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Nomes das estudantes: Cecília Machava e Jamila Magengo

Curso: HIPOGEP Ciência Política

Política como vocação

Weber no texto sobre política como vocação enfatiza o Estado como único com o monopólio do
uso da força física, sustentando a legitimação do uso da violência. Está ideia em repudiada pela
Hannah Arendt no seu texto sobre a violência. Este resumo apresenta a seguinte estrutura: i)
conceitos (Política, Estado, dominação), ii) formas de legitimação de domínio, iii) síntese.

Conceitos (Política, Estado, dominação)


Política é entendida em Weber como apenas a liderança, ou a influência sobre a liderança de
uma associação política, daí, de um Estado. A política significa a participação no poder ou a luta
para influir na distribuição de poder, seja Estados ou entre grupos dentro de um Estado.

O Estado não pode ser definido em termos dos seus fins, mas sim, em seus termos mais
específicos a ele, como peculiares a toda associação política, ou seja a forca física. O Estado é
uma comunidade humana que pretende com êxito o monopólio do uso legítimo da força física
dentro de um determinado território. O Estado é uma relação de homens dominando homens
relação mantida por meio da violência legítima.
A dominação não é conseguida apenas com o uso de força física, há um mínimo de vontade de
obedecer por parte dos que são dominados.
Para se manter o domínio, recorre á um domínio organizado, que demanda a administração
contínua, exige que a conduta humana seja condicionada à obediência. Por outro lado, em
virtude de obediência, o domínio organizado exige o controlo dos bens materiais que em
determinado caso são necessários para o uso da força física. Assim, o domínio organizado exige
o controle do quadro de pessoal executivo e os implementos materiais da administração. Termina
Weber dizendo, que no Estado contemporâneo é o essencial conceito de Estado por ser completa,
visto que há separação entre o quadro administrativo, os funcionários administrativos e os
trabalhadores, em relação aos meios materiais de organização administrativa.
Formas de legitimação de domínio
Três tipos puros de dominação legitimação
1.º. Domínio tradicional, exercido pelo patriarca e pelo príncipe patrimonial da outra. Há
domínio do ontem eterno (santificação e reconhecimento inimaginavelmente antigo e da
orientação habitual para o conformismo.
2.º. Domínio carismático, exercida pelo profeta ou no campo político pelo senhor de guerra
eleito pelo governante. É baseada pelo dom da graça, isto e, do carisma extraordinário e
pessoal, focando na dedicação absolutamente pessoal e a confiança pessoal na revelação,
heroísmo ou outras qualidades da liderança individual
3.º. Domínio em virtude legal, regida pela fé na validade do estatuto legal e da competência
funcional, isto é, baseia-se em regras racionalmente criadas (imagem do servidor do
Estado).
Síntese
Viver da e para política
1.º. Viver da política, é referente a um funcionário que está a espera de remuneração ou
gratidão, isto é, recompensa material e honraria social.
2.º. Viver para a política, é o homem vê a política como fim de sua vida, seja almejando o
poder ou como valor pessoal.

Duma forma geral, pode-se concluir que a dominação carismática na perspectiva weberiana, é a
raiz de uma vocação, visto que o líder e pessoalmente reconhecido como líder inerentemente
chamado dos homens. Neste caso, os homens não obedecem em virtude da tradição ou da lei,
mas porque acreditam nele.

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