as pessoas permanentemente adoecidas ou trabalhando no garimpo, num
círculo vicioso de fome, debilidade física e escassez.

Usamos cookies neste site para melhorar sua experiência de usuário


Ao clicar no botão Aceitar, você concorda que o façamos.

Garimpo no Rio Novo, Terra Indígena Yanomami, janeiro de 2022

Qual a extensão da crise de saúde na Terra Yanomami?


Conforme dados do Ministério da Saúde obtidos pela agência Sumaúma, 570 crianças de
até cinco anos morreram de doenças evitáveis na TI Yanomami, entre 2019 e 2022, um
aumento de 29% em relação a 2015-2018. De acordo com o Ministério dos Povos
Indígenas, 99 crianças de um a quatro anos teriam morrido, só em 2022, por causas como
desnutrição, pneumonia e diarreia. 

Cerca de 56% das crianças da área acompanhadas tinham um quadro de desnutrição


aguda (baixo ou baixíssimo peso para a idade) em 2021, segundo dados da Secretaria
Especial de Saúde Indígena (Sesai) fornecidos à agência Pública. “O estado nutricional das
crianças Yanomami é realmente muito ruim, só comparável aos dados de crianças da
África Subsaariana”, afirmou o médico Paulo Basta, da Fiocruz à agência. 

Apenas entre 2020 e 2021, a TI Yanomami registrou mais de 40 mil casos de malária, de
acordo com o Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica (Sivep) do Ministério
da Saúde. Isso tudo para uma população de cerca de 30 mil pessoas.  

É importante observar que a TI Yanomami é a maior do país, com cerca de 96 mil km2
(superando a extensão de Portugal), e há diferenças entre as 370 comunidades. As
regiões mais distantes das invasões têm uma condição sanitária mais favorável, embora a
precarização do atendimento à saúde impacte todo o território.

Usamos cookies neste site para melhorar sua experiência de usuário


Ao clicar no botão Aceitar, você concorda que o façamos.

Bebês yanomami desidratados são atendidos em hospital em São Gabriel da


Cachoeira (AM), em 2020 📷 Raquel Uendi / ISA

O que aconteceu com os serviços de saúde Yanomami


nos últimos anos?
A saúde indígena foi desestruturada pelo governo Bolsonaro, embora sempre tenha
apresentado deficiências. A pandemia de Covid-19 agravou e escancarou a situação. 

No caso Yanomami, a má gestão de recursos e o aparelhamento político, com a


nomeação de pessoas sem conhecimento e experiência para cargos importantes, criaram
um quadro de desorganização, escassez de equipamentos, mão de obra, medicamentos e
outros insumos. 

Indígenas e profissionais de saúde relataram o fechamento ou abandono de postos de


saúde e a redução dos atendimentos nos que continuaram funcionando. O problema foi
documentado pelo relatório Yanomami Sob Ataque, publicado pela Hutukara Associação
Yanomami e a Associação Wanasseduume Ye’kwana.

Auditorias da própria administração federal confirmaram várias falhas no Distrito Especial


de Saúde Indígena Yanomami (DSEI-Y): desatualização de indicadores de saúde;
descumprimento de jornadas de trabalho e metas de atendimento; entrega de
medicamentos com data de validade próxima do vencimento; transporte por aeronaves
sem autorização de voo, entre outros. Os relatórios foram ignorados pelo governo. 

Em 2022, o Ministério da Saúde deixou faltar cloroquina para atender os casos de malária
entre
Usamosindígenas da Amazônia.
cookies neste O governo
site para melhorar Bolsonarode
sua experiência recomendou
usuário o medicamento para
Ao clicar
tratar dano botão Aceitar,
Covid-19 você concorda
e chegou que opara
a distribui-lo façamos.
este fim entre os Yanomami, apesar de a
Organização Mundial de Saúde (OMS) e cientistas rejeitarem esse uso.  

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal apuram possíveis fraudes na


compra de remédios para os Yanomami. Uma parte dos medicamentos teria ido parar nos
garimpos dentro do próprio território indígena. 

Na verdade, a crise sanitária é ainda pior por causa da subnotificação e do “apagão” de


dados dos últimos anos. Por exemplo, 90% das crianças yanomami eram monitoradas
pelo DSEI-Y em 2019, mas o número baixou para 75%, em 2022. Nas estatísticas oficiais,
houve melhora nos registros de desnutrição, mas ocorreu o contrário, simplesmente
porque o número de crianças acompanhadas caiu. No início do governo Bolsonaro, já se
sabia que a situação era ruim e, mesmo assim, a vigilância foi reduzida. 

