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Introdução
Assim sã o chamados os povos que já viviam na América antes mesmo da chegada de Cristó vã o
Colombo, em 1492. Entre as principais civilizaçõ es pré-colombianas encontram-se os ASTECAS, os
INCAS e os MAIAS.
Maias
A Civilizaçã o Maia é das civilizaçõ es que mais marcam e espantam as pessoas de hoje. Sendo esta
provavelmente a mais antiga das civilizaçõ es pré-colombianas, tendo surgido acerca de 3000 anos
atrá s. Desenvolveu-se na regiã o da Guatemala, de Honduras, Belize e Península de Yucatá n (regiã o sul
do atual México). Viveram nesta regiã o entre os séculos IV e XVI. A base da economia era a
agricultura, principalmente de milho, feijã o, cacau e batata-doce.
Suas técnicas de irrigaçã o eram muito avançadas. Praticavam o
comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do
império. Chichén Itza era uma importante cidade. Eram
politeístas, os deuses eram ligados à natureza (realizavam
sacrifícios humanos para acalmar os deuses). O artesanato
também se destacou: fiação de tecidos uso de tintas em tecidos e
roupas.
É incrível como, sem qualquer tecnologia avançada este povo
conseguiu construir pirâ mides gigantescas, palá cios e muitos outros monumentos, com sistemas de
canalizaçã o e muito mais, sem recurso a ferramentas de metal
ou veículos com rodas.
Astecas
Esta civilizaçã o desenvolveu-se a partir do
século XII, na regiã o do México. Fundaram no
século XIV a importante cidade de
Tenochtitlá n (atual Cidade do México).
A sociedade era dividida em camadas bem definidas e comandada
por um imperador, chefe do exército. Dedicaçã o à guerra;
Incas
Os incas viveram na regiã o da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos
atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do
império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhó is em
1532.
O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra. A sociedade era
hierarquizada e formada por: nobres (governantes, chefes
militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcioná rios
pú blicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa
(artesã os e os camponeses). Esta ú ltima camada pagava
altos tributos ao rei em mercadorias ou com trabalhos em
obras pú blicas.
Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de
retirar a lã , carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas.
A religiã o tinha como principal deus o Sol (deus Inti). Porém, cultuavam também animais
considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado
Viracocha (criador de tudo).
Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem : o quipo. Este era um instrumento feito de
cordõ es coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e
somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo nã o
desenvolveu um sistema de escrita.
Introdução
Apó s a chegada de Colombo a um territó rio ate entã o ignorado pelos europeus, o interesse espanhol
se manifestou em mais uma serie de viagens, das quais resultou a notícia da existência de minerais
preciosos. Tal situaçã o levou à conquista do territó rio americano e das naçõ es que nele habitavam. Os
soldados de Cortez venceram os astecas; Pedro de Lavarado e seus homens dominaram a regiã o da
Guatemala; Francisco Pizarro e seus comandados destruíram o poderoso Império Inca. A Colô mbia
dos Chibchas foi arrasada pelas tropas de Jimenez de Quesada; Pedro de Valdivia e Diego de Almagro
conquistaram o Chile aos araucanos e Pedro de Mendonza com suas tropas aniquilou os Charruas,
dominando a vasta regiã o do Rio da Prata. Terminada a conquista, a Coroa espanhola preocupou-se
com a efetiva posse e domínio de seu vasto império americano.
Fatores da conquista
As terras encontradas foram disputadas entre Portugal e Espanha. Para controlar a disputa entre
esses países, o papa espanhol Alexandre VI propô s a Bula Inter Coetera, dividindo o Oceano
Atlâ ntico por um meridiano. Mas, com o meridiano, Portugal só teria direito as terras africanas.
A Coroa portuguesa pressionou para mudarem o acordo e foi assinado o Tratado de Tordesilhas,
dividindo o continente entre os dois países (sendo Espanha com oeste e Portugal com leste). Mas os
outros países europeus nã o concordaram com isso.
A Conquista da América espanhola aconteceu de forma explorató ria, isto é, nã o vinham para a
América em busca de terras para povoar, eles ocupavam o espaço, apropriando-se de suas riquezas.
Os espanhó is dizimaram as populaçõ es indígenas, impondo sua cultura, língua e religiã o.
Politica
Ao contrá rio das demais naçõ es que colonizaram outras partes da América, a Espanha conseguiu
localizar e dominar vastas á reas minerá rias, onde a populaçã o já trabalhava na extraçã o de metais
preciosos. Era necessá rio ampliar esta capacidade de extraçã o, com a finalidade de abastecer a
metró pole. Tomaram-se, entã o, algumas medidas que engendraram uma poderosa má quina
burocrá tica. No entanto, na maioria das vezes, esta má quina emperrava, devido à s distancias e à
cobiça dos funcioná rios. Durante a fase da conquista, a Coroa nã o dispendeu recursos maiores. Os
“adelantados” eram pessoas que ficaram encarregadas de conquistar vá rios territó rios, apropriando-
se de suas riquezas e de sua populaçã o, podendo utilizá -las como bem o aprouvessem, desde que
estavam obrigados a pagar determinados impostos à Coroa. Para fazer frente aos desmandos e à
cobiça dos “ade lentados”, a Coroa, já na metade do século XVI, procurou substituí-los por funcioná rios
nos quais pudesse confiar um pouco mais. Foram entã o criados os Vice-Reinados e as Capitanias
Gerais. A “audiência”, que primitivamente era um tribunal, passou a acumular funçõ es
administrativas ao lado das judiciá rias. A “audiência” era formada pelo Vice-Rei (quando sua sede era
a mesma sede do Vice-Reinado) e vá rios ouvidores, isto é, juízes. Suas funçõ es podem ser resumidas
numa palavra: fiscalizaçã o, vigilâ ncia sobre todos os funcioná rios, As cidades eram administradas
pelos cabildos, que poderíamos definir como sendo uma câ mara municipal, formada pelos elementos
da classe dominante. Era presidida por um alcaide e composta por um numero variá vel de regedores.
Na metró pole ficavam os departamentos encarregados das decisõ es finais: a Casa de Contrataçã o e o
Real e Supremo Conselho das Índias. A Casa de Contrataçã o foi criada em 1503, para ter todo o
controle da exploraçã o colonial. Teve sua sede em Sevilha, um dos portos privilegiados pela Coroa
para receber com exclusividade, os navios que chegassem da América. Outro porto também
privilegiado foi o de Cá diz, para onde se transferiu a Casa de Contrataçã o posteriormente. Criado em
1511, o Real Supremo Conselho das Índias tinha sede em Sevilha e sua funçã o era a administraçã o das
colô nias, cabendo-lhe nomear os funcioná rios coloniais, exercer tutela sobre os índios e fazer as leis
para a América. Nã o se pode esquecer-se de mencionar a Igreja Cató lica, no que se refere aos aspectos
político-administrativos, visto que ela desempenhou papel relevante também nesse setor, atuando de
forma a equilibrar e garantir o domínio metropolitano.
Sociedade
Em muito se assemelhava à da Espanha, no que se refere ao seu cará ter fechado e aristocratizante. Nas
á reas coloniais, além dos convencionados critérios econô micos de diferenciaçã o de classes, temos
também o cará ter racial, ou étnico. Sociedades:
Fontes: