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República de Moçambique

Ministério da Saúde
Inspecção de Saúde

Plano Estratégico
2018 - 2022

Maputo
Abril 2018
Financiamento
O presente Plano Estratégico da Inspecção de Saúde foi elaborado com o apoio financeiro
do Governo do Canadá.

Abril 2018
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Índice
Pág.
Prefácio 04

Lista de acrónimos 05

Ficha técnica 06

Lista de tabelas e gráficos 07

Principais documentos consultados 08

Agradecimentos 09

Nota de apresentação 10

Secção A Enquadramento. Quem somos, a quem servimos e onde estamos. 11


A.1 Introdução 12

A.2 Quem somos 14

A.3 A quem servimos 16

A.4 Principais referenciais estratégicos 17

A.5 O ponto de partida 24

Secção B Os factores críticos de sucesso. O que devemos fazer. 30


Secção C Principais tendências e desafios. O que nos espera. 34
Secção D Princípios orientadores da estratégia 38
D.1 Pressupostos 39

D.2 Visão 40

D.3 Missão 41

D.4 Proposição de valor 42

D.5 Valores organizacionais 43

D.6 Ambição estratégica do Plano Estratégico IGS 2018 - 2022 44

Secção E Eixos e objectivos estratégicos. Onde queremos chegar e como. 45


E.1 Eixos estratégicos de desenvolvimento 46

E.2 Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas 49

E.3 Objectivos estratégicos e metas 64

Secção F Cronograma de implementação 67


Secção G Orçamento de implementação 80

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Lista de acrónimos

Acrónimo Descrição

CFMP Cenário Fiscal de Médio Prazo

DM Diploma Ministerial

FCS Factores críticos de sucesso

FG Fundo Global

GdM Governo de Moçambique

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

IGAP Inspecção Geral da Administração Pública

IGF Inspecção Geral de Finanças

IGS Inspecção Geral de Saúde

INAE Inspecção Nacional de Actividades Económicas

IS Inspecção de Saúde

MEF Ministério da Economia e Finanças

MISAU Ministério da Saúde

OE Orçamento de Estado

PARI Plano Acelerado de Reforma Institucional

PARPA Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta

PCI Plano de Controlo Interno

PES Plano Económico e Social

PESS Plano Estratégico do Sector de Saúde

PQG Plano Quinquenal do Governo

PROSAUDE Fundo Comum de Apoio ao Sector de Saúde

SCI Subsistema de Controlo Interno

SISTAFE Sistema de Administração Financeira do Estado

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Ficha técnica
Coordenação-geral
Doutor Martinho do Carmo Dgedge Inspector Geral de Saúde
Dr. António Paulino Rodrigues Inspector Geral de Saúde Adjunto
Dra. Sandra Mucavele Inspectora Geral de Saúde Adjunta

Equipa técnica - PricewaterhouseCoopers


Dr. Manuel Carrilho Dias Líder do projecto
Dra. Shaheda Adam Membro da equipa
Dr. Mateus Chale Membro da equipa

Grupo de trabalho da IS
Abília Simango Técnica da inspecção
Abu Jone Técnico da inspecção
Amélia Nhaca Técnica da inspecção
Amélia Zimba Técnica da inspecção
Angelina Chingueleze Técnica da inspecção
Baltazar Tamele Técnico da inspecção
Benedito Chaúque Técnico da inspecção
Constantino Muendane Técnico da inspecção
Francisco Olímpio Técnico da inspecção
Gervásia Hamela Técnica da inspecção
Hermínia Cossa Técnica da inspecção
Joana Nhampule Técnica da inspecção
João Nhaca Técnico da inspecção
Luciano Munguambe Técnico da inspecção
Lucrécia Loforte Técnica da inspecção
Maurício Azevedo Técnico da inspecção
Maria Albertina Mangove Técnica da inspecção
Maria Helena Abdul Técnica da inspecção-Ponto Focal
Maria dos Prazeres Técnica da inspecção
Maria Rosa Timane Técnica da inspecção
Paulo Nhaducue Técnico da inspecção
Robate Megessane Técnico da inspecção
Simão Mucombo Técnico da inspecção
Zélia Matana Técnica da inspecção

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Lista de Tabelas
N.º Pág.
Tabela 1 ………………………………………………………………………………………………………………………………….. 50
Tabela 2 ………………………………………………………………………………………………………………………………….. 51
Tabela 3 ………………………………………………………………………………………………………………………………….. 52
Tabela4……………………………………………………………………………………………………………………………………. 54
Tabela 5…………………………………………………………………………………………………………………………………….56
Tabela 6…………………………………………………………………………………………………………………………………….57
Tabela 7…………………………………………………………………………………………………………………………………….58
Tabela 8…………………………………………………………………………………………………………………………………....60
Tabela 9 …………………………………………………………………………………………………………………………………...61
Tabela 10..…………………………………………………………………………………………………………………………………62
Tabela 11……………………………………………………………………………………………………………………………………63

Lista de gráficos
N.º Pág.
Gráfico 1 …………………………………………………………………………………………………………………………………… 24
Gráfico 2……………………………………………………………………………………………………………………………………. 24
Gráfico 3……………………………………………………………………………………………………………………………………. 24
Gráfico 4…………………………………………………………………………………………………………………………………... 24
Gráfico 5……………………………………………………………………………………………………………………………………. 25
Gráfico 6……………………………………………………………………………………………………………………………………. 25
Gráfico 7………………………………………………………………………………………………………………………………….... 25
Gráfico 8……………………………………………………………………………………………………………………………………. 25
Gráfico 9……………………………………………………………………………………………………………………………………. 26
Gráfico 10………………………………………………………………………………………………………………………………….. 27
Gráfico 11…………………………………………………………………………………………………………………………………... 27
Gráfico 12………………………………………………………………………………………………………………………………….. 28

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Principais documentos consultados

1. Plano Quinquenal do Governo 2015 – 2019


2. Plano Estratégico do Sector de Saúde 2014-2019 (PESS)
3. Lei nº 9/2002 de 13 de Fevereiro SISTAFE
4. PES 2014
5. PES 2015
6. PES 2016
7. Balanço PES 2014
8. Balanço PES 2015
9. Cronograma dos Chefes de Departamento
10. Diploma Ministerial 94-97 de 22 de Outubro - Estatuto Orgânico do MISAU
11. Diploma Ministerial 195-2004 de 3 de Novembro - Regulamento da Inspecção -Geral de Saúde
12. Diploma Ministerial 297-2011 de 30 de Dezembro - Regulamento Interno da Inspecção-Geral de Saúde
e revoga o DM nº 195-2004
13. Lei n.º 26/91
14. IGS – Avaliação organizacional
15. PEFA Saúde 2016
16. PEFA Moçambique 2016
17. Manual de procedimento da actividade de fiscalização e inspecção administrativa do Estado e guião do
inspector
18. Código de conduta dos inspectores na actividade de fiscalização e inspecção administrativa do Estado
19. Lei n.º 34/2014, Lei do Direito à Informação
20.Decreto n.º 35/2015, Regulamento, manual de procedimentos
21. Resolução n.º 9/2013, Carreiras da actividade de fiscalização e inspecção administrativa do Estado e
qualificadores profissionais

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Agradecimentos

O Plano Estratégico da Inspecção de Saúde (IS) 2018 a 2022 é o resultado de um trabalho com
envolvimento de diversas Instituições e individualidades que culminou com aprovação deste instrumento.
Assim sendo a Inspecção Sectorial de Saúde apresenta os seus agradecimentos, em especial, ao Alto
Comissariado do Canadaá em Moçambique, por ter financiado a elaboração deste Plano Estratégico.

A Inspecção de Saúde estende os seus agradecimentos ao Ministério da Saúde pelo apoio concedido durante
o processo de consultas a vários níveis, à Inspecção Geral da Administração Pública, à Inspecção Geral de
Finanças, Inspecção Nacional de Actividades Económicas, Tribunal Administrativo e Parceiros de
cooperação do Ministério da Saúde, pela valiosa contribuição durante todo o processo de elaboração até à
aprovação do Plano Estratégico .

A Inspecção de Saúde, na impossibilidade de individualizar todas as pessoas envolvidas agradece a todos


que directa ou indirectamente participaram na elaboração que tornou possível este instrumento.

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Abril 2018
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Secção A: Enquadramento

Quem somos, a quem


servimos e onde estamos

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Secção A: Enquadramento

Introdução
Classificado em 178.º dos 188 países no Índice de Desenvolvimento Humano 2013 (IDH), Moçambique
tem feito progressos na redução da pobreza. O Governo de Moçambique comprometeu-se, através do seu
Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA III 2004-2009), a melhorar a vida das
pessoas. Isso é demonstrado pela sua atenção para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento do
Milénio, investindo em programas de saúde, educação e de redução da pobreza. O acompanhamento de
inúmeros indicadores de desenvolvimento humano tem demostrado melhorias sistemáticas nos últimos 10
anos. No entanto, persistem desafios importantes, considerando que 50% da população permanece abaixo
da linha da pobreza.
O sector da saúde em Moçambique é caracterizado pela melhoria incremental na programação de saúde
pública, alta utilização de recursos e declínio das necessidades de financiamento externo. Os serviços de
saúde são predominantemente públicos, estando a emergir um pequeno número de provedores privados.
O orçamento do sector da saúde constitui 7% do orçamento nacional.
O Ministério da Saúde (MISAU) fiscaliza a provisão de todos os serviços públicos de saúde.
O MISAU também apoia uma série de programas de saúde verticais que complementam os Objectivos de
Desenvolvimento do Milénio, incluindo o apoio a iniciativas para a malária, HIV/SIDA e para a saúde
materna, neonatal e infantil. Estes programas têm recursos provenientes de fontes de financiamento
externas e internas, incluindo projectos, assistência técnica e participação no Fundo Comum do Sector da
Saúde (PROSAUDE). O PROSAUDE financia melhorias significativas no sector da saúde. Os desembolsos
financeiros do Fundo Comum são liberados ou despoletados pelo cumprimento das metas de desempenho.
Em 2013, a Comissão Interministerial de Reforma do Sector Público aprovou o terceiro Plano Estratégico
(PESS) do Ministério da Saúde (MISAU), que define as prioridades do sector da saúde para 2014 - 2019. O
PESS é composto por dois pilares: manutenção e melhoria dos serviços de saúde prestados; e identificação
e implementação das reformas necessárias para apoiar a visão do Governo de Moçambique de um serviço
de saúde moderno e descentralizado. Dentro do PESS, a direcção e prioridades do desenvolvimento da
saúde são estabelecidas para os níveis central, regional e distrital.
Uma das prioridades do PESS é uma supervisão robusta e capacidade de monitoria. A estratégia é
aumentar a capacidade de inspecção e auditoria interna da Inspecção-Geral de Saúde (IGS).
No âmbito do Plano Acelerado de Reformas Institucionais (PARI), a IGS foi, pela primeira vez, encarregue
de conceber um plano estratégico que servisse como um referencial para o seu desenvolvimento, para a sua
actividade operacional e que se enquadrasse dentro do mandato renovado da Instituição, de acordo com o
Diploma Ministerial nº. 297/11, de 30 de Dezembro de 2011. Esta motivação foi depois ajustada
considerando o constante no Estatuto Orgânico do MISAU, incluído na Resolução n.º 4/2017 de 26 de
Maio da Comissão Interministerial da Reforma da Administração Pública, onde a instituição se passa a
denominar Inspecção de Saúde (IS).

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Secção A: Enquadramento

Introdução
Então, com o apoio do Alto Comissariado do Canadá em Moçambique iniciámos um processo de reflexão
estratégica amplamente participativo onde avaliámos o posicionamento e trajectória estratégica recente da
nossa instituição, bem como recolhemos contribuições para o desenvolvimento de uma visão estratégica.
Este exercício participativo envolveu os colaboradores da IS a todos os níveis, um grande leque de
dirigentes do Ministério da Saúde e, ainda, alguns dos nossos pares em Moçambique que têm relevância na
nossa actividade.
Este documento clarifica o quadro de partida, sistematiza as principais tendências e desafios que se
antecipam para os próximos anos, define os objectivos a prosseguir nos próximos (5) cinco anos e as
iniciativas que nos propomos desenvolver de forma a prosseguir, com eficácia e eficiência, os objectivos
programados.
A implementação deste Plano Estratégico decorrerá numa conjuntura particularmente difícil exigindo
perseverança e um esforço redobrado de todos os dirigentes e colaboradores da IS na melhoria da eficácia
e eficiência.
Pela forma participativa como o Plano Estratégico 2018-2022 foi elaborado, temos a convicção de que o
mesmo releva a vontade e ambição comuns de todos na IS e esperamos que ele constitua o referencial para
as actividades da nossa instituição, durante os próximos anos.

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Secção A: Enquadramento

Quem somos
Em 1997 foi lançada a génese da actual Inspecção-Geral de Saúde com a criação do Gabinete de
Inspecção, consagrado no Diploma Ministerial n.º 94/97 que traduz o Estatuto do Ministério da Saúde.
As funções do Gabinete de Inspecção eram as seguintes:
a) Avaliar e fiscalizar a aplicação da política de Saúde do Estado em todos os órgãos e instituições de Saúde
com base nas leis estatais e decisões do Ministro da Saúde;
b) Verificar o processo de direcção nos órgãos e instituições do Sector de Saúde;
c) Verificar a aplicação e o cumprimento da legislação e regulamentos vigentes em todos os órgãos e
instituições do Sector de Saúde;
d) Avaliar a eficácia do funcionamento das estruturas a nível de todos os órgãos do MISAU e das
instituições do Serviço Nacional de Saúde;
e) Contribuir para o fortalecimento da disciplina laboral em todos os órgãos do MISAU e do Serviço
Nacional de Saúde;
f) Proceder a inspecções e auditorias sobre questões específicas quando ordenadas pelo MISAU;
g) Dar parecer sobre processos disciplinares levantados a quadros de direcção e chefia de subordinação
directa ao Ministro da Saúde, bem como os levantados a quadros médios e superiores quando nesses
processos são propostos penas de demissão e expulsão;
h) Avaliar as queixas do público e utentes sobre o funcionamento dos serviços e instituições do MISAU e do
Serviço Nacional de Saúde.
Assim, na sua etapa inicial a intervenção da Inspecção tinha um âmbito relativamente alargado, não se
confinando à fiscalização e controlo da conformidade.
Do ponto de vista do alvo da acção da Inspecção era claro: o seu limite ao MISAU e instituições do Serviço
Nacional de Saúde.
Em 2004 foi criada a Inspecção-Geral de Saúde. Por sua vez, o Diploma Ministerial n.º 195/2004
promulga o Regulamento Interno da Inspecção-Geral de Saúde (IGS) e revê o posicionamento da
Inspecção, deixando de ser um Gabinete de Inspecção. Este diploma atribuí à IGS uma natureza e âmbito
de intervenção mais restritos. Contudo alarga o âmbito da sua intervenção ao sector privado e social.
Também passa a consagrar a sua autonomia administrativa.
Assim, a IGS, tal como refere o artigo n.º 2 do Diploma Ministerial n.º 195/2004 passa a ser o órgão
fiscalizador da ética e deontologia profissional e da legalidade dos actos praticados em todos os órgãos e
instituições do MISAU e do Serviço Nacional de Saúde, na área farmacêutica e no sector privado
vocacionado para a prestação de cuidados de saúde. A fiscalização da conformidade estava confinada à
legalidade.
Nessa altura os órgãos desconcentrados da Inspecção, as Delegações Regionais da Inspecção-Geral de
Saúde, eram parte da estrutura da Inspecção-Geral de Saúde.

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Secção A: Enquadramento

Quem nós somos


A configuração mais recente da IGS resulta da reestruturação do MISAU em 2011, no âmbito das reformas
do sector público que se concretizou com aprovação do respectivo regulamento pelo Decreto n.º 23/2004
de 20 de Agosto, que consagra 3 (três) áreas distintas de actuação da IGS, nomeadamente:
• Inspecção de cuidados de saúde e formação;
• Inspecção farmacêutica; e
• Inspecção administrativa e auditoria interna.
Assim, no passado recente, a natureza da nossa intervenção foi consagrada no Regulamento Interno da IS,
vertido Diploma Ministerial n.º 297/2011 de 30 de Dezembro da seguinte forma:
• A IS é parte integrante da estrutura orgânica e funcional do Ministério da Saúde, na directa dependência
do Ministro da Saúde;
• Exerce as suas atribuições com autonomia administrativa;
• É o órgão fiscalizador da ética e deontologia profissional, da legalidade e de controlo interno dos actos
praticados em todos os órgãos e instituições do MISAU, do Serviço Nacional de Saúde, na área
farmacêutica e no sector privado vocacionado para a prestação de cuidados de saúde nos termos do
previsto na Lei n.º 26/91, de 31 de Dezembro
O âmbito actual das nossas funções resulta do novo Estatuto Orgânico do MISAU, de acordo com a
Resolução n.º 4/2017 de 26 de Maio, da Comissão Interministerial da Reforma da Administração Pública:
a) Fiscalizar e assegurar o cumprimento da legislação sanitária, administrativa, económico-financeira, em
todas as instituições do Ministério da Saúde e o cumprimento da legislação sanitária, administrativa
no sector privado da Saúde;
b) Fiscalizar e controlar a legalidade dos actos praticados em todos os órgãos e instituições do Ministério
da Saúde e Privado;
c) Realizar inquérito e sindicância, que lhe forem determinados;
d) Fiscalizar o cumprimento dos princípios ético- deontológicos dos profissionais de saúde, tendo como
base a aplicação correcta da legislação geral em vigor e da legislação específica do sector de Saúde;
e) Realizar missões inspectivas aos órgãos centrais, locais, instituições subordinadas, tuteladas e ao sector
privado;
Fiscalizar serviços de ambulância do sector público e privado de doentes;
b) Averiguar as queixas do público e utentes sobre o funcionamento do Ministério, das suas instituições
subordinadas e tuteladas, do Serviço Nacional de Saúde e das instituições privadas e propor medidas
adequadas para a sua correcção;
c) Monitorar as actividades das inspecções provinciais de Saúde, de modo a assegurar a uniformidade de
critérios na acção inspectiva;
d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente determinadas nos termos do presente Estatuto
e demais legislação aplicável.

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Secção A: Enquadramento

A quem servimos
Os beneficiários da nossa acção são os cidadãos e a sociedade em geral. Cidadãos não só na sua condição
de utentes dos serviços de saúde mas também no exercício dos seus direitos de cidadania e democracia.
Os nossos clientes directos são o Ministro da Saúde e as diversas Unidades Orgânicas do MISAU, que são
os principais destinatários dos serviços da IS. Servimos também a um conjunto amplo de outros actores
nacionais e internacionais interessados no escrutínio público (neste contexto entendido como atenção
permanente, observação e análise exaustiva por parte da sociedade) sobre a conformidade da actividade no
sector.
Servimos as instituições de saúde e de formação, públicas, privadas e sociais, que são o alvo da nossa
actuação. A nossa acção permite aumentar a sua credibilidade junto da sociedade.
Também servimos os profissionais de saúde através da nossa contribuição para aumento da sua
credibilidade junto da sociedade e resolução de eventuais inconformidades internas.