Quando começou exatamente a crise de saúde na


Terra Indígena Yanomami? Ela veio a público só
agora? 
Não há dúvida de que a situação agravou-se a partir de 2018 e 2019, com as eleições e o
início do governo Bolsonaro, embora já houvesse problemas na assistência e invasores na
área. O discurso antiambiental de Bolsonaro e seus aliados e o desmonte dos órgãos de
fiscalização estimularam a ocupação ilegal de áreas protegidas e provocaram recordes
sucessivos de desmatamento. O território yanomami foi um dos mais afetados. 

Quando os indígenas começaram a monitorar os efeitos do garimpo em 2018, já havia 1,2


mil hectares desmatados. Entre 2019 e 2022, foram devastados mais 3,2 mil hectares, um
acréscimo de 309% no período. Só no ano passado, a destruição da floresta saltou
54% em relação a 2021 (veja gráfico acima). Um hectare corresponde mais ou menos a
Usamos cookies neste site para melhorar sua experiência de usuário
um campo de futebol. 
Ao clicar no botão
A propagação daAceitar,
malária você concorda
vinha que o façamos.
crescendo gradualmente desde a década passada, mas
era considerada controlada, até dar um salto, há cinco anos, acompanhando a evolução da
devastação. O volume de casos dobrou entre 2018 e 2021, passando de cerca 10 mil para
mais de 20 mil por ano, patamar inédito (veja gráfico abaixo).

Não é verdade, portanto, que a situação seja a mesma em 30 anos, embora os Yanomami
já tenham passado por crises graves, principalmente com a intensificação do contato com
os não indígenas e a primeira grande onda garimpeira, nos anos 1970 e 1980.
Profissionais de saúde e lideranças indígenas reafirmam que a situação nunca foi tão
grave nesse período.

Muita gente teve a impressão de que a crise veio a público só agora porque as notícias
sobre ela alcançaram uma audiência sem precedentes, resultado da repercussão da visita
do recém-empossado presidente Lula e das medidas emergenciais tomadas por seu
governo. 

Quem são os responsáveis pela crise de saúde dos


Yanomami?
Notoriamente anti-indígena, Bolsonaro foi o primeiro presidente da República desde a
Redemocratização a não demarcar “nenhum centímetro” de TIs, como prometeu em
campanha. 

Durante todo o governo, ele estimulou o crime ambiental e sua regularização, em especial
o garimpo ilegal nas TIs. Também promoveu um desmonte administrativo sem
precedentes na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e no Ibama, responsáveis
pela fiscalização dessas áreas. 
Usamos cookies neste site para melhorar sua experiência de usuário
Ao clicar
Tudo noresultou,
isso botão Aceitar, vocêde
a partir concorda que o façamos.
2019, numa onda de invasões a áreas protegidas e recordes
sucessivos de desmatamento em cerca de 15 anos. A TI Yanomami foi uma das mais
afetadas. 

A saúde indígena também sofreu com a desestruturação de políticas públicas do governo


Bolsonaro. As deficiências já existentes recrudesceram. 

Forças militares e de segurança também reduziram a fiscalização e, muitas vezes,


negaram apoio a operações para a retirada dos invasores e proteção das aldeias.   

Toda a situação foi denunciada aos órgãos federais, ao Ministério Público, à imprensa e
nas redes sociais pelo Conselho Distrital de Saúde Yanomami e Ye’kwana (Considisi-Y), a
Hutukara Associação Yanomami, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e o
ISA. Os alertas foram desprezados, no entanto. Pelo menos 21 ofícios sobre o caso foram
ignorados por diversas instituições oficiais em apenas dois anos, informou o The Intercept
Brasil.  

O governo Bolsonaro descumpriu a maioria das decisões tomadas pelo STF e pela Justiça
Federal de Roraima, a partir de 2020, para garantir o atendimento aos indígenas na
pandemia de Covid-19, como garantir a vacinação, a presença de profissionais de saúde, o
envio de medicamentos, insumos e cestas básicas e a implantação de barreiras
sanitárias. 

A ordem de isolar e conter os garimpeiros na TI Yanomami também foi ignorada. O


mesmo aconteceu com decisões do próprio STF e da Justiça Federal para que a União
formulasse e executasse um plano para retirar os invasores. Também foi desconsiderada
uma deliberação da Corte Interamericana de Direitos Humanos e pedidos da Comissão
Interamericana de Direitos Humanos. Se as determinações e alertas tivessem sido
atendidos, a crise não teria ocorrido ou seria menor. 

