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Doenças
Desnutrição, malária, pneumonia e
verminoses, além da violência
constante de garimpeiros ilegais
ocasionaram uma situação de crise
sanitária e humanitária na maior terra
indígena do Brasil, onde vivem cerca
de 28 mil Yanomami.
28 mil
habitantes é
maio que a
populção de
qualquer distrito
que faz fronteira
com Viçosa
Crianças
Em 2021, a região registrou quase 50% dos
casos de malária do País e hoje existem
cerca de 3 mil crianças com déficit
nutricional, segundo Senra. “Hoje, a Terra
Indígena Yanomami é palco de uma das
maiores tragédias humanitárias que estão
ocorrendo no Brasil. Os dois vetores
principais dessa crise são o avanço do
garimpo ilegal e a má gestão do distrito
sanitário, que se entrelaçam e vão se
realimentando”
Continução
Crianças
A desnutrição atinge mais de 50% das crianças, e há um alto
número de casos de malária, relacionados à expansão do
garimpo. Constatando a gravidade da situação, o governo
federal decretou emergência de saúde e convocou
voluntários para atuarem no local.
A Terra Indígena Yanomami tem cerca de 9 milhões de
hectares e está localizada nos estados do Amazonas e de
Roraima, na fronteira com a Venezuela. Vivem nela oito
povos, incluindo os Yanomami. Com o avanço de atividades
ilegais na região, estima-se que 20 mil garimpeiros também
estão no território. Indígenas denunciam a contaminação
dos rios devido ao garimpo e os abusos sofridos pelas
mulheres e crianças.
Governo Bolsonaro
Durante o governo Bolsonaro, com o
desmonte de órgãos de proteção ambiental e
dos direitos indígenas, o garimpo avançou
ainda mais. Em 2021, houve a maior expansão
da atividade dos últimos 36 anos. Foram 15
mil hectares garimpados, sendo 1.556 na TI
Yanomami.
Sob Bolsonaro, mortes de yanomami por
desnutrição cresceram 331%
O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, editou um decreto que cria o Comitê
de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das
populações em território Yanomami;