2
1 Estado e
outros actores
Cidadãos e nacionais e
sociedade internacionais
em geral

3
4 Instituições
de saúde e
Profissionais
formação
de saúde

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Secção A: Enquadramento

Principais referenciais estratégicos


Introdução
A ambição e actuação estratégica de qualquer organização, a par com as suas competências core, são
profundamente condicionadas pelos referenciais estratégicos que advém do seu contexto externo. A nossa
organização não é um caso diferente.
O sector de saúde em Moçambique, no geral, e o Serviço Nacional de Saúde em particular, tem vindo a
registar progressos assinaláveis ao longo das últimas décadas. Considerámo-nos parte dessa evolução.
Contudo, esta evolução também trouxe novos desafios e oportunidades à actividade de fiscalização no
sector da saúde. Alguns desafios já foram ultrapassados. Também soubemos tirar partido de algumas
oportunidades.
Ao nível do nosso mandato temos enfrentado com solidez a evolução da nossa carteira de serviços público
e do âmbito das entidades sob nossa fiscalização.
A evolução do contexto político, económico e social tem em larga medida determinado a evolução do nosso
posicionamento no sector e o nosso crescimento. Algo natural, pois a evolução desse contexto tem, em
primeiro lugar, condicionado ou determinado os desenvolvimentos das políticas, estratégias e
funcionamento do sector da saúde.
O surgimento da IS é, em parte, resultante do programa de reforma da administração pública, onde os
órgãos de fiscalização intersectorial e sectorial ganharam maior relevo na arquitectura da administração
pública. Por outro lado, a saúde é um sector destinatário de substanciais recursos do Estado (7%-10% do
Orçamento Geral do Estado) e dos parceiros de cooperação, estes principais financiadores da actividade
em saúde. Considerando o impacto directo que o sector tem na sociedade e os factores aqui referidos, é
natural que a exigência de transparência e bom uso de recursos públicos tenha vindo a exigir, no passado
recente, uma actuação mais relevante por parte da IS.
Em linha com a reforma da administração do Estado, a definição da missão do MISAU incluída no PESS
aposta na descentralização que, no contexto do sector, deve ser também entendida como a transferência de
algumas funções e atribuições, do nível central para o provincial e distrital. Este é um dos nossos desafios
actuais: reforçar a capacidade inspectiva das Inspecções Provinciais.

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Secção A: Enquadramento

Principais referenciais estratégicos


Gerais
Na preparação deste Plano Estratégico (PE) 2018-22, assumimos que os principais referenciais
estratégicos da IS são:
• A Constituição da República – consagra o princípio de que a saúde é um bem que é necessário
promover, preservar, manter e melhorar, cabendo aos diversos sectores de actividade contribuir para
tal, de forma a atingir-se 0 «estado de, bem-estar fisico, moral e social».
• O Plano Quinquenal do Governo 2015-2019 (PQG) – apresenta as prioridades do
desenvolvimento económico e social do País nas diversas áreas de acção governativa e constitui o
compromisso do Governo em focalizar a sua acção na busca de soluções aos desafios e obstáculos que
entravam o desenvolvimento económico e social do país. O enfoque central é o aumento do emprego, da
produtividade e competitividade para a melhoria das condições de vida dos moçambicanos, no campo e
na cidade, em ambiente de paz, harmonia e tranquilidade, consolidando a democracia e a governação
participativa e inclusiva. Assim, a acção fundamental do Governo e do Estado estará direccionada para
as seguintes cinco prioridades:

1 2 3 4 5

Consolidação da Promoção do Gestão sustentável e


Unidade Nacional, Desenvolvimento do emprego, da Desenvolvimento de transparente dos
da paz e da capital humano e produtividade e infraestruturas recursos naturais e
soberania. social competitividade económicas e sociais do ambiente

Os objectivos para o sector de saúde estão principalmente dentro da Prioridade II: Desenvolver o
Capital Humano e Social, Objectivo Estratégico (ii): Expandir o acesso e melhorar a qualidade dos
serviços de saúde, reduzir a mortalidade materna, a morbi-mortalidade por desnutrição crónica,
malária, tuberculose, HIV, doenças não transmissíveis e doenças preveníveis.

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Secção A: Enquadramento

Principais referenciais estratégicos


Gerais
O PQG prevê que neste âmbito se desenvolvam diversas acções prioritárias que no final consubstanciam
um alargamento do volume de actividade do sistema de saúde pela via de ampliação da rede,
aprofundamento da carteira de serviços e novos recursos tecnológicos.
• O Plano Estratégico do Sector de Saúde 2014-2019 (PESS) é o instrumento mestre de
orientação estratégica do Governo no âmbito da coordenação das políticas e programas do sector de
saúde e reflecte os valores e aspirações de longo prazo dos moçambicanos. Estas aspirações reflectem a
vontade de assegurar que o sistema de saúde seja acessível a todos, em especial aos grupos mais
vulneráveis, contribuindo assim para o combate à pobreza e a promoção do desenvolvimento nacional .
Em termos conceptuais o desígnio do PESS é a “ redução da pobreza e promoção do desenvolvimento
nacional.

O PESS 2014-2019 desenvolve-se com base no lema é: “O nosso maior valor é a Vida”.

Com efeito, o documento contém linhas gerais para a implementação das acções com vista à promoção
da melhoria contínua e permanente do estado de saúde dos moçambicanos. O PESS 2014-2019 é
fundamentalmente sustentado por dois pilares estratégicos:
• Mais e melhores serviços;
• Agenda de reformas e descentralização.

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Secção A: Enquadramento

Principais referenciais estratégicos


Gerais
Estes dois pilares do PESS assentam em 7 (sete) objectivos estratégicos, ilustrados na figura seguinte:

Aumentar o acesso e utilização dos serviços de saúde


01

Melhorar a qualidade dos serviços prestados


02

Reduzir as desigualdades geográficas entre grupos populacionais, no acesso e


utilização de serviços de saúde 03

Melhorar a eficiência na prestação de serviços e utilização de recursos


04

Fortalecer as parcerias para a saúde com base no respeito mútuo


05

Aumentar a transparência e prestação de contas na forma como os bens


públicos são utilizados 06

Fortalecer o Sistema de Saúde Moçambicano


07

A contribuição essencial da IS para o sucesso do PESS insere-se sobretudo nos objectivos 2 – Melhorar a
qualidade dos serviços prestados; 6 – Aumentar a transparência e prestação de contas na forma como
os bens públicos são utilizados; e 7 – Fortalecer o sistema de saúde moçambicano.
Este PE 2018-22 tem o objectivo de sistematizar as acções que pretendemos realizar para contribuir para a
concretização dos objectivos do PESS.

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Secção A: Enquadramento

Principais referenciais estratégicos


Específicos
Inspecção de Cuidados de Saúde e Formação
• Lei n.º 25/91 que cria o Serviço Nacional de Saúde
De forma a materializar o princípio constitucional que estabelece 0 direito a assistência médica e sanitária
a todos os cidadãos, em 1991 foi criado o Serviço Nacional de Saúde, no quadro da reforma institucional e
da delimitação do sector público. O Serviço Nacional de Saúde prossegue os seus objectivos através de
acções promotivas, preventivas, assistenciais e de reabiIitação, recorrendo à formação e pesquisa como
meio para 0 seu desenvolvimento contínuo. As instituições do Serviço Nacional de Saúde têm funções de
supervisão, fiscalização e de apoio técnico às unidades que lhes são de nível inferior, sejam estas do sector
público como do sector privado.
• Lei n.º 26/91 e Lei n.º 24/2009 que autoriza o exercício da medicina privada.
Este instrumento regula o exercício da medicina privada, nomeadamente quanto à prestação de cuidados
de saude, em estabelecimento próprio ou domícilio do doente e o transporte de doentes, grávidas e
parturientes, por pessoas singulares ou colectivas de direito privado com caracter lucrativo ou não.
• Protocolos clínicos
A área dos cuidados de saúde tem igualmente como referencial um conjunto de protocolos clínicos
definidos pelo MISAU e que devem ser seguidos ao nível do Serviço Nacional de Saúde, como por exemplo,
para tratamento da Malária, HIV, planeamento familiar, bio- segurança, Programa Alargado de Vacinação,
etc.
• Regulamento de ingresso e avaliação das instituições de formação do MISAU
É a principal referência no domínio da fiscalização ao nível da formação.

Inspecção farmacêutica
Para além dos referenciais legais referidos para área de cuidados de saúde, a área da inspecção
farmacêutica da IS, orienta a sua actividade com base nos seguintes referenciais:
• Exercício da profissão farmacêutica - Decreto n.º 21/99 de 4 de Maio
Este decreto define as condições, as normas e os procedimentos para 0 exercício da profissão farmacêutica
por forma a assegurar 0 estrito cumprimento des princfpios técnicos, de ética, morais e deontológicos.
• Lei do medicamento - Lei n.º 4/98 de 14 de Janeiro
A lei do medicamento visa normalizar a política farmacêutica de forma a assegurar a regular
disponibilidade de medicamentos eficazes, seguros, de boa qualidade, a preços accessíveis. Esta lei teve
como pressuposto o facto dos medicamentos desempenharem um papel importante na prevenção, alívio,
diagnóstico e tratamento das doenças, contribuindo assim para um aumento da eficiência e eficácia do
Sistema Nacional de Saude. Adicionalmente, a disponibilidade e a acessibilidade aos medicamentos são
parâmetros para a avaliação da qualidade dos serviços de saúde e constituem indicad0res sociais de justiça
e equidade.

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Secção A: Enquadramento

Principais referenciais estratégicos


Específicos
Inspecção farmacêutica
• Tráfico e consumos de estupefacientes- Lei n.º 3/97 de 14 de Janeiro
Esta lei estabelece 0 regime jurídico aplicável ao tráfico e consumo de estupefacientes e substâncias
psicotrópicas, precursores e preparados ou outras substâncias de efeitos similares.

Inspecção administrativa e auditoria interna


• Estatuto Geral do Funcionário Público
É um instrumento importante na gestão administrativa pois estabelece os direitos, deveres e normas para
os funcionários públicos no exercício das suas actividades.
• Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE)
O SISTAFE estabelece ao nível dos controlos internos, a governação intersectorial e o enquadramento
técnico-funcional da IS no domínio da inspecção administrativa e auditoria interna.
No que concerne ao controlo interno, e no âmbito do processo de reforma da administração pública foi
criado o sistema de administração financeira do estado, abreviadamente designado pro SISTAFE através
da Lei 9/2002 de 12 de Fevereiro.
O SISTAFE compreende os seguintes subsistemas: Orçamento do Estado, Contabilidade Pública, Tesouro
Público, Património do Estado e Controlo Interno.
Estes subsistemas, por sua vez, são materializados pelos macroprocessos: a) Elaboração do Cenário Fiscal
de Médio Prazo (CFMP), do Plano Económico e Social (PES) e do Orçamento do Estado (OE);
b)Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos; c) Administração do Património; e c)
Controlo Interno.
Compete aos órgãos ou entidades que integram o Subsistema do Controlo Interno, exercer as actividades
de verificação da aplicação dos procedimentos estabelecidos e o cumprimento da legalidade, regularidade,
economicidade, eficiência e eficácia tendo em vista a boa gestão na uti1ização dos recursos postos à
disposição órgãos e Instituições.
O SISTAFE estabelece e harmoniza regras e procedimentos de programação, gestão, execução e controlo
do erário público, de modo a permitir o seu uso eficaz e eficiente, bem corno produzir a informação de
forma integrada e atempada, concernente à administração financeira dos órgãos e instituições do Estado.
O Subsistema do Controlo Interno, designado abreviadamente por SCI, compreende os órgãos e entidades
que intervêm na inspecção e auditoria dos processos de arrecadação, cobrança e utilização dos recursos
públicos e abrange ainda as respectivas normas e procedimentos.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


22
Secção A: Enquadramento

Principais referenciais estratégicos


Específicos
Inspecção administrativa e auditoria interna
• Estatuto Geral do Funcionário Público
É um instrumento importante na gestão administrativa pois estabelece os direitos, deveres e normas para
os funcionários públicos no exercício das suas actividades.
• Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE)
O SISTAFE estabelece ao nível dos controlos internos, a governação intersectorial e o enquadramento
técnico-funcional da IS no domínio da inspecção administrativa e auditoria interna.
No que concerne ao controlo interno, e no âmbito do processo de reforma da administração pública foi
criado o sistema de administração financeira do estado, abreviadamente designado pro SISTAFE através
da Lei 9/2002 de 12 de Fevereiro.
O SISTAFE compreende os seguintes subsistemas: Orçamento do Estado, Contabilidade Pública, Tesouro
Público, Património do Estado e Controlo Interno.
Estes subsistemas, por sua vez, são materializados pelos macroprocessos: a) Elaboração do Cenário Fiscal
de Médio Prazo (CFMP), do Plano Económico e Social (PES) e do Orçamento do Estado (OE);
b)Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos; c) Administração do Património; e c)
Controlo Interno.
Compete aos órgãos ou entidades que integram o Subsistema do Controlo Interno, exercer as actividades
de verificação da aplicação dos procedimentos estabelecidos e o cumprimento da legalidade, regularidade,
economicidade, eficiência e eficácia tendo em vista a boa gestão na uti1ização dos recursos postos à
disposição órgãos e Instituições.
O SISTAFE estabelece e harmoniza regras e procedimentos de programação, gestão, execução e controlo
do erário público, de modo a permitir o seu uso eficaz e eficiente, bem corno produzir a informação de
forma integrada e atempada, concernente à administração financeira dos órgãos e instituições do Estado.
O Subsistema do Controlo Interno, designado abreviadamente por SCI, compreende os órgãos e entidades
que intervêm na inspecção e auditoria dos processos de arrecadação, cobrança e utilização dos recursos
públicos e abrange ainda as respectivas normas e procedimentos.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


23
Secção A: Enquadramento

O ponto de partida
Actividade operacional
Em termos de desempenho operacional, a IS tem assegurado tendencialmente um grau de execução
elevado, sendo que em 2014 foi de 100% e em 2015 de 93%.
As principais actividades previstas no PES da IS pra os anos de 2013-2015 foram as seguintes:
a) Realização de inspecções extraordinárias e ordinárias realizadas

N.º de inspecções N.º de inspecções


extraordinárias realizadas /auditorias ordinárias
45

50 Planificado Real
40
30
27

10
10
30

9
20
6

10

0
2013 2014 2015 2013 2014 2015

Gráfico n.º1 Gráfico n.º 2


Fonte: Relatórios do PES da IS 2014 e 2015

b)Formação dos inspectores e auditores dentro e fora do país

N.º de N.º de inspectores


inspectores/auditores capacitados fora do país
capacitados dentro do país
Planificado Real
Planificado Real
15
84

70

70
67

67
58

4
0

2013 2014 2015 2013 2014 2015

Gráfico n.º 3 Gráfico n.º4

Fonte: Relatórios do PES da IS 2015 e 2015

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


24
Secção A: Enquadramento

O ponto de partida
Orçamento e execução
Conforme ilustram os gráficos seguintes, constata- Em 2013, a dotação orçamental foi de cerca de 18
se que em termos de desempenho orçamental a milhões de meticais e o grau de execução do
dotação nos últimos três anos tem vindo a orçamento foi de cerca de 39%, repartido da
decrescer: seguinte forma:

Evolução de dotação e execução MZM 12,000,000


orçamental 2013-2014
MZM 10,000,000
MZM 20,000,000 MZM 8,000,000
MZM 6,000,000
MZM 15,000,000
MZM 4,000,000
MZM 10,000,000
MZM 2,000,000
MZM 5,000,000
MZM 0
MZM 0 Despesas com Bens e serviços
2013 2014 2015 o pessoal

Dotação Execução Dotação Execução

Gráfico n.º 5
Fonte: IS - Departamento de planificação e monitoria Gráfico n.º 7
Fonte: IS - Departamento de planificação e monitoria

Por sua vez em 2014, a dotação orçamental foi de


cerca de 17.5 milhões de meticais, que representou
uma ligeira redução em relação a 2013. Contudo, a
execução orçamental foi de 55%.

Evolução do grau de execução do MZM 12,000,000


orçamento MZM 10,000,000
80% MZM 8,000,000
MZM 6,000,000
60%
MZM 4,000,000
40% MZM 2,000,000
20% MZM 0
Despesas com Bens e
0% o pessoal serviços
2013 2014 2015
39% 55% 71% Dotação Execução

Gráfico n.º 6 Gráfico n.º 8


Fonte: IS - Departamento de planificação e monitoria Fonte: IS - Departamento de planificação e monitoria

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


25
Secção A: Enquadramento

O ponto de partida
Orçamento e execução
Em 2015, a IS beneficiou para além dos fundos do OE, de financiamento do Fundo Global (FG), no âmbito
do donativo referente ao Acordo para o Fortalecimento do Sistema de Saúde. A dotação do Fundo Global
foi de 2 160 milhões de meticais que foi executada na sua totalidade. No entanto continuou a verificar-se a
tendência para a o decréscimo da dotação do OE, que se situou na ordem dos 22%.
No sentido contrário, em 2015, o grau de execução do orçamento cresceu 16 pontos percentuais, tendo
passado dos 55 para os 71%.

MZM 12,000,000

MZM 10,000,000

MZM 8,000,000

MZM 6,000,000

MZM 4,000,000

MZM 2,000,000

MZM -
Despesas com o pessoal Bens e serviços

Dotação Execução

Gráfico n.º 9
Fonte: IS - Departamento de planificação e monitoria

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


26
Secção A: Enquadramento

O ponto de partida
Recursos humanos e competências
No passado recente tem existido uma tendência crescente do número de profissionais afectos à IS,
especialmente ao nível dos inspectores e auditores. Este crescimento é demonstrativo da relevância cada
vez maior que a IS está a capitalizar dentro do MISAU.

Dimensionamento de efectivos
50
40
30
20
10
0
2012 2013 2014 2015 2016

Dirigentes
Técnicos (Inspectores e auditores)
Funcionários de suporte
Total

Gráfico n.º 10
Fonte: IS - Departamento de planificação e monitoria

Desde 2012, a IS só conta com (2) dois técnicos com formação académica neste domínio. A evolução ao
nível dos efectivos com formação profissional em auditoria e inspecção é a seguinte:

Formação profissional em inspecção e/ou


auditoria
30

20

10

0
2012 2013 2014 2015 2016

Dirigentes
Técnicos (Inspectores e auditores)
Funcionários de suporte
Total

Gráfico n.º 11
Fonte: IS - Departamento de planificação e monitoria

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


27
Secção A: Enquadramento

O ponto de partida
Recursos humanos e competências
Durante os últimos anos existe alguma estabilidade no quadro de pessoal, reflectido na acumulação de
experiência dos inspectores e auditores. No passado recente temos assistido a um aumento da média de
anos de experiência dos mesmos dentro do quadro da IS.

Grau de experiência dos funcionários em inspecção e auditoria


25

20

15

10

0
< 1 ano

< 1 ano

< 1 ano

< 1 ano

< 1 ano
1 a 3 anos

4 a 5 anos

1 a 3 anos

4 a 5 anos

1 a 3 anos

4 a 5 anos

1 a 3 anos

4 a 5 anos

1 a 3 anos

4 a 5 anos
> 5anos

> 5anos

> 5anos

> 5anos

> 5anos
2012 2013 2014 2015 2016

Dirigentes Técnicos (Inspectores e auditores) Funcionários de suporte


Gráfico n.º 12
Fonte: IS - Departamento de planificação e monitoria

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


28
Secção A: Enquadramento

O ponto de partida
Análise SWOT
Através deste instrumento metodológico e antes de se começar a
construir uma visão para o futuro, pretendemos agora sistematizar a
avaliação estratégica procurando determinar “onde estamos”.
A análise SWOT aqui descrita de forma sumária toma por pilar os
Factores Críticos de Sucesso (FCS) melhor desenvolvidos nas Secções
seguintes. Em anexo apresentamos uma versão detalhada da mesma.