Portanto, têm responsabilidade sobre a tragédia, em diferentes graus e aspectos, o ex-


presidente Jair Bolsonaro e o ex-vice-presidente Hamilton Mourão, então coordenador do
Conselho Nacional da Amazônia, responsável por articular as ações de fiscalização
ambiental na região durante o último governo. Também podem ser responsabilizados os
respectivos dirigentes, no antigo governo, da Funai, do Ibama, da PF e dos ministérios da
Saúde, da Justiça, da Defesa e do Meio Ambiente, entre outros que uma investigação
adequada vier a apontar.

Quais as medidas tomadas pelo governo até agora


para enfrentar a crise sanitária na TI Yanomami? 
Ainda no dia 20, o governo federal decretou Emergência em Saúde Pública de Importância
Nacional na TI Yanomami. Trata-se de uma situação que demanda o emprego urgente de
medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, de danos e de agravos à saúde
Usamos cookies neste site para melhorar sua experiência de usuário
Ao clicar no botão Aceitar, você concorda que o façamos.

Presidente Lula visita indígenas yanomami em Boa Vista, Roraima, 20/1/2023


📷 Ricardo Stuckert / PR
pública, em situações que podem ser epidemiológicas (surtos e epidemias), de desastres
ou de desassistência à população. Esse último é o caso dos Yanomami.

A gestão federal também anunciou o envio de equipes médicas para prestar assistência
emergencial e fazer um diagnóstico da situação, além da instalação de um hospital de
campanha em Boa Vista e de um Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública
(COE), que fará a coordenação das ações contra a crise e deverá ser gerido pela Sesai. 

Foi criado ainda um Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à


Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami, que vai discutir as
medidas a serem adotadas, apoiar a articulação entre poderes e estados e apresentar um
plano de ação em 45 dias. Fazem parte do colegiado os ministérios dos Povos Indígenas,
da Saúde, da Defesa, da Justiça, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e
Combate à Fome e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. 

No dia 23, uma equipe da Força Nacional do SUS também foi enviada à Roraima. Pelo
menos mil doentes já foram retirados às pressas da área, após a decretação da situação
de emergência. 

O governo planeja uma grande operação de retirada dos garimpeiros. A ação ainda não
tem data para acontecer, mas nesta segunda (30), em reunião com vários ministros, o
presidente Lula pediu pressa no bloqueio do espaço aéreo e dos principais rios que cortam
a área, com o objetivo de estrangular a logística do garimpo. Cerca de 56 toneladas de
alimentos e medicamentos já teriam sido enviados à TI Yanomami, segundo a Força Aérea
Usamos cookies neste site para melhorar sua experiência de usuário
Brasileira (FAB). 
Notícias e reportagens relacionadas
Ao clicar no botão Aceitar, você concorda que o façamos.

As principais informações sobre o ISA, seus parceiros e a luta por direitos socioambientais

ACESSE
TODAS

08 de Agosto às 14:00 08 de Agosto às 11:07

Terras Indígenas fora da Amazônia Funai reconhece Terra Indígen


Legal são as mais povoadas do Kapôt Nhinore, onde o cacique
país, aponta Censo 2022 Raoni Metuktire passou a
juventude
Atraso nos processos de demarcação
refletem na grande densidade populacional; Em identificação desde 2004, a TI segue
números evidenciam situação de aguardando sua homologação há 19 an
confinamento para indígenas em terras muito Território está situado na Bacia do Xingu
pequenas os estados do Mato Grosso e Pará

Usamos cookies neste site para melhorar sua experiência de usuário


Ao clicar no botão Aceitar, você concorda que o façamos.

POR TUDO O QUE A GENTE FAZ EM


BRASÍLIA OU NO CHÃO DA FLORESTA
DOE

Manchetes Socioambientais
As notícias mais relevantes para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental

QUERO RECEBER ÚLTIMA EDIÇÃO

SOBRE O ISA SERVIÇOS

Usamos cookies neste site para melhorar sua experiência de usuário


ISA Acervo
Ao clicar no botão Aceitar, você concorda que o façamos.
Como Atuamos Mapa Online

Onde Atuamos Unidades de Conservação

Nossos Parceiros Povos Indígenas no Brasil

Vagas e Editais Terras Indígenas no Brasil

Transparência Site do ISA até abril de 2022

Como o ISA é organizado

Políticas e Termos

TEMAS TERRITÓRIOS

Povos Indígenas Rio Negro

Comunidades Tradicionais Xingu

Política e Direito Amazônia

Economia da Floresta Vale do Ribeira

Ameaças e Pressões

Soluções

CONTATO SIGA O ISA

Fale conosco

Imprensa

Trabalhe Conosco

Nossos escritórios

Copyright © 2020, ISA - Instituto Socioambiental

Usamos cookies neste site para melhorar sua experiência de usuário

Você também pode gostar