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ESQUELETO

 Toda a contextualização dos direitos humanos feita até agora tem como
principal objetivo deixar claro que, em tese, todos os indivíduos devem ter o
mínimo para sua existência. Porém, não é bem assim que se observa na prática.

 No Brasil, de acordo com a Agência Brasil3, cerca de 13,6 milhões de


brasileiros vivem em favelas ou situações análogas. Nesses locais de difícil
acesso, onde milhares de pessoas vivem aglomeradas por descaso do Estado, os
Direitos fundamentais muitas vezes são inexistentes.

 Água potável, educação, segurança, propriedade, saúde e igualdade são alguns


dos Direitos fundamentais previstos na Constituição Brasileira de 1988,
entretanto, a realidade observada durante a pandemia do Coronavirus deixou
evidente que não há igualdade e muito menos saúde para todos.

 No conjunto de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, moradores precisaram se


organizar contra o Covid 19 por conta própria, produzindo máscaras,
distribuindo álcool em gel e desinfetando as calçadas. Onde a desigualdade é
visível, em plena pandemia a comunidade se reúne para fazer o que é dever do
Estado, previsto em lei, garantir a vida e o acesso à saúde para todos.

 O isolamento social nas periferias é uma realidade utópica, uma vez que, 7 em
cada 10 famílias tiveram a renda reduzida por conta do vírus e 63% dessas
famílias afirmam que serão prejudicadas e terão dificuldades de se alimentar
caso fiquem isoladas, como informam os dados de abril de 2020 do site Público.
A necessidade de garantia dos direitos fundamentais em regiões
periféricas
No Artigo 5° da constituição brasileira- criado em 1988- se encontra os fatores, pelos
quais se tratam dos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos, assegurando
igualdade perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Tal lei mostra-se distante da
realidade contemporânea em se tratando às regiões periféricas. Além desse panorama
lamentável se obter maior percepção nos dias atuais, no tocante a pandemia.

Nessa linha de raciocínio, é primordial destacar que no Brasil, de acordo com a Agência
Brasil3, cerca de 13,6 milhões de brasileiros vivem em favelas ou em situações
análogas. A de se ter em mente que o Estado foi criado como pacto social para
assegurar os direitos fundamentais dos indivíduos. Saneamento básico, educação,
segurança, propriedade, saúde e igualdade são alguns dos Direitos fundamentais
previstos na Constituição, entretanto, a realidade que se observa durante a pandemia,
deixa evidente que o Estado não compactua com esse tratado.

Ademais, as comunidades são locais de difícil acesso, onde milhares de pessoas vivem
aglomeradas por descaso do Estado, em se tratando de atenção e investimento. O
isolamento social nas periferias é uma realidade utópica, uma vez que, de acordo com as
pesquisas, 7 em cada 10 famílias tiveram a renda reduzida devidamente por conta do
vírus e 63% dessas famílias afirmam que serão prejudicadas e terão dificuldades de se
alimentar caso fiquem em estado de isolamento. Além do mais, no conjunto de favelas
da Maré, no Rio de Janeiro, moradores se organizam por conta própria, e contribuem
com a produção de mascaras e distribuição de álcool. Onde a desigualdade é visível, em
plena pandemia a comunidade se reúne para fazer o que é dever do Estado.

Em síntese, toda a contextualização dos direitos humanos feita até agora tem como
principal objetivo deixar claro que, todos os indivíduos devem ter o mínimo para sua
existência. Porém, não é bem assim que se observa na prática. Os efeitos desta crise de
saúde, todavia, estão longe de findar. Uma forma de contribuir melhor para situação é
por meio das manifestações de incentivo a formação de politicas publicas, e substituição
de atuantes governantes.

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