• Os seus serviços são reconhecidos como • O reconhecimento sobre a qualidade dos


de valor acrescentado pelo MISAU e seus serviços prestados pela IS não é
pares. generalizado.
• As suas funções e poderes estão claros do • Parte importante dos
ponto de vista legal. inspectores/auditores carecem da devida
• Alguma visibilidade junto do público mas qualificação e experiência profissional.
boa visibilidade no sector. • A transparência deve ser reforçada com a
• Liderança credível e motivada. publicação da sua actividade e
• Autonomia administrativa. resultados.
• Boa articulação com as Inspecções • Reduzida autonomia técnica operacional
Provinciais e Saúde. e financeira.
• Existência de guiões de trabalho para os • A actividade operacional da IS não é
inspectores de todas as áreas. suportada por tecnologias de informação
• Bom espírito de equipa entre os em qualquer das camadas.
profissionais da IS. • Os inspectores/auditores não têm acesso
adequado a tecnologias de trabalho.
• Os recursos disponibilizados,
principalmente ao nível dos meios está
longe de atingir o nível crítico mínimo .
Análise
SWOT
• O maior escrutínio por parte dos
cidadãos e parceiros sobre as actividades
IS • A previsível contenção orçamental do
da saúde exigirá do poder político uma Estado nos próximos anos poderá não
visão reforçada sobre a intervenção da IS. permitir melhorias ao nível dos sistemas
• O desenvolvimento do PCI e o e tecnologias;
amadurecimento do subsistema de • O reforço da descentralização poderá
controlo interno poderá reforçar a trazer desafios adicionais,
capacidade da IS na prossecução da sua fundamentalmente ao nível da
actividade. coordenação das prioridades entre a IS e
• O desenvolvimento do módulo de gestão as Inspecções Provinciais.
de informação no âmbito do e-Sistafe • A coordenação actual entre IS, IGAP,
poderá vir a contribuir para que a IS IGF, Inspecções Provinciais e por vezes o
tenha os seus processos operacionais Tribunal Administrativo nem sempre é a
parcialmente cobertos com tecnologias melhor.
de informação.
• Oportunidade de alargamento das fontes
de financiamento através do apoio dos
parceiros de cooperação.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


29
Secção B: Os factores
críticos de sucesso

O que devemos fazer

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


30
Secção B: Os factores críticos de sucesso

O que precisamos de “fazer bem” para ter sucesso


O cumprimento da missão da IS e a concretização da sua visão e
missão impõem que - para além do respeito pelos valores e
princípios organizacionais – seja identificado um conjunto de
factores críticos de sucesso e os consequentes objectivos estratégicos e Legitimidade e
iniciativas prioritárias. Considerando a natureza e inserção credibilidade

institucional IS, assumimos que, para os próximos 5 (cinco) anos, os


domínios onde uma organização como a IS deve ser sólida para ter
sucesso são os seguintes:
Gestão do
1. Legitimidade e credibilidade; conhecimento e
tecnologia de
vanguarda
2. Sólida adopção e gestão do conhecimento e tecnologia de
vanguarda
3. Sólida articulação com os seus pares
Articulação com os pares
4. Funcionamento eficiente e eficácia nos resultados
5. Sustentabilidade operacional e económico-financeira

Funcionamento
Legitimidade e credibilidade eficiente e eficácia
nos resultados

A IS deve ter um mandato claro, legitimado por apropriadas


atribuições e poderes definidos por lei e outras normas. As atribuições
legais da IS não se devem confundir com funções consultivas,
educativas ou de apoio às estruturas de linha. Elas devem estar Sustentabilidade
operacional e
radicadas nos poderes e autoridade de inspecção e auditoria, com económico-financeira

capacidade sancionatória e de enforcement das suas decisões.


Quando falamos de credibilidade e considerando a natureza da
Instituição é crítico que a IS seja uma entidade transparente e
imparcial de forma a ser uma instituição credível junto da Sociedade,
Estado e pares:
• Sociedade – assegurando aos cidadãos que a IS tem capacidade e
actua no sentido de contribuir para que a utilização dos recursos
públicos na saúde seja efectuada conforme a lei e de forma
adequada.
• Estado – confortando o Estado de que os recursos financeiros,
materiais e humanos disponibilizados estão a ser correctamente
geridos e utilizados.
• Pares e instituições similares – demonstrando competência técnica
em linha com as boas práticas adoptadas pelos seus pares ao nível
da inspecção e auditoria interna.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


31
Secção B: Os factores críticos de sucesso

Legitimidade e credibilidade
A credibilidade está alicerçada na transparência da sua actuação,
autonomia administrativa e técnica e no reconhecimento da qualidade
distintiva do seu pessoal técnico junto dos seus pares. A
transparência decorre da forma previsível da sua actuação, pelo que a
regulamentação e os instrumentos de inspecção e auditoria devem ser
claros e conhecidos de forma prévia. Adicionalmente, os seus
processos de funcionamento e os resultados da sua actuação devem
ser públicos, como por exemplo, deve ser publicada a sua actividade,
as suas metodologias, bem como os resultados, conclusões e decisões
das inspecções e auditorias, fundamentalmente quando o foco dessa
actividade sejam as instituições e daí não decorram processos de
natureza forense ou judicial.
A credibilidade também advém da independência traduzida na
autonomia administrativa e técnica, pelo que a actividade da IS – do
planeamento à emissão da resultados e decisão - não se deve
subordinar a nenhuma unidade orgânica externa, sem prejuízo das
suas obrigações no âmbito do subsistema de controlo interno do
Estado. Por outro lado, a credibilidade também se obtém quando se
consegue que os seus pares no MISAU, na Administração Pública em
geral, e no subsistema de controlo interno do Estado, em particular,
reconheçam a qualidade do trabalho e a competência dos inspectores
e auditores. Por exemplo, os médicos inspectores para serem Legitimidade e
credibilidade
credíveis precisam que os seus pares reconheçam a sua notoriedade
técnica enquanto médicos. Para se conseguir ter inspectores e
auditores reconhecidos pelos seus pares é necessário ter capacidade
de atracção e retenção de colaboradores qualificados. Gestão do
conhecimento e
tecnologia de
vanguarda

Sólida adopção e gestão do conhecimento e tecnologia de


vanguarda
A matéria prima de uma Inspecção é a informação. A capacidade de Articulação com os pares
gestão de informação é determinante para o sucesso da IS.
Adicionalmente, a capacidade de transformar a informação em
conhecimento é outro determinante do sucesso para assegurar um
posicionamento de vanguarda.
Funcionamento
Na actualidade, para garantir o seu sucesso, qualquer Inspecção eficiente e eficácia
nos resultados
necessita de estar dotada de tecnologia de vanguarda e saber fazer o
uso adequado da mesma. Referimo-nos às tecnologias de informação
e comunicação, incluindo aplicações de auditoria e inspecção, registo
e arquivo electrónico de provas, câmaras, equipamento de Sustentabilidade
digitalização, etc. O uso adequado de tecnologia de vanguarda, muitas operacional e
económico-financeira
vezes em linha com a já adoptada pelos alvos da inspecção/auditoria
permite melhorar a eficiência e eficácia da actividade.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


32
Secção B: Os factores críticos de sucesso

Sólida articulação com os seus pares


A integração consistente da IS no subsistema de controlo interno do
Estado e com as restantes Inspecções através da cooperação com os
seus pares, fundamentalmente com a Inspecções Provinciais de
Saúde, IGF, IGAP, INAE e Inspecções que tutelam a educação e Legitimidade e
formação profissional e ensino superior, bem como o funcionamento credibilidade

coordenado e integrado com os mesmos, constitui uma fonte sólida de


aprendizagem e acumulação do conhecimento, possibilitando em
paralelo uma maior eficiência e eficácia da sua intervenção. A
montante, a IS tem de reforçar a coordenação com as unidades Gestão do
conhecimento e
orgânicas do Estado que definem o quadro normativo, com particular tecnologia de
vanguarda
ênfase no próprio MISAU. A IS faz parte de um sistema de fiscalização
da Administração Pública e, para benefício do seu posicionamento,
tem de ser uma entidade proactiva junto dos seus pares.
Articulação com os pares

Funcionamento eficiente e eficácia nos resultados


Os resultados não estão dissociados dos recursos utilizados e da
forma da sua utilização O sucesso da IS está dependente da eficiência Funcionamento
no seu funcionamento. A eficiência começa pela qualidade dos eficiente e eficácia
nos resultados
recursos utilizados e conclui-se com a sua adequada transformação.
Os recursos críticos para a IS são as pessoas e a informação. Sem
quadros qualificados (grau académico superior não significa
qualificação) e experientes, bem como sem informação de qualidade a Sustentabilidade
IS nunca poderá ter sucesso, independentemente dos meios que lhe operacional e
económico-financeira
forem disponibilizados. Em complemento aos recursos de qualidade a
eficiência da IS decorre da combinação adequada desses recursos
através da planificação adequada e do desenvolvimento e aplicação de
metodologias baseadas em boas práticas. A capacidade de assimilação
dessas metodologias ao longo da actividade da IS é crítica.
Adicionalmente a transformação adequada depende da adopção de
tecnologias de vanguarda.

Sustentabilidade operacional e económico-financeira


O sucesso da IS passa pela sua sustentabilidade operacional e
económico-financeira. Os recursos e meios serão sempre escassos
pelo que o dimensionamento da actividade da organização se deve
condicionar não só pelas necessidades do sector mas essencialmente
pelos recursos disponíveis. Contudo, a eficácia da IS está
condicionada por um certo patamar de actividade operacional, sem o
qual a sua actuação não tem impacto no sector.
O modelo de funcionamento a adoptar deve estar condicionado à
matriz de financiamento da IS. Por outro lado, sem um determinado
nível de financiamento não é possível atingir o patamar de actividade
operacional crítico.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


33
Secção C: Principais
tendências e desafios

O que nos espera

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


34
Secção C: Principais tendências e desafios

Clarificado o contexto de partida para a formulação do Plano Estratégico da IS 2018 - 2022, importa agora
olhar para o futuro identificando as principais tendências e desafios que previsivelmente moldarão o
contexto de actuação da IS, nos próximos 5 (cinco) anos.
Volume de actividade dos serviços de saúde e orçamentos anuais mais restritivos
Caracterização da tendência
O volume da actividade dos serviços de saúde, e assim do seu custo, vai aumentar na sequência do
aumento da procura intrínseca, introdução de novas tecnologias de saúde e expansão da rede. Esta
tendência está consagrada no PESS quando se assume o princípio “mais e melhores serviços prestados”.
Em paralelo, é expectável que o nível de afectação de recursos públicos à saúde não acompanhe o nível de
crescimento esperado da actividade.
Esta actividade vai colocar os profissionais e instituições de saúde sobre uma pressão acrescida. Na
sequência do aumento da procura o risco aumentará.
Desafios para a IS
A IS terá o desafio de actuar num contexto em que ela própria também tenderá a ter menos ou pelo menos
os mesmos recursos. Contudo, terá de aumentar o volume de actividade e aumentar a eficácia da sua
actuação face ao crescente escrutínio público (neste contexto entendido como atenção permanente,
observação e análise exaustiva por parte da sociedade). A este desafio a IS terá de responder com inovação
e procura de fontes alternativas de financiamento. Perante os constrangimentos existentes, a IS terá
avaliar as áreas de maiores risco e impacto e atribuir-lhes maior prioridade na sua intervenção. Por outro
lado, terá de ser pragmática e realista no seu planeamento, considerando os constrangimentos existentes.
Manutenção do âmbito e foco de actuação
Caracterização da tendência
O MISAU vai continuar a estar principalmente focalizado no Serviço Nacional de Saúde e nos prestadores
públicos de cuidados de saúde. A expansão da rede pública e do acesso aos cuidados de saúde continuarão
a ser a prioridade. Os sectores privado e social continuarão a ser residuais na maioria das áreas da saúde
embora seja expectável algum crescimento, incluindo na área de formação em saúde. A carteira de serviços
do MISAU, e do sistema de saúde em geral, não terá alterações significativas em termos de perfil mas
unicamente em volume de actividade. Por outro lado, outros actores relevantes para os sector, por
exemplo, os parceiros de desenvolvimento, continuarão a ter uma intervenção relevante no financiamento
do sector público de saúde e, assim, indirectamente nas prioridades ao escrutínio da despesa da saúde.
Desafios para a IS
Esta tendência traduz-se num desafio para IS no sentido de que esta tem de conseguir sustentar o
acréscimo de actividade mas, por norma, nos domínios actuais de intervenção da Instituição. Não é
expectável que a IS tenha de vir a ampliar substancialmente as áreas de competência mas sim aprofundar a
solidez das actuais. Contudo, mesmo com estes constrangimentos a IS terá de desenvolver algumas
competências adicionais para cobrir desde logo o gap actual.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


35
Secção C: Principais tendências e desafios

Cidadania e escrutínio público


Caracterização da tendência
Nos próximos 5 (cinco) anos assistir-se-á ao aumento da cidadania e do escrutínio público (neste contexto
entendido como atenção permanente, observação e análise exaustiva) por parte dos cidadãos e parceiros
de desenvolvimento, fundamentalmente nas questões de conformidade administrativa e legal. Mesmo no
domínio clínico, o escrutínio público será fundamentalmente ao nível clínico-administrativo. O mesmo
ocorrerá com a área farmacêutica. O desempenho estratégico, operacional e económico-financeiro das
instituições de prestação de cuidados saúde, instituições de formação e dos seus profissionais ainda não
estará na primeira linha de prioridades do MISAU e do escrutínio dos cidadãos e parceiros de
desenvolvimento.
Desafios para a IS
O MISAU sofrerá pressões internas e externas acrescidas que serão reflectidas na necessidade de aumento
do volume de actividade da IS, independentemente dos seus constrangimentos internos e externos. Por
outro lado, a carteira de serviços da IS não exigirá uma maior diversificação de competências e
instrumentos metodológicos pois, independentemente da natureza da actuação (inspecção ou auditoria), a
IS continuará a focalizar-se na conformidade administrativa, clínico-administrativa, pedagógico-
administrativa e farmacêutico-administrativa, independentemente da manutenção da sua intervenção no
domínio dos actos clínicos, farmacêutico e pedagógico. Contudo, o aumento do escrutínio à efectividade da
sua actuação exigirá um aprofundamento das competências actuais e uma maior maturidade dos
instrumentos metodológicos, incluindo tecnologia.

Arquitectura e governação do MISAU


Caracterização da tendência
O modelo e o funcionamento orgânico do MISAU e do sistema de saúde não vão sofrer alterações
significativas embora possa vir a existir uma maior acentuação da descentralização.
Desafios para a IS
A IS continuará a ser um órgão subordinado do MISAU e o seu grau de autonomia administrativa e
financeira continuará a ser limitado, muito embora seja compreensível uma certa evolução na sua
autonomia operacional decorrente da sua transversalidade sectorial e por força da sua integração no
subsistema de controlo interno do Estado.
A IS terá também de reforçar o seu posicionamento face a tendência da descentralização. A solidificação
das Inspecções Provinciais e a sua articulação com a IS, do ponto de vista operacional e orçamental será
um desafio a ser liderado pela Instituição. De igual modo, a solidificação das Inspecções Provinciais traz
desafios ao nível da dotação de recursos humanos com as competências adequadas e à necessidade de
reforço do papel da IS no apoio à formação e desenvolvimento de inspectores provinciais, bem como ao
reforço da capacidade de gestão e coordenação, por parte da IS.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


36
Secção C: Principais tendências e desafios

Funcionamento do subsistema de controlo interno do Estado


Caracterização da tendência
Está previsto uma evolução significativa no funcionamento do subsistema de controlo interno do Estado.
Conforme previsto no modelo conceptual do subsistema de controlo interno e no seu plano de acção é
expectável que em 2018 se inicie a implementação da Programação de Controlo Interno (PCI) sob
liderança da Inspecção-geral de Finanças (IGF). O PCI vai exigir uma maior coordenação entre as
Inspecções e uma maior agilidade na implementação da fiscalização, excepção feita aos aspectos técnicos
específicos de cada sector.
A implementação do PCI vai exigir um maior alinhamento metodológico entre as Inspecções, sendo
previsível uma alteração substancial na filosofia da auditoria interna, passando esta a ser efectuada com
base no risco. Adicionalmente está prevista a adopção de uma plataforma tecnológica uniforme, o módulo
de gestão de informação para auditores do e-Sistafe. Previsivelmente existirá uma acentuação da
intervenção e supervisão da IGF junto as Inspecções sectoriais, nos domínios da sua competência,
passando a ser ela quem determina as normas de realização de auditorias internas.

Desafios para a IS
A actividade operacional da IS em termos de auditoria interna, ou seja nos aspectos administrativo-
financeiros e excluindo a inspecção de natureza específica do sector, tenderá a ser integrada com os demais
órgãos do subsistema de controlo interno do Estado demais órgãos do subsistema de controlo interno do
Estado com maior intervenção e supervisão por parte da IGF. A IS beneficiará de padrões, metodologias,
instrumentos e planos coordenados mas terá de adaptar e formar nessas metodologias e ferramentas. A
qualidade e os resultados da actividade de auditoria serão avaliados através de um maior escrutínio da
IGF.
Uma vez que o plano de auditorias internas para o sector da saúde (excepção à fiscalização específica do
sector) poderá deixar de ser aprovado (ou unicamente aprovado) pela tutela sectorial exigirá um maior
esforço de coordenação por parte da IS.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


37
Secção D: Princípios
orientadores da estratégia

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


38
Secção D: Princípios orientadores da estratégia

Pressupostos
No desenvolvimento desta estratégia foram assumidos os seguintes pressupostos:
1. A estratégia deve orientar a Instituição no horizonte temporal de 5 (cinco) anos, tendo 2018 como ano
base. Assim, o plano estratégico é para o período 2018-2022;
2. A arquitectura do Sistema de Gestão das Finanças Públicas e do seu subsistema de controlo interno
manter-se-á com o enquadramento actual, nos próximos 5 (cinco) anos;
3. A Inspecção de Saúde (IS) continuará a ser uma instituição enquadrada no Ministério da Saúde e com as
atribuições actualmente definidas;
4. O desenvolvimento da IS nos próximos 5 (cinco) anos não será nem se pretende que seja exponencial.
Dentro do contexto do País e do sector, a estratégia deve sinalizar um desenvolvimento sustentável da
Instituição e, por isso, discreto;
5. O enquadramento da gestão dos recursos humanos da IS continuará a radicar nas políticas actuais da
Administração Pública e nas tendências do passado recente, prevendo-se a possibilidade de introdução de
um subsídio de risco associado à actividade operacional efectiva, caso se assegurem fontes alternativas de
financiamento;
6. O modelo de financiamento da actividade da IS manter-se-á em linha com a trajectória do passado
recente. Contudo, a estratégia poderá assumir financiamento de parceiros de desenvolvimento ao nível
dos orçamentos de investimento e funcionamento;
7. O papel didáctico da IS deve continuar a ser uma marca distintiva da sua actuação. Contudo, a estratégia
não deverá descurar a projecção da IS com todos os seus poderes de fiscalização e sancionatórios.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


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Secção D: Princípios orientadores da estratégia

Visão

“Ser reconhecido como um actor crítico no desenvolvimento de


um serviço de saúde de qualidade, tendencialmente universal e
acessível a todos, sustentável, centrado na satisfação dos
interesses do cidadão e do Estado, e assente num ambiente de
funcionamento em conformidade técnica, ética, pedagógica e
legal!” .

Princípios da Visão
1. “Ser reconhecido como um actor crítico” – a IS ambiciona ser um actor primário, inovador e com
forte posicionamento no sector. A IS quer que este reconhecimento lhe seja atribuído pelos actores do
sistema de saúde, pelos seus pares no sistema de controlo interno e pela sociedade no geral;
2. “Serviço de saúde de qualidade” – a sua actuação deve ser reconhecida como contribuindo para a
missão e estratégia do MISAU que na sua essência preconizam um serviço de saúde de qualidade. Este
assume resultados/outputs em saúde de qualidade e não só na conformidade do processo;
3. “Serviço de saúde tendencialmente universal e acessível a todos” – a IS ambiciona contribuir
para que o serviço de saúde assuma um carácter universal de serviços e que beneficie a todos os
cidadãos de Moçambique;
4. “Serviço de saúde sustentável, centrado na satisfação do cidadão e do Estado” – o serviço de
saúde deve assegurar a equidade económica e social, mas também caminhar para a observação dos
princípios da sustentabilidade de todos os actores do sistema, numa lógica de melhoria da eficiência e do
aproveitamento dos recursos. O serviço de saúde que almejamos integrar deve estar centrado no
cidadão e não nos prestadores e no Estado. Ele é a razão final da nossa existência e por isso é nele que
centramos a nossa actividade. Por outro lado, pretendemos também ser reconhecidos como guardiões
da utilização dos recursos do Estado no sector da saúde;
5. “Serviço de saúde assente num ambiente de funcionamento em conformidade técnica,
ética, pedagógica e legal” – pretendemos ser reconhecidos pelo cidadão, pelos clínicos, e outros
profissionais de saúde, incluindo das instituições de formação, pelos administrativos, pelos políticos,
pelos nossos pares no sistema de controlo interno da Administração Pública como um agente que
contribui para a observância da conformidade da actuação dos diversos actores do serviço de saúde.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


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Secção D: Princípios orientadores da estratégia

Missão

“Promoção da transparência no sistema de saúde moderno e de


qualidade, sustentável e transparente, nos seus diversos
subsectores, através da fiscalização do cumprimento das normas,
ética e deontologia profissional!”

