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O Homem sendo um ser marcadamente gregário, a sua vida está organizada em grupos ou
associações de indivíduos, podendo ser destinguidos grupos de interesse e grupos de
parentesco.
Os grupos de interesse são aqueles que se constituem tendo em vista a prossecuão de objectivos
ou interesses comuns
Tipos de parentesco
III. Germanidade – quando há laços de sangue e ligação entre os indivíduos em linha horizontal
(relação de parentesco entre irmãos)
A Filiação é definida por RIVIERA(2000), como “um conjunto de regras que definem a
identidade social da criança em relação aos seus ascendentes, e determina a hierarquia, a herança,
cargos , funções e autoridade”
No caso concreto da filiação Uterina, o poder, autoridade e controlo social sobre os filhos é
exercido pelos irmãos da mãe, diferentemente da filiação Agnática onde esta responsabilidade é
do próprio pai.
Há que referir algumas categorias de parentesco, de certa maneira ligadas a questão da filiação,
nomeadamente os primos paralelos, quando são gerados por irmãos do mesmo sexo e os primos
cruzados , quando são gerados por irmão de sexos opostos.
Nomenclatura do parentesco
O primeiro sistema, descritivo, é comum nas sociedades europeias, onde se usa um termo para
designar uma categoria de parentesco ou membros da Família (pai, mãe, irmão, irmã, tio, tia avó,
avô, etc.). O segundo sistema, classificatório, é mais usado nas sociedades africanas, onde se usa
um termo para designar várias categorias ou membros da Família.
Assim, o termo pai por exemplo, é usado para designar não somente ao pai biológico , mas
também aos irmãos do pai, ou seja, aos tios paternos; o termo mãe é extensivo às tias maternas;
o termo irmão ou irmã é extensivo aos primos.
O Casamento ou aliança matrimonial é uma “aliança que que liga dois indivíduos de sexos
diferentes através de um conjunto de direitos e obrigações mútuas, que podem variar de cultura
para cultura” (RIVIERA, 2000).
IV. Hipogamia – quando a mulher casa com um homem de posição económica e social inferior;
V. Homogamia – quando o casal pertence ao mesmo meio social, cultural e a mesma posição
económica;
VI. Poligamia – quando um indivíduo, quer seja homem ou mulher, casa com vários cônjuges
VII. Poliginia – quando um homem casa com várias mulheres, podendo ser pequena poliginia
quando são entre duas a quatro mulheres e grande poliginia quando são mais de quatro;
X. Poliandria adélfica ou fraterna – quando auma mulher casa com vários irmãos.
III. Residência matrilocal – quando o casal vive em casa dos pais da noiva;
V. Residência bilocal – quando o casal tem a liberdade de escolher entre o grupo do noivo e da
noiva;
VI. Residência ambilocal – quando o casal vive alternadamente no grupo do noivo e da noiva;
VII. Residência neolocal – quando o casal fixa residência onde bem entender, geralmente num
lugar neutro; e
VIII. Residência avunculocal – quando o casal vive em casa do tio materno do noivo
Outras práticas relativas as alianças matrimoniais
I. Sororato – é a substituição de esposa pela irmã mais nova em caso de morte ou infertilidade.
II. Levirato – é a substituição de esposo pelo irmão mais novo em caso de morte.
A Família é a forma de agrupameto humano mais importante, por ser uma unidade elementar de
organização social e por possuir um crácter universal.
Esta unidade social é definida como “um espaço físico, relaccional e simbóloco, onde um
conjunto de pessoas ligadas por laços de consaguinidade, de afinidade ou afectividade, partilham
direitos e deveres” (SARACENO, 1992).
Tipos de Família
I. Família nuclear,restrita ou conjugal – é aquela que é composta por um casal e seus filhos
menores;
III. Família de orientação – é aquela em que o indivíduo nasce e passa a sua infância; e
Funções da Família
III.Função económoca – a Família produz bens e gera renda para garantir a satisfação das
necessidades dos indivíduos e a continuidade da vida;
V.Função jurídica – a Família é uma instituição social que tem propriedades, direitos e deveres
juridicamente assegurados.
Bibliografia
BATALHA, Luis. Breve análise do parentesco como forma de organização social. Lisboa:
Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, 1995.