Princípios da Missão
1. “Promoção da transparência no sistema de saúde” – Temos consciência que o sistema de saúde
precisa de ser transparente e sustentável pelo que temos de contribuir para a adequada utilização e
gestão dos recursos públicos alocados à saúde. Queremos ser promotores da transparência do sistema
através da divulgação da nossa actividade e dos seus resultados para que a sociedade em geral tenha
acesso a informação credível sobre o estado do sistema de saúde.
2. “Promoção de um sistema de saúde moderno e de qualidade” – Assumimo-nos como uma
instituição que pretende ter uma posição activa e inovadora na promoção de um sistema de saúde de
qualidade. Queremos ter uma visão própria e respeitada sobre como devemos servir o sistema e não
sermos meros implementadores das decisões de terceiros.
3. “…nos diversos sectores” – Actuamos nos sectores público, privado e social, dentro das
competências que legalmente nos são atribuídas.
4. “Fiscalização do cumprimento das normas, ética e deontologia profissional” – A nossa
actividade core é a fiscalização traduzida nos instrumentos, inspecção e auditoria interna, e cobrindo a
conformidade de desempenho, legal, regulamentar e procedimental clínica, farmacêutica e
administrativa, bem como os aspectos ligados à ética e deontologia profissional.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


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Secção D: Princípios orientadores da estratégia

Proposição de valor

“Sentimo-nos úteis porque acrescentamos valor aos principais


actores do sistema de saúde: cidadãos, profissionais de saúde,
Estado e unidades de saúde.
Asseguramos a transparência na Contribuímos para a utilização eficiente
utilização dos recursos da sociedade e a dos recursos públicos e para assegurar o
conformidade clínica. Somos uma porta funcionamento do sistema em
de entrada no sistema das suas conformidade com as normas e regras
preocupações, reclamações e denúncias. definidas. Ajudamos a criar confiança
no sistema de saúde.

Cidadãos Estado

IS
Instituições
Profissionais
de saúde e
de saúde
de formação

Através do nosso papel fiscalizador, Através da nossa fiscalização contribuímos


pedagógico e educador contribuímos para aumentar a sua credibilidade no
para que os profissionais actuem em sistema e junto da sociedade. Ajudamos as
conformidade com as normas, ética e instituições de saúde e de formação
deontologia profissional. Ajudamos a públicas, privadas e sociais a funcionarem
criar confiança nos profissionais. dentro da conformidade.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


42
Secção D: Princípios orientadores da estratégia

Valores organizacionais
Os funcionários e dirigentes da IS estão empenhados na concretização da missão da Inspecção. O nosso
foco está em atingir os mais altos níveis de satisfação dos cidadãos e do MISAU, nossos principais
beneficiários e clientes respectivamente, através da melhoria contínua dos nossos serviços.
Os valores aqui descritos representam as nossas âncoras na prossecução dos objectivos e do cumprimento
da missão, tanto no âmbito externo como interno, consagrando princípios e regras de conduta, tendo em
vista assegurar e fomentar a imagem de responsabilidade e independência dos Serviços e,
simultaneamente, a valorização dos seus profissionais.
Assim os valores fundamentais que acreditamos e que definem “quem nós somos” são os seguintes:
• Centrados no cidadão – Tudo o que fazemos e a forma como fazemos é para benefício do cidadão,
seja na sua condição de utente ou de membro da nossa sociedade.
• Integridade – vamos adoptar e encorajar princípios profissionais e éticos de referência. Temos o
compromisso de desenvolver a nossa actividade com transparência, com uma conduta honesta, diligente
e responsável, garantindo a verdade, actuando em conformidade com a lei, normas e princípios
definidos, respeitando-nos a todos internamente e a todos que profissionalmente interagem connosco.
• Profissionalismo – desempenhamos as nossas funções com zelo, proactividade e eficiência.
Procuramos a excelência no serviço prestado e na nossa forma de funcionar e de nos relacionar interna e
externamente. Para tal estamos focados nos resultados e benefícios que a nossa actividade oferece aos
cidadãos e sociedade em geral, ao sistema e profissionais de saúde.
• Independência – estamos ao serviço primário da sociedade e dos cidadãos, prevalecendo sempre o
interesse público na nossa actuação que é efectuada segundo rigorosos padrões de neutralidade.
• Espírito de equipa – a cooperação e o trabalho em equipa é a forma como queremos actuar no
prossecução da missão e objectivos da IS. Em primeiro lugar, valorizamos o trabalho e resultados
colectivos.

Centrados no
Cidadão

Espírito de
Integridade
equipa

Valores

organizacionais IS

Profissionalis
Independência
mo

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


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Secção D: Princípios orientadores da estratégia

Ambição estratégica para 2018-22

“Fortalecer a IS através do reforço da sua capacidade técnica e


de funcionamento, criando bases para, de forma progressiva a
tornar um veículo efectivo de transparência e melhoria no sector
da Saúde.”

De forma a concretizar esta ambição estratégica que constitui o mote deste Plano Estratégico, nas Secções
seguintes são delineadas as estratégias, objectivos e metas a alcançar, bem como as iniciativas estratégicas
que permitirão a IS percorrer a trajectória pretendida.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


44
Secção E: Eixos e objectivos
estratégicos

Onde queremos chegar e como

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


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Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Eixos estratégicos de desenvolvimento


Definidos os princípios orientadores da estratégia da IS para o período 2018-22, importa estratificar as
principais linhas de força da transformação da nossa instituição. Os eixos estratégicos de transformação
pretendem clarificar a trajectória de evolução da IS, da situação actual ao posicionamento pretendido.
A transformação estratégica pretendida para a IS para o período em referência, assenta em 3 (três) eixos
estratégicos de desenvolvimento:

POSICIONAMENTO EIXOS POSICIONAMENTO


ACTUAL: ESTRATÉGICOS: FUTURO:

IS com alguma
visibilidade no sector, IS mais transparente para
liderança credível, com a sociedade e com
articulada com as melhor reconhecimento
Inspecções Provinciais e externo sobre o seu valor
com um nível de Melhoria da qualidade de serviço e impacto na acrescentado na melhoria
actividade crescente. A do sector. IS já com
sociedade
Com reduzida autonomia moderado nível de gestão
técnico-operacional e com de conhecimento de
bastantes limitações no vanguarda. Mais sólida do
. domínio da autonomia ponto de vista técnico-
financeira. A maturidade operacional, com
metodológica é emergente sustentabilidade
e parte significativa dos económico-financeira e
inspectores/auditores com funcionamento
carecendo da devida Desenvolvimento de competências, assente em estruturas e
B
qualificação e experiência conhecimento e meios processos formalizados
profissional. Incipiente com elevada
formalização do seu desmaterialização e
modelo de integração. IS com modelo
funcionamento, com de funcionamento flexível
limitada adopção de ajustado às tendências de
tecnologias de governação da
informação. O administração pública,
reconhecimento externo Reforço das parcerias e relacionamento com o sendo pilar crítico do
C
da qualidade de serviço utente, sociedade, MISAU e outros actores funcionamento das IPs. IS
tem margem de melhoria com relacionamento em
acentuada. rede com outros pares
Funcionamento pouco nacionais e internacionais.
transparente em relação à
sociedade.

O eixo estratégico de desenvolvimento “A. Melhoria da qualidade de serviço e impacto na


sociedade” é a linha de acção que incorpora o conjunto de iniciativas estratégicas directamente
relacionadas com o mandato e atribuições da IS e que visam alicerçar o seu posicionamento.

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46
Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Eixos estratégicos de desenvolvimento


Alinha os objectivos estratégicos em torno de 3 (três) intenções estratégicas principais correspondendo a
cada uma das nossas áreas nucleares da IS:
• Inspecção dos cuidados de saúde e formação;
• Inspecção farmacêutica; e
• Inspecção administrativa e auditoria interna.
Este eixo sistematiza o conjunto de iniciativas estratégicas e actividades da IS no intuito de a posicionar no
sector, no contexto da ambição estratégica assumida para os próximos anos. O esforço aqui preconizado
procura elevar a contribuição da IS para o MISAU e para a sociedade: de nível de actividade - número de
inspecções e auditorias que fazemos - para o valor acrescentado da IS, medido pelo impacto efectivo da
nossa actuação que deve ser aferido pelas melhorias no sector ao nível da conformidade. Assim, o nosso
compromisso e os nossos objectivos estão menos centrados no volume de inspecções e auditorias a realizar
e mais focados na redução de inconformidades em cada instituição e na qualidade de serviço por nós
prestado. Temos a ambição de ainda no período de vigência deste PE concretizar a avaliação externa da
qualidade dos nossos serviços, algo inovador na nossa área de actuação.
O segundo eixo estratégico de intervenção “B. Desenvolvimento de competências,
conhecimento e meios” sistematiza o esforço estratégico que a IS terá de efectuar de forma a criar
condições internas para assegurar o cumprimento dos objectivos estratégicos definidos no “Eixo
Estratégico A. Melhoria da qualidade de serviço e impacto na sociedade” que, tal como anteriormente
afirmámos, enquadra os objectivos directamente associados ao nosso mandato. As iniciativas preconizadas
no “Eixo B. Desenvolvimento de competências, conhecimento e meios” toma como pressuposto importante
que a melhoria da nossa capacidade não deriva essencialmente do aumento do número de efectivos mas
sim da qualidade técnica e profissional do nossos inspectores e auditores e da solidez do nosso modelo de
funcionamento. Temos claro que mesmo com os actuais recursos é possível fazer mais e melhor. Contudo,
ambicionamos por um estágio de maturidade superior. Assim, pretendemos desenvolver um conjunto de
iniciativas que visam a formação dos nossos inspectores e auditores mais centrada nas boas práticas, a
certificação externa dos nossos profissionais de forma a asseguramos que o nosso esforço de formação está
no caminho certo, a melhoria das nossas metodologias e instrumentos associados, procurando dentro da
razoabilidade que os nossos processos de trabalho sejam desmaterializados. Um inspector para ser eficaz
na sua actuação tem de estar dotado de conhecimento vanguarda.
Isto significa que tem de ter um nível de conhecimento técnico pelo menos igual, se não mais avançado que
os seus fiscalizados. A IS tem de ser capaz de a partir dos factos e dados extrair informação, e a partir desta
criar conhecimento. Este conhecimento deve permitir à IS actuar de forma a antecipar-se aos factos,
porque sabemos que a nossa missão não é detectar inconformidades mas evitar que elas ocorram.
Sabemos também que temos de melhorar a nossa eficiência. Por isso, concebemos um conjunto de acções
que visam melhorar do nosso modelo de funcionamento, em particular a gestão do processo de
planeamento e execução das inspecções e auditorias, bem como assegurar a nossa sustentabilidade
económico-financeira. Queremos conhecer quanto nos custa cada auditoria/inspecção e quais os
resultados obtidos. Será através da análise custo-benefício que avaliaremos a razoabilidade das nossas
estratégias e práticas de inspecção e auditoria, sempre com o objectivo de darmos melhor uso a cada
metical público que nos é alocado.

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47
Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Eixos estratégicos de desenvolvimento


Finalmente através do “Eixo C. Reforço das parcerias e relacionamento com o utente,
sociedade, MISAU e outros actores” pretendemos transformar o nosso relacionamento com o
exterior. Assumimos que hoje somos ainda uma organização mais virada para nós próprios, relativamente
opaca na óptica da sociedade, e que o caminho é tornarmo-nos mais transparentes e trabalharmos mais em
rede com os nossos pares nacionais e internacionais. Este reforço do funcionamento em rede é para nós
entendido como complementar ao esforço da melhoria da nossa capacidade interna, com o intuito de
concretizarmos os objectivos estratégicos associados ao nossa mandato, no período 2018-22. Temos plena
consciência da tendência de descentralização e autonomia provincial e distrital, ao nível do funcionamento
da administração pública. Por isso, planeámos um conjunto de acções que visam contribuir para o reforço
da capacidade de funcionamento das Inspecções Provinciais. Queremos aprender e queremos crescer com
qualidade. Sabemos que temos algumas limitações objectivas para o fazer somente centrados em
Moçambique. Daí que concebemos um conjunto de acções que visam procuram conhecimento junto de
outros pares a nível internacional. Nesse domínio, temos a plena consciência que devemos priorizar a
colaboração no domínio da inspecção dos cuidados de saúde e farmacêutica.

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Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico A: Melhoria da qualidade de serviço e
impacto na sociedade
Tal como já afirmámos, este eixo é a linha de acção que incorpora o POSICIONAMENTO EIXOS POSICIONAMENTO
ACTUAL: ESTRATÉGICOS: FUTURO:
conjunto de iniciativas estratégicas que visam alicerçar o
posicionamento distintivo da IS no sector através dos resultados A
Melhoria da qualidade de serviço e
impacto na sociedade
directamente associados aos seu mandato. Falamos de qualidade dos
serviços públicos que presta e do impacto que os mesmos têm no Desenvolvimento de competências,
B
sector. No fundo, este eixo estratégico delineia as estratégias para, em conhecimento e meios

primeira linha, responder a questão: como pode a IS acrescentar valor Reforço das parcerias e
ao MISAU e à Sociedade? C relacionamento com o utente,
sociedade, MISAU e outros actores

Envolve 3 (três) intenções estratégicas, cada uma delas


correspondente a uma área nuclear da IS:

01
A.1
Contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços prestados
nas instituições de saúde (unidades sanitárias e instituições de
formação), através da verificação da conformidade do seu
funcionamento

02
A.2
Assegurar a adequada fiscalização dos estabelecimentos de
fabrico, importação, distribuição e dispensa de medicamentos no
sentido de assegurar a sua conformidade perante a legislação
farmacêutica e demais disposições

03
A.3
Contribuir para o fortalecimento da disciplina administrativa e
financeira das instituições de saúde do serviço nacional de
saúde, através da verificação da conformidade do seu
funcionamento

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Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico A: Melhoria da qualidade de serviço e impacto na sociedade
A Intenção Estratégica A.1 Contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços prestados nas
instituições de saúde (unidades sanitárias e Instituições de formação), através da
verificação da conformidade do seu funcionamento, através da verificação da conformidade do
seu funcionamento, sistematiza 3 (três) objectivos específicos:
A.1 Contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços prestados nas instituições de
saúde (unidades sanitárias e instituições de formação), através da verificação da
conformidade do seu funcionamento
Objectivos estratégicos Principais factores críticos de
sucesso associados
A.1.1 Contribuir para aumentar a qualidade dos serviços • Legitimidade e credibilidade
prestados nas instituições de saúde, do sector público, • Funcionamento eficiente e eficácia nos
privado e social, através da melhoria da conformidade do resultados
seu funcionamento para com as normas, ética e deontologia • Sustentabilidade operacional e
profissional económico-financeira
A.1.2 Contribuir para o reforço da conformidade do • Legitimidade e credibilidade
funcionamento das instituições de formação em saúde para • Funcionamento eficiente e eficácia nos
com as normas administrativas e pedagógicas, ética e resultados
deontologia profissional • Sustentabilidade operacional e
económico-financeira
A.1.3 Melhorar a qualidade da prestação dos serviços da IS • Legitimidade e credibilidade
ao nível da inspecção em cuidados de saúde e formação • Funcionamento eficiente e eficácia nos
resultados
• Sustentabilidade operacional e
económico-financeira
Tabela n.º 1

Para a concretização do objectivo estratégico A.1.1 Contribuir para aumentar a qualidade dos serviços
prestados nas instituições de saúde, do sector público, privado e social, através da melhoria da
conformidade do seu funcionamento para com as normas, ética e deontologia profissional será
desenvolvida a seguinte iniciativa estratégica:
• IE1.A.1.1 Intensificar a fiscalização do cumprimento das normas e procedimentos dos serviços
clínicos, de enfermagem e de serviços de apoio.
As iniciativas decorrentes do objectivo estratégico A.1.2 Contribuir para o reforço da conformidade do
funcionamento das instituições de formação em saúde para com as normas administrativas e pedagógicas,
ética e deontologia profissional são as seguintes: IE1.A.1.2 Intensificar a fiscalização do cumprimento das
normas e procedimentos pedagógicos; e IE2.A.1.2 Realizar os ajustamentos legislativos e regulamentares
necessários de forma a alargar o mandato da IS ao nível da fiscalização das normas e procedimentos
pedagógicos das instituições de formação em saúde privadas.

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Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico A: Melhoria da qualidade de serviço e impacto na sociedade
Por sua vez o objectivo A.1.3 Melhorar a qualidade da prestação dos serviços da IS ao nível da inspecção
em cuidados de saúde e formação será concretizado através da implementação da iniciativa estratégica
IE1.A.1.3 Implementar o modelo de avaliação da qualidade de serviço na área de inspecção em cuidados de
saúde e formação.
A Intenção Estratégica A.2 Assegurar a adequada fiscalização dos estabelecimentos de fabrico,
importação, distribuição e dispensa de medicamentos no sentido de assegurar a sua
conformidade perante a legislação farmacêutica e demais disposições, sistematiza 4 (quatro)
objectivos específicos:

A.2 Assegurar a adequada fiscalização dos estabelecimentos de fabrico, importação,


distribuição e dispensa de medicamentos no sentido de assegurar a sua conformidade
perante a legislação farmacêutica e demais disposições
Objectivos estratégicos Principais factores críticos de
sucesso associados
A.2.1 Contribuir para o reforço do cumprimento das normas • Legitimidade e credibilidade
de gestão, controlo e uso de produtos farmacêuticos no • Funcionamento eficiente e eficácia nos
sector público, privado e social. resultados
• Sustentabilidade operacional e
económico-financeira
A.2.2 Assegurar a fiscalização do cumprimento das boas • Legitimidade e credibilidade
práticas de fabrico e fornecimento de produtos • Funcionamento eficiente e eficácia nos
farmacêuticos resultados
• Sustentabilidade operacional e
económico-financeira
A.2.3 Contribuir para a redução dos desvios e roubos de • Legitimidade e credibilidade
produtos farmacêuticos no serviço nacional de saúde • Funcionamento eficiente e eficácia nos
resultados
• Sustentabilidade operacional e
económico-financeira
A.2.4 Melhorar a qualidade da prestação dos serviços da IS • Legitimidade e credibilidade
ao nível da inspecção farmacêutica • Funcionamento eficiente e eficácia nos
resultados
Tabela n.º 2

Pretendemos concretizar o objectivo A.2.1 Contribuir para o reforço do cumprimento das normas de
gestão, controlo e uso de produtos farmacêuticos no sector público, privado e social através da realização
da iniciativa IE1.A.2.1 Intensificar a realização de inspecções ordinárias no sector público, privado e social
para avaliação do cumprimento das normas de gestão, controlo e uso de produtos farmacêuticos.

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Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico A: Melhoria da qualidade de serviço e impacto na sociedade
Por sua vez o objectivo A.2.2 Assegurar a fiscalização do cumprimento das boas práticas de fabrico e
fornecimento de produtos farmacêuticos será concretizado através da implementação das iniciativas
estratégicas:
• IE1.A.2.2 Realizar inspecções de boas práticas de fabrico de produtos farmacêuticos nas fábricas,
bem como aperfeiçoar o modelo de reporte introduzindo uma avaliação qualitativa sobre o grau de
conformidade da instituição no âmbito da auditoria/inspecção realizada; e
• IE2.A.2.2 Fiscalizar a conformidade dos processos de importação de produtos farmacêuticos aos
fornecedores.
A iniciativa que permitirá alcançar o objectivo estratégico A.2.3 Contribuir para a redução dos desvios e
roubos de produtos farmacêuticos no serviço nacional de saúde é a I1.A.2.3 Realizar campanhas periódicas
para detecção de produtos farmacêuticos desviados e roubados.
De igual modo, a iniciativa IE1.A.2.4 Implementar o modelo de avaliação da qualidade de serviço na área
de inspecção farmacêutica sistematiza as acções que vamos realizar no âmbito do objectivo A.2.4 Melhorar
a qualidade da prestação dos serviços da IS ao nível da inspecção farmacêutica.
A Intenção Estratégica A.3 Contribuir para o fortalecimento da disciplina administrativa e
financeira das instituições de saúde do serviço nacional de saúde, através da verificação da
conformidade do seu funcionamento, integra 2 (dois) objectivos específicos:

A.3 Contribuir para o fortalecimento da disciplina administrativa e financeira das


instituições de saúde do serviço nacional de saúde, através da verificação da conformidade
do seu funcionamento
Objectivos estratégicos Principais factores críticos de
sucesso associados
A.3.1 Contribuir para o cumprimento de normas • Legitimidade e credibilidade
administrativo-financeiras • Funcionamento eficiente e eficácia nos
resultados
• Sustentabilidade operacional e
económico-financeira
A.3.2 Melhorar a qualidade da prestação dos serviços da IS • Legitimidade e credibilidade
ao nível da inspecção administrativa e auditoria interna • Funcionamento eficiente e eficácia nos
resultados
Tabela n.º 3

A iniciativa estratégica IE1.A3.1 Intensificar a fiscalização do cumprimento das normas e


procedimentos administrativos e financeiros corporiza as acções do objectivo A.3.1.. Por sua vez,
IE1.A.3.2 corporiza as iniciativas para A.3.2.

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Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico B: Desenvolvimento de competências,
conhecimento e meios
Este eixo sistematiza um conjunto de acções que a IS terá de realizar de POSICIONAMENTO EIXOS POSICIONAMENTO
ACTUAL: ESTRATÉGICOS: FUTURO:
forma a criar condições internas para assegurar o cumprimento dos
objectivos estratégicos definidos no eixo estratégico A. No fundo, este A
Melhoria da qualidade de serviço e
impacto na sociedade
eixo estratégico delineia as estratégias para, em primeira linha,
responder a questão: que condições internas devemos desenvolver Desenvolvimento de competências,
B
para concretizarmos o nosso mandato? conhecimento e meios

Envolve 4 (quatro) intenções estratégicas: Reforço das parcerias e


C relacionamento com o utente,
sociedade, MISAU e outros actores

01 B.1
Desenvolver o Capital Humano

02 B.2
Melhorar a organização e funcionamento em prol do aumento da
eficiência e eficácia

03 B.3
Promover a inovação, gestão de informação e a acumulação do
conhecimento

04 B.4
Melhoria da capacidade e sustentabilidade económico-
financeira

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Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico B: Desenvolvimento de competências, conhecimento e meios
A Intenção Estratégica B.1 Desenvolver o Capital Humano, através da verificação da conformidade do
seu funcionamento, sistematiza 4 (quatro) objectivos específicos:

B.1 Desenvolver o Capital Humano

Objectivos estratégicos Principais factores críticos de


sucesso associados
B.1.1 Reforçar a capacidade técnica dos inspectores de • Funcionamento eficiente e eficácia nos
cuidados de saúde e formação resultados
• Sustentabilidade operacional e
económico-financeira
• Sólida adopção e gestão do
conhecimento e tecnologia de
vanguarda
B.1.2 Reforçar a capacidade técnica dos inspectores • Funcionamento eficiente e eficácia nos
farmacêuticos resultados
• Sustentabilidade operacional e
económico-financeira
• Sólida adopção e gestão do
conhecimento e tecnologia de
vanguarda
B.1.3 Reforçar a capacidade técnica dos inspectores de • Funcionamento eficiente e eficácia nos
administração e auditoria interna resultados
• Sólida adopção e gestão do
conhecimento e tecnologia de
vanguarda
B.1.4 Promover o reconhecimento externo dos inspectores e • Funcionamento eficiente e eficácia nos
auditores da IS resultados
• Sólida adopção e gestão do
conhecimento e tecnologia de
vanguarda

Tabela n.º 4

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


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Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico B: Desenvolvimento de competências, conhecimento e meios
Para a concretização do objectivo estratégico B.1.1 Reforçar a capacidade técnica dos inspectores de
cuidados de saúde e formação serão desenvolvidas as seguintes iniciativas estratégicas:
• IE1.B.1.1 Reforçar as equipas de inspecção de cuidados de saúde e formação com mais médicos,
técnicos de saúde, enfermeiros e professores;
• IE2.B.1.1 Reforçar as competências dos inspectores em cuidados de saúde; e
• IE3.B.1.1 Reforçar as competências dos inspectores na área de formação.
As iniciativas decorrentes do objectivo estratégico B.1.2 Reforçar a capacidade técnica dos inspectores
farmacêuticos são as seguintes:
• IE1.B.1.2 Reforçar as equipas de inspecção farmacêutica com mais técnicos de saúde; e
• IE2.B.1.2 Reforçar as competências dos inspectores farmacêuticos.
Por sua vez, as iniciativas que seleccionamos para realizar de forma a alcançarmos o objectivo B.1.3
Reforçar a capacidade técnica dos inspectores de administração e auditoria interna
são:
• IE1.B.1.3 Completar o quadro de pessoal da inspecção administrativa e auditoria interna; e
• IE2.B.1.3 Capacitar os inspectores e auditores em matérias na área administrativa e financeira.
Finalmente a iniciativa que será desenvolvida no âmbito do objectivo B.1.4 Promover o reconhecimento
externo dos inspectores e auditores da IS é a IE1.B.1.4 Promover e dinamizar a certificação externa de
inspectores e auditores.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


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Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico B: Desenvolvimento de competências, conhecimento e meios
A Intenção Estratégica B.2 Melhorar a organização e funcionamento em prol do aumento da
eficiência e eficácia, sistematiza 2 (dois) objectivos específicos:

B.2 Melhorar a organização e funcionamento em prol do aumento da eficiência e eficácia

Objectivos estratégicos Principais factores críticos de


sucesso associados
B.2.1 Assegurar a formalização do funcionamento da IS • Funcionamento eficiente e eficácia nos
resultados
• Sustentabilidade operacional e
económico-financeira
• Sólida adopção e gestão do
conhecimento e tecnologia de
vanguarda
B.2.2 Assegurar a melhoria contínua da sua capacidade • Funcionamento eficiente e eficácia nos
metodológica resultados
• Sustentabilidade operacional e
económico-financeira
• Sólida adopção e gestão do
conhecimento e tecnologia de
vanguarda

Tabela n.º 5

Pretendemos concretizar o objectivo B.2.1 Assegurar a formalização do funcionamento da IS através da


realização da iniciativa IE1.B.2.1 Promover a sistematização e formalização da sua arquitectura de
processos.
Por sua vez o objectivo B.2.2 Assegurar a melhoria contínua da sua capacidade metodológica será
concretizado através das seguintes iniciativas estratégicas:
• IE1.B.2.2 Aperfeiçoar o modelo de reporte da inspecção/auditoria introduzindo uma avaliação
qualitativa sobre o grau de conformidade da instituição no âmbito da auditoria/inspecção
realizada;
• IE2.B.2.2. Desenvolver o modelo de avaliação da qualidade de serviços (inspecção de cuidados de
saúde e formação; inspecção farmacêutica; auditoria interna/inspecção administrativa e
financeira; e
• IE3.B2.2. Aprofundar a padronização e sistematização das metodologias de execução das
inspecções e auditorias, incluindo os instrumentos e técnicas de recolha de dados, informação e
documentação.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


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Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico B: Desenvolvimento de competências, conhecimento e meios
A Intenção Estratégica B.3 Promover a inovação, gestão de informação e a acumulação do
conhecimento, integra 3 (três) objectivos específicos:

B.3 Promover a inovação, gestão de informação e a acumulação do conhecimento

Objectivos estratégicos Principais factores críticos de


sucesso associados
B.3.1 Assegurar a adopção de tecnologias adequadas para a • Funcionamento eficiente e eficácia nos
realização da sua actividade operacional resultados
• Sustentabilidade operacional e
económico-financeira
B.3.2 Assegurar a progressiva desmaterialização (eliminação • Funcionamento eficiente e eficácia nos
ou redução do uso do papel eme benefício de processos resultados
suportados por sistemas e tecnologias de informação) dos • Sustentabilidade operacional e
processos organizacionais, aos diversos níveis económico-financeira
B.3.3 Promover a inovação e a gestão do conhecimento • Funcionamento eficiente e eficácia nos
resultados
Tabela n.º6

O objectivo estratégico B.3.1 Assegurar a adopção de tecnologias adequadas para a realização da sua
actividade operacional será concretizado através de um conjunto de actividades agrupadas na iniciativa
IE1.B3.1 Conceber e adoptar um plano de adopção tecnológica.
Por sua vez a implementação da iniciativa IE1.B.3.2 Desenvolver os sistemas de informação de forma a
assegurar o seu alinhamento à estratégia e posicionamento da IS no sector, a cobertura faseada das
necessidades de informação e funcionalidades decorrentes dos processos organizacionais definidos,
sistematiza as acções previstas para concretizar o objectivo B.3.2 Assegurar a progressiva
desmaterialização (eliminação ou redução do uso do papel eme benefício de processos suportados por
sistemas e tecnologias de informação) dos processos organizacionais, aos diversos níveis.
O objectivo estratégico B.3.3 Promover a inovação e a gestão do conhecimento será alcançado através do
nosso esforço nas execução das actividades previstas na iniciativa IE1.B.3.3 Promover a sistematização e
formalização da estratégia e modelo de gestão da inovação e conhecimento.

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Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico B: Desenvolvimento de competências, conhecimento e meios
A Intenção Estratégica B.4 Melhoria da capacidade e sustentabilidade económico-financeira e
estratégica, integra 2 (dois) objectivos específicos:

B.4 Melhoria da capacidade e sustentabilidade económico-financeira e estratégica

Objectivos estratégicos Principais factores críticos de


sucesso associados
B.4.1 Assegurar a execução orçamental (OE e outras fontes • Funcionamento eficiente e eficácia nos
de financiamento) e a implementação do plano estratégico resultados
• Sustentabilidade operacional e
económico-financeira
B.4.2 Melhorar a média de horas envolvidas em cada • Funcionamento eficiente e eficácia nos
inspecção/auditoria interna, sem comprometer a qualidade resultados
de serviço. • Sustentabilidade operacional e
económico-financeira
Tabela n.º 7

O objectivo estratégico B.4.1 Assegurar a execução orçamental (OE e outras fontes de financiamento) e a
implementação do plano estratégico será concretizado através de um conjunto de actividades agrupadas
nas iniciativas IE1.B.4.1 Assegurar a gestão financeira adequada da IS e IE2.B.4.1 Assegurar a
implementação do plano estratégico.
Por sua vez a implementação da iniciativa IE1.B.4.2 Implementar um modelo de gestão e custeio das
inspecções e auditoria, tendo por base o modelo e custeio de gestão por actividades sistematiza as acções
previstas para concretizar o objectivo B.4.2 Melhorar a média de horas envolvidas em cada
inspecção/auditoria interna, sem comprometer a qualidade de serviço.

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58
Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico C: Reforço das parcerias e relacionamento
com o utente, sociedade, MISAU e outros actores
Este eixo sistematiza um conjunto de acções que a IS terá de realizar de POSICIONAMENTO EIXOS POSICIONAMENTO
ACTUAL: ESTRATÉGICOS: FUTURO:
forma a transformar o nosso relacionamento com o exterior. As
iniciativas incluídas neste eixo procuram melhor o grau de A
Melhoria da qualidade de serviço e
impacto na sociedade
transparência no nosso funcionamento, reforçar a nossa rede de
colaboração e ampliar a cooperação internacional. No fundo, este eixo Desenvolvimento de competências,
B
estratégico delineia as estratégias para, em primeira linha, responder a conhecimento e meios

questão: que redes de colaboração devemos desenvolver para Reforço das parcerias e
complementar e reforçar as nossas competências e assim C relacionamento com o utente,
sociedade, MISAU e outros actores
concretizarmos nosso mandato?
Envolve 4 (quatro) intenções estratégicas:

01 C.1
Melhorar a gestão do relacionamento com os utentes e
sociedade em geral

02 C.2
Articular as actividades com o MISAU e outras instituições do
sector

03 C.3
Promover o reforço do relacionamento com os seus pares
(nacionais e internacionais)

04 C.4
Alavancar a colaboração com os parceiros de cooperação

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Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico C: Reforço das parcerias e relacionamento com o utente, sociedade,
MISAU e outros actores
A Intenção Estratégica C.1 Melhorar a gestão do relacionamento com os utentes e sociedade
em geral sistematiza 2 (dois) objectivos específicos:

C.1 Melhorar a gestão do relacionamento com os utentes e sociedade em geral

Objectivos estratégicos Principais factores críticos de


sucesso associados
C.1.1 Contribuir para a satisfação dos utentes das instituições • Legitimidade e credibilidade
da saúde, através da melhoria do processo de gestão de
reclamações
C.1.2 Promover a transparência da sua actuação e o direito à • Legitimidade e credibilidade
informação por parte da sociedade
Tabela n.º 8

Para a concretização do objectivo estratégico C.1.1 Contribuir para a satisfação dos utentes das instituições
da saúde, através da melhoria do processo de gestão de reclamações será desenvolvida a iniciativa
estratégica IE1.C.1.1 Sistematizar e implementar o modelo de gestão de reclamações, queixas, petições e
contribuições, incluindo o seu nível de serviço.
Por sua vez, a iniciativa IE1.C.1.2 Definir e implementar a estratégia e plano de promoção da transparência
do funcionamento da IS sistematiza o conjunto de acções que vamos realizar para concretizar o objectivo
estratégico C.1.2 Promover a transparência da sua actuação e o direito à informação por parte da
sociedade.

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60
Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico C: Reforço das parcerias e relacionamento com o utente, sociedade,
MISAU e outros actores
A Intenção Estratégica C.2 Articular as actividades com o MISAU e outras instituições do
sector, sistematiza 2 (dois) objectivos específicos:

C.2 Articular as actividades com o MISAU e outras instituições do sector

Objectivos estratégicos Principais factores críticos de


sucesso associados
C.2.1 Alinhar a actuação da IS às necessidades do sector • Sólida articulação com os seus pares
• Funcionamento eficiente e eficácia nos
resultados
C.2.2 Fortalecer as intervenções das Inspecções Provinciais • Sólida articulação com os seus pares
de Saúde • Sólida adopção e gestão do
conhecimento e tecnologia de
vanguarda
Tabela n.º 9

Pretendemos concretizar o objectivo C.2.1 Alinhar a actuação da IS às necessidades do sector através da


realização da iniciativa IE1.C.2.1 Definir e implementar uma estratégia e plano de qualidade de serviço.
Por sua vez o objectivo C.2.2 Fortalecer as intervenções das Inspecções Provinciais de Saúde (IPS) será
concretizado através das seguintes iniciativas estratégicas:
• IE1.C.2.2 Apoiar a elaboração e promover a aprovação do Regulamento das Inspecções Provinciais;
• IE2.C.2.2 Prestar apoio metodológico e técnico (incluindo formação) às IPS no sentido de
assegurar a harmonização e padronização dos procedimentos e instrumentos de inspecção e
auditoria. Promover a realização de acções conjuntas, e
• IE3.C.2.2 Avaliar a qualidade das inspecções e auditorias realizadas pelas IPS.

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Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico C: Reforço das parcerias e relacionamento com o utente, sociedade,
MISAU e outros actores
A Intenção Estratégica C.3 Promover o reforço do relacionamento com os seus pares
(nacionais e internacionais), integra 3 (três) objectivos específicos:

C.3 Promover o reforço do relacionamento com os seus pares (nacionais e internacionais)

Objectivos estratégicos Principais factores críticos de


sucesso associados
C.3.1 Promover parcerias de colaboração interpares, com • Sólida articulação com os seus pares
instituições nacionais • Sólida adopção e gestão do
conhecimento e tecnologia de
vanguarda
C.3.2 Promover a cooperação internacional com instituições • Sólida articulação com os seus pares
de natureza similar • Sólida adopção e gestão do
conhecimento e tecnologia de
vanguarda
C.3.3 Promover a colaboração com autoridades de • Sólida articulação com os seus pares
investigação criminal e forense • Sólida adopção e gestão do
conhecimento e tecnologia de
vanguarda
Tabela n.º 10

O objectivo estratégico C.3.1 Promover parcerias de colaboração interpares, com instituições nacionais será
concretizado através de um conjunto de actividades agrupadas nas iniciativas seguintes:
• IE1.C.3.1 Estabelecer parceria com a Inspecção do sector que trata da gestão e transporte do lixo
hospitalar no sector privado para inspecção conjunta no sector privado na área do ambiente.;
• IE2.C.3.1 Estabelecer parceria com a Inspecção da área que superintende a área de educação e
formação profissional de saúde para a inspecção conjunta das instituições de formação privadas;
• IE3.C.3.1 Estabelecer parceria com a Inspecção da área que tutela as instituições de formação
superior de saúde privadas;
• IE4.C.3.1 Estabelecer parceria com os Municípios para intervenção inspectiva em área comuns; e
• IE5.C.3.1 Articular com pares e outras instituições para participação em inspecções e auditorias
conjuntas (IGAP, IGF, INAE, etc...).

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62
Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Intenções, objectivos e iniciativas estratégicas


Eixo estratégico C: Reforço das parcerias e relacionamento com o utente, sociedade,
MISAU e outros actores
O objectivo estratégico C.3.2 Promover a cooperação internacional com instituições de natureza similar
será concretizado através de um conjunto de actividades agrupadas na iniciativas IE1.C.3.2 Partilhar
experiência e obter conhecimento sobre a fiscalização na área de cuidados de saúde e formação,
farmacêutica, administrativa e auditoria interna, com instituições de outros países e organizações
internacionais do sector.
Finalmente a iniciativa estratégica IE1.C.3.3 Formalizar e implementar acordos de colaboração com
autoridades de investigação criminal e forense, corporiza as acções para se alcançar o objectivo estratégico
C.3.3 Promover a colaboração com autoridades de investigação criminal e forense.
A Intenção Estratégica C.4 Alavancar a colaboração com os parceiros de cooperação, integra 1
(um) objectivos específico:

C.4 Alavancar a colaboração com os parceiros de cooperação

Objectivos estratégicos Principais factores críticos de


sucesso associados
C.4.1 Assegurar o apoio no fortalecimento institucional da IS • Sustentabilidade operacional e
económico-financeira

Tabela n.º 11

O objectivo estratégico C.4.1 Assegurar o apoio no fortalecimento institucional da IS será concretizado


através de um conjunto de actividades agrupadas na iniciativa IE1.C.4.1 Desenvolver de forma proactiva a
relação com parceiros de cooperação de forma a mobilizar apoios institucionais.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


63
Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Objectivos estratégicos e metas


As metas a atingir ao longo do período 2018 – 2022 para os objectivos estratégicos definidos são as
seguintes:
Eixos estratégico A: Aprofundamento da qualidade de serviço e impacto na sociedade
Metas
Objectivos específicos Indicador
2018 2019 2020 2021 2022
Eixo Estratégico A. Qualidade de serviço e impacto no sector e sociedade
A.1 Contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços prestados nas instituições de saúde (unidades sanitárias e Instituições de formação), através da verificação da
conformidade do seu funcionamento
A.1.1 Contribuir para aumentar a qualidade dos serviços Percentagem das instituições de saúde 40% 45% 50% 55% 60%
prestados nas instituições de saúde, do sector público, inspeccionadas que cumprem com as normas e
privado e social, através da melhoria da conformidade do técnicas clínicas, ética e deontologia profissional,
seu funcionamento para com as normas, ética e com classificação de conformidade de pelo menos
deontologia profissional "2-suficiente", numa escala 1-4 (1-Insuficente; 2-
Suficente; 3-Bom; 4-Excelente)

A.1.2 Contribuir para o reforço da conformidade do Percentagem das instituições de formação em saúde 40% 45% 50% 55% 60%
funcionamento das instituições de formação em saúde inspeccionadas que cumprem com as normas
para com as normas administrativas e pedagógicas, ética administrativas e pedagógicas, com classificação de
e deontologia profissional conformidade de pelo menos "2-suficiente", numa
escala 1-4 (1-Insuficente; 2-Suficente; 3-Bom; 4-
Excelente)

A.1.3 Melhorar a qualidade da prestação dos serviços da Percentagem de inspecções em cuidados de saúde e 60% 70% 80% 85% 90%
IS ao nível da inspecção em cuidados de saúde e formação realizadas pela IS com resultado
. formação satisfatório (classificação 2 ou superior), numa escala
1-4 onde 1-Insuficente; 2-Suficente; 3-Bom; 4-
Excelente, na avaliação de qualidade

A.2 Assegurar a adequada fiscalização dos estabelecimentos de fabrico, importação, distribuição e dispensa de medicamentos no sentido de assegurar a sua conformidade perante a
legislação farmacêutica e demais disposições
A.2.1 Contribuir para o reforço do cumprimento das Percentagem das instituições de saúde 45% 55% 65% 75% 80%
normas de gestão, controlo e uso de produtos inspeccionadas que cumprem com as normas das
farmacêuticos no sector público, privado e social. normas de gestão, controlo e uso de produtos
farmacêuticos no sector público, privado e social,
com classificação de conformidade de pelo menos
"2-suficiente", numa escala 1-4 (1-Insuficente; 2-
Suficente; 3-Bom; 4-Excelente)

A.2.2 Assegurar a fiscalização do cumprimento das boas Percentagem das instituições de fabrico e - 50% 60% 70% 80%
práticas de fabrico e fornecimento de produtos fornecimento de produtos farmacêuticos
farmacêuticos inspeccionadas que cumprem com as boas práticas
de fabrico e fornecimento de produtos
farmacêuticos, no sector público e privado, com
classificação de conformidade de pelo menos "2-
suficiente", numa escala 1-4 (1-Insuficente; 2-
Suficente; 3-Bom; 4-Excelente)

A.2.3 Contribuir para a redução dos desvios e roubos de Percentagem das discrepâncias em valor dos 25,0% 22,5% 20,0% 17,5% 15,0%
produtos farmacêuticos no serviço nacional de saúde produtos farmacêuticos no serviço nacional de
saúde, detectadas nas instituições inspeccionadas

A.2.4 Melhorar a qualidade da prestação dos serviços da Percentagem de inspecções farmacêuticas realizadas 60% 70% 80% 85% 90%
IS ao nível da inspecção farmacêutica pela IS com resultado satisfatório (classificação 2 ou
superior), numa escala 1-4 onde 1-Insuficente; 2-
Suficente; 3-Bom; 4-Excelente, na avaliação de
qualidade

A.3 Contribuir para o fortalecimento da disciplina administrativa e financeira das instituições do serviço nacional de saúde, através da verificação da conformidade do seu
funcionamento.
A.3.1 Contribuir para o cumprimento das normas Percentagem das instituições de saúde 40% 45% 50% 60% 70%
administrativo-financeiras inspeccionadas que cumprem com as normas e
procedimentos administrativos e financeiros, com
classificação de conformidade de pelo menos "2-
suficiente", numa escala 1-4 (1-Insuficente; 2-
Suficente; 3-Bom; 4-Excelente)

A.3.2 Melhorar a qualidade da prestação dos serviços da Percentagem de auditorias/inspecções 60% 70% 80% 85% 90%
IS ao nível da inspecção administrativa e auditoria interna administrativas e financeiras realizadas pela IS com
resultado satisfatório (classificação 2 ou superior),
numa escala 1-4 onde 1-Insuficente; 2-Suficente; 3-

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64
Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Objectivos estratégicos e metas


As metas a atingir ao longo do período 2018 – 2022 para os objectivos estratégicos definidos são as
seguintes:
Eixo estratégico B: Desenvolvimento de competências, conhecimento e meios
Metas
Objectivos específicos Indicador
2018 2019 2020 2021 2022
Eixo Estratégico B. Competências, conhecimento e meios
B.1 Desenvolver o Capital Humano
B.1.1 Reforçar a capacidade técnica dos inspectores N.º de horas médio de formação técnica em sala de 40 50 60 70 80
de cuidados de saúde e formação cada inspector, prestada internamente no MISAU ou
por entidade com acreditação profissional ou por um
par (nacional ou internacional)

B.1.2 Reforçar a capacidade técnica dos inspectores N.º de horas médio de formação técnica em sala de 40 50 60 70 80
farmacêuticos cada inspector, prestada internamente no MISAU ou
por entidade com acreditação profissional ou por um
par (nacional ou internacional)

B.1.3 Reforçar a capacidade técnica dos inspectores N.º de horas médio de formação técnica em sala de 40 50 60 70 80
de administração e auditoria interna cada inspector e auditor interno, prestada por
entidade com acreditação profissional ou por um par
(nacional e internacional)

. B.1.4 Promover o reconhecimento externo dos N.º de inspectores e auditores internos certificados - 2 5 8 12
inspectores e auditores da IS por entidade profissional acreditada

B.2 Melhorar a organização e funcionamento em prol do aumento da eficiência e eficácia


B.2.1 Assegurar a formalização do funcionamento da Processos organizacionais com certificação de Processos de Processos de Processos de Processos
IS qualidade inspecção e inspecção em inspecção suporte
auditoria cuidados de farmacêutica
interna saúde e
formação

B.2.2 Assegurar a melhoria contínua da sua Metodologias de trabalho de acordo com boas Modelo de Metodologia Metodologia Metodologia de -
capacidade metodológica práticas internacionais reporte com de inspecção de inspecção inspecção
avaliação da e auditoria em cuidados farmacêutica
conformidade interna de saúde e
formação

B.3 Promover a inovação, gestão de informação e a acumulação do conhecimento


B.3.1 Assegurar a adopção de tecnologias adequadas % de redução da média de horas gastas em cada - 20% 30% 50% 50%
para a realização da sua actividade operacional inspecção/auditoria interna, tomando por base 2016

B.3.2 Assegurar a progressiva desmaterialização Grau de cobertura da arquitectura de processos Inspecção e Processos de - Suporte à
(eliminação ou redução do uso do papel em benefíco organizacionais com sistemas de informação auditoria; suporte decisão
de processos suportados por sistemas e tecnologias Portal
de informação) dos processos organizacionais, aos
diversos níveis.

B.3.3 Promover a inovação e a gestão do Grau de implementação dos processos de inovação e - 30% 50% 60% 75%
conhecimento gestão do conhecimento

B.4 Melhoria da capacidade e sustentabilidade económico-financeira e estratégica


B.4.1 Assegurar a execução orçamental (OE e outras % de execução orçamental (OE e outras fontes de 65% 70% 75% 80% 90%
fontes de financiamento) e a implementação do financiamento)
plano estratégico

B.4.2 Melhorar a média de horas envolvidas em cada % de redução da média de horas gastas em cada - 20% 30% 50% 50%
inspecção/auditoria interna, sem comprometer a inspecção/auditoria interna, tomando por base 2016
qualidade de serviço.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


65
Secção E: Eixos e objectivos estratégicos

Objectivos estratégicos e metas


As metas a atingir ao longo do período 2018 – 2022 para os objectivos estratégicos definidos são as
seguintes:
Eixo estratégico C: Reforço das parcerias e relacionamento com o utente, sociedade,
MISAU e outros actores
Metas
Objectivos específicos Indicador
2018 2019 2020 2021 2022
Eixo Estratégico C. Parcerias e relacionamento com o utente, sociedade, MISAU e outros actores
C.1 Melhorar a gestão do relacionamento com os utentes e sociedade em geral
C.1.1 Contribuir para a satisfação dos utentes das Percentagem de reclamações, queixas e petições 30% 35% 40% 50% 60%
instituições da saúde, através da melhoria do averiguadas, resolvidas e comunicadas aos utentes
processo de gestão de reclamações dentro dos prazos pré-estabelecidos

C.1.2 Promover a transparência da sua actuação e o % dos relatórios de actividade e resultados da - 15% 30% 40% 50%
direito à informação por parte da sociedade actividade de inspecção/auditoria interna publicados
no website da instituição nos prazos pré-
estabelecidos

C.2 Articular as actividades com o MISAU e outras instituições do sector


C.2.1 Alinhar a actuação da IGS às necessidades do % do n.º de inspecções ou auditorias solicitadas pelo 30% 40% 55% 70% 80%
sector MISAU e encerradas, no prazo pré-estabelecido

C.2.2 Fortalecer as intervenções das Inspecções N.º de inspecções ou auditorias com trabalho de 8 8 9 10 10
Provinciais de Saúde campo conjunto.
.
C.3 Promover o reforço do relacionamento com os seus pares (nacionais e internacionais)
C.3.1 Promover parcerias de colaboração inter-pares, N.º de inspecções ou auditorias conjuntas com pares 3 7 7 10 10
com instituições nacionais e outras instituições de natureza similar.

C.3.2 Promover a cooperação internacional com N.º de inspecções e auditorias conjuntas e de 1 2 3 3 3


instituições de natureza similar intercâmbios técnicos (excluindo intercâmbios
intitucionais)

C.3.3 Promover a colaboração com autoridades de N.º de acções de investigação forense realizadas em - 1 1 1 1
investigação criminal e forense conjunto com autoridades criminais e forenses

C.4 Alavancar a colaboração com os parceiros de cooperação


C.4.1 Assegurar o apoio no fortalecimento % de crescimento do orçamento, com base em 10% 25% 30% 35% 40%
institucional da IGS fontes alternativas de financiamento, tendo por base
2016

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


66
Secção F: Cronograma de
implementação

Quais as iniciativas estratégicas e


actividades a realizar, quando as
realizaremos

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


67
Secção F: Cronograma de implementação

Cronograma (por iniciativa e actividade)


Iniciativas estratégicas Actividades 2017 2018 2019
2020 2021 2022
3T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T
Eixo Estratégico A. Qualidade de serviço e impacto no sector e sociedade
IE1.A.1.1 Intensificar a fiscalização do 1. Efectuar um plano de médio prazo de inspecção na
cumprimento das normas e área de cuidados de saúde.
procedimentos dos serviços clínicos,
de enfermagem e de serviços de 2. Elaborar planos anuais de inspecção de cuidados de
apoio. saúde baseado no risco e incorporar as acções e metas
no PES respectivo, incluindo os incentivos e
mecanismo de cobertura do risco operacional dos
inspectores.
3. Implementar os planos anuais.
4. Seguimento das recomendações.
5. Monitoria e avaliação da implementação dos
planos.

IE1.A.1.2 Intensificar a fiscalização do 1. Efectuar um plano de inspecção de instituições de


cumprimento das normas e formação de médio prazo baseado no risco, incluindo
procedimentos pedagógicos. os incentivos e mecanismo de cobertura do risco
operacional dos inspectores.
2. Promover a apreciação e aprovação interna no
MISAU.
3. Implementar os planos anuais.
4. Seguimento das recomendações.
5. Monitoria e avaliação da implementação dos
planos.

IE2.A.1.2 Realizar os ajustamentos 1. Elaborar as propostas de alteração legislativa e


legislativos e regulamentares regulamentar.
necessários de forma a alargar o
mandato da IS ao nível da 2. Promover a apreciação e aprovação interna no
fiscalização das normas e MISAU.
procedimentos pedagógicos das 3. Promover a aprovação das alterações por parte de
instituições privadas e sociais de sua Ex.ª o Ministro da Saúde e sua publicação.
formação em saúde.

IE1.A.1.3 Implementar o modelo de 1. Implementar internamente o modelo de avaliação


avaliação da qualidade de serviço na de qualidade serviço da inspecção de cuidados de
área de inspecção em cuidados de saúde e formação, incorporando as acções e metas no
saúde e de formação. PES respectivo.
2. Implementar a avaliação externa da qualidade de
serviço da inspecção de cuidados de saúde e
formação.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


68
Secção F: Cronograma de implementação

Cronograma (por iniciativa e actividade)


Iniciativas estratégicas Actividades 2017 2018 2019
2020 2021 2022
3T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T
Eixo Estratégico A. Qualidade de serviço e impacto no sector e sociedade
IE1.A.2.1 Intensificar a realização de 1. Efectuar um plano de médio prazo de inspecção
inspecções ordinárias no sector farmacêutica (gestão, controlo e uso de produtos
público e privado para avaliação do farmacêuticos) de médio prazo, incluindo os
cumprimento das normas de gestão, incentivos e mecanismo de cobertura do risco
controlo e uso de produtos operacional dos inspectores.
farmacêuticos.
2. Elaborar planos anuais baseado no risco e
incorporar as acções e metas no PES respectivo.
3. Implementar os planos anuais.
4. Efectuar o seguimento das recomendações.
5. Monitoria e avaliação da implementação dos
planos.

IE1.A.2.2 Realizar inspecções de boas 1. Efectuar um plano de médio prazo de inspecção


práticas de fabrico de produtos farmacêutica (fabricação e fornecimento de produtos
farmacêuticos nas fábricas, bem farmacêuticos) de médio prazo, incluindo os
como aperfeiçoar o modelo de incentivos e mecanismo de cobertura do risco
reporte introduzindo uma avaliação operacional dos inspectores.
qualitativa sobre o grau de
conformidade da instituição no 2. Elaborar planos anuais baseado no risco e
âmbito da auditoria/inspecção incorporar as acções e metas no PES respectivo.
realizada. 3. Implementar os planos anuais.
4. Efectuar o seguimento das recomendações.
5. Monitoria e avaliação da implementação dos
planos.

IE2.A.2.2 Fiscalizar a conformidade 1. Fazer o levantamento dos importadores.


dos processos dos fornecedores
relativos à importação de produtos 2. Identificar e documentar o processo de importação.
farmacêuticos. 3. Avaliar áreas de risco.
4. Elaborar um plano de médio prazo baseado no
risco.
5. Elaborar planos anuais baseados no risco e
incorporar as acções e metas no PES respectivo,
incluindo os incentivos e mecanismo de cobertura do
risco operacional dos inspectores.
6. Implementar os planos anuais.
7. Efectuar o seguimento das recomendações.
8. Monitoria e avaliação da implementação dos
planos.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


69
Secção F: Cronograma de implementação

Cronograma (por iniciativa e actividade)


Iniciativas estratégicas Actividades 2017 2018 2019
2020 2021 2022
3T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T
Eixo Estratégico A. Qualidade de serviço e impacto no sector e sociedade
IE1.A.2.3 Realizar campanhas 1. Definir as instituições prioritárias e articular a
periódicas para detecção de colaboração.
produtos farmacêuticos desviados e
roubados. 2. Documentar o processo de importação e logística
dos produtos farmacêuticos. Identificar áreas de risco.
3. Elaborar um plano de campanhas de médio prazo,
baseado no risco.
4. Elaborar e implementar planos anuais de
campanhas baseado no risco e incorporar as acções e
metas no PES respectivo, incluindo os incentivos e
mecanismo de cobertura do risco operacional dos
inspectores.
5. Seguimento das recomendações dos relatórios das
campanhas.
6. Monitoria e avaliação da implementação dos planos
de campanhas e do modelo de avaliação de risco.

IE1.A.2.4 Implementar o modelo de 1. Implementar internamente o modelo de avaliação


avaliação da qualidade de serviço na de qualidade serviço da inspecção farmacêutica
área de inspecção farmacêutica incorporando as acções no PES respectivo,
incorporando as acções e metas no PES respectivo.
2. Implementar a avaliação externa da qualidade de
serviço da inspecção farmacêutica, incorporando as
acções e metas no PES respectivo.

IE1.A.3.1 Intensificar a fiscalização do 1. Efectuar um plano de inspecção administrativa e


cumprimento das normas e auditoria interna de médio prazo baseado no risco.
procedimentos administrativos e
financeiros. 2. Elaborar planos anuais baseado no risco e
incorporar as acções e metas no PES respectivo,
incluindo os incentivos e mecanismo de cobertura do
risco operacional dos inspectores.
3. Implementar os planos anuais.
4. Efectuar o seguimento das recomendações.
5. Monitoria e avaliação da implementação dos
Planos.

IE1.A.3.2 Implementar o modelo de 1. Implementar internamente o modelo de avaliação


avaliação da qualidade de serviço na de qualidade serviço da auditoria e inspecção
área de inspecção administrativa e administrativa e financeira, incorporando as acções e
auditoria interna. metas no PES respectivo.
2. Implementar a avaliação externa da qualidade de
serviço da auditoria e inspecção administrativa e
financeira, incorporando as acções e metas no PES
respectivo.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


70
Secção F: Cronograma de implementação

Cronograma (por iniciativa e actividade)


Iniciativas estratégicas Actividades 2017 2018 2019
2020 2021 2022
3T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T
Eixo Estratégico B. Competências, conhecimento e meios
IE1.B.1.1 Reforçar as equipas de 1. Rever o dimensionamento dos efectivos da
inspecção de cuidados de saúde e inspecção de cuidados de saúde e formação, definir
formação com mais médicos, prioridades em linha com as orientações do MISAU e
técnicos de saúde, enfermeiros e elaborar plano de recrutamento de médio prazo.
professores.

2. Implementar o plano de recrutamento de médicos,


técnicos de saúde, enfermeiros e professores.

IE2.B.1.1 Reforçar as competências 1. Identificar necessidades de formação da inspecção


dos inspectores em cuidados de em cuidados de saúde com base nos perfis e carreiras,
saúde lacunas actuais e elaborar plano de formação de
. médio prazo com incidência para a auditoria clínica. O
plano deverá incluir a formação no posto de trabalho,
interna no MISAU e por contratação no mercado,
quando aplicável.

2. Implementar o plano de formação de médio prazo e


incorporando as acções no PES respectivo.

3. Avaliar a implementação do plano de formação de


médio prazo.

IE3.B.1.1 Reforçar as competências 1. Identificar necessidades de formação da inspecção


dos inspectores na área de formação na área de formação com base nos perfis e carreiras,
lacunas actuais e elaborar plano de formação de
médio prazo com incidência para a auditoria
pedagógica. O plano deverá incluir a formação em
trabalho, interna no MISAU e por contratação no
mercado, quando aplicável.

2. Implementar o plano de formação de médio prazo


incorporando as acções no PES respectivo.

3. Avaliar a implementação do plano de formação de


médio prazo.

IE1.B.1.2 Completar o quadro de 1. Rever o dimensionamento dos efectivos da


pessoal da inspecção farmacêutica inspecção farmacêutica, definir prioridades em linha
com mais técnicos de saúde. com as orientações do MISAU e elaborar plano de
recrutamento de médio prazo.

2. Implementar o plano de recrutamento de técnicos


de saúde.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


71
Secção F: Cronograma de implementação

Cronograma (por iniciativa e actividade)


Iniciativas estratégicas Actividades 2017 2018 2019
2020 2021 2022
3T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T
Eixo Estratégico B. Competências, conhecimento e meios
IE2.B.1.2 Reforçar as competências 1. Identificar necessidades de formação da inspecção
dos inspectores farmacêuticos farmacêutica com base nos perfis e carreiras, lacunas
actuais e elaborar plano de formação de médio prazo.
O plano deverá incluir a formação no posto de
trabalho, interna no MISAU e por contratação no
mercado, quando aplicável.

2. Implementar o plano de formação de médio prazo


incorporando as acções no PES respectivo.

3. Avaliar a implementação do plano de formação de


médio prazo.

.
IE1.B.1.3 Completar o quadro de 1. Rever o dimensionamento dos efectivos inspecção
pessoal da inspecção administrativa administrativa e auditoria interna, definir prioridades
e auditoria interna. em linha com as orientações do MISAU e elaborar
plano de recrutamento de médio prazo.

2. Implementar o plano de recrutamento de auditores


e inspectores administrativo-financeiros.

IE2.B.1.3 Capacitar os inspectores e 1. Identificar necessidades de formação em inspecção


auditores em matérias na área administrativa e auditoria interna com base nos perfis
administrativa e financeira. e carreiras, lacunas actuais e elaborar plano de
formação de médio prazo. O plano deverá incluir a
formação em trabalho, interna no MISAU e por
contratação no mercado, quando aplicável.

2. Implementar o plano de formação de médio prazo


incorporando as acções no PES respectivo.

3. Avaliar a implementação do plano de formação de


médio prazo.

IE1.B.1.4 Promover e dinamizar a 1. Definir certificações a adquirir.


certificação externa de inspectores e
auditores 2. Seleccionar instituições acreditadas para a
certificação dos inspectores e auditores.
3. Efectuar o processo de contratação.
4. Obter a certificação de inspectores e auditores.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


72
Secção F: Cronograma de implementação

Cronograma (por iniciativa e actividade)


Iniciativas estratégicas Actividades 2017 2018 2019
2020 2021 2022
3T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T
Eixo Estratégico B. Competências, conhecimento e meios
IE1.B.1.4 Promover e dinamizar a 1. Definir certificações a adquirir.
certificação externa de inspectores e
auditores 2. Seleccionar instituições acreditadas para a
certificação dos inspectores e auditores.
3. Efectuar o processo de contratação.
4. Obter a certificação de inspectores e auditores.

IE1.B.2.1 Promover a sistematização 1. Definir e detalhar a arquitectura de processos.


e formalização da sua arquitectura Efectuar o plano de implementação da arquitectura e
de processos integrar as suas acções no PES respectivo.

2. Detalhar, melhorar e documentar os processos


. organizacionais de forma progressiva.

3. Obter certificação de qualidade.

IE1.B.2.2 Aperfeiçoar o modelo de 1. Desenvolver o modelo de avaliação da


reporte da inspecção/auditoria conformidade da instituição auditada/inspeccionada e
introduzindo uma avaliação testar com os relatórios de auditoria/inspecção de
qualitativa sobre o grau de 2016;
conformidade da instituição no
âmbito da auditoria/inspecção 2. Efectuar o ajustamento do modelo e divulgá-lo
realizada. junto das instituições de saúde;
3. Planear e implementar um projecto piloto (projecto
parcial que visa servir de primeira experiência para se
aferir da eficácia do projecto), incluindo-o no PES
respectivo.
4. Avaliar a implementação do piloto e ajustar o
modelo, caso seja necessário;
5. Implementação alargada do modelo incluindo as
acções no PES respectivo.
6. Avaliar a implementação do modelo.

IE2.B.2.2. Desenvolver o modelo de 1. Definir o modelo de avaliação da qualidade de


avaliação da qualidade de serviços serviço na inspecção em cuidados de saúde e
(inspecção de cuidados de saúde e formação; inspecção farmacêutica; inspecção
formação; inspecção farmacêutica; administrativa e auditoria interna).
inspecção administrativa e auditoria
interna). 2. Implementar internamente o modelo de avaliação
de qualidade serviço incluindo as acções no respectivo
PES;
3. Efectuar avaliação do modelo implementação;

4. Avaliação externa da qualidade do serviço.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


73
Secção F: Cronograma de implementação

Iniciativas estratégicas Actividades 2017 2018 2019


2020 2021 2022
3T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T
Eixo Estratégico B. Competências, conhecimento e meios
IE3.B2.2. Aprofundar a padronização 1. Actualizar as metodologias através da selecção de
e sistematização das metodologias boas práticas em termos de abordagem metodológica
de execução das inspecções e e ajustá-las à realidade nacional e dos sector.
auditorias, incluindo os instrumentos Introudzir as acções no PES respectivo;
e técnicas de recolha de dados,
informação e documentação 2. Padronizar os instrumentos e técnicas de recolha de
dados, informação e documentação;

3. Efectuar avaliação (interna e externa) aos resultados


das metodologias.

IE1.B3.1 Conceber e implementar um 1. Identificar e seleccionar as tecnologias a


plano de adopção tecnológica. implementar, elaborando um plano de adopção
. tecnológica.
2. Consulta ao mercado e aquisição dos meios
tecnológicos e serviços associados;
3. Implementação do processo de adopção dos meios
tecnológicos.
4. Avaliação da implementação do plano.
5. Avaliação do impacto da adopção das tecnologias.

IE1.B.3.2 Desenvolver os sistemas de 1. Desenvolver e manter o plano estratégico dos


informação de forma a assegurar o sistemas de informação (incluindo o seu modelo de
seu alinhamento à estratégia e governação e gestão);
posicionamento da IS no sector, a
cobertura faseada das necessidades 2. Elaborar e manter as políticas de gestão e os
de informação e funcionalidades modelos globais de dados e informação da IS;
decorrentes dos processos
organizacionais definidos. 3. Planear e iniciar a implementação dos sistemas
transaccionais das áreas nucleares (inspecção e
auditoria) e de interacção com o cidadão e sociedade
em geral;
4. Planear e iniciar a implementação dos sistemas de
conhecimento e inteligência sectorial, sistemas de
informação de apoio à decisão interna da IGS, sistema
de gestão do conhecimento - interno e externo).

5. Implementar um sistema de arquivo e gestão


documental ajustado ao modelo de processos da IS.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


74
Secção F: Cronograma de implementação

Cronograma (por iniciativa e actividade)


Iniciativas estratégicas Actividades 2017 2018 2019
2020 2021 2022
3T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T
Eixo Estratégico B. Competências, conhecimento e meios
IE1.B.3.3 Promover a sistematização 1. Definir a estratégia para a inovação e
e formalização da estratégia e conhecimento;
modelo de gestão da inovação e
conhecimento 2. Assegurar recursos para implementação;
3. Definir e detalhar a arquitectura de processos;

4. Detalhar, melhorar e documentar os processos


organizacionais de forma progressiva;

5. Implementar a estratégia e modelo de gestão da


inovação e conhecimento.

IE1.B.4.1 Assegurar a gestão 1. Efectuar o plano orçamental de médio prazo


.
financeira adequada da IS. integrando todas as fontes de financiamento;

2. Assegurar orçamento anual alinhado ao PES que


deverá assegurar alinhamento ao Plano Estratégico;

3. Monitoria da execução orçamental;


4. Revisão do plano orçamental de médio prazo.

IE2.B.4.2 Assegurar a implementação 1. Divulgar o plano estratégico


do Plano Estratégico
2. Gerir, monitorar e avaliar a implementação do plano
estratégico

IE1.B.4.2 Implementar um modelo de 1. Conceber o modelo de gestão e custeio das


gestão e custeio das inspecções e inspecções e auditoria;
auditoria, tendo por base o modelo e
custeio de gestão por actividades. 2. Implementar o modelo incorporando as acções no
respectivo PES;
3. Avaliar os resultados da implementação do modelo.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


75
Secção F: Cronograma de implementação

Cronograma (por iniciativa e actividade)


Iniciativas estratégicas Actividades. 2017 2018 2019
2020 2021 2022
3T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T
Eixo Estratégico C. Parcerias e relacionamento com o utente, sociedade, MISAU e outros
IE1.C.1.1 Sistematizar e implementar 1. Sistematizar o modelo de gestão de reclamações,
o modelo de gestão de reclamações, queixas, petições e contribuições sobre a
queixas, petições e contribuições, conformidade do funcionamento do Sistema Nacional
incluindo o seu nível de serviço. de Saúde, incluindo o seu nível de serviço, nos termos
do seu mandato ;
2. Implementar o modelo de gestão de reclamações,
queixas, petições e contribuições, incorporando as
acções no respectivo PES.
3. Divulgar os mecanismos de denúncias nas
instituições de saúde através dos orgãos de
comunicação social.
4. Divulgar o nível de serviço da IS de forma
transparente.

IE1.C.1.2 Definir e implementar a 1. Definir e aprovar a estratégia e plano de promoção


estratégia e plano de promoção da da transparência do funcionamento da IS.
transparência do funcionamento da
IS. 2. Implementar de forma faseada o plano de
promoção da transparência do funcionamento da IS,
incluindo as acções no PES respectivo;
3. Efectuar a avaliação contínua da implementação da
estratégia e plano de promoção da transparência do
funcionameno da IS.

IE1.C.2.1 Definir e implementar uma 1. Definir um plano de qualidade de serviço, com


estratégia e plano de qualidade de níveis de objectivos contratualizados.
serviço
2. Efectuar a avaliação contínua da implementação do
plano de qualidade de serviço.

IE1.C.2.2 Elaborar e promover a 1. Elaborar o anteprojecto de Regulamento das


aprovação do Regulamento das Inspecções Provinciais;
Inspecções Provinciais de Saúde
(IPS). 2. Promover o debate participativo sobre o
anteprojecto de Regulamento das IPS;
3. Promover a aprovação e publicação do
Regulamento das IPS;
4. Monitorar a implementação do Regulamento das
IPS;

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


76
Secção F: Cronograma de implementação

Cronograma (por iniciativa e actividade)


Iniciativas estratégicas Actividades. 2017 2018 2019
2020 2021 2022
3T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T
Eixo Estratégico C. Parcerias e relacionamento com o utente, sociedade, MISAU e outros

IE2.C.2.2 Prestar apoio metodológico 1. Definir um plano de acções de apoio metodológico e


e técnico (incluindo formação) às IPS técnico das IPS para o período 2017-2021, incluindo a
no sentido de assegurar a avaliação técnica e da qualidade de serviço das
harmonização e padronização dos inspecções e auditorias das IPS.
procedimentos e instrumentos de
inspecção e auditoria. Promover a
realização de acções conjuntas.
2. Implementar de forma faseada o plano de acções de
apoio metodológico às IPS para o período 2017-2021,
incorporando no PES as acções anuais
correspondentes.

IE3.C.2.2 Avaliar a qualidade das 1. Definir um plano de avaliação técnica e da


inspecções e auditorias realizadas qualidade de serviço das inspecções e auditorias das
pelas IPS. IPS.

2. Implementar de forma faseada o plano de avaliação


técnica e da qualidade de serviço das IPS para o
período 2018-2022, incorporando no PES as acções
anuais correspondentes.

IE1.C.3.1 Estabelecer parceria com a 1. Definir objectivos da IGS na colaboração com a


Inspecção do sector que trata da Inspecção do sector que trata da gestão e transporte
gestão e transporte do lixo hospitalar do lixo hospitalar no sector privado ;
no sector privado para inspecção
conjunta no sector privado na área
do ambiente.
2. Estabelecer memorando de entendimento,
incluindo um plano de acção 2018-2022;

3. Implementar o memorando de entendimento,


assegurando a inclusão das acções e metas anuais no
respectivo PES;

4. Avaliar a implementação do memorando de


entendimento e dos seus resultados efectivos.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


77
Secção F: Cronograma de implementação

Cronograma (por iniciativa e actividade)


Iniciativas estratégicas Actividades. 2017 2018 2019
2020 2021 2022
3T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T
Eixo Estratégico C. Parcerias e relacionamento com o utente, sociedade, MISAU e outros

IE2.C.3.1 Estabelecer parceria com a 1. Definir objectivos da IGS na colaboração com a


Inspecção da área que superintende Inspecção da área que superintende a área de
a área de educação e formação educação e formação profissional de saúde;
profissional de saúde para a
inspecção conjunta das instituições 2. Estabelecer memorando de entendimento,
de formação privadas. incluindo um plano de acção 2018-2022
3. Implementar o memorando de entendimento,
assegurando a inclusão das acções e metas anuais no
respectivo PES
4. Avaliar a implementação do memorando de
entendimento e dos seus resultados efectivos.
IE4.C.3.1 Estabelecer parceria com os 1. Definir objectivos da IGS na colaboração com os
Municípios para intervenção Municípios e municípios prioritários para o período
inspectiva em área comuns. 2018-2022;
2. Estabelecer memorando de entendimento com os
municípios, incluindo um plano de acção 2018-2022;
3. Implementar o memorando de entendimento com
os municípios, assegurando a inclusão das acções e
metas anuais no respectivo PES;
4. Avaliar a implementação do memorando e dos seus
resultados efectivos.

IE5.C.3.1 Articular com pares e outras 1. Identificar pares e instituições prioritárias e definir
instituições para participação em objectivos da IGS na colaboração com cada um deles
inspecções e auditorias conjuntas para o para o período 2018-2022;
(INAE, IGAP, IGF, etc...)
2. Estabelecer memorando de entendimento com cada
uma das instituições seleccionadas, incluindo um
plano de acção 2018-2022;
3. Implementar os memorando de entendimento com
os pares e outros instituições, assegurando a inclusão
das acções e metas anuais no respectivo PES;
4. Avaliar a implementação do memorando e dos seus
resultados efectivos.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


78
Secção F: Cronograma de implementação

Cronograma (por iniciativa e actividade)


Iniciativas estratégicas Actividades. 2017 2018 2019
2020 2021 2022
3T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T
Eixo Estratégico C. Parcerias e relacionamento com o utente, sociedade, MISAU e outros

IE1.C.3.2 Partilhar experiência e 1. Identificar instituições estrangeiras e internacionais


obter conhecimento sobre a prioritárias e definir objectivos da IS na colaboração
fiscalização na área de cuidados de com cada um deles para o para o período 2018-2022;
saúde e formação, farmacêutica,
administrativa e auditoria interna, 2. Estabelecer memorando de entendimento com cada
com instituições de outros países e uma das instituições seleccionadas, incluindo um
organizações internacionais do plano de acção 2018-2022;
sector. 3. Implementar os memorando de entendimento com
as instituições seleccionadas, assegurando a inclusão
das acções e metas anuais no respectivo PES;
4. Avaliar a implementação do memorando e dos seus
resultados efectivos.

IE1.C.3.3 Formalizar e implementar 1. Estabelecer memorando de entendimento com


acordos de colaboração com Autoridades;
autoridades de investigação criminal
e forense 2. Capacitar os inspectores e auditores em matéria de
auditoria forense em saúde.
3. Efectuar acções de investigação forense conjuntas;
4. Avaliar os resultados do modelo de colaboração.

IE1.C.4.1 Desenvolver de forma 1. Assegurar a participação da IS nos vários


proactiva a relação com parceiros de grupos/equipas de trabalho internos do
cooperação de forma a mobilizar MISAU/Parceiros
apoios institucionais.
2. Identificar parceiros de cooperação prioritários para
o esforço de angariação de financiamento adicional.
3. Estabelecer Acordos de Cooperação 2018-2022;
4.Implementar os Acordos de Cooperação com cada
um dos parceiros.
5. Avaliar a efectividade de cada Acordo de
Cooperação.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


79
Secção G: Orçamento de
implementação

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


80
Secção G: Orçamento de implementação

Orçamento
Sumário por eixo estratégico de desenvolvimento

Orçamento (USD) por iniciativa


EIXOS ESTRATÉGICOS DE TRANSFORMAÇÃO
2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL

Eixo Estratégico A. Qualidade de serviço e impacto no sector e sociedade


$55 000 $55 000 $101 000 $92 000 $27 000 $330 000

Eixo Estratégico B. Competências, conhecimento e meios $581 000 $465 000 $390 000 $367 000 $85 000 $1 888 000

Eixo Estratégico C. Parcerias e relacionamento com o utente, sociedade, MISAU e outros $135 000 $100 000 $130 000 $83 000 $50 000 $498 000
actores

TOTAL $771 000 $620 000 $621 000 $542 000 $162 000 $2 716 000

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


81
Secção G: Orçamento de implementação

Orçamento (USD) por iniciativa


Iniciativas estratégicas Actividades
2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL
Eixo Estratégico A. Qualidade de serviço e impacto no sector e sociedade $55,000 $55,000 $101,000 $92,000 $27,000 $330,000
IE1.A.1.1 Intensificar a fiscalização do 1. Efectuar um plano de médio prazo de $15,000 $15,000 $15,000 $15,000 $15,000 $75,000
cumprimento das normas e inspecção na área de cuidados de saúde.
procedimentos dos serviços clínicos, 2. Elaborar planos anuais de inspecção de
de enfermagem e de serviços de cuidados de saúde baseado no risco e incorporar
apoio. as acções e metas no PES respectivo, incluindo
os incentivos e mecanismo de cobertura do risco
operacional dos inspectores.
3. Implementar os planos anuais.
4. Seguimento das recomendações.
5. Monitoria e avaliação da implementação dos
planos.

IE1.A.1.2 Intensificar a fiscalização do 1. Efectuar um plano de inspecção de $0


cumprimento das normas e instituições de formação de médio prazo
procedimentos pedagógicos. baseado no risco, incluindo os incentivos e
mecanismo de cobertura do risco operacional
dos inspectores.
2. Promover a apreciação e aprovação interna no
MISAU.
3. Implementar os planos anuais.
4. Seguimento das recomendações.
5. Monitoria e avaliação da implementação dos
planos.

IE2.A.1.2 Realizar os ajustamentos 1. Elaborar as propostas de alteração legislativa e $0


legislativos e regulamentares regulamentar.
necessários de forma a alargar o 2. Promover a apreciação e aprovação interna no
mandato da IS ao nível da fiscalização MISAU.
das normas e procedimentos
pedagógicos das instituições privadas 3. Promover a aprovação das alterações por
e sociais de formação em saúde. parte de sua Excia. o Ministro da Saúde e sua
publicação.

IE1.A.1.3 Implementar o modelo de 1. Implementar internamente o modelo de $15,000 $15,000 $30,000


avaliação da qualidade de serviço na avaliação de qualidade serviço da inspecção de
área de inspecção em cuidados de cuidados de saúde e formação, incorporando as
saúde e de formação. acções e metas no PES respectivo.
2. Implementar a avaliação externa da qualidade
de serviço da inspecção de cuidados de saúde e
formação.

IE1.A.2.1 Intensificar a realização de 1. Efectuar um plano de médio prazo de $10,000 $10,000 $15,000 $10,000 $45,000
inspecções ordinárias no sector inspecção farmacêutica (gestão, controlo e uso
público e privado para avaliação do de produtos farmacêuticos) de médio prazo,
cumprimento das normas de gestão, incluindo os incentivos e mecanismo de
controlo e uso de produtos cobertura do risco operacional dos inspectores.
farmacêuticos. 2. Elaborar planos anuais baseado no risco e
incorporar as acções e metas no PES respectivo.
3. Implementar os planos anuais.
4. Efectuar o seguimento das recomendações.
5. Monitoria e avaliação da implementação dos
planos.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


82
Secção G: Orçamento de implementação

Orçamento (USD) por iniciativa


Iniciativas estratégicas Actividades
2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL
Eixo Estratégico A. Qualidade de serviço e impacto no sector e sociedade $55,000 $55,000 $101,000 $92,000 $27,000 $330,000
IE1.A.2.2 Realizar inspecções de boas 1. Efectuar um plano de médio prazo de $6,000 $6,000 $10,000 $6,000 $6,000 $34,000
práticas de fabrico de produtos inspecção farmacêutica (fabricação e
farmacêuticos nas fábricas, bem como fornecimento de produtos farmacêuticos) de
aperfeiçoar o modelo de reporte médio prazo, incluindo os incentivos e
introduzindo uma avaliação mecanismo de cobertura do risco operacional
qualitativa sobre o grau de dos inspectores.
conformidade da instituição no
âmbito da auditoria/inspecção 2. Elaborar planos anuais baseado no risco e
realizada. incorporar as acções e metas no PES respectivo.
3. Implementar os planos anuais.
4. Efectuar o seguimento das recomendações.
5. Monitoria e avaliação da implementação dos
planos.

IE2.A.2.2 Fiscalizar a conformidade 1. Fazer o levantamento dos importadores. $0


dos processos dos fornecedores
relativos à importação de produtos 2. Identificar e documentar o processo de
farmacêuticos. importação.
3. Avaliar áreas de risco.
4. Elaborar um plano de médio prazo baseado no
risco.
5. Elaborar planos anuais baseados no risco e
incorporar as acções e metas no PES respectivo,
incluindo os incentivos e mecanismo de
cobertura do risco operacional dos inspectores.
6. Implementar os planos anuais.
7. Efectuar o seguimento das recomendações.
8. Monitoria e avaliação da implementação dos
planos.

IE1.A.2.3 Realizar campanhas 1. Definir as instituições prioritárias e articular a $15,000 $15,000 $10,000 $10,000 $50,000
periódicas para detecção de produtos colaboração.
farmacêuticos desviados e roubados.
2. Documentar o processo de importação e
logística dos produtos farmacêuticos. Identificar
áreas de risco.
3. Elaborar um plano de campanhas de médio
prazo, baseado no risco.
4. Elaborar e implementar planos anuais de
campanhas baseado no risco e incorporar as
acções e metas no PES respectivo, incluindo os
incentivos e mecanismo de cobertura do risco
operacional dos inspectores.
5. Seguimento das recomendações dos relatórios
das campanhas.
6. Monitoria e avaliação da implementação dos
planos de campanhas e do modelo de avaliação
de risco.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


83
Secção G: Orçamento de implementação

Orçamento (USD) por iniciativa


Iniciativas estratégicas Actividades
2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL
Eixo Estratégico A. Qualidade de serviço e impacto no sector e sociedade $55,000 $55,000 $101,000 $92,000 $27,000 $330,000
IE1.A.2.4 Implementar o modelo de 1. Implementar internamente o modelo de $15,000 $15,000 $30,000
avaliação da qualidade de serviço na avaliação de qualidade serviço da inspecção
área de inspecção farmacêutica farmacêutica incorporando as acções no PES
respectivo, incorporaando as acções e metas no
PES respectivo.

2. Implementar a avaliação externa da qualidade


de serviço da inspecção farmacêutica,
incorporando as acções e metas no PES
respectivo.

IE1.A.3.1 Intensificar a fiscalização do 1. Efectuar um plano de inspecção administrativa $9,000 $9,000 $6,000 $6,000 $6,000 $36,000
cumprimento das normas e e auditoria interna de médio prazo baseado no
procedimentos administrativos e risco.
financeiros.

2. Elaborar planos anuais baseado no risco e


incorporar as acções e metas no PES respectivo,
incluindo os incentivos e mecanismo de
cobertura do risco operacional dos inspectores.

3. Implementar os planos anuais.

4. Efectuar o seguimento das recomendações.

5. Monitoria e avaliação da implementação dos


Planos.

IE1.A.3.2 Implementar o modelo de 1. Implementar internamente o modelo de $15,000 $15,000 $30,000


avaliação da qualidade de serviço na avaliação de qualidade serviço da auditoria e
área de inspecção administrativa e inspecção adminsitrativa e financeira,
auditoria interna. incorporando as acções e metas no PES
respectivo.

2. Implementar a avaliação externa da qualidade


de serviço da auditoria e inspecção
administrativa e financeira, incorporando as
acções e metas no PES respectivo.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


84
Secção G: Orçamento de implementação

Orçamento (USD) por iniciativa


Iniciativas estratégicas Actividades
2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL
Eixo Estratégico B. Competências, conhecimento e meios $506,000 $415,000 $415,000 $417,000 $135,000$1,888,000
IE1.B.1.1 Reforçar as equipas de 1. Rever o dimensionamento dos efectivos da $0
inspecção de cuidados de saúde e inspecção de cuidados de saúde e formação,
formação com mais médicos, técnicos definir prioridades em linha com as orientações
de saúde, enfermeiros e professores. do MISAU e elaborar plano de recrutamento de
médio prazo.
2. Implementar o plano de recrutamento de
médicos, técnicos de saúde, enfermeiros e
professores.

IE2.B.1.1 Reforçar as competências 1. Identificar necessidades de formação da $25,000 $40,000 $25,000 $12,000 $102,000
dos inspectores em cuidados de saúde inspecção em cuidados de saúde com base nos
perfis e carreiras, lacunas actuais e elaborar
plano de formação de médio prazo com
incidência para a auditoria clínica. O plano
deverá incluir a formação no posto de trabalho,
interna no MISAU e por contratação no mercado,
quando aplicável.
2. Implementar o plano de formação de médio
prazo e incorporando as acções no PES
respectivo.
3. Avaliar a implementação do plano de
formação de médio prazo.

IE3.B.1.1 Reforçar as competências 1. Identificar necessidades de formação da $20,000 $20,000 $25,000 $20,000 $85,000
dos inspectores na área de formação inspecção na área de formação com base nos
perfis e carreiras, lacunas actuais e elaborar
plano de formação de médio prazo com
incidência para a auditoria pedagógica. O plano
deverá incluir a formação em trabalho, interna
no MISAU e por contratação no mercado,
quando aplicável.
2. Implementar o plano de formação de médio
prazo incorporando as acções no PES respectivo.
3. Avaliar a implementação do plano de
formação de médio prazo.

IE1.B.1.2 Completar o quadro de 1. Rever o dimensionamento dos efectivos da $0


pessoal da inspecção farmacêutica inspecção farmacêutica, definir prioridades em
com mais técnicos de saúde. linha com as orientações do MISAU e elaborar
plano de recrutamento de médio prazo.
2. Implementar o plano de recrutamento de
técnicos de saúde.

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85
Secção G: Orçamento de implementação

Orçamento (USD) por iniciativa


Iniciativas estratégicas Actividades
2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL
Eixo Estratégico B. Competências, conhecimento e meios $506,000 $415,000 $415,000 $417,000 $135,000 $1,888,000
IE2.B.1.2 Reforçar as competências 1. Identificar necessidades de formação da $20,000 $25,000 $20,000 $15,000 $80,000
dos inspectores farmacêuticos inspecção farmacêutica com base nos perfis e
carreiras, lacunas actuais e elaborar plano de
formação de médio prazo. O plano deverá incluir
a formação no posto de trabalho, interna no
MISAU e por contratação no mercado, quando
aplicável.
2. Implementar o plano de formação de médio
prazo incorporando as acções no PES respectivo.
3. Avaliar a implementação do plano de
formação de médio prazo.

IE1.B.1.3 Completar o quadro de 1. Rever o dimensionamento dos efectivos $0


pessoal da inspecção administrativa inspecção administrativa e auditoria interna,
e auditoria interna. definir prioridades em linha com as orientações
do MISAU e elaborar plano de recrutamento de
médio prazo.
2. Implementar o plano de recrutamento de
auditores e inspectores administrativo-
financeiros.

IE2.B.1.3 Capacitar os inspectores e 1. Identificar necessidades de formação em $20,000 $20,000 $15,000 $15,000 $15,000 $85,000
auditores em matérias na área inspecção administrativa e auditoria interna com
administrativa e financeira. base nos perfis e carreiras, lacunas actuais e
elaborar plano de formação de médio prazo. O
plano deverá incluir a formação em trabalho,
interna no MISAU e por contratação no mercado,
quando aplicável.
2. Implementar o plano de formação de médio
prazo incorporando as acções no PES respectivo.
3. Avaliar a implementação do plano de
formação de médio prazo.

IE1.B.1.4 Promover e dinamizar a 1. Definir certificações a adquirir. $5,000 $5,000 $15,000 $15,000 $15,000 $55,000
certificação externa de inspectores e
auditores 2. Seleccionar instituições acreditadas para a
certificação dos inspectores e auditores.
3. Efectuar o processo de contratação.
4. Obter a certificação de inspectores e
auditores.

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Orçamento (USD) por iniciativa


Iniciativas estratégicas Actividades
2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL
Eixo Estratégico B. Competências, conhecimento e meios $506,000 $415,000 $415,000 $417,000 $135,000 $1,888,000
IE1.B.2.1 Promover a sistematização e 1. Definir e detalhar a arquitectura de processos. $100,000 $50,000 $30,000 $50,000 $230,000
formalização da sua arquitectura de Efectuar o plano de implementação da
processos arquitectura e integrar as suas acções no PES
respectivo.
2. Detalhar, melhorar e documentar os processos
organizacionais de forma progressiva.
3. Obter certificação de qualidade.

IE1.B.2.2 Aperfeiçoar o modelo de 1. Desenvolver o modelo de avaliação da $0


reporte da inspecção/auditoria conformidade da instituição
introduzindo uma avaliação auditada/inspeccionada e testar com os
qualitativa sobre o grau de relatórios de auditoria/inspecção de 2016;
conformidade da instituição no
âmbito da auditoria/inspecção 2. Efectuar o ajustamento do modelo e divulgá-lo
realizada. junto das instituições de saúde;
3. Planear e implementar um projecto piloto
(projecto parcial que visa servir de primeira
experiência para se aferir da eficácia do
projecto), incluindo-o no PES respectivo.
4. Avaliar a implementação do piloto e ajustar o
modelo, caso seja necessário;
5. Implementação alargada do modelo incluindo
as acções no PES respectivo.
6. Avaliar a implementação do modelo.

IE2.B.2.2. Desenvolver o modelo de 1. Definir o modelo de avaliação da qualidade de $75,000 $15,000 $15,000 $105,000
avaliação da qualidade de serviços serviço na inspecção em cuidados de saúde e
(inspecção de cuidados de saúde e formação; inspecção farmacêutica; inspecção
formação; inspecção farmacêutica; administrativa e auditoria interna).
inspecção administrativa e auditoria
interna). 2. Implementar internamente o modelo de
avaliação de qualidade serviço incluindo as
acções no respectivo PES;
3. Efectuar avaliação do modelo implementação;
4. Avaliação externa da qualidade do serviço.

IE3.B2.2. Aprofundar a padronização e 1. Actualizar as metodologias através da selecção $0


sistematização das metodologias de de boas práticas em termos de abordagem
execução das inspecções e auditorias, metodológica e ajustá-las à realidade nacional e
incluindo os instrumentos e técnicas dos sector. Introudzir as acções no PES
de recolha de dados, informação e respectivo;
documentação
2. Padronizar os instrumentos e técnicas de
recolha de dados, informação e documentação;
3. Efectuar avaliação (interna e externa) aos
resultados das metodologias.

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Orçamento (USD) por iniciativa


Iniciativas estratégicas Actividades
2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL
Eixo Estratégico B. Competências, conhecimento e meios $506,000 $415,000 $415,000 $417,000 $135,000 $1,888,000
IE1.B3.1 Conceber e implementar um 1. Identificar e seleccionar as tecnologias a $6,000 $5,000 $5,000 $16,000
plano de adopção tecnológica. implementar, elaborando um plano de adopção
tecnológica.
2. Consulta ao mercado e aquisição dos meios
tecnológicos e serviços associados;
3. Implementação do processo de adopção dos
meios tecnológicos.
4. Avaliação da implementação do plano.
5. Avaliação do impacto da adopção das
tecnologias.

IE1.B.3.2 Desenvolver os sistemas de 1. Desenvolver e manter o plano estratégico dos $150,000 $200,000 $200,000 $200,000 $750,000
informação de forma a assegurar o sistemas de informação (incluindo o seu modelo
seu alinhamento à estratégia e de governação e gestão);
posicionamento da IS no sector, a
cobertura faseada das necessidades 2. Elaborar e manter as políticas de gestão e os
de informação e funcionalidades modelos globais de dados e informação da IS;
decorrentes dos processos 3. Planear e iniciar a implementação dos
organizacionais definidos. sistemas transaccionais das áreas nucleares
(inspecção e auditoria) e de interacção com o
cidadão e sociedade em geral;
4. Planear e iniciar a implementação dos
sistemas de conhecimento e inteligência
sectorial, sistemas de informação de apoio à
decisão interna da IGS, sistema de gestão do
conhecimento - interno e externo).
5. Implementar um sistema de arquivo e gestão
documental ajustado ao modelo de processos da
IS.

IE1.B.3.3 Promover a sistematização e 1. Definir a estratégia para a inovação e $25,000 $50,000 $50,000 $125,000
formalização da estratégia e modelo conhecimento;
de gestão da inovação e
conhecimento 2. Assegurar recursos para implementação;
3. Definir e detalhar a arquitectura de processos;
4. Detalhar, melhorar e documentar os processos
organizacionais de forma progressiva;
5. Implementar a estratégia e modelo de gestão
da inovação e conhecimento.

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Orçamento (USD) por iniciativa


Iniciativas estratégicas Actividades
2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL
Eixo Estratégico B. Competências, conhecimento e meios $506,000 $415,000 $415,000 $417,000 $135,000 $1,888,000
IE1.B.4.1 Assegurar a gestão financeira 1. Efectuar o plano orçamental de médio prazo $0
adequada da IS. integrando todas as fontes de financiamento;
2. Assegurar orçamento anual alinhado ao PES
que deverá assegurar alinhamento ao Plano
Estratégico;
3. Monitoria da execução orçamental;
4. Revisão do plano orçamental de médio prazo.

IE2.B.4.2 Assegurar a implementação 1. Divulgar o plano estratégico $60,000 $50,000 $40,000 $40,000 $40,000 $230,000
do Plano Estratégico
2. Gerir, monitorar e avaliar a implementação do
plano estratégico

IE1.B.4.2 Implementar um modelo de 1. Conceber o modelo de gestão e custeio das $25,000 $25,000
gestão e custeio das inspecções e inspecções e auditoria;
auditoria, tendo por base o modelo e
custeio de gestão por actividades. 2. Implementar o modelo incorporando as
acções no respectivo PES;
3. Avaliar os resultados da implementação do
modelo.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


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Orçamento (USD) por iniciativa


Iniciativas estratégicas Actividades
2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL
Eixo Estratégico C. Parcerias e relacionamento com o utente, sociedade, MISAU e
outros actores $115,000 $120,000 $130,000 $83,000 $50,000 $498,000
IE1.C.1.1 Sistematizar e implementar o 1. Sistematizar o modelo de gestão de $30,000 $35,000 $65,000
modelo de gestão de reclamações, reclamações, queixas, petições e contribuições
queixas, petições e contribuições, sobre a conformidade do funcionamento do
incluindo o seu nível de serviço. Sistema Nacional de Saúde, incluindo o seu nível
de serviço, nos termos do seu mandato ;
2. Implementar o modelo de gestão de
reclamações, queixas, petições e contribuições,
incorporando as acções no respectivo PES.
3. Divulgar os mecanismos de denúncias nas
instituições de saúde através dos orgãos de
comunicação social.
4. Divulgar o nível de serviço da IS de forma
transparente.

IE1.C.1.2 Definir e implementar a 1. Definir e aprovar a estratégia e plano de $20,000 $15,000 $35,000
estratégia e plano de promoção da promoção da transparência do funcionamento
transparência do funcionamento da da IS.
IS.
2. Implementar de forma faseada o plano de
promoção da transparência do funcionamento
da IS, incluindo as acções no PES respectivo;
3. Efectuar a avaliação contínua da
implementação da estratégia e plano de
promoção da transparência do funcionameno da
IS.

IE1.C.2.1 Definir e implementar uma 1. Definir um plano de qualidade de serviço, com $10,000 $25,000 $18,000 $53,000
estratégia e plano de qualidade de níveis de objectivos contratualizados.
serviço
2. Efectuar a avaliação contínua da
implementação do plano de qualidade de
serviço.

IE1.C.2.2 Elaborar e promover a 1. Elaborar o anteprojecto de Regulamento das $0


aprovação do Regulamento das Inspecções Provinciais;
Inspecções Provinciais de Saúde (IPS).
2. Promover o debate participativo sobre o
anteprojecto de Regulamento das IPS;
3. Promover a aprovação e publicação do
Regulamento das IPS;
4. Monitorar a implementação do Regulamento
das IPS;

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Orçamento (USD) por iniciativa


Iniciativas estratégicas Actividades
2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL
Eixo Estratégico C. Parcerias e relacionamento com o utente, sociedade, MISAU e
outros actores $115,000 $120,000 $130,000 $83,000 $50,000 $498,000
IE2.C.2.2 Prestar apoio metodológico e 1. Definir um plano de acções de apoio $30,000 $30,000 $30,000 $20,000 $15,000 $125,000
técnico (incluindo formação) às IPS no metodológico e técnico das IPS para o período
sentido de assegurar a harmonização 2017-2021, incluindo a avaliação técnica e da
e padronização dos procedimentos e qualidade de serviço das inspecções e auditorias
instrumentos de inspecção e das IPS.
auditoria. Promover a realização de
acções conjuntas. 2. Implementar de forma faseada o plano de
acções de apoio metodológico às IPS para o
período 2017-2021, incorporando no PES as
acções anuais correspondentes.

IE3.C.2.2 Avaliar a qualidade das 1. Definir um plano de avaliação técnica e da $15,000 $15,000 $15,000 $10,000 $10,000 $65,000
inspecções e auditorias realizadas qualidade de serviço das inspecções e auditorias
pelas IPS. das IPS.
2. Implementar de forma faseada o plano de
avaliação técnica e da qualidade de serviço das
IPS para o período 2018-2022, incorporando no
PES as acções anuais correspondentes.

IE1.C.3.1 Estabelecer parceria com a 1. Definir objectivos da IGS na colaboração com a $0


Inspecção do sector que trata da Inspecção do sector que trata da gestão e
gestão e transporte do lixo hospitalar transporte do lixo hospitalar no sector privado ;
no sector privado para inspecção
conjunta no sector privado na área do 2. Estabelecer memorando de entendimento,
ambiente. incluindo um plano de acção 2018-2022;
3. Implementar o memorando de entendimento,
assegurando a inclusão das acções e metas
anuais no respectivo PES;
4. Avaliar a implementação do memorando de
entendimento e dos seus resultados efectivos.

IE2.C.3.1 Estabelecer parceria com a 1. Definir objectivos da IGS na colaboração com a $0


Inspecção da área que superintende a Inspecção da área que superintende a área de
área de educação e formação educação e formação profissional de saúde;
profissional de saúde para a inspecção
conjunta das instituições de formação 2. Estabelecer memorando de entendimento,
privadas. incluindo um plano de acção 2018-2022
3. Implementar o memorando de entendimento,
assegurando a inclusão das acções e metas
anuais no respectivo PES
4. Avaliar a implementação do memorando de
entendimento e dos seus resultados efectivos.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


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Orçamento (USD) por iniciativa


Iniciativas estratégicas Actividades
2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL
Eixo Estratégico C. Parcerias e relacionamento com o utente, sociedade, MISAU e
outros actores $115,000 $120,000 $130,000 $83,000 $50,000 $498,000
IE3.C.3.1 Estabelecer parceria com a 1. Definir objectivos da IGS na colaboração com a $0
Inspecção da área que tutela as Inspecção da área que tutela as instituições de
instituições de formação superior de formação superior de saúde privadas;
saúde privadas.
2. Estabelecer memorando de entendimento,
incluindo um plano de acção 2018-2022
3. Implementar o memorando de entendimento,
assegurando a inclusão das acções e metas
anuais no respectivo PES
4. Avaliar a implementação do memorando de
entendimento e dos seus resultados efectivos.

IE4.C.3.1 Estabelecer parceria com os 1. Definir objectivos da IGS na colaboração com $0


Municípios para intervenção os Municípios e municípios prioritários para o
inspectiva em área comuns. período 2018-2022;
2. Estabelecer memorando de entendimento
com os municípios, incluindo um plano de acção
2018-2022;
3. Implementar o memorando de entendimento
com os municípios, assegurando a inclusão das
acções e metas anuais no respectivo PES;
4. Avaliar a implementação do memorando e dos
seus resultados efectivos.

IE5.C.3.1 Articular com pares e outras 1. Identificar pares e instituições prioritárias e $0


instituições para participação em definir objectivos da IGS na colaboração com
inspecções e auditorias conjuntas cada um deles para o para o período 2018-2022;
(INAE, IGAP, IGF, etc...)
2. Estabelecer memorando de entendimento
com cada uma das instituições seleccionadas,
incluindo um plano de acção 2018-2022;
3. Implementar os memorando de entendimento
com os pares e outros instituições, assegurando
a inclusão das acções e metas anuais no
respectivo PES;
4. Avaliar a implementação do memorando e dos
seus resultados efectivos.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


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Secção G: Orçamento de implementação

Orçamento (USD) por iniciativa


Iniciativas estratégicas Actividades
2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL
Eixo Estratégico C. Parcerias e relacionamento com o utente, sociedade, MISAU e
outros actores $115,000 $120,000 $130,000 $83,000 $50,000 $498,000
IE1.C.3.2 Partilhar experiência e obter 1. Identificar instituições estrangeiras e $30,000 $30,000 $35,000 $35,000 $25,000 $155,000
conhecimento sobre a fiscalização na internacionais prioritárias e definir objectivos da
área de cuidados de saúde e IS na colaboração com cada um deles para o para
formação, farmacêutica, o período 2018-2022;
administrativa e auditoria interna,
com instituições de outros países e 2. Estabelecer memorando de entendimento
organizações internacionais do sector. com cada uma das instituições seleccionadas,
incluindo um plano de acção 2018-2022;
3. Implementar os memorando de entendimento
com as instituições seleccionadas, assegurando a
inclusão das acções e metas anuais no respectivo
PES;
4. Avaliar a implementação do memorando e dos
seus resultados efectivos.

IE1.C.3.3 Formalizar e implementar 1. Estabelecer memorando de entendimento $0


acordos de colaboração com com Autoridades;
autoridades de investigação criminal e
forense 2. Capacitar os inspectores e auditores em
matéria de auditoria forense em saúde.
3. Efectuar acções de investigação forense
conjuntas;
4. Avaliar os resultados do modelo de
colaboração.

IE1.C.4.1 Desenvolver de forma 1. Assegurar a participação da IS nos vários $0


proactiva a relação com parceiros de grupos/equipas de trabalho internos do
cooperação de forma a mobilizar MISAU/Parceiros
apoios institucionais.
2. Identificar parceiros de cooperação
prioritários para o esforço de angariação de
financiamento adicional.
3. Estabelecer Acordos de Cooperação 2018-
2022;
4.Implementar os Acordos de Cooperação com
cada um dos parceiros.
5. Avaliar a efectividade de cada Acordo de
Cooperação.

Plano Estratégico IS 2018-2022 Abril 2